Sob diversas ameaças, revolução Zapatista completa 30 anos | Ana Paula Morel no BdF Entrevista
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- Опубліковано 17 вер 2024
- O Zapatismo vive mais um momento chave de sua história. No próximo dia 1º de janeiro, o movimento completa 30 anos de resistência em Chiapas, mas a presença de paramilitares e do narcotráfico na região traz grandes desafios para os indígenas autonomistas do México.
O governo mexicano, que nunca efetivou as propostas acordadas no documento de San Andrés, assinado dois anos após o levante, em 1996, tem sido, de certa maneira, leniente com a região.
Neste mês, foi inaugurado o primeiro trecho do mega empreendimento Trem Maia, uma atração turística que levará viajantes para a península de Yucatán. O presidente Andrés Manuel Lopez Obrador, o AMLO, tem utilizado a obra como sua plataforma política de sucessão presidencial.
A obra, no entanto, se junta a outras de potencial devastador ao meio ambiente e aos territórios indígenas que serão empreendidas pelo governo mexicano. Este primeiro trecho do Trem Maia compreende as cidades de Cancún e Campeche e deve se estender por outras áreas indígenas, inclusive a região Zapatista.
Além disso, a militarização promovida por AMLO em Chiapas e outros territórios mexicanos, tem estimulado a violência e agravado os conflitos nos territórios indígenas. Há diversos relatos de Zapatistas sequestrados por paramilitares e narcotraficantes, mas também torturas e prisões arbitrárias por parte das forças de segurança.
Segundo a antropóloga Ana Paula Morel, autora do livro “Um mundo onde caibam muitos mundos”, que conta - a partir de seu ponto de vista - os caminhos da revolução Zapatista e como funciona a educação e os sistemas autônomos dos indígenas, a violência em Chiapas se intensificou nos últimos anos.
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Até que enfim algo sobre os zapatistas hoje. Muito preocupada com os rumos do ofensiva contra o Movimento hoje. De fato, a comunidade como base da construção, ou de construções , das lutas dos povos é inspiração para quem enfrenta as colonialidades. Os zapatistas nos oferecem o que pensar, objetos a enfrentar, sobre o que lutar na direção de entrever chances de dignidade a cada um de nós. ….
30 anos de autogestão!