Um detalhe que me pegou bastante na leitura - além da melancolia presente nas páginas e algumas coisas que tenho certeza que Fitzgerald escreveu criticando a alta sociedade do período e pá, é essa dissonância do Gatsby tentando se juntar entre os ricos e sendo ostracizado por isso. Entra muito na estética/discussão de "new money" "old money". Independente de como ele conseguiu a riqueza, os outros ricos (Tom em particular) não vê com bons olhos pq não foi herdado de uma família rica e poderosa, mas pq Gatsby fez um nome para si - saiu do nada e extravasa essa riqueza como se não fosse nada. Isso entra em como ele tenta ganhar a Daisy - que cheira a dinheiro. Pro Gatsby, além de estar tentando reviver um passado como se esses anos nunca tivessem existido - a Daisy é apenas uma parte dessa riqueza extraordinária que ele sonha em ter mas que lhe é negada
já li esse livro por conta da lista de livros da rory gilmore e eu amei, se tornou um dos meus favoritos. amei o vídeo ❤ inclusive, tem uma música brasileira que faz referência ao livro do gatsby (especificamente na parte de repetir o passado), se chama "Minhas razões/suas razões" da clarissa muller
Um quadro perfeito, irretocável, uma obra de arte que brilha tanto que chega a deixar todos sem palavras. Mas, alguém sai da multidão e resolver ver o quadro de perto, e cada passo que da seu coração se aterroriza - mas não era um quadro perfeito? E a cada passo a perfeição vai ficando na imaginação, no desejar e por fim de frente aquilo é medonho, assustador e não existem palavras para expressar o quanto ele machucava. Essa foi a imagem que nunca me abandonou, eu tive ela em mente durante todo tempo que li e reli " O grande Gatsby", que também é um dos livros que mudaram minha vida e minha forma de absorver arte. Também gosto como Fitzgerald fala do tempo ( eu sou alguém que têm muita dificuldade em lidar com tempo e sua "cruel" indiferença) por que eu já me senti como Gatsby, sabe ? Aquela velha coisa do " - Mas eu me esforcei tanto, não é justo que o tempo não me perdoe!" É o inexplicável sentimento de se ver parado diante da vida e não poder se obrigar a andar e quando se consegue, bem, a cidade, as pessoas, e o tempo já andaram e a paralisia foi temporária para eles; mas eterna para você, por que por mais curto que seja o instante, viver ele o torna imenso e inalterado. É o não poder se preparar uma segunda vez. Enfim....falei demais. Vídeo maravilhoso❤ Você é uma fofa, que me inspira muito. Beijos😊❤.😢
Esse livro está na minha lista de leituras há anos, mas nunca o li. Na verdade, nem passava na minha cabeça que seria tão profundo assim. Eu adoro narrativas que abordam o pós-guerra, como Mrs, Dalloway, de Virginia, e todo o arco que envolve o personagem Septimus. Enfim, obrigada por essa análise mais profunda! Agora eu já literalmente baixei o PDF!!
Que surreal você lembrar exatamente dos detalhes de quando você estava lendo os livros do Fitzgerald kkkkkkk eu amo demais os livros dele e também acho incrível como ele conduz tudo o que escreve! Também sou apaixonada por tudo que a Zelda escreveu 🥹 aaaah, amei demais o seu video!
Caramba, eu confesso que já tinha lido o livro, mas não tinha me aprofundado tanto. Maravilhoso seu relato de amor pelo livro e gostei de ter entendido mais do contexto dele. Fico pensando que ler esse livro de maneira periódica talvez o faça doer mais no futuro, pois quanto mais o tempo passa, mais coisas desejamos que voltassem para nós e mais nos identificamos com o Gatsby. Acredito que além de ser uma reflexão sobre o pós-guerra, também pode ser uma reflexão sobre a passagem do tempo e sobre as coisas que perdemos no caminho. E a impossibilidade de voltar.
estou lendo ,mas não estou adorando e, essa versão da antofagica é uma versão modificada, li outros trechos de outras editoras que estão mais explicitos o pensamento racista, há quem goste dessas adaptações pra caber no mundo de hoje, mas eu acredito que a obra original tal qual foi escrito é melhor.
Um detalhe que me pegou bastante na leitura - além da melancolia presente nas páginas e algumas coisas que tenho certeza que Fitzgerald escreveu criticando a alta sociedade do período e pá, é essa dissonância do Gatsby tentando se juntar entre os ricos e sendo ostracizado por isso. Entra muito na estética/discussão de "new money" "old money". Independente de como ele conseguiu a riqueza, os outros ricos (Tom em particular) não vê com bons olhos pq não foi herdado de uma família rica e poderosa, mas pq Gatsby fez um nome para si - saiu do nada e extravasa essa riqueza como se não fosse nada.
Isso entra em como ele tenta ganhar a Daisy - que cheira a dinheiro. Pro Gatsby, além de estar tentando reviver um passado como se esses anos nunca tivessem existido - a Daisy é apenas uma parte dessa riqueza extraordinária que ele sonha em ter mas que lhe é negada
já li esse livro por conta da lista de livros da rory gilmore e eu amei, se tornou um dos meus favoritos. amei o vídeo ❤ inclusive, tem uma música brasileira que faz referência ao livro do gatsby (especificamente na parte de repetir o passado), se chama "Minhas razões/suas razões" da clarissa muller
Um quadro perfeito, irretocável, uma obra de arte que brilha tanto que chega a deixar todos sem palavras. Mas, alguém sai da multidão e resolver ver o quadro de perto, e cada passo que da seu coração se aterroriza - mas não era um quadro perfeito? E a cada passo a perfeição vai ficando na imaginação, no desejar e por fim de frente aquilo é medonho, assustador e não existem palavras para expressar o quanto ele machucava.
Essa foi a imagem que nunca me abandonou, eu tive ela em mente durante todo tempo que li e reli " O grande Gatsby", que também é um dos livros que mudaram minha vida e minha forma de absorver arte.
Também gosto como Fitzgerald fala do tempo ( eu sou alguém que têm muita dificuldade em lidar com tempo e sua "cruel" indiferença) por que eu já me senti como Gatsby, sabe ? Aquela velha coisa do " - Mas eu me esforcei tanto, não é justo que o tempo não me perdoe!"
É o inexplicável sentimento de se ver parado diante da vida e não poder se obrigar a andar e quando se consegue, bem, a cidade, as pessoas, e o tempo já andaram e a paralisia foi temporária para eles; mas eterna para você, por que por mais curto que seja o instante, viver ele o torna imenso e inalterado.
É o não poder se preparar uma segunda vez.
Enfim....falei demais.
Vídeo maravilhoso❤
Você é uma fofa, que me inspira muito.
Beijos😊❤.😢
Esse livro está na minha lista de leituras há anos, mas nunca o li. Na verdade, nem passava na minha cabeça que seria tão profundo assim. Eu adoro narrativas que abordam o pós-guerra, como Mrs, Dalloway, de Virginia, e todo o arco que envolve o personagem Septimus. Enfim, obrigada por essa análise mais profunda! Agora eu já literalmente baixei o PDF!!
esse livro é divino!! espero que você goste!
Que surreal você lembrar exatamente dos detalhes de quando você estava lendo os livros do Fitzgerald kkkkkkk eu amo demais os livros dele e também acho incrível como ele conduz tudo o que escreve! Também sou apaixonada por tudo que a Zelda escreveu 🥹 aaaah, amei demais o seu video!
amiga minha vida é sobre ser obcecada por esse homem!!! kkkkkkkk
Tô apaixonada no seu canal
fico feliz!!!
Mds eu tenho esse livro da sociedade de batata e nunca li, vou ler pq vc citou
Caramba, eu confesso que já tinha lido o livro, mas não tinha me aprofundado tanto.
Maravilhoso seu relato de amor pelo livro e gostei de ter entendido mais do contexto dele.
Fico pensando que ler esse livro de maneira periódica talvez o faça doer mais no futuro, pois quanto mais o tempo passa, mais coisas desejamos que voltassem para nós e mais nos identificamos com o Gatsby.
Acredito que além de ser uma reflexão sobre o pós-guerra, também pode ser uma reflexão sobre a passagem do tempo e sobre as coisas que perdemos no caminho. E a impossibilidade de voltar.
Concordo super! Isso do tempo é algo que pega bastante no fitzgerald mesmo, tipo em "O curioso caso de Benjamin Button""!
que relato lindoo, Angel
a melhor coisa do mundo é ser obcecado por um livro kkkkkkkkkkk
PRECISO LER
estou lendo ,mas não estou adorando e, essa versão da antofagica é uma versão modificada, li outros trechos de outras editoras que estão mais explicitos o pensamento racista, há quem goste dessas adaptações pra caber no mundo de hoje, mas eu acredito que a obra original tal qual foi escrito é melhor.