Corto o capim com o alfanje e vejo que realmente fica bem mais limpo. Antiga, pra pegar o jeito com a ferramenta, tem de praticar. E outra, o silêncio!
Penso que existem ainda dois fatores que precisam ser analisados para uma escolha mais assertiva: o tamanho da área (e a consequente existência de mão de obra disponível) e a questão ergonômica. Se for somente uma pessoa trabalhando por 'longos períodos' em uma área grande, talvez a escolha de ferramenta manual não seja uma escolha tão assertiva, sob o aspecto ergonômico.(não é questão apenas de tempo e força, mas de movimentos repetitivos de vai e vem).
para grandes áreas precisamos de ceifadeiras melhores do que as que temos hoje no Brasil, Na Europa há máquinas muito melhores para fazer um corte limpo.
Não vejo nisso como impecilio. Veja os milhares de pessoas que passam horas pegando barra em academias simplesmente para crescer os músculos. O manejo agrofloestal é ums academia viva. Precisamos de estudos de ergonomia para os agricultores florestais.
Excelente experimento professor Fernando. No caso de querer ter o solo coberto e capim para gerar M.O. mas não tendo disponibilidade de revisitar cada área a cada 2 , 3 meses, posso considerar usar a lâmina mais cega possível? Ou essa forma de corte prejudica o capim e enfraquece a touceira no longo prazo?
São vários os ganhos de se usar ferramentas manuais né Fernando 🙏 Valorização do ser humano no campo, menor impacto, sem ruídos. Aqui to usando a foice, é o que tem por agora 😅 mas funcionando perfeitamente e a rebrota do capim esta incrível
Tem que levar em conta também a questão de fungos ou algum parasita, porque quando se corta o capim o ferimento da abertura pra insetos e fungos estar passando alguma doença para o capim, eu fiz teste só que com plantas que eu faço a poda, passei cola onde eu cortei e nas que eu não passei cola apodreceu um pouco e demorou bem mais pra brotar, não sei se no capim acontece isso também, mas eu sei que tem a cigarrinha que acaba prejudicando o desenvolvimento das pastagens
2 дні тому+2
Já usei muito a rocadeira mas acabei adotando em meus manejos a foicinha, sugestão de meu amigo Vilmar Lerner.
Moro na regiao de serrado no centro oeste de tocantins e fico impressionado com a maneira que as populacao lical utiliza oa recursos locais para tudo, desde cobertura de cabanas feiro de piaçava a vassouras feitas com palha de babaçu sensacional . Onde posso comprar jm alfanje?
Há sim Fernando, digamos que tempo é fotossíntese tu poderia fazer um vídeo sobre quebra de dormência, a duas formas bem simples, pela escarificação ou pelo amolecimento do tegumetro por água morna ao 80°C por uns 5 a 8 minutos sem aquecimento
Ansioso pelo motor 2T a álcool. Acho que o motor em si nem muda tanto. Problema deve ser um óleo 2T que dê uma lubrificação que não seja retirada pelo álcool.
Os capins panicum que escolhemos para os sistemas são todos africanos e tem coevolução com herbívoros de porte grande e os herbívoros não fazem cortes limpos, basta observar o efeito da mastigação da vaca no mombaça ou no colonião. A reflexão que fiz diante desse fato foi: será o tipo de corte o fator determinante? Procurei a resposta com os maiores especialistas em capim, os pecuaristas, especialmente os que trabalham com altas lotações em pastejo rotacionado e que dependem economicamente da velocidade da rebrota e o que aprendi e depois testei e confirmei foi que o fator mais importante é a altura de corte do capim, que é específica pra cada espécie e variedade, e o motivo é incrivelmente simples e amparado na fisiologia da planta: As gemas de crescimento apical estão localizadas em certa altura da bainha da folha do capim. Não é sem razão que muitos panicuns tem pilosidades na bainha e produzem substâncias que desistimulam que os herbívoros comam essa parte da planta. Para confirmar o que escrevo aqui basta observar uma vaca com capim a vontade e você vai ver que ela só come folha, não toca na bainha. Cortando abaixo da gema, por mais limpo que seja o corte, a velocidade e o vigor de rebrota será menor. Gadanha é ótima para as plantas baixas da europa. Para os capins africanos e sua coevolução com herbívoros de porte grande não acredito que seja a melhor opção. Fiz muitos testes nos capins dos meus sistemas não sintrópicos porém agroflorestais e já confirmei diversas vezes. Cortando o mombaça com 40cm a roçadeira pode estar bem afiada ou não que em no máximo 21 dias (no verão) mas as vezes tão logo como 15 dias, já tenho que voltar na área roçando novamente e minha capineira nunca esteve tão vigorosa como agora, 1 ano depois de iniciar esse manejo baseado nos pecuaristas. Sempre cortando com roçadeira costal com 1 afiação por dia de trabalho. Enquanto eu tentei cortar mais limpo possível, com foice, gadanha ou roçadeira costal amolada (não tenho trator e nunca usei roçadeira de trator) cortando na altura que aprendi com o pessoal da sintropia minhas touceiras foram literalmente definhando e morrendo.
Como o desmatamento na Floresta Amazônica poderá acarretar a desertificação do Rio Grande do Sul e imediações, prova disto é só ver a o paralelo de mesma latitude nas outras regiões do planeta, todos têm desertos(Chile, África, Austrália)! Precisamos de mais Agroflorestas, rumando para a Agricultura Sintrópica com URGÊNCIA!!!
Interessante, porém fico sempre pensando que devemos contabilizar o desgaste físico da pessoa, além da dificuldade em fazer esse movimento entre as plantas.Temos que cobrar dos órgãos públicos e desenvolver roçadeiras, com esse corte limpo, além da eficiência biológica, diminuir a penosidade do trabalho no campo. Abraços agroecológicos da Bahia.
Nesse vídeo, a gadanha vence a motorroçadeira, e ainda deixa o capim todo acumulado à esquerda, enquanto a roçadeira deixa tudo espalhado. ua-cam.com/video/gsfIHiBB6xE/v-deo.htmlsi=VLRKi3UJFss5LpLO
Sim, mas a lâmina usada nessa gadanha é apenas para competição, tem por volta de 1m, muito díficil alguem trabalhar naquele ritmo o dia todo. Se pensarmos no trabalho rotineiro, acredito que a roçadeira cansa menos, mas o corte é pior, a poluição e o barulho são horriveis e insalubre no médio e longo prazo. Para o pequeno agricultor familiar, a gadanha é uma boa solução e muito ergonômica.
Magnífico e relevante esse experimento!!
Parabéns Fernando Rebello!!
Corto o capim com o alfanje e vejo que realmente fica bem mais limpo. Antiga, pra pegar o jeito com a ferramenta, tem de praticar. E outra, o silêncio!
Conseguiu o seu como ?
Onde vc adquiriu o alfange?
Penso que existem ainda dois fatores que precisam ser analisados para uma escolha mais assertiva: o tamanho da área (e a consequente existência de mão de obra disponível) e a questão ergonômica. Se for somente uma pessoa trabalhando por 'longos períodos' em uma área grande, talvez a escolha de ferramenta manual não seja uma escolha tão assertiva, sob o aspecto ergonômico.(não é questão apenas de tempo e força, mas de movimentos repetitivos de vai e vem).
para grandes áreas precisamos de ceifadeiras melhores do que as que temos hoje no Brasil, Na Europa há máquinas muito melhores para fazer um corte limpo.
Não vejo nisso como impecilio. Veja os milhares de pessoas que passam horas pegando barra em academias simplesmente para crescer os músculos.
O manejo agrofloestal é ums academia viva.
Precisamos de estudos de ergonomia para os agricultores florestais.
Excelente experimento professor Fernando.
No caso de querer ter o solo coberto e capim para gerar M.O. mas não tendo disponibilidade de revisitar cada área a cada 2 , 3 meses, posso considerar usar a lâmina mais cega possível? Ou essa forma de corte prejudica o capim e enfraquece a touceira no longo prazo?
Gostei da idéia, reluto com a poluição e o barulho da roçadeira costal
São vários os ganhos de se usar ferramentas manuais né Fernando 🙏
Valorização do ser humano no campo, menor impacto, sem ruídos.
Aqui to usando a foice, é o que tem por agora 😅 mas funcionando perfeitamente e a rebrota do capim esta incrível
Tem que levar em conta também a questão de fungos ou algum parasita, porque quando se corta o capim o ferimento da abertura pra insetos e fungos estar passando alguma doença para o capim, eu fiz teste só que com plantas que eu faço a poda, passei cola onde eu cortei e nas que eu não passei cola apodreceu um pouco e demorou bem mais pra brotar, não sei se no capim acontece isso também, mas eu sei que tem a cigarrinha que acaba prejudicando o desenvolvimento das pastagens
Já usei muito a rocadeira mas acabei adotando em meus manejos a foicinha, sugestão de meu amigo Vilmar Lerner.
Moro na regiao de serrado no centro oeste de tocantins e fico impressionado com a maneira que as populacao lical utiliza oa recursos locais para tudo, desde cobertura de cabanas feiro de piaçava a vassouras feitas com palha de babaçu sensacional .
Onde posso comprar jm alfanje?
Otimo experimento. Belo demonstrativo. Agente observa essas variacoes.. ha podas e podes . Hehehe
Inicie esse ano a praticar a agricultura sintropica, estou nos meus passos iniciais, entendendo o terreno adquirido as espécies e experiência
Me permita uma correção professor Fernando; tecnicamente essa rocadeira é a lateral, costal é aquela que o motor fica nas costas.
COMEÇANDO MAIS UMA SEMANA COM OS ENSINAMENTOS DO PROFESSOR FERNANDO, QUE MARAVILHA!
Bom dia! Muito bom!
Sugiro no uso a roçadeira a utilização de perneiras. Inclusive existem perneiras com talas de mental que oferecem mais segurança.
Há sim Fernando, digamos que tempo é fotossíntese tu poderia fazer um vídeo sobre quebra de dormência, a duas formas bem simples, pela escarificação ou pelo amolecimento do tegumetro por água morna ao 80°C por uns 5 a 8 minutos sem aquecimento
Realmente é nítido a diferença!
Sempre didático. E com direito a suspense. Parabéns Fernando.
Blz.
Bom dia professor, como está o projeto forest4farm? Quando vão lançar para os alunos?
estamos trabalhando para lançar o site da F4F dia 1 de dezembro e a universidade online em maio de 2025.
Ok, obrigado
Ótimo trabalho parabéns
Olá.. obrigado pelo conteúdo professor..Qual é este capim?obrigado
Aonde consigo uma rocadeira dessa ?
Ansioso pelo motor 2T a álcool.
Acho que o motor em si nem muda tanto. Problema deve ser um óleo 2T que dê uma lubrificação que não seja retirada pelo álcool.
Os capins panicum que escolhemos para os sistemas são todos africanos e tem coevolução com herbívoros de porte grande e os herbívoros não fazem cortes limpos, basta observar o efeito da mastigação da vaca no mombaça ou no colonião. A reflexão que fiz diante desse fato foi: será o tipo de corte o fator determinante?
Procurei a resposta com os maiores especialistas em capim, os pecuaristas, especialmente os que trabalham com altas lotações em pastejo rotacionado e que dependem economicamente da velocidade da rebrota e o que aprendi e depois testei e confirmei foi que o fator mais importante é a altura de corte do capim, que é específica pra cada espécie e variedade, e o motivo é incrivelmente simples e amparado na fisiologia da planta:
As gemas de crescimento apical estão localizadas em certa altura da bainha da folha do capim. Não é sem razão que muitos panicuns tem pilosidades na bainha e produzem substâncias que desistimulam que os herbívoros comam essa parte da planta. Para confirmar o que escrevo aqui basta observar uma vaca com capim a vontade e você vai ver que ela só come folha, não toca na bainha.
Cortando abaixo da gema, por mais limpo que seja o corte, a velocidade e o vigor de rebrota será menor.
Gadanha é ótima para as plantas baixas da europa. Para os capins africanos e sua coevolução com herbívoros de porte grande não acredito que seja a melhor opção.
Fiz muitos testes nos capins dos meus sistemas não sintrópicos porém agroflorestais e já confirmei diversas vezes. Cortando o mombaça com 40cm a roçadeira pode estar bem afiada ou não que em no máximo 21 dias (no verão) mas as vezes tão logo como 15 dias, já tenho que voltar na área roçando novamente e minha capineira nunca esteve tão vigorosa como agora, 1 ano depois de iniciar esse manejo baseado nos pecuaristas. Sempre cortando com roçadeira costal com 1 afiação por dia de trabalho.
Enquanto eu tentei cortar mais limpo possível, com foice, gadanha ou roçadeira costal amolada (não tenho trator e nunca usei roçadeira de trator) cortando na altura que aprendi com o pessoal da sintropia minhas touceiras foram literalmente definhando e morrendo.
Já comentando para ajudar no algoritmo
Como o desmatamento na Floresta Amazônica poderá acarretar a desertificação do Rio Grande do Sul e imediações, prova disto é só ver a o paralelo de mesma latitude nas outras regiões do planeta, todos têm desertos(Chile, África, Austrália)! Precisamos de mais Agroflorestas, rumando para a Agricultura Sintrópica com URGÊNCIA!!!
sÃO OS RIOS VOADORES GERADOS PELA AMAZÔNIA QUE IMPEDEM A DESERTIFICAÇÃO NA NOSSA REGIÃO!!!
Claro que depende do contexto, mas em tese a melhor forma de cortar capim é com animais que comam o capim
Interessante, porém fico sempre pensando que devemos contabilizar o desgaste físico da pessoa, além da dificuldade em fazer esse movimento entre as plantas.Temos que cobrar dos órgãos públicos e desenvolver roçadeiras, com esse corte limpo, além da eficiência biológica, diminuir a penosidade do trabalho no campo. Abraços agroecológicos da Bahia.
Órgãos públicos 😂
@@LKRaider Órgãos como, Embrapa, Emater, Universidades, IF etc e tal.
Nesse vídeo, a gadanha vence a motorroçadeira, e ainda deixa o capim todo acumulado à esquerda, enquanto a roçadeira deixa tudo espalhado.
ua-cam.com/video/gsfIHiBB6xE/v-deo.htmlsi=VLRKi3UJFss5LpLO
Sim, mas a lâmina usada nessa gadanha é apenas para competição, tem por volta de 1m, muito díficil alguem trabalhar naquele ritmo o dia todo. Se pensarmos no trabalho rotineiro, acredito que a roçadeira cansa menos, mas o corte é pior, a poluição e o barulho são horriveis e insalubre no médio e longo prazo. Para o pequeno agricultor familiar, a gadanha é uma boa solução e muito ergonômica.
Algum colega que tenha conhecimento de traumatologia conseguiria explicar o motivo