Nasci no ano que essa entrevista foi ao ar, tamo aqui 26 anos depois assistindo essa joia, com sonhos e vontades de ser ator e fazer teatro e voltar ao palco, que sinto ser o meu lugar. Cresci com intensa paixão por esses autores, atores, atrizes, cantores e artistas que se movimentaram numa época tão rica e mudaram nossas vidas. Fui educado vendo esse trabalhos nas pessoas ao meu redor, meus pais eram crianças de interior nessa época, mas eu vejo neles, mesmo trabalhadores muito simples, o quanto Paulo Freire, Boal e tantos outros influenciaram, graças a essas personalidades, meus pais poderiam compreender a importância de uma educação e do papel do conhecimento na libertação de uma pessoa, e por que não de povo, não são politizados, mas foram políticos ao me proporcionarem tempo, espaço e condições para acessar aquilo que os militares roubaram de sua geração, valeu Boal, vamo continuar por aqui tentando fazer o mundo um lugar um pouco melhor a cada dia!
Hoje eu vejo tal influência que O Boal teve em minha formação como ator,não sou ator com formação acadêmica e sim por horas trabalhadas,tive minha iniciação artística em projetos culturais abertos na periferia,foram 4 anos fazendo parte desse programa e vejo como meus professores usavam isso nas aulas,sendo já de uma periferia nem preciso pensar muito sobre o porque que eles usavam o teatro do oprimido nas aulas.Foi muito incrível ter estado em ação com abordagens que usava o que estava meu íntimo e minhas vivências na rua e descarregava tudo nas aulas.
Somos dois, tive contato com teatro na escola, na rua, na igreja, e sempre de modo muito engajado, mesmo que na época, quando criança, ninguém fosse abertamente engajado politicamente, quantas peças e pequenas encenações fazíamos nos grupos de catequese na paróquia do bairro, sem imaginar de onde surgiram esses movimentos, músicas, é muito massa quando lembro das primeiras músicas e poesias engajadas que tive acesso e ficava sonhado, imaginando com devia ser lutar naquela época, é incrível ver o poder de diluição de um artista, isso que é potência artistica, poder se diluir ao ponto de estar ali e não ser percebido, mesmo assim estar ali.
Nasci no ano que essa entrevista foi ao ar, tamo aqui 26 anos depois assistindo essa joia, com sonhos e vontades de ser ator e fazer teatro e voltar ao palco, que sinto ser o meu lugar. Cresci com intensa paixão por esses autores, atores, atrizes, cantores e artistas que se movimentaram numa época tão rica e mudaram nossas vidas. Fui educado vendo esse trabalhos nas pessoas ao meu redor, meus pais eram crianças de interior nessa época, mas eu vejo neles, mesmo trabalhadores muito simples, o quanto Paulo Freire, Boal e tantos outros influenciaram, graças a essas personalidades, meus pais poderiam compreender a importância de uma educação e do papel do conhecimento na libertação de uma pessoa, e por que não de povo, não são politizados, mas foram políticos ao me proporcionarem tempo, espaço e condições para acessar aquilo que os militares roubaram de sua geração, valeu Boal, vamo continuar por aqui tentando fazer o mundo um lugar um pouco melhor a cada dia!
Hoje eu vejo tal influência que O Boal teve em minha formação como ator,não sou ator com formação acadêmica e sim por horas trabalhadas,tive minha iniciação artística em projetos culturais abertos na periferia,foram 4 anos fazendo parte desse programa e vejo como meus professores usavam isso nas aulas,sendo já de uma periferia nem preciso pensar muito sobre o porque que eles usavam o teatro do oprimido nas aulas.Foi muito incrível ter estado em ação com abordagens que usava o que estava meu íntimo e minhas vivências na rua e descarregava tudo nas aulas.
Somos dois, tive contato com teatro na escola, na rua, na igreja, e sempre de modo muito engajado, mesmo que na época, quando criança, ninguém fosse abertamente engajado politicamente, quantas peças e pequenas encenações fazíamos nos grupos de catequese na paróquia do bairro, sem imaginar de onde surgiram esses movimentos, músicas, é muito massa quando lembro das primeiras músicas e poesias engajadas que tive acesso e ficava sonhado, imaginando com devia ser lutar naquela época, é incrível ver o poder de diluição de um artista, isso que é potência artistica, poder se diluir ao ponto de estar ali e não ser percebido, mesmo assim estar ali.
Toda admiração a Augusto Boal! Bravo!
Viver o presente significa usar o passado para inventar o futuro...
Augusto Boal
Ela chamou de revolução e ele a corrigiu brilhantemente
Que homem
Cplaborou muito para a popularização do Teatro no Brasil e a resistencia dos oprimidos nos contextos sociais!
Ai que preguiça da M. Gabriela, quanta coisa ficou sem ser dita porque ela precisa ficar interrompendo.