O AAS afina o sangue o grosso? O que significa sangue grosso? O Cardiologista Responde!

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  • Опубліковано 1 гру 2024
  • Aparentemente, o uso de AAS após um evento cardiovascular agudo é alto, conforme revelado por um estudo realizado entre pacientes diagnosticados com IAM recente num hospital de Rio de Janeiro, entre 2006 e 2007, tendo sido prescrito o medicamento em até 94,7% dos pacientes. Da mesma forma, o acompanhamento de pacientes com cardiopatia isquêmica por serviços especializados garante uma prevalência de prescrição de AAS em até 98% dos pacientes, conforme revelado por uma pesquisa realizada em Porto Alegre em 2002. Todavia, muitos desses pacientes são posteriormente acompanhados apenas por serviços de atenção básica e provavelmente a falta de prescrição de AAS e/ou de orientação no seu uso por parte do médico de tais unidades seja responsável pela descontinuidade do tratamento.
    Quanto aos fatores associados, encontramos que o uso de AAS na prevenção primária foi maior nos indivíduos de cor não branca. Apesar de outros estudos terem evidenciado maior utilização dos serviços de saúde entre indivíduos brancos, acreditamos que o uso mais frequente de AAS para prevenção primária nos não brancos pode estar associado com a maior gravidade das doenças nesses grupos populacionais, tal como acontece com a HAS entre pessoas de cor/raça negra. Isso seria também compatível com o maior uso de AAS entre idosos e entre aqueles com pior percepção sobre o seu estado de saúde. O incremento de doenças crônicas com o passar dos anos ocasionaria também maior procura por atendimento de saúde, conforme mostraram três estudos populacionais realizados na cidade de Pelotas entre 1999 e 2008, o que explicaria o maior uso de AAS nessas faixas etárias, tanto para prevenção primária como secundária.
    Da mesma forma, a auto percepção de saúde tem sido utilizada em alguns estudos como indicador global de saúde e a pior percepção de saúde estaria também relacionada com uma maior procura por atendimento médico, podendo ser responsável pelo maior uso de AAS na prevenção primária entre esses indivíduos.
    Mesmo que o AAS seja uma droga de baixo custo, encontramos que o uso da medicação na prevenção secundária de DCV foi maior nos indivíduos pertencentes às classes sociais mais altas, talvez em função do acesso mais fácil a serviços especializados, à medicação e/ou a uma melhor conscientização da necessidade do seu uso. Em 2005, estudaram o acesso à medicação de uso contínuo nas regiões Sul e Nordeste do Brasil e também encontraram maior acesso à medicação de uso crônico quanto maior nível socioeconômico.
    O presente estudo mostrou que pouco mais de um terço da população apresenta pelo menos um fator de risco para DCV. Um dos possíveis limitantes desses resultados seria a forma em que foram identificadas as pessoas, dado que o diagnóstico dessas doenças foi autorreferido, pois a confirmação clínica de tais diagnósticos seria logisticamente difícil e onerosa. Porém, com exceção da dislipidemia, as prevalências autorreferidas encontradas no presente estudo foram similares às estimativas do Ministério da Saúde para a população adulta: 36,7% para HAS, 10,1% para diabetes mellitus, 10,9% para angina/IAM e 4,4% para AVC. Chrestani et al. realizaram um estudo de validação diagnóstica de HAS autorreferida na cidade de Pelotas em 2009 encontrando uma prevalência de HAS semelhante à do nosso estudo (34%).
    Embora o AAS seja uma medicação barata, segura, de fácil acesso e usada amplamente para tratamento de inúmeras enfermidades, como febre, dores musculares e doenças inflamatórias, alguns estudos mostraram um subuso dele na prevenção de DCV no mundo.
    Considerando a escassez de estudos no Brasil sobre o tema, o presente artigo objetivou estimar a prevalência de uso de AAS tanto na prevenção primária como na prevenção secundária de DCV numa população no Sul do Brasil, bem como identificar os fatores relacionados ao uso desse medicamento.
    FONTE 01: www.scielo.br/...
    FONTE 02: abccardiol.org...
    FONTE 03: publicacoes.car...
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    Dr. Cotta Junior
    Especialista em Cardiologia (RQE Nº: 4559) e Medico de Família e Comunidade (RQE Nº: 2157) com título reconhecido pela Associação Médica Brasileira - AMB.
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