No caso das mulheres com deficiência, meu caso, isso é ainda mais gritante porque podemos sofrer a exclusão da raça e a exclusão do corpo. E a exclusão do gênero... Se mulheres são lembradas em março e mulheres negras em novembro não há mês para lembrar as mulheres com deficiência...
Verdade, minha irmã é deficiente e sinto falta de artigos femininos apropriados para ela. Exemplo: fraldas para a idade dela (14anos, tem de usar umas para pessoas adultas q são gigantes e desconfortável), absorvente e etc...
Eu sou do 3° ano do Ensino Médio, e na semana da mulher na escola teve uma palestra sobre a mulher, quando eu vi que era uma mulher negra e "Feminismo Negro" na capa dos slides, eu me senti realizada. Quando eu soube q teria essa palestra eu esperava uma mulher branca pra falar de forma generalizada sobre o feminismo. Sempre q eu e minhas amigas debatemos sobre o feminismo, eu acho essencial falar da vivência negra, já que de nós 4 eu sou a única negra "retinta" e as outras duas se vêem como pardas, elas se abrem a escutar o meu lado e eu o delas. É muito bom quando abrimos novos espaços para discussões e não colocamos em caixas iguais nossas dificuldades, somos mulheres, mas diferentes.
Pois é,suas amigas se declararem pardas já é uma forma de se proteger contra o racismo .Em nenhum lugar do mundo existe esta cor ou raça parda ou vc é branco ou vc é preto.Tenho muito dó de pessoas que tentam não ser negro sendo negro por conta do racismo da nossa sociedade .Enquanto os negros não se assumirem negros e ter orgulho de ser preto nosso lugar de fala na sociedade sempre será a porta dos fundos.
@@edinalvaluciocorreia8683 só pq pardo n existe nos outros países quer dizer q n existe aqui no Brasil? Vc n pode anular as outras cores! Aqui existe a cor branca, parda, preta e amarela, n é só preta ou branca e pardo está entre estas duas
se não foi a mulher preta que iniciou o feminismo então ele não existe, to finalmente lendo mulheres, raça e classe e só tenho mais certeza. inclusive lendo esse livro só lembro da angela falando que eles tem muito mais a prender com o brasil do que nós com eles citando lélia gonzales 💖
Quando eu penso que tô chegando no caminho ideal para desconstruir os pensamentos machistas e racistas, só vejo que tenho muito mais para aprender e a cada vídeo seu eu tenho um boom na mente.
Mesma coisa. E n vou mentir, tem sido beeeem cansativo pra mim. Parece que o movimento ta bem fragmentando e o foco se perdeu. Mulherismo africana × feminismo negro é o assunto da vez.
Sempre senti isso, como mulher negra de pele mais clara, mas nunca consegui explicar. Cheguei a pensar e dizer que não me identificava com essas "coisas de mulher adulta" em eventos ditos como feminino. Nem os conservadores (maternais e cor de rosa) ou vendo homenagens feministas girl power. E olha que sou cis, ,hetero e ainda com uma imagem "feminina". Imagine quem não se encaixa! Obrigada pela explanação!
Acho interessante pensar que a Lélia Gonzalez falou meio sobre "interseccionalidade" antes disso virar moda na academia; e só agora tão reconhecendo essa discussão que ela estava anos a frente fazendo lá nos anos 80. E não só isso. Pensar sobre luta de classes no Brasil, como vc bem falou, sem falar de mulheres negras, é ignorar essencial: Quem é empregada doméstica no Brasil? Qual era o setor da economia que até antes da Dilma não era regulamentado? Pq será que quando se fala de carnaval a Globeleza é a "mulata" e durante todos os outros dias, a protagonista da novela da Globo é a mulher branca? Pq a "mulata" e a doméstica são a mesma pessoa (a mulher negra brasileira), já diria Lélia Gonzalez. Não tem nada mais revelador da natureza racista e sexista do capitalismo brasileiro doq isso...
Eu não sou feminista, sou mulherista africana, nunca me senti acolhida pelo discurso e principalmente vivência nesse feminismo que não foi feito para mim, não estou aqui para invalidar o feminismo mas não me sinto acolhida nele enquanto mulher negra
Amor, existe duas vertentes feministas que falam sobre isso: feminismo negro e ecofeminismo! Entra maos em contato com esses grupos. Eu não posso te compreender perfeitamente, pois sou branca mas minha mãe é preta ... nem filha dela era aceita.... mas procura para vc se sentir mais aceita
Olha o feminismo é falho e isso é um fato, mulheres negras são excluídas e isso é algo que precisa ser mudado e não só a mulher negra a deficiente é excluída por absolutamente todas as lutas sociais, e tem a indígena e a trans. Temos que mudar o feminismo mas pra isso precisamos de mulheres, todas as mulheres falando sobre suas dores e vivências. Precisamos nos unir para aprender e ensinar umas as outras. Eu te convido a tentar melhorar o feminismo ao seu redor, falando com mulheres brancas e negras sobre que vc vive, aprendendo com as outras mais oprimidas ainda ...
Faz total sentido, Nataly. Eu sou branca e minha mãe é negra, e sempre pude ver como nossas experiências são distintas em muitos aspectos, desde as pessoas comentarem dela ser minha babá até parabenizaram pelas filhas brancas. Um recorte que nunca vejo e gostaria de sugerir é o de lugar de origem, somos nordestinas e vejo o debate sempre mto centrado no eixo RJ-SP. Sei que você fala em primeira pessoa, trazendo suas experiências, mas se um dia tiver a oportunidade, por favor inclua mulheres de outras regiões. O BR profundo traz um outro nível de complexidade. Bjs e continue o trabalho incrível.
@@apaivacarol A minha mãe é negra, e meu irmão é branco. Uma vez, quando meu irmão era pequeno, pergutaram para a minha mãe quem era a mãe dele, e minha mãe disse que era ela. Eles nao acreditaram, e pediram o rg dos dois para confirmar
Nátaly vc já ouviu falar sobre mulherismo africano? Como o feminismo não foi feito para as mulheres negras, eu tive que procurar algo que foi feito para mim, ai eu encontrei o mulherismo africano
Eu tive oportunidade através da Katiuscia ribeiro, em um tedx e depois em uma reunião, foi incrível, a partir dali eu soube que era aquele movimento feminista que eu me encaixava
pausando o vídeo aqui pra comentar isso ( 2:50 ). eu vejo muita gente com esse discurso de que se você é negro, você tem que ter um molde do que deve fazer, defender, frequentar e etc. e isso é completamente contraditório( ainda mais se forem pessoas racializadas apontando outras), pois a luta TODA contra esse sistema racista, classista e etc. é sobre como nós somos plurais. a nossa luta é sobre defender a individualidade e nao o contrário.
É interessante ouvir uma mulher falar disso na mesma semana que eu passei uma decepção com uma instituição, eu fui no Aquário em uma palestra sobre mulheres na ciência e não havia referência a nenhuma mulher negra, nem palestrantes negras e nem se quer outras mulheres negras na plateia e eu questionei isso e eles se defenderam e falaram várias coisas, me chamaram pra participar do programa de instrutores e pra levar escolas da baixada lá, mas os dias vem se passando e os contatos não foram retornados o que me faz pensar que era só um cala boca e me causou uma sensação de abandono absurdo, e agora te ouvindo eu repensei todas as coisas que eu vi lá e eu penso que eu deveria ter ido lá hoje e reclamado meu lugar no treinamento.
@@larissasilvaeartiaga8620 depende do que você tem lido sobre. Eu tenho lido algumas coisas e acho que depende muito de como você coloca as suas leituras. Sem falar que não precisa você ser feminista radical para concordar com alguns pontos. Eu não sou, mas tem alguns pontos que eu concordo e outros não.
Queria compartilhar com legenda em espanhol. Sou brasileira e moro na Argentina. Aqui o movimento feminista é super forte e radical mas NAO EXISTE discussao racial nesse movimento aqui. Indigenas e negras não tem voz por aqui.
Q pena...tive um Gde Amor Argentino,Indigena,falavamos mto sobre isso com a Mãe e a Irmã dele...E detestava,nos anos 80 qdo fui a B.A.e as crianças ficavam apontando pra mim surpresas...
Problema é seu que vc se mudou voluntariamente para um país que não é o seu. Na cultura dos outros vc não tem direito de opinar em nada. Pois não é sua cultura, é a deles. O país dos outros os outros é que mandam. No país da gente nós é que mandamos.
Com crtz já invisibilizei tanto as mulheres negras, indígenas no meu discurso 💔 muito obg por esse aprendizado Nataly, vc é realmente uma luz pra todo mundo. Meu arrependimento da vida foi ter te encontrado, ter ficado muito em choque e esquecido de pedir uma FT kkkk salvando esse vídeo pra reassistir sempre.
Sou uma mulher branca e minha mãe é negra de pele clara. Somos periféricas, cresci com minha mãe me sustentando sozinha trabalha com faxina e reciclagem. Tenho consciência dos meu privilégio enquanto mulher branca, porém olhando para o feminismo branco, ele não representa minha história de vida, não representa minha família.
Me sinto da mesma forma, pq apesar de ter a pele muuuito clara e ter o privilégio estético da raça branca, nasci em uma invasão do MST e cresci em periferias onde todas as mulheres da minha família trabalharam e ainda trabalham com domésticas ou na roça. A realidade da mulher branca pobre é bem distante da realidade da mulher branca burguesa ou classe média. O acesso ao dinheiro muda tudo
@@agatha1276 " mulher branca pobre , periférica" 🤔🤔 é bem raro pois a maioria na periferia é negra e a maioria das mulheres brancas é classe média e da burguesia
Fico com medo de parecer fútil quando você posta um vídeo com conteúdo sensacional e eu comento isso mas, vamos mesmo assim: sua maquiagem tá perfeita! Cê tá ficando cada vez mais no seu estilo e eu me inspiro tanto... 💚
Nátaly Neri, muito feliz de ouvir um discurso crítico refinadíssimo dentro de um movimento que vem sendo tutelado e apropriado por um grupo pequeno que quer falar por todas as mulheres, mas não se dá conta de quão é preconceituoso. Preconceituoso até mesmo com os homens. Parabéns. Os negros precisam assumir e liderar esse movimento.
Nataly, eu sou apaixonado por ouvir vc falar, meu sonho conseguir colocar meu discurso em nível de vocabulário e intelecto como o seu! É mto daora ver sua evolução e aprofundamento a cada ano nesse canal. 😍😍
Nátaly, você é tão necessária! Meu Deus, que aula! Te acompanho há anos e não paro de me surpreender com a sua habilidade de articular e transmitir tão bem e de forma acessível e compreensível ideias e conceitos tão complexos. Obrigada por continuar por aqui e continuar produzindo conteúdo de forma tão preciosa 💚
Esse vídeo foi tão importante para mim. Faço curso de Ciências Sociais e estive passando por problemas de ansiedade e bloqueio na escrita. Ainda estou no terceiro semestre e ainda não tinha encontrado um foco tão específico para as minhas pesquisas, mas desde o começo do ano me aproximei muito de questões de gênero, raça e cultura. Até mesmo dentro da academia, vejo a não presença de mulheres negras, mas estou tendo uma cadeira com uma professora maravilhosa, ela é uma mulher negra e a sensação de "me encontrar" nessa disciplina está sendo a única coisa que ainda não me fez trancar o meu curso. Estou tendo problemas, principalmente levando em consideração que todos os meus outros professores são homens brancos com um discurso de "se eu consigo, você consegue", como se fosse assim tão simples. Ver esse vídeo, sobre a mulher negra no 8M me deu uma luz, pois apenas de ontem para hoje estou conseguindo sair da crise em que me encontrei, conseguir voltar a ver as coisas com clareza e ver a Nataly falando isso me deixa mais firme. Esse foi um vídeo excelente, há semanas venho me reconhecendo mais e mais na sociedade, entendendo e lutando mais pelo meu lugar de fala; a clareza com que a Nataly traz essa realidade me possibilita problematizar ainda mais os lugares em que estou e as estruturas que vejo
Aí Nátaly, você lê minha mente... Essa semana mesmo estou repensando meu feminismo e meu eu mulher, pois de tantas formas não me vejo mais representada no meio. Obs: Conheci Lélia por meio de um de seus vídeos, e as as discussões que ela aborda, que me fizeram repensar o feminismo). Obrigada por trazer essas discussões, você é tão necessária ❤
Como homem é muito legal ouvir sobre o feminismo negro e começar a perceber que vários incômodos que eu tinha com o movimento feminista não era com o feminismo em si, mas com o feminismo branco. Parabéns pelo vídeo, me ajudou muito.
@@Mascável-Nimo Faz sentido sim. Não concordo com o feminismo tradicional, o branco, mas têm muita ideais no feminismo negro ao qual vejo que são verdades.
Os seus vídeos são um serviço a sociedade, adoro a sua alteridade ao propor a abordagem de tantos temas importantes, o que faz sempre de um jeito didático/congruente.
Mano, é muito bom ver um video tão expositivo e esclarecedor. Me sinto mal, porque as vezes não faço IDEIA se o feminismo q eu acredito é coerente. Me ajudou muito! vou repensar muitas coisas, muito obrigada.
Tenho muito a agradecer você Nataly pela sua inteligência de esclarecer da forma mais detalhada possível de como funciona o racismo, e mais esse me conscientizando sobre o racismo com a mulheres. Tenho um momento marcante q aconteceu quando eu e minha amiga estávamos no shopping passeio das águas q fica em Goiânia, passamos por muitas lojas e até então não tínhamos nos atentado ao q tinha de errado até irmos ao banheiro e lá tinha uma portinha para os funcionários de limpeza em que notoriamente eram mulheres negras retintas uniformizadas para a limpeza, escondidas nos corredores! Nenhum atende negro(a) nas lojas por qual passamos. Naquele momento sua voz não saia da minha cabeça dizendo como é o racismo estrutural e o quando eu ainda tinha pra aprender a me desconstruir! Até hoje sinto o arrepio e nojo de como a sociedade da qual eu participo funciona! Obrigada por me educar a todo momento pq eu como mulher branca não conseguiria me atentar a tantas coisas caso você como mulher negra que tem essa plataforma pra me dizer todas essas coisas, tenho muito para aprender e desconstruir sobre o racismo de gênero. Peço que continue a falar, estou aqui para ouvir sobre tudo que você tem a dizer!
Todo video eu aprendendo algo com vc e me desconstruindo mais. Eu sempre tive dúvidas sobre o tema e sempre vi muitas mulheres negras falando sobre o não acolhimento de feminismo branco e eu super queria entende pra não praticar isso. E agora eu entendi muito bem, muito obrigado 💕 Eu só queria me desculpar com todas as mulheres negras e indígenas por nao ter entendido antes, acho que algumas vezes eu posso ter errado nisso. Eu queria saber melhor como fazer isso na prática, principal nos espaços de fala. Eu sempre entendi que era diferente esses espaços, mas nunca soube abordar isso e refletir com base sobre isso. Agora a gente tem muitos acessos, pra ouvir outras mulheres nos canais. Eu tento todo dia entender meu espaço e minha vivências como mulher branca e também pobre e tenho sempre em mente meus privilégios como pessoa branca e que mesmo sendo pobre e não é mesma coisa da mulher negra e pobre ou mulher indigina e que a violências a que estamos exposta existe um nível gritante de diferença pela questão do racismo. E eu queria saber, apoiar as todas as mulheres, com toda pluralidade como a Nataly falou. É bom poder ouvir cada vez todas as mulheres nas suas diferenças e situações culturais e sociais.
Nátaly, você tá ajundando o mundo a se tornar aos poucos muito melhor 🙌 Demorrei bastante em perceber a impôrtancia de pesquisar, ler e ouvir pra alimentar minha militância, ter boas intenções não basta. É preciso ouvir pessoas e experiências fora do seu propio lugar, fora da sua realidade. Eu, mulher branca e francesa morando na França, estou muito agradecida por seu contéudo. Muito, muito, muito. Eu virei uma pessoa mais consiente de tudos os seus lugares de privilegio, e ainda tenho muitas coisas pra enxergar. SEU CANAL É NECESARIO 🌺
nossaaaa, obrigada pelo vídeo! definiu essa sensação de estranhamento que permeou esse dia, cheio de post e close pronto, sem aprofundamento em questões que seguem sendo silenciadas.
Várias mulheres negras e ativistas postaram me.sagens phodásticas no dia das mulheres e alertando sobre a necessidade do feminismo negro ter espaço e de todas serem incluídas: negras , indígenas, LGBTS, etc
vc diz que não se vê no mês de março e eu refleti muito sobre sua fala pois eu, como uma mulher branca, também não me vejo nesse mês. o que eu vejo é um mês, ou um único dia, em que homens (esmagadoramente brancos) usam pra disfarçar seu machismo. pra mim o que seria um dia pra lembrar nossas lutas e colocar em pauta as diferenças entre as mulheridades, é só um dia onde o homem vai fazer a sua "boa ação" (quase um favorzinho) pra gente. daí consegui ter noção do peso da sua fala. pois eu que sou privilegiada por ser branca me sinto invisível, imagina as manas negras? obrigada por ter esse canal incrível, que não só me faz refletir, mas dá ótimas dicas de beleza, veganismo. vc é maravilhosa! ♥
Agradeço por ressaltar que os homens donos das grandes empresas e meios de comunicação são majoritamente brancos, e não negros. Que tipo de favor seria? Pelo que sei, vários homens já fazem favores no dia das mulheres e das mães também.
Esse mês estou participando da organização de um webnair que terá na minha faculdade sobre a mulher negra na sociedade. Eu li o texto da Lélia há umas semanas atrás graças à Nátaly. Hoje estou voltando aqui e no texto para relembrar o quanto esse material é rico e me ajudar a fazer um bom roteiro. Muito obrigada Nátaly por ter me apresentado a esse tema que por si só já é tão importante para mim e meu autoconhecimento. Agora tentarei levar a mais pessoas, em uma faculdade particular que praticamente só tem alunos brancos. PS: faço jornalismo.
que reflexão!!!!!!!!!!!!!! quando percebi tudo isso, em 2019, eu comecei a pesquisar sobre o mulherismo, ler textos e fazer parte de ciclos mulheristas, acho q vc gostaria dos textos de Katiuscia, Aza, Cleonora e/ou da Nah Dove.
Nátaly, obrigada por compartilhar seus aprendizados ❤️ você é incrível! Tô aqui fazendo um trabalho pra faculdade... O conteúdo do seu vídeo contribuiu para ele! Vou usar o texto da Lélia 🥰
Sou homem trans negro de pele clara, e pela vivência que tive >sendo lido< como mulher negra de pele clara, passei pelas mesmas situações que relata. A invisibilidade não se cala, pelo contrário, ela grita, mas mesmo assim é alimentada por pequenos recortes e um simples "entretanto". Agora, se o mês de março é voltado pra branca cis e novembro pra negra cis, que mês é voltado pra trans? Ou pior: pra trans negra? Ou com a deficiência?
se fosse fosse uma mulher trans branca com certez encontraria, pq as feministas brancas preferem as mulheres trans brancas que mulheres nascidas negras ja que mulheres trans brancas sao homens nascidos brancos
Apenas um comentário a respeito do livro Clube da Luta Feminista que Nataly cita: É realmente horripilante. Uma verdadeira face do feminismo estadunidense branco privilegiado que desconhecemos por aqui, léguas e léguas distante. A sensação foi muito estranha quando terminei a leitura, pois não achei que fosse possível alguém descrever realidades e posições hierárquicas no mercado de trabalho/campo universitário tão distantes da minha e das mulheres que conheço. Até hoje não sei se tirei alguma lição proveitosa e se aquilo me ensinou alguma coisa. Terrível, mas serviu como experiência.
que vídeo maravilhoso e QUE aula! nataly, eu só espero que o seu canal cresça ainda mais e que o seu discurso ecoe por todos os contextos sociais possíveis! 💚
Obrigado pelo conhecimento semanal gratuíto, tranformador (e revolucionário, eu diria). Obrigado por me tornar mais humano, político e, essencialmente, um ser ouvinte disposto sempre a mudar ouvindo outras realidadess, revendo e aprimorando novas pespectivas. Te admiro muito. Espero algum dia você falar sobre masculinidade(s). Seria incrível também.
Sou adolescente branca de classe média, estou formando meus ideais e agradeço pelos seus vídeos. Não tenho lugar de fala para falar do feminismo negro, mas graças a você entendo que existem várias vertentes do movimento, e que o feminismo das futuras gerações tem que mudar.
Ai Nataly agradeço de coração por esse vídeo, além do aprendizado e desconstrução, foi minha inspiração de redação sobre a mulher negra. Incrível o seu jeito de explicar!
Gostei muito da sua análise através desta antropóloga, como mulher branca que trabalha em periferia e atende a mulheres negras, o abismo é evidente, muito bem apontada a contradição no próprio feminismo. Mas falando em contradições do feminismo, gostaria muito de ver você debatendo, talvez com uma trans, o caráter transfóbico do feminismo radical, estou muito chocada com as coisas que li de feministas que considerava lúcidas atacando transexuais em geral no episódio do Dráuzio Varella.
Os feminismos precisam ser plurais e abrigar todas incluindo mulheres trans . Tb fico chocada quando leio comentários transfóbicos , contra indígenas ou outro grupo. Sem a inclusão de todas não existem as pautas. Tudo fica vazio.
@@fabimacedo159 pior que são uns argumentos tão rasos, tão positivistas, com tanto apelo ao biológico, que quase soam como os homofóbicos apelando para a anatomia, como se o ser humano se resumisse a ela.
@@camilavitte3458 Creio que vc não deve ter discernido os motivos, que de raso não tem nada. O embate é realizado sobre o conceito de Gênero. Este, originado nos estudos feministas sempre foi visto como um sistema criado pelo patriarcado para opressão das mulheres, por definir o papel social que a mulher deveria exercer, papel este de sumissao ao homem, e cuja existência era justificada para servir ao homem. Portanto, as femininas sempre lutaram para abolirem este sistema simbólico de opressão. E aí, o movimento LGBT se apropria da pauta, desconsidera todo este histórico e transforma o conceito de gênero em um conceito acritico, "neutro", e que diferente do que as femininas diziam, existir "coisas de mulher" e "coisas de homem" era o problema, na verdade, para eles, o problema era a não "identificação" das pessoas com as coisas que eram designadas para vc conforme seu sexo biologico. A luta passa a ser poder se "identificar" com um deles independente do seu sexo. A discussão passou a ser, " se vc gosta de coisas de mulher, vc é mulher...se gosta de coisas de homem, então vc é homem...". Na concepção anterior de Gênero, não existe "identidade" de gênero já que ninguém se "identifica" com algo que te oprime. Defender o conceito anterior de Gênero é algo fundamental para o feminismo raiz. O problema é que grande parte das que se dizem feministas acreditam que se colocar contra o conceito proposto pelo movimento LGBT seria "transfobia" e porque o movimento LGBT passou a ser o movimento hegemônico, com o poder de definir os significados e como devem ser as discussões.
@@joanapaula5179 eu acho transfobia mesmo, porque do jeito que vocês falam, parece que um dia a pessoa avo4do6u e decidiu ser mulher, como se até aquele momento ela tivesse vivido como homem hetero e seus privilégios, quando o que a realidade, os dados, nos dizem, é que elas podem sofrer até mais, tanto por serem tratadas como homem quanto por serem tratadas como mulheres e se isso não as torna mulheres no sentido raiz da palavra, seja lá o que isso for, já que todo conceito é construção, com certeza as torna vítimas ultra vulneráveis ao machismo e suas violências. Para mim, enquanto mulher, é mais que suficiente.
@@camilavitte3458 vc pode achar o que vc quiser....assim como eu também...assim como qualquer pessoa pode ter autonomia de seu pensamento e pensar como quiser. Besta é quem liga para o rótulo que os outros gostam de colocar só para te impedir de pensar com a sua própria cabeça. Me lixo para os rótulos, inclusive, cada dia eu ganho um, e não tenho qualquer problema com isso...meu pensamento é livre...rss
mulherrr... misericordia em você. como me identifico com a formação do seu pensamento/discurso. guardadas nossas diferenças e recortes, é claro, e entendendo meu lugar de ignorância sobre a experiencia da negritude (afinal de contas não sou negra). mas esse seu posicionamento de estar sempre aberta a novas abordagens e pensamentos, e portanto em uma constante reconstrução, é o que eu busco a vida. te admiro. obrigada!
Não conhecia Lélia Gonzalez, mas com certeza entrou para minha lista de leituras. Sou estudante de mestrado e tenho as masculinidades como temática de pesquisa, e discussões como essa que você propôs, sobre o que significa falar em "mulheres" ou "homens", de modo tão amplo e generalizado, têm me interessado cada vez mais. Aproveito para compartilhar um trecho de "Problemas de Gênero", da Judith Butler, leitura que estou fazendo no momento e que me veio muito à mente enquanto assistia ao seu vídeo: "Não basta inquirir como as mulheres podem se fazer representar mais plenamente na linguagem e na política. A crítica feminista também deve compreender como a categoria das 'mulheres', o sujeito do feminismo, é produzida e reprimida pelas mesmas estruturas de poder por intermédio das quais se busca a emancipação. [...] Resulta que se tornou impossível separar a noção de 'gênero' das interseções políticas e culturais em que invariavelmente ela é produzida e mantida."
Eu me questiono muito quem eram as mulheres que não podiam falar, trabalhar, usar determinadas roupas etc, que muitas pessoas usam para falar sobre feminismo, porque se você pegar alguns relatos históricos de mulheres pobres, mulheres negras e assim por diante, você percebe que essa não era bem a realidade delas. Me parece que era um grupo muito restrito de mulheres que passaram por essas coisas e que são as mesmas que fundaram o feminismo em si. Se as pessoas que amam tanto o feminismo e defendem com unhas e dentes começarem a reconhecer o início do movimento, elas vão conseguir entender o porquê do movimento nao ser abrangente, mas o que mais vejo dentro do próprio movimento é uma série de preconceitos disseminados a todo o canto.
Concordo plenamente contigo 😁 por isso que não gosto quando fica comparando a mulher branca da mulher negra sendo que ambas vivem realidade diferente sendo as brancas até hoje 2025 trabalha por opção mesmo e as negras da periferia trabalha por obrigação pra ajudar no sustento do lar As mulheres brancas tem o privilégio de conseguir alguém pra sustentar e ser a esposa troféu dos homens ricos Dificilmente se vê homem rico bem de vida sustentando mulher negra ,sendo a esposa troféu
Nataly seria muito bom se você fizesse um podcast, você pode converter os vídeos já prontos para MP3 e colocar no Spotify para começar. Esse vídeo é uma aula! Obrigada pelo conteúdo.
Não posso dizer nada que não seja pra agradecer esse vídeo, eu penso tanto nessas questões mas infelizmente quando jogo na roda parece que tô "problematizando atoa" e escutar tudo isso da um ânimo pra persistir (e é bom saber que eu não tô ficando chata/doida) e a continuar discutindo essas pautas , vou pesquisar mais sobre a Lélia também. Obrigada 💛✨
Estou lendo Mulheres, Raça e Classe da Angela Davis e logo no começo ela retrata os movimentos sociais como ramificações do movimento antiescravagista. Ótimo vídeo como sempre. Parabéns pelo trabalho e obrigado pelo conteúdo.
Nataly, tenho um pedido: discursos menos academicistas. Eu sei que são seus estudos, mas da pra falar com palavras fáceis, eu mulher preta periférica não entendo NADA do que você diz. Queria mandar vídeos pra minha mãe assistir mas se eu não entendo quem dirá ela. :/
Acho bem sintomático que sempre apareça alguém em algum discurso de mulher negra alegando que está muito “academicista”. Jamais vi esses comentários para mulheres brancas.
@@JoThuram não é sintomático uma mulher negra e periférica com estudo básico pedir sua influência seja menos academicista. Não assisto brancos por isso, por isso mesmo procurei uma igual pra tentar dialogar e entender, me ensinar.
No caso das mulheres com deficiência, meu caso, isso é ainda mais gritante porque podemos sofrer a exclusão da raça e a exclusão do corpo. E a exclusão do gênero... Se mulheres são lembradas em março e mulheres negras em novembro não há mês para lembrar as mulheres com deficiência...
Verdade, minha irmã é deficiente e sinto falta de artigos femininos apropriados para ela. Exemplo: fraldas para a idade dela (14anos, tem de usar umas para pessoas adultas q são gigantes e desconfortável), absorvente e etc...
Minha mãe tem deficiência fisica e eu percebi que este é um dos últimos niveis de desconstrução...
@@antoniovieira8531 cala a boca
Nossa, real
@@antoniovieira8531 perdido 😂😂😂
Eu sou do 3° ano do Ensino Médio, e na semana da mulher na escola teve uma palestra sobre a mulher, quando eu vi que era uma mulher negra e "Feminismo Negro" na capa dos slides, eu me senti realizada. Quando eu soube q teria essa palestra eu esperava uma mulher branca pra falar de forma generalizada sobre o feminismo. Sempre q eu e minhas amigas debatemos sobre o feminismo, eu acho essencial falar da vivência negra, já que de nós 4 eu sou a única negra "retinta" e as outras duas se vêem como pardas, elas se abrem a escutar o meu lado e eu o delas. É muito bom quando abrimos novos espaços para discussões e não colocamos em caixas iguais nossas dificuldades, somos mulheres, mas diferentes.
Pois é,suas amigas se declararem pardas já é uma forma de se proteger contra o racismo .Em nenhum lugar do mundo existe esta cor ou raça parda ou vc é branco ou vc é preto.Tenho muito dó de pessoas que tentam não ser negro sendo negro por conta do racismo da nossa sociedade .Enquanto os negros não se assumirem negros e ter orgulho de ser preto nosso lugar de fala na sociedade sempre será a porta dos fundos.
@@edinalvaluciocorreia8683 só pq pardo n existe nos outros países quer dizer q n existe aqui no Brasil? Vc n pode anular as outras cores! Aqui existe a cor branca, parda, preta e amarela, n é só preta ou branca e pardo está entre estas duas
se não foi a mulher preta que iniciou o feminismo então ele não existe, to finalmente lendo mulheres, raça e classe e só tenho mais certeza. inclusive lendo esse livro só lembro da angela falando que eles tem muito mais a prender com o brasil do que nós com eles citando lélia gonzales 💖
Esse vídeo me deu um tapa maravilhoso
Feminismo é porco
@@geovanaperes3052 eu não faço esse tipo de crítica ao feminismo pq reconheço que muitas direitos q tenho hj foi graças ao feminismo
Quem criou o feminismo foi um homem, filósofo. Bjs
@@felixr8025 otarias
Quando eu penso que tô chegando no caminho ideal para desconstruir os pensamentos machistas e racistas, só vejo que tenho muito mais para aprender e a cada vídeo seu eu tenho um boom na mente.
Me descreveu. Obrigada!
Exatamente eu
Mesma coisa. E n vou mentir, tem sido beeeem cansativo pra mim. Parece que o movimento ta bem fragmentando e o foco se perdeu. Mulherismo africana × feminismo negro é o assunto da vez.
Sempre senti isso, como mulher negra de pele mais clara, mas nunca consegui explicar. Cheguei a pensar e dizer que não me identificava com essas "coisas de mulher adulta" em eventos ditos como feminino. Nem os conservadores (maternais e cor de rosa) ou vendo homenagens feministas girl power. E olha que sou cis, ,hetero e ainda com uma imagem "feminina". Imagine quem não se encaixa! Obrigada pela explanação!
Acho interessante pensar que a Lélia Gonzalez falou meio sobre "interseccionalidade" antes disso virar moda na academia; e só agora tão reconhecendo essa discussão que ela estava anos a frente fazendo lá nos anos 80.
E não só isso. Pensar sobre luta de classes no Brasil, como vc bem falou, sem falar de mulheres negras, é ignorar essencial:
Quem é empregada doméstica no Brasil?
Qual era o setor da economia que até antes da Dilma não era regulamentado?
Pq será que quando se fala de carnaval a Globeleza é a "mulata" e durante todos os outros dias, a protagonista da novela da Globo é a mulher branca?
Pq a "mulata" e a doméstica são a mesma pessoa (a mulher negra brasileira), já diria Lélia Gonzalez. Não tem nada mais revelador da natureza racista e sexista do capitalismo brasileiro doq isso...
gente, esses vídeos são aulas! eu aprendo tanto, obrigada Nataly, por me educar
Verdade, uma aula Top
Passa o relatório
Eu não sou feminista, sou mulherista africana, nunca me senti acolhida pelo discurso e principalmente vivência nesse feminismo que não foi feito para mim, não estou aqui para invalidar o feminismo mas não me sinto acolhida nele enquanto mulher negra
Concordo com vc.pior é aquela deputada q tenta a todo custo diminuir o nosso movimento feminista.
Amor, existe duas vertentes feministas que falam sobre isso: feminismo negro e ecofeminismo! Entra maos em contato com esses grupos. Eu não posso te compreender perfeitamente, pois sou branca mas minha mãe é preta ... nem filha dela era aceita.... mas procura para vc se sentir mais aceita
@@isadorabicalho234 ela ja disse que se sente aceita no mulherismo africana para de querer impor coisa kkkkkk
@@amandafortunato1637 desculpa se pareceu impor as coisas... tava só dando idéia. Não queria ter dado esse efeito
Olha o feminismo é falho e isso é um fato, mulheres negras são excluídas e isso é algo que precisa ser mudado e não só a mulher negra a deficiente é excluída por absolutamente todas as lutas sociais, e tem a indígena e a trans. Temos que mudar o feminismo mas pra isso precisamos de mulheres, todas as mulheres falando sobre suas dores e vivências. Precisamos nos unir para aprender e ensinar umas as outras. Eu te convido a tentar melhorar o feminismo ao seu redor, falando com mulheres brancas e negras sobre que vc vive, aprendendo com as outras mais oprimidas ainda ...
Faz total sentido, Nataly. Eu sou branca e minha mãe é negra, e sempre pude ver como nossas experiências são distintas em muitos aspectos, desde as pessoas comentarem dela ser minha babá até parabenizaram pelas filhas brancas. Um recorte que nunca vejo e gostaria de sugerir é o de lugar de origem, somos nordestinas e vejo o debate sempre mto centrado no eixo RJ-SP. Sei que você fala em primeira pessoa, trazendo suas experiências, mas se um dia tiver a oportunidade, por favor inclua mulheres de outras regiões. O BR profundo traz um outro nível de complexidade. Bjs e continue o trabalho incrível.
Parabenizar por filhas brancas? Sério? Eu realmente nao sei quase nada do que mulher negra passa ;(
@@apaivacarol A minha mãe é negra, e meu irmão é branco. Uma vez, quando meu irmão era pequeno, pergutaram para a minha mãe quem era a mãe dele, e minha mãe disse que era ela. Eles nao acreditaram, e pediram o rg dos dois para confirmar
Só posso dizer uma coisa: OBRIGADA POR EXISTIR E ESTAR NA INTERNET! ❤️
Nátaly vc já ouviu falar sobre mulherismo africano? Como o feminismo não foi feito para as mulheres negras, eu tive que procurar algo que foi feito para mim, ai eu encontrei o mulherismo africano
vim aqui comentar isso kkk
Você sabe me dizer se aqui no Espírito Santo tem algum grupo?
Tem vídeo de mulherismo no canal é mais antigo mas tem :)
Eu tive oportunidade através da Katiuscia ribeiro, em um tedx e depois em uma reunião, foi incrível, a partir dali eu soube que era aquele movimento feminista que eu me encaixava
QUERO TOUR PELOS LIVROS (desculpa mudar de assunto)
pausando o vídeo aqui pra comentar isso ( 2:50 ).
eu vejo muita gente com esse discurso de que se você é negro, você tem que ter um molde do que deve fazer, defender, frequentar e etc. e isso é completamente contraditório( ainda mais se forem pessoas racializadas apontando outras), pois a luta TODA contra esse sistema racista, classista e etc. é sobre como nós somos plurais. a nossa luta é sobre defender a individualidade e nao o contrário.
É interessante ouvir uma mulher falar disso na mesma semana que eu passei uma decepção com uma instituição, eu fui no Aquário em uma palestra sobre mulheres na ciência e não havia referência a nenhuma mulher negra, nem palestrantes negras e nem se quer outras mulheres negras na plateia e eu questionei isso e eles se defenderam e falaram várias coisas, me chamaram pra participar do programa de instrutores e pra levar escolas da baixada lá, mas os dias vem se passando e os contatos não foram retornados o que me faz pensar que era só um cala boca e me causou uma sensação de abandono absurdo, e agora te ouvindo eu repensei todas as coisas que eu vi lá e eu penso que eu deveria ter ido lá hoje e reclamado meu lugar no treinamento.
Bom na ciência ñ existe grande diferença entre mulhar negra e branca, só se for pela cor mesmo
A minha mulheridade enquanto mulher lesbica que não performa feminilidade muitas vezes não é sequer citada em determinadas rodinhas.
👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Mas o feminismo radical fala sobre as mulheres que renegam a feminilidade ou mulheres que não aderem alguns aspectos dessa "feminilidade".
@@jessicaferreira8563 Falam bosta né, você quer dizer. E a transfobia rola solta. Só endossa o que eu acabei de dizer.
@@larissasilvaeartiaga8620 depende do que você tem lido sobre. Eu tenho lido algumas coisas e acho que depende muito de como você coloca as suas leituras. Sem falar que não precisa você ser feminista radical para concordar com alguns pontos. Eu não sou, mas tem alguns pontos que eu concordo e outros não.
@@larissasilvaeartiaga8620 ser feminista só por falar sem ter leitura, pra mim, fica muito vazio.
Os livros ali atrás, perfeição!
Queria compartilhar com legenda em espanhol. Sou brasileira e moro na Argentina. Aqui o movimento feminista é super forte e radical mas NAO EXISTE discussao racial nesse movimento aqui. Indigenas e negras não tem voz por aqui.
que absurdo
Q pena...tive um Gde Amor Argentino,Indigena,falavamos mto sobre isso com a Mãe e a Irmã dele...E detestava,nos anos 80 qdo fui a B.A.e as crianças ficavam apontando pra mim surpresas...
Na Argentina só querem abortar. Matar crianças é o principal objetivo de lá.
Problema é seu que vc se mudou voluntariamente para um país que não é o seu. Na cultura dos outros vc não tem direito de opinar em nada. Pois não é sua cultura, é a deles. O país dos outros os outros é que mandam. No país da gente nós é que mandamos.
@@saintpinewood562 Só no Brasil que os estrangeiros mandam aqui rs
Com crtz já invisibilizei tanto as mulheres negras, indígenas no meu discurso 💔 muito obg por esse aprendizado Nataly, vc é realmente uma luz pra todo mundo. Meu arrependimento da vida foi ter te encontrado, ter ficado muito em choque e esquecido de pedir uma FT kkkk salvando esse vídeo pra reassistir sempre.
Nem poderei assistir agora, mas tô deixando aqui o meu like, o vídeo salvo em “assistir mais tarde” e um porra, Nataly... que maquiagem maravilhosa!
vim mais rápido do que eu fujo das minhas responsabilidades
Eu tbm...🙃
Amei seu nome e a forma que define a procrastinação q me toca 😆😍😍
Ester Tenorio hahaha obrigada ❤️❤️
Sou uma mulher branca e minha mãe é negra de pele clara. Somos periféricas, cresci com minha mãe me sustentando sozinha trabalha com faxina e reciclagem. Tenho consciência dos meu privilégio enquanto mulher branca, porém olhando para o feminismo branco, ele não representa minha história de vida, não representa minha família.
Me sinto da mesma forma, pq apesar de ter a pele muuuito clara e ter o privilégio estético da raça branca, nasci em uma invasão do MST e cresci em periferias onde todas as mulheres da minha família trabalharam e ainda trabalham com domésticas ou na roça. A realidade da mulher branca pobre é bem distante da realidade da mulher branca burguesa ou classe média. O acesso ao dinheiro muda tudo
Exatamente o que acontece comigo
@@agatha1276 a vdd é que o feminismo não tá nem aí pra mulher da periferia
@@agatha1276 " mulher branca pobre , periférica" 🤔🤔 é bem raro pois a maioria na periferia é negra e a maioria das mulheres brancas é classe média e da burguesia
Fico com medo de parecer fútil quando você posta um vídeo com conteúdo sensacional e eu comento isso mas, vamos mesmo assim: sua maquiagem tá perfeita! Cê tá ficando cada vez mais no seu estilo e eu me inspiro tanto... 💚
Nátaly Neri, muito feliz de ouvir um discurso crítico refinadíssimo dentro de um movimento que vem sendo tutelado e apropriado por um grupo pequeno que quer falar por todas as mulheres, mas não se dá conta de quão é preconceituoso. Preconceituoso até mesmo com os homens. Parabéns. Os negros precisam assumir e liderar esse movimento.
Nataly, eu sou apaixonado por ouvir vc falar, meu sonho conseguir colocar meu discurso em nível de vocabulário e intelecto como o seu! É mto daora ver sua evolução e aprofundamento a cada ano nesse canal. 😍😍
Nátaly, você é tão necessária! Meu Deus, que aula! Te acompanho há anos e não paro de me surpreender com a sua habilidade de articular e transmitir tão bem e de forma acessível e compreensível ideias e conceitos tão complexos. Obrigada por continuar por aqui e continuar produzindo conteúdo de forma tão preciosa 💚
Esse vídeo foi tão importante para mim. Faço curso de Ciências Sociais e estive passando por problemas de ansiedade e bloqueio na escrita. Ainda estou no terceiro semestre e ainda não tinha encontrado um foco tão específico para as minhas pesquisas, mas desde o começo do ano me aproximei muito de questões de gênero, raça e cultura. Até mesmo dentro da academia, vejo a não presença de mulheres negras, mas estou tendo uma cadeira com uma professora maravilhosa, ela é uma mulher negra e a sensação de "me encontrar" nessa disciplina está sendo a única coisa que ainda não me fez trancar o meu curso. Estou tendo problemas, principalmente levando em consideração que todos os meus outros professores são homens brancos com um discurso de "se eu consigo, você consegue", como se fosse assim tão simples. Ver esse vídeo, sobre a mulher negra no 8M me deu uma luz, pois apenas de ontem para hoje estou conseguindo sair da crise em que me encontrei, conseguir voltar a ver as coisas com clareza e ver a Nataly falando isso me deixa mais firme.
Esse foi um vídeo excelente, há semanas venho me reconhecendo mais e mais na sociedade, entendendo e lutando mais pelo meu lugar de fala; a clareza com que a Nataly traz essa realidade me possibilita problematizar ainda mais os lugares em que estou e as estruturas que vejo
Aí Nátaly, você lê minha mente... Essa semana mesmo estou repensando meu feminismo e meu eu mulher, pois de tantas formas não me vejo mais representada no meio.
Obs: Conheci Lélia por meio de um de seus vídeos, e as as discussões que ela aborda, que me fizeram repensar o feminismo).
Obrigada por trazer essas discussões, você é tão necessária ❤
Como homem é muito legal ouvir sobre o feminismo negro e começar a perceber que vários incômodos que eu tinha com o movimento feminista não era com o feminismo em si, mas com o feminismo branco. Parabéns pelo vídeo, me ajudou muito.
Isso ñ faz sentido.
@@Mascável-Nimo Faz sentido sim. Não concordo com o feminismo tradicional, o branco, mas têm muita ideais no feminismo negro ao qual vejo que são verdades.
Os seus vídeos são um serviço a sociedade, adoro a sua alteridade ao propor a abordagem de tantos temas importantes, o que faz sempre de um jeito didático/congruente.
Mano, é muito bom ver um video tão expositivo e esclarecedor. Me sinto mal, porque as vezes não faço IDEIA se o feminismo q eu acredito é coerente. Me ajudou muito! vou repensar muitas coisas, muito obrigada.
Nátaly, é exatamente isso!!!
Que vídeo necessário, obrigada
Tenho muito a agradecer você Nataly pela sua inteligência de esclarecer da forma mais detalhada possível de como funciona o racismo, e mais esse me conscientizando sobre o racismo com a mulheres. Tenho um momento marcante q aconteceu quando eu e minha amiga estávamos no shopping passeio das águas q fica em Goiânia, passamos por muitas lojas e até então não tínhamos nos atentado ao q tinha de errado até irmos ao banheiro e lá tinha uma portinha para os funcionários de limpeza em que notoriamente eram mulheres negras retintas uniformizadas para a limpeza, escondidas nos corredores! Nenhum atende negro(a) nas lojas por qual passamos. Naquele momento sua voz não saia da minha cabeça dizendo como é o racismo estrutural e o quando eu ainda tinha pra aprender a me desconstruir! Até hoje sinto o arrepio e nojo de como a sociedade da qual eu participo funciona! Obrigada por me educar a todo momento pq eu como mulher branca não conseguiria me atentar a tantas coisas caso você como mulher negra que tem essa plataforma pra me dizer todas essas coisas, tenho muito para aprender e desconstruir sobre o racismo de gênero. Peço que continue a falar, estou aqui para ouvir sobre tudo que você tem a dizer!
boa tarde pra vcs e lembre-se ser mulher é uma realidade material.
nao entendi
O homem também é uma realidade material,aqui no planeta vivemos entre o material e o espiritual.
Todo video eu aprendendo algo com vc e me desconstruindo mais. Eu sempre tive dúvidas sobre o tema e sempre vi muitas mulheres negras falando sobre o não acolhimento de feminismo branco e eu super queria entende pra não praticar isso. E agora eu entendi muito bem, muito obrigado 💕
Eu só queria me desculpar com todas as mulheres negras e indígenas por nao ter entendido antes, acho que algumas vezes eu posso ter errado nisso.
Eu queria saber melhor como fazer isso na prática, principal nos espaços de fala. Eu sempre entendi que era diferente esses espaços, mas nunca soube abordar isso e refletir com base sobre isso. Agora a gente tem muitos acessos, pra ouvir outras mulheres nos canais. Eu tento todo dia entender meu espaço e minha vivências como mulher branca e também pobre e tenho sempre em mente meus privilégios como pessoa branca e que mesmo sendo pobre e não é mesma coisa da mulher negra e pobre ou mulher indigina e que a violências a que estamos exposta existe um nível gritante de diferença pela questão do racismo. E eu queria saber, apoiar as todas as mulheres, com toda pluralidade como a Nataly falou.
É bom poder ouvir cada vez todas as mulheres nas suas diferenças e situações culturais e sociais.
esse video é muito muito muito necessario, o embasamento é perfeito, o seu flow (num achei palavra melhor) ta perfeito, perfeita como sempre
Nátaly, você tá ajundando o mundo a se tornar aos poucos muito melhor 🙌
Demorrei bastante em perceber a impôrtancia de pesquisar, ler e ouvir pra alimentar minha militância, ter boas intenções não basta. É preciso ouvir pessoas e experiências fora do seu propio lugar, fora da sua realidade.
Eu, mulher branca e francesa morando na França, estou muito agradecida por seu contéudo. Muito, muito, muito. Eu virei uma pessoa mais consiente de tudos os seus lugares de privilegio, e ainda tenho muitas coisas pra enxergar.
SEU CANAL É NECESARIO 🌺
nossaaaa, obrigada pelo vídeo! definiu essa sensação de estranhamento que permeou esse dia, cheio de post e close pronto, sem aprofundamento em questões que seguem sendo silenciadas.
Várias mulheres negras e ativistas postaram me.sagens phodásticas no dia das mulheres e alertando sobre a necessidade do feminismo negro ter espaço e de todas serem incluídas: negras , indígenas, LGBTS, etc
vc diz que não se vê no mês de março e eu refleti muito sobre sua fala pois eu, como uma mulher branca, também não me vejo nesse mês. o que eu vejo é um mês, ou um único dia, em que homens (esmagadoramente brancos) usam pra disfarçar seu machismo. pra mim o que seria um dia pra lembrar nossas lutas e colocar em pauta as diferenças entre as mulheridades, é só um dia onde o homem vai fazer a sua "boa ação" (quase um favorzinho) pra gente. daí consegui ter noção do peso da sua fala. pois eu que sou privilegiada por ser branca me sinto invisível, imagina as manas negras? obrigada por ter esse canal incrível, que não só me faz refletir, mas dá ótimas dicas de beleza, veganismo. vc é maravilhosa! ♥
Agradeço por ressaltar que os homens donos das grandes empresas e meios de comunicação são majoritamente brancos, e não negros.
Que tipo de favor seria?
Pelo que sei, vários homens já fazem favores no dia das mulheres e das mães também.
Seus vídeos tem me ajudado de todas as formas possíveis, na minha desconstrução ❤
Primeiro a gente grita HINO dps, ve o vídeo 😍
Esse mês estou participando da organização de um webnair que terá na minha faculdade sobre a mulher negra na sociedade. Eu li o texto da Lélia há umas semanas atrás graças à Nátaly. Hoje estou voltando aqui e no texto para relembrar o quanto esse material é rico e me ajudar a fazer um bom roteiro. Muito obrigada Nátaly por ter me apresentado a esse tema que por si só já é tão importante para mim e meu autoconhecimento. Agora tentarei levar a mais pessoas, em uma faculdade particular que praticamente só tem alunos brancos.
PS: faço jornalismo.
que reflexão!!!!!!!!!!!!!!
quando percebi tudo isso, em 2019, eu comecei a pesquisar sobre o mulherismo, ler textos e fazer parte de ciclos mulheristas, acho q vc gostaria dos textos de Katiuscia, Aza, Cleonora e/ou da Nah Dove.
só complementa a minha leitura de mulheres, raça e classe, tudo faz ainda mais sentido
obrigada nataly
Obrigada Nátaly por está sempre me ensinando algo ❤
Vim nesse canal por causa de uma fanfic e simplesmente amei. Ganhou mais uma inscrita!
Passou nosso dia das mulheres trabalhando pelos vídeos. Deusa, Maravilhosaaaaaa ❤️❤️❤️❤️❤️❤️
Nátaly, obrigada por compartilhar seus aprendizados ❤️ você é incrível! Tô aqui fazendo um trabalho pra faculdade... O conteúdo do seu vídeo contribuiu para ele! Vou usar o texto da Lélia 🥰
o chacoalhão que eu tava precisando!
@@aquilesribeiro4864 Cara, por favor, assista o vídeo primeiro.
nataly você é tão necessária. obrigada!
Que ser humano necessário! Obrigado obrigado e obrigado. Que aula meus queridos.
Eu te amo num nível que nem sei explicar! Obrigada por ser tão necessária na internet, no Brasil e no mundo 😍👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Sou homem trans negro de pele clara, e pela vivência que tive >sendo lido< como mulher negra de pele clara, passei pelas mesmas situações que relata. A invisibilidade não se cala, pelo contrário, ela grita, mas mesmo assim é alimentada por pequenos recortes e um simples "entretanto".
Agora, se o mês de março é voltado pra branca cis e novembro pra negra cis, que mês é voltado pra trans? Ou pior: pra trans negra? Ou com a deficiência?
se fosse fosse uma mulher trans branca com certez encontraria, pq as feministas brancas preferem as mulheres trans brancas que mulheres nascidas negras ja que mulheres trans brancas sao homens nascidos brancos
Encantada com a fala dessa menina, impressionante qto informação podemos ter acesso nesse canal, aprendendo muito! 👏👏👏
Muito obrigada por esse video, extremamente necessario e sua make está perfeita
Nátaly, eu amo suas reflexões!! Obrigada por me fazer pensar fora da caixinha.
Esse vídeo veio em ótima hora. Obrigada pelo conteúdo fantástico e por me mostrar cada dia mais meus privilégios e me ensinar a ouvir 💕
Que maravilha de vídeo...👏👏👏 Obrigada...🌺
você é Luz Neri, admiro muito o teu trabalho que é além, é de coração e de pessoa que você é!!!!! Força sempre.
amei, mais uma desconstrução ao te assistir. Obrigada ❤️❤️❤️
pefeita! muito obrigada pelo seu conteúdo nátaly
Incrivel aprender com você Nátaly, mulher negra empoderada, muito obrigado pela aula de conhecimento! agradeço!
Obrigada por esse vídeo, foi muito esclarecedor e me fez entender facilmente questões muito complexas. Beijos
nossa, muito obrigado por essa explicação 💗
Rainha da internet. Sempre muito esclarecedora, me sinto assistindo a um vídeo de uma amiga. Obrigada por tudo
Apenas um comentário a respeito do livro Clube da Luta Feminista que Nataly cita: É realmente horripilante. Uma verdadeira face do feminismo estadunidense branco privilegiado que desconhecemos por aqui, léguas e léguas distante. A sensação foi muito estranha quando terminei a leitura, pois não achei que fosse possível alguém descrever realidades e posições hierárquicas no mercado de trabalho/campo universitário tão distantes da minha e das mulheres que conheço. Até hoje não sei se tirei alguma lição proveitosa e se aquilo me ensinou alguma coisa. Terrível, mas serviu como experiência.
que vídeo maravilhoso e QUE aula! nataly, eu só espero que o seu canal cresça ainda mais e que o seu discurso ecoe por todos os contextos sociais possíveis! 💚
Obrigado pelo conhecimento semanal gratuíto, tranformador (e revolucionário, eu diria). Obrigado por me tornar mais humano, político e, essencialmente, um ser ouvinte disposto sempre a mudar ouvindo outras realidadess, revendo e aprimorando novas pespectivas. Te admiro muito. Espero algum dia você falar sobre masculinidade(s). Seria incrível também.
Sou adolescente branca de classe média, estou formando meus ideais e agradeço pelos seus vídeos. Não tenho lugar de fala para falar do feminismo negro, mas graças a você entendo que existem várias vertentes do movimento, e que o feminismo das futuras gerações tem que mudar.
Obrigada Nátaly, por me ensinar tanto.💜
Ai Nataly agradeço de coração por esse vídeo, além do aprendizado e desconstrução, foi minha inspiração de redação sobre a mulher negra. Incrível o seu jeito de explicar!
Gostei muito da sua análise através desta antropóloga, como mulher branca que trabalha em periferia e atende a mulheres negras, o abismo é evidente, muito bem apontada a contradição no próprio feminismo.
Mas falando em contradições do feminismo, gostaria muito de ver você debatendo, talvez com uma trans, o caráter transfóbico do feminismo radical, estou muito chocada com as coisas que li de feministas que considerava lúcidas atacando transexuais em geral no episódio do Dráuzio Varella.
Os feminismos precisam ser plurais e abrigar todas incluindo mulheres trans . Tb fico chocada quando leio comentários transfóbicos , contra indígenas ou outro grupo. Sem a inclusão de todas não existem as pautas. Tudo fica vazio.
@@fabimacedo159 pior que são uns argumentos tão rasos, tão positivistas, com tanto apelo ao biológico, que quase soam como os homofóbicos apelando para a anatomia, como se o ser humano se resumisse a ela.
@@camilavitte3458 Creio que vc não deve ter discernido os motivos, que de raso não tem nada. O embate é realizado sobre o conceito de Gênero. Este, originado nos estudos feministas sempre foi visto como um sistema criado pelo patriarcado para opressão das mulheres, por definir o papel social que a mulher deveria exercer, papel este de sumissao ao homem, e cuja existência era justificada para servir ao homem. Portanto, as femininas sempre lutaram para abolirem este sistema simbólico de opressão. E aí, o movimento LGBT se apropria da pauta, desconsidera todo este histórico e transforma o conceito de gênero em um conceito acritico, "neutro", e que diferente do que as femininas diziam, existir "coisas de mulher" e "coisas de homem" era o problema, na verdade, para eles, o problema era a não "identificação" das pessoas com as coisas que eram designadas para vc conforme seu sexo biologico. A luta passa a ser poder se "identificar" com um deles independente do seu sexo. A discussão passou a ser, " se vc gosta de coisas de mulher, vc é mulher...se gosta de coisas de homem, então vc é homem...". Na concepção anterior de Gênero, não existe "identidade" de gênero já que ninguém se "identifica" com algo que te oprime. Defender o conceito anterior de Gênero é algo fundamental para o feminismo raiz. O problema é que grande parte das que se dizem feministas acreditam que se colocar contra o conceito proposto pelo movimento LGBT seria "transfobia" e porque o movimento LGBT passou a ser o movimento hegemônico, com o poder de definir os significados e como devem ser as discussões.
@@joanapaula5179 eu acho transfobia mesmo, porque do jeito que vocês falam, parece que um dia a pessoa avo4do6u e decidiu ser mulher, como se até aquele momento ela tivesse vivido como homem hetero e seus privilégios, quando o que a realidade, os dados, nos dizem, é que elas podem sofrer até mais, tanto por serem tratadas como homem quanto por serem tratadas como mulheres e se isso não as torna mulheres no sentido raiz da palavra, seja lá o que isso for, já que todo conceito é construção, com certeza as torna vítimas ultra vulneráveis ao machismo e suas violências. Para mim, enquanto mulher, é mais que suficiente.
@@camilavitte3458 vc pode achar o que vc quiser....assim como eu também...assim como qualquer pessoa pode ter autonomia de seu pensamento e pensar como quiser. Besta é quem liga para o rótulo que os outros gostam de colocar só para te impedir de pensar com a sua própria cabeça. Me lixo para os rótulos, inclusive, cada dia eu ganho um, e não tenho qualquer problema com isso...meu pensamento é livre...rss
mulherrr... misericordia em você. como me identifico com a formação do seu pensamento/discurso. guardadas nossas diferenças e recortes, é claro, e entendendo meu lugar de ignorância sobre a experiencia da negritude (afinal de contas não sou negra). mas esse seu posicionamento de estar sempre aberta a novas abordagens e pensamentos, e portanto em uma constante reconstrução, é o que eu busco a vida. te admiro. obrigada!
Não conhecia Lélia Gonzalez, mas com certeza entrou para minha lista de leituras. Sou estudante de mestrado e tenho as masculinidades como temática de pesquisa, e discussões como essa que você propôs, sobre o que significa falar em "mulheres" ou "homens", de modo tão amplo e generalizado, têm me interessado cada vez mais.
Aproveito para compartilhar um trecho de "Problemas de Gênero", da Judith Butler, leitura que estou fazendo no momento e que me veio muito à mente enquanto assistia ao seu vídeo: "Não basta inquirir como as mulheres podem se fazer representar mais plenamente na linguagem e na política. A crítica feminista também deve compreender como a categoria das 'mulheres', o sujeito do feminismo, é produzida e reprimida pelas mesmas estruturas de poder por intermédio das quais se busca a emancipação. [...] Resulta que se tornou impossível separar a noção de 'gênero' das interseções políticas e culturais em que invariavelmente ela é produzida e mantida."
Essa mulher me tira do eixo ♥ Vídeo excepcional. Amo seu trabalho, pqp aaaaaaaaaaaaa
Nataly, muito obrigada por esse vídeo!
Nátaly, você me ensina tanto... obrigada!
Mulher, você é perfeita! Obrigada por tanto...
Mulher, que vídeo! 👏🏽 Traz mais assunto de feminismo negro e de grandes autoras como a Lelia Gonçalves!
Um vídeo necessário para o ano todo! Grata!
Que conteúdo maravilhoso Nátaly! Queria muito um podcast afros e afins, fica o pedido! Bjos
Nataly:a
Eu: poxa sempre close certo sempre didática sempre perfeita em cada coisa que fala, sou fã demais 💙
Eu estava buscando me aprofundar nesse assunto e esse vídeo me esclareceu muitas coisas. Obrigada Nátaly pelo seu conteúdo incrível 💚
cabeça devidamente explodida após esse vídeo! obrigada Nátaly!
Que vídeo maravilhoso
você fala lindamente, é extremamente didática e ainda ta com essa maquiagem perfeitaaaaaaaaa
Sensacional, Nataly uma ótima professora do tema, real.
Eu me questiono muito quem eram as mulheres que não podiam falar, trabalhar, usar determinadas roupas etc, que muitas pessoas usam para falar sobre feminismo, porque se você pegar alguns relatos históricos de mulheres pobres, mulheres negras e assim por diante, você percebe que essa não era bem a realidade delas. Me parece que era um grupo muito restrito de mulheres que passaram por essas coisas e que são as mesmas que fundaram o feminismo em si. Se as pessoas que amam tanto o feminismo e defendem com unhas e dentes começarem a reconhecer o início do movimento, elas vão conseguir entender o porquê do movimento nao ser abrangente, mas o que mais vejo dentro do próprio movimento é uma série de preconceitos disseminados a todo o canto.
Concordo plenamente contigo 😁 por isso que não gosto quando fica comparando a mulher branca da mulher negra sendo que ambas vivem realidade diferente sendo as brancas até hoje 2025 trabalha por opção mesmo e as negras da periferia trabalha por obrigação pra ajudar no sustento do lar
As mulheres brancas tem o privilégio de conseguir alguém pra sustentar e ser a esposa troféu dos homens ricos
Dificilmente se vê homem rico bem de vida sustentando mulher negra ,sendo a esposa troféu
Nataly seria muito bom se você fizesse um podcast, você pode converter os vídeos já prontos para MP3 e colocar no Spotify para começar. Esse vídeo é uma aula! Obrigada pelo conteúdo.
Não posso dizer nada que não seja pra agradecer esse vídeo, eu penso tanto nessas questões mas infelizmente quando jogo na roda parece que tô "problematizando atoa" e escutar tudo isso da um ânimo pra persistir (e é bom saber que eu não tô ficando chata/doida) e a continuar discutindo essas pautas , vou pesquisar mais sobre a Lélia também. Obrigada 💛✨
Cada dia um aprendizado novo, obrigada por esse vídeo! 😊
Você é uma inspiração imensa pra mim, obrigada!
INCRIVEL! me abriu muito a cabeça
Estou lendo Mulheres, Raça e Classe da Angela Davis e logo no começo ela retrata os movimentos sociais como ramificações do movimento antiescravagista. Ótimo vídeo como sempre. Parabéns pelo trabalho e obrigado pelo conteúdo.
Racismo estrutural só será vencido através da economia, o Brasil precisa sair dessa crise para que jovens negros tenham oportunidade de mudar de vida!
Brasil ou brazil?
Tô em duvida porque usei brazil e a galera falou que tá errado
@@andrebarros281 é Brasil kkkkkk😱😭😭
@@andrebarros281 agora todo meu comentário foi inválidado por conta desse delito 😓
@@miguelson9188 kkkk
@@miguelson9188 Concordo!
Esse vídeo é incrivel!! Obrigada!!!💜✨💫
Nataly, tenho um pedido: discursos menos academicistas. Eu sei que são seus estudos, mas da pra falar com palavras fáceis, eu mulher preta periférica não entendo NADA do que você diz. Queria mandar vídeos pra minha mãe assistir mas se eu não entendo quem dirá ela. :/
To assim também
Tu nao entende porque nao gosta de estudar.
Acho bem sintomático que sempre apareça alguém em algum discurso de mulher negra alegando que está muito “academicista”. Jamais vi esses comentários para mulheres brancas.
@@JoThuram não é sintomático uma mulher negra e periférica com estudo básico pedir sua influência seja menos academicista. Não assisto brancos por isso, por isso mesmo procurei uma igual pra tentar dialogar e entender, me ensinar.
É por isso que permaneço quieta durante o 8M. Obrigada,
Amiga. Vc pode falar . Todas temos lugar de fala. É fundamental que as mulheres brancas (Eu tb sou ) pensem e criem práticas antirracistas.
É possível ser ainda mais fã dessa mulher? Sim é. Parabéns pelo vídeo incrível!
Sempre aprendo muito com você!
Levei feminismo pra minha vida e só me fez mal. Me bagunçou a cabeça e acabou com meu relacionamento que ia muito bem.
Conte-me mais sobre sua experiência.