Review mais honesto que vi sobre o Tapestry até agora, sem se deixar contaminar pelo hype! O jogo parece bem legal, mas pelo preço, compro 2 outros jogos melhores que ele disponíveis no mercado. Se fosse uma produção mais simples eu compraria com certeza.
O próprio Jamey comentou diretamente muitas das coisas citadas aqui. Por exemplo, a decisão de não ter cartas abertas para escolher as tapestries é porque ele não gosta da ideia dos jogadores terem de ficar lendo cartas que estão longe na mesa. Ou seja, ele conscientemente prefere que o jogo seja mais lucky pela simplicidade e conforto ao jogar. Ele também já comentou que estudou a possibilidade de fazer o jogo mais barato, usando tokens no lugar das estátuas, por exemplo, pelo menos em uma versão normal, deixando as estátuas para a versão deluxe. Mas ele queria que a experiência do jogo fosse essa. O visual era uma parte integral do que ele queria fazer com o jogo. É um produto desenhado para essa experiência toda, que vai além do jogo em si. Isso aponta para onde vai a marca Stegmayer. Para um mercado de luxo, para o consumidor especializado. Não para jogos baratos de entrada. É a opção deliberada de um cara que é um gênio do marketing.
Poisé, acho o argumento do valor válido para o mercado brasileiro, mas no mercado extremamente competitivo americano ou europeu, certamente a produção do jogo é um diferencial de destaque para seus produtos.
Coelho adoro seu canal, parabéns pela dedicação e qualidade nas informações! Vc vai fazer um vídeo do keyForge? Tô pensando em comprar ele, não sou muito chegado em Cardgame mas esse está me chamando a atenção, o que vc achou dele? Abraço!
Bom dia, desculpe o atraso de 3 anos rs, mas sou meio recente no hobby e me interessei mto por esse jogo hoje. Ele custa, hoje, 307 reais no mercado de usados, vc acha que vale a pena? Pelo q vi no vídeo, ele chegou a custar 600(!!!!!!??)rs. Sempre vejo seus vídeos,admiro mto o trabalho, mas sinto falta de conteúdo novo. Vc não pretende voltar a fazer vídeos? De qualquer forma obrigado!
Ótimo review. Obrigado por sempre falar o q pensa, Coelho! Sobre a produção, é aquilo, né: se a galera comprar, vão repetir a fórmula em outros jogos. Se não comprar, virá promoção e vão repensar a estratégia. Não é uma crítica a quem comprar, acho uma questão de escolha e condições pessoais.
O melhor custo beneficio de jogos é o Rock Roll Maneger 🤘paguei $ 100,00 reais e é um baita jogo. Comporta 5 jogadores e muito estratégico, sem contar que o tema agrada muito.
David, acho que se a gente fosse comprar sempre 3 cartas de Tapestry e escolher 1, você piora bastante as ações que ganha cartas. Acho q isso é um problema maior na 1a era onde muitas das vezes você tem apenas 1. Talvez fosse legal ter essa regra de comprar 2 ou 3 no setup inicial e manter a compra única depois, pois na segunda era em diante você já tem, naturalmente mais cartas na mão. E não é desperdício ter várias pois há ações bônus q vice pode descartar cartas de Tapestry pra ganhar 10 pontos
@@DavidCoelhoOficial eu entendi, mas é que se vc tiver muitas opções, a vantagem de pegar mais cartas (que é justamente, ter opções) diminui. Vou testar no setup pra ver se melhora antes de partir pro jogo todo
@@lpporto foi o que eu falei tb. Pegar 2 ou 3 cartas sempre acho muito forte e enfraquece as ações de pegar cartas de Tapestry. Mas no começo acho bem necessário, pq vc começar com uma só é terrível, ainda mais se for uma armadilha
Eu acho bem curioso o gosto dos jogadores.. o Fell e o LPP já citaram, em alguns jogos, não curtirem tanto jogos com Down Time (o Fell, por exemplo, falando que no Five Tribes que para o jogo funcionar bem os jogadores tem que tomar cuidado para não se ter AP demais e o Luis Paulo Porto com o Lorenzo dizendo que não curtiu tanto o AP que o jogo gera e, assim, preferiu o Marco Polo). Já o Davi reparei que parece não ligar tanto pra isso desde que seja um bom jogo (por gostar muito do Lorenzo, Five Tribes e etc).
Talvez uma forma de resolver o problema da sorte de compra de cartas seja algum sistema (que tem de ser bem feito) de cartas abertas (como no London Second Edition, Newton ou algum outro exemplo que seja melhor...). Se você aliasse a ação "passo a era" a um efeito "troque todas as cartas de tapeçaria abertas por novas" e não fosse uma quantidade demais aberta (4 só por exemplo) talvez o jogo só ficasse mais estratégico ainda. Existem programas de cálculos de probabilidade pra caso alguém queira checar (olhando o número de cartas melhores e quantas são) que poderiam ver se essa forma é, em probabilidade, viável. Só, deixando claro, que não consigo fazer isso porque to sem o jogo ainda KKKK
Ele é um jogo de civilização. Então Coelho, na sua opinião qual é o melhor: o through the age ou o tapestry? Pergunto isso porque o through é considerado como um dos melhores, se não o melhor civil game, mas visualmente, o tapestry é mais bonito. Ademais, o through é, praticamente, metade do preço. Qual comprar?
Quanto ao preço, acho que o jogo realmente é caro, mas imagino que pra Stonemayer, que tá pensando no mercado americano, isso é um problema menor. Claro que preço é importante em qualquer produto, mas no mercado americano acesso não é um problema. O incremento de custo lá fora não vai afastar tanta gente, e esse produto Premium atende a um mercado de jogos mais bem produzidos (ou tunados) que só cresce. Aqui no Brasil a pessoa que ganha um salário mínimo tem que trabalhar mais da metade do mês pra comprar esse jogo. Lá nos EUA, por exemplo, o preço do jogo equivale a um dia de trabalho, mais ou menos.
Acho que A SM tem uma expectativa do mercado que, se viesse algo menor que isso, iriam falar que o jogo é méh. Concordo que poderia ter uma versão mais acessível, sem as miniaturas, assim como o Endeavor. Mas, acho que a SM criou um patamar que daqui a pouco nem eles vão conseguir se manter. Tipo as rapinas do Root. Uma hora vai desmoronar rs.
Estava falando exatamente isso com um amigo esses dias. Mas se basear na produção pra pautar a qualidade do jogo é desacreditar na qualidade do produto como jogo. Imagina se todo jogo “barato” se achasse ruim só pelo fato de ser barato. Acho um pensamento bem amador pro nível da SM. Mas tudo é possível.
@@DavidCoelhoOficial Não é o pensamento deles não... é o do mercado de BGs mesmo. Aliás, desde o Wingspan, acredito que esse patamar foi alterado de forma geral. E a SM, como autora da bodega, será sempre cobrada pela crítica e pelos consumidores para trazer algo cada vez melhor (isso inclui a produção). Eu vejo como no antigo mercado fonográfico. Algumas bandas lançavam discos que, de tão fodas, era impossível fazer algo melhor. E aí a própria crítica caía matando nos discos seguintes. Acho que faz parte do "jogo". Uma hora a SM vai decepcionar e terá que começar a subir a escada novamente. Abração!
Gosto da ideia de comprar 3 cartas. Acho legal a iniciativa, entretanto, comprar 2 ou 3 vezes mais cartas para a escolha cria a realidade em que as armadilhas virão 2 ou três vezes mais rápidas (o que quebraria as motivações de invadir outras áreas). Com a sua inspiração coloquei uma ideia própria de como corrigir o problema da sorte aqui. Sendo assim, espero que entenda isso como uma critica positiva e que me inspirou a ter essa ideia.
@@DavidCoelhoOficial Deixei nos comentários do LPP mas estou mandando pelo Ludopedia também www.ludopedia.com.br/topico/33863/como-diminuir-a-sorte-em-tapestry?id_post=267862#id_post_267862
O problema é que, lá fora, o Tapestry vai entre 69 e 89 dólares (o que dá uns 370 reais). Isso não é tão mais caro que outros jogos como Concordia Venus, Rising Sun, etc... Aqui no brasil Rising Sun custa 400-450, mas magicamente o Tapestry sai 600-700 reais só pq é novidade. Não é culpa (apenas) do Jaime e sim dos impostos/editoras do Brasil.
Não pode ser culpa dos impostos pq eles são os mesmos pra todos os jogos. Das editoras menos ainda que só colocam sua margem de lucro em cima do custo do jogo. O ponto que levantei é que pro que o jogo entrega, o valor dele está alto tanto aqui quanto la fora. Tudo por conta de uma produção exagerada.
@@DavidCoelhoOficial sim, eu concordo 100% que a produção é exagerada. Eu só levantei que esse jogo não custa tão absurdamente caro lá fora quanto custa aqui (é caro lá sim, mas aqui é demais). Mudando de assunto, curti muito o review, parabéns :)
Perfeito Review, So discordo quando dizem que a produção desse cartonado é a melhor. De longe diversos jogos tem material muito melhor que este, e com preço bem menor. Mas é um bom jogo.
A questão da produção é um ponto super válido. É mesmo um jogo muito caro. Encarece o produto e dificulta o acesso. Estou considerando se compro ou não, ou se tem algo por aí que talvez me satisfaça mais como jogador, no estilo que eu gosto. Concordo que uma versão com papelão (como Banquete a Odin talvez) seria adequado para esse jogo. Agora, como editora a SM tem um branding próprio e a produção é grande parte do que eles estão vendendo. Scythe, Wingspan, Viticulture, e agora Tapestry, todos tem uma produção excelente. A sinalização é essa: se você compra um SM você sabe que terá um jogo de boa qualidade e com excelente produção. Ah, mas tem outros jogos melhores. Ah, mas tem jogos mais completos, complexos. Ah, mas tem jogos mais baratos. Boa, custo de oportunidade, cada um compra o que acha que deve com seus próprios critérios. Agora, o que ninguém faz é comprar um jogo com base num critério puramente objetivo em termos de custo/benefício. Tem mercado pra trocentos Zombicide, tem mercado pra Tiny Epic Something, tem mercado pra Azul, Dixit, tem mercado pra Underwater cities (que tem uma produção bosta e foi um jogo com tanto hype quanto, pra um jogo ok) e por aí vai. O ponto é que nós como consumidores de boardgames não compramos só o jogo/mecanismo/sistema, nós compramos a experiência como um todo, e a parte sensorial, visual é parte disso. E o que interessa é o que você curte levar pra mesa, e o que você consegue usar pra atrair mais pessoas pra jogar e se interessar pelo hobby. E nesse ponto, Underwater cities e Tapestry (ou até o Wingspan, que é mais fácil) são bons exemplos. Qual vocês usariam pra apresentar algo pra um novo jogador? Disclaimer: nem comprei o Tapestry. Estou só apresentando argumentos para tentar explicar a produção do jogo.
É quando muita gente está falando sobre o assunto e acaba gerando uma expectativa grande sobre alguma coisa. Geralmente, a tendência é acharem que algo é bom pelo fato de muitos estarem falando sobre o assunto. Não necessariamente essa relação é verdadeira.
Me desculpe Coelho, mas o cara não faz o jogo para resolver o problema da diferença social do Board Game no Brasil. Ele faz para ganhar dinheiro. Acho estranho ele ser criticado ao fazer um produto bom quando se fazem jogos caríssimos no KS, onde você ainda paga meses antes de receber o jogo. Esse jogo foi feito para pronta entrega, correndo todo o risco de dar errado. São 30 mil cópias em inglês. Existe mercado para jogos caros, com miniaturas pintadas e todos esses penduricalhos. E ele quis acertar esse público. Não tenha dúvidas de que ele fez uma curva de oferta e demanda para chegar no que pretendia para esse jogo. Ele inclusive falou isso nos programas dele no youtube. Fez pesquisas perguntando o que as pessoas queriam em um jogo para aceitar pagar 80 dólares por eles. As pessoas disseram: miniaturas pintadas. Ele entregou. Nenhum jogo é para todo mundo. Saem 4000 jogos por ano. Não há espaço para um lançamento desses? Quem sabe no futuro ele não lança uma versão light, mais barata, quando o hype tiver acabado?
Review mais honesto que vi sobre o Tapestry até agora, sem se deixar contaminar pelo hype! O jogo parece bem legal, mas pelo preço, compro 2 outros jogos melhores que ele disponíveis no mercado. Se fosse uma produção mais simples eu compraria com certeza.
O próprio Jamey comentou diretamente muitas das coisas citadas aqui. Por exemplo, a decisão de não ter cartas abertas para escolher as tapestries é porque ele não gosta da ideia dos jogadores terem de ficar lendo cartas que estão longe na mesa. Ou seja, ele conscientemente prefere que o jogo seja mais lucky pela simplicidade e conforto ao jogar.
Ele também já comentou que estudou a possibilidade de fazer o jogo mais barato, usando tokens no lugar das estátuas, por exemplo, pelo menos em uma versão normal, deixando as estátuas para a versão deluxe. Mas ele queria que a experiência do jogo fosse essa. O visual era uma parte integral do que ele queria fazer com o jogo. É um produto desenhado para essa experiência toda, que vai além do jogo em si. Isso aponta para onde vai a marca Stegmayer. Para um mercado de luxo, para o consumidor especializado. Não para jogos baratos de entrada. É a opção deliberada de um cara que é um gênio do marketing.
Poisé, acho o argumento do valor válido para o mercado brasileiro, mas no mercado extremamente competitivo americano ou europeu, certamente a produção do jogo é um diferencial de destaque para seus produtos.
De longe o melhor reviews br e da gringa!Parabéns pelos comentários!
Bom dia, Coelho! Por favor, você pode ensinar a jogar o Ethnos?
Coelho adoro seu canal, parabéns pela dedicação e qualidade nas informações! Vc vai fazer um vídeo do keyForge? Tô pensando em comprar ele, não sou muito chegado em Cardgame mas esse está me chamando a atenção, o que vc achou dele? Abraço!
Bom dia, desculpe o atraso de 3 anos rs, mas sou meio recente no hobby e me interessei mto por esse jogo hoje. Ele custa, hoje, 307 reais no mercado de usados, vc acha que vale a pena? Pelo q vi no vídeo, ele chegou a custar 600(!!!!!!??)rs.
Sempre vejo seus vídeos,admiro mto o trabalho, mas sinto falta de conteúdo novo. Vc não pretende voltar a fazer vídeos? De qualquer forma obrigado!
Boa David!
Ótimo review. Obrigado por sempre falar o q pensa, Coelho! Sobre a produção, é aquilo, né: se a galera comprar, vão repetir a fórmula em outros jogos. Se não comprar, virá promoção e vão repensar a estratégia. Não é uma crítica a quem comprar, acho uma questão de escolha e condições pessoais.
Parabéns pela análise!!! TOP!
O melhor custo beneficio de jogos é o Rock Roll Maneger 🤘paguei $ 100,00 reais e é um baita jogo. Comporta 5 jogadores e muito estratégico, sem contar que o tema agrada muito.
Muito bom! Ansioso p jogar!
David, acho que se a gente fosse comprar sempre 3 cartas de Tapestry e escolher 1, você piora bastante as ações que ganha cartas. Acho q isso é um problema maior na 1a era onde muitas das vezes você tem apenas 1. Talvez fosse legal ter essa regra de comprar 2 ou 3 no setup inicial e manter a compra única depois, pois na segunda era em diante você já tem, naturalmente mais cartas na mão. E não é desperdício ter várias pois há ações bônus q vice pode descartar cartas de Tapestry pra ganhar 10 pontos
Mas nota que é pra dar mais opções apenas e não mais cartas. A quantidade de cartas compradas seria a mesma.
@@DavidCoelhoOficial eu entendi, mas é que se vc tiver muitas opções, a vantagem de pegar mais cartas (que é justamente, ter opções) diminui. Vou testar no setup pra ver se melhora antes de partir pro jogo todo
@@lpporto foi o que eu falei tb. Pegar 2 ou 3 cartas sempre acho muito forte e enfraquece as ações de pegar cartas de Tapestry. Mas no começo acho bem necessário, pq vc começar com uma só é terrível, ainda mais se for uma armadilha
Eu acho bem curioso o gosto dos jogadores.. o Fell e o LPP já citaram, em alguns jogos, não curtirem tanto jogos com Down Time (o Fell, por exemplo, falando que no Five Tribes que para o jogo funcionar bem os jogadores tem que tomar cuidado para não se ter AP demais e o Luis Paulo Porto com o Lorenzo dizendo que não curtiu tanto o AP que o jogo gera e, assim, preferiu o Marco Polo). Já o Davi reparei que parece não ligar tanto pra isso desde que seja um bom jogo (por gostar muito do Lorenzo, Five Tribes e etc).
Talvez uma forma de resolver o problema da sorte de compra de cartas seja algum sistema (que tem de ser bem feito) de cartas abertas (como no London Second Edition, Newton ou algum outro exemplo que seja melhor...). Se você aliasse a ação "passo a era" a um efeito "troque todas as cartas de tapeçaria abertas por novas" e não fosse uma quantidade demais aberta (4 só por exemplo) talvez o jogo só ficasse mais estratégico ainda. Existem programas de cálculos de probabilidade pra caso alguém queira checar (olhando o número de cartas melhores e quantas são) que poderiam ver se essa forma é, em probabilidade, viável. Só, deixando claro, que não consigo fazer isso porque to sem o jogo ainda KKKK
Ele é um jogo de civilização. Então Coelho, na sua opinião qual é o melhor: o through the age ou o tapestry? Pergunto isso porque o through é considerado como um dos melhores, se não o melhor civil game, mas visualmente, o tapestry é mais bonito. Ademais, o through é, praticamente, metade do preço. Qual comprar?
492 conto num desse compensa? Tô interessado num solo game diferente de Zombicide e Mansions...
Excelente apontamento.
Caraca! 600 reais!!??? Concordo, Coelho! Os designers e editoras poderiam fazer a versão barata e uma de luxo!
Quanto ao preço, acho que o jogo realmente é caro, mas imagino que pra Stonemayer, que tá pensando no mercado americano, isso é um problema menor. Claro que preço é importante em qualquer produto, mas no mercado americano acesso não é um problema. O incremento de custo lá fora não vai afastar tanta gente, e esse produto Premium atende a um mercado de jogos mais bem produzidos (ou tunados) que só cresce.
Aqui no Brasil a pessoa que ganha um salário mínimo tem que trabalhar mais da metade do mês pra comprar esse jogo. Lá nos EUA, por exemplo, o preço do jogo equivale a um dia de trabalho, mais ou menos.
Cara, no geral eu concordo, mas pro Tapestry até o Tom Vasel comentou que tá caro no review dele, mesmo pros padrões deles lá.
Ja vendi o meu... Eh um ganz schon clever glamourizado que demora 2+hrs...
Nem tanto! hahahahahha
Eu gosto mto do Ganz Schon Clever, inclusive.
Show de bola! Manteve o hype de fora e mandou bem, inclusive regra da casa muito bem sugerida
Acho que A SM tem uma expectativa do mercado que, se viesse algo menor que isso, iriam falar que o jogo é méh. Concordo que poderia ter uma versão mais acessível, sem as miniaturas, assim como o Endeavor. Mas, acho que a SM criou um patamar que daqui a pouco nem eles vão conseguir se manter. Tipo as rapinas do Root. Uma hora vai desmoronar rs.
Estava falando exatamente isso com um amigo esses dias. Mas se basear na produção pra pautar a qualidade do jogo é desacreditar na qualidade do produto como jogo. Imagina se todo jogo “barato” se achasse ruim só pelo fato de ser barato. Acho um pensamento bem amador pro nível da SM. Mas tudo é possível.
@@DavidCoelhoOficial Não é o pensamento deles não... é o do mercado de BGs mesmo. Aliás, desde o Wingspan, acredito que esse patamar foi alterado de forma geral. E a SM, como autora da bodega, será sempre cobrada pela crítica e pelos consumidores para trazer algo cada vez melhor (isso inclui a produção). Eu vejo como no antigo mercado fonográfico. Algumas bandas lançavam discos que, de tão fodas, era impossível fazer algo melhor. E aí a própria crítica caía matando nos discos seguintes. Acho que faz parte do "jogo". Uma hora a SM vai decepcionar e terá que começar a subir a escada novamente. Abração!
Imagine o Tapestry, só com tokens de papelão na mão do Tom Vassel? hahahaha
Gosto da ideia de comprar 3 cartas. Acho legal a iniciativa, entretanto, comprar 2 ou 3 vezes mais cartas para a escolha cria a realidade em que as armadilhas virão 2 ou três vezes mais rápidas (o que quebraria as motivações de invadir outras áreas). Com a sua inspiração coloquei uma ideia própria de como corrigir o problema da sorte aqui. Sendo assim, espero que entenda isso como uma critica positiva e que me inspirou a ter essa ideia.
Fala sua ideia!
@@DavidCoelhoOficial Deixei nos comentários do LPP mas estou mandando pelo Ludopedia também www.ludopedia.com.br/topico/33863/como-diminuir-a-sorte-em-tapestry?id_post=267862#id_post_267862
Eu tbm fiquei curioso, qual seria a sua ideia? Não sei se tentou colocar algum link mas deixou no ar como melhorar a ideia do David
@@paulimwolfman www.ludopedia.com.br/topico/33863/como-diminuir-a-sorte-em-tapestry?id_post=267862#id_post_267862
Obrigado pela crítica sobre a super produção do jogo, eu pessoalmente acho isso daí ridículo.
Sua sugestão seria comprar 3, escolher 1 e devolver as 2 pro fundo né?
Isso ou descartar. Mas é ter mais opções na hora de comprar e ficar com apenas 1 de qq forma.
O problema é que, lá fora, o Tapestry vai entre 69 e 89 dólares (o que dá uns 370 reais). Isso não é tão mais caro que outros jogos como Concordia Venus, Rising Sun, etc... Aqui no brasil Rising Sun custa 400-450, mas magicamente o Tapestry sai 600-700 reais só pq é novidade. Não é culpa (apenas) do Jaime e sim dos impostos/editoras do Brasil.
Não pode ser culpa dos impostos pq eles são os mesmos pra todos os jogos. Das editoras menos ainda que só colocam sua margem de lucro em cima do custo do jogo.
O ponto que levantei é que pro que o jogo entrega, o valor dele está alto tanto aqui quanto la fora. Tudo por conta de uma produção exagerada.
Pesquisa Felipe pois tem loja vendendo por menos de R$ 500
@@DavidCoelhoOficial sim, eu concordo 100% que a produção é exagerada. Eu só levantei que esse jogo não custa tão absurdamente caro lá fora quanto custa aqui (é caro lá sim, mas aqui é demais). Mudando de assunto, curti muito o review, parabéns :)
trás dice throne
Amei
Perfeito Review, So discordo quando dizem que a produção desse cartonado é a melhor. De longe diversos jogos tem material muito melhor que este, e com preço bem menor. Mas é um bom jogo.
#somostodoscoelho #segueolider #gourmetfrufru #churrascodeinhame
A questão da produção é um ponto super válido. É mesmo um jogo muito caro. Encarece o produto e dificulta o acesso. Estou considerando se compro ou não, ou se tem algo por aí que talvez me satisfaça mais como jogador, no estilo que eu gosto. Concordo que uma versão com papelão (como Banquete a Odin talvez) seria adequado para esse jogo.
Agora, como editora a SM tem um branding próprio e a produção é grande parte do que eles estão vendendo. Scythe, Wingspan, Viticulture, e agora Tapestry, todos tem uma produção excelente. A sinalização é essa: se você compra um SM você sabe que terá um jogo de boa qualidade e com excelente produção.
Ah, mas tem outros jogos melhores. Ah, mas tem jogos mais completos, complexos. Ah, mas tem jogos mais baratos. Boa, custo de oportunidade, cada um compra o que acha que deve com seus próprios critérios. Agora, o que ninguém faz é comprar um jogo com base num critério puramente objetivo em termos de custo/benefício. Tem mercado pra trocentos Zombicide, tem mercado pra Tiny Epic Something, tem mercado pra Azul, Dixit, tem mercado pra Underwater cities (que tem uma produção bosta e foi um jogo com tanto hype quanto, pra um jogo ok) e por aí vai.
O ponto é que nós como consumidores de boardgames não compramos só o jogo/mecanismo/sistema, nós compramos a experiência como um todo, e a parte sensorial, visual é parte disso. E o que interessa é o que você curte levar pra mesa, e o que você consegue usar pra atrair mais pessoas pra jogar e se interessar pelo hobby. E nesse ponto, Underwater cities e Tapestry (ou até o Wingspan, que é mais fácil) são bons exemplos. Qual vocês usariam pra apresentar algo pra um novo jogador?
Disclaimer: nem comprei o Tapestry. Estou só apresentando argumentos para tentar explicar a produção do jogo.
Realmente, o preço ta abusivo, maaaas essas miniaturas coloridas é algo de se bater palmas de pé!
Não compro este tendo um banquete a odin nem a pau
Por favor, o que é "hype!"? Não sei que é isso.
É quando muita gente está falando sobre o assunto e acaba gerando uma expectativa grande sobre alguma coisa. Geralmente, a tendência é acharem que algo é bom pelo fato de muitos estarem falando sobre o assunto. Não necessariamente essa relação é verdadeira.
@@DavidCoelhoOficial Obrigado de verdade! Desejo muita saúde para você e sua família.
Me desculpe Coelho, mas o cara não faz o jogo para resolver o problema da diferença social do Board Game no Brasil. Ele faz para ganhar dinheiro. Acho estranho ele ser criticado ao fazer um produto bom quando se fazem jogos caríssimos no KS, onde você ainda paga meses antes de receber o jogo. Esse jogo foi feito para pronta entrega, correndo todo o risco de dar errado. São 30 mil cópias em inglês.
Existe mercado para jogos caros, com miniaturas pintadas e todos esses penduricalhos. E ele quis acertar esse público.
Não tenha dúvidas de que ele fez uma curva de oferta e demanda para chegar no que pretendia para esse jogo. Ele inclusive falou isso nos programas dele no youtube. Fez pesquisas perguntando o que as pessoas queriam em um jogo para aceitar pagar 80 dólares por eles. As pessoas disseram: miniaturas pintadas. Ele entregou.
Nenhum jogo é para todo mundo. Saem 4000 jogos por ano. Não há espaço para um lançamento desses?
Quem sabe no futuro ele não lança uma versão light, mais barata, quando o hype tiver acabado?
Bom dia, Coelho! Por favor, você pode ensinar a jogar o Ethnos?