Alguns comentários deram a entender, ou mesmo disseram, que falei que as questões psicológicas são "frescura". Ué, onde eu disse isso? O que eu disse, e repito, é que a ânsia por um enquadramento existencial, de modo a buscar autocompreensão, é uma faca de dois gumes que deve ser considerada. Formas de ser sempre vão ser radicalmente plurais. Mesmo duas pessoas com um mesmo diagnóstico vão possuir um abismo de diferenças. De modo que a minha crítica é a uma PRODUÇÃO DISCURSIVA DE IDENTIDADE que serve para procedimentos em massa (algo criticado entre os próprios psis), criação de conteúdos, e principalmente, a um estado de alienação do próprio bem-estar. E por que eu critico essa produção de identidade? Pq ela não reflete a realidade, massifica as formas de ser e, em última instância, produz ainda mais sofrimento a partir de um fatalismo do eu. O enunciado do "eu não quero", como afirmação de vontade, se transforma em "eu não posso", como efeito de quadro clínico. E sim, determinado quadros não podem muitas coisas, a questão é que o querer, que faz essa forma de ser se apaziguar consigo mesma (não quero fazer isso pq não quero e fim), é ignorada e solapada sempre pela instância do "pode e não pode". Dito de outra forma, o desconforto perante eventos sociais, por exemplo, ignora a questão do desejo, do "não quero", para precisar de um laudo que o valide enquanto escolha de bem-estar. E mesmo que a pessoa possua um laudo específico que revele dificuldades de interação social, ainda assim, essa busca por bem-estar só é legitimada enquanto impotência, o que abre espaço para tratamentos violentos, já que pouco importa o que a pessoa quer. Isso é a história da loucura, dos instrumentos de segregação e alienação das formas de ser e desejar a partir de campos materiais e simbólicos de exclusão. E o que estou tentando dizer é que essas práticas não mudaram tanto assim. E só o fato de haver profissionais da área psi, aqui mesmo nos comentários, concordando e discordando, revela que esse é um debate atual sem consenso e que pode prosseguir sem estigmatização da divergência de ideias. No mais, estou falando do meu campo, sim, ainda que em convergência. Estou apontando o problema a partir das produções discursivas, ou seja, é um problema de LINGUAGEM. Só que, obviamente, linguagem enquanto campo expandido, da maneira como nós nos relacionamos com os outros e consigo mesmo, de como verbalizamos e entendemos as diferenças alheias ou as nossas próprias. Enfim, retomarei o assunto, porque ele rende. Beijocas e feliz natal!
"Essa busca por bem-estar só é legitimada enquanto impotência." Perfeito! Me faz refletir sobre o quanto o desejo virou um tabu, só podemos desejar o que é necessário, e só podemos recusar o que é insuportável.
Vez ou outra vc cai no limbo do Instagram/TikTok de vídeos como "10 sinais de que vc pode ter autismo" ou "coisas que a pessoa com TDAH faz andando na rua" etc. E o pior é ter gente dizendo que se identifica e provavelmente nem diagnóstico tem. Virou criação de conteúdo e a pessoa age como se fosse um traço da personalidade dela.
Sim sou autista diagnosticado e lapidado por neurologista , psiquiatra e psicólogo, passei por avaliação neuropsicologica (muito cara e inacessível inclusive) pro povo começar banalizar autismo ou achar que é legal ser PCD e ter crises sensoriais na rua, ter problemas no trabalho, nos relacionamentos, sua vida um constante caos e crises sensoriais...
Lembrando que uma coisa é a banalização e esses "check list" de transtorno, realmente tá certo em criticar , outra coisa é banalizar e falar que autismo nao existe, igual tá acontecendo...
Meu TCC foi sobre o conceito de saúde mental (psicologia) e terminei acreditando que o conceito que defendi era o melhor. Hoje acho tudo muita perfumaria. A vida anda sendo muito patologizada. Processo chato e perigoso.
Saúde mental não tem a ver com doença mental necessariamente. Saúde não é ausência de doença. Tem que se tomar cuidado ao se falar pra não reafirmar uma série de sensos comuns que já não fazem sentido.
Seria a 'profecia' de "O alienista" se cumprindo? Machado de Assis tinha razão? Será, também, que há psiquiatras em conluio com indústria de fármacos psiquiátricos?
@@Newton_Isaac Doença também tem a ver com como um sintoma é abordado dentro de uma sociedade. Para a OMS a definição de saude mental é “um estado de bem-estar mental que permite às pessoas lidar com os momentos estressantes da vida, desenvolver todas as suas habilidades, aprender e trabalhar bem e contribuir para a melhoria de sua comunidade”. Ou seja, um indivíduo integrado, não necessariamente sem doenças e conflitos psíquicos, mas saudável o bastante para enfrentar determinadas questões dentro de determinados contextos.
Nessa caso tem uma nuance que não se inclui no caso da sigla LGBTQiA+ que é o interesse na indústria Farmacêutica. Conheço várias pessoas que vão direto no psiquiatra ao invés de querer se tratar primeiro com o psicólogo. Tudo está sendo tratado com remédio.
Eu tenho depressão e fobia social, tenho laudo pois passei por avaliação neuropsicológica. Mesmo tendo laudo, essa é uma questão que sempre vem à minha cabeça! Na minha cidade, eu não conheço UMA pessoa da minha faixa etária que não tem depressão e que não toma antidepressivos!!! Na minha casa, além de mim, meu Pai, Mãe e irmão mais novo tomam e eles nem laudo tem! É BIZARRO! Eu começo a achar que estão "fabricando" doentes, as pessoas passam por uma situação difícil e não existe mais uma forma saudável de melhorar, os médicos enchem todos de remédios. E esses remédios viciam! Eu, por exemplo, comecei a tomar Alprazolam (Que é usado como droga recreativa) aos 15 anos! Na época eu não sabia, hoje, 10 anos depois, não consigo passar um dia sem tomar! Enfim, é bizarro!
Na verdade há que se tomar cuidado. Não se pode opinar acerca de uma "hiperpatologização" sem ser profissional do diagnóstico. Pode-se até filosofar sobre o que verificamos em nossas bolhas, mas 1º não temos uma amostra relevante; 2º temos profissionais para diagnóstico e; 3º existe um DSM para guiar as práticas. Eu sou paciente de depressão e ansiedade e quando o senso comum (sim, quem não é profissional do diagnóstico é o senso comum) começa a mencionar uma suposta "hiperpatologização" pode-se colocar pacientes de doenças graves como "mentirosos". Sempre fomos estigmatizados como "frescura" e essas coisas, e cogitar que alguns grupos estão hiperpatologizando e prestar um desserviço
Você inclusive inibe mais pessoas procurarem ajuda. Eu mesmo demorei a procurar e vivia uma vida de M por acreditar que aquilo era o normal e eu tinha que aguentar. Até o dia que procurei ajuda e voltei a viver. Você só sabe o quanto estava mal depois que melhora. Só percebe a profundidade do poço depois que sobe.
falou a verdade tbm tenho esses problemas e grande parte da vida recusei ajuda e não quis falar sobre isso por medo e vergonha, os problemas visto pelos os não profissionais como você diz realmente são diminuídos e inferiorizados
Sim nossa que raiva que da historiador , sociólogo , filosofo , falando de AUTISMO (estou no espectro) e achando que as várias avaliações neuropsicologicas que passamos, é porque "queremos fazer parte de um grupo " (frase do Cristian dunker) , PSICANALISTA (pseudoencia) QUERENDO FALAR DE NEUROLOIA E PSICOLOGIA CLÍNICA, o cara literalmente NAO ESTUDOU SOBRE O ASSUNTO E AS VÁRIAS EVIDÊNCIAS E ARTIGOS QUE TEMOS... É INVALIDAR NOSSO SOFRIMENTO, NOSSA sou mto feliz por ter crises sensoriais ao sair na rua , quero participar de um "grupo" segundo eles...
Sou sou autista e ver HUSTORIADOR, FILOSOFO , PSICANALISTA , falando que autismo não existe ou que é coisa da moda , gente que se diz de esquerda (olá cristian dunker) simplesmente MENTINDO sobre neurociencia, psicologia clínica, psiquiatria , falando coisas de senso comum sobre TEA E TDAH , sendo que temos 300 mil evidências inclusive de mudanças genéticas e quimicas e estruturais no cérebro...
Uma coisa que pode ocorrer é confundirem um único sintoma com diagnóstico. Exemplo: gatos têm bigode. Mas isso não significa que todo animal com bigode é um gato Autismo causa dificuldade social, não não quer dizer que todos que tem dificuldade social tem autismo TDAH causa dificuldade em atenção, mas não quer dizer que se você está apresentando essa dificuldade você tem TDAH Essa confusão pode se fazer entre pessoas adultas. Trabalhei em escolinha e quando se trata de crianças é EsCANCARADO quando uma criança é autista ou TDAH. O comportamento é MUITO ÓBVIO e é IMPOSSÍVEL não notar Agora a confusão pode acontecer entre adultos. Pessoas adultas escondem melhor os sintomas e é difícil perceber se a pessoa possui ou não, correndo risco da pessoa ter e não saber ou até mesmo de não ter e pensar que tem
E lembrando que saúde nao é ausência de doença Acaba sendo meio que um ideal quase platônico inalcançável mas que buscamos Nao existe corpo perfeito, mas é ele que buscamos na academia. Nao existe uma mente perfeitamente saudável, mas é oque buscamos pra nos mesmo sempre Lembrem-se que varios comceitos são ideais que NUNCA existiram na realidade Tal como verdade, justiça, saude, democracia plena. Coisas que porém, sempre burcaremos correr atrás para uma vida melhor comp ser humano e sociedade
Sou terapeuta e concordo muito com você, grande parte do meu processo se trata de descontruir todos esses rótulos e encaro todo problema como um hábito, e só a partir disso vamos trabalhar na melhora e recondicionando um novo jeito de agir. Se apegar a esses diagnósticos pode até ser extremamente prejudicial, como exemplo nos casos de síndrome de pânico, que o medo de ter uma crise só agrava ainda mais o problema. Não vou me alongar muito aqui, só queria dar meus parabéns pelo debate!
Tenho um primo de 40 e poucos anos que é canhoto e minha tia treinou ele a usar a destra desde pequeno, durante a vida inteira a gente crescendo eu achava bizarro, pq ele escreve com uma mão, escova os dentes com a outra, segura o talher com uma, aí vai jogar uma bola, é com a outra, e por aí vai! E pra jogar bola, na perna ele é canhoto só, isso ela não quis mudar não! Hahahah! Vai entender.
Não. Cuidado pra não entrar numa paranóia de "estão querendo inventar nome pra tudo agora", isso é um convite à ignorância, coisa de bolsonarista, negacionista etc
Sim. Infelizmente é. Além dessa forma de categorizar gerações não fazer sentido, também não existe consenso do que seria uma geração, é muito contextual e depende da área, da cultura, etc. E ainda importaram um sistema dos EUA pra categorizar gerações daqui do Brasil, é erro em cima de erro. É igual querer importar o sistema de Personalidade = tipo sanguíneo do Japão, é algo que surgiu de noções de lá, não faz sentido importar...
@@giulyanoviniciussanssilva2947 pq uma geração cresceu com algo, outra cresceu com outro, então existem diferenças. Tipo, uma geração cresceu com televisão, outra com a criação da internet...
Odeio isso porque eles colocam uma geração inteira dentro de uma bolha, como se fosse todo mundo igual e tivesse a mesma personalidade. 🙄 Piora quando você faz parte da Z, a mal falada!
Minha mãe uma vez falou que eu possa ter autismo, ela é psicóloga mas o contexto da conversa ela tava explicando a diferença dos graus de autismo e do nível de auxílio pra cada um. Isso foi o suficiente pra eu ficar nessa pira de ser autista e abraçar essa ideia, pra mim era um clarão e uma explicação de muitos problemas na minha vida, eu não conseguir socializar com estranhos, principalmente mulheres oq me levou a uns 2 anos (e até hj um pouco) crente de que eu era incel. Curiosamente no último corte uma garota comentou que o vício em pornografia se dá por causas como essa, a falta de inclusão social com pessoas um pouco diferentes. Hoje eu já não acho que eu seja autista de fato, só sou retardado mesmo, mesmo assim engraçado essa obsessão momentânea de me incluir em uma caixa para apaziguar e culpar algo pelos meus problemas. Eu também tô socializando melhor, sei fazer amigos e estou um pouco mais extrovertido, desenvolvi com o tempo essas habilidades.
Vc não foi o único. Cra minha história é muito parecida com sua, mas no meu caso ei tenho contato direto com o autismo o tempo todo. O meu irmão mais novo é autista, foi diagnoscado com 5 anos e hj tem 17. Ele não sorria até os 2 anos de idade, demorou MUITO pra aprender a falar e quando conseguiu soltava frases ou palavras q pareciam desconexas. Ele não pensa e nem interage como um garoto de 17 anos, parece um menino de 12, repetiu de ano 4x pq não co seguia aprender as matérias. O lance é q o DSM5 criou um único transtorno novo chamado TEA que pesca outros vários transtornos do desenvolvimento com características semelhantes (demência infantil, síndrome de rett, autismo, asperger.... entre outros). O problema é q o Autismo clássico presente no dsm4 tem como critério diagnóstico o ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL/e ou MENTAL. Meu irmão é um autista de verdade, um autista leve que possui atraso no desenvolvimento mental, é por causa do desse atraso que os autistas foram considerados deficientes. Porém, a síndrome de Asperger, o TDAH e os transtornos de aprendizagem não trazem com eles atraso mental ou global. Meu pai tem síndrome de asperger, não diagnoscado oficialmente pq ele tem preconceito com esse tema, mas ele é um homem de 50 e poucos anos q não tem amigos e não consegue ter boas relações no trabalho, também possui uma rigidez cognitiva extrema, além da dificuldade de ter empatia ou considerar os sentimentos dos outros (isso está em nota no dsm4 como característica de pessoas com asperger ), pessoas com asperger costumam também ter uma inteligência acima da média, ao contrário de pessoas com autismo clássico que costumam ter baixo Qi. Enfim, tudo virou autismo por causa da confusão que fizeram na nova edição. Eu entrei nessa pira de achar q era autista também por causa das coisas q via na Internet, como as crises autisticas que eu me identidicava muito. Eu tenho traços do meu pai obviamente, e por conta de estarem mais evidentes agora minha mãe veio com papo de "eu acho q vc é autista igual teu pai". Isso me deixou maluca, eu tenho diagnóstico de TDAH e Dislexia, meu neurologista acha q eu possa ser bipolar também (minha família é toda fodida: tem esquizofrênico, tem narcisista, tem psicopata, tem autista, tem tudo). Eu conversei dom meu neurologista e ele disse que eu tenho traços de autismo mas q não são suficientes pra fechar um transtorno. Eu sinto muito mais q a maioria das pessoas. Quando entro em crise eu me machuco, bato na minha cabeça ou uso algum objeto no meu alcance. Não consigo fazer coisas simples que as pessoas fazem, dar um simples "bom dia" pra o atendente do mercado é um desafio enorme pra mim. E mesmo com tudo isso não sou autista. Não manifestei traços na infância, não tenho atraso mental e não tenho rigidez cognitiva patológica. Uma certa rigidez tenho sim, mas não é algo que seja patológico. Além disso, meu irmão autista só tinha crises autisticas na infância, hj não apresenta nenhuma. Eu tenho obsessão por doenças mentais desde os meus 12 anos de idade (tenho 19 atualmente) e toda minha família é bem problemática, me perdoe pelo comentário enorme. 😅 Mas em suma: Vc não é autista. Talvez seja um asperger, mas isso não te torna deficiente.
Sim é o que a maioria das pessoas faz, e algumas apenas adicionam o Q, acredito que essa complicação seja só gerada pela própria direita. O único momento em que você vai usar a vigésima letra da sigla é quando conhecer uma pessoa que se identifica dessa forma, fora isso não tem complicação nenhuma.
Eu acho q a saude mental esta passando pelo mesmo efeito q o movimento LGBT passou: Antes ser LGBT era pecado e era crime. Ai veio a ciencia e patologizou isso, transformou em algo a ser medicalizado. Soh que ao fazer isso a questao foi dessacralizada e saiu do ambito da moralidade religiosa (na cultura secular) e a partir dai se construiu uma serie de movimentos sociais que pegaram esse status de natureza da questao e lutaram pela aceitação. Na saude mental eh a mesma coisa, pq a patologização está deixando de ser algo que os psiquiatras e instituições usam para oprimir pessoas e eh algo que agora esta sendo reapropriado pelas proprias pessoas para fazer movimentos por direitos de quem eh mentalmente diverso. E disso eu sou super a favor. E se vc ver, existe uma grande parte dos psiquiatras q nao gostam disso. Eles imaginavam que a patologizaco iria dar poder para eles e nao direitos para as pessoas e eles rralmente nao estao gostando nada do fato que agora as pessoas podem ser autistas e exigir direitos como autista.
Sem polêmica, mas preciso fazer esse comentário. Enquanto gente rica utiliza de todos os avanços da medicina em todas as áreas possíveis para melhorar a própria qualidade de vida, gente pobre discute hiperpatologização e chama metade das coisas de "frescura". Na luta de classes, perdemos. Eu mesmo não meço esforços para, as 45 anos, me dar o melhor que a medicina pode oferecer para melhorar a minha qualidade de vida. Cada um sabe de si.
O nome deveria ser apenas "+". dividindo quem é hetero e de quem "gosta" de outras coisas. Se a gente for ver as pesquisas nos sites de conteúdo sexual veremos que a a nossa sexualidade é pelo menos MUITO mais diversa do que estamos fingindo socialmente, é só olhar os vídeos mais assistidos no brasil, poucos são conteúdo estritamente hetero.
Curioso, mes passado fui num evento queer obrigatório da faculdade (Ciências Sociais) e comicamente toda vez que os professores - estes especialistas em temática LGBTQIAP+ - falavam a sigla, acabavam por embolar a língua e esqueciam alguma letra ou falavam errado, voltavam e se perdoavam
Minha mãe foi obrigada a aprender a escrever com a mão direita pela minha bisa. Eu tenho o que eu chamo de ambidestria seletiva: Faço várias coisas como destro e várias como canhoto, apesar de ser prevalentemente canhoto.
Algo que pode confundir as pessoas é diferença entre comportamento normal e sintoma Exemplo: ansiedade é algo normal e todos os seres humanos vão sentir, tal como alegria, raiva, medo etc. Vivenciar um momento de ansiedade é normal de todo ser humano. Agora transtorno é totalmente diferente Transtorno de ansiedade, como o próprio nome já fiz, é um TRANSTORNO. Isso transtorna a sua vida e você >não consegue viver normalmente< O sentimento de ansiedade no seu corpo é totalmente defeituoso e te impede de ter uma vida normal Uma pessoa com transtorno de ansiedade em crise não consegue sequer sair de casa - Exemplo: eu possuo laudo e em crise, eu passei semanas em casa sem conseguir sequer colocar o lixo pra fora de tanto medo que sentia. Todo dia meu coração batendo 130/m em repouso, coisa que você só chega nisso se fazer uma corrida. Tinha paralisia do sono todos os dias e cheguei a ter alucinações várias e várias vezes de tão nervosa Uma pessoa com transtorno depressivo tem sua vida totalmente atrapalhada por isso Exemplo1: minha vó possuía e chegava ao ponto dela se mijar na cama e ficar lá por horas pois nem levantar ela conseguia, além de passar dias e dias sem tomar banho e apenas chorando e fumando cigarro Exemplo 2: Uma amiga minha em crise depressiva ficou tanto tempo sem comer, ficou tão desnutrida que o corpo dela ficou fraco ao ponto de alguns dentes dela literalmente caírem da boca Então pessoas confundem sintoma com transformo Você está passando momentos depressivos, mas isso não está transtornando sua vida ou te impedindo de viver?? Então >não é transtorno depressivo Você está passando momentos ansiosos, mas isso não está transtornando sua vida ou impedindo de viver? ? Então > não é transtorno de ansiedade Mas é claro que mesmo que você não tenha transtorno, por favor se cuide pra não chegar ao ponto de cair numa situação dessas. E por favor, não usem nomes de transtorno atoa pra não diminuir o peso delas
sou canhoto e quando era muleke entrei num curso d violão, o professor me forçou a segurar o violão como destro. resultado, aprendi a segurar o violão como destro, mas não aprendi a tocar porra nenhuma.
semana passada, depois de diversos testes, minha neuro me diagnosticou com Asperger... Ando apreensiva pq parte minha tem um certo preconceito com diagnóstico mas também não nego a ciência. É um assunto que me perturba...
Eu não vejo a quantidade crescente de conteúdo atribuindo comportamentos diversos a neurodivergências (principalmente autismo e TDAH) como hiperpatologização em si mesmo, porque neurodivergência não é patologia. Ao meu ver, se consideramos essa tendência uma "patologização" da vida, é porque as pessoas que fazem essas atribuições pouco embasadas (tipo dizer que ser tímido ou antissocial sempre seria algo decorrente de autismo) falam dessas condições como se fossem patologias e "anormalidades", em vez de combinações de deficiências (nos âmbitos biológico e social) e jeitos de ser intrinsecamente diferentes do que é rotulado como "normal". O movimento da neurodiversidade faz o contrário: ao despatologizar a neurodivergência, a atribuição (embasada por pesquisas) de características muito frequentes em pessoas neurodivergentes à manifestação da neurodivergência deixa de ser uma patologização e se torna o que eu poderia chamar de deuteronormalização, ou seja, um segundo normal que coexiste junto com o "normal" tradicional característico da neurotipia. Mas, é claro, sempre tomando-se o cuidado de reconhecer que são deficiências necessitadas de suporte e inclusão e que despatologizar não implica considerar as neurodivergências não-deficiências e dizer que neurodivergentes não precisariam desse apoio.
Eu acrescento mais para a questão do filme velho. Eu queria mais séries velhas pra ver, nãotoem um Twin Peaks em Streaming pra eu ver como isso não foi pego por uma HBO é um mistério. 🗿
Filme pra mim é igual a música, pode ser algo atemporal, é óbvio que vai ser feito dentro do contexto da sua época com os problemas daquele tempo, mas mesmo assim ainda há filmes mesmo que antigos conseguem captar nuances que transcendem o tempo. Eu já assisti Psicose umas 3x e continuo achando o filme foda, digo a mesma coisa do Massacre da serra elétrica de 74, que pra mim envelheceu como vinho
3:08 - "Só que se você fala saúde mental, por que não pode falar doença mental?" - Certo, você pode falar de doença mental para aquilo que de fato está doente. Mas não é uma questão dicotômica, nem tudo o que não é branco necessariamente seja preto, existe muito cinza no meio do caminho além de um arco-íris enorme. Nas questões da mente, algumas coisas não estão doentes, elas simplesmente são diferentes, são atípicas. Do mesmo modo, nem tudo o que é gatilho para uma doença pode ser de fato uma doença. Muitas infecções não necessariamente geram um quadro clínico da doença. Por isso mudaram as infecções sexuais de DST (doenças sexualmente transmissíveis) para IST (infecções sexualmente transmissíveis).
Sobre a sigla LGBTQIA++ eu tinha uma opiniao muito parecida com a sua, mas ai vi um video maravilhoso da rita von hunty falando sobre isso que me fez repensar minha relação com isso. Ela diz que a sigla é importante pois sexualidade é uma area do conhecimento e que deve ser explorada academicamente, assim a sigla teria uma importancia primeira academica pelas orientações sexuais, comportamentos, tendencias etc enquanto objeto dessa área de estudo
Mas por outro lado a gente ve mudanças repentinas e inclusoes que, pelo menos a principio, nao parecem ser de origem academica ou fruto de um estudo aprofundado, tipo "famlia", "amigos", "alidados" etc
Ok, mas sla, n acho a sigla mt apta pra conversas cotidianas, com quem n tem conhecimento sobre. Se tivesse um equivalente em portugues pra 'queer' (e talvez tenha, eu não sei), seria massa.
Preciso compartilhar esse breve relato para meio que dizer que vivendo a coisa fica meio diferente da nossa percepção inicial. Eu sempre tive uma característica curiosa, eu estudava pouco e aprendia muito. Uma aula pra mim era equivalente a quase um mês de aula pros meus colegas de escola. Depois que eu meio que internalizei essa realidade meio que minha vida escolar se resumia a prestar atenção nas aulas, anotava o que achava conveniente, uma semana antes das provas fazia os exercícios acumulados e pronto, nota alta. Ao mesmo tempo eu tinha uma dificuldade absurda de prestar atenção em coisas que eu subjetivamente achava desinteressante e me fazia negligenciar as mesmas. No segundo ano do ensino médio eu reprovei em educação física simplesmente pq eu faltei todas as aulas. Em compensação o Starcraft tava em dia. Minha primeira matéria da faculdade que eu falhei não por falta de tentativa foi desenho tecnico (engenharia). Foi uma experiência meio traumatizante pra mim, pela primeira vez eu me esforcei pra passar em algo e mesmo assim falhei. Eu meio que reagir muito mal a isso, definitivamente não soube lidar. Minha familia sempre tratou isso como frescura, cheguei a pedir ajuda para ir num psicólogo mas literalmente me chamaram de fraco e outros adjetivos menos gentis. Isso afetou muito meu senso de identidade e autoestima e acabei pegando um enorme desgosto pelo curso, o que resultou em mais reprovações (lembra da dificuldade de focar em cosias "desinteressante"?). Eu larguei a faculdade de engenharia, sob protestos e vaias da familia. Anos depois eu entrei no Direito e acabei ficando por lá, mas por serem matérias muito mais simples que ciências exatas (pelo menos sob minha percepção, já que se você erra em CH você é refutado e aprende, se você erra em CE um prédio caí, o que sempre entendi ser a métrica pelo curso ser muito mais rigoroso). Mas sempre vivi com esse sentimento de não entender como eu era diferente, como todo mundo podia amar futebol e cerveja e eu não, coisas bobas mas que incomodavam muito. Com pasar dos anos e a pandemia eu desenvi um ansiedade que me davam crises horríveis, com o tempo a ansiedade alimentou o meu lado depressivo e eu literalmente parei. Vendo que eu estava no fundo do poço, queria subir mas simplesmente não conseguia, minha família pagou uma psiquiatra particular e lá fizemos um tratamento de investigação e com algumas medicações, incluindo o famigerado rivotril. Ela solicitou um exame psicológico que ela desconfiava que eu tinha o TDH mas muita coisa não batia, como essa facilidade de estudo que eu tinha e certo tato social incomum nesses diagnósticos. Acabou que o exame atestou que eu tinha sim o TDH mas também era Super Dotado, a conclusão foi que a superdotação escondeu os sintomas do tdh de tal maneira que eu não percebia até agora, tenho 37 anos. As medicações foram alteradas e isso melhorou absurdamente minha qualidade de vida, sério gente antes eu era uma pessoa infeliz no grau máximo e sob efeito da medicação eu sou uma "pessoa", e reconhecer certas limitações como impulsos de comprar algo que queria muito, me ajuda a reconhecer e lida melhor com essa nova realidade que se abriu pra mim mas fez muitas coisas que no passado não faziam sentido, hoje fazem. Talvez isso seja saúde mental?
Opa amigo eu me identifico quase que totalmente com seu relato, a diferença é que eu tenho só 18 anos e faço engenharia, mas fiz o vestibular pra Direito pelos mesmos motivos que você. Minha saúde mental tem declinado desde a pandemia e já tive diagnóstico de TDAH, autismo, ansiedade, tomei Ritalina mas nao senti melhora e os colaterais me incomodavam e nesse ano eu acho que finalmente cedi a uma depressão intensa, perdi literalmente todo o brilho na vida. Acho que vou ter uma conversa com meus pais sobre meu estado mental e ver se preciso tratar alguma coisa realmente séria, mas eu realmente me sinto muito perdido e não sei como sair desse buraco, desculpa pela negatividade mas seu comentário me tocou muito por eu me identificar muito com vc.
@ não sei se você acredita em Deus mas eu acredito, desejo do fundo do coração ele Ele te abençoe e te ajude, você é jovem não precisa passar anos, mais de décadas em sofrimento como eu.
@@mariozitowsgames4855 Muito obrigado pela gentileza, eu sempre tive dificuldade em acreditar em Deus justamente por não achar coerência com a minha atual situação, talvez eu seja tolo em pensar dessa forma mas não ao ponto de endurecer totalmente meu coração. Você que passou por tudo que eu passei acha que vale a pena criar uma relação com Deus? Acha que isso pode fazer as coisas ficarem melhores? (Não é pergunta retórica, eu realmente gostaria de saber.)
@ minha relação com sempre foi um pouco conturbada até eu entender que eu não tinha problema com Deus, tinha problemas com a religião. Muito do que é ensinado em igrejas chega ao absurdo e é criado uma verdadeira check list de coisas sem sentido senão você não é Cristão de verdade (ex). Por isso eu busquei conhecimento de forma mais autodidata (como tudo o que sempre fiz na vida) e confrome eu ia estudando fui criando o meu relacionamento com Deus de uma forma que a igreja não era a ultima palavra nas minhas decisões, veja bem, não significa que nada ensinado alí é válido, tem que haver um certo filtro e uma certa sensatez para lidar com pessoas mais "cegas na fé" digamos. Agora as vantagens disso pra mim foram imensas. Eu que já passei pelo mais fundo da depressão, das clínicas mesmo, com vontade de tirar a próprias vida e tido, por duas vezes, ter em Deus uma figura de esperança quando eu não conseguia ter em mim mesmo foi funamental pra começar a minha reabilitação e me ajuda a sustentar até hoje pois, pasme, o mundo continua uma merda e coisas dão errado o tempo todo. Mas sempre haverão momentos bons e belos, saber reconhecer isso cria um sentimento de gratidão que melhora muito a sua percepção do mundo, efetivamente melhorando a qualidade de vida.
Olha eu discordo do seu discurso com relação à patologia eventualmente se estabilizar, tem pontos que você levantou que concordo mas o ponto de discordância é mais relevante. Patologia é uma arbitrariedade humana (aprendi isso com uma professora na psicologia que era médica, psiquiatra, por incrível que pareça), geralmente dizemos de condições que arriscam a qualidade de vida ou que põe a vida em risco, mas se essa definição fosse levada a sério no rigor da sua descrição tem TANTA coisa que deveria ser considerada patologia... por exemplo, heterossexualidade em mulheres apresenta um risco de vida enorme "maridos e ex-maridos são responsáveis por 90% dos feminicídios no Brasil", o que dizer de esportes radicais, profissões perigosas, lutadores de artes maciais e outros? Então conclui-se que patologia é algo que prejudica a saúde ou causa risco de morte E a sociedade quer considerar doença. Sendo assim eu duvido que eventualmente vamos harmonizar com o conceito de patologia, porque ele é método de inclusão e exclusão através de coerção, a patologia é perpétua enquanto a sociedade for baseada em condicionamento e lavagem cerebral, o que pelo que me consta é pra sempre. As patologias mudarão, as metodologias de diagnóstico e tratamento mudarão, mas elas nunca deixarão de existir. A condição humana nunca vai ser plenamente harmônica com a sociedade porque a condição humana é real a sociedade é uma idealização de humanidade, o real sempre vai escapar ao idealizado. Nossa cultura inteira sempre estará em choque com o humano real, seja em sanidade ou em patologia. A patologia é, em última análise a decepção do humano com o que ele "deveria ser" enquanto sujeito e enquanto coletivo e pra mim essa mola não se estabiliza, ela se renova. Chamamos de doente tudo aquilo que é e que não é a gente, contraditório como tudo que é humano.
Até eu q faço parte concordava com isso, até o momento em que vocês saturaram, hoje em dia é tão engraçado quanto piada de sogra. Só uma meia dúzia de comediante falido continua apostando nisso.
Alguns comentários deram a entender, ou mesmo disseram, que falei que as questões psicológicas são "frescura". Ué, onde eu disse isso?
O que eu disse, e repito, é que a ânsia por um enquadramento existencial, de modo a buscar autocompreensão, é uma faca de dois gumes que deve ser considerada. Formas de ser sempre vão ser radicalmente plurais. Mesmo duas pessoas com um mesmo diagnóstico vão possuir um abismo de diferenças. De modo que a minha crítica é a uma PRODUÇÃO DISCURSIVA DE IDENTIDADE que serve para procedimentos em massa (algo criticado entre os próprios psis), criação de conteúdos, e principalmente, a um estado de alienação do próprio bem-estar. E por que eu critico essa produção de identidade? Pq ela não reflete a realidade, massifica as formas de ser e, em última instância, produz ainda mais sofrimento a partir de um fatalismo do eu. O enunciado do "eu não quero", como afirmação de vontade, se transforma em "eu não posso", como efeito de quadro clínico. E sim, determinado quadros não podem muitas coisas, a questão é que o querer, que faz essa forma de ser se apaziguar consigo mesma (não quero fazer isso pq não quero e fim), é ignorada e solapada sempre pela instância do "pode e não pode".
Dito de outra forma, o desconforto perante eventos sociais, por exemplo, ignora a questão do desejo, do "não quero", para precisar de um laudo que o valide enquanto escolha de bem-estar. E mesmo que a pessoa possua um laudo específico que revele dificuldades de interação social, ainda assim, essa busca por bem-estar só é legitimada enquanto impotência, o que abre espaço para tratamentos violentos, já que pouco importa o que a pessoa quer. Isso é a história da loucura, dos instrumentos de segregação e alienação das formas de ser e desejar a partir de campos materiais e simbólicos de exclusão. E o que estou tentando dizer é que essas práticas não mudaram tanto assim.
E só o fato de haver profissionais da área psi, aqui mesmo nos comentários, concordando e discordando, revela que esse é um debate atual sem consenso e que pode prosseguir sem estigmatização da divergência de ideias. No mais, estou falando do meu campo, sim, ainda que em convergência. Estou apontando o problema a partir das produções discursivas, ou seja, é um problema de LINGUAGEM. Só que, obviamente, linguagem enquanto campo expandido, da maneira como nós nos relacionamos com os outros e consigo mesmo, de como verbalizamos e entendemos as diferenças alheias ou as nossas próprias.
Enfim, retomarei o assunto, porque ele rende. Beijocas e feliz natal!
"Essa busca por bem-estar só é legitimada enquanto impotência." Perfeito!
Me faz refletir sobre o quanto o desejo virou um tabu, só podemos desejar o que é necessário, e só podemos recusar o que é insuportável.
Vez ou outra vc cai no limbo do Instagram/TikTok de vídeos como "10 sinais de que vc pode ter autismo" ou "coisas que a pessoa com TDAH faz andando na rua" etc. E o pior é ter gente dizendo que se identifica e provavelmente nem diagnóstico tem. Virou criação de conteúdo e a pessoa age como se fosse um traço da personalidade dela.
Sim sou autista diagnosticado e lapidado por neurologista , psiquiatra e psicólogo, passei por avaliação neuropsicologica (muito cara e inacessível inclusive) pro povo começar banalizar autismo ou achar que é legal ser PCD e ter crises sensoriais na rua, ter problemas no trabalho, nos relacionamentos, sua vida um constante caos e crises sensoriais...
Laudado*
Lembrando que uma coisa é a banalização e esses "check list" de transtorno, realmente tá certo em criticar , outra coisa é banalizar e falar que autismo nao existe, igual tá acontecendo...
Meu TCC foi sobre o conceito de saúde mental (psicologia) e terminei acreditando que o conceito que defendi era o melhor. Hoje acho tudo muita perfumaria. A vida anda sendo muito patologizada. Processo chato e perigoso.
Saúde mental não tem a ver com doença mental necessariamente. Saúde não é ausência de doença. Tem que se tomar cuidado ao se falar pra não reafirmar uma série de sensos comuns que já não fazem sentido.
exato tem q se ter um conhecimento minimo sobre o assunto pra não falar senso comum
Seria a 'profecia' de "O alienista" se cumprindo? Machado de Assis tinha razão? Será, também, que há psiquiatras em conluio com indústria de fármacos psiquiátricos?
Mas saúde é o oposto a doença, então como saúde não seria a ausência de doença?
ele não endossa a dicotomia saúde x doença no vídeo. apenas diz que existe a ideia dessa polaridade, mas não a reafirma.
@@Newton_Isaac Doença também tem a ver com como um sintoma é abordado dentro de uma sociedade.
Para a OMS a definição de saude mental é “um estado de bem-estar mental que permite às pessoas lidar com os momentos estressantes da vida, desenvolver todas as suas habilidades, aprender e trabalhar bem e contribuir para a melhoria de sua comunidade”.
Ou seja, um indivíduo integrado, não necessariamente sem doenças e conflitos psíquicos, mas saudável o bastante para enfrentar determinadas questões dentro de determinados contextos.
Tive uma professora que batia na minha mão esquerda porque exigia que eu escrevesse com a direita. Mas eu ignorei a estupidez dela e continuo canhoto.
Nessa caso tem uma nuance que não se inclui no caso da sigla LGBTQiA+ que é o interesse na indústria Farmacêutica. Conheço várias pessoas que vão direto no psiquiatra ao invés de querer se tratar primeiro com o psicólogo. Tudo está sendo tratado com remédio.
Estar adaptado a uma sociedade doente não é sinal de saúde.
A medicina está tão avançada que não se encontra mais nenhuma pessoa saudável.
Eu tenho depressão e fobia social, tenho laudo pois passei por avaliação neuropsicológica.
Mesmo tendo laudo, essa é uma questão que sempre vem à minha cabeça!
Na minha cidade, eu não conheço UMA pessoa da minha faixa etária que não tem depressão e que não toma antidepressivos!!!
Na minha casa, além de mim, meu Pai, Mãe e irmão mais novo tomam e eles nem laudo tem!
É BIZARRO! Eu começo a achar que estão "fabricando" doentes, as pessoas passam por uma situação difícil e não existe mais uma forma saudável de melhorar, os médicos enchem todos de remédios.
E esses remédios viciam!
Eu, por exemplo, comecei a tomar Alprazolam (Que é usado como droga recreativa) aos 15 anos!
Na época eu não sabia, hoje, 10 anos depois, não consigo passar um dia sem tomar!
Enfim, é bizarro!
Na verdade há que se tomar cuidado. Não se pode opinar acerca de uma "hiperpatologização" sem ser profissional do diagnóstico. Pode-se até filosofar sobre o que verificamos em nossas bolhas, mas 1º não temos uma amostra relevante; 2º temos profissionais para diagnóstico e; 3º existe um DSM para guiar as práticas. Eu sou paciente de depressão e ansiedade e quando o senso comum (sim, quem não é profissional do diagnóstico é o senso comum) começa a mencionar uma suposta "hiperpatologização" pode-se colocar pacientes de doenças graves como "mentirosos". Sempre fomos estigmatizados como "frescura" e essas coisas, e cogitar que alguns grupos estão hiperpatologizando e prestar um desserviço
Você inclusive inibe mais pessoas procurarem ajuda. Eu mesmo demorei a procurar e vivia uma vida de M por acreditar que aquilo era o normal e eu tinha que aguentar. Até o dia que procurei ajuda e voltei a viver. Você só sabe o quanto estava mal depois que melhora. Só percebe a profundidade do poço depois que sobe.
Ótimo comentário
falou a verdade tbm tenho esses problemas e grande parte da vida recusei ajuda e não quis falar sobre isso por medo e vergonha, os problemas visto pelos os não profissionais como você diz realmente são diminuídos e inferiorizados
Sim nossa que raiva que da historiador , sociólogo , filosofo , falando de AUTISMO (estou no espectro) e achando que as várias avaliações neuropsicologicas que passamos, é porque "queremos fazer parte de um grupo " (frase do Cristian dunker) , PSICANALISTA (pseudoencia) QUERENDO FALAR DE NEUROLOIA E PSICOLOGIA CLÍNICA, o cara literalmente NAO ESTUDOU SOBRE O ASSUNTO E AS VÁRIAS EVIDÊNCIAS E ARTIGOS QUE TEMOS... É INVALIDAR NOSSO SOFRIMENTO, NOSSA sou mto feliz por ter crises sensoriais ao sair na rua , quero participar de um "grupo" segundo eles...
Sou sou autista e ver HUSTORIADOR, FILOSOFO , PSICANALISTA , falando que autismo não existe ou que é coisa da moda , gente que se diz de esquerda (olá cristian dunker) simplesmente MENTINDO sobre neurociencia, psicologia clínica, psiquiatria , falando coisas de senso comum sobre TEA E TDAH , sendo que temos 300 mil evidências inclusive de mudanças genéticas e quimicas e estruturais no cérebro...
Uma coisa que pode ocorrer é confundirem um único sintoma com diagnóstico.
Exemplo: gatos têm bigode. Mas isso não significa que todo animal com bigode é um gato
Autismo causa dificuldade social, não não quer dizer que todos que tem dificuldade social tem autismo
TDAH causa dificuldade em atenção, mas não quer dizer que se você está apresentando essa dificuldade você tem TDAH
Essa confusão pode se fazer entre pessoas adultas. Trabalhei em escolinha e quando se trata de crianças é EsCANCARADO quando uma criança é autista ou TDAH. O comportamento é MUITO ÓBVIO e é IMPOSSÍVEL não notar
Agora a confusão pode acontecer entre adultos. Pessoas adultas escondem melhor os sintomas e é difícil perceber se a pessoa possui ou não, correndo risco da pessoa ter e não saber ou até mesmo de não ter e pensar que tem
Amo filme antigo principalmente por causa dos efeitos práticos, hoje em dia praticamente não tem efeitos práticos nem poster legais😢
E lembrando que saúde nao é ausência de doença
Acaba sendo meio que um ideal quase platônico inalcançável mas que buscamos
Nao existe corpo perfeito, mas é ele que buscamos na academia. Nao existe uma mente perfeitamente saudável, mas é oque buscamos pra nos mesmo sempre
Lembrem-se que varios comceitos são ideais que NUNCA existiram na realidade
Tal como verdade, justiça, saude, democracia plena. Coisas que porém, sempre burcaremos correr atrás para uma vida melhor comp ser humano e sociedade
Sou terapeuta e concordo muito com você, grande parte do meu processo se trata de descontruir todos esses rótulos e encaro todo problema como um hábito, e só a partir disso vamos trabalhar na melhora e recondicionando um novo jeito de agir. Se apegar a esses diagnósticos pode até ser extremamente prejudicial, como exemplo nos casos de síndrome de pânico, que o medo de ter uma crise só agrava ainda mais o problema. Não vou me alongar muito aqui, só queria dar meus parabéns pelo debate!
Tenho um primo de 40 e poucos anos que é canhoto e minha tia treinou ele a usar a destra desde pequeno, durante a vida inteira a gente crescendo eu achava bizarro, pq ele escreve com uma mão, escova os dentes com a outra, segura o talher com uma, aí vai jogar uma bola, é com a outra, e por aí vai! E pra jogar bola, na perna ele é canhoto só, isso ela não quis mudar não! Hahahah! Vai entender.
O lance de nomear gerações também não é um desses novos "horóscopos"?
Não. Cuidado pra não entrar numa paranóia de "estão querendo inventar nome pra tudo agora", isso é um convite à ignorância, coisa de bolsonarista, negacionista etc
Sim. Infelizmente é. Além dessa forma de categorizar gerações não fazer sentido, também não existe consenso do que seria uma geração, é muito contextual e depende da área, da cultura, etc. E ainda importaram um sistema dos EUA pra categorizar gerações daqui do Brasil, é erro em cima de erro. É igual querer importar o sistema de Personalidade = tipo sanguíneo do Japão, é algo que surgiu de noções de lá, não faz sentido importar...
@@Fernando-zptentão qual a utilidade de colocar nomes em gerações?
@@giulyanoviniciussanssilva2947 pq uma geração cresceu com algo, outra cresceu com outro, então existem diferenças.
Tipo, uma geração cresceu com televisão, outra com a criação da internet...
Odeio isso porque eles colocam uma geração inteira dentro de uma bolha, como se fosse todo mundo igual e tivesse a mesma personalidade. 🙄
Piora quando você faz parte da Z, a mal falada!
Minha mãe uma vez falou que eu possa ter autismo, ela é psicóloga mas o contexto da conversa ela tava explicando a diferença dos graus de autismo e do nível de auxílio pra cada um.
Isso foi o suficiente pra eu ficar nessa pira de ser autista e abraçar essa ideia, pra mim era um clarão e uma explicação de muitos problemas na minha vida, eu não conseguir socializar com estranhos, principalmente mulheres oq me levou a uns 2 anos (e até hj um pouco) crente de que eu era incel. Curiosamente no último corte uma garota comentou que o vício em pornografia se dá por causas como essa, a falta de inclusão social com pessoas um pouco diferentes.
Hoje eu já não acho que eu seja autista de fato, só sou retardado mesmo, mesmo assim engraçado essa obsessão momentânea de me incluir em uma caixa para apaziguar e culpar algo pelos meus problemas.
Eu também tô socializando melhor, sei fazer amigos e estou um pouco mais extrovertido, desenvolvi com o tempo essas habilidades.
Vc não foi o único. Cra minha história é muito parecida com sua, mas no meu caso ei tenho contato direto com o autismo o tempo todo.
O meu irmão mais novo é autista, foi diagnoscado com 5 anos e hj tem 17. Ele não sorria até os 2 anos de idade, demorou MUITO pra aprender a falar e quando conseguiu soltava frases ou palavras q pareciam desconexas. Ele não pensa e nem interage como um garoto de 17 anos, parece um menino de 12, repetiu de ano 4x pq não co seguia aprender as matérias.
O lance é q o DSM5 criou um único transtorno novo chamado TEA que pesca outros vários transtornos do desenvolvimento com características semelhantes (demência infantil, síndrome de rett, autismo, asperger.... entre outros). O problema é q o Autismo clássico presente no dsm4 tem como critério diagnóstico o ATRASO NO DESENVOLVIMENTO GLOBAL/e ou MENTAL.
Meu irmão é um autista de verdade, um autista leve que possui atraso no desenvolvimento mental, é por causa do desse atraso que os autistas foram considerados deficientes.
Porém, a síndrome de Asperger, o TDAH e os transtornos de aprendizagem não trazem com eles atraso mental ou global. Meu pai tem síndrome de asperger, não diagnoscado oficialmente pq ele tem preconceito com esse tema, mas ele é um homem de 50 e poucos anos q não tem amigos e não consegue ter boas relações no trabalho, também possui uma rigidez cognitiva extrema, além da dificuldade de ter empatia ou considerar os sentimentos dos outros (isso está em nota no dsm4 como característica de pessoas com asperger ), pessoas com asperger costumam também ter uma inteligência acima da média, ao contrário de pessoas com autismo clássico que costumam ter baixo Qi.
Enfim, tudo virou autismo por causa da confusão que fizeram na nova edição.
Eu entrei nessa pira de achar q era autista também por causa das coisas q via na Internet, como as crises autisticas que eu me identidicava muito. Eu tenho traços do meu pai obviamente, e por conta de estarem mais evidentes agora minha mãe veio com papo de "eu acho q vc é autista igual teu pai". Isso me deixou maluca, eu tenho diagnóstico de TDAH e Dislexia, meu neurologista acha q eu possa ser bipolar também (minha família é toda fodida: tem esquizofrênico, tem narcisista, tem psicopata, tem autista, tem tudo). Eu conversei dom meu neurologista e ele disse que eu tenho traços de autismo mas q não são suficientes pra fechar um transtorno.
Eu sinto muito mais q a maioria das pessoas.
Quando entro em crise eu me machuco, bato na minha cabeça ou uso algum objeto no meu alcance.
Não consigo fazer coisas simples que as pessoas fazem, dar um simples "bom dia" pra o atendente do mercado é um desafio enorme pra mim.
E mesmo com tudo isso não sou autista.
Não manifestei traços na infância, não tenho atraso mental e não tenho rigidez cognitiva patológica.
Uma certa rigidez tenho sim, mas não é algo que seja patológico.
Além disso, meu irmão autista só tinha crises autisticas na infância, hj não apresenta nenhuma.
Eu tenho obsessão por doenças mentais desde os meus 12 anos de idade (tenho 19 atualmente) e toda minha família é bem problemática, me perdoe pelo comentário enorme. 😅
Mas em suma:
Vc não é autista.
Talvez seja um asperger, mas isso não te torna deficiente.
Dúvida genuína: Se o + significa incluir todas as identidades não citadas, não podemos chamar de LGBT+ e pronto?
Sim é o que a maioria das pessoas faz, e algumas apenas adicionam o Q, acredito que essa complicação seja só gerada pela própria direita. O único momento em que você vai usar a vigésima letra da sigla é quando conhecer uma pessoa que se identifica dessa forma, fora isso não tem complicação nenhuma.
GLS+
Sim, qualquer coisa além de LGBT é perfumaria.
Eu acho q a saude mental esta passando pelo mesmo efeito q o movimento LGBT passou:
Antes ser LGBT era pecado e era crime. Ai veio a ciencia e patologizou isso, transformou em algo a ser medicalizado. Soh que ao fazer isso a questao foi dessacralizada e saiu do ambito da moralidade religiosa (na cultura secular) e a partir dai se construiu uma serie de movimentos sociais que pegaram esse status de natureza da questao e lutaram pela aceitação.
Na saude mental eh a mesma coisa, pq a patologização está deixando de ser algo que os psiquiatras e instituições usam para oprimir pessoas e eh algo que agora esta sendo reapropriado pelas proprias pessoas para fazer movimentos por direitos de quem eh mentalmente diverso. E disso eu sou super a favor. E se vc ver, existe uma grande parte dos psiquiatras q nao gostam disso. Eles imaginavam que a patologizaco iria dar poder para eles e nao direitos para as pessoas e eles rralmente nao estao gostando nada do fato que agora as pessoas podem ser autistas e exigir direitos como autista.
autismo então não deve ter CID?
Sem polêmica, mas preciso fazer esse comentário. Enquanto gente rica utiliza de todos os avanços da medicina em todas as áreas possíveis para melhorar a própria qualidade de vida, gente pobre discute hiperpatologização e chama metade das coisas de "frescura". Na luta de classes, perdemos. Eu mesmo não meço esforços para, as 45 anos, me dar o melhor que a medicina pode oferecer para melhorar a minha qualidade de vida. Cada um sabe de si.
Esse vídeo é um desserviço
Sou gay e só falo LGBT+. É muita letra. Daqui a pouco, vão colocar o alfabeto todo na sigla.
O nome deveria ser somente LGBT
O nome deveria ser apenas "+". dividindo quem é hetero e de quem "gosta" de outras coisas. Se a gente for ver as pesquisas nos sites de conteúdo sexual veremos que a a nossa sexualidade é pelo menos MUITO mais diversa do que estamos fingindo socialmente, é só olhar os vídeos mais assistidos no brasil, poucos são conteúdo estritamente hetero.
Eu uso "queer" que vai tudo junto kkkkkk
@@rafaellustosa5521 na verdade deveria então ser apenas -H, ou seja todo mundo que não é hétero, rsrsrsrrs
Curioso, mes passado fui num evento queer obrigatório da faculdade (Ciências Sociais) e comicamente toda vez que os professores - estes especialistas em temática LGBTQIAP+ - falavam a sigla, acabavam por embolar a língua e esqueciam alguma letra ou falavam errado, voltavam e se perdoavam
Não precisa ir tão longe não, meu pai é ambidestro porque a professora dele BATIA na mão dele toda vez que ele escrevia com a esquerda
Eu tb nasci canhoto e fui castigado até aprender a usar a mao direita, é foda
Pelo menos você não vai mais arder no fogo do inferno! xD
Kkk
@Fernando-zpt que foi carai é serio kkkkkkkkkk eu queria escrever com a mao esquerda e levava tapa/beliscao/grito etc
Minha mãe foi obrigada a aprender a escrever com a mão direita pela minha bisa. Eu tenho o que eu chamo de ambidestria seletiva: Faço várias coisas como destro e várias como canhoto, apesar de ser prevalentemente canhoto.
Algo que pode confundir as pessoas é diferença entre comportamento normal e sintoma
Exemplo: ansiedade é algo normal e todos os seres humanos vão sentir, tal como alegria, raiva, medo etc. Vivenciar um momento de ansiedade é normal de todo ser humano. Agora transtorno é totalmente diferente
Transtorno de ansiedade, como o próprio nome já fiz, é um TRANSTORNO. Isso transtorna a sua vida e você >não consegue viver normalmente<
O sentimento de ansiedade no seu corpo é totalmente defeituoso e te impede de ter uma vida normal
Uma pessoa com transtorno de ansiedade em crise não consegue sequer sair de casa
- Exemplo: eu possuo laudo e em crise, eu passei semanas em casa sem conseguir sequer colocar o lixo pra fora de tanto medo que sentia. Todo dia meu coração batendo 130/m em repouso, coisa que você só chega nisso se fazer uma corrida. Tinha paralisia do sono todos os dias e cheguei a ter alucinações várias e várias vezes de tão nervosa
Uma pessoa com transtorno depressivo tem sua vida totalmente atrapalhada por isso
Exemplo1: minha vó possuía e chegava ao ponto dela se mijar na cama e ficar lá por horas pois nem levantar ela conseguia, além de passar dias e dias sem tomar banho e apenas chorando e fumando cigarro
Exemplo 2: Uma amiga minha em crise depressiva ficou tanto tempo sem comer, ficou tão desnutrida que o corpo dela ficou fraco ao ponto de alguns dentes dela literalmente caírem da boca
Então pessoas confundem sintoma com transformo
Você está passando momentos depressivos, mas isso não está transtornando sua vida ou te impedindo de viver?? Então >não é transtorno depressivo
Você está passando momentos ansiosos, mas isso não está transtornando sua vida ou impedindo de viver? ? Então > não é transtorno de ansiedade
Mas é claro que mesmo que você não tenha transtorno, por favor se cuide pra não chegar ao ponto de cair numa situação dessas. E por favor, não usem nomes de transtorno atoa pra não diminuir o peso delas
sou canhoto e quando era muleke entrei num curso d violão, o professor me forçou a segurar o violão como destro. resultado, aprendi a segurar o violão como destro, mas não aprendi a tocar porra nenhuma.
eu também odeio esse tipo de pessoa, que só assistir filme lançamento, e que nao gosta de filme velho.😡😡🤬
semana passada, depois de diversos testes, minha neuro me diagnosticou com Asperger... Ando apreensiva pq parte minha tem um certo preconceito com diagnóstico mas também não nego a ciência. É um assunto que me perturba...
Eu não vejo a quantidade crescente de conteúdo atribuindo comportamentos diversos a neurodivergências (principalmente autismo e TDAH) como hiperpatologização em si mesmo, porque neurodivergência não é patologia. Ao meu ver, se consideramos essa tendência uma "patologização" da vida, é porque as pessoas que fazem essas atribuições pouco embasadas (tipo dizer que ser tímido ou antissocial sempre seria algo decorrente de autismo) falam dessas condições como se fossem patologias e "anormalidades", em vez de combinações de deficiências (nos âmbitos biológico e social) e jeitos de ser intrinsecamente diferentes do que é rotulado como "normal".
O movimento da neurodiversidade faz o contrário: ao despatologizar a neurodivergência, a atribuição (embasada por pesquisas) de características muito frequentes em pessoas neurodivergentes à manifestação da neurodivergência deixa de ser uma patologização e se torna o que eu poderia chamar de deuteronormalização, ou seja, um segundo normal que coexiste junto com o "normal" tradicional característico da neurotipia. Mas, é claro, sempre tomando-se o cuidado de reconhecer que são deficiências necessitadas de suporte e inclusão e que despatologizar não implica considerar as neurodivergências não-deficiências e dizer que neurodivergentes não precisariam desse apoio.
Gostaria muito de uma análise de Metrópoles, é uma obra incrível
Doença mental não é um termo questionável. Você já viu uma pessoa psicótica ou um deprimido grave ?
vai acabar as letras e não vao acabar as definições....
Abaixa em 6 dB essa vinheta de assinatura, e de preferência coloca um compressor, para ficar menos estridente. Grato e de nada!
TDAH de Schrodinger kkkkkkkkkkkk
Eu acrescento mais para a questão do filme velho.
Eu queria mais séries velhas pra ver, nãotoem um Twin Peaks em Streaming pra eu ver como isso não foi pego por uma HBO é um mistério. 🗿
Eu já tive um sonho com a estética dos filmes de Zack Snyder. E olha que nem sou tão fã do diretor ou de seus filmes
O sonho não aconteceu então era só camera lenta 😂
Valeu!
Eu só faço graphic novels de filmes mudos. O mais novo é de 1929
1:02 valeu a pena
Filme pra mim é igual a música, pode ser algo atemporal, é óbvio que vai ser feito dentro do contexto da sua época com os problemas daquele tempo, mas mesmo assim ainda há filmes mesmo que antigos conseguem captar nuances que transcendem o tempo. Eu já assisti Psicose umas 3x e continuo achando o filme foda, digo a mesma coisa do Massacre da serra elétrica de 74, que pra mim envelheceu como vinho
E eu falo isso de filme atual também.
Pra mim o A Ghost Story vai envelhecer e continuar bom.
Antigamente o canhoto era chamado de " Sinistro"
Ter dois diagnósticos parciais de TDAH já não é um diagnóstico de TDAH?
3:08 - "Só que se você fala saúde mental, por que não pode falar doença mental?" - Certo, você pode falar de doença mental para aquilo que de fato está doente. Mas não é uma questão dicotômica, nem tudo o que não é branco necessariamente seja preto, existe muito cinza no meio do caminho além de um arco-íris enorme.
Nas questões da mente, algumas coisas não estão doentes, elas simplesmente são diferentes, são atípicas.
Do mesmo modo, nem tudo o que é gatilho para uma doença pode ser de fato uma doença. Muitas infecções não necessariamente geram um quadro clínico da doença. Por isso mudaram as infecções sexuais de DST (doenças sexualmente transmissíveis) para IST (infecções sexualmente transmissíveis).
Eu gosto de filme velho. Eu queria que tivesse mais filme velho nos streamings.
Sobre a sigla LGBTQIA++ eu tinha uma opiniao muito parecida com a sua, mas ai vi um video maravilhoso da rita von hunty falando sobre isso que me fez repensar minha relação com isso. Ela diz que a sigla é importante pois sexualidade é uma area do conhecimento e que deve ser explorada academicamente, assim a sigla teria uma importancia primeira academica pelas orientações sexuais, comportamentos, tendencias etc enquanto objeto dessa área de estudo
Mas por outro lado a gente ve mudanças repentinas e inclusoes que, pelo menos a principio, nao parecem ser de origem academica ou fruto de um estudo aprofundado, tipo "famlia", "amigos", "alidados" etc
Qual vídeo? Qual o título que eu pesquiso? Fiquei curioso.
Ok, mas sla, n acho a sigla mt apta pra conversas cotidianas, com quem n tem conhecimento sobre. Se tivesse um equivalente em portugues pra 'queer' (e talvez tenha, eu não sei), seria massa.
@@pedrosampaio7349mas e LGBT não serve? Eu encurto conversa com isso. Funciona na maioria das vezes.
@@pedrosampaio7349 queer já está na sigla
Esse video foi estranho, linck. Sou ignorante demais pra apontar o que achei estranho.
É o TDAH
Ele fala bem de filme velho de mudo...
tem de falar tb dos filmes do Tarzan do fim dos 1920.
Fale mais de filmes do cinema mudo, vai ser legal! Gostei da ideia do nosferatu
Preciso compartilhar esse breve relato para meio que dizer que vivendo a coisa fica meio diferente da nossa percepção inicial.
Eu sempre tive uma característica curiosa, eu estudava pouco e aprendia muito. Uma aula pra mim era equivalente a quase um mês de aula pros meus colegas de escola. Depois que eu meio que internalizei essa realidade meio que minha vida escolar se resumia a prestar atenção nas aulas, anotava o que achava conveniente, uma semana antes das provas fazia os exercícios acumulados e pronto, nota alta.
Ao mesmo tempo eu tinha uma dificuldade absurda de prestar atenção em coisas que eu subjetivamente achava desinteressante e me fazia negligenciar as mesmas. No segundo ano do ensino médio eu reprovei em educação física simplesmente pq eu faltei todas as aulas. Em compensação o Starcraft tava em dia.
Minha primeira matéria da faculdade que eu falhei não por falta de tentativa foi desenho tecnico (engenharia). Foi uma experiência meio traumatizante pra mim, pela primeira vez eu me esforcei pra passar em algo e mesmo assim falhei. Eu meio que reagir muito mal a isso, definitivamente não soube lidar. Minha familia sempre tratou isso como frescura, cheguei a pedir ajuda para ir num psicólogo mas literalmente me chamaram de fraco e outros adjetivos menos gentis.
Isso afetou muito meu senso de identidade e autoestima e acabei pegando um enorme desgosto pelo curso, o que resultou em mais reprovações (lembra da dificuldade de focar em cosias "desinteressante"?).
Eu larguei a faculdade de engenharia, sob protestos e vaias da familia.
Anos depois eu entrei no Direito e acabei ficando por lá, mas por serem matérias muito mais simples que ciências exatas (pelo menos sob minha percepção, já que se você erra em CH você é refutado e aprende, se você erra em CE um prédio caí, o que sempre entendi ser a métrica pelo curso ser muito mais rigoroso).
Mas sempre vivi com esse sentimento de não entender como eu era diferente, como todo mundo podia amar futebol e cerveja e eu não, coisas bobas mas que incomodavam muito.
Com pasar dos anos e a pandemia eu desenvi um ansiedade que me davam crises horríveis, com o tempo a ansiedade alimentou o meu lado depressivo e eu literalmente parei.
Vendo que eu estava no fundo do poço, queria subir mas simplesmente não conseguia, minha família pagou uma psiquiatra particular e lá fizemos um tratamento de investigação e com algumas medicações, incluindo o famigerado rivotril.
Ela solicitou um exame psicológico que ela desconfiava que eu tinha o TDH mas muita coisa não batia, como essa facilidade de estudo que eu tinha e certo tato social incomum nesses diagnósticos.
Acabou que o exame atestou que eu tinha sim o TDH mas também era Super Dotado, a conclusão foi que a superdotação escondeu os sintomas do tdh de tal maneira que eu não percebia até agora, tenho 37 anos.
As medicações foram alteradas e isso melhorou absurdamente minha qualidade de vida, sério gente antes eu era uma pessoa infeliz no grau máximo e sob efeito da medicação eu sou uma "pessoa", e reconhecer certas limitações como impulsos de comprar algo que queria muito, me ajuda a reconhecer e lida melhor com essa nova realidade que se abriu pra mim mas fez muitas coisas que no passado não faziam sentido, hoje fazem.
Talvez isso seja saúde mental?
Opa amigo eu me identifico quase que totalmente com seu relato, a diferença é que eu tenho só 18 anos e faço engenharia, mas fiz o vestibular pra Direito pelos mesmos motivos que você. Minha saúde mental tem declinado desde a pandemia e já tive diagnóstico de TDAH, autismo, ansiedade, tomei Ritalina mas nao senti melhora e os colaterais me incomodavam e nesse ano eu acho que finalmente cedi a uma depressão intensa, perdi literalmente todo o brilho na vida. Acho que vou ter uma conversa com meus pais sobre meu estado mental e ver se preciso tratar alguma coisa realmente séria, mas eu realmente me sinto muito perdido e não sei como sair desse buraco, desculpa pela negatividade mas seu comentário me tocou muito por eu me identificar muito com vc.
@ não sei se você acredita em Deus mas eu acredito, desejo do fundo do coração ele Ele te abençoe e te ajude, você é jovem não precisa passar anos, mais de décadas em sofrimento como eu.
@@mariozitowsgames4855 Muito obrigado pela gentileza, eu sempre tive dificuldade em acreditar em Deus justamente por não achar coerência com a minha atual situação, talvez eu seja tolo em pensar dessa forma mas não ao ponto de endurecer totalmente meu coração. Você que passou por tudo que eu passei acha que vale a pena criar uma relação com Deus? Acha que isso pode fazer as coisas ficarem melhores? (Não é pergunta retórica, eu realmente gostaria de saber.)
@ minha relação com sempre foi um pouco conturbada até eu entender que eu não tinha problema com Deus, tinha problemas com a religião. Muito do que é ensinado em igrejas chega ao absurdo e é criado uma verdadeira check list de coisas sem sentido senão você não é Cristão de verdade (ex).
Por isso eu busquei conhecimento de forma mais autodidata (como tudo o que sempre fiz na vida) e confrome eu ia estudando fui criando o meu relacionamento com Deus de uma forma que a igreja não era a ultima palavra nas minhas decisões, veja bem, não significa que nada ensinado alí é válido, tem que haver um certo filtro e uma certa sensatez para lidar com pessoas mais "cegas na fé" digamos.
Agora as vantagens disso pra mim foram imensas. Eu que já passei pelo mais fundo da depressão, das clínicas mesmo, com vontade de tirar a próprias vida e tido, por duas vezes, ter em Deus uma figura de esperança quando eu não conseguia ter em mim mesmo foi funamental pra começar a minha reabilitação e me ajuda a sustentar até hoje pois, pasme, o mundo continua uma merda e coisas dão errado o tempo todo. Mas sempre haverão momentos bons e belos, saber reconhecer isso cria um sentimento de gratidão que melhora muito a sua percepção do mundo, efetivamente melhorando a qualidade de vida.
Me identifiquei com o Starcraft e a situação de estudo.
E no caso eu também sou péssimo no que eu tenho interesse.
No Brasil não existe mesmo não kkkkkkkkkk
Acho q até os profissionais de saúde mental estão nessa pira...
foucault feelings
Falou tudo...
Você é de POA?
🤯
Olha eu discordo do seu discurso com relação à patologia eventualmente se estabilizar, tem pontos que você levantou que concordo mas o ponto de discordância é mais relevante. Patologia é uma arbitrariedade humana (aprendi isso com uma professora na psicologia que era médica, psiquiatra, por incrível que pareça), geralmente dizemos de condições que arriscam a qualidade de vida ou que põe a vida em risco, mas se essa definição fosse levada a sério no rigor da sua descrição tem TANTA coisa que deveria ser considerada patologia... por exemplo, heterossexualidade em mulheres apresenta um risco de vida enorme "maridos e ex-maridos são responsáveis por 90% dos feminicídios no Brasil", o que dizer de esportes radicais, profissões perigosas, lutadores de artes maciais e outros? Então conclui-se que patologia é algo que prejudica a saúde ou causa risco de morte E a sociedade quer considerar doença. Sendo assim eu duvido que eventualmente vamos harmonizar com o conceito de patologia, porque ele é método de inclusão e exclusão através de coerção, a patologia é perpétua enquanto a sociedade for baseada em condicionamento e lavagem cerebral, o que pelo que me consta é pra sempre. As patologias mudarão, as metodologias de diagnóstico e tratamento mudarão, mas elas nunca deixarão de existir. A condição humana nunca vai ser plenamente harmônica com a sociedade porque a condição humana é real a sociedade é uma idealização de humanidade, o real sempre vai escapar ao idealizado. Nossa cultura inteira sempre estará em choque com o humano real, seja em sanidade ou em patologia. A patologia é, em última análise a decepção do humano com o que ele "deveria ser" enquanto sujeito e enquanto coletivo e pra mim essa mola não se estabiliza, ela se renova. Chamamos de doente tudo aquilo que é e que não é a gente, contraditório como tudo que é humano.
Pior que o seu texto é muito mais Alexandre Linck que o texto de Alexandre Linck neste video.
up
Os títulos dos teus cortes parecem temas de TCC kkkk
Hahahahahahahaha esse papo de filme novo....
Saúde mental não existe?
kkkkkkk
Paciente curado é cliente perdido.
Senhor tudólogo, vc não tem q achar nada pq vc nem legitimidade pra isso tem 👍
A sigla LGBTQQICAAPF2K+ é muito boa para fazer piadas.
Até eu q faço parte concordava com isso, até o momento em que vocês saturaram, hoje em dia é tão engraçado quanto piada de sogra. Só uma meia dúzia de comediante falido continua apostando nisso.
@@haltierys.rangel8519 Piada de sogra é clássico, está sempre na moda.
@@haltierys.rangel8519a internet mata qualquer senso de humor.
No brasil, a gente tem o "amostradinho", casca de bala, bora bill, calma calma calabreso e por ai vai.@@haltierys.rangel8519
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