9. Djonga - a cor púrpura

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  • Опубліковано 15 жов 2024
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    Ficha Técnica:
    Voz: Djonga e Sarah Guedes
    Produção: Rapaz do Dread
    Mix/Master: Arthur Luna Beccaris
    Produção Executiva: Paulo Correa
    Direção Criativa: Djonga e Alvaro Benevente (Alvinho)
    Lyric Vídeo: Alvaro Benevente (Alvinho)
    Realização: A Quadrilha
    Capa:
    Foto: Marconi Henrique (@coniiin)
    Assistente de Fotografia: Hugo Blender (@estadodamente) e Leonardo Mota (@psicopapa)
    Modelos: Gabriela Martins (@grl.gaby) e Rayane Caldeira (@raycaldeira)
    Produção: Gabriel Pacheco e Paulo Correa
    Assitente de Produção: Maria Luiza Tamietti (@malutamietti), Luiza Alves (@luavs_) e Leonardo Roberto (@leogordo244)
    Figurino : Eduardo Dhug(@dhug2_zl)
    Assistente de figurino: Amanda agomide (@mandssmands), Sophia Zorzi (@zorzisophia) e Gisele Reis (@giselereisx)
    Cabelo: Gisele Reis (@giselereisx)
    Maquiagem: Gisele Reis (@giselereisx)
    Letra:
    Querido Deus,
    uma pessoa me tocou sem eu querer,
    e ainda me convenceu que eu gostava,
    molhou com seu suor minha pele infantil,
    e secou minhas lágrimas sempre que eu chorava,
    numa tarde chuvosa tudo começou,
    um sorriso amarelo sempre que acabava,
    e temente ao senhor, gente que sempre louva,
    Igual quem roubou o Luva, mano, sem palavras
    Querido Deus,
    uma pessoa me tocou sem eu querer,
    usava farda, foi um tapa na cara,
    15 anos depois e ainda não sei porque,
    Tava eu e mó bondão tinha uma mão pra cada,
    Pra mim foi tipo acorda, isso aqui num é sua casa,
    Foi tipo entende neguin nem sua casa é sua casa,
    Foi tipo entende bem o você pra nós é coisa,
    Vai tá sempre no erro e não importa a causa
    Querido Deus,
    um homem matou um homem, por coisas que mamãe diz que são coisas de homem,
    Esse foi o primeiro contato verdadeiro
    que eu tive com o que me parece que é ser um homem
    um garoto me tocou, e era um chute um soco,
    Disse meu pai que ensinou achei aquilo um saco,
    Até tentei resolver de um jeito um pouco fofo,
    Quando pude perceber tinha me adaptado…
    “e foi assim, que eu me vi,
    Tu é igual nós,
    Dói igual em todo mundo mano é foi assim . . . “
    Querido Deus,
    Hoje eu sou o bala,
    O rumo dos flash,
    O dono da bola,
    No meu bolso cash,
    No meu pulso um aquaaaa
    lange meia lua,
    No pé o doze mola,
    Joga que aqui olé,
    As paty dando ola,
    Balão com Marlboro é,
    O que traz a braba,
    Pra elas o preto,
    Pra eles o cara,
    Não curei minhas ferida,
    Só escondi as marcas.
    Hoje nós não pipoca,
    Resolve no pipoco,
    Num gosta de fofoca,
    Nem olha mulher dozotro,
    Tipo nem cumprimenta,
    Mas se fica bem louco,
    É uma olhada nojenta,
    Piada de mau gosto...
    No meio daquelas puta, escolhi a dedo,
    Aquela que mais me olhava com olhar de medo,
    Manos que não questionem a minha hierarquia,
    Prefiram morrer que correr e saibam guardar segredo
    Querido Deus.
    Aqui em casa somos 3 agora,
    Nós, somos 4 agora,
    E um de nós me disse,
    que alguém o tocou,
    Foi um mordida ele tava na escola,
    Foi gente querida,
    Foi tipo gente nossa,
    Foi gente igual ele,
    tipo foi gente nova,
    Mas pega esse muleke e faz seu nome neguin,
    Filho meu não vai ficar de piada na roda,
    Ele mexe a cabeça,
    Em sinal de negativo,
    O silêncio fala,
    O mundo chama pra fora,
    Nasci de novo, será o fim de um ciclo?
    Querido Deus,
    Acho que alguém me tocou agora
    “e foi assim, que eu me vi,
    Tu é igual nós,
    Dói igual em todo mundo mano é foi assim…“
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