Pretérito Mais que Perfeito Composto Do Subjuntivo

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  • Опубліковано 12 гру 2024

КОМЕНТАРІ • 4

  • @diogoguimaraes7848
    @diogoguimaraes7848 2 роки тому

    Gostei da explicação.

  • @fabiovinicius4766
    @fabiovinicius4766 11 місяців тому

    Interessante que os tempos verbais no português ficaram bem mais simples que no latim. No latim isso é conugado diretamente no verbo, sem composição (exceto na voz passiva).
    Interessante também que o termo latino para o subjuntivo é 'coiuntivus', que seria 'conjuntivo', precisamente porque indica uma conjunção subentendida.

    • @romuloferreira857
      @romuloferreira857 8 місяців тому

      Ei, Fábio. Muito interessante essa parte do conjuntivo.
      Você também mencionou que no latim é conjugado diretamente no verbo, porém também há essa opção no português. Só não é muito usada. Você pode falar "embora eu tivesse estudado muito não consegui passar no exame de química" ou "embora eu estudara muito não consegui passar no exame de química".
      Abraços.

    • @MrAndreRaise
      @MrAndreRaise 3 місяці тому

      ​@@romuloferreira857 desculpe a intromissão, mas gostaria de discutir sobre a substituição de "tivesse estudado" por "estudara", gostaria de saber ser você concorda com o exposto abaixo:
      Mas antes, vamos apontar os tempos dos verbos das orações originais.
      - embora eu tivesse estudado muito, não consegui passar no exame de química
      (oração principal está no pretérito perfeito; a oração subordinada está no pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo)
      Quando se faz uso de "tivesse estudado", a idéia é de que demonstra uma situação hipotética condicional, demandando, por exemplo, a conjunção "se" para um evento não ocorrido no passado, mas necessário para uma a realização de uma situação hipotética posterior:
      - se eu tivesse estudado muito, teria passado no exame de química.
      Dessa forma percebe-se uma incompatibilidade com a conjunção concessiva "embora".
      Por ela introduzir uma oração subordinada adverbial concessiva, o evento que ela se relaciona precisaria apresentar uma contraideia do esperado no tempo posterior, este posicionado na oração principal, o que não acontece na construção:
      - embora eu tivesse estudado muito, não consegui passar no exame de química.
      aqui a oração principal demonstra uma constatação final, sem hipóteses, incompatível com a idéia que traz o tempo composto "tivesse estudado".
      os tempos abaixo me parecem mais adequados.
      - embora estude muito, não consigo passar no exame de química
      - embora eu tenha estudado muito, ainda não consegui passar no exame de química.
      - embora eu estude muito, não tenho conseguido passar no exame de química.
      Já na segunda oração os verbos estão nos tempos:
      - embora eu estudara muito, não consegui passar no exame de química.
      oração principal: pretérito perfeito do indicativo
      oração subordinada: pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo
      O uso do pretérito mais-que-perfeito simples do indicativo (estudara) demanda que seja exposta uma situação anterior, também no pretérito, porém perfeito, indicando que essa ação foi finalizada no passado, para então apresentar uma situação que aconteceu anteriormente a esta. E para alcançar exatamente essa intenção, o advérbio "quando" parece extremamente necessário, por exemplo:
      - quando "recebi" o resultado do exame, notei que não estudara (havia estudado) o suficiente.
      A substituição de estudara por havia estudado, torna mais clara a incompatibilidade do tempo da ação.
      - embora eu "estudara" muito, não consegui passar no exame de química.
      - embora eu "havia estudado" muito, não consegui passar no exame de química.
      Percebemos que os tempos são incompatíveis, tornado-os não equivalentes.