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Acho que vc não entendeu. A ideia não é reinventar a roda, mas trazer novas informações sobre a interação entre ambiente e cérebro, em nível neural, genético e molecular que corrobore ou não as ideias de Espinoza. Afinal, em sua época nem o conceito de neurônio existia.
@@venturacabecao Eu digo a forma com que "alguns" falam, como se fosse um "conceito" revolucionário (o que, pra filosofia, já é arroz de festa), sem lastro.
@@venturacabecao Nem sei se Espinosa foi o primeiro a explanar o tema (suponho que não), mas sempre tem uns que ignoram áreas do saber que não as suas (ou escondem), aí gritam: eu inventei a roda, eu inventei a focking roda! Obs: isso é normal; Nite por exemplo, chuparam tanto o coitado (sem reconhecer lastro), que ele ficou até com o peru fino kk
Esta aula de hoje só veio confirmar uma experiencia que tive faz 2 horas atrás. Muito bom podermos ter espaço para reflexão em nossas vidas. Este canal é um presente. Obrigada professor!
É,,mas a consciência numa condição dessas tem também a intuição que embaralha todas essas cartas,(afetos) outra vez, e talvez a própria intuição seja o.livre arbítrio.
Caraca, há muito que eu não aceito muito bem a não existência do livre arbítrio, mas entendendo o conceito de liberdade de compreensão, isso mudou. Realmente, faz muito sentido pensar que a maneira como agimos é fruto da compreensão das leis da natureza que operam em nós, visando a maximizar o que em nós é potente, vital, afirmativo da vida. E ainda gosto do conceito de liberdade do Mill no contexto histórico em que vivemos: "minha liberdade acaba quando eu invado a de alguém".
Acredito que temos liberdade sim. É claro que ela não é plena e completamente decidida pelo uso da razão, pois nossas escolhas são na maioria das vezes influenciada pelo desejo. Se por exemplo, eu gosto picanha🤤, não posso decidir pela razão de deixar de gostar de picanha. No entanto, consigo em alguns momentos me desautorizar a comer tal alimento em proveito de outros benefícios. É como o Fernando disse a partir de 02:17 do vídeo, onde é feita a escolha pela fruta em vez do croissant, embora este seja o mais desejado. Todos em algum momento já desistiram(a contra gosto) de comprar objetos que desejavam para não apertar o orçamento. Se fôssemos inexoravelmente escravos de nossos desejos, jamais abriríamos mãos deles.
Em cada filosofia que explica a nossa construção mental, percebo o quanto a filosofia budista é coerente no que se refere à fragilidade do eu e do quanto esse "eu" é ilusório. Se somos construídos a partir de tudo o que temos contato, somos feitos de experiências e memórias. Reproduzimos comportamentos apreendidos e somos constantemente condicionados. Tudo o que temos contato nos deixa alguma impressão, visual, auditiva, olfativa... Nossos gostos e aptidões são tendências. Esse eu transitório é fragil e certamente ilusório. Esse conhecimento é libertador e nos instrui a buscar uma vida mais equilibrada, porém nao podemos negar que coisas grandiosos sao construidas com boa dose de paixão.
Exatamente o que observo. Entretando, nessa ideia de Espinoza, e até algo que me deixa intrigado no Budismo, é que Espinoza aponta para a "liberdade pela compreensão", onde ao conhecer as causas e os efeitos que nos levaram a alguma decisão, podemos nos "influenciar" de forma "espontânea" a querer uma fruta na próxima vez que formos a uma padaria. Ou seja, suponhamos que eu tenha escolhido o croissant, e eu soube o porquê eu o escolhi, encontrei uma falta emocional, uma carência e entre alguns outros fatores internos e externos que me fizeram escolher o doce, então das próximas vezes, eu me condiciono a escolher a fruta, mesmo que pré-determinado pela ideia anterior, porém agora de forma mais livre e saudável. E no Budismo eu observo algo parecido. Por exemplo, venho praticado a meditação a uns 2 anos mais ou menos, e observo sempre sobre o ensinamento dos 5 agregados que Buda ensinou para entender que não existe um "eu", são eles: Forma (rupa), Sensação (vedana), Percepção, cognição, memória (sanna), Formação mental (sankhara), Consciência (vinnana); ele afirma que não somos nenhum desses cinco agregados pois eles são ilusórios e estão sempre mudando, sempre sofrendo alterações com o tempo. O que me deixa muito confuso em relação a essa ideia de "não-eu", porque, se não sou nenhum dos agregados, o que é isso que observa os agregados para então se desprender deles? Existe alguma forma de "consciência pura" que seria imutável e universal? Mas ele coloca como um dos agregados a própria consciência... Porém, de qualquer forma, quando você compreende que você não é nenhum dos 5 agregados, voltamos aquilo que Espinoza menciona sobre a "liberdade pela compreensão", onde ao compreender as causas e efeitos, nos tornamos finalmente libertos. Ao menos no Budismo completamente libertos, e na filosofia de Espinoza, parcialmente libertos, tendo em vista que a liberdade absoluta para ele não seria possível.
@FiloSophia42 Excelente reflexão. Eu acredito nessa consciência "superior", inclusive ela que nos possibilita essa reflexão, esse olhar para dentro e sentir que somos algo maior, para além disso tudo que respondemos de forma condicionada e não tô falando de um super ego, seria algo puro, livre, que nos permite ao menos essa busca...E sim, é muito interessante "intervir" em nossos condicionamentos, reconhece-los é incrível, direcionar nossos sentidos para novos condicionamentos de forma intencional é um movimento muito bom.
Excelente vídeo como sempre, professor. Além de ter uma boa didática, você ainda consegue ser engraçado e nos ensinar mesmo assim, seu canal foi um achado aqui no UA-cam, parabéns pelo trabalho 👏
Muito bom. Apenas pra acrescentar. Até o comportamento dos nossos país antes de nos conceber nos afetam por meio da epigenetica. Ou seja, essa linha é muito longa rsrs. A gnt n tem pra onde correr mesmo hehe. Ótimo aula e obrigado por disponibilizar.
Porque essas coisas fazem tanto sentido para mim mas quando tendo conversar com alguém parece qua as pessoas não me entendem ou não demonstram interesse? Obrigado professor por mais um conteúdo de valor.
Excelente, bem profundo esse tema e explicado de forma tão simples e didática. Obg professor para nos fazer pensar e refletir... penso que tem relacao direta em sobre nos sentimos culpados pq achamos que escolhemos. Conversa com sua aula sobre esse tema.
Muito obrigado pelo conteúdo Sr. Professor, por acaso é um tema que já debati comigo mesmo e com algumas pessoas próximas, cheguei a conclusão de que não existe liberdade de escolha, e o sistema sabe muito bem disso, daí somos manipulados dia após dia, tudo passa por uma formatação externa e interna de massa nas mais diversas áreas, como a religião, política, marketing, etc…
Professor, pensei que pudesse gostar de alguns livros: “A arte de Pensar Claramente” - Rolf Dobelli ( sobre vieses cognitivos) e também, “Caminhar uma filosofia” ( sobre alguns filósofos e escritores e o hábito da caminhada, um livro delicioso), de Frédéric Gros. Fica a dica e grande abraço!
sensacional sua explicação, abriu mais minha mente sobre a perspectiva de ver o mundo de um ponto de vista diferente das massas que vivem achando que tudo é livre escolha e que portanto tudo é punível
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-0 .... consegui entender ... agora tudo faz sentido em minha mente... Esse assunto já pairava na minha mente, como folhas ao vento... Agora consegui juntar as partes e entender a minha própria conclusão sobre o tal "livre arbítrio"
Robert sapolsky tem um livro chamado “determined” q trata a respeito disso, sob o prisma da neurologia atual. Os neurônios são ativados de maneira reativa, nenhum neurônio se ativa a partir de uma “vontade” oculta. A luz da ciência atual, fica bem difícil defender o livre arbítrio, mas é impressionante q spinoza tenha ficado obscurecido por descartes, sendo q o primeiro estava certo e o segundo errado rsrs
Vídeo incrível! Não sou filósofo, mas sempre estudei filosofia por conta própria mesmo. Assim, uma vez respondi a uma questão relacionada com o livre arbítrio feita em uma prova da graduação: argumentei que não somos livres nem socialmente (macro) e nem psicologicamente (micro). Para isso, utilizei Marx, no primeiro caso, e Freud no segundo caso. Não sabia que Espinoza já havia intuido os processos inconscientes que nos levam as escolhas conscientes.
O que você chama de influência, eu entendo enquanto acaso, perceba que há aleatoriedade, variação de pessoa para pessoa. Logo, será a ausência ou presença da liberdade de escolha?
Não sei por qual motivo não consigo ser membro ou contribuir com valer de mais. Por favor, posso contribuir por Pix ou outra forma. Como disse, redefiniu meu conceito de psicologia. Muito obrigada.
Se formos capazes de ir bem fundo neste entendimento, muita coisa pode ser desmascarada. Toda identidade psicológica é apenas uma narrativa à qual nos apegamos, sem nenhuma importância real. A liberdade não pertence à " pessoa", pois esta condição já é uma prisão ilusória. Experenciar o existir além de uma identidade pessoal é a porta a ser aberta. Nosso apego a esta identidade é tão cego que nem ousamos questionar sua realidade, mas se não o fizermos não seremos livres. Adorei o vídeo! Gratidão ❤
Eu estou no meio do processo, uma busca por liberdade tem me atraido a algum tempo mas, pra alguem formatado religiosamente por gerações, isso não é tão simples mas estou animado, apesar de todo cuidado pra não magoar ninguém, só quero ser livre pra seguir com a vida fora dos apriscos religiosos sem abandonar minha fé em Deus que é algo que está perpetuamente inserido na minha alma.
Sou cristão. Me entristece ver os comentários as vezes dogmáticos de outros colegas cristãos que nem se quer escutam o que esta sendo dito ou acreidtam que a unica verdade é a sua. Temos que abrir mais a cabeça minha gente e respeitar e entender as demais visões de mundo que existem por ai. Não se trata de a minha é verdadeira e dos outros é o diabo. 🥲. A aula foi muito bem ministrada e o pensamento do filósofo faz sentido dentro de sua linha de raciocínio de um Deus imanente.
O que disse poderia ser transposto para um evento aleatório (lá da matemática). É como se não existisse. Ada aleatório é só existisse o evento determinístico. É como eu não pudesse dizer que não se tem como saber qual resultado vai dar depois de lançar um dado, pois o que faz sair um certo. Úmero é a força que usei no lançamento, o ângulo, o vento etc. se conseguir repetir às condições iniciais é de se esperar que o que vai sair seja o mesmo. Um pouco estranho o que esse filósofo fala. 😅
Existe alguma esperança em tentar modular esses afetos antes de algumas decisões ? A Consciência dos afetos poderia interferir no resultado ? Há esperança na mudança ou estamos fadados a sempre repetir as mesmas situações no futuro? Algum filósofo traz alguma esperença na mudança do velho eu ? Me dá uma luz? 🙏🏼
A humanidade caída se orgulha de tomar as suas decisões, acreditando em uma liberdade que nunca existiu pra nenhuma criatura. Em todo o universo somente um tem o poder de fazer o que quer. E quem vive pra Ele também terá esse privilégio.
Ou seja, está confirmada minha suspeita, de que não escolhemos, mas um ou dezenas de condicionamentos determinam isso ou aquilo, em nós, sobre nós, enquanto nos autossabotamos pelo subconsciente, mentindo que somos livres e que temos poderes de decisão.
A vida é como uma molécula de água escorrendo da montanha. A posição dela no riacho ao longo do curso d'água muda pela interação dela com o conjunto de moléculas, dos obstáculos do rio, da inércia, da gravidade etc etc etc.
"...ter mais consciência dos afetos que nos afetam..." Implica em AUTOCONHECIMENTO. Como nos conhecer? Através da meditação? E o que é meditação? Quando pratica-la? É um ato mecânico, robótico de repetir palavras? E praticar esse ato na solidão...? Ou a meditação (o autoconhecimento) ocorre através do "espelho" das relações? Do que sentimos (raiva, ciúmes, orgulho, amor, ódio,...) na permanentemente relação que temos com tudo e todos, com o ar, a água, com o que vemos, ouvimos, sentimos,...?!
Nem tudo é condicionado, o livre arbítrio é uma opção, portanto é uma conquista. Faz parte da 10:42 evolução consciencial. Tudo é relativo e nada generalizante. Nem tudo é tão simples...desde Espinoza nos ja evoluímos um bom tanto... vale refletir!
Bom dia a todos. Vocês entenderam bem? Não entendi a parte que não existe livre arbítrio, mas podemos modular nossas afecções e alterar, no exemplo dado, o ângulo de 30° para 35°. Se isso foi determinado por nós, não seria isso livre arbítrio? Obrigado por eventual resposta
Bom dia caro Bento. Pelo que entendi é o seguinte: a mudança de angulo de 30 para 35 não é a gente que escolhe também. O professor diz 'ao compreender os afetos que nos afetam ja somos afetados de forma diferente''.. isto é mudamos o tal angulo, mas nao esoclhemos qual a nova inclinação desse angulo... vamos ser afetados e responder de maneira diferente sim, mas não é livre-arbitrio pq não escolhemos um caminho especifico com liberdade, ou seja o angulo novo pode ser 31, 32, 33.... as contigencias é que vão dizer.
Todos os fatores internos, corporais e de experiências vividas, claro que impactam no processamento mental que leva as tomadas de decisões, mas não inviabiliza que o indivíduo contrarie tais programações. Uma pessoa que vai a academia levantar pesos, por exemplo, tem que resistir com muita força de vontade consciente contra o “desejo “ do corpo de parar com aquela “agressão “. Então, ainda acredito que temos sim livre arbítrio, mesmo que tenhamos uma rede complexa apontando para “tendências” decisórias! Senão, seríamos meras máquinas de carne e osso!
Eu discordo, minhas decisões, sim ,recebem influencia de tudo que vivi, mas é exatamente isto que sou eu. Talvez eu não consiga fracionar os "porquês" de minha decisão, mas mesmo inconsciente foi minha decisão. logo, para que eu tenha um "bom livre arbítrio" devo cultivar bom hábitos e boas aprendizagens, dessa forma garanto um acervo decisório de qualidade, mesmo que inconsciente.
Como somos escravos de nossas emoções… E o marketing sabe muito bem utilizar nossos sentimentos e sentidos para manipular o que iremos sentir com a imagem que eles querem passar…
Exemplos em parte, mas em regra geral, temos liberdade de desejar ou sentir vontade de algo... e aí entra à preferencias autônoma de focar em determinado elemento dentre muitos algos... Todo esse seu cenário, de sua gravação, vestes e biblioteca; são frutos de liberdade de escolha ou jugamento de externar uma melhor estética e adaptação. Independente da teoria de Espinoza, todos nós sabemos, que existe sim, uma liberdade evidente de os seres humanos escolherem o que querem, gostam e o que necessitam. Esses fatores que foi mencionados, antecedendo nossas escolhas, são excessões; isso não significa que a liberdade de escolha não existam. Os seres humanos escolhem concientimente; todavia, os animais são movidos pela "inteligência" instintiva. ISSO NÃO REFUTA À LIBERDADE DE JULGAR E ESCOLHER O QUE QUEREMOS, GOSTAMOS E NECESSITAMOS. A pesrpectiva de espinoza, foi dentro do espectro determinista. Por esse motivo, despontou esse emaranhado de colocações engessadas e automàticas.
Pelo que entendo Espinosa esta dizendo que a nossa liberdade tem a ver com conhecermos os afetos que nos afetam para n ficarmos escravos deles sem saber os seus motivos. Por mais que a gnt queira somos seres com vontades e necessidades que nos impulsionam e nos influenciam nos moldam e determinam. A filosofia de Espinosa tem a ver com liberdade e felicidade no seu livro Etica.
@RobertoACosta66 Em parte, nesse aspecto, concordo! Mas naturalmente somos livres, e existem muitas situações de escolhas simples, que não precisamos de tantos caprichos, para tomarmos decisões e não ficarmos refens disso...
@@ManoelCarlosSilva-oj7py Agora, faz todo sentido! Grato pela orientação! O deus dele é impessoal, e o meu pessoal. Sou cristão, e o deus dele é o que se move na matéria ( energia, essência e luz ). Está explicado a perspectiva dele... sobre liberdade. Respeito à sua visão de mundo. Eu só queria ter certeza, que a filosofia dele vai ser sempre a partir dessa cosmovisão.
Acho triste pensar que eu não sou eu, mas sim um amontoado de fatos que aconteceram e acontecem na minha vida e determinam o meu comportamento. Fatos estes que eu não escolhi, as circunstâncias da vida que impuseram. Agora estou duvidando de todas as minhas escolhas, entrei em conflito comigo mesma kk
Você está confundindo. A consciência é efeito, resultado. Quando vc diz "pensar sobre o livre arbítrio" isso já é efeito. Assim como você não tem livre arbítrio para escolher passar por um processo de gripe ou manutenção da saúde, você escreveu essa resposta ao vídeo exatamente por uma interrupção que te fez escrever. Você nao escreveu aqui porque quis, mas algo em vc quis aqui escrever. Esse "algo" é exatamente o externo que determina. Por isso a questao do Espinoza é tentar trazer uma vida em que vc seja a causa da sua ação.
@miguelmonero6631 tentar trazer uma vida em que vc seja a causa da sua ação é impossível na sua resposta vc já diz isso . Existe ações intrínseca ao corpo que não temos controle
@@JoaoPaulo-nl2jp Aí só deixa claro que você não leu a obra, infelizmente. Você ser causa da ação é por via de 3º gênero. Ou seja, o que você me traz no comentário é condição do 1º e 2º. Não é sobre controlar...
Obrigado pelo vídeo. Apareceu para mim, e como essa é uma área de meus estudos, decidi passar e deixar meus dois centavos. Não discordo de ti, e esta no caminho. Contudo, no que tange ao ser humano, o livre arbítrio ou liberdade de ação moral e geral, podem ser sim conscientes. Mas isso é raro e extremamente difícil de alcançar. Sobre esse tema, indico a leitura de Carl Jung: O homem e seus símbolos; O eu e o inconsciente. Vale adicionar A Crítica da razão pura do Kant, mais um pouco de neurociência, processos neuronais, Genética e Epigenética, Programação neurolinguística, hipnose. Aí, você começará a ir para a base real de tudo isso que falou: o efeito das coisas sobre nós, a produção química e hormonal e o que isso nos causa. Como essa carga química hormonal são moduladores psicológicos e comportamentais e ditam nossas ações, ou, com consciência, podemos trabalhar isso em nós. E assim que se entende, pode-se começar a dominá-los. Mas essa é uma jornada complexa e claro, poucos vão alcançá-la. Sobre tudo isso, deixa uma frase de Carl Jung: "Até você se tornar consciente (dominar suas escolhas), o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamar isso de destino (ausência de livre arbítrio)." Notas entre parentes foram adições minhas. Logo, livre arbítrio não é impossível, é já fazemos em momentos extremos de nossas vidas em alguns momentos. Por exemplo, quando perdemos alguém, não podemos ter algo que queremos muito, ou quando a ação que desejamos é agredir alguém, mas modulados isso. Mas, novamente, a mente consciente não será algo simples de atingir, porém, impossível não é.
O fato é que as suas escolhas, independentemente de todas as causas e efeitos, são exclusivamente suas. Isso, uma vez que somente você ocupa aquele lugar no tempo e no espaço. Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço. Logo, uma vez que você é totalmente único, suas escolhas são de fato exclusivamente suas.
Quanto à questão do filósofo Jean Paul Sartre, a existência precede a essência. Não temos liberdade de escolhas? Como relacionar-se o existencialismo de Sartre com a ilusão do Livre arbítrio? É diferente?
Ao entender os afetos que me afetam, já modificam a valência desses afetos (eles perdem o poder sobre mim), Espinosa foi longe para a época, hoje nós chamamos isso de autoconhecimento.
O raciocínio é lógico, contudo não é verdadeiro. Cada um de nós, apesar de todo determinismo tão bem explicado pelo amigo, pode optar por escolher nossos comportamentos e ações, por exemplo: Se vamos ter um bom carater ou não. Se vamos aceitar passivamente o que a vida oferece ou vamos lutar para mudar ou melhorar nossa realidade. Penso que há uma diferença entre livre árbitro e liberdade de ação. Talvez... nesse dilema esteja contido o objetivo da nossa missão aqui na vida. Melhorar como ser humano ou aceitar o determinismo de que tudo ja esteja decidido pela natureza. Eu prefiro fazer parte dos que optam por mudar a realidade, ser senhor de si mesmo
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Bom dia %
Acho engraçado quando vejo neurocientistas falando, como se tivessem redescoberto a roda, sobre o que Espinoza já dizia séculos atrás kk
Acho que vc não entendeu. A ideia não é reinventar a roda, mas trazer novas informações sobre a interação entre ambiente e cérebro, em nível neural, genético e molecular que corrobore ou não as ideias de Espinoza. Afinal, em sua época nem o conceito de neurônio existia.
@@venturacabecao Eu digo a forma com que "alguns" falam, como se fosse um "conceito" revolucionário (o que, pra filosofia, já é arroz de festa), sem lastro.
@@Marcos82873 realmente, temos que ficar atentos para não exagerarmos nesse ponto e desmerecer os créditos do pensamento original.
Espinoza nao tinha UA-cam. Grato.
@@venturacabecao Nem sei se Espinosa foi o primeiro a explanar o tema (suponho que não), mas sempre tem uns que ignoram áreas do saber que não as suas (ou escondem), aí gritam: eu inventei a roda, eu inventei a focking roda! Obs: isso é normal; Nite por exemplo, chuparam tanto o coitado (sem reconhecer lastro), que ele ficou até com o peru fino kk
Após o conhecimento do bem e mal temos o livre arbítrio de escolher, MAS toda ação terá sua reação.
Esta aula de hoje só veio confirmar uma experiencia que tive faz 2 horas atrás. Muito bom podermos ter espaço para reflexão em nossas vidas. Este canal é um presente. Obrigada professor!
É,,mas a consciência numa condição dessas tem também a intuição que embaralha todas essas cartas,(afetos) outra vez, e talvez a própria intuição seja o.livre arbítrio.
Caraca, há muito que eu não aceito muito bem a não existência do livre arbítrio, mas entendendo o conceito de liberdade de compreensão, isso mudou. Realmente, faz muito sentido pensar que a maneira como agimos é fruto da compreensão das leis da natureza que operam em nós, visando a maximizar o que em nós é potente, vital, afirmativo da vida. E ainda gosto do conceito de liberdade do Mill no contexto histórico em que vivemos: "minha liberdade acaba quando eu invado a de alguém".
As redes sociais tiram a liberdade, pois há uma avalanche de pessoas que se mostram apenas para se vender, como se fossem “sabão em pó “!!!
Muito boa aula. Parabéns.
Bela aula, professor.
Acredito que temos liberdade sim. É claro que ela não é plena e completamente decidida pelo uso da razão, pois nossas escolhas são na maioria das vezes influenciada pelo desejo. Se por exemplo, eu gosto picanha🤤, não posso decidir pela razão de deixar de gostar de picanha. No entanto, consigo em alguns momentos me desautorizar a comer tal alimento em proveito de outros benefícios. É como o Fernando disse a partir de 02:17 do vídeo, onde é feita a escolha pela fruta em vez do croissant, embora este seja o mais desejado. Todos em algum momento já desistiram(a contra gosto) de comprar objetos que desejavam para não apertar o orçamento. Se fôssemos inexoravelmente escravos de nossos desejos, jamais abriríamos mãos deles.
Espinosa foi brilhante! No Século XVII ele já arquitetava um assunto tão presente nos dias atuais.
Este canal é um achado dentre tantos conteúdos disponíveis na Internet...
Muito bom sr. Filósofo. Suas aulas são o que há de melhor na midia. Obrigada.
Em cada filosofia que explica a nossa construção mental, percebo o quanto a filosofia budista é coerente no que se refere à fragilidade do eu e do quanto esse "eu" é ilusório. Se somos construídos a partir de tudo o que temos contato, somos feitos de experiências e memórias. Reproduzimos comportamentos apreendidos e somos constantemente condicionados. Tudo o que temos contato nos deixa alguma impressão, visual, auditiva, olfativa... Nossos gostos e aptidões são tendências. Esse eu transitório é fragil e certamente ilusório.
Esse conhecimento é libertador e nos instrui a buscar uma vida mais equilibrada, porém nao podemos negar que coisas grandiosos sao construidas com boa dose de paixão.
Exatamente o que observo. Entretando, nessa ideia de Espinoza, e até algo que me deixa intrigado no Budismo, é que Espinoza aponta para a "liberdade pela compreensão", onde ao conhecer as causas e os efeitos que nos levaram a alguma decisão, podemos nos "influenciar" de forma "espontânea" a querer uma fruta na próxima vez que formos a uma padaria. Ou seja, suponhamos que eu tenha escolhido o croissant, e eu soube o porquê eu o escolhi, encontrei uma falta emocional, uma carência e entre alguns outros fatores internos e externos que me fizeram escolher o doce, então das próximas vezes, eu me condiciono a escolher a fruta, mesmo que pré-determinado pela ideia anterior, porém agora de forma mais livre e saudável. E no Budismo eu observo algo parecido. Por exemplo, venho praticado a meditação a uns 2 anos mais ou menos, e observo sempre sobre o ensinamento dos 5 agregados que Buda ensinou para entender que não existe um "eu", são eles: Forma (rupa), Sensação (vedana), Percepção, cognição, memória (sanna), Formação mental (sankhara), Consciência (vinnana); ele afirma que não somos nenhum desses cinco agregados pois eles são ilusórios e estão sempre mudando, sempre sofrendo alterações com o tempo. O que me deixa muito confuso em relação a essa ideia de "não-eu", porque, se não sou nenhum dos agregados, o que é isso que observa os agregados para então se desprender deles? Existe alguma forma de "consciência pura" que seria imutável e universal? Mas ele coloca como um dos agregados a própria consciência... Porém, de qualquer forma, quando você compreende que você não é nenhum dos 5 agregados, voltamos aquilo que Espinoza menciona sobre a "liberdade pela compreensão", onde ao compreender as causas e efeitos, nos tornamos finalmente libertos. Ao menos no Budismo completamente libertos, e na filosofia de Espinoza, parcialmente libertos, tendo em vista que a liberdade absoluta para ele não seria possível.
@FiloSophia42 Excelente reflexão. Eu acredito nessa consciência "superior", inclusive ela que nos possibilita essa reflexão, esse olhar para dentro e sentir que somos algo maior, para além disso tudo que respondemos de forma condicionada e não tô falando de um super ego, seria algo puro, livre, que nos permite ao menos essa busca...E sim, é muito interessante "intervir" em nossos condicionamentos, reconhece-los é incrível, direcionar nossos sentidos para novos condicionamentos de forma intencional é um movimento muito bom.
Só a verdade que liberta.
@@claytonveiga4950 O que seria a verdade? E o que seria estar completamente livre?
Vc tem toda razão, qto a nossa escolha,não temos mesmo livre arbítrio.
Excelente vídeo como sempre, professor. Além de ter uma boa didática, você ainda consegue ser engraçado e nos ensinar mesmo assim, seu canal foi um achado aqui no UA-cam, parabéns pelo trabalho 👏
Muito bom. Apenas pra acrescentar. Até o comportamento dos nossos país antes de nos conceber nos afetam por meio da epigenetica. Ou seja, essa linha é muito longa rsrs. A gnt n tem pra onde correr mesmo hehe. Ótimo aula e obrigado por disponibilizar.
Ótima aula! E que como disse ter essa consciência esse conhecimento nos trás um alivio diante do "fardo" que carregamos.
Obrigado!
Porque essas coisas fazem tanto sentido para mim mas quando tendo conversar com alguém parece qua as pessoas não me entendem ou não demonstram interesse? Obrigado professor por mais um conteúdo de valor.
Excelente, bem profundo esse tema e explicado de forma tão simples e didática. Obg professor para nos fazer pensar e refletir... penso que tem relacao direta em sobre nos sentimos culpados pq achamos que escolhemos. Conversa com sua aula sobre esse tema.
Muito obrigado pelo conteúdo Sr. Professor, por acaso é um tema que já debati comigo mesmo e com algumas pessoas próximas, cheguei a conclusão de que não existe liberdade de escolha, e o sistema sabe muito bem disso, daí somos manipulados dia após dia, tudo passa por uma formatação externa e interna de massa nas mais diversas áreas, como a religião, política, marketing, etc…
Sensacional, ouvindo parece fácil de entender mas é bem complexo
Ouvir tanta sabedoria é maravilhoso. Parabéns por nos presentear com está aula de conhecimento ✨
Tenho me questionado muito sobre essa questão de livre arbítrio
Professor, pensei que pudesse gostar de alguns livros: “A arte de Pensar Claramente” - Rolf Dobelli ( sobre vieses cognitivos) e também, “Caminhar uma filosofia” ( sobre alguns filósofos e escritores e o hábito da caminhada, um livro delicioso), de Frédéric Gros. Fica a dica e grande abraço!
sensacional sua explicação, abriu mais minha mente sobre a perspectiva de ver o mundo de um ponto de vista diferente das massas que vivem achando que tudo é livre escolha e que portanto tudo é punível
Fantástica reflexão Fernando! As ideias que vc aborda tem mudado meu modo de compreender o mundo, nossas relações, o EU…Gratidão
Simplesmente formidável!!! Ajudou e muito. Gratidão professor 🎉
Dr. vc é um farol em minha vida. Gratidão.
Gostei muito de vc! Parabéns pelo vídeo!!!
" Não detestar, não zombar, não filimpidiar, mas compreender as coisas como são e não como gostaria que fosse " Baruch Spinoza
M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-0 .... consegui entender ... agora tudo faz sentido em minha mente...
Esse assunto já pairava na minha mente, como folhas ao vento...
Agora consegui juntar as partes e entender a minha própria conclusão sobre o tal "livre arbítrio"
Excelente conteúdo! Obrigada Cynira Arruda 😘🙏❤️
Que aula, hein? Agora, fiquei surpreso sobre Spinosa. Mas ainda falta me aprofundar sobre ele.
Parabéns, mais um assinante.
É a verdade que assombra/O descaso que condena/A estupidez o que destroi/Eu vejo tud o o que se foi/E o que nao existe mais....
Robert sapolsky tem um livro chamado “determined” q trata a respeito disso, sob o prisma da neurologia atual.
Os neurônios são ativados de maneira reativa, nenhum neurônio se ativa a partir de uma “vontade” oculta. A luz da ciência atual, fica bem difícil defender o livre arbítrio, mas é impressionante q spinoza tenha ficado obscurecido por descartes, sendo q o primeiro estava certo e o segundo errado rsrs
O livre árbitro existe sim ,nos e que escolhemos nossos caminhos.
Vídeo incrível! Não sou filósofo, mas sempre estudei filosofia por conta própria mesmo. Assim, uma vez respondi a uma questão relacionada com o livre arbítrio feita em uma prova da graduação: argumentei que não somos livres nem socialmente (macro) e nem psicologicamente (micro). Para isso, utilizei Marx, no primeiro caso, e Freud no segundo caso. Não sabia que Espinoza já havia intuido os processos inconscientes que nos levam as escolhas conscientes.
Que palestra interessante, nunca tinha ouvido esse assunto antes
Cada aula é uma pérola. Gratidão. ❤
Brilhante explicação, parabéns. É bem isso mesmo tudo que você falou. Obrigado.
Somos o observador de nós mesmos
😊😊😊😊😊😊😊😊gratidão. Me ajudou MUITO...
A maior ilusão do ser humano é crer-se superior aos outros seres.
A filosofia eh arte dos sábios
O que você chama de influência, eu entendo enquanto acaso, perceba que há aleatoriedade, variação de pessoa para pessoa. Logo, será a ausência ou presença da liberdade de escolha?
Não sei por qual motivo não consigo ser membro ou contribuir com valer de mais. Por favor, posso contribuir por Pix ou outra forma. Como disse, redefiniu meu conceito de psicologia. Muito obrigada.
O conhecimento 👏👏👏
Se formos capazes de ir bem fundo neste entendimento, muita coisa pode ser desmascarada. Toda identidade psicológica é apenas uma narrativa à qual nos apegamos, sem nenhuma importância real. A liberdade não pertence à " pessoa", pois esta condição já é uma prisão ilusória. Experenciar o existir além de uma identidade pessoal é a porta a ser aberta. Nosso apego a esta identidade é tão cego que nem ousamos questionar sua realidade, mas se não o fizermos não seremos livres. Adorei o vídeo! Gratidão ❤
Muito esclarecedor, o observador sendo observado...
Eu gosto tanto do seu conteúdo querido.
Eu estou no meio do processo, uma busca por liberdade tem me atraido a algum tempo mas, pra alguem formatado religiosamente por gerações, isso não é tão simples mas estou animado, apesar de todo cuidado pra não magoar ninguém, só quero ser livre pra seguir com a vida fora dos apriscos religiosos sem abandonar minha fé em Deus que é algo que está perpetuamente inserido na minha alma.
lol volte p escola
Sou cristão. Me entristece ver os comentários as vezes dogmáticos de outros colegas cristãos que nem se quer escutam o que esta sendo dito ou acreidtam que a unica verdade é a sua. Temos que abrir mais a cabeça minha gente e respeitar e entender as demais visões de mundo que existem por ai. Não se trata de a minha é verdadeira e dos outros é o diabo. 🥲. A aula foi muito bem ministrada e o pensamento do filósofo faz sentido dentro de sua linha de raciocínio de um Deus imanente.
MUITO BOM!!👏👏👏
O que disse poderia ser transposto para um evento aleatório (lá da matemática). É como se não existisse. Ada aleatório é só existisse o evento determinístico. É como eu não pudesse dizer que não se tem como saber qual resultado vai dar depois de lançar um dado, pois o que faz sair um certo. Úmero é a força que usei no lançamento, o ângulo, o vento etc. se conseguir repetir às condições iniciais é de se esperar que o que vai sair seja o mesmo. Um pouco estranho o que esse filósofo fala. 😅
Existe alguma esperança em tentar modular esses afetos antes de algumas decisões ? A Consciência dos afetos poderia interferir no resultado ? Há esperança na mudança ou estamos fadados a sempre repetir as mesmas situações no futuro? Algum filósofo traz alguma esperença na mudança do velho eu ? Me dá uma luz? 🙏🏼
Parabens pela aula❤
Conhece a verdade pois ela nos liberta, se vivermos essa verdade.❤
Já ouvi várias explicações sobre esse tema, mas a sua foi para mim, a mais clara. Gratidão!
Excelente... Obrigado
Eu não escolhi assistir esse vídeo. Eu não escolhi não gostar dele. Que achado radical !!!
Caraca amei encontrar seu canal ❤
A humanidade caída se orgulha de tomar as suas decisões, acreditando em uma liberdade que nunca existiu pra nenhuma criatura.
Em todo o universo somente um tem o poder de fazer o que quer. E quem vive pra Ele também terá esse privilégio.
Parabéns Fernando!
Ou seja, está confirmada minha suspeita, de que não escolhemos, mas um ou dezenas de condicionamentos determinam isso ou aquilo, em nós, sobre nós, enquanto nos autossabotamos pelo subconsciente, mentindo que somos livres e que temos poderes de decisão.
A vida é como uma molécula de água escorrendo da montanha. A posição dela no riacho ao longo do curso d'água muda pela interação dela com o conjunto de moléculas, dos obstáculos do rio, da inércia, da gravidade etc etc etc.
Vídeo muito legal.....Parabéns
"...ter mais consciência dos afetos que nos afetam..."
Implica em AUTOCONHECIMENTO.
Como nos conhecer?
Através da meditação?
E o que é meditação?
Quando pratica-la?
É um ato mecânico, robótico de repetir palavras?
E praticar esse ato na solidão...?
Ou a meditação (o autoconhecimento) ocorre através do "espelho" das relações? Do que sentimos (raiva, ciúmes, orgulho, amor, ódio,...) na permanentemente relação que temos com tudo e todos, com o ar, a água, com o que vemos, ouvimos, sentimos,...?!
Acho a filosofia de Nietzsche muito mais rica do que a filosofia de Espinosa, mesmo assim, vc trabalha muito bem.
Nem tudo é condicionado, o livre arbítrio é uma opção, portanto é uma conquista. Faz parte da 10:42 evolução consciencial. Tudo é relativo e nada generalizante. Nem tudo é tão simples...desde Espinoza nos ja evoluímos um bom tanto... vale refletir!
Massa, Fernando. Os Animais ditos "irracionais" não entram em crise existencial. Certo... Parabéns pela aula!
Se eu observar ( o afeto) partícula, que me desafeta ,eu mudo o comportamento da partícula (eu). Mecânica Quântica! Gratidão!
Muito obrigado pela aula, mas que aula
Bom dia a todos. Vocês entenderam bem? Não entendi a parte que não existe livre arbítrio, mas podemos modular nossas afecções e alterar, no exemplo dado, o ângulo de 30° para 35°. Se isso foi determinado por nós, não seria isso livre arbítrio? Obrigado por eventual resposta
Bom dia caro Bento. Pelo que entendi é o seguinte: a mudança de angulo de 30 para 35 não é a gente que escolhe também. O professor diz 'ao compreender os afetos que nos afetam ja somos afetados de forma diferente''.. isto é mudamos o tal angulo, mas nao esoclhemos qual a nova inclinação desse angulo... vamos ser afetados e responder de maneira diferente sim, mas não é livre-arbitrio pq não escolhemos um caminho especifico com liberdade, ou seja o angulo novo pode ser 31, 32, 33.... as contigencias é que vão dizer.
Todos os fatores internos, corporais e de experiências vividas, claro que impactam no processamento mental que leva as tomadas de decisões, mas não inviabiliza que o indivíduo contrarie tais programações. Uma pessoa que vai a academia levantar pesos, por exemplo, tem que resistir com muita força de vontade consciente contra o “desejo “ do corpo de parar com aquela “agressão “. Então, ainda acredito que temos sim livre arbítrio, mesmo que tenhamos uma rede complexa apontando para “tendências” decisórias! Senão, seríamos meras máquinas de carne e osso!
Nao cansso d ouvir
Eu discordo, minhas decisões, sim ,recebem influencia de tudo que vivi, mas é exatamente isto que sou eu.
Talvez eu não consiga fracionar os "porquês" de minha decisão, mas mesmo inconsciente foi minha decisão.
logo, para que eu tenha um "bom livre arbítrio" devo cultivar bom hábitos e boas aprendizagens, dessa forma garanto um acervo decisório de qualidade, mesmo que inconsciente.
OTIMO..SENCACIONAL..ISTO.MESMO..NAO
EXISTE..TAL..L.A..COISA.DE.MALUCO..LIBERDADE..É.AQUILO.QUE
RACIOCINAMOS..AGORA..O..POBRE..NAO
TEM..ESCOLHA..COMO.VAI..ESCOLHER..
Boa aula.
Baseado no que foi dito no vídeo, você só vai escolher algo por si se você escolher o contrário do que você realmente quer. Ou eu estou errado?
Palestra maravilhosa. Uma aula espetáculo. Muito obrigado, Fernando...
Seria muito legal um vídeo mostrando sua biblioteca
Não só nos humanos mas tudo no universo parece ser limitado pelo espaço, tempo como se tudo o que existe seguisse uma determinada ordem, o logos??
Na verdade, na verdade;
Tudo é ilusão e vaidade!!!
Como somos escravos de nossas emoções… E o marketing sabe muito bem utilizar nossos sentimentos e sentidos para manipular o que iremos sentir com a imagem que eles querem passar…
Exemplos em parte, mas em regra geral, temos liberdade de desejar ou sentir vontade de algo... e aí entra à preferencias autônoma de focar em determinado elemento dentre muitos algos... Todo esse seu cenário, de sua gravação, vestes e biblioteca; são frutos de liberdade de escolha ou jugamento de externar uma melhor estética e adaptação.
Independente da teoria de Espinoza, todos nós sabemos, que existe sim, uma liberdade evidente de os seres humanos escolherem o que querem, gostam e o que necessitam.
Esses fatores que foi mencionados, antecedendo nossas escolhas, são excessões; isso não significa que a liberdade de escolha não existam.
Os seres humanos escolhem concientimente; todavia, os animais são movidos pela "inteligência" instintiva.
ISSO NÃO REFUTA À LIBERDADE DE JULGAR E ESCOLHER O QUE QUEREMOS, GOSTAMOS E NECESSITAMOS.
A pesrpectiva de espinoza, foi dentro do espectro determinista. Por esse motivo, despontou esse emaranhado de colocações engessadas e automàticas.
Pelo que entendo Espinosa esta dizendo que a nossa liberdade tem a ver com conhecermos os afetos que nos afetam para n ficarmos escravos deles sem saber os seus motivos. Por mais que a gnt queira somos seres com vontades e necessidades que nos impulsionam e nos influenciam nos moldam e determinam. A filosofia de Espinosa tem a ver com liberdade e felicidade no seu livro Etica.
@RobertoACosta66 Em parte, nesse aspecto, concordo! Mas naturalmente somos livres, e existem muitas situações de escolhas simples, que não precisamos de tantos caprichos, para tomarmos decisões e não ficarmos refens disso...
Essa filosofia é contra o ensino sobre o julgamento divino!
@@ManoelCarlosSilva-oj7py Agora, faz todo sentido! Grato pela orientação! O deus dele é impessoal, e o meu pessoal. Sou cristão, e o deus dele é o que se move na matéria ( energia, essência e luz ). Está explicado a perspectiva dele... sobre liberdade. Respeito à sua visão de mundo. Eu só queria ter certeza, que a filosofia dele vai ser sempre a partir dessa cosmovisão.
Acho triste pensar que eu não sou eu, mas sim um amontoado de fatos que aconteceram e acontecem na minha vida e determinam o meu comportamento. Fatos estes que eu não escolhi, as circunstâncias da vida que impuseram. Agora estou duvidando de todas as minhas escolhas, entrei em conflito comigo mesma kk
Nós não temos controle sobre nós mesmos. Tente passar um dia de olhos fechados sem interagir com as coisas e sem pensar.
Condicionamento e livre árbitro são coisas diferentes. Só em pensar que não temos livre árbitro já estamos tendo livre árbitro
Você está confundindo. A consciência é efeito, resultado. Quando vc diz "pensar sobre o livre arbítrio" isso já é efeito. Assim como você não tem livre arbítrio para escolher passar por um processo de gripe ou manutenção da saúde, você escreveu essa resposta ao vídeo exatamente por uma interrupção que te fez escrever. Você nao escreveu aqui porque quis, mas algo em vc quis aqui escrever. Esse "algo" é exatamente o externo que determina. Por isso a questao do Espinoza é tentar trazer uma vida em que vc seja a causa da sua ação.
@miguelmonero6631 tentar trazer uma vida em que vc seja a causa da sua ação é impossível na sua resposta vc já diz isso . Existe ações intrínseca ao corpo que não temos controle
@@JoaoPaulo-nl2jp Aí só deixa claro que você não leu a obra, infelizmente. Você ser causa da ação é por via de 3º gênero. Ou seja, o que você me traz no comentário é condição do 1º e 2º. Não é sobre controlar...
Não escolhemos nada
Apenas somos influenciados
Obrigado pelo vídeo. Apareceu para mim, e como essa é uma área de meus estudos, decidi passar e deixar meus dois centavos.
Não discordo de ti, e esta no caminho. Contudo, no que tange ao ser humano, o livre arbítrio ou liberdade de ação moral e geral, podem ser sim conscientes. Mas isso é raro e extremamente difícil de alcançar.
Sobre esse tema, indico a leitura de Carl Jung: O homem e seus símbolos; O eu e o inconsciente. Vale adicionar A Crítica da razão pura do Kant, mais um pouco de neurociência, processos neuronais, Genética e Epigenética, Programação neurolinguística, hipnose. Aí, você começará a ir para a base real de tudo isso que falou: o efeito das coisas sobre nós, a produção química e hormonal e o que isso nos causa. Como essa carga química hormonal são moduladores psicológicos e comportamentais e ditam nossas ações, ou, com consciência, podemos trabalhar isso em nós.
E assim que se entende, pode-se começar a dominá-los. Mas essa é uma jornada complexa e claro, poucos vão alcançá-la.
Sobre tudo isso, deixa uma frase de Carl Jung: "Até você se tornar consciente (dominar suas escolhas), o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamar isso de destino (ausência de livre arbítrio)."
Notas entre parentes foram adições minhas. Logo, livre arbítrio não é impossível, é já fazemos em momentos extremos de nossas vidas em alguns momentos. Por exemplo, quando perdemos alguém, não podemos ter algo que queremos muito, ou quando a ação que desejamos é agredir alguém, mas modulados isso. Mas, novamente, a mente consciente não será algo simples de atingir, porém, impossível não é.
O fato é que as suas escolhas, independentemente de todas as causas e efeitos, são exclusivamente suas. Isso, uma vez que somente você ocupa aquele lugar no tempo e no espaço. Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço.
Logo, uma vez que você é totalmente único, suas escolhas são de fato exclusivamente suas.
Quando vc nasce vc já encontra o mundo externo pronto com suas equações
vídeo excelente
Quanto à questão do filósofo Jean Paul Sartre, a existência precede a essência. Não temos liberdade de escolhas? Como relacionar-se o existencialismo de Sartre com a ilusão do Livre arbítrio? É diferente?
Ao entender os afetos que me afetam, já modificam a valência desses afetos (eles perdem o poder sobre mim), Espinosa foi longe para a época, hoje nós chamamos isso de autoconhecimento.
Muito bom 👍👍
Exatamente
Claro como água.
A vida é uma dádiva! Não pagamos nada por ela! Então ßó temos que desfrutar e usufruir enquanto estivermos aqui! Simples assim!
O raciocínio é lógico, contudo não é verdadeiro.
Cada um de nós, apesar de todo determinismo tão bem explicado pelo amigo, pode optar por escolher nossos comportamentos e ações, por exemplo:
Se vamos ter um bom carater ou não.
Se vamos aceitar passivamente o que a vida oferece ou vamos lutar para mudar ou melhorar nossa realidade.
Penso que há uma diferença entre livre árbitro e liberdade de ação.
Talvez... nesse dilema esteja contido o objetivo da nossa missão aqui na vida. Melhorar como ser humano ou aceitar o determinismo de que tudo ja esteja decidido pela natureza.
Eu prefiro fazer parte dos que optam por mudar a realidade, ser senhor de si mesmo