ME CHAMARAM DE "B1CHA PARDA", MAS VEJAM SÓ O QUE EU DESCOBRI SOBRE "PARDITUDE"

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  • Опубліковано 8 січ 2025

КОМЕНТАРІ • 651

  • @joaosarti
    @joaosarti День тому +27

    Ninguém pode dizer que esse canal só tem farofa. OLHA ESSA AULA! ❤😍

    • @carlosgcouto
      @carlosgcouto День тому +1

      Simmmm João! Seu marido é incrível, vou precisar assistir mais de uma vez... muito letramento .... é de babar 👏👏👏👏

  • @depaulamarcelop
    @depaulamarcelop День тому +12

    Márcio, passando aqui para te agradecer ❤. Sou professor universitário na área de exatas e, portanto, nunca tive um letramento racial. Este aprendizado que vc nos fornece é muito importante. Obrigado, só aprendo com seus vídeos ❤

  • @jackmcdouglas4126
    @jackmcdouglas4126 День тому +7

    Essa garota explicou tudo de forma magistral, sem nenhuma forma de constrangimento: “Ela é o que ela é, não é negra, nem branca”. Quem está no meio também são seres humanos: mulatos, pardos, mamelucos e cafusos. Quem olha, já sabe o que é, não tem que ficar se explicando.

  • @geovanepalmtree
    @geovanepalmtree День тому +12

    Sei na pele como é isso, eu tenho descendência indígena e negra, tenho a pele morena escura pra um tom mais avermelhado, cabelos bem pretos e lisos, e traços mais finos. Por muitos anos eu me identifiquei como negro, e muitas pessoas me liam dessa forma, mas conforme fui ficando mais velho as pessoas começaram a me deixar bem confuso, pois muita gente passou a me ler como indígena, outras como preto e pasmem tem aqueles que dizem que sou um branco bronzeado. Uma vez eu fiquei com um homem preto retinto e ele me solta a seguinte frase "adoro pegar um branquinho assim igual você" eu fiquei sem reação, porque semanas antes eu fiquei com um cara branco daqueles polacos loiros de olhos azuis e ele me disse "você é um negão muito gostoso", fora que tem um ex meu que até hoje me chama de "meu indiozinho". Hoje eu me identifico como indígena, mas na prática eu sou mestiço, e muitas pessoas que não tem conhecimento de pautas raciais me leem apenas como um homem moreno, e ta tudo certo, só me ofendo quando acham que eu sou branco kkkkk inclusive no twitter eu sou chamado de branco padrão o tempo todo.

    • @diil.3440
      @diil.3440 День тому +3

      Vc é indígena pela foto , pele é vermelha e muito bonita por sinal e seus traços e fenótipo são de índios ou branco não tem nada de negro , independente do que falam , é só falar que vc é mestiço. Chega ser uma agressão pro negro chamar vc de negro , as dores e dificuldades não são as mesmas.

    • @geovanepalmtree
      @geovanepalmtree День тому +5

      @ Eu já passei por uma situação de racismo por conta da minha cor, na ocasião fui chamado de preto de maneira pejorativa fora aqueles ofensas que o povo preto sempre escuta. Pra ser sincero eu me identifico mais como negro do que como indígena, mas isso é complexo demais pra eu explicar aqui

    • @alessandradogliasieburger1056
      @alessandradogliasieburger1056 2 години тому

      @@geovanepalmtree descendência não quer dizer nada em relação à raça das pessoas, somente a ascendência

  • @thiagobernardes1981
    @thiagobernardes1981 День тому +8

    Adorei o vídeo, mas ele me deixou ainda mais confuso sobre quem sou. Sou filho de uma paraense, neto de uma mulher indígena e de um homem caboclo cearense. Meu pai é português e branco, e sua família nunca aceitou o casamento dele com minha mãe por puro racismo.
    Achei muito interessante quando você falou sobre como o Jean te chama de “semítico”. Eu me identifico bastante com isso, porque, assim como você, também sou semítico - mesmo sem ter uma origem semita próxima.
    A questão racial sempre foi um dilema para mim. Nunca me entendi como branco e também não sou negro. Por boa parte da minha vida, me identifiquei como pardo, e meu círculo social e familiar também me via assim. Responder "pardo" em questionários era, para mim, um ponto de paz e pertencimento.
    Mas nos últimos anos, tudo mudou. Ouvi que ser pardo só faz sentido se você for negro, e que, no meu caso, eu deveria me reconhecer como branco. Isso me trouxe um grande conflito interno. Não consigo me entender como branco, especialmente considerando a violência e rejeição que sofri por parte da minha própria família paterna, que fazia questão de reforçar que eu era “impuro”, mestiço, pardo.
    Essa rejeição me fez odiar quem eu era na infância. Depois de muita luta, encontrei um ponto de identidade, mas agora sinto que fui devolvido ao “não lugar”. Não sou aceito como pardo, tampouco como branco.
    Obrigado por trazer reflexões tão importantes. Talvez a resposta para mim não esteja em uma categoria fixa, mas no reconhecimento dessa complexidade que faz parte de ser quem sou.

    • @celo_nemours6944
      @celo_nemours6944 День тому

      Acho interessante vc refletir como vc é lido socialmente, o quanto isso afeta vc, seus privilégios, acessos sociais, etc.

  • @Bayonetta29
    @Bayonetta29 День тому +10

    O grande problema é o pessoal sempre querer usar a lógica dos EUA, que teve um processo colonial TOTALMENTE diferente do nosso, não teve miscigenação em massa lá, aqui teve

  • @RenataSantos-ob3ld
    @RenataSantos-ob3ld День тому +7

    Mais um vídeo impecável, levanta vários argumentos bem fundados e nos dá norte para discussões inteligentes. Parabéns, Márcio seu trabalho é incrível ❤

  • @davidfurtwangler5561
    @davidfurtwangler5561 День тому +22

    Assim não vale Marcio! Como que você nos traz um homem lindo desse pra dar a aula de hoje??? Com um Professor gatíssimo assim, a gente acaba deixando de prestar a atenção no que está sendo colocado em discussão, pra ficar só admirando essa lindeza.

  • @gizeleoliveira688
    @gizeleoliveira688 День тому +4

    Esse é um daqueles vídeos que deve ser salvo para assistir muitas vezes. Informativo, esclarecedor, científico e de fácil compreensão. É uma aula de excelente conteúdo e qualidade. Nem sei descrever o quanto gostei. Muito obrigada!

  • @Silvio_Menezes
    @Silvio_Menezes День тому +15

    Acho que esse vídeo em alguns aspectos, por causa dos conceitos técnicos, mais confundiu do que explicou algo.
    A questão de se pessoas pardas são ou não negras é complexa e envolve aspectos históricos, sociais, culturais e políticos. Não existe uma resposta única e definitiva para essa pergunta, pois depende de diversos fatores e perspectivas.
    Para entender melhor essa questão, é importante considerar alguns pontos:
    Autodeclaração: No Brasil, o conceito de "negro" é expandido para incluir tanto pessoas que se autodeclaram pretas quanto pardas, de acordo com o Estatuto da Igualdade Racial. Essa definição leva em consideração a história de miscigenação do país e a importância de reconhecer a diversidade da população negra brasileira.
    Critérios fenotípicos: A cor da pele é apenas um dos fatores que podem ser considerados para definir a raça. Outros aspectos como traços faciais, textura do cabelo e ancestralidade também podem ser levados em conta. No entanto, a classificação racial com base em características físicas é cada vez mais questionada, pois ela pode reforçar estereótipos e hierarquias sociais.
    Experiência social: A experiência social de uma pessoa, incluindo as formas de discriminação e racismo que ela enfrenta, também são importantes para definir sua identidade racial. Pessoas que se autodeclaram pardas podem vivenciar experiências semelhantes às de pessoas negras, como racismo e discriminação.
    Contexto histórico e social: A categoria "pardo" surgiu historicamente para classificar pessoas descendentes da miscigenação entre brancos e negros. No entanto, essa categoria é bastante heterogênea e engloba uma grande diversidade de fenótipos e experiências.
    Por que essa discussão é importante?
    Reconhecimento da diversidade: Ao reconhecer a diversidade da população negra, incluindo pessoas que se autodeclaram pardas, é possível criar políticas públicas mais eficazes para combater o racismo e a desigualdade social.
    Combate ao racismo: A discussão sobre a identidade racial de pessoas pardas contribui para um debate mais amplo sobre o racismo e suas diversas manifestações.
    Empoderamento: Ao se autodeclarar negras, pessoas pardas podem se conectar com a luta antirracista e fortalecer sua identidade.
    Em resumo:
    A questão de se pessoas pardas são negras não tem uma resposta simples. É importante considerar a autodeclaração, os critérios fenotípicos, a experiência social e o contexto histórico e social para compreender essa complexidade. O mais importante é reconhecer a diversidade da população negra e lutar por igualdade e justiça social para todos.
    Para aprofundar seus conhecimentos sobre o tema, sugiro que você consulte as seguintes fontes:
    Estatuto da Igualdade Racial: Essa lei define o conceito de "negro" e estabelece políticas para promover a igualdade racial no Brasil.
    Pesquisas acadêmicas: Existem diversas pesquisas que abordam a questão da identidade racial de pessoas pardas.
    Organizações negras: Essas organizações desenvolvem trabalhos importantes na luta antirracista e podem oferecer informações relevantes sobre o tema.
    Lembre-se que a identidade racial é uma construção social e histórica, e cada pessoa tem o direito de se autodefinir.

    • @glaucisantiagofranca9076
      @glaucisantiagofranca9076 7 годин тому

      Amei seu comentário. Acho q foi mais esclarecedor q o próprio vídeo q me deixou muito confusa sobre como interpretar as colocações citadas. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada. Enfim, fiquei mto revoltada com a situação!

  • @a1a1luis
    @a1a1luis День тому +7

    Sugestão: Vamos usar a cartela de cores da Pantone para definir nosso tom/ cor de pele. ( ironia). Vou dividir o que vejo aqui no Canada: Em Países do primeiro mundo, eles nao definem branco pela tonalidade de pele. Talvez vc de boca fechada e sem saberem da onde vc é, sim. Em termos práticos, vc pode ser loiro e transparente mas vc nasceu no Brasil e nao fala a língua deles ou identificam um sotaque, vc nao é branco. ( nao sei o que é, mas branco nao é). Meu professor de faculdade onde estudava, na minha sala so tinha latinos e orientais ( muitos com a pele branca). uma vez recebemos uma aluna da Polonia com pele branca e meu professor falou: Oh, temos nossa primeira aluna Branca da turma ( sem comentários essa fala). outro exemplo: Eu conheci um cara com traços ( esteriotipo) indianos, cor super escura, etc. Uma hora em um bate papo eu o chamei de indiano e ele ficou puto comigo. Ele disse que é branco porque nasceu no Canada. enfim..... vou jogar minha cartela Pantone fora. hahahah bj, Marcio.

  • @FayllonFox
    @FayllonFox День тому +11

    assunto interessante, importante, infelizmente algo que a maioria (gay branca de apartamento) vai ignorar esse video, porém admirável o fato que mesmo assim esse conteúdo estar sendo postado, vai ajudar bastante gente.

    • @sheiladeM
      @sheiladeM День тому

      @@FayllonFox ufa vivo em apartamento, ainda bem que sou mulher e preta🤭

  • @romerosousa5503
    @romerosousa5503 День тому +76

    A bisavó da minha mãe era uma índia. Minh'avó, por parte de pai, era descendente de portugueses. Minh'avó, por parte de mãe, era negra. Em resumo, para uns sou branco. Outros, pardo. Para o estadunidense, sou latino. Tenho orgulho das minhas origens e não nego a ninguém!

    • @LillyFlowerNaAmérica
      @LillyFlowerNaAmérica День тому +6

      Very nice 👍🏾 menino 🫶🏾👏🏾👏🏾

    • @RosaliaPurissimo
      @RosaliaPurissimo День тому +8

      Agora temos que dizer indígenas...Sua bisavó era indígena. 😊

    • @romerosousa5503
      @romerosousa5503 День тому +2

      @RosaliaPurissimo ela era a bisavó da minha mãe!

    • @zemanoel8305
      @zemanoel8305 День тому +3

      Márcio, adoro as suas abordagens e sua honestidade intelectual. Eu como um cara negro de pele clara (pardo) sou totalmente contra esse conceito de parditude. Antigamente tínhamos o movimento negro, Sueli Carneiro e varixs ntelectuais negros como NORTE, hoje em dia todo influencer quer criar seu próprio movimento. Eu tô com o MOVIMENTO NEGRO.

    • @GX-ANJO.
      @GX-ANJO. День тому +1

      Divo

  • @RosaliaPurissimo
    @RosaliaPurissimo День тому +8

    Márcio que vídeo essencial ....isso é uma aula. Obrigada 😊❤

  • @fernandabarbosa5868
    @fernandabarbosa5868 День тому +6

    Amei esse debate, sou uma mulher branca, com irmãs negras e busco todos os dias ser anti racista.

  • @keilla178
    @keilla178 День тому +8

    Sou parda, minha pele não é branca mas tambem não é negra, tenho cabelos cacheados misturados com traços indígenas, logo não tenho como me identificar nem como branca e nem como negra por que que nao sofro na pele o racismo de uma mulher preta, também nao tenho como apagar os meus traços e ancestralidade indígena por parte dos meus avós, sou parda, mestiça mesmo.

  • @LucasAlmeida-wp5rq
    @LucasAlmeida-wp5rq День тому +5

    Lembro de um relato do Chavoso da USP onde ele só se entendeu uma pessoa negra depois que entrou na universidade, por ser um negro de pele não retinta, pois de onde ele veio esse traço fenótipo não era muito ressaltado quando se tratava dele, mas quando ele foi a universidade era algo que saltava e as pessoas se referiam a ele como negro. Depois que o vi falar disso me identifiquei muito na mesma situação. Para que entendam eu sou ainda mais claro que o Chavoso e desde criança era uma pauta nas rodas de conversa de qual era minha etnia e quando chego na universidade (federal) sou lido como pessoa negra e algumas vezes até me surpreendi. Enfim oq quero dizer é que talvez Beatriz tenha se confundido com essa leitura que os grupos fazem por traços fenótipos com uma exclusão da população negra para aqueles com pele menos retinta, oq eu nem preciso dizer q é um absurdo. Enfim eu continuo me declarando como pessoa parda, mas acho um esvaziamento de pauta essa reivindicação de "movimento pardo" ou parditude.

  • @carlossfrias
    @carlossfrias День тому +6

    Que aula! Parabéns

  • @lucilacarvalhofernandes5856
    @lucilacarvalhofernandes5856 День тому +6

    Gostei muito do vídeo. Estou me sentindo mais instruída. Obrigada ❤

  • @camilakrishna
    @camilakrishna 22 години тому +9

    Márcio, adoro você e adoro a Beatriz. A Beatriz é uma estudiosa e pesquisadora sobre o tema. Ela realmente salva os pardos do limbo. Ninguém precisa concordar 100% com ela, porém ela é uma das poucas pessoas pardas falando sobre isso. É um pouco cruel trazer uma pessoa preta para falar sobre uma vivência parda.

    • @jackmcdouglas4126
      @jackmcdouglas4126 10 годин тому +1

      Eu acho inclusive que o pardo tem mais dificuldades para se encaixar. O negro já tem sua cultura muito bem estruturada, o pardo fica navegando entre dois polos.

  • @Cest_la_vie_mon_ami
    @Cest_la_vie_mon_ami День тому +5

    Sou branco até a medula (olhos verdes, cabelo loiro). Casado com uma marroquina preta há 28 anos (sim, preta de olhos dourados!), que me deu um menino pardo,que foi embora há 9 anos pela leucemia.❤

  • @andregomes3665
    @andregomes3665 День тому +8

    A pior parte de ser pardo é que muita gente se sente no direito de serem racista na minha frente 😢

    • @Jamor678
      @Jamor678 День тому +2

      Curioso, pensei que você ia dizer que era alvo do racismo...

  • @stuartpe9870
    @stuartpe9870 День тому +5

    Que vídeo maravilhoso..Maaaarcio! E o boy lá só não assistirá seu vídeo, pq deve ser muito ocupado. Pq você se comunica com todos os níveis de intelecto...quase todos, existe a falta dele tb hehe. Arrasou. Orando p vocês conseguirem a permuta da reforma do apt. Xeiros nos 2.

  • @greenicecube25
    @greenicecube25 День тому +4

    A Beatriz tem uma excelente pesquisa acadêmica, está no mestrado e escrevendo um livro. A pesquisa dela nos coloca num lugar de visibilidade, reconhecendo todas as nossas ancestralidades

  • @eejsilva
    @eejsilva День тому +4

    Rolim, como sempre mandou muito bem com este vídeo. O Pacto da Branquitude da Cida Bento é uma ótima indicação de leitura!

  • @mukaoros
    @mukaoros День тому +4

    Bravo, Márcio. Um vídeo necessário para ampliar as reflexões sobre parditude. Importante entender o conceito de raça pelo viés sociológico e não biológico.

  • @IanFreitasdeSouza
    @IanFreitasdeSouza День тому +3

    Márcio, primeiramente, preciso dizer: você está envelhecendo como um bom vinho, ficando cada vez mais um “Sabor de Homem”. Quero também parabenizá-lo por trazer à tona essa discussão tão relevante. De fato, a internet tem se tornado uma espécie de terra sem lei, onde a pseudociência e as fake news ganham espaço. É inspirador ver você usar sua influência para disseminar informações de qualidade, especialmente em uma era em que as pessoas parecem cada vez mais alienadas e dominadas por narrativas vazias.

  • @thythysousa1532
    @thythysousa1532 День тому +3

    Márcio: que vídeo enriquecedor e necessário! O tema da identidade racial, especialmente no Brasil, é complexo e multifacetado, e vocês conseguiram abordá-lo com sensibilidade e profundidade. Na minha certidão de nascimento consta "pardo", mas se fosse descrever minha cor, diria que sou marrom. No entanto, me identifico como preto de pele clara. Durante minha época cursando Direito na Federal (no ano de 2006), minha turma era predominantemente branca, e em muitos momentos, me senti deslocado, questionando constantemente meu pertencimento e identidade: "Pardo? Tenho cor de papel?" Esse questionamento me acompanhou por muito tempo, refletindo a complexidade das categorias raciais no Brasil.
    Quanto à tese sustentada no TCC mencionado no vídeo, percebi que há uma perda de sustentação devido à falta de fundamentos sólidos. A profundidade e complexidade que o tema exige muitas vezes não são alcançadas sem uma base teórica robusta.
    Sou de uma família com diversidade de tons: tenho dois irmãos e uma irmã. Minha mãe é branca, meu pai tem ascendência preta com indígena. Entre nós, um irmão é branco branco, branquelo mesmo, outro tem a cor parecida com a minha, só que mais clara, e minha irmã caçula é preta, o que só reforça como a identidade racial é um espectro amplo e diversificado.
    Gostaria de deixar aqui meus elogios a todos esses criadores que contribuem significativamente para essa conversa essencial:
    #ibge #negritude
    Mauro Bracho no TikTok: seu conteúdo é sempre envolvente e relevante.
    Projeto Afroestima: uma iniciativa transformadora que merece todo o apoio.
    Matheus Pinto no Instagram: sua voz e perspectivas são fundamentais.
    Andreone Medrado: seus insights são impactantes, tanto no Instagram quanto no podcast.
    Levy Kayque no Instagram: um talento que vale a pena acompanhar.
    Um grande abraço ao Marcio Rolim e ao seu marido João, e muito obrigado por este espaço de reflexão e crescimento!
    @adv.thyagosousa

  • @levisilva_
    @levisilva_ День тому +6

    Que assunto necessariooooo, eu tbm sou pardo.. não me considero negro .. mas NUNCA VOU ME CONSIDERAR BRANCO.. super entendo o que tu diz

  • @nadiavico2052
    @nadiavico2052 День тому +4

    Márcio, vc é extremamente necessário! Obrigada por esse vídeo, que aula!!! Derrubei pensamentos arraigados, os quais achava q eram corretos! Gratidão!!!
    Ah, e vc é um fofo, amo❤

  • @RenataAutista
    @RenataAutista День тому +6

    Sou pernambucana. Namorei um carioca branco, de classe média ,q disse " eita ,vc não é branca. Sua gengiva é escura".
    Eu me defino parda.
    Minha mãe é parda(racista),minha vó materna era branca ( racista) meu pai era branco (racista). Qdo criança eu não entendia o racismo. Não entendia pq pessoas com alguns tons de pele eram maltratadas/ destratadas. Cresci, entendi e me tornei anti racista. Eu choro qdo vejo situações de racismo. Eu nunca vou entender ,de fato, o sofrimento de uma pessoa negra. Como um típico jamais vai entender o sofrimento de um autista.

  • @Xarmila
    @Xarmila День тому +4

    Esse vídeo é para ser assistido mil vezes, pelo conteúdo super elucidativo... parabéns..❤❤

  • @edniceps299
    @edniceps299 День тому +5

    Existe sim o grupo pardo. O pardo mais claro e o mais escuro, o pardo com nariz afilado e o não afilado. O pardo com cabelo crespo, ou cacheado ou liso. Nas relações sociais cotidianas isso é bem destacado na questão preferências

  • @pedrohenriquegoncalves3868
    @pedrohenriquegoncalves3868 День тому +3

    🙏 Obrigado pelos ensinamentos Marcio! Seu trabalho é muito construtivo e sinônimo de consciência social!

  • @EduardoCardozo3D
    @EduardoCardozo3D День тому +4

    Nossa Márcio, muito obrigado por trazer tanta informação pra gente aprender um pouquinho. Sou gay branco casado com um gay negro bissexual. Mesmo tendo um pai pardo me identifico como um homem branco e tenho plena consciência dos meus privilégios como tal. Parabéns pelo seu ótimo trabalho e novamente obrigado. Muito sucesso hoje e sempre.

  • @camilabairros4843
    @camilabairros4843 День тому +6

    Que espetáculo de vídeo, meu amor ❤️

  • @afabi_martins
    @afabi_martins 22 години тому +5

    Como parda/mestiça (tanto faz), que bom que você tocou nesse assunto! Tem tanto tempo que esse papo me incomoda. O termo parditude é rizível e que bom que tem muita gente qualificada refutando essa viagem. Eu entendo quando a autora fala de limbo racial. Também me sinto assim, sem lugar. Mas não é simplesmente tirando uma teoria do c*, como ela parece ter feito, que eu resolveria essas questões.

    • @jackmcdouglas4126
      @jackmcdouglas4126 10 годин тому

      Não entendo porque atacam tanto a menina. De boa, ela só falou a verdade, não entendi nenhum argumento contra ela, complicaram tanto que eu fiquei mais confuso.

  • @gabriellacardoso301
    @gabriellacardoso301 День тому +6

    Complicado pra caramba, esbarrei nesse dilema a muito tempo, e acompanho a trajetória da Beatriz, pq quero me entender nessa seara. Agora, poxa vida, nem o Márcio, quanto o Mauro prestaram atenção no trabalho da Beatriz, ela cita a hipodescendencia, justamente pra dizer que é um termo importado dos estados unidos, com base em genética e não em fenótipo, e que isso originalmente tinha uma conotação racista, ou seja, marcar os não Brancos, não puros, e que posteriormente o movimento negro americano se apropriou da hipodescendencia, ressignificando, como ato de resistência, ela diz que no Brasil o movimento negro tenta importar essa forma de resistência pra cá, mas que aqui isso não se sustenta, pois aqui, discrimina se as pessoas por fenótipo, e não por ancestralidade, isso ela explicou em outros momentos que o Márcio não trouxe, mas esclarecendo tudo, vemos que tanto Mauro, Beatriz e Márcio concordam com não importar temas de outros contextos socioculturais. A partir do que a Beatriz disse sobre a hipodescendencia sendo utilizada no Brasil, ela alega que precisamos conceituar parditude, pq tem pessoas que simplesmente não se encaixam em branco ou preto, assim são muitas pessoas no norte, que possuem fenótipo pardo, e não tem ascestrais negros, sendo fruto esclusivamente do relacionamento de brancos com indígenas, a BBC news Brasil, inclusive tem uma matéria narrada no UA-cam, trazendo os diversos pontos dessa questão. Acho que o Márcio foi leviano como comunicador, influenciador, ao trazer o tema complexo, com aparentemente pouco estudo sobre a crítica que estava fazendo, o que me deixa triste, pois apesar de acompanhar os dois, simpatizo mais com o Márcio. Agora o Márcio falou, não sou pardo pois sou lido como branco, essa confusão não me acontece, pois bem Márcio, por conta do fenótipo como tratei anteriormente nesse comentário gigante, e como já pontuei que todos os citados estão de acordo, por mais que nem todos tenham percebido, acontece, e muito, a minha vida é perpassada disso, meu pai é birracial, uma negra e um italiano são meus avós paternos, minha mãe é negra, meus avós maternos eram negros da Martinica e indígenas . Meu pai tem uma composição familiar parecida com a sua, não tem fenótipo negro ou pardo, mas ele diz que é negro e todo mundo diz que não, minha mãe é negra, eu gosto de me chamar de salada de frutas, tem de tudo em mim e eu gosto disso, você comenta que não sofre por conta do seu fenótipo, mas eu sim, e não do mesmo jeito que uma pessoa Negra, e mais longe ainda de ser como uma pessoa branca, fui seguida em loja uma vez, o que nem de longe, acontece com pessoas retintas, fui considerada uma moça ruim, ainda na adolescência , pela família de meus primeiros relacionamentos com garotos lidos como brancos, ainda na adolescência, vim do mesmo lugar sócio econômico que minha irmã que é retinta, ninguém contestaria ela usar cota racial, já eu, se o cabelo tiver liso , já viu ne... e muitos sofrimentos são compartilhados com as pessoas Negras mas não todos, alguns são só de pardos, sempre fazemos piadas na minha família com uma situação inusitada, meu primo bem retinto, na época com 5 anos, disse que eu não era da família dele pq eu não era negra, eu achei engraçado e ao mesmo tempo me senti coisa nenhuma, e isso negros não passam, sabe existe uma regra que fica nas entrelinhas do tipo, você não pode falar sobre seu sofrimento quando seu primo, ou namorado mais retinto estiverem presentes, a prioridade é deles pq passam por mais situações de discriminação, mas adivinha, não dói menos a depender da frequência, a partir de que aconteceu uma vez, a marca fica, e em um ambiente onde eu for a mais escura o racismo estrutural cai em mim, e eu não vou ter com quem falar, e em um ambiente onde tenham outras pessoas negras, o lugar de fala também não é do pardo. Eu sou da psicologia, e nessa área aprendemos que não se mensura sofrimento, duas pessoas passando pela mesma experiência podem se sentir completamente diferentes com relacao ao ocorrido. Pretos não descriminam os pardos, pelo menos não em uma perspectiva macro política e social, no nosso país, mas em territórios como cabo verde, onde a população é majoritáriamente negra retinta, e está presente tanto em linhagem materna quanto paterna isso existe, e esse é um ótimo exemplo do porque não devemos importar conceitos, vi essa diferença atendendo pessoas da região. Espero não ter sido chata, e desculpa pelo tamanho.

    • @diil.3440
      @diil.3440 День тому

      Você é mestiça ( mistura de raças ) não é parda e nem preta , no máximo cor Oliva ( pesquisa no Google cor Oliva de pele , Anitta , Juliana Paz ...) pele varia com clima , mas seus traços fenótipo são de brancos .

    • @gabriellacardoso301
      @gabriellacardoso301 День тому +1

      @@diil.3440 obrigada por me informar o que eu sou kk
      Eu sou bem mais escura que Anitta ou Juliana Paes, minha aparência lembra um pouco a da Zendaya, eu geralmente sou lida socialmente como Negra, isso só é questionado quando estou em um ambiente onde as pessoas são mais retintas que eu, minha irmã é muito parecida comigo, mas com a pele de dois a três tons mais escuros, nunca questionaram o fato dela ser negra, nunca tiveram que considerar os traços pra dar uma definição. Esquece a foto aí do lado, tá com filtro, e dependendo do filtro mudo completamente de etnia, meus traços são ambíguos, minha pele é marrom 🤎 com um subtom amarelado, meus lábios são finos, meu nariz é largo, meus olhos são grandes e levemente puxados nas extremidades, tem um formato de amêndoas, o meu cabelo não é liso, não é enrolado, não é crespo, não tem definição, se eu finalizar ele tem aspecto ondulado, se eu pentear sem nenhum creme, ele arma muito e parece uma nuvem, se estiver com algum produto oleoso, ele perde o efeito armado e fica entre um ondulado e um liso, e eu já sofri racismo incontáveis vezes por conta desse cabelo, é um cabelo com muita variação, qualquer coisa diferente no cuidado e muda completamente a aparência dele, eu coloquei trança uma vez, e me disseram, caramba agora sim você parece mais negra

  • @diez5680
    @diez5680 День тому +10

    Quem tem dúvida da sua cor , é só dá uma volta num shopping ou passa em frente um carro da polícia, se te seguirem ou te derem enquadro você não é branco..

  • @jovemsenhoradosgatos
    @jovemsenhoradosgatos День тому +6

    2:58 chavoso tá tipo aquele meme "Poxa, nenhuma negra?" nos últimos vídeos dele sobre o filme ainda estou aqui, militando porque quase não apareceram negros em um filme do ponto de vista de uma familia branca de classe média alta do RIO.

    • @Wxyz19
      @Wxyz19 День тому +1

      Sério🤔

  • @gabrit5517
    @gabrit5517 День тому +7

    Eu estou apaixonado nesse professor

  • @lucieneimes4446
    @lucieneimes4446 День тому +4

    Discussão de alto nível. Acho que um conceito precisa ser melhor explicitado: PASSABILIDADE! Deixo de dica pra um Vídeo Márcio, discutir Passabilidade no recorte do Movimento Negro e do recorte do Movimento LGBTQIA+. O que acha? Esse vídeo precisa de parte 02, 03, 04... Amei! Debate excelente. ❤ Beijos.

  • @julianarosacarvalho1661
    @julianarosacarvalho1661 День тому +8

    Cabelo afro, nariz redondo, pele morena, se eu disser que sou negra, vem um negro retinto reclamar e militar. Eles realmente excluiram os pardos da trincheira.

    • @soraiaalmeida6239
      @soraiaalmeida6239 День тому +3

      Já ouvi comentários de pessoas brancas me chamando de "pretinha", "moreninha" (não me incomoda kkkk) mas quando assumi essa identidade frente às pessoas negras retintas fui invalidada. Não sei se chamar esse comportamento de "preconceituoso" seria adequado, a discussão é muito mais profunda e não tenho embasamento e nem uma opinião totalmente formada a respeito. Mas é preciso reconhecer que nós pardos estamos sim em limbo identitário.

  • @minuciosasiqueira4602
    @minuciosasiqueira4602 День тому +7

    Márcio sou mestiça de japonesa com brasileiro eu me considero parda, e está tudo bem, branco para mim era meu falecido marido irlandês, nem sol poderia tomar e realmente nos EUA não há colorido, asiático é asiático, latino é latino, turco é turco, moreno é um afro para eles

  • @jrcoronel1991
    @jrcoronel1991 День тому +7

    Meu avô paterno: pretíssimo, retinto, não tinha branco nem nos olhos (eram amarelos).
    Minha avó paterna: italianíssima, branca, de olhos verdes/azulados.
    Meu pai: preto, mas mais claro que o meu avô.
    Minha mãe: parda, de cabelos crespos.
    Eu e meu irmão: mais claros que nosso pai, mas mais escuros que a nossa mãe. Eu, com olhos escuros e cabelos cacheados... Meu irmão, com cabelos lisos e olhos claros.
    Quando tinha meus cabelos enrolados, deixei de arrumar emprego, namorados e o bullying era frequente. Depois que alisei, há quem diga que sou branca.
    O termo "limbo racial" me caiu como uma luva. 😂

    • @sheiladeM
      @sheiladeM День тому

      @@jrcoronel1991 você é branca. O cabelo é o limiar para as pessoas que podem escolher se se apresentam ao mundo como branco ou mulato.

    • @sheiladeM
      @sheiladeM День тому

      @@jrcoronel1991 poxa, só agora me dei conta, a maioria dos relatos nesses comentários sobre pessoas que transitam entre branco e preto são filhos e filhas de pai preto e mãe branca. Não me lembro de alguém ter apresentado o contrário. Será que o papel de educadora que as mulheres possuem acabam por moldar a percepção desses filhos e filhas? Será que uma pessoa com mãe preta e pai branco e sem abandono parental compartilha essa mesma leitura de si?

    • @jrcoronel1991
      @jrcoronel1991 День тому

      @@sheiladeM - Meus avós paternos: ele retinto e ela branquíssima. Minha pele eu considero parda e meu marido é branco. 🤷🏽‍♀️

    • @jrcoronel1991
      @jrcoronel1991 День тому +1

      @@sheiladeM - Quando alisei meu cabelo, meu apelido virou "Pocahontas" - pela pele amarronzada e o cabelo liso. 🥲

  • @Shoujofan
    @Shoujofan День тому +4

    Não conhecia a pesquisadora e o conceito de parditude, porque eu, que sou velha, quando ouço pardo penso em papel feio que era usado para encapar livros e cadernos escolares. Enfim, eu venho de uma família muito miscigenada. Eu nunca fui lida como branca, já meu irmão é percebido assim na maioria das situações, minha filha é lida como branca, também, ainda que ela mesma quando bem pequena (4, 5 anos) dissesse a quem perguntasse que era uma negra clara. A identidade racial não é uma das que priorizo. Quer me ler como parda? OK. Quer me ler como negra? Sem problema. Agora, tenho perfeita consciência de que, quando sofri algum tipo de discriminação desse tipo, e eu sofri, foi pelo único fato de ter sido lida principalmente como negra (ou como tendo cara de pobre). Fato é que nunca sofri com o racismo mais rasgado das pessoas que são identificadas imediatamente como negras.
    De todo modo, não consigo efetivamente perceber o pardo como uma identidade racial autônoma e essa luta pelo "verdadeiro" isso ou aquilo, sempre me traz aquela sensação de que estamos voltando com tudo para o discurso eugênico.

  • @Descobrindoomexico
    @Descobrindoomexico День тому +5

    1 - Não dá para criar uma tese no TCC.
    2 - Obra do Oracy Nogueira ajuda a entender a realidade racial aqui e explica o porquê de não se usar a teoria de "uma gota de sangue" no Brasil.
    3 - Eu sou filha de um casal interracial com cabelo cacheado e NUNCA sofri racismo, porque SOU BRANCA. E .
    4 - Como branca é MINHA OBRIGAÇÃO ser ANTIRRACISTA.

  • @gihtrajano9169
    @gihtrajano9169 День тому +3

    Márcio boa noite eu amo você porque vc me dá autos tapas e aprendo muito contigo. Eu me reconheci mulher preta aos 39 anos hoje tenho 47. Isso porque eu não tinha letramento racial. E no meu registro de nascimento dizia que eu sou parda. O que hoje para mim é cor de papel então eu sempre me identifico desde que fui educada como mulher preta embora as bochechas digam que tenho um traço indígena gritando. Te amo

  • @dudaamorasantana8037
    @dudaamorasantana8037 День тому +3

    Outro dia vi um rapaz com todas as características de japonês dizendo assim: "Eu fico confuso, não sei o que pensar, quando estou no Brasil, sou japonês, mas aqui no Japão, sou tratado como brasileiro." Acho que países como Japão definiram muito bem essa questão, não pela aparência, mas pelo nascimento no território. Acho mais forte. Ja no Brasil, é essa confusão todos misturados, ninguém é original em nada, o que conta é a aparência e fica com esse racismo besta, se for olhar bem, nesse país ninguém é branco de verdade e nem negro de verdade.Acho que tem algumas tribos indígenas que não são misturados, e, talvez, o algumas comunidades no Sul do país, que não são mistirados com negros e nem com índios, mas se casaram-se com brasileiros, é possível que tenha um pouco geneticamente falando, o resto não tem como escapar não.

  • @ivanaoliveira891
    @ivanaoliveira891 День тому +5

    Hoje assisti o vídeo segurando a respiração.
    Estava muito bom!!
    Valeu mesmo❤

  • @coelhopelogoogle
    @coelhopelogoogle День тому +3

    Que luxo esse programa, mesmo tendo dificuldade para entender metade do que foi dito, vc nos ofereceu, junto com as participações negras, uma aula sobre o tema racial. É maravilhoso seguir esse canal, mesmo sendo um branco privilegiado, entendo a necessidade de compreender as demais dores e exigências de outros seres humanos.

  • @martaritamacedo
    @martaritamacedo День тому +8

    Caso tivesse tempo, eu escreveria um bruta textão falando de genoma, pesquisa, fenótipo, racismo etc. O tema não é simples, pelo contrário! E sinceramente...tenho sérias desconfianças quando alguém se coloca como especialista para falar sobre o brasileiro no que se refere a sua cor e raça. Ainda mais quando faz isso com ares de militância. Existe movimentos que negam que um pardo se reconheça como um negro. Ao mesmo tempo que existe movimento negro que acha útil encaixar o pardo dentro da estatística para apontar que o Bradil não tem maioria branca. Este debate é bem mais complexo, pois envolve povos indígenas, negros africanos, europeus e asiáticos. Quem nós somos? Qual a nossa identidade? Durante os meus 6 primeiros anos de vida, cresci achando que eu era adotada, pois não era branca como a minha mãe, tão pouco parda como o meu pai. Quantas vezes ouvi as pessoas perguntando para a minha mãe: "É adotada? " Aos 5 anos fui pega em cima da cadeira para alcançar a torneira da pia da cozinha. Eu estava esfregando muito forte o meu braço com uma esponja de arear panelas, tudo para ficar com a mesma cor da minha mãe. Depois destes primeiros anos de vida e mais a minha longa jornada até os 70 anos que tenho agora. Eu não permito ou dou o direito de ninguém ser "especialista" para dizer qual a minha cor ou como devo me ver. E eu acredito seja esta a questão central da nossa identidade e de onde emerge o maldito racismo!

    • @diil.3440
      @diil.3440 День тому +1

      Você é mestiça ( mistura de raças ) tem mais traços de branca que negra , é só dizer que você é uma mistura .

  • @darlimeryneves118
    @darlimeryneves118 День тому +10

    Eu também, uma vez, me interessei pelo conteúdo dessa menina, mas durou apenas 30 segundos. Depois ela começou a falar tanta groselha q eu fiquei até com vergonha. 😂😂😂😂 Obrigada pelo vídeo MARAVILHOSO, Má😊rcio. 🥰

  • @Wco663
    @Wco663 День тому +6

    Um graduando achar a tem capacidade de criar um "conceito" é, para começar, desconhecer o significado stricto sensu do termo. A "parditude" é uma bobagem já evidenciada. Isso posto, se a questão é identidade, não é possível desconsiderar a hétero-identidade (id. atribuída), a FLUIDEZ da identidade concreta e o "lugar social" (aqui muito confundido c identidade) como algo também definido pelo "não lugar". Essas últimas considerações, aliás, todas elas estão negligenciadas na "definição" da "parditude". Fica a sugestão de leitura o "Identidade cultural na pós-modernodade" do Stuart Hall como texto acessível e indiciario (disponível em PDF no site da USP)

  • @carlaalmeida1250
    @carlaalmeida1250 День тому +4

    Márcio, eu também tenho exatamente esse problema. Ainda bem que confundem índio branco com japonês, aí eu virei japonesa sem ser. Pelo menos tenho uma identidade até me conhecerem direito. E as minhas filhas que tem a pele branquinha e o cabelo completamente afro é mais difícil ainda.

  • @beija-flor4.0
    @beija-flor4.0 День тому +5

    Vídeo Sensacional!!! Amo seu canal pq aqui não tem rotina, não tem mesmice …. Aqui tem diversão, cultura e arte ! 💖💙💖💙💖💙

  • @cinho1976
    @cinho1976 День тому +4

    Xará, pelo que vi do seu vídeo, concordo com a Bia, pois sou mestiço de origem das 3 raças, sou pardo sim, já sofri racismo quando criança tantos dos parentes brancos como dos negros, aí quando criança como forma de defesa, dizia que eu era a evolução, a unificação das 3 raças, depois disso eles pararam de ficar me massacrando e me deixaram em paz.

    • @eejsilva
      @eejsilva День тому +1

      Talvez eu tenha entendido errado, mas você concorda com a Bia, porque usou da "mistura de três raças", pra "escapar" do racismo?

  • @sheiladeM
    @sheiladeM День тому +28

    "Não existe branca de cabelo cacheado" e a Ana Paula Arósio é o quê?

    • @MarliTognolo
      @MarliTognolo День тому +3

      No Brasil, não houve Paquitas, (as cito por terem sido o maior símbolo de branquitude na mídia), *PRETAS* mas *DE* *CABELOS* *CACHEADOS* sim!

    • @dihamaral7816
      @dihamaral7816 День тому +6

      Eu branco que fica rosa no sol, de olhos verdes e quando tinha cabelo (😅) era loiro e bem cacheado. Será que eu sou um preto diluído? 😂

    • @sheiladeM
      @sheiladeM День тому +3

      @ nunca saberei (cadê o cabelo? 🤣🤣🤣) foi brincadeira.

    • @elensantos5489
      @elensantos5489 18 годин тому

      ​@@dihamaral7816Que comentário horrível

    • @jeffersonpacheco8500
      @jeffersonpacheco8500 13 годин тому

      ​@@dihamaral7816 cara. Raça é genética. Não é pq vc é loiro de cabelo cacheados olhos verdes que vc é 100% branco. Quando falam que é pais da mixigenação é isso. Em algum momento da história dos seus antepassados foram misturados com genes diferentes dos que vc tem como maioria. Branco de olhos verdes. Aí entrou essa característica fora do padrão. Vc pode fazer um exame pra saber exatamente quais partes de quais origens vc tem. Inclusive vc pode ter uma pessoa preta retinta com cabelo 4c e olhos azuis ou verdes. Genética é uma parada maneira.

  • @laislaravanin
    @laislaravanin День тому +3

    Nossa….. eu ando tão angustiada com esse tema. Obrigada pela boa pesquisa!

  • @anilana2102
    @anilana2102 День тому +3

    Minha avó materna é negra.
    Meu avô materno era branco português.
    Meus avos paternos são japoneses.
    Minha mãe era branca,com cabelo crespo e nariz fino.
    Sempre fui tratada como pessoa negra. Tenho os olhos puxados, nariz chato como a família do meu pai,e cabelos cacheados.
    Aqui no japao sofro preconceito estrutural pelos próprios brasileiros da comunidade.
    No brasil sou japonesa por causa dos meus olhos.
    No Japão sou brasileira.
    Tenho mais 3 irmas elas alisam o cabelo,e são tratadas como pessoas brancas.
    Eu tenho o cabelo natural,e sou tratada como pessoa negra.
    E me considero pessoa NEGRA com muito orgulho.
    Mas é confuso principalmente para explicar para minhas filhas.

  • @tarcisoflorescorrea7549
    @tarcisoflorescorrea7549 День тому +5

    Sou pedagogo e utilizei a obra do Munanga, como base da meu TCC... Sobre a relevância do professor negro na hierarquia escolar.

  • @princesabala
    @princesabala День тому +6

    Sou uma mulher negra ! E pra mim é só o que importa.

  • @libiamaximo9223
    @libiamaximo9223 День тому +3

    Parabéns Márcio. Pauta muito necessaria.

  • @MarioCassettari
    @MarioCassettari День тому +2

    AMEI !!!! Teu conteúdo é muito masa. Parabéns pela equipe toda

  • @jeanesaskyac.tavares3818
    @jeanesaskyac.tavares3818 День тому +5

    A arrogância de discutir com Munanga que é referencia nacional e internacional na discussão. Essa é a branquitude que ela mantem em si

  • @ivanildaribeirodossantos7244
    @ivanildaribeirodossantos7244 День тому +2

    Amei, que vídeo maravilhoso. Obrigada . ❤

  • @lucaswl007
    @lucaswl007 День тому +5

    Em q momento ela diz q a ancestralidade é o importante? Ela diz q a ancestralidade junto com a aparência ambígua trás a classificação parda.

  • @alanhen1639
    @alanhen1639 День тому +5

    Aqui nos Estados unidos os asiáticos ficam chocados de eu ser Brasileiro e ter a pele Branca. Eles acham um absurdo eu ter a pele Branca e eles terem aquela cor que não é Branca, nem parda e nem negra. Para eles todos os Brasileiros são negros e eles não gostam de falar que não nasceram nos EUA, eles adotam nomes americanos para tirar qualquer laço com a Ásia.

    • @jedeoncardoso6860
      @jedeoncardoso6860 День тому +2

      Sou motorista de aplicativo aqui nos EUA e descobri isso recentemente quando numa corrida com um grupo de asiáticos, eles perguntavam uns para os outros, qual era o nome americano deles! 😂😂😂
      Aquilo bugou minha cabeça kkkkkk

  • @TelefoneColetivo
    @TelefoneColetivo День тому +7

    Meu receio é a parditude se tornar uma releitura da democracia racial de Gilberto Freyre.

  • @MultiMarcoslopes
    @MultiMarcoslopes День тому +3

    Parabéns pelo vídeo !

  • @alexandrebatista6605
    @alexandrebatista6605 День тому +4

    Excelente vídeo. Vou usar em uma aula.

  • @dheimisonrizo4327
    @dheimisonrizo4327 День тому +4

    Eu sou pardo, fui lido como branco por muito tempo, hoje, lido como pardo mesmo, sinto as diferenças de tratamento da sociedade.
    Hoje em dia sou parado pela polícia constantemente para “averiguação”.
    Meu cabelo, quando alisado, era chamado de “lindo”, “perfeito”. Hoje, com o cabelo naturalmente cacheado, não ouço mais elogios nesse sentido.
    As mudanças de tratamento são, a princípio, sutis, mas eu sinto.

    • @sheiladeM
      @sheiladeM День тому +1

      então, se você tem o poder da mutabilidade, você é branco. as pessoas se pegam no cabelo como último recurso para dizer que é negro.

  • @therealkokeshi
    @therealkokeshi День тому +3

    Vídeo maravilhoso… tenho que assistir de novo já que é muito complexo. Por favor, assinem esse canal!

  • @FabiRibeiro
    @FabiRibeiro День тому +2

    Muito obrigada Márcio vídeo esclarecedor.
    Faço parte do "limbo"(mesmo me identificando como negra, dependendo do lugar onde frequento cada um tem uma leitura, entre parda ou negra) e o conteúdo dela e de outro rapaz no Instagram em alguns momentos achava confuso. Não sei se é método ou só confusão.

  • @nazarenodantas5863
    @nazarenodantas5863 День тому +6

    Eu sou descendente de indígenas e brancos...Para umas pessoas sou branco e para outros não sou...Me considero pardo, mas jamais vou dizer que sou branco, preto ou indigena...

  • @glaucisantiagofranca9076
    @glaucisantiagofranca9076 7 годин тому +3

    Olá, amo seus vídeos, são sempre esclarecedores e informativos, porém desta vez fiquei muito confusa sobre como interpretar suas colocações e dos influenciadores que você citou. Gostaria muito de ter entendido porque atualmente sofri um grande problema em relação à definição da minha raça. Concorri a uma vaga na universidade pública (UFMG) e me auto declarei como parda, uma vez que realmente não sou branca nem negra. Fui chamada para fazer uma apresentação pessoalmente para atestarem se realmente eu era parda. Foi uma situação extremamente constrangedora. Fiquei em pé, à frente de uma banca de examinadores, só me olhando, sem dizer em nada, e depois pediram para sair, e concluíram que eu não era parda. Perdi minha vaga. Acho muito complicado essa questão de se autodeclarar, porque não me considero branca de forma alguma, e também não me considero negra, porém, não fui considerada também parda. Então, fiquei na questão: O que sou? Me senti excluída de todas as raças. Já assisti este vídeo duas vezes. Até me senti ignorante por não ter ido intendido corretamente para tirar uma conclusão se fui ou não injustiçada.

  • @JoãodaSilva-z2l
    @JoãodaSilva-z2l День тому +3

    Conteúdo excelente, Márcio!

  • @fabrizionaturalli6518
    @fabrizionaturalli6518 День тому +5

    além do julgamento socio economico, eu ne identifico como negro, mas segundo a minha médica do SUS eu sou pardo, ao fazer um trabalho e conversando com o cliente e contando um pouco sobre a minha vida (moro em bairro de classe alta de sp estudei em bons colegios universidades tenhos várias pós graduações, falo fluentemente vários idiomas (graças aos esforços e dedicação dos meus pais que me proporcionaram isso) O cliente vira e fala : A MAS VC NÃO É NEGRO VC É MORENO.... e eu OI.... enfim foi até tema de terapia por que eu realmente nunca soube onde eu me encaixava....

    • @diil.3440
      @diil.3440 День тому +1

      Você é pardo , variante do negro . Neymar , Tais Araujo são exemplos , Lázaro Ramos , Iza , Maju , Naomi Campbell é preto ou negro , cor mais retinta , as lutas são diferentes .

    • @fabrizionaturalli6518
      @fabrizionaturalli6518 День тому

      @diil.3440 desculpe mas lutas diferentes por que ??? Outra coisa o IBGE usa auto declaração então é bastante desagradável ser encaixado em uma ou outra caixa por uma ou outra pessoa mas agradeço a colocação.

    • @danilocosta524
      @danilocosta524 День тому +1

      Pra alguns brasileiros se uma pessoa não for da cor de africano ela já não é considerada negra mesmo tendo o fenótipo negro,pela sua foto e olhando suas características físicas eu diria que você é negro sem dúvidas,tem muita gente por aí declarada ou se autodeclarando como branca,mas o que realmente define a etnia da pessoa é o DNA.

  • @celo_nemours6944
    @celo_nemours6944 День тому +2

    Ótimo vídeo Márcio! Excelentes referências de estudiosos. Impressionante como no início do vídeo eu falei "nossa acho q algumas questões dessa mulher fazem sentido" pra depois entender o ponto dela, com direito a comentários 'a la' radfem/liberal no final. Que queda vertiginosa. Kk

  • @jblanco1961
    @jblanco1961 День тому +2

    Oi Márcio. Aqui é o fã do Uruguai novamente como todos os videos. Eu sou mistureba de mestiço, indio, pardo. Meu pai era escuro mistura de mestiço e branca de olhos azuis. Minha mãe era branca de pai espanhol e mãe mestiça. Eu sou meio pardo e tenho irmãos muito brancos. Na faculdade me chamavam de apelido carinhoso de negrinho

  • @estudiosanrock1336
    @estudiosanrock1336 День тому +6

    Vale a pena de fato ler ps estudos sobre Parditude da Beatriz e tambem ler os principais livros da literatura antirracista brasileira, como Djmalia Ribeiro para compreender a profundidade da discussão proposta pela Beatriz.

  • @lurs6751
    @lurs6751 День тому +8

    Márcio faz camisetas do seu canal p gente se identificar como seus fãs.

    • @marcinha5023
      @marcinha5023 День тому +2

      Vou querer: sou boneca Susi com cheirinho de cupuaçu com chocolate 😋

  • @felippebotelho2738
    @felippebotelho2738 День тому +2

    Amei seu vídeo, Marcio. Continue.

  • @netowindmaster1305
    @netowindmaster1305 День тому +2

    Q loucura tudo isso, bem foi maravilhoso e esclarecedor titia , parabens....
    💚💚💚💚😻😻😻😻👏👏👏👏

  • @claudiasantiago3342
    @claudiasantiago3342 День тому +4

    Sou parda, pele amarela e cabelos lisos, mas minhas irmãs são brancas, preconceito sofri muito, mas preto nunca me diminuíram, só os brancos mesmo, é muito difícil explicar o preconceito só sentindo ❤

  • @andreluizalvessena6888
    @andreluizalvessena6888 День тому +3

    Márcio, vc é Mtooooo inteligente e mtoooo claro no que diz... As referências são mto claras e os recortes raciais devem ser feitos sim, pois fazem parte da realidade onde vivemos.

  • @ClaudiaMarcia-st8he
    @ClaudiaMarcia-st8he День тому +2

    Bom dia ❤Márcio. ❤❤ Saudações Carioca

  • @priscilinhadematos
    @priscilinhadematos День тому +4

    Eu nasci e fui criada na Bahia, por lá ninguem nunca me questionou se eu sou ou não negra, porque sou. Cheguei há 10 anos a SP e o povo começou com isso de que eu era parda... percebo que existe uma grande vontade das pessoas de realmente separar, desunir povos; achei DELICADO o conteudo dessa mina. xD

  • @franklinrolim
    @franklinrolim День тому +5

    Ençraçado, Márcio, que nasci loiro, branco que nem alemão, por morar em Belém, sol trás melanina, enfim... Meu cabelo se tornou castanho. Enfim.... Na minha certidão tá como raça definida Branca, mas quando fui tirar minha carteira de identidade, fui clássificado como pardo. E há pessoas aqui em Belém que dizem que nem paraense eu sou, pois não tenho cara de indio, poit tenho traços européus. Enfim... É uma confusão.

  • @Carola474
    @Carola474 День тому +1

    Obrigada pelo seu vídeo ! Sou estudiosa no assunto e agradeço pela sua sensatez por mostrar a realidade para os seus seguidores .Gratidão 🙏🏿🙌🏿

  • @roserolim3911
    @roserolim3911 День тому +8

    Márcio, já viu a discussão que parditude traz sobre os pardos descendentes de indígenas da região amazônica que se declaravam caboclos e hj tem que se declarar pardos e são incluídos nos dados como Negros? Acho essa discussão importante.

  • @DANIEL_VENANCCIO
    @DANIEL_VENANCCIO День тому +5

    Eu sou a indecisão puramente dita.
    Levo muita olhada confusa quando me declaro pardo e sentia a mesma coisa quando me declarava branco.
    Confusão da zorra isso 😅

  • @caiomonteiro1647
    @caiomonteiro1647 21 годину тому +4

    Excelente vídeo!

  • @Mazujf
    @Mazujf День тому +4

    Que homem lindo!!!! Que aula!

  • @lucimarmartins1022
    @lucimarmartins1022 День тому +2

    Pela Cor da minha pele me considero Preto e pela União do Meu Pai Indígena e Preto e a Minha Mãe Branca e Indígena me Considero Pardo por causa dessa Mistura, que aliás, é comum no nosso País, no caso deles Minha Mãe tem Características de Pessoa Branca e o Meu Pai Características de Pessoa Indígena! Concordo com o Professor que Somos Multi raciais... Parabéns Márcio pelo Excelente Vídeo!!!

  • @andreiacosta7055
    @andreiacosta7055 День тому +9

    Somos mestiços!!!! ❤

  • @saviodelvalle
    @saviodelvalle День тому +2

    Acabei de conhecer o Mateus. Conheci ele, literalmente, ontem e já o seguir de imediato!

  • @larissaalves2876
    @larissaalves2876 День тому +3

    Muito bom o vídeo!

  • @levisilva_
    @levisilva_ День тому +5

    Comecei o vídeo revoltado pensando .. eh isso aí.. sou pardo .. parditude, uhuu…
    TERMINEI FALANDO PRA MIM MESMO, SOU BRANCO MESMO, rs …
    Super te entendo Márcio …

  • @cleytondemelo6451
    @cleytondemelo6451 День тому +3

    Ah gente, eu tomei uma preguisa tão grande desse assunto. No final do mês eu só quero saber se terei dinheiro ou não para pagar os boletos. Se eu sou pardo ou não, nem passa pela minha cabeça.