Ruído local gera tensão nos mercados | Resumo dos mercados financeiros

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  • Опубліковано 20 чер 2024
  • O mau humor dos investidores com o cenário econômico no Brasil se aprofundou na semana que passou, entre os dias 17 e 21 de junho. ‪@BancoCentralBR‬ ‪@LulaOficial‬
    A desconfiança com os rumos da política econômica aumentou e provocou uma nova rodada de deterioração nos mercados na semana em que as expectativas eram de um arrefecimento das tensões no mercado.O principal canal da piora nos mercados foi o câmbio. O dólar subiu a R$ 5,46 na quinta-feira, dia 20 de junho, e atingiu o maior nível em quase dois anos.Os motivos para esse aumento do dólar não foram exatamente novos. Já no início da semana, o Boletim Focus mostrou uma nova rodada de piora das expectativas de inflação e consolidou a percepção de que a Selic ficaria parada em 10,5% pelo menos até o fim deste ano. Mas, na terça-feira, a piora local se agravou ainda mais. Declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à rádio CBN atingiram em cheio o humor dos investidores. E assim, em um dia em que o dólar caiu no exterior, no Brasil ele voltou a subir. As críticas do presidente Lula ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e à condução da política de juros foram bastante duras, diante da perspectiva de que a Selic, de fato, continuasse onde está. Mas não só isso. Lula falou que indicaria para o comando da autoridade monetária alguém que fosse maduro e calejado. E isso voltou a abrir a bolsa de apostas sobre quem seria indicado para a presidência do Banco Central. O favorito até então era o diretor de política monetária do BC, Gabriel Galípolo. Mas, ao longo da semana, surgiram outras apostas, como o ex-diretor do BC Luiz Awazu Pereira, o ex-ministro Guido Mantega, o atual presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o economista André Lara Resende e o economista-chefe do Bradesco, Fernando Honorato Barbosa. A decisão do Copom também era bastante aguardada pelos investidores e prevaleceu o esperado: uma unidade no comitê a favor da manutenção da Selic em 10,5%. No entanto, nem mesmo a unanimidade nos votos do Copom foi suficiente para acalmar de vez os mercados. E, assim, a continuidade dos riscos fiscais continuou no radar dos agentes. Nos juros futuros, as taxas de longo prazo voltaram a subir durante a semana. Já o Ibovespa destoou do mau humor local e conseguiu se firmar em alta nos últimos dias, mas ainda em níveis muito depreciados, com a bolsa próxima dos 120 mil pontos. Existe, assim, uma ampla expectativa dos agentes com alguns eventos da próxima semana, como a ata do Copom e o Relatório de Inflação, que será seguido por uma coletiva de imprensa de Roberto Campos Neto.

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