Os fatores de produção são terra, capital e trabalho. Se a coroa tivesse concedido as terras a trabalhadores sem precisar pagar por elas como a classe mais baixa ia manter a terra? Como ia produzir e defender p território? Eles não acabariam vendendo essa terra a quem tivesse posse? E em consequência não venderiam também a sua força de trabalho?
O BRASIL QUE QUEREMOS SÓ DEPENDE DE NÓS.Queremos um projeto fazendinha e casa no campo. Queremos um Brasil com poucos prédios e muita natureza. Parece que as pessoas já não acreditam mais no poder da terra.A nossa Engenharia, as pessoas, precisam começar a visitar o campo para redescobrir que lugar pra viver com dignidade também é no campo, é de lá que vem a nossa maior riqueza, esse modelo de vida urbana é um modelo de escravidão. Talvez seja saudosismo, mas alguns valores são imutáveis para a humanidade.A vida bem organizada no campo é garantia vitalícia de trabalho para a família toda. Mas isso não serve, porque promove a liberdade das pessoas. Horta, pomar de frutas, lago para criação de peixes, aves e ovos, leite, queijo, rapadura, é tudo de graça na fazenda. A imprensa livre e democrática.
Mas se os latifúndios só produzem a soja e não produzem os vegetais que estão nas nossas mesas, qual o mal do latifúndio sobre a agricultura familiar? Pois segundo esta tese, não estão produzindo a mesma coisa, logo não há concorrência direta. E se 70% da nossa alimentação vem da agricultura familiar, esse percentual demonstra que ela sobrevive bem, se não não conseguiria atender a demanda da população, não? Muitos latifúndios, assim como outros tipos de empreendimentos, começaram pequenos. Tenho a opinião de que não podemos tratar este tema como se o agronegócio e a agricultura familiar não coubesse no mesmo mundo. Terra por si só não é inútil? Então pouca terra e muita terra não faz diferença, o que de fato faz diferença é o capital para investimento, e como em qualquer outro segmento muitos tem muito e outros tem pouco, não é especificidade do campo. Uma outra dúvida que tenho é a seguinte, qual a proporção entre a demanda de famílias que de fato querem uma terra para produzir e viver no campo e a quantidade de terras devolutas já disponíveis para assentamento, há mais famílias do que terras disponíveis? Pois a invasão de latifúndios produtivos é proibida pela própria lei de reforma agrária. Um outro ponto importante é que é impossível analisar este tema excluindo-se o ponto de vista econômico, pois a desapropriação de terras improdutivas em si já promove um gasto com indenizações no orçamento do país somado ao gasto com a capacitação técnica e infraestrutura para as famílias assentadas. Analisando o tema mais de cima, parte disso é consequência do problema de não termos um projeto de país, e sim um projeto de governo. A sociedade não tem se quer indicações claras de quais rumos profissionais deve seguir majoritariamente para estar alinhada e responder as demandas de crescimento do país com base nas áreas objetivadas, só assim imagino que teremos um crescimento como sociedade e não como classes. Claro que o combate à desigualdade social extrema é importante, mas no mundo real a existência da proporção "mais empresários (donos) do que funcionários não existe e não se sustenta, pois esse cenário em sua maior parte não é um projeto e sim um organismo vivo, que mesmo que totalmente destruído e recomeçado do zero, nos traria ao mesmo lugar. (Obs: Não sou empresário, sou funcionário). Abraço!
Não sei se choro de emoção por esse vídeo nesse momento tão desesperador ou se choro por desespero por amanhã ter prova de geografia, mas mesmo assim, muito obrigada por esse vídeo!!
O Brasil só se tornará um país desenvolvido, se houver menos desigualdade social. Infelizmente há aqui uma Oligarquia. Quem tem o poder não quer dividi-lo, mas luta para mantê-lo. Não pensa na sociedade como um todo. O país só vai mudar se houver um grande esforço e mt planejamento do Poder Público.
"o desemprego é importante para que você tenha mão de obra barata" Só para eu entender uma coisa: então as empresas, deliberadamente, não contratam, para que a mão de obra continue barata? Mesmo precisando de funcionários, ela mantém somente como forma de manutenção de custo?
Olá André, As empresas contratam o necessário para sua operação, entretanto, a manutenção do exército de mão de obra barata é fundamental. Sem os desempregos, o custo do empregador sobe, tanto é que as empresas migraram dos centros como Europa e América do Norte para as periferias como América Latina e Ásia, onde encontra-se uma grande massa desempregada, menos leis trabalhistas e ambientais.
@@AgoraDisserte Então quem seria o responsável por regular essa relaçao empregabilidade x custo? Você põe como uma questão das empresas manter o desemprego como forma de barateamento da mão de obra. Mas ao mesmo tempo reconhece que as empresas têm empregadas a quantidade de pessoas que julga necessária para máxima produção com eficiência. Mesmo em países com mão de obra baratíssima, o desemprego continua existindo. Nem mesmo na escravidão (custo zero de mão de obra) houve pleno emprego. Existe sim um barateamento de mão de obra em serviços braçais com o desemprego, mas nenhuma empresa tem isso como política, como você põe. São simplesmente consequências de mercado.
A responsabilidade é do modelo de acumulação de capital que vivemos. Sua fala não se justifica, principalmente quando lembramos o passado recente do Brasil, com menor desemprego da história, onde "o mercado" começou a pressionar o governo pois a mão de obra começou a encarecer.
@@AgoraDisserte Espera, 2013-2014 teve a menor taxa de desemprego em um ano, de fato,. Ano da copa, todo o mercado estava aquecido. Tem que ser muito desonesto para colocar isso como mérito de governo. Tanto é que se você pegar o ano anterior e o ano posterior, (2012 e 2015) as taxas são 13,8% e 8,5) 9 %e 4% superiores com diferença de apenas um ano. E onde você tem essa informação que "mercado pressionou o governo pois a mão de obra encareceu"? Se o governo seguinte, no Temer, foi responsável por formalizar. O que aconteceu no pós 14 foi uma crise gigante de governo por pedaladas seguidas de impeachment. A não ser que você tenha alguma informação privilegiada, é essa a informação do "mercado" g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/numero-de-desempregados-cresce-38-em-2015-maior-alta-da-historia.html www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142015000300002 Segue notícias e estudos da época
É de fato triste como , de forma geral, o ensino de história é totalmente ideologizado no país. Não precisa ser de direita ou esquerda, ou de qlqr forma partidário, para entender que o que você está passando para as crianças é, no mínimo, uma mentira. Uma breve pesquisa mostra que não tem sequer um dado nessa dada luta de classes no setor desemprego pós 2014. Não há uma pressão de empresário no governo para barateio de mão de obra, usando como pretexto a não contratação. O que houve foi uma crise, que foi adiada com os gastos para a Copa, mas que chegou. Como chegou em todos os países do mundo. Uma pena.
Reforma agrária assunto com grandes contra pontos divergentes....pois as terras que foram alvos da reforma, e que as pessoas se desfizeram delas, estas deveriam ser devolvidas ou confiscadas para novamente para uma redistribuição.
Olá! Acredito que a desinformação faça parte de um projeto. Ela perpetua a acumulação latifundiária por parte de quem muito tem. Precisamos repensar esse modelo e lutar por mudanças. 😉
Esse vídeo é simplesmente perfeito. Objetivo e educativo de forma simples. Muito obrigada.
Olá, Belly!
Ficamos muito felizes que gostou!! 😊
Aula de qualidade é exepcional. Se vocês fizessem um projeto pedagógico de aprendizado em editais militares como ESA e EEAR seria muito eficiente.
Olá, Elias. Obrigado pelo elogio e sugestão. Vamos tentar viabilizar!
😉
Vídeo simplesmente perfeito. Objetivo e educativos de forma simples . Muito obrigados professor pelo a AULA
Luzileide, que bom que gostou!
Fique conosco, se inscreva e continue contando sua experiência, para que possamos oferecer sempre o melhor.
Parabéns por essa aula tão maravilhosa que enche o nosso coração de alegria e que nos enche de conhecimentos.
☺️☺️🤗
Meu Deus. Que aula PERFEITA.
NOTA UAU Para vocês.
Eu amei de coração ❤❤❤❤❤❤❤❤❤
😍😍😍😍😍
Pontos muito bem colocados! Perfeito!
Valeu, Alex!!!
Prof. Lúcio e a Sabrina são show!!! parabéns precisamos demais pessoas como vocês
Obrigado, Joabi! 🤗👍
Que vídeo maravilhoso! Isso deveria ser transmitido no jornal nacional...
concordo plenamente. Eu aqui em 2024 e o video sendo como atual. Extraordinariamente fantástico
maravilhosos demais!
Obrigado, Sarita!!!
Canal perfeitooo
Os fatores de produção são terra, capital e trabalho. Se a coroa tivesse concedido as terras a trabalhadores sem precisar pagar por elas como a classe mais baixa ia manter a terra? Como ia produzir e defender p território? Eles não acabariam vendendo essa terra a quem tivesse posse? E em consequência não venderiam também a sua força de trabalho?
O BRASIL QUE QUEREMOS SÓ DEPENDE DE NÓS.Queremos um projeto fazendinha e casa no campo. Queremos um Brasil com poucos prédios e muita natureza. Parece que as pessoas já não acreditam mais no poder da terra.A nossa Engenharia, as pessoas, precisam começar a visitar o campo para redescobrir que lugar pra viver com dignidade também é no campo, é de lá que vem a nossa maior riqueza, esse modelo de vida urbana é um modelo de escravidão. Talvez seja saudosismo, mas alguns valores são imutáveis para a humanidade.A vida bem organizada no campo é garantia vitalícia de trabalho para a família toda. Mas isso não serve, porque promove a liberdade das pessoas. Horta, pomar de frutas, lago para criação de peixes, aves e ovos, leite, queijo, rapadura, é tudo de graça na fazenda. A imprensa livre e democrática.
Prof. parabéns pelo vídeo perfeito!!!
Agora, faz um vídeo que trate da violência no campo
Boa dica, Joabi. Vamos providenciar! 😃
Lindíssimos, falaram tudo!
Obrigado! Semana q vem, agrotóxicos!!!! Esperamos por você! 😉
Bom demais
TEMOS NO AGRO A CHANCE DE EVOLUIR EM TECNOLOGIA E A ESCALA É IMPORTANTE.
Mas se os latifúndios só produzem a soja e não produzem os vegetais que estão nas nossas mesas, qual o mal do latifúndio sobre a agricultura familiar? Pois segundo esta tese, não estão produzindo a mesma coisa, logo não há concorrência direta. E se 70% da nossa alimentação vem da agricultura familiar, esse percentual demonstra que ela sobrevive bem, se não não conseguiria atender a demanda da população, não? Muitos latifúndios, assim como outros tipos de empreendimentos, começaram pequenos. Tenho a opinião de que não podemos tratar este tema como se o agronegócio e a agricultura familiar não coubesse no mesmo mundo. Terra por si só não é inútil? Então pouca terra e muita terra não faz diferença, o que de fato faz diferença é o capital para investimento, e como em qualquer outro segmento muitos tem muito e outros tem pouco, não é especificidade do campo. Uma outra dúvida que tenho é a seguinte, qual a proporção entre a demanda de famílias que de fato querem uma terra para produzir e viver no campo e a quantidade de terras devolutas já disponíveis para assentamento, há mais famílias do que terras disponíveis? Pois a invasão de latifúndios produtivos é proibida pela própria lei de reforma agrária. Um outro ponto importante é que é impossível analisar este tema excluindo-se o ponto de vista econômico, pois a desapropriação de terras improdutivas em si já promove um gasto com indenizações no orçamento do país somado ao gasto com a capacitação técnica e infraestrutura para as famílias assentadas. Analisando o tema mais de cima, parte disso é consequência do problema de não termos um projeto de país, e sim um projeto de governo. A sociedade não tem se quer indicações claras de quais rumos profissionais deve seguir majoritariamente para estar alinhada e responder as demandas de crescimento do país com base nas áreas objetivadas, só assim imagino que teremos um crescimento como sociedade e não como classes. Claro que o combate à desigualdade social extrema é importante, mas no mundo real a existência da proporção "mais empresários (donos) do que funcionários não existe e não se sustenta, pois esse cenário em sua maior parte não é um projeto e sim um organismo vivo, que mesmo que totalmente destruído e recomeçado do zero, nos traria ao mesmo lugar. (Obs: Não sou empresário, sou funcionário). Abraço!
Alguém sabe, ou tem alguma resenha desse video?
Parabens
Obrigado!!!
Não sei se choro de emoção por esse vídeo nesse momento tão desesperador ou se choro por desespero por amanhã ter prova de geografia, mas mesmo assim, muito obrigada por esse vídeo!!
Sorria, Ana Carolina!
Vai dar tudo certo.
Agora, Disserte! Amém!
🤗
O Brasil só se tornará um país desenvolvido, se houver menos desigualdade social. Infelizmente há aqui uma Oligarquia. Quem tem o poder não quer dividi-lo, mas luta para mantê-lo. Não pensa na sociedade como um todo. O país só vai mudar se houver um grande esforço e mt planejamento do Poder Público.
Super amei
Que ótimo, Larissa!
Qualquer dúvida, fale conosco.
"o desemprego é importante para que você tenha mão de obra barata" Só para eu entender uma coisa: então as empresas, deliberadamente, não contratam, para que a mão de obra continue barata? Mesmo precisando de funcionários, ela mantém somente como forma de manutenção de custo?
Olá André,
As empresas contratam o necessário para sua operação, entretanto, a manutenção do exército de mão de obra barata é fundamental. Sem os desempregos, o custo do empregador sobe, tanto é que as empresas migraram dos centros como Europa e América do Norte para as periferias como América Latina e Ásia, onde encontra-se uma grande massa desempregada, menos leis trabalhistas e ambientais.
@@AgoraDisserte Então quem seria o responsável por regular essa relaçao empregabilidade x custo? Você põe como uma questão das empresas manter o desemprego como forma de barateamento da mão de obra. Mas ao mesmo tempo reconhece que as empresas têm empregadas a quantidade de pessoas que julga necessária para máxima produção com eficiência. Mesmo em países com mão de obra baratíssima, o desemprego continua existindo. Nem mesmo na escravidão (custo zero de mão de obra) houve pleno emprego. Existe sim um barateamento de mão de obra em serviços braçais com o desemprego, mas nenhuma empresa tem isso como política, como você põe. São simplesmente consequências de mercado.
A responsabilidade é do modelo de acumulação de capital que vivemos. Sua fala não se justifica, principalmente quando lembramos o passado recente do Brasil, com menor desemprego da história, onde "o mercado" começou a pressionar o governo pois a mão de obra começou a encarecer.
@@AgoraDisserte Espera, 2013-2014 teve a menor taxa de desemprego em um ano, de fato,. Ano da copa, todo o mercado estava aquecido. Tem que ser muito desonesto para colocar isso como mérito de governo. Tanto é que se você pegar o ano anterior e o ano posterior, (2012 e 2015) as taxas são 13,8% e 8,5) 9 %e 4% superiores com diferença de apenas um ano. E onde você tem essa informação que "mercado pressionou o governo pois a mão de obra encareceu"? Se o governo seguinte, no Temer, foi responsável por formalizar. O que aconteceu no pós 14 foi uma crise gigante de governo por pedaladas seguidas de impeachment. A não ser que você tenha alguma informação privilegiada, é essa a informação do "mercado"
g1.globo.com/economia/noticia/2016/11/numero-de-desempregados-cresce-38-em-2015-maior-alta-da-historia.html
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142015000300002
Segue notícias e estudos da época
É de fato triste como , de forma geral, o ensino de história é totalmente ideologizado no país. Não precisa ser de direita ou esquerda, ou de qlqr forma partidário, para entender que o que você está passando para as crianças é, no mínimo, uma mentira. Uma breve pesquisa mostra que não tem sequer um dado nessa dada luta de classes no setor desemprego pós 2014. Não há uma pressão de empresário no governo para barateio de mão de obra, usando como pretexto a não contratação. O que houve foi uma crise, que foi adiada com os gastos para a Copa, mas que chegou. Como chegou em todos os países do mundo. Uma pena.
Reforma agrária assunto com grandes contra pontos divergentes....pois as terras que foram alvos da reforma, e que as pessoas se desfizeram delas, estas deveriam ser devolvidas ou confiscadas para novamente para uma redistribuição.
Pois é, Aldi! Essa é a grande questão. Nunca houve uma reforma agrária no Brasil.
Mata tua fome né?! Mata a fome de quem não sabe nem plantar um tomate.
Plantagem ou plantation é a msm coisa que tripé ?
Portugal produzia cana de açúcar na América Central???????????? Acho que não hein!!!
Olá,
Portugal tinha experiência de produção de cana em diversas regiões com características similares ao nordeste brasileiro.
😉
Pq existe desinformação e preconceito na reforma agraria no Brasil????????
Olá!
Acredito que a desinformação faça parte de um projeto. Ela perpetua a acumulação latifundiária por parte de quem muito tem.
Precisamos repensar esse modelo e lutar por mudanças.
😉
@@AgoraDisserte obrigado
Comunista
comunista