Meninos, adorei a conversa de hoje! Tenho algo para compartilhar, talvez vire pauta pra gente pensar juntas, rs. Então, sou estudante e ao longo da minha formação me mudei 3 vezes de cidade. Nessas idas e vindas, acabo conhecendo pessoas novas e sempre esbarro no seguinte discurso: "Ah, você é carne nova no pedaço, ainda não virou prato de microodas da rodoviária". Fico assustado toda vez que as gays despejam esse preconceito moral e não entendo, aliás, não me entra na cabeça a questão de explorar a sexualidade ou ter vários namorados soar como "ser rodado" e etc. Isso ainda ocorre no machismo que assola o universo feminino, mas observo também o quanto é prática comum entre a nossa comunidade. O que vocês pensam desses discursos? Um abraço em todos vocês!
Guilherme, muito bem colocado e ótimo esse tema, pensar como.ainda reproduzimos discursos da heteronorma e ainda estamos tb preocupados com pautas muitas vezes normativas e já falidas...anotado aqui...vamos discutir isso sim
Muito bom! Fico só me perguntando como de fato nos desconstruir para sairmos do binômio padrão opressor/oprimido! Vcs não acham que os app/redes sociais reforçam cada vez mais a ideia de que somos vítimas de nós mesmos?
oi Marcelo, de uma certa forma sim, e esse desafio está posto. Engraçado vc falar dos apps, o programa da semana que vem é sobre ele, a prtir do recorte de alguns casos e tal...os apps dariam quase uma temporada inteira rs! continue com a gente!
Vi a chamada desse episódio no Hornet e comecei a assistir sem muita expectativa e acabei adorando. Vou assistir os outros episódios assim que eu puder. Uma coisa que eu queria comentar é a expressão "a gay". Eu sou gay, tenho tesão por homens, eu me identifico totalmente com a imagem masculina, gosto do universo masculino, ultimamente tenho me interessado por moda masculina tradicional do Oriente, que aos olhos ocidentais parece feminina. Eu acho super viril uma camisa Kurta, uma calça Dhoti ou um kaftan turco. Sempre me identifiquei com a masculinidade, porque eu me sinto totalmente a vontade me vestindo, falando, enfim eu me sinto bem dentro do que se define homem cis. Talvez por isso eu sinta um enorme desconforto quando me chamam de querida, gata, linda, bicha, etc. É como se por eu ser gay eu automaticamente tenho de me converter ou me adequar a uma feminilidade que não tem nada a ver comigo (minha feminilidade se expressa de outras maneiras). Eu sou heteronormativo?
ei José! que bacana que vc viu e gostou! assista sim aos outros! e que bom saber que vc acabou chegando pela matéria do hornet em meio a tantos ataques de ódio rs....olha sobre a questão que vc coloca acredito que somos todos heteronormativos um pouco ao menos tentando sempre nos desconstruir pois essa estrutura tá bem alicerçada na nossa educação. mas quanto a querer ser tratado com o pronome masculino vc sendo um homem cis acho que tudo bem, seria mais problemático se vc se recusasse a aceitar quem queira ser tratado no feminino
Só para completar: já transei com homens gordos, magros, malhados, negros, de ascendência nipônica, afeminados, machão, só não rolou (ainda) com trans (h/m) e crossdresser.
Adorei você estão de parabéns
obrigado!!!
Amei !!!! Kkkkk camiseta de Formiga !!!! Eu quero uma tatoo de Formiga !!!! Kkkk pela liberdade de ser padrão!!! Show !!!
Muito massa! É incrível como somos influenciados mesmo que inconsciente por esse padrão e o pior, somos seduzidos por ele...
sim total! como muitas vezes somos cooptados e caímos nessa armadilha...se despradonizar é tarefa árdua, diária e constante!
Acho que ia funcionar tb no formato podcast. Mas tá maravilhoso o trabalho de vocês do mesmo jeito.
Alexandre, temos o programa no formato podcast..Estamos em varias plataformas: Spotify, Apple Podcast, Google podcast...
Meninos, adorei a conversa de hoje! Tenho algo para compartilhar, talvez vire pauta pra gente pensar juntas, rs. Então, sou estudante e ao longo da minha formação me mudei 3 vezes de cidade. Nessas idas e vindas, acabo conhecendo pessoas novas e sempre esbarro no seguinte discurso: "Ah, você é carne nova no pedaço, ainda não virou prato de microodas da rodoviária". Fico assustado toda vez que as gays despejam esse preconceito moral e não entendo, aliás, não me entra na cabeça a questão de explorar a sexualidade ou ter vários namorados soar como "ser rodado" e etc. Isso ainda ocorre no machismo que assola o universo feminino, mas observo também o quanto é prática comum entre a nossa comunidade. O que vocês pensam desses discursos? Um abraço em todos vocês!
Guilherme, muito bem colocado e ótimo esse tema, pensar como.ainda reproduzimos discursos da heteronorma e ainda estamos tb preocupados com pautas muitas vezes normativas e já falidas...anotado aqui...vamos discutir isso sim
Muito bom! Fico só me perguntando como de fato nos desconstruir para sairmos do binômio padrão opressor/oprimido! Vcs não acham que os app/redes sociais reforçam cada vez mais a ideia de que somos vítimas de nós mesmos?
oi Marcelo, de uma certa forma sim, e esse desafio está posto. Engraçado vc falar dos apps, o programa da semana que vem é sobre ele, a prtir do recorte de alguns casos e tal...os apps dariam quase uma temporada inteira rs! continue com a gente!
Ri horrores com a abertura, muito boa kkkkk
ficou massa né?!
Vi a chamada desse episódio no Hornet e comecei a assistir sem muita expectativa e acabei adorando. Vou assistir os outros episódios assim que eu puder. Uma coisa que eu queria comentar é a expressão "a gay". Eu sou gay, tenho tesão por homens, eu me identifico totalmente com a imagem masculina, gosto do universo masculino, ultimamente tenho me interessado por moda masculina tradicional do Oriente, que aos olhos ocidentais parece feminina. Eu acho super viril uma camisa Kurta, uma calça Dhoti ou um kaftan turco. Sempre me identifiquei com a masculinidade, porque eu me sinto totalmente a vontade me vestindo, falando, enfim eu me sinto bem dentro do que se define homem cis. Talvez por isso eu sinta um enorme desconforto quando me chamam de querida, gata, linda, bicha, etc. É como se por eu ser gay eu automaticamente tenho de me converter ou me adequar a uma feminilidade que não tem nada a ver comigo (minha feminilidade se expressa de outras maneiras). Eu sou heteronormativo?
ei José! que bacana que vc viu e gostou! assista sim aos outros! e que bom saber que vc acabou chegando pela matéria do hornet em meio a tantos ataques de ódio rs....olha sobre a questão que vc coloca acredito que somos todos heteronormativos um pouco ao menos tentando sempre nos desconstruir pois essa estrutura tá bem alicerçada na nossa educação. mas quanto a querer ser tratado com o pronome masculino vc sendo um homem cis acho que tudo bem, seria mais problemático se vc se recusasse a aceitar quem queira ser tratado no feminino
Só para completar: já transei com homens gordos, magros, malhados, negros, de ascendência nipônica, afeminados, machão, só não rolou (ainda) com trans (h/m) e crossdresser.
Sou fã de vocês!
Fê!!!! que delicia! tamo juntes!!!
Amei