Acho legal essa ideia do desejo não intencional. Acho que se aproxima demais da ideia da não-ação (wu wei) do Taoismo. Aliás, senpre enxergo mt paralelos entre o taoismo e os filosofos da imanência. E o final do corte pareceu até o Allan Watts hahaha😂 mt bom
Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto, Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão. A ave passa e esquece, e assim deve ser. O animal, onde já não está e por isso de nada serve, Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza. Porque a Natureza de ontem não é Natureza. O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar! 7-5-1914 “O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro.
A distância é a solidão. A solidão não é o abandono, assim como o vazio não é o "nada" de movimento. Assim como o silêncio não é o "nada" de pensamento. A solidão é a condição do encontro ou da composição
Desde a colocação do conceito das 'gaiolas', percebi a necessidade de 'ser vagabundo não voltado para sua auto-realização', mas o desamarrado que se sente realizado em participar do ideal de felicidade do outro. Essa realidade não frustra, a afirmação de Deleuze não cabe no desamarrado, naquele que nada espera como compensação, apenas se sabe, como uma boa árvore, que deu fruto porque é um vegetal. Nada espera, a não ser ser temporã. Essa é a singularização do desamarrado: nunca se sentir frustrado (sem compensaçào), porque o que produz lhe é natural: nào há "buracos", crateras existenciais... Se tal ser racionalizar que, mais que o belo e nutritivo fruto gerado "poderia ter sido melhor", estará se perdendo de sua identidade e função dentro da vastíssima floresta existencial.
Enriquecid@ com essa aula. ❤🎉
Show d +++ ❤
Acho legal essa ideia do desejo não intencional. Acho que se aproxima demais da ideia da não-ação (wu wei) do Taoismo. Aliás, senpre enxergo mt paralelos entre o taoismo e os filosofos da imanência. E o final do corte pareceu até o Allan Watts hahaha😂 mt bom
Muito bom 🎉
Alegria transbordante em te escutar.
Que bom Encontro!!!!!
Obrigada professor , por disponibilizar essa aula..
muito bom
conteudo incrivel!!
Antes o voo da ave, que passa e não deixa rasto,
Que a passagem do animal, que fica lembrada no chão.
A ave passa e esquece, e assim deve ser.
O animal, onde já não está e por isso de nada serve,
Mostra que já esteve, o que não serve para nada.
A recordação é uma traição à Natureza.
Porque a Natureza de ontem não é Natureza.
O que foi não é nada, e lembrar é não ver.
Passa, ave, passa, e ensina-me a passar!
7-5-1914
“O Guardador de Rebanhos”. In Poemas de Alberto Caeiro.
A distância é a solidão. A solidão não é o abandono, assim como o vazio não é o "nada" de movimento.
Assim como o silêncio não é o "nada" de pensamento.
A solidão é a condição do encontro ou da composição
Desde a colocação do conceito das 'gaiolas', percebi a necessidade de 'ser vagabundo não voltado para sua auto-realização', mas o desamarrado que se sente realizado em participar do ideal de felicidade do outro. Essa realidade não frustra, a afirmação de Deleuze não cabe no desamarrado, naquele que nada espera como compensação, apenas se sabe, como uma boa árvore, que deu fruto porque é um vegetal. Nada espera, a não ser ser temporã. Essa é a singularização do desamarrado: nunca se sentir frustrado (sem compensaçào), porque o que produz lhe é natural: nào há "buracos", crateras existenciais...
Se tal ser racionalizar que, mais que o belo e nutritivo fruto gerado "poderia ter sido melhor", estará se perdendo de sua identidade e função dentro da vastíssima floresta existencial.
Que coisa incrível, que ruptura maravilhosa!
Esse tem sido meu investimento. Entendo com todos os poros o que você aborda.
Gigantiii: excepcional 🎯👏🏽👏🏽👏🏽
Beleza!
Uma forma bonita e diferente de ser místico.
0:37 o que chamo de "seitas" ... a vida é um saltitar de "seitas" em "seitas"