Concordo em partes com a problematização. O filme não tem a intenção de ser um documentário, ele conta de forma poética um acontecimento bárbaro. Traz à memória um assassinato cometido pela ditadura (sim, de um branco classe média alta, etc etc)... É isso, esse é o recorte. Por mais que eu concorde com as problemáticas das origens do diretor, da emissora, das diferenciações de tratamento entre pretos e brancos, há um recorte definido. O filme é excelente, emocionante, impactante. Espero que ganhe todos os prêmios possíveis!
O filme é baseado na vida da familia do Marcelo Rubens Paiva . É sobre a mãe dele. Pessoas, brancas de classe media. Ponto. O dono desse canal tá falando bosta. Você em parte tá falando bosta e o chavoso cagou pela boca.
O filme não se propõe a contar a história da ditadura nem em mostrar os efeitos no povo. O filme é baseado num livro tocante do Marcelo Rubens Paiva sobre a própria família, que também é uma perspectiva válida, visto que foi vítima
@@julienossola Não diz, mas manifesta várias críticas negativas ao filme em vista de pontos que não são necessários para o total entendimento do recorte exposto na obra.
Não entendi porque o Thiago esperava algo diferente. É o filme sobre o livro escrito pelo filho do Rubens Paiva, portanto, é lógico o destaque à vida de classe média da família. É a perspectiva dele. Inclusive, haveria críticas se tivessem feito algo sob a perspectiva da classe mais pobre, já que eles não vivenciaram isso. Resumindo, teriam críticas de qualquer jeito
A surpresa é justamente por isso, o tamanho da repercussão do filme, que como vc mesmo coloca é algo previsível do ponto de vista de roteiro. Tbm surpreende o fato de não haver críticas p o filme, quem ousa faze lo é imediatamente cancelado.
Primeiro que ele não falou que esperava outra coisa, ele apenas fez uma crítica à obra que foi feita e está posta no mundo. Criticar um filme não significa necessariamente que o crítico queria que o filme fosse feito de outro jeito (pq não é o crítico que faz o filme, ele apenas critica - e crítica não é apenas "falar mal", pois pode haver críticas positivas). Segundo que é óbvio que haveria críticas de qqr jeito, pq nenhuma obra é perfeita, imune à crítica.
Tudo que o Tiago pontua é extremamente certeiro e importante. Escancara contradições. Mas nao são críticas ao filme, pq o filme se propõe a falar sobre Rubens Paiva e seu desaparecimento, e é sobre essa historia que tu é tocado ao assistir. O que Tiago pontua são reflexões que emergem dessa obra, sobretudo quando ele assiste com a sua subjetividade e particularidade, e traz esses pontos importantíssimos para nós. É isso que uma obra de arte faz 😊
A origem de Valter Sales não anula a importância dos filmes que ele faz. A família de Rubéns Paiva ser pequeno burguesa não anula a luta e o sofrimento deles. Muitos militares eram contrários mesmo a Ditadura e não temos nem ideia de quantos foram mortos e perseguidos. O mundo e a vida não são preto e branco. Se formos por essa linha temos que lembrar quantos pobres apoiaram a ditadura. Esse tipo de análise me dá preguiça.
@@celiagroppo3410 o Chatoso só se sensibiliza com mortes e desaparecimentos no lado dele, quando ocorrem numa classe social um pouco acima da dele o cara já acha até bom e até incentiva, em nome da "reparação histórica". Ele cita Mano Brown mas ele mesmo não entende a mensagem dos Racionais.
Eu super entendo que o Chavoso não tenha se sentido tocado pelo filme. 100% entendo. Mas dizer que o filme está errado por retratar as coisas q ele se propõe a retratar é o que não entendo.
Ele foi desrespeitoso, é a real… Achei muito desrespeitoso… tô incrédulo na moral… chegamos a esse ponto??? De não legitimar a dor alheia, pq não nos reconhecemos no outro indivíduo????
É bizarro isso de não se sentir tocado pq não representa 100% você, então o branco e a classe média deve ligar o foda-se pro pobre? Os homens devem se foder pro sofrimento da mulher? Só devemos nos tocar se for uma mídia que nos representa totalmente e exclusivamente?
@@renatogonzaga1481meu camarada, a sua luta não deslegitima a minha, somos companheiros da mesma jornada… então veja bem, se nós temos o mesmo ideal, mesma luta, oq nos separam são as adversidades e nuances da vida, pq vc deslegitima o meu percurso? Entende, que o fato do chavoso sofrer na pele a violência policial do hoje, não anula muito menos descredibiliza a falta que Rubens Paiva fez/faz na vida dos familiares??? É isso meu amigo…
Simplesmente o exército pedindo por favor pra colocarem o capuz… a globo debochou, a gente não deveria ter esperado muito, mas passar a imagem de que o exercício era bonzinho foi esculacho. Lembrando que, mãe e filha foram torturadas.
Não se emocionar com a história de uma mulher com 5 filhos, que não teve tempo pra sentir o luto, pois não teve nem a oportunidade de enterrar o marido, que teve que tocar a vida com os filhos, que só teve o atestado de óbito décadas depois e que apesar de tudo, teve força pra estudar e defender populações indígenas, é morrer por dentro. Eu hein. Que outros filmes sejam feitos a partir da percepção da periferia. É mais que necessário. Agora, cobrar isso de uma história bibliográfica é um pouco demais. Chega a ser arrogante, pois o filme só seria bom se contasse o que ele esperava. Nossa, assista sem tanta problematização, aprecie as ótimas atuações, a linda casa, a praia. E se uma família de classe média alta sofreu assim, imagine com os mais pobres. Essa é uma reflexão importante deixada pelo filme e pelo livro do Marcelo. Se divirta, moço e deixa a arte te levar.
@@ericacruzrpo filme foi bem enfático em mostrar o vazio deixado pelo pai depois que desaparece. Parece que ele foi ver o filme com uma visão já formada e não conseguiu desvincular da opinião dele
Quem vai se sentir tocado com isso se passa coisa muito pior? Quem vê seus amigos e família morrendo todo ano? E ainda mais um filme produzido com dinheiro de quem finacia esse assassinato. Se liga
Faz favor filho, nem todo mundo na periferia vive tendo parente morto não, isso é generalização e outra, a sua dor não é maior que a dor do outro. Tenha o mínimo de noção e empatia.@@pacgames9430
Usar o filme como ponto de partida para apontar a violência militar que segue até os dias de hoje, ok. Mas apontar que a empregada negra não tem destaque em uma filme que fala sobre a família Paiva, sequer faz sentido.
@@alx347 No mínimo faltou noção básica de que quem fez a luta armada contra a ditadura nos centros urbanos foram jovens de classe média/média-alta. Chavoso mandou muito mal
Não achei em nenhum momento que teve uma tentativa de humanização positiva dos militares. Agirem de forma educada basicamente num sequestro na casa de um deputado é ainda mais aterrorizante, mostrando que eram profissionais treinados nisso. Sem nenhum nervosismo, sem paixão, sem nem mesmo crueldade explícita.
Em um contexto atual tão decepcionante em que existem pessoas que negam a ocorrência da ditadura brasileira, acredito que o filme tem mais o objetivo de resgate das memórias sofridas da época do que combater a opressão militar e tudo que ela representa. Concordo com tudo que falta no filme, mas pra mim o filme ta na medida certa para a historia em que foi inspirada. As demais informações importantes e de peso eu torço que se tornem novos filmes tbm de sucesso.
Tem N filmes que se passaram na época da ditadura e retratavam a periferia e pessoas de classes baixas. Se ele tivesse visto estes filmes ele entenderia.
Acho que é triste a realidade de hoje ser termos que "controlar" a medida certa! Mas concordo com voce que, em.um contexto atual,o filme tem.uma importancia muito grande, e que me desculpe, o Thiago ignora. Mas entendo tambem que a critica dele seja valida
Meu pai morava na periferia na época da ditadura, ele sempre dizia que andava com a carteira de trabalho no bolso (começou a trabalhar com 12), pois os meninos pardos e negros da periferia quando eram abordados simplesmente sumiam, naquela época a polícia era pior do que agora faziam o que queriam e sumiam com quem queriam, principalmente pardos e negros, teve professores que sumiram também, ele viu a cavalaria por muitas vezes, sem entender por que ela estava ali, os tempos eram muito mais sombrios para os sem vozes, periféricos e pobres. Minha mãe que morava em uma cidade pequena, não sabia do que acontecia, o que via era pelo rádio e jornal, não tinham muito acesso à televisão, então era bem limitado.
Eu tenho as carteiras de trabalho do meu pai dessa época e elas estão detonadas porque ele andava com a carteira de trabalho no bolso para provar que era trabalhador e não sumir.
Meu pai quase sumiu numa dessas. Ele esqueceu a carteira em casa um dia, foi na casa de um primo, pois a polícia não pegou? Foi preso de camburão. Passou a noite na cela, só se livrou pq lembrou o telefone do patrão e consegui provar que tinha emprego, pq o policial que o prendeu já tava pedindo pro delegado na manhã seguinte se podia levar os presos pra "dar uma voltinha". E isso aconteceu com o tio de uma amiga minha também. Ser preso por vadiagem.
Sim, vejo que a crítica do Chavoso é bem equilibrada dentro da realidade dele que é a de uma grande maioria dos brasileiros aglomerados nos grandes centros urbanos lugar apontado como destino obrigatório por uma política de estado aonde o objetivo era o ÊXODO RURAL. A realidade no interior do brasa era e é MUITO diferente dos grandes e médios centros urbanos que na grande maioria mais de 5000 municípios brasileiros são a esmagadora maioria em números absolutos de municípios. De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 115,6 milhões de pessoas, ou 56,95% da população do Brasil, vivem em 319 dos mais de 5,5 mil municípios do país. O restante da população brasileira vive nos outros +-5200 municípios, 43,05% da população em torno de 100 milhões...
com todo respeito, acredito que o filme tem defeitos e não está acima das críticas. Porém, a sensação que a crítica do chavoso me deu é de que ele queria que o filme sobre o desaparecimento do Rubens Paiva não fosse sobre o desaparecimento do Rubens Paiva… Cada filme é um recorte e tem sua própria proposta, difícil avaliar um filme por todos outros problemas e questões que ele não abordou e não se propôs a abordar. Dito isso, para um filme excelente sobre os movimentos grevistas na ditadura veja Eles Não Usam Black Tie.
A questão é que na história do desaparecimento dele tem essas questões, mas fizeram a escolha de omitir esses elementos e ressaltar outros. Isso afeta a percepção da população sobre o evento histórico e sobre a nossa realidade atual.
Com todo o respeito, ele só expôs a opinião dele, e muito bem fundamentada. Ele não é crítico de cinema nem nada, só está falando que, dada a realidade que ele vive e sempre viveu, o filme ficou abaixo do que ele esperava.
@@t74devkwcade todos esse filmes e obras na televisão da globo que mostram a opressão que os povos nativos daqui, e nativos da África sofreram, mostrando a nojeira que deu origem ao imperio burguês?
Perfeito Thiago!!! Cresci na ditadura militar e presenciei tudo que fala nas ruas vilas e favelas e também por testemunhos partes dessa história, dos dois lados, dentro da minha casa. Cresci nessa ambiguidade de de visão da vida, que só agora pelo estudo da sociologia política de Marx estão clareando e me dando pertencimento a este Mundo. Estou narrando isso num diário de bordo na viagem que estou fazendo de Kombi pelo Brasil para falar com as pessoas sobre a necessidade da revolução socialista no Brasil e no mundo ocidental que é o mais doutrinado pelo capitalismo americano.
O Chavoso conseguiu algo incrível. Estar errado mesmo falando as coisas corretas. Como já vi isso acontecer diversas vezes durante minha graduação, não é algo tão espantoso, embora não deixe de continuar sendo incrível. Enfim, fez um vídeo pra engajar nas redes sociais. Conseguiu. Bateu a métrica.
Em que ele erra? Em minimizar as questões abordadas do filme, pondo a situação recorrente e estrutural das populações marginalizadas ou conspirando que a obra é uma espécie de manipulação da história e uma propaganda pró empresários?
@@mmmicaelll esse vídeo é um clickbait po, o filme é irrelevante pra crítica do Chavoso. Tanto que se você remover todas as menções ao filme, a crítica dele permanece coerente e correta. O filme foi feito a partir de uma obra que contava uma história bem específica dentro da ditadura, uma narrativa de alguém.
@@precisodeumvulgo argumento sobre oq mano, no começo o Chavoso já deixa bem claro que falar sobre o filme é só um clickbait pra discutir o que ele realmente quer discutir. Tanto que a crítica dele ao filme não faz muito sentido tendo noção de que é uma história do Marcelo Rubens Paiva sobre sua vida. É uma história particular naquele momento histórico. Enfim, a chamada do vídeo, thumb e início é só clickbait pra ele falar do real tema do vídeo que tem um mérito extremamente relevante, mas ele escolheu comunicar isso a partir de algo sem sentido, apenas.
Chavoso só respeita quem faz cosplay de periferia de NY. Tem que usar Lacosta, Lakers e Air Jordan, se fugir disso ele não te vê nem como gente, por mais que eu seja um favelado miserável e fudido, ele iria fazer uma analise estética foda pra me anular como existente.
O chavoso tá criticando em essência algo que não está na proposta do filme ... É bem óbvio que a proposta do filme é mostrar o ponto de vista da família do Rubens Paiva, dentro da realidade dela e de todo seu entorno. Nesse aspecto, fica uma crítica com uma sombra de vazio...
Gente tá realmente difícil lidar com a esquerda.. Até o filme problematizam. O que ganhamos com isso? Mais segregação. O filme foi um AVANÇO e com uma repercussão excelente num momento que precisávamos. Mas, não.. Tudo tem que ser comparado com alguma coisa. Que PREGUIÇA!
Então somos 2 como sempre digo o problema da esquerda e o fogo amigo, sempre eu ou vc tem que ser mais esquerda mais mais isso mais aquilo🤦🏿🤦🏿🤦🏿🤦🏿 essa problematização total que cansa em vez de união e lutar contra um inimigo, eles, não é sempre esse eu sou mais esquerda etc que vc 🤦🏿🤦🏿🤦🏿🤦🏿 de verdade isso cansa e separa mais ainda as pessoas até pra trazer pra perto da gente e sempre vc não esquerda isso não é é radical vc é liberal affffffffff que povo chato 😂😂😂😂😂😂
@@andersonncruz5882 Sim!! E é nessas rixas completamente desnecessárias que a direita só se fortalece. Se até a gente que é de esquerda tá CANSADO, imagina quem tem dúvida que lado ir. Tá louco!
Concordo, e mais: classe média também não seria classe TRABALHADORA? Não é a própria esquerda que faz questão de dizer que é importante essa conscientização por parte dos ditos da "classe média" ?
A gente que é branco e nunca passou perrengue brabo realmente vai/foi ver o filme e chorou horrores. Aí vem o vídeo do Chavoso e chega como se fosse um choque de realidade. É muito, muito horrível perceber que nos achamos "engajados", "desconstruídos", "antirracistas" até ver que estamos muito, MUITO longe disso.
Que confusão epistemológica. O filme era sobre essa pessoa em específico, o Rubens Paiva e a família dele. Pelo que vejo o Chavoso e a turma não entendem de literatura e cinema
Exato. Lembro de quando criança aqui na periferia da zona sul de SP, era exatamente a abordagem que os militares fizeram na casa da Eunice só que ao sol do meio dia.
Ne por nada nao, vc pode analisar as coisas com perspectiva x ou y. Mas nesse caso me parece mais uma expectativa x proposta. "Nao representam o povo". Blz, mas em algum momento o filme se propõe a ser um avatar do povo perante a ditadura, ou contar a história de uma família específica? Se vc compra uma pizza de catupiri esperando mussarela o errado é vc.
@@lucasgarcia4921contaram a história de Mariguella ano passado e não teve nenhuma crítica pelo lado de dentro da esquerda, seja da esquerda "branca" ou da esquerda "povo", segundo vocês mesmos.
Essa parada de "não representam o povo" sempre me desce meio atravessada. Esse "povo" hipotético tá sempre em voga na hora de criticar nesses casos. Muito idealismo pra quem tá querendo ser materialista.
Temos que analisar o filme pelo que ele é e não pelo que não é. A história da família Paiva não invalida o sofrimento de outras. Olha, tá difícil defender a esquerda ultimamente… 🙄🥱
Po mas aí você não se ajuda, a esquerda não é um time de futebol ou um grupo de kpop pra ser defendida dependendo da opinião de um membro sobre um filme, é uma posição politica e determina as pautas que você apoia, algo que influencia na sua vida e na de outras pessoas como você, esse tipo de visão é reducionista, politica não é algo tão raso
Esse tipo de viés nos filmes acaba sendo visto em casos como o também conceituado "O que é isso companheiro?", também protagonizado pela Fernanda Torres e que mostra o sentimento de culpa do agente torturador, vivido pelo Marco Ricca, que se sentia culpado!!! O Capitão Nascimento tomando remédios e por aí vai!!!! De qualquer forma vejo nesse filme uma oportunidade de relembrar o que foi a Ditadura e seus fantasmas e traumas!!!!
A história da família tinha elementos importantes, como o ativismo da causa indígena da parte da esposa, que foram ocultos. A escolha de ocultar certos elementos pra dar lugar a outros tem consequências sociais, principalmente na percepção do povo sobre a história. A crítica do Ora Thiago aqui no UA-cam explica outras contradições na história do filme e o porquê de muitas pessoas terem estranhado certas escolhas. O filme trata de um tema extremamente sensível, é mais do que natural que a recepção do filme seja extremamente crítica.
Mas a parte ativista n foi removida, só n era importante pra narrativa, tanto q no ultimi ato é mostrado a personagem dando aula sobre a causa indígena dela, ta lá!
@PumpiKING_editor colocar essa questão como uma cena rápida onde pode ficar subentendido que ela tinha alguma relação com o tema é uma escolha. Tudo que foi colocado e tirado, a duração das cenas, tudo isso são escolhas que afetam a recepção da obra. A cena que vc citou não deixa claro em momento algum todo o trabalho da vida da mulher. Foi uma escolha, e por essas escolhas, há críticas.
@@waychelb9439 acho que o peso da luta dela pela defesa dos povos indígenas em plena ditadura é tão grande que poderia criar ruídos no elo que o filme estabelece entre a força de uma mãe e a fragilidade provocada. Acredito que o filme tenta evidenciar que é sobre a luta de Eunice, mas ele tbm tenta deixar subentendido que é mais sobre algo elementar como os sentimentos de uma mulher apaixonada e mãe protetora do que de uma combatente da opressão. Acho acrítica do Chavoso válida, mas acho que o filme se contém a uma proposta e uma estratégia que funciona.
o livro do Marcelo também não mergulha muito nisso da mãe... é um livro de um garoto zona sul e abastado, não tem esse recorte tão impresso. mas é de toda forma uma história familia margarina
Concordo em tudo o que o chavoso falou menos o que ele disse sobre o filme! As críticas que o chavoso faz o pq o filme em si não é o filme que ele quer ver! O filme é impecável do ponto de vista da realização e o exercício cinematográfico!
Crítica infundada. Ano passado teve o filme de Mariguella e ninguém da esquerda veio colocar porém. Só é útil em produzir separação no campo político da esquerda e dar razão às críticas ao identitarismo.
já é dificil dar moral pra um filme histórico por causa do tanto de conspiracionista e mentirosos do Brasil, agora que surge uma esperança, o cara quer ficar fazendo video pra engajar e desmerecer o filme
Separação de quem? Ngm tá dividindo a esquerda. A crítica do Chavoso é totalmente válida e vc querendo invalidar a crítica dele a desculpa de dividir a esquerda. A esquerda sempre foi dividia por esse motivo. A classe média branca n entende que n é burguesia e n conversa com pobre, preto e favelado.
O Chavoso está incomodado porque Marcelo Rubens Paiva contou a história da própria família em vez de narrar a história da Dona Celinha, moradora da Mangueira.
Acho que talvez a forma como ele se expressou não tenha sido tão feliz porque o que ele quer criticar é a indústria no geral, o que é bem válido. Mas fazer os apontamentos que ele fez direcionando isso ao filme especificamente e não ao contexto da indústria é onde eu acho q há a falha. Pq este filme é a adaptação do livro de um filho contando sobre o desaparecimento de seu pai pela ditadura e como sua mãe lidou com isso. Por um acaso esse menino é branco e de classe alta. Como ele pode contar qlq outra história se a proposta é contar especificamente esta? Acho que o Chavoso podia ter falado algo como: "olha, aproveitando o lançamento desse filme, vamos analisar a indústria e os filmes sobre a ditadura já lançados". Não sou versada no tema (filmes sobre a ditadura) pq acho que só vi este e O que é isso, companheiro. Ah, e O ano em que meus pais saíram de férias. Mas imagino q tenha mais filmes por aí, feitos da redemocratização pra cá e pode haver mais perspectivas do que suspeitamos a princípio. É isso. Meus centavos de contribuição. Paz e bem pra todo mundo.
Concordo! Todas essas críticas que ele fez são mais do que necessárias, mas não gostar do filme porque o ponto de vista é de uma família de classe média branca não é um bom argumento pra não gostar do filme... Também acho que ele podia (e devia) ter usado o filme pra falar isso tudo e podia ter levantado a crítica de praticamente só existir filmes desse ponto de vista, mas não da forma que ele fez.
@@Ana194Sem contar que é de uma imensa falta de empatia com pessoas que não são da sua bolha! Eu sou suburbano, mas minha empatia se expande politicamente a todas as classes sociais, com exceção da burguesia, e principalmente pelas pessoas mais marginalizadas, já no aspectos humanos, ela se extende a literalmente todas! Quantos camaradas nossos são oriundos da classe média? Muitos! Os apontamentos do chavoso são válidos, só que ele procurou uma história já sabendo de antemão que não estaria lá, pois já sabia que era a história de uma família de classe média, o que dá a entender que ele assistiu o filme com um pré julgamento, só pra poder criticar, pois a cartilha dita que só se pode criticar o que se viu! E a empatia com os sentimentos de uma mulher que perdeu o marido? De filhos que perderam o pai? Essas questões só são importantes quando acontecem com pessoas da mesma camada social que a sua? Camarada Jones Manoel já gostou do filme! Mas talvez estamos sendo duros demais com o Thiago, afinal, ele mesmo falou que não gosta de assistir filmes!
Acho que ninguém entendeu muito o ponto Acho que ele nao quis reclamar que o filme nao era sobre o povo, mas sim dizer que a ditadura para o povo nunca acabou. Que o que aconteceu entre 64 e 85 foi 1% do que o povao sofre todos os dias, mas que como somos povão, isso nao tem relevância nenhuma. De nada adianta sair chorando do cinema depois de ainda estou aqui, e fechar os olhos pra violência policial que acontece ate hoje.
@@AugustoM23 mas acho que esse não é o ponto do filme também. Me parece muito mais um lembrete pra classe média branca lembrar que também é afetada por esse tipo de merda quando o caldo entorna. Não me pareceu que o filme quis explicar dor pra quem já sofre dela.
"ele conta a história do ponto de vista de alguém, mas esse alguém não é o povo"? Que afirmação idiota, o filme é um relato sobre o assassinato de uma pessoa por parte da ditadura militar e como isso impactou sua família, essa frase parece tentar apagar todo sofrimento que passaram só pq eram abastados, o filme não se propõe a contar a história do povo, se propõe a contar um livro escrito pelo filho do desaparecido
Veja. Amo o chavoso e respeito totalmente as opiniões dele (e do Jones, que fez uma critica parecida). Mas a história do filme é a história do povo sim. Concordo que existe a necessidade de ver obras mais diversas. Mas eu consegui ver exemplos muito próximos de coisas que aconteceram com familiares meus no filme. Gente real. Povo. Gente que foi presa e torturada. Gente assinada pela ditadura. Gente que precisou fugir pra longe da família. Gente. Povo.
A crítica do Jones não é parecida não. Ele deixa elucidado que o problema não é o filme, é a falta de obras de arte que falam sobre a classe trabalhadora no período... Logo outras obras, algo que essa não se propõe. Faltou noção.
Não está tendo "escalada da violencia" em sp. O que tá acontecendo é que todo mundo tem celular agora. Fica difícil a mídia não repercutir se na internet só fala disso.
@augustosampaio8579 não só sp mas como todo o Brasil, sempre teve números de mortes por forma violenta, de países em guerra. A diferença é que agora é documentado e assim os abusos podem ser denunciados. E por ser documentado da a impressão de que tá aumentando a violência. Eu mesmo, desde criança presenciei muitos casos de violência tanto da polícia quanto do tráfico. A polícia desde sempre invadiu baile funk, samba que rola na quebrada. Hj a gente tem como acessar o outro lado da história por que todo mundo pode ser um cinegrafista amador com a ajuda do celular e da internet. Antigamente a gente só acessava a narrativa do ratinho , do Datena e do linha direta
É exatamente por isso que dificultam tanto o nosso acesso ao ensino: quando pobre estuda, fica lúcida(o) e armada(o) pelo conhecimento e inteligência. Beijos de outra Cientista Social da favela de Anchieta- RJ!
Acho meio exagerado essa critica. Quer dizer, se não for negro de favela não pode ter sua história contada? Não entendi. O filme conta a ditadura do ponto de vista da familia do cara, o que cê esperava?
Gente, o Selton Mello disse que o Walter Salles frequentava a casa, que ele era um dos amigos dos filhos, é óbvio que ele vai contar a visão dele, ainda mais pelo fato do filme ser inspirado no livro de Rubens Paiva. Se a gente quer história de gente preta, pobre e favelada, a gente precisa de diretores, roteiristas e produtores com essas características, a gente precisa ocupar esses espaços. E não estou dizendo que as críticas do chavoso não são válidas, acho importante a gente ter essa visão de quem tá contando a história, pra quem e por que? Eu só não fico surpresa.
Eu acho válida a crítica, mas o filme é inspirado numa história real, sobre as lembranças de infância do Marcelo Rubens Paiva, então, né não tinha muito o que fazer. O que eu acho super válido exatamente por serem brancos e de classe média alta é, que se acontecia com eles, como aconteceu com muitos naquela época, imagina como seria com as pessoas negras e periféricas? Nisso fala alto, não importava nem se você vinha de família rica, importante, se quisessem te calar iam dar desculpa de suicídio e os caralho a quatro, se fosse pobre, indígena, negro, aí mais ossada perdida pelos rincões desse país, sem a menor ideia do que possa ter ocorrido. A própria Eunice Paiva advogava sobre como os militares assassinavam aos monte os povos originários. Abre-se uma porta, e que vem mais histórias, diversas, mas que sempre nos lembremos de como essa época (que eu não peguei, graças a Deus) é uma mancha, uma ferida ainda fétida e mais aberta que a gente imagina da nossa história.
O foco do filme não é esse, é um recorte sobre um livro, que também é um recorte. É por esse tipo de conteúdo que a direita bate com razão na esquerda em detrimento de problematizações desnecessárias, mais puro suco do caçar pelo em ovo. E assim levamos cada vez mais pessoas para a direita, continuem assim e não reclamem das consequências...
A crítica, claramente é válida, mas, não deve ser generalizada. O documentário Cabra Marcado Para Morrer de 1984, do diretor Eduardo Coutinho e produzido por Zelito Viana conta a história de Elizabeth, uma senhora humilde que lutou bravamente contra a Ditadura brasileira, praticamente sozinha em seu contexto. Personagem como essa, não era pertencente de nenhuma família de renome, pelo contrário. O filme, O ano em que meus pais saíram de férias, do diretor Cao Hamburger, conta a história de um menino de 12 anos que tema vida completamente modificada quando seus pais saem de férias inesperadamente porque eram de esquerda e estavam fugindo dos militares. Pra frente Brasil de 1982, dirigido por Roberto Farias, conta a história de Jofre. Um trabalhador de classe média que era afastados de atividades políticas quando se envolve com uma mulher opositora ao regime. Outro filme produzido por Helvécio Ratton, Simone Magalhães, retrata os impactos da ditadura no contexto religioso em retratar a história de Frei Tito. Enfim, existem muitos filmes que retratam todo o impacto que o regime ditatorial causou em nossa sociedade, e que até o momento ainda vive. A variedade de produções é imensa. Não se trata de entretenimento mas de obrigação para todos nós, para que NUNCA mais se repita o que, com certeza se tornou uma mácula em nossa história. Não passarão!
A sensação que essa crítica me deu é de que ele (Chavoso) queria que o filme sobre o desaparecimento do Rubens Paiva, não fosse sobre o desaparecimento do Rubens Paiva. Eu hein, pessoal se perde em alguns momentos.
Moro em uma cidade de 4 mil habitantes aqui no Paraná. Entre os policiais que passaram por aqui nos últimos 20 anos 3 se suicidaram. Alguma coisa com certeza não está bem. O último se suicidou na praça da cidade com a propria arma.
A obra de Marcelo Rubens Paiva gerou vários debates após a produção do filme! Esse ponto é muito interessante, pois, expõe as contradições por trás das intenções dos realizadores. Ponto positivo da obra de Arte!
Eu moro na favela, sou trabalhador e nunca nenhum policial mexeu comigo. Eles enquadram são suspeitos de traficar. Sei que o abuso policial é real. Eles abordam pessoas de cor e de vestimenta peculiar. Mas aqui onde moro quem mais humilha trabalhador sao os assaltantes de celular e afins.
Tipo: Eu tinha visto o vídeo do Chavoso e agora estou aqui vendo o teu ponto de vista. Concordo PLENAMENTE com as posições, CONTUDO, o questionamento é: Qual foi a proposta do filme? Teve um roteiro, teve um objetivo, teve um foco e sinceramente, acredito que o foco não foi levantar essas pautas e críticas que o Chavoso fez - embora TOTALMENTE CERTO.
@@wildferreira A crítica do chavoso é justamente essa: a intenção, proposta, objetivo e foco do filme. Ele só apontou a verdade: esse filme não é sobre nós, não nos retrata, não nos considera, somente retrata uma realidade que a maioria de nós não se identifica. Acho que tudo bem apontar o óbvio, né?
@@waychelb9439mas o filme NUNCA teve essa proposta e sempre ficou bem claro já que o livro também nunca teve essa proposta. É como reclamar que não representaram a história do Peter Park em um filme que é do Thor. Não é demérito do filme não representar a realidade dos pobres perante o período militar se a proposta nunca foi essa.
É sim um dialogo necessário! Enquanto escutava esse audio será que os patrocinadores dos filmes aceitaria uma versão "Ainda Estou Aqui - Cadê o Amarildo?
No chat não consegui explicitar meu ponto de vista a respeito e muita gente mal interpretou o que eu disse. Ele tá certo! Aliás, ele tá certíssimo! A história que a gente CONHECE sobre a Ditadura Militar, a história que a gente lê em livros, que a gente vê em mídias, infelizmente, é uma história que conta a perseguição num viés branco, de classe média a alta. A gente não tem tanto material do que ocorria nas periferias nessa época se for comparado a "história oficial" de perseguições, prisões, torturas e desaparecimentos. As pessoas que morreram nas periferias nessa época não tinham NOME! Aliás, não tem até hoje, mas imagina nessa época? Outra coisa, o filme fala sobre a família Paiva. A família Paiva é uma família burguesa, tradicional de Eldorado Paulista (embora o filme acho que não se passe lá). O próprio Bolsonaro os odiava porque eles eram ricos. Marcelo Rubens Paiva conta a história do ponto de vista dele, da família dele, da mãe dele e da prisão do pai dele. Então é um relato pessoal, subjetivo e intimista. Claro que vai ser algo sobre uma família branca, rica, com todos os seus privilégios. Privilégios de tratamento, privilégios financeiros, sociais... O filme é sobre isso. Sobre uma família tradicional bem abastada que o pai foi preso na Ditadura Militar e foi morto nesse golpe militar. Só que ainda assim não dá pra esquecer: eles são uma família branca abastada. Eles não são uma família preta do morro onde a polícia pode meter a mão, revirar tudo, intimidar, cravejar de tiro. Tem um certo limite onde eles podem ir. Tanto que isso explica o tratamento "amigável" de alguns militares, que pode ter deixado o Chavoso da USP irritado. O filme escolheu esse recorte de narrativa porque são os relatos do Marcelo Rubens Paiva, um homem branco, burguês, com todos os seus privilégios. Acho que faltou ao Chavoso saber separar isso, e ele deixou a emoção falar mais alto. Acho que ele se irritou porque o filme ganhou muita visibilidade porque a empatia por pessoas brancas (ainda mais pessoas ricas) torna mais fácil de ganhar o público, mas a realidade é a seguinte: não é sobre o filme, é sobre a história que CONHECEMOS sobre a Ditadura, que ainda é uma história que conhecemos sobre presos, torturados e desaparecidos BRANCOS. Pessoas pretas e faveladas são sequer citadas em notas de rodapé. Então, precisa-se fazer um estudo historiográfico sobre essas pessoas anônimas. Sobre como foi a realidade da periferia na época dos anos de chumbo. Mais e mais trabalhos acadêmicos sobre isso. [desculpe a redação]
@@marcioreis_ef eu disse isso? Só se tu leu em outra parte. Não consegui ainda ver o filme. De qualquer forma, acho que tu não entendeu o que eu disse. É complicado elaborar um raciocínio se as pessoas sequer têm aporte pra chegar lá. Eu em momento algum disse que o filme é ruim. Pq eu preciso ver pra saber. Mesma coisa com o filme do Marighella. Que eu vi pra criticar. E critiquei. Bastante.
Minha mãe viveu todo o periodo da ditadura e até hoje lembra do que era aquela época. A acompanhei até o cinema para que ela assistisse o filme (mas eu mesma não assisti pois é um tópico de gatilho pra mim) e tudo que ela me falou quando saiu foi "houveram momentos que eu fiquei em dúvida se o que eu via eram cenas reais da época ou encenadas, pois foi tudo real demais, assustador demais, o filme foi ótimo, muito triste e doloroso, mas ótimo". E ela não parou de falar sobre por horas. Não falamos muito sobre aquele periodo pois, se pra mim é um tópico sensivel, pra ela é um tópico traumático e eu só percebi quando, conversando com amigas, ouvi os comentários delas sobre o modo minha familia sempre me disse pra agir { com cuidado com o que fala, onde fala, com quem fala pois não se sabe quem está ouvindo} e então comecei a notar o terror com que se agitaram quando me ouviam falar despreocupadamente.
Já vi essa crítica do chavoso, quem eu gosto muito, mas é cretina mesmo, é burra, ele quer fazer um paralelo onde não há, quer forçar muito a mão para defender sua posição mas é uma defesa burra mesmo. Vamos lá, Rubens de Paiva era realmente um homem de classe média alta e um político. Então a história é dele e é verdadeira ponto. Inclusive ele erra feio,o Rubens não era do PTB e sim do MDB, o cara não precisava lutar contra a ditadura mas lutou e pagou um preço muito caro,moreu. Chavoso foi muito desonesto intelectual e houve Inclusive muitos militares realmente contra o golpe, mais de 6 mil. Ele e o Galo estão com este discurso estranho, não gosto do Galo, um babaca malandro para mim, mas houve esquadrões da morte, a rota, polícias mineiras e os pobres sofreram muito na época e sofrem até hoje mas a história do filme é outra e tem seu valor sim,pessoas que lutaram e morreram por isso. É muito desonesto querer diminuir essas histórias para fortalecer a luta de classes no dia, e esse papinho que a esquerda playboy não fala para ele então ele não é de esquerda ou de direita, é de baixo, de baixo é ele eu sou pobre mas não sou de baixo de ninguém, tenho 59 anos e militante desde de 1.980 e quem tem que construir a revolução somos nós e não o playboy de esquerda que a revolução não é necessária para a vida deles e sim para o pobre. Enfim o Galo é muito desonesto intelectualmente e o Chavoso da USP foi por esse caminho e se continuar assim com essa canalhice também vai virar um babaca também. E por favor Gaiofato não embarca nessa valeu, você é melhor que isso. O Chavoso da USP está sendo muito desonesto intelectualmente e muito canalha e aqui não deve ser disputa de quem sofre mais e de novo sou pobre, sempre morei em quebrada, em São Paulo morava na vila Moraes então véio sei bem o que é repressão covarde.
Parabéns cara, tenho a mesma visão. Muito construtivo, eles querem dividir a esquerda. Seja pobre ou classe média, estamos pela mesma causa. O ódio de classe da população não deveria estar indo pra quem quer lutar junto, como o tal "playboy" de esquerda
Chavoso e o Galo são da esquerda de baixo, querem rebanhos, dispositivos de mercado. Querem criticar a esquerda, mas nao propõe algo prático. Ficam atacando qq braco classe media que aparece. Eles estão se afastando de minorias LGBT e se aproximando evangélico pq dá voto. Só mais um nicho.
@carlizobaby olha dividir a esquerda não vai pois já não temos um unidade para ser dividida,nem na esquerda radical, nem no marxismo leninismo não temos uma unidade mas falsear a história do Brasil daí Chavoso ficou a barra.
Que critica mais surreal. O filme, por óbvio, não foi produzido sob o olhar e perspectiva do povo, mas sim de Eunice, de modo a demonstrar a importância e relevância de quem ao ficar, ainda teve que viver com tamanha dor e com imensa grandeza fez de modo a estruturar sua família e seguir com sutileza, buscando trazer um alento com imenso sofrimento dela, uma coadjuvante da história de Rubens que, na verdade, foi tão valente e importante para o País em sua luta, demonstrando algo diferente, o foco de quem teve que lidar com manter a família em pé depois de mortes absurdas. Portanto, chega a ser um absurdo distorcer a perspectiva tão evidente no filme que foi realizado com essa intenção, dirigido por quem conviveu dentro daquela casa e pode conhecer essa força de Eunice. Enfim, acredito que para fazer uma crítica se deve ter o mínimo de fundamento e não é o caso, pois buscou desviar o fio condutor do filme. Bizarro.
Gente, o Thiago só aproveitou o gancho da repercussão do filme pra falar sobre a violência policial. A repressão policial não anula o sofrimento da família paiva, não dá pra ir por esse caminho, mas o que o Thiago fez foi aproveitar o gancho pra falar sobre uma das principais causas que ele milita, uma realidade que poucos querem ver. Deixa o cara!
Vejam o filme que retrata a ditadura empresarial militar brasileira na década de 80 por um viés da classe trabalhadora: um nordestino que imigrou para São Paulo em busca de uma vida melhor e só se da mal. O nome do filme: “O homem que virou suco”
Eu acredito que esse seja o maior problema que enfrentamos hoje em relação à união das várias camadas sociais da esquerda política. Claramente o Chavoso tem sua opinião enviesada para o lado mais pobre da população, o que leva ele a dizer que se entedia ao ver certos representações dramáticas das dificuldades que essa família de classe média alta vive no filme. Certamente nada comparado às dificuldades que famílias pobres e/ou periféricas viviam e ainda vivem. O meu ponto é: se esses "dramas ricos" significam menos ou nada diante dos outros. Acho que realmente surge aí uma dificuldade de se empatizar esse sofrimento, mas esse é um exercício que todos nós devemos fazer. Qualquer sofrimento ainda o é, independente de qual camada social ele vem.
Exatamente. Eu tive uma professora de teatro, negra, que uma abordou isso certa vez, após ouvir críticas a um monólogo de uma atriz branca famosa. "Não devemos julgar a dor alheia". Isso ficou em minha cabeça até hoje.
2 problemas que vi na fala do chavoso, Primeiro esqueceu de verificar que a introdução do filme é na visão de uma criança (escritor do livro) segunda nunca é bom desdenhar do sofrimento alheio porque o seu pior. De resto achei muito boa. A parte mais acertada de todas que é foda de aguentar é fazer humanização dos torturadores, irrita mesmo.
Entender não é concordar. Ele tem um ponto válido, mas não invalida a perspectiva do filme em si. Pelo contrário, é um período histórico que pode - E DEVE - ser retratado por diferentes perspectivas, embora a perspectiva periférica seja sempre invisibilizada. Mesmo assim, não diminui o que o filme tem a dizer.
@@thiagoaguiar4650 e é uma critica meio vazia dizer que o filme não fala do povo. Vi paralelos muito diretos entre eventos que acontecem no filme e que eu já ouvi da boca de pessoas próximas. Gente que é do povo, que lutava pelo povo.
Aulas do Thiago, ele é perfeito quanto a critica social mas em relação ao filme, muita gente salientou aqui nos comentários que o mesmo se propõe a contar uma história específica, particular, sobre Rubens Paiva, dentro desse contexto complexo que foi a ditadura militar no Brasil. Porém pra mim, o filme não é sobre Rubens Paiva e sim sobre o impacto que causa o seu desaparecimento em Eunice e sua família. O filme não é "sobre a ditadura", ele não se propõe a explicar de forma literal o que foi a ditadura. O filme é sobre memória, desaparecimento, luto e resiliência nesse dificil momento que foi a ditadura dentro desse recorte: família de classe média alta, branca etc. Super entendo o filme não tocar todo mundo, é justo., ainda mais se tratando de violência policial/militar e não ver a classe trabalhadora ser retratada pode ser angustiante, porém, seria outro filme, não esse. (Espero que façam filmes sobre o impacto da ditadura na classe trabalhadora e pobre também)
Todo esse papo me lembrou de um filme pouco conhecido com Danny Glover e Malcolm McDowell chamado 'Bopha!', de 1993. É a história de um policial na África do Sul na época do Apartheid.
É um filme de um livro BIOGRÁFICO e a Fernanda VENCEU. Se o diretor BRANCO tivesse feito um filme do ponto de vista de um negro esse chato estaria reclamando por outro motivo. Por essas e outras que o movimento se divide: identitarismo. Muita cirandagem!
Não é um documentário, é um filme. Não existe nenhuma obrigação de seguir quaisquer história que seja, exceto a ficcional. É a segunda vez que te vejo comentar sobre um filme e é a segunda vez que me pergunto o motivo de você se prestar a falar de algo que claramente não entende.
Ele poderia fazer um filme sobre o povo na época da ditadura ou não? Eu não vivi aquela época, mas meus pais eram pobres e negros naquela época, e não recordo de dizerem nada específico sobre aquele período.
@@elabsouza é só clamar e pedir por essas obras, tivemos marighella ano passado e não estou vendo a classe média de esquerda chorando. E o povão que você fala está nas igrejas condenando e cagando para as vitimas da ditadura.
@@elabsouzase eles tivessem feito o filme na proposta do povão vc ia dizer que eles não tem vivência de periferia e ia criticar do mesmo jeito. Essa merda de pós modernismo em criticar as coisas por viés de narrativa e vivência tá fazendo vc ficar desumanizado com a morte alheia.
Acho todos esses pontos muito válidos, mas não faz sentido pra mim dizer q não gostou do filme pq não retrata a realidade periférica, quando o filme nunca se propôs a isso. É a história de uma família específica, um ponto de vista específico. Concordo que tem que ser debatidas. Tem que ter mais obras de outros pontos de vista além do da classe média e burguesia. Mas da forma que o chavoso falou, ficou meio paia, apesar de entender o ponto dele.
Acredito que o Thiago está aproveitando o hype do filme pra pontuar algo extremamente importante, o fato de que ninguém fala que a ditadura militar para as minorias e principamente pro preto e pobre nunca acabou. Porém o filme é centralizado na história da familia rica, é baseado no livro escrito pelo filho do Rubens Paiva, então... é sobre eles, fazer o que né Mas quem sou eu pra criticar a critica dele, eu nunca fui abordada por PM, eu tenho medo deles, tenho, mas eu não tenho um alvo estampado na minha cara, então... eu tento entender da onde parte a critica
O que me surpreende muito é que as pessoas ficam revoltadas com o Chavoso ao ponto de se expressarem de um modo que chega a ser similar ao dos que chamam as pautas minoritárias de cultura woke.
@@viniciusmello5252Só pra deixar claro que Negro étnico é minoria agora quem tem pele escura não (além do Negro, também tem Mulato, Cafusos, Mameluco e Pardos)
excelente colocação. tem mais é que aproveitar o hype mesmo, pra pontuar essas questões que a esquerda branca finge que não vê. Chavoso, Jones e Léo Péricles são ps únicos que consistentemente estão denunciando a violência policial, pelo menso só vejo eles
Tb acho que tem que aproveitar o hype pra fazer esse tanto de crítica. O que me incomodou no video do Thiago foi ele dizer que não gostou do filme pq fala de uma perspectiva da classe média branca. Super concordo com as críticas às amenizações e romantizações da polícia no filme, mas criticar que quase não tem negros no filme é um pouco sem noção, pois sendo um filme biográfico, baseado numa história real (da qual o próprio diretor fez parte, pois era amigo de uma das filhas e frequentou a casa) que se passa num contexto histórico-geográfico-social muito específicos, é meio que lógico que não vai ter um monte de coisa (inclusive pessoas negras na Zona Sul do Rio na década de 60/70). Minha única crítica ao vídeo do Thiago é essa.
Essas partes dos militares pedindo por favor e desculpas, para além de mostrá-los lidando com pessoas brancas, me soou como cinismo, deboche e sadismo. Cada pedido de desculpas eu fiquei com mais raiva
Esse vídeo me deixou mal e acho que vai me deixar mal por dias, mas agradeço ao chavoso e Gustavo por trazerem esse consciência até mim. Obrigado por existirem vcs dois
O filme é muito bom e nem tinha expectativa que fosse diferente. Ainda assim concordo com o chavoso, me incomodou muito o caráter pequeno burguês do filme. Ficou mais do mesmo do já produzido sobre o período.
@@danilomfable Ele não queria nada ("nem tinha expectativa que fosse diferente"), apenas criticou a obra que foi feita. Nenhuma obra é imune a críticas
@@danilomfableamigão, o filme não precisa ser completamente o livro, daria sim de forma cinematográfica, compilar uma outra história no mesmo período de uma pessoa de classe social baixa e que lutava da mesma forma, mas é isso aí, quando toca na ferida do pessoal branco, eles defendem com unhas e dentes. Paz
Ele não é índígena e não fala em tupi-guarani. Pelo próprio raciocínio dele, não devia falar no lugar deles. Não foram os indígenas , também, que criaram a língua portuguesa e a USP...
Eu entendi que o Thiago quis estender a crítica para alem do filme, nao querendo culpá-lo por nao representar todas as realidades possíveis, mas sim questionando a indústria como um todo trazer apenas essas mesmas perspectivas. Mas, na minha visão, ele errou ao associar isso ao "gostei" ou "nao gostei" do filme e, consequentemente, fazer críticas rasas, chamando de 'entendiante'. Essa postura acaba gerando a interpretação -- que acho super compreensível, inclusive foi a minha impressão ao assistir o vídeo do Thiago pela 1a vez -- de que ele nao sabia o que esperar do filme, que estaria insatisfeito com a representação da classe média em uma obra autobiografica de... bem, uma família de classe média. Por isso, ficou uma crítica boba e ate insensível, um posicionamento sem sentido. Acho que o erro foi atrelar as críticas à indústria diretamente ao filme -- "chato", "nada comovente", uma coisa meio "e daí, isso acontece ate hoje". Mesmo assim, COMO nao se comover? Por que??. O Thiago errou muito na escolha das palavras. Deveria ter "soltado" essas duas coisas, fazer um video sobre "o que Ainda Estou Aqui nos leva a refletir sobre a indústria do cinema brasileiro", algo assim. Eu, particularmente, achei o filme excelente para o que se propõe. Mas concordo com todas as críticas sobre a indústria. A questão é que nao sentir nenhuma empatia por pessoas que NAO SAO OS OPRESSORES (a classe média, a família do Rubens Paiva) só por nao serem do seu grupo é só cruel.
Veja, não assisti o vídeo até o final( 5:46) mas desclassificar o cineasta pela sua origem rica é ad hominem ne. Vale lembrar que o mesmo cineasta branco e rico tem a direção do filme Cidade de Deus. Complicado construir senso crítico quando segue cegamente opiniões da plataforma sem assistir ao filme. Lamentável
Não sei se serei clara no que vou dizer, mas eu adorei o filme e, após assisti-lo, fiquei curiosa sobre o livro. Li brevemente algumas páginas e percebi que o filme retrata a visão de Marcelo Paiva, que fala sobre a vida em sua casa, as memórias de um menino que cresceu à sombra do desaparecimento do pai. É uma biografia, não um documentário ou uma série. Muitas pessoas sofreram durante a ditadura, e seria necessário contar centenas de histórias para mostrar um recorte real desse período.
O vídeo do Chavoso é extremamente necessário e importante e só quem, de fato, não entendeu a ideia principal, consegue criticar o vídeo dele... Esse filme pode conter todos os elementos que compõem uma obra capaz de contar muito bem a história a que se propõe contar (e a questão não é essa), mas não deixa de ser MAIS UMA obra do audiovisual que conta uma passagem da história a partir da visão da classe média/média alta/ricos e como eles foram afetados durante esse momento... O vídeo do Chavoso trata disso! E é uma crítica fundamental, pq aprofunda e realmente toca na questão de como a produção cultural/artística que ganha holofote e destaque quase sempre é a burguesa/elitista e que, portanto, a visão e a interpretação deles de fatos históricos é a que prevalece sempre... E que esta produção é mais uma a não retratar a realidade da periferia, dos pobres, das comunidades marginalizadas, assim como é o comum quando se fala de retratar momentos históricos vividos por todos nós. O vídeo dele TRATA DISSO! Enfim, a critica do Chavoso, portanto, escancara o fato de que, no final das contas, esse filme é mais do mesmo... E é.
Entendo o ponto dele, mas querer representatividade em TUDO e todo lugar ao mesmo tempo, chega a soar até meio infantil. Acho que tem espaço para contar todas as histórias. E nem todas precisam ter conexão como a Marvel. Pelo amor...😅
Já escutou a Rádio Novelo Apresenta? No ep. 78, A casa do vovô, mostra a perspectiva de uma neta que tinha um avô delegado na época da ditadura. É bem interessante escutar.
Tem umas expectativas do Chavoso que não fazem nenhum sentido, forçou a barra de um tanto. Gosto muito das analises dele, mas essa foi péssima. O filme é baseado em um livro, então tem que ler o livro pra saber onde a critica vai pro livro e onde a critica vai para o filme, isso é muito importante. Outra coisa que ele traz é que foca pouco nos indígenas, mostra a história dela como ativista na causa indígena, inclusive dedica a vida pra isso. O livro focou nisso e o filme tirou? Outra coisa que ele traz é que quase não focou em pessoas negras, oi? É a história de uma família de classe média, o cotidiano deles, tu acha que tinha mesmo pessoas negras ocupando esses espaços ali próximo a essa família? Hoje isso é possível, tivemos avanços e é fato. Dizer que hoje pra periferia é o mesmo que na Ditadura é o maior simplismo, ignora os avanços, vai para um idealismo bizarro. Ignora a luta da periferia, parece que se não estiver perfeito não deve ser considerado. Enfim, achei a análise do camarada muito equivocada em vários pontos. Concordo que retrata os militares de um ponto de bonzinhos, mas não sei, talvez foram, mais uma vez tem que ver se tem isso no livro, se a critica vai para o filme ou para o livro. Talvez um dos erros foi pegar por base um filme e a critica não ser feito ao modelo de sociedade da época, com menos simplismos.
Sinto que a crítica aos limites da esquerda são importantes. No entanto, a resistência à Ditadura foi feita em grande medida por setores médios da sociedade… Acho a maior perda de tempo esse tipo de crítica… Todo mundo é bravo e crítico, mas diante da situação vivida no passado, os riscos corridos e tal, devemos respeito à memória de quem perdeu a vida nos embates diretos com a repressão… Pra mim, mais admirável é que jovens de classe média se arriscaram pelo coletivo, sem precisar, enquanto o “povo” periférico, do qual sou parte, defende com unhas e dentes o sistema capitalista… Quero q se foda esse debate moralista de gaveta pretensamente crítico… Quero saber onde estão os partidos “revolucionários” organizando a base, a base mesmo… Muita falação de internet e eu como professor só vejo covardia… Já perdi uma pá de emprego organizando a luta com gente igual o Chavoso do lado, que na hora do vamo vê, encontra desculpa supostamente crítica e corre do pau… Queimar estátua é da hora, sempre apoiei, mas a luta não é esse rizoma aí não… Papo de lugar de fala é outra bobagem… Lenin nunca apertou um parafuso numa fábrica, mas conduziu a revolução russa, a galera reproduz sem estudar e digo mais, nessa toada, a esquerda revolucionária não vai pra lugar algum
Chavoso é um cara complicado, antes eu não gostava de quem falava isso, mas hoje concordo, o identitarismo está destruindo a esquerda. Ele não gostou que a BIOGRAFIA de uma família branca de classe média contou a história de uma família branca de classe média. Qual a lógica disso? Mesma coisa eu ir assistir Homem-Aranha e achar ruim pq não teve o Wolverine no filme. Além disso, falar que não se comoveu, penso se a gente invertesse a situação. Como não se comover com a história de uma pessoa que foi torturada até a morte cujo corpo está desaparecido até hoje? Tenho a impressão de que as pessoas acham que a tortura policial de hoje era a mesma daquela época... Não chega aos pés. Fiz um trabalho pra um curso de redação jornalística e o tema era ditadura militar, a curiosidade matou o gato, pesquisei como eram as torturas... Preferia esquecer. Coisa de sádicos, pervertidos, todos os militares envolvidos nas torturas mereciam perpétua sem direito a luz do sol.
🎬 'Ainda Estou Aqui' traz à tona a realidade do estado de exceção permanente no Brasil, onde a violência estatal continua a ceifar vidas, especialmente nas periferias. Destaca a dor das famílias que vivem o luto sem corpo e a luta por justiça em um cenário de impunidade. A tortura e o desaparecimento forçado são crimes contra a humanidade, ocorrendo tanto sob regimes autoritários quanto em democracias. É hora de ampliar o debate sobre os direitos humanos e questionar a normalização da violência estatal.
De acordo com a Teoria Geral do Estado (TGE), povo é o conjunto de pessoas que estabelecem relações baseadas em princípios de organização política, gozando de direitos reconhecidos pelo Estado a quem faz parte dessa nacionalidade, no caso, os brasileiros. Existe um vínculo jurídico entre esse povo e esse Estado. Ora, se a família Rubens Paiva usufruia desse vínculo jurídico expresso na Constituição e nas leis, logo, eles fizeram e fazem parte desse Estado, que o usurpou nesse período histórico. Eu assisti um vídeo em que esse cidadão explanou sua vontade de estudar direito lá no Largo São Francisco, talvez ele precise mesmo, só assim para mudar um pouco esse mesmo discurso cansado. No que depender de mim, ele não terá as minhas boas-vindas.
Senti isso assistindo o filme, fui com uma amiga e vira e meche reparavamos na empregada, em um momento a um atropelamento, e so conseguiamos pensar, foi a pobre da empregada, é claro que a familia sofreu, mas era uma elite sendo atingida. Quando precisaram sairam de la conseguiram " prosseguiram" a vida
Concordo em partes com a problematização. O filme não tem a intenção de ser um documentário, ele conta de forma poética um acontecimento bárbaro. Traz à memória um assassinato cometido pela ditadura (sim, de um branco classe média alta, etc etc)... É isso, esse é o recorte. Por mais que eu concorde com as problemáticas das origens do diretor, da emissora, das diferenciações de tratamento entre pretos e brancos, há um recorte definido. O filme é excelente, emocionante, impactante. Espero que ganhe todos os prêmios possíveis!
Aplausos
O filme é baseado na vida da familia do Marcelo Rubens Paiva . É sobre a mãe dele. Pessoas, brancas de classe media.
Ponto.
O dono desse canal tá falando bosta. Você em parte tá falando bosta e o chavoso cagou pela boca.
O filme não se propõe a contar a história da ditadura nem em mostrar os efeitos no povo. O filme é baseado num livro tocante do Marcelo Rubens Paiva sobre a própria família, que também é uma perspectiva válida, visto que foi vítima
Aí q tá, ngn disse q a perspectiva não era válida, né. Nem o Chavoso e nem ngn.
Vc é classe média ne?
@@julienossola Não diz, mas manifesta várias críticas negativas ao filme em vista de pontos que não são necessários para o total entendimento do recorte exposto na obra.
Não entendi porque o Thiago esperava algo diferente. É o filme sobre o livro escrito pelo filho do Rubens Paiva, portanto, é lógico o destaque à vida de classe média da família. É a perspectiva dele.
Inclusive, haveria críticas se tivessem feito algo sob a perspectiva da classe mais pobre, já que eles não vivenciaram isso.
Resumindo, teriam críticas de qualquer jeito
Concordo plenamente!
Não tem sentido nenhum essa opinião dele, o cara ta só pegando o hype do filme pra falaar e gaanhaar view.
A surpresa é justamente por isso, o tamanho da repercussão do filme, que como vc mesmo coloca é algo previsível do ponto de vista de roteiro. Tbm surpreende o fato de não haver críticas p o filme, quem ousa faze lo é imediatamente cancelado.
eu acho um filme desnecessário. perdeu o tempo histórico. o livro é sobre uma mulher que tem q criar uma família sozinha.
Primeiro que ele não falou que esperava outra coisa, ele apenas fez uma crítica à obra que foi feita e está posta no mundo. Criticar um filme não significa necessariamente que o crítico queria que o filme fosse feito de outro jeito (pq não é o crítico que faz o filme, ele apenas critica - e crítica não é apenas "falar mal", pois pode haver críticas positivas). Segundo que é óbvio que haveria críticas de qqr jeito, pq nenhuma obra é perfeita, imune à crítica.
Tudo que o Tiago pontua é extremamente certeiro e importante. Escancara contradições. Mas nao são críticas ao filme, pq o filme se propõe a falar sobre Rubens Paiva e seu desaparecimento, e é sobre essa historia que tu é tocado ao assistir. O que Tiago pontua são reflexões que emergem dessa obra, sobretudo quando ele assiste com a sua subjetividade e particularidade, e traz esses pontos importantíssimos para nós. É isso que uma obra de arte faz 😊
@@rafaellamunareto2102 exatamente!
Concordo plenamente!
Você foi certeira demais.
Também entendi isso, não é algo sobre o filme exatamente, achei os apontamentos dele muito pertinentes, aliás, um ótimo vídeo.
🎯
A origem de Valter Sales não anula a importância dos filmes que ele faz. A família de Rubéns Paiva ser pequeno burguesa não anula a luta e o sofrimento deles. Muitos militares eram contrários mesmo a Ditadura e não temos nem ideia de quantos foram mortos e perseguidos. O mundo e a vida não são preto e branco. Se formos por essa linha temos que lembrar quantos pobres apoiaram a ditadura. Esse tipo de análise me dá preguiça.
apoiaram e ainda apoiam...
@fernandomiller884 é...Sou pobre, entendo as complexidades da nossa vida dura, mas vamos nos enxergar sem glamour...kkk
Exatamente. Perfeito
@@celiagroppo3410 o Chatoso só se sensibiliza com mortes e desaparecimentos no lado dele, quando ocorrem numa classe social um pouco acima da dele o cara já acha até bom e até incentiva, em nome da "reparação histórica". Ele cita Mano Brown mas ele mesmo não entende a mensagem dos Racionais.
Olha, me dá preguiça também
Eu super entendo que o Chavoso não tenha se sentido tocado pelo filme. 100% entendo. Mas dizer que o filme está errado por retratar as coisas q ele se propõe a retratar é o que não entendo.
Ele foi desrespeitoso, é a real… Achei muito desrespeitoso… tô incrédulo na moral… chegamos a esse ponto??? De não legitimar a dor alheia, pq não nos reconhecemos no outro indivíduo????
É bizarro isso de não se sentir tocado pq não representa 100% você, então o branco e a classe média deve ligar o foda-se pro pobre? Os homens devem se foder pro sofrimento da mulher? Só devemos nos tocar se for uma mídia que nos representa totalmente e exclusivamente?
@@caiocesar5415 ahhaha meu deus vei...
@@renatogonzaga1481meu camarada, a sua luta não deslegitima a minha, somos companheiros da mesma jornada… então veja bem, se nós temos o mesmo ideal, mesma luta, oq nos separam são as adversidades e nuances da vida, pq vc deslegitima o meu percurso? Entende, que o fato do chavoso sofrer na pele a violência policial do hoje, não anula muito menos descredibiliza a falta que Rubens Paiva fez/faz na vida dos familiares??? É isso meu amigo…
Simplesmente o exército pedindo por favor pra colocarem o capuz… a globo debochou, a gente não deveria ter esperado muito, mas passar a imagem de que o exercício era bonzinho foi esculacho.
Lembrando que, mãe e filha foram torturadas.
Não se emocionar com a história de uma mulher com 5 filhos, que não teve tempo pra sentir o luto, pois não teve nem a oportunidade de enterrar o marido, que teve que tocar a vida com os filhos, que só teve o atestado de óbito décadas depois e que apesar de tudo, teve força pra estudar e defender populações indígenas, é morrer por dentro. Eu hein. Que outros filmes sejam feitos a partir da percepção da periferia. É mais que necessário. Agora, cobrar isso de uma história bibliográfica é um pouco demais. Chega a ser arrogante, pois o filme só seria bom se contasse o que ele esperava. Nossa, assista sem tanta problematização, aprecie as ótimas atuações, a linda casa, a praia. E se uma família de classe média alta sofreu assim, imagine com os mais pobres. Essa é uma reflexão importante deixada pelo filme e pelo livro do Marcelo. Se divirta, moço e deixa a arte te levar.
Quando ele diz "a Eunice se tornou advogada, o filho escritor e seguiram a vida normalmente". Aí, sério?
@@ericacruzrpo filme foi bem enfático em mostrar o vazio deixado pelo pai depois que desaparece. Parece que ele foi ver o filme com uma visão já formada e não conseguiu desvincular da opinião dele
Quem vai se sentir tocado com isso se passa coisa muito pior? Quem vê seus amigos e família morrendo todo ano? E ainda mais um filme produzido com dinheiro de quem finacia esse assassinato. Se liga
@@pacgames9430 ok agora é preciso fazer escala de sofrimento agora. n f0de
Faz favor filho, nem todo mundo na periferia vive tendo parente morto não, isso é generalização e outra, a sua dor não é maior que a dor do outro. Tenha o mínimo de noção e empatia.@@pacgames9430
Usar o filme como ponto de partida para apontar a violência militar que segue até os dias de hoje, ok. Mas apontar que a empregada negra não tem destaque em uma filme que fala sobre a família Paiva, sequer faz sentido.
Totalmente sem noção a crítica do cara.
@@alx347 No mínimo faltou noção básica de que quem fez a luta armada contra a ditadura nos centros urbanos foram jovens de classe média/média-alta. Chavoso mandou muito mal
E quando vai ter filme contando sobre a família das empregadas domésticas durante a ditadura?
A questão que ele coloca é que nunca a história contada do ponto de vista do povo. Nunca!
Concordo completamente! Não passa de mimimi irritante de identitarista!
Não achei em nenhum momento que teve uma tentativa de humanização positiva dos militares. Agirem de forma educada basicamente num sequestro na casa de um deputado é ainda mais aterrorizante, mostrando que eram profissionais treinados nisso. Sem nenhum nervosismo, sem paixão, sem nem mesmo crueldade explícita.
sendo que esse fato não é real, é completamente ao contrario.
Em um contexto atual tão decepcionante em que existem pessoas que negam a ocorrência da ditadura brasileira, acredito que o filme tem mais o objetivo de resgate das memórias sofridas da época do que combater a opressão militar e tudo que ela representa. Concordo com tudo que falta no filme, mas pra mim o filme ta na medida certa para a historia em que foi inspirada. As demais informações importantes e de peso eu torço que se tornem novos filmes tbm de sucesso.
Tem N filmes que se passaram na época da ditadura e retratavam a periferia e pessoas de classes baixas. Se ele tivesse visto estes filmes ele entenderia.
@@alx347 quais? Quero assistir
O Brasil segue sendo uma ditadura
Acho que é triste a realidade de hoje ser termos que "controlar" a medida certa! Mas concordo com voce que, em.um contexto atual,o filme tem.uma importancia muito grande, e que me desculpe, o Thiago ignora. Mas entendo tambem que a critica dele seja valida
@@alx347fala o nome aí?
Meu pai morava na periferia na época da ditadura, ele sempre dizia que andava com a carteira de trabalho no bolso (começou a trabalhar com 12), pois os meninos pardos e negros da periferia quando eram abordados simplesmente sumiam, naquela época a polícia era pior do que agora faziam o que queriam e sumiam com quem queriam, principalmente pardos e negros, teve professores que sumiram também, ele viu a cavalaria por muitas vezes, sem entender por que ela estava ali, os tempos eram muito mais sombrios para os sem vozes, periféricos e pobres. Minha mãe que morava em uma cidade pequena, não sabia do que acontecia, o que via era pelo rádio e jornal, não tinham muito acesso à televisão, então era bem limitado.
Eu tenho as carteiras de trabalho do meu pai dessa época e elas estão detonadas porque ele andava com a carteira de trabalho no bolso para provar que era trabalhador e não sumir.
Meu pai quase sumiu numa dessas. Ele esqueceu a carteira em casa um dia, foi na casa de um primo, pois a polícia não pegou? Foi preso de camburão. Passou a noite na cela, só se livrou pq lembrou o telefone do patrão e consegui provar que tinha emprego, pq o policial que o prendeu já tava pedindo pro delegado na manhã seguinte se podia levar os presos pra "dar uma voltinha". E isso aconteceu com o tio de uma amiga minha também. Ser preso por vadiagem.
Sim, vejo que a crítica do Chavoso é bem equilibrada dentro da realidade dele que é a de uma grande maioria dos brasileiros aglomerados nos grandes centros urbanos lugar apontado como destino obrigatório por uma política de estado aonde o objetivo era o ÊXODO RURAL. A realidade no interior do brasa era e é MUITO diferente dos grandes e médios centros urbanos que na grande maioria mais de 5000 municípios brasileiros são a esmagadora maioria em números absolutos de municípios. De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 115,6 milhões de pessoas, ou 56,95% da população do Brasil, vivem em 319 dos mais de 5,5 mil municípios do país. O restante da população brasileira vive nos outros +-5200 municípios, 43,05% da população em torno de 100 milhões...
com todo respeito, acredito que o filme tem defeitos e não está acima das críticas. Porém, a sensação que a crítica do chavoso me deu é de que ele queria que o filme sobre o desaparecimento do Rubens Paiva não fosse sobre o desaparecimento do Rubens Paiva… Cada filme é um recorte e tem sua própria proposta, difícil avaliar um filme por todos outros problemas e questões que ele não abordou e não se propôs a abordar. Dito isso, para um filme excelente sobre os movimentos grevistas na ditadura veja Eles Não Usam Black Tie.
Sim. Todo filme tem que ser sobre a luta dos povos pretos e indígenas, senão é um filme “para a classe média”…
A questão é que na história do desaparecimento dele tem essas questões, mas fizeram a escolha de omitir esses elementos e ressaltar outros. Isso afeta a percepção da população sobre o evento histórico e sobre a nossa realidade atual.
Com todo o respeito, ele só expôs a opinião dele, e muito bem fundamentada. Ele não é crítico de cinema nem nada, só está falando que, dada a realidade que ele vive e sempre viveu, o filme ficou abaixo do que ele esperava.
@@t74devkwcade todos esse filmes e obras na televisão da globo que mostram a opressão que os povos nativos daqui, e nativos da África sofreram, mostrando a nojeira que deu origem ao imperio burguês?
@@viniciusmello5252 que não tá na proposta do filme, não concorda?
Perfeito Thiago!!! Cresci na ditadura militar e presenciei tudo que fala nas ruas vilas e favelas e também por testemunhos partes dessa história, dos dois lados, dentro da minha casa. Cresci nessa ambiguidade de de visão da vida, que só agora pelo estudo da sociologia política de Marx estão clareando e me dando pertencimento a este Mundo. Estou narrando isso num diário de bordo na viagem que estou fazendo de Kombi pelo Brasil para falar com as pessoas sobre a necessidade da revolução socialista no Brasil e no mundo ocidental que é o mais doutrinado pelo capitalismo americano.
O Chavoso conseguiu algo incrível. Estar errado mesmo falando as coisas corretas. Como já vi isso acontecer diversas vezes durante minha graduação, não é algo tão espantoso, embora não deixe de continuar sendo incrível. Enfim, fez um vídeo pra engajar nas redes sociais. Conseguiu. Bateu a métrica.
Em que ele erra? Em minimizar as questões abordadas do filme, pondo a situação recorrente e estrutural das populações marginalizadas ou conspirando que a obra é uma espécie de manipulação da história e uma propaganda pró empresários?
maneiro, bela lacrada, mas argumento não tem nenhum ne? 🤡
@@mmmicaelll esse vídeo é um clickbait po, o filme é irrelevante pra crítica do Chavoso. Tanto que se você remover todas as menções ao filme, a crítica dele permanece coerente e correta. O filme foi feito a partir de uma obra que contava uma história bem específica dentro da ditadura, uma narrativa de alguém.
@@precisodeumvulgo argumento sobre oq mano, no começo o Chavoso já deixa bem claro que falar sobre o filme é só um clickbait pra discutir o que ele realmente quer discutir. Tanto que a crítica dele ao filme não faz muito sentido tendo noção de que é uma história do Marcelo Rubens Paiva sobre sua vida. É uma história particular naquele momento histórico. Enfim, a chamada do vídeo, thumb e início é só clickbait pra ele falar do real tema do vídeo que tem um mérito extremamente relevante, mas ele escolheu comunicar isso a partir de algo sem sentido, apenas.
Seu comentário foi cirúrgico!
Chavoso só respeita quem faz cosplay de periferia de NY. Tem que usar Lacosta, Lakers e Air Jordan, se fugir disso ele não te vê nem como gente, por mais que eu seja um favelado miserável e fudido, ele iria fazer uma analise estética foda pra me anular como existente.
O chavoso tá criticando em essência algo que não está na proposta do filme ... É bem óbvio que a proposta do filme é mostrar o ponto de vista da família do Rubens Paiva, dentro da realidade dela e de todo seu entorno. Nesse aspecto, fica uma crítica com uma sombra de vazio...
Famoso meme do todo mundo em Pânico "50 pretos perseguindos mas so fala da branquela na TV".
Chavoso sempre foi assim
Gente tá realmente difícil lidar com a esquerda.. Até o filme problematizam. O que ganhamos com isso? Mais segregação. O filme foi um AVANÇO e com uma repercussão excelente num momento que precisávamos. Mas, não.. Tudo tem que ser comparado com alguma coisa. Que PREGUIÇA!
Então somos 2 como sempre digo o problema da esquerda e o fogo amigo, sempre eu ou vc tem que ser mais esquerda mais mais isso mais aquilo🤦🏿🤦🏿🤦🏿🤦🏿 essa problematização total que cansa em vez de união e lutar contra um inimigo, eles, não é sempre esse eu sou mais esquerda etc que vc 🤦🏿🤦🏿🤦🏿🤦🏿 de verdade isso cansa e separa mais ainda as pessoas até pra trazer pra perto da gente e sempre vc não esquerda isso não é é radical vc é liberal affffffffff que povo chato 😂😂😂😂😂😂
@@andersonncruz5882 Sim!! E é nessas rixas completamente desnecessárias que a direita só se fortalece. Se até a gente que é de esquerda tá CANSADO, imagina quem tem dúvida que lado ir. Tá louco!
Não consegui nem ver o vídeo até o final. Papo chato
Concordo, e mais: classe média também não seria classe TRABALHADORA? Não é a própria esquerda que faz questão de dizer que é importante essa conscientização por parte dos ditos da "classe média" ?
@@bela4616 Exatamente! Tão tratando classe média como burguês agora? Sério, sem condições!
A gente que é branco e nunca passou perrengue brabo realmente vai/foi ver o filme e chorou horrores. Aí vem o vídeo do Chavoso e chega como se fosse um choque de realidade.
É muito, muito horrível perceber que nos achamos "engajados", "desconstruídos", "antirracistas" até ver que estamos muito, MUITO longe disso.
Pqp siiim!!!!
Que confusão epistemológica.
O filme era sobre essa pessoa em específico, o Rubens Paiva e a família dele.
Pelo que vejo o Chavoso e a turma não entendem de literatura e cinema
Exato. Lembro de quando criança aqui na periferia da zona sul de SP, era exatamente a abordagem que os militares fizeram na casa da Eunice só que ao sol do meio dia.
Ne por nada nao, vc pode analisar as coisas com perspectiva x ou y.
Mas nesse caso me parece mais uma expectativa x proposta.
"Nao representam o povo". Blz, mas em algum momento o filme se propõe a ser um avatar do povo perante a ditadura, ou contar a história de uma família específica?
Se vc compra uma pizza de catupiri esperando mussarela o errado é vc.
Quantas vezes a história de brancos de classe média alta em SP/RJ na ditadura foi contada?
@@lucasgarcia4921contaram a história de Mariguella ano passado e não teve nenhuma crítica pelo lado de dentro da esquerda, seja da esquerda "branca" ou da esquerda "povo", segundo vocês mesmos.
@@jabuticabaproduzindo contaram sob uma perspectiva da classe média branca
Essa parada de "não representam o povo" sempre me desce meio atravessada. Esse "povo" hipotético tá sempre em voga na hora de criticar nesses casos. Muito idealismo pra quem tá querendo ser materialista.
A esquerda esqueceu o filme do mariguella @@jabuticabaproduzindo
Daora gaiofato, obg por ter visto meu comentado na live e reagido ao video do chavoso gosto muio de vcs dois forte abraço.
Temos que analisar o filme pelo que ele é e não pelo que não é. A história da família Paiva não invalida o sofrimento de outras. Olha, tá difícil defender a esquerda ultimamente… 🙄🥱
mto sectarismo...
Você não entendeu a crítica então
seu ímpeto de "defender a esquerda" é abalado por uma análise pessoal de um mano? kkkk que brava guerreira defensora da esquerda
Po mas aí você não se ajuda, a esquerda não é um time de futebol ou um grupo de kpop pra ser defendida dependendo da opinião de um membro sobre um filme, é uma posição politica e determina as pautas que você apoia, algo que influencia na sua vida e na de outras pessoas como você, esse tipo de visão é reducionista, politica não é algo tão raso
kkkkkkkkkkkkkkkk
Esse tipo de viés nos filmes acaba sendo visto em casos como o também conceituado "O que é isso companheiro?", também protagonizado pela Fernanda Torres e que mostra o sentimento de culpa do agente torturador, vivido pelo Marco Ricca, que se sentia culpado!!! O Capitão Nascimento tomando remédios e por aí vai!!!! De qualquer forma vejo nesse filme uma oportunidade de relembrar o que foi a Ditadura e seus fantasmas e traumas!!!!
A história da família tinha elementos importantes, como o ativismo da causa indígena da parte da esposa, que foram ocultos. A escolha de ocultar certos elementos pra dar lugar a outros tem consequências sociais, principalmente na percepção do povo sobre a história. A crítica do Ora Thiago aqui no UA-cam explica outras contradições na história do filme e o porquê de muitas pessoas terem estranhado certas escolhas. O filme trata de um tema extremamente sensível, é mais do que natural que a recepção do filme seja extremamente crítica.
Mas a parte ativista n foi removida, só n era importante pra narrativa, tanto q no ultimi ato é mostrado a personagem dando aula sobre a causa indígena dela, ta lá!
@PumpiKING_editor colocar essa questão como uma cena rápida onde pode ficar subentendido que ela tinha alguma relação com o tema é uma escolha. Tudo que foi colocado e tirado, a duração das cenas, tudo isso são escolhas que afetam a recepção da obra. A cena que vc citou não deixa claro em momento algum todo o trabalho da vida da mulher. Foi uma escolha, e por essas escolhas, há críticas.
@@waychelb9439 acho que o peso da luta dela pela defesa dos povos indígenas em plena ditadura é tão grande que poderia criar ruídos no elo que o filme estabelece entre a força de uma mãe e a fragilidade provocada. Acredito que o filme tenta evidenciar que é sobre a luta de Eunice, mas ele tbm tenta deixar subentendido que é mais sobre algo elementar como os sentimentos de uma mulher apaixonada e mãe protetora do que de uma combatente da opressão. Acho acrítica do Chavoso válida, mas acho que o filme se contém a uma proposta e uma estratégia que funciona.
o livro do Marcelo também não mergulha muito nisso da mãe... é um livro de um garoto zona sul e abastado, não tem esse recorte tão impresso. mas é de toda forma uma história familia margarina
Eu gostei muito da crítica de Ora Thiago, mas o Chavoso queria outro filme (que pode ser feito, inclusive) e não este.
Concordo em tudo o que o chavoso falou menos o que ele disse sobre o filme! As críticas que o chavoso faz o pq o filme em si não é o filme que ele quer ver! O filme é impecável do ponto de vista da realização e o exercício cinematográfico!
Crítica infundada. Ano passado teve o filme de Mariguella e ninguém da esquerda veio colocar porém. Só é útil em produzir separação no campo político da esquerda e dar razão às críticas ao identitarismo.
Melhor comentário.
absolutamente sim.
já é dificil dar moral pra um filme histórico por causa do tanto de conspiracionista e mentirosos do Brasil, agora que surge uma esperança, o cara quer ficar fazendo video pra engajar e desmerecer o filme
Separação de quem? Ngm tá dividindo a esquerda. A crítica do Chavoso é totalmente válida e vc querendo invalidar a crítica dele a desculpa de dividir a esquerda. A esquerda sempre foi dividia por esse motivo. A classe média branca n entende que n é burguesia e n conversa com pobre, preto e favelado.
Valeu!
A necessidade de atenção do Chavoso é de certa forma dessa geração também é assustador.
O Chavoso está incomodado porque Marcelo Rubens Paiva contou a história da própria família em vez de narrar a história da Dona Celinha, moradora da Mangueira.
Acho que talvez a forma como ele se expressou não tenha sido tão feliz porque o que ele quer criticar é a indústria no geral, o que é bem válido. Mas fazer os apontamentos que ele fez direcionando isso ao filme especificamente e não ao contexto da indústria é onde eu acho q há a falha. Pq este filme é a adaptação do livro de um filho contando sobre o desaparecimento de seu pai pela ditadura e como sua mãe lidou com isso. Por um acaso esse menino é branco e de classe alta. Como ele pode contar qlq outra história se a proposta é contar especificamente esta? Acho que o Chavoso podia ter falado algo como: "olha, aproveitando o lançamento desse filme, vamos analisar a indústria e os filmes sobre a ditadura já lançados". Não sou versada no tema (filmes sobre a ditadura) pq acho que só vi este e O que é isso, companheiro. Ah, e O ano em que meus pais saíram de férias. Mas imagino q tenha mais filmes por aí, feitos da redemocratização pra cá e pode haver mais perspectivas do que suspeitamos a princípio. É isso. Meus centavos de contribuição. Paz e bem pra todo mundo.
Faço um adendo e diria até que este filme é o que se chama de "história de personagem", no caso, da Eunice.
Concordo! Todas essas críticas que ele fez são mais do que necessárias, mas não gostar do filme porque o ponto de vista é de uma família de classe média branca não é um bom argumento pra não gostar do filme...
Também acho que ele podia (e devia) ter usado o filme pra falar isso tudo e podia ter levantado a crítica de praticamente só existir filmes desse ponto de vista, mas não da forma que ele fez.
@@Ana194Sem contar que é de uma imensa falta de empatia com pessoas que não são da sua bolha! Eu sou suburbano, mas minha empatia se expande politicamente a todas as classes sociais, com exceção da burguesia, e principalmente pelas pessoas mais marginalizadas, já no aspectos humanos, ela se extende a literalmente todas! Quantos camaradas nossos são oriundos da classe média? Muitos! Os apontamentos do chavoso são válidos, só que ele procurou uma história já sabendo de antemão que não estaria lá, pois já sabia que era a história de uma família de classe média, o que dá a entender que ele assistiu o filme com um pré julgamento, só pra poder criticar, pois a cartilha dita que só se pode criticar o que se viu! E a empatia com os sentimentos de uma mulher que perdeu o marido? De filhos que perderam o pai? Essas questões só são importantes quando acontecem com pessoas da mesma camada social que a sua? Camarada Jones Manoel já gostou do filme! Mas talvez estamos sendo duros demais com o Thiago, afinal, ele mesmo falou que não gosta de assistir filmes!
Lamarca com Paulo Betti, Batismo de sangue, com o ótimo Cássio Gabus Mendes, Pra frente Brasil, são alguns filmes sobre ditadura militar importantes.
Foi a forma elegante que eles arrumaram pra dizer que odeiam o cinema nacional
Acho que ninguém entendeu muito o ponto
Acho que ele nao quis reclamar que o filme nao era sobre o povo, mas sim dizer que a ditadura para o povo nunca acabou. Que o que aconteceu entre 64 e 85 foi 1% do que o povao sofre todos os dias, mas que como somos povão, isso nao tem relevância nenhuma.
De nada adianta sair chorando do cinema depois de ainda estou aqui, e fechar os olhos pra violência policial que acontece ate hoje.
o que isso tem haver com o filme? o problema é dele se ele foi esperando algo que não foi proposto em nenhum momento
@@matesudo Eu literalmente acabei de explicar
Como vc reagiria se alguém tentasse te explicar de carro sendo mecânico
@@AugustoM23 mas acho que esse não é o ponto do filme também. Me parece muito mais um lembrete pra classe média branca lembrar que também é afetada por esse tipo de merda quando o caldo entorna. Não me pareceu que o filme quis explicar dor pra quem já sofre dela.
@@KlebinDaBoca É uma boa visão tbm
"ele conta a história do ponto de vista de alguém, mas esse alguém não é o povo"? Que afirmação idiota, o filme é um relato sobre o assassinato de uma pessoa por parte da ditadura militar e como isso impactou sua família, essa frase parece tentar apagar todo sofrimento que passaram só pq eram abastados, o filme não se propõe a contar a história do povo, se propõe a contar um livro escrito pelo filho do desaparecido
Veja. Amo o chavoso e respeito totalmente as opiniões dele (e do Jones, que fez uma critica parecida). Mas a história do filme é a história do povo sim. Concordo que existe a necessidade de ver obras mais diversas. Mas eu consegui ver exemplos muito próximos de coisas que aconteceram com familiares meus no filme. Gente real. Povo. Gente que foi presa e torturada. Gente assinada pela ditadura. Gente que precisou fugir pra longe da família. Gente. Povo.
A crítica do Jones não é parecida não. Ele deixa elucidado que o problema não é o filme, é a falta de obras de arte que falam sobre a classe trabalhadora no período... Logo outras obras, algo que essa não se propõe. Faltou noção.
Nada a ver. A história do filme não tem paralelos, é sobre os Paiva, e só.
@@raphaelssandefaltou se colocar no lugar do outro
Esses pós modernos tão conseguindo desumanizar a galera em um nível bem tosco
Não está tendo "escalada da violencia" em sp. O que tá acontecendo é que todo mundo tem celular agora. Fica difícil a mídia não repercutir se na internet só fala disso.
Tá sim, São Paulo tá cada vez mais insalubre e violenta.
@@augustosampaio8579 Sempre foi, moro aqui e afirmo isso. A questão é q as notícias só estão saindo agr.
falar isso é mascarar o impacto das políticas do Tarcísio na PM de são paulo. é importante ter responsabilidade camarada
@augustosampaio8579 não só sp mas como todo o Brasil, sempre teve números de mortes por forma violenta, de países em guerra. A diferença é que agora é documentado e assim os abusos podem ser denunciados. E por ser documentado da a impressão de que tá aumentando a violência.
Eu mesmo, desde criança presenciei muitos casos de violência tanto da polícia quanto do tráfico. A polícia desde sempre invadiu baile funk, samba que rola na quebrada.
Hj a gente tem como acessar o outro lado da história por que todo mundo pode ser um cinegrafista amador com a ajuda do celular e da internet. Antigamente a gente só acessava a narrativa do ratinho , do Datena e do linha direta
@ThiagoSilva-yb4jv Falou tudo!
É exatamente por isso que dificultam tanto o nosso acesso ao ensino: quando pobre estuda, fica lúcida(o) e armada(o) pelo conhecimento e inteligência.
Beijos de outra Cientista Social da favela de Anchieta- RJ!
Acho meio exagerado essa critica. Quer dizer, se não for negro de favela não pode ter sua história contada? Não entendi. O filme conta a ditadura do ponto de vista da familia do cara, o que cê esperava?
Gente, o Selton Mello disse que o Walter Salles frequentava a casa, que ele era um dos amigos dos filhos, é óbvio que ele vai contar a visão dele, ainda mais pelo fato do filme ser inspirado no livro de Rubens Paiva.
Se a gente quer história de gente preta, pobre e favelada, a gente precisa de diretores, roteiristas e produtores com essas características, a gente precisa ocupar esses espaços.
E não estou dizendo que as críticas do chavoso não são válidas, acho importante a gente ter essa visão de quem tá contando a história, pra quem e por que? Eu só não fico surpresa.
E como faz pra ter a mesma quantidade de gente preta, pobre, favelada fazendo filme desse porte?
Eu acho válida a crítica, mas o filme é inspirado numa história real, sobre as lembranças de infância do Marcelo Rubens Paiva, então, né não tinha muito o que fazer. O que eu acho super válido exatamente por serem brancos e de classe média alta é, que se acontecia com eles, como aconteceu com muitos naquela época, imagina como seria com as pessoas negras e periféricas?
Nisso fala alto, não importava nem se você vinha de família rica, importante, se quisessem te calar iam dar desculpa de suicídio e os caralho a quatro, se fosse pobre, indígena, negro, aí mais ossada perdida pelos rincões desse país, sem a menor ideia do que possa ter ocorrido.
A própria Eunice Paiva advogava sobre como os militares assassinavam aos monte os povos originários.
Abre-se uma porta, e que vem mais histórias, diversas, mas que sempre nos lembremos de como essa época (que eu não peguei, graças a Deus) é uma mancha, uma ferida ainda fétida e mais aberta que a gente imagina da nossa história.
O foco do filme não é esse, é um recorte sobre um livro, que também é um recorte. É por esse tipo de conteúdo que a direita bate com razão na esquerda em detrimento de problematizações desnecessárias, mais puro suco do caçar pelo em ovo. E assim levamos cada vez mais pessoas para a direita, continuem assim e não reclamem das consequências...
A crítica, claramente é válida, mas, não deve ser generalizada. O documentário Cabra Marcado Para Morrer de 1984, do diretor Eduardo Coutinho e produzido por Zelito Viana conta a história de Elizabeth, uma senhora humilde que lutou bravamente contra a Ditadura brasileira, praticamente sozinha em seu contexto. Personagem como essa, não era pertencente de nenhuma família de renome, pelo contrário.
O filme, O ano em que meus pais saíram de férias, do diretor Cao Hamburger, conta a história de um menino de 12 anos que tema vida completamente modificada quando seus pais saem de férias inesperadamente porque eram de esquerda e estavam fugindo dos militares.
Pra frente Brasil de 1982, dirigido por Roberto Farias, conta a história de Jofre. Um trabalhador de classe média que era afastados de atividades políticas quando se envolve com uma mulher opositora ao regime.
Outro filme produzido por Helvécio Ratton, Simone Magalhães, retrata os impactos da ditadura no contexto religioso em retratar a história de Frei Tito.
Enfim, existem muitos filmes que retratam todo o impacto que o regime ditatorial causou em nossa sociedade, e que até o momento ainda vive.
A variedade de produções é imensa. Não se trata de entretenimento mas de obrigação para todos nós, para que NUNCA mais se repita o que, com certeza se tornou uma mácula em nossa história.
Não passarão!
A sensação que essa crítica me deu é de que ele (Chavoso) queria que o filme sobre o desaparecimento do Rubens Paiva, não fosse sobre o desaparecimento do Rubens Paiva. Eu hein, pessoal se perde em alguns momentos.
Pô, Chavoso... Tá procurando uva em pé de maracujá.
Moro em uma cidade de 4 mil habitantes aqui no Paraná. Entre os policiais que passaram por aqui nos últimos 20 anos 3 se suicidaram. Alguma coisa com certeza não está bem. O último se suicidou na praça da cidade com a propria arma.
A obra de Marcelo Rubens Paiva gerou vários debates após a produção do filme! Esse ponto é muito interessante, pois, expõe as contradições por trás das intenções dos realizadores. Ponto positivo da obra de Arte!
Eu moro na favela, sou trabalhador e nunca nenhum policial mexeu comigo. Eles enquadram são suspeitos de traficar. Sei que o abuso policial é real. Eles abordam pessoas de cor e de vestimenta peculiar. Mas aqui onde moro quem mais humilha trabalhador sao os assaltantes de celular e afins.
A frase "comunista nao sabe se divertir" nunca falha
Se "divertir" é um termo no mínimo estranho nesse contexto
Isso não é um tema pra se divertir
Tipo: Eu tinha visto o vídeo do Chavoso e agora estou aqui vendo o teu ponto de vista.
Concordo PLENAMENTE com as posições, CONTUDO, o questionamento é:
Qual foi a proposta do filme? Teve um roteiro, teve um objetivo, teve um foco e sinceramente, acredito que o foco não foi levantar essas pautas e críticas que o Chavoso fez - embora TOTALMENTE CERTO.
@@wildferreira A crítica do chavoso é justamente essa: a intenção, proposta, objetivo e foco do filme. Ele só apontou a verdade: esse filme não é sobre nós, não nos retrata, não nos considera, somente retrata uma realidade que a maioria de nós não se identifica. Acho que tudo bem apontar o óbvio, né?
@@waychelb9439mas o filme NUNCA teve essa proposta e sempre ficou bem claro já que o livro também nunca teve essa proposta. É como reclamar que não representaram a história do Peter Park em um filme que é do Thor. Não é demérito do filme não representar a realidade dos pobres perante o período militar se a proposta nunca foi essa.
Claro!!! Aliás, pontuações são sempre bem-vindos.@@waychelb9439
É sim um dialogo necessário! Enquanto escutava esse audio será que os patrocinadores dos filmes aceitaria uma versão "Ainda Estou Aqui - Cadê o Amarildo?
No chat não consegui explicitar meu ponto de vista a respeito e muita gente mal interpretou o que eu disse. Ele tá certo! Aliás, ele tá certíssimo! A história que a gente CONHECE sobre a Ditadura Militar, a história que a gente lê em livros, que a gente vê em mídias, infelizmente, é uma história que conta a perseguição num viés branco, de classe média a alta. A gente não tem tanto material do que ocorria nas periferias nessa época se for comparado a "história oficial" de perseguições, prisões, torturas e desaparecimentos. As pessoas que morreram nas periferias nessa época não tinham NOME! Aliás, não tem até hoje, mas imagina nessa época?
Outra coisa, o filme fala sobre a família Paiva. A família Paiva é uma família burguesa, tradicional de Eldorado Paulista (embora o filme acho que não se passe lá). O próprio Bolsonaro os odiava porque eles eram ricos.
Marcelo Rubens Paiva conta a história do ponto de vista dele, da família dele, da mãe dele e da prisão do pai dele. Então é um relato pessoal, subjetivo e intimista. Claro que vai ser algo sobre uma família branca, rica, com todos os seus privilégios. Privilégios de tratamento, privilégios financeiros, sociais...
O filme é sobre isso. Sobre uma família tradicional bem abastada que o pai foi preso na Ditadura Militar e foi morto nesse golpe militar. Só que ainda assim não dá pra esquecer: eles são uma família branca abastada. Eles não são uma família preta do morro onde a polícia pode meter a mão, revirar tudo, intimidar, cravejar de tiro. Tem um certo limite onde eles podem ir. Tanto que isso explica o tratamento "amigável" de alguns militares, que pode ter deixado o Chavoso da USP irritado.
O filme escolheu esse recorte de narrativa porque são os relatos do Marcelo Rubens Paiva, um homem branco, burguês, com todos os seus privilégios.
Acho que faltou ao Chavoso saber separar isso, e ele deixou a emoção falar mais alto. Acho que ele se irritou porque o filme ganhou muita visibilidade porque a empatia por pessoas brancas (ainda mais pessoas ricas) torna mais fácil de ganhar o público, mas a realidade é a seguinte: não é sobre o filme, é sobre a história que CONHECEMOS sobre a Ditadura, que ainda é uma história que conhecemos sobre presos, torturados e desaparecidos BRANCOS. Pessoas pretas e faveladas são sequer citadas em notas de rodapé.
Então, precisa-se fazer um estudo historiográfico sobre essas pessoas anônimas. Sobre como foi a realidade da periferia na época dos anos de chumbo. Mais e mais trabalhos acadêmicos sobre isso.
[desculpe a redação]
Na midia quando se fala algo relacionado a familia,quem aparece?familia branca,classe média.Quando falam sobre eduacação,lazer,esporte,viagem etc...
@cleitonoliveira8662 Exato
@@marcioreis_ef eu disse isso? Só se tu leu em outra parte. Não consegui ainda ver o filme. De qualquer forma, acho que tu não entendeu o que eu disse. É complicado elaborar um raciocínio se as pessoas sequer têm aporte pra chegar lá. Eu em momento algum disse que o filme é ruim. Pq eu preciso ver pra saber. Mesma coisa com o filme do Marighella. Que eu vi pra criticar. E critiquei. Bastante.
Minha mãe viveu todo o periodo da ditadura e até hoje lembra do que era aquela época. A acompanhei até o cinema para que ela assistisse o filme (mas eu mesma não assisti pois é um tópico de gatilho pra mim) e tudo que ela me falou quando saiu foi "houveram momentos que eu fiquei em dúvida se o que eu via eram cenas reais da época ou encenadas, pois foi tudo real demais, assustador demais, o filme foi ótimo, muito triste e doloroso, mas ótimo". E ela não parou de falar sobre por horas. Não falamos muito sobre aquele periodo pois, se pra mim é um tópico sensivel, pra ela é um tópico traumático e eu só percebi quando, conversando com amigas, ouvi os comentários delas sobre o modo minha familia sempre me disse pra agir { com cuidado com o que fala, onde fala, com quem fala pois não se sabe quem está ouvindo} e então comecei a notar o terror com que se agitaram quando me ouviam falar despreocupadamente.
Já vi essa crítica do chavoso, quem eu gosto muito, mas é cretina mesmo, é burra, ele quer fazer um paralelo onde não há, quer forçar muito a mão para defender sua posição mas é uma defesa burra mesmo. Vamos lá, Rubens de Paiva era realmente um homem de classe média alta e um político. Então a história é dele e é verdadeira ponto. Inclusive ele erra feio,o Rubens não era do PTB e sim do MDB, o cara não precisava lutar contra a ditadura mas lutou e pagou um preço muito caro,moreu. Chavoso foi muito desonesto intelectual e houve Inclusive muitos militares realmente contra o golpe, mais de 6 mil. Ele e o Galo estão com este discurso estranho, não gosto do Galo, um babaca malandro para mim, mas houve esquadrões da morte, a rota, polícias mineiras e os pobres sofreram muito na época e sofrem até hoje mas a história do filme é outra e tem seu valor sim,pessoas que lutaram e morreram por isso. É muito desonesto querer diminuir essas histórias para fortalecer a luta de classes no dia, e esse papinho que a esquerda playboy não fala para ele então ele não é de esquerda ou de direita, é de baixo, de baixo é ele eu sou pobre mas não sou de baixo de ninguém, tenho 59 anos e militante desde de 1.980 e quem tem que construir a revolução somos nós e não o playboy de esquerda que a revolução não é necessária para a vida deles e sim para o pobre. Enfim o Galo é muito desonesto intelectualmente e o Chavoso da USP foi por esse caminho e se continuar assim com essa canalhice também vai virar um babaca também. E por favor Gaiofato não embarca nessa valeu, você é melhor que isso. O Chavoso da USP está sendo muito desonesto intelectualmente e muito canalha e aqui não deve ser disputa de quem sofre mais e de novo sou pobre, sempre morei em quebrada, em São Paulo morava na vila Moraes então véio sei bem o que é repressão covarde.
Parabéns cara, tenho a mesma visão.
Muito construtivo, eles querem dividir a esquerda.
Seja pobre ou classe média, estamos pela mesma causa.
O ódio de classe da população não deveria estar indo pra quem quer lutar junto, como o tal "playboy" de esquerda
Chavoso e o Galo são da esquerda de baixo, querem rebanhos, dispositivos de mercado. Querem criticar a esquerda, mas nao propõe algo prático. Ficam atacando qq braco classe media que aparece. Eles estão se afastando de minorias LGBT e se aproximando evangélico pq dá voto. Só mais um nicho.
Sim, um vídeo do chavoso vai dividir toda a esquerda no Brasil, confia
@carlizobaby olha dividir a esquerda não vai pois já não temos um unidade para ser dividida,nem na esquerda radical, nem no marxismo leninismo não temos uma unidade mas falsear a história do Brasil daí Chavoso ficou a barra.
Que critica mais surreal. O filme, por óbvio, não foi produzido sob o olhar e perspectiva do povo, mas sim de Eunice, de modo a demonstrar a importância e relevância de quem ao ficar, ainda teve que viver com tamanha dor e com imensa grandeza fez de modo a estruturar sua família e seguir com sutileza, buscando trazer um alento com imenso sofrimento dela, uma coadjuvante da história de Rubens que, na verdade, foi tão valente e importante para o País em sua luta, demonstrando algo diferente, o foco de quem teve que lidar com manter a família em pé depois de mortes absurdas. Portanto, chega a ser um absurdo distorcer a perspectiva tão evidente no filme que foi realizado com essa intenção, dirigido por quem conviveu dentro daquela casa e pode conhecer essa força de Eunice. Enfim, acredito que para fazer uma crítica se deve ter o mínimo de fundamento e não é o caso, pois buscou desviar o fio condutor do filme. Bizarro.
Gente… mas o filme é um recorte, baseado em um livro de uma família, n sei qualé a crítica que ele quer fazer aí…
Gente, o Thiago só aproveitou o gancho da repercussão do filme pra falar sobre a violência policial. A repressão policial não anula o sofrimento da família paiva, não dá pra ir por esse caminho, mas o que o Thiago fez foi aproveitar o gancho pra falar sobre uma das principais causas que ele milita, uma realidade que poucos querem ver. Deixa o cara!
Vejam o filme que retrata a ditadura empresarial militar brasileira na década de 80 por um viés da classe trabalhadora: um nordestino que imigrou para São Paulo em busca de uma vida melhor e só se da mal. O nome do filme: “O homem que virou suco”
filmaço
Eu acredito que esse seja o maior problema que enfrentamos hoje em relação à união das várias camadas sociais da esquerda política. Claramente o Chavoso tem sua opinião enviesada para o lado mais pobre da população, o que leva ele a dizer que se entedia ao ver certos representações dramáticas das dificuldades que essa família de classe média alta vive no filme. Certamente nada comparado às dificuldades que famílias pobres e/ou periféricas viviam e ainda vivem. O meu ponto é: se esses "dramas ricos" significam menos ou nada diante dos outros. Acho que realmente surge aí uma dificuldade de se empatizar esse sofrimento, mas esse é um exercício que todos nós devemos fazer. Qualquer sofrimento ainda o é, independente de qual camada social ele vem.
Exatamente. Eu tive uma professora de teatro, negra, que uma abordou isso certa vez, após ouvir críticas a um monólogo de uma atriz branca famosa. "Não devemos julgar a dor alheia". Isso ficou em minha cabeça até hoje.
2 problemas que vi na fala do chavoso, Primeiro esqueceu de verificar que a introdução do filme é na visão de uma criança (escritor do livro) segunda nunca é bom desdenhar do sofrimento alheio porque o seu pior. De resto achei muito boa.
A parte mais acertada de todas que é foda de aguentar é fazer humanização dos torturadores, irrita mesmo.
Ele abriu uma perspectiva muito além do cinema, a maioria não entendeu isso.
Sim, aí ficam bravinho e falando que isso dividi a esquerda.
Entender não é concordar. Ele tem um ponto válido, mas não invalida a perspectiva do filme em si. Pelo contrário, é um período histórico que pode - E DEVE - ser retratado por diferentes perspectivas, embora a perspectiva periférica seja sempre invisibilizada. Mesmo assim, não diminui o que o filme tem a dizer.
Pô, mas ele falou que invalida? Ele falou que o povo periférico só não se identifica, e é isso.
@@victormendes583
Toda a solidariedade ao camarada Chavoso! O vídeo dele é excelente!
Pelo Fim da Polícia Militar!
Acolhimento e Revolução ✊🏽⚧☭
Permaneça a polícia militar.
Parabéns pelo canal 🎉🎉
Esse tiago é meio chato nisso, se não for o que ele quer ele acha ruim. É meio parecido com o Galo!
@@thiagoaguiar4650 e é uma critica meio vazia dizer que o filme não fala do povo. Vi paralelos muito diretos entre eventos que acontecem no filme e que eu já ouvi da boca de pessoas próximas. Gente que é do povo, que lutava pelo povo.
pro galo até o cara que trabalha no caminhão do lixo é playboy, todo mundo é playboy
@nildomanowar É a estética do cara do caminhão do lixo que não agrada o Galo.
Ele curte nadar contra corrente. Viu que os brasileiros estão entusiasmados com o filme, ele foi lá e quis jogar água fria na coisa.
@@nildomanowar 🤣🤣😂🤣
Aulas do Thiago, ele é perfeito quanto a critica social mas em relação ao filme, muita gente salientou aqui nos comentários que o mesmo se propõe a contar uma história específica, particular, sobre Rubens Paiva, dentro desse contexto complexo que foi a ditadura militar no Brasil. Porém pra mim, o filme não é sobre Rubens Paiva e sim sobre o impacto que causa o seu desaparecimento em Eunice e sua família. O filme não é "sobre a ditadura", ele não se propõe a explicar de forma literal o que foi a ditadura. O filme é sobre memória, desaparecimento, luto e resiliência nesse dificil momento que foi a ditadura dentro desse recorte: família de classe média alta, branca etc. Super entendo o filme não tocar todo mundo, é justo., ainda mais se tratando de violência policial/militar e não ver a classe trabalhadora ser retratada pode ser angustiante, porém, seria outro filme, não esse. (Espero que façam filmes sobre o impacto da ditadura na classe trabalhadora e pobre também)
Todo esse papo me lembrou de um filme pouco conhecido com Danny Glover e Malcolm McDowell chamado 'Bopha!', de 1993. É a história de um policial na África do Sul na época do Apartheid.
É um filme de um livro BIOGRÁFICO e a Fernanda VENCEU. Se o diretor BRANCO tivesse feito um filme do ponto de vista de um negro esse chato estaria reclamando por outro motivo. Por essas e outras que o movimento se divide: identitarismo. Muita cirandagem!
Não é um documentário, é um filme. Não existe nenhuma obrigação de seguir quaisquer história que seja, exceto a ficcional.
É a segunda vez que te vejo comentar sobre um filme e é a segunda vez que me pergunto o motivo de você se prestar a falar de algo que claramente não entende.
Ele poderia fazer um filme sobre o povo na época da ditadura ou não? Eu não vivi aquela época, mas meus pais eram pobres e negros naquela época, e não recordo de dizerem nada específico sobre aquele período.
Aulas❤
Ah…ai nao ne
Entendo os pontos, mas o filme baseado no livro do filho do cara, tu queria que realidade?????
Queria que tivesse mais obras dando atenção a perspectiva do povão.
@@elabsouza é só clamar e pedir por essas obras, tivemos marighella ano passado e não estou vendo a classe média de esquerda chorando. E o povão que você fala está nas igrejas condenando e cagando para as vitimas da ditadura.
@@elabsouzase eles tivessem feito o filme na proposta do povão vc ia dizer que eles não tem vivência de periferia e ia criticar do mesmo jeito.
Essa merda de pós modernismo em criticar as coisas por viés de narrativa e vivência tá fazendo vc ficar desumanizado com a morte alheia.
Coloca o link pro video original quando fizer react por favor.
UP
UP
Up
Nossa isso é o mínimo kkk deveria nem pedir..
A síndrome de protagonista na forma mais pura
Análise muitíssimo necessária do Chavoso! Obrigado
Os pontos que o Chavoso levantou são importantes e merecem ser levados em conta. Falam sobre a subjetividade na construção do filme.
Acho todos esses pontos muito válidos, mas não faz sentido pra mim dizer q não gostou do filme pq não retrata a realidade periférica, quando o filme nunca se propôs a isso. É a história de uma família específica, um ponto de vista específico.
Concordo que tem que ser debatidas. Tem que ter mais obras de outros pontos de vista além do da classe média e burguesia.
Mas da forma que o chavoso falou, ficou meio paia, apesar de entender o ponto dele.
Acredito que o Thiago está aproveitando o hype do filme pra pontuar algo extremamente importante, o fato de que ninguém fala que a ditadura militar para as minorias e principamente pro preto e pobre nunca acabou. Porém o filme é centralizado na história da familia rica, é baseado no livro escrito pelo filho do Rubens Paiva, então... é sobre eles, fazer o que né
Mas quem sou eu pra criticar a critica dele, eu nunca fui abordada por PM, eu tenho medo deles, tenho, mas eu não tenho um alvo estampado na minha cara, então... eu tento entender da onde parte a critica
O que me surpreende muito é que as pessoas ficam revoltadas com o Chavoso ao ponto de se expressarem de um modo que chega a ser similar ao dos que chamam as pautas minoritárias de cultura woke.
Finalmente um comentário sensato aqui
@@viniciusmello5252Só pra deixar claro que Negro étnico é minoria agora quem tem pele escura não (além do Negro, também tem Mulato, Cafusos, Mameluco e Pardos)
excelente colocação. tem mais é que aproveitar o hype mesmo, pra pontuar essas questões que a esquerda branca finge que não vê.
Chavoso, Jones e Léo Péricles são ps únicos que consistentemente estão denunciando a violência policial, pelo menso só vejo eles
Tb acho que tem que aproveitar o hype pra fazer esse tanto de crítica. O que me incomodou no video do Thiago foi ele dizer que não gostou do filme pq fala de uma perspectiva da classe média branca. Super concordo com as críticas às amenizações e romantizações da polícia no filme, mas criticar que quase não tem negros no filme é um pouco sem noção, pois sendo um filme biográfico, baseado numa história real (da qual o próprio diretor fez parte, pois era amigo de uma das filhas e frequentou a casa) que se passa num contexto histórico-geográfico-social muito específicos, é meio que lógico que não vai ter um monte de coisa (inclusive pessoas negras na Zona Sul do Rio na década de 60/70).
Minha única crítica ao vídeo do Thiago é essa.
Essas partes dos militares pedindo por favor e desculpas, para além de mostrá-los lidando com pessoas brancas, me soou como cinismo, deboche e sadismo. Cada pedido de desculpas eu fiquei com mais raiva
Esse vídeo me deixou mal e acho que vai me deixar mal por dias, mas agradeço ao chavoso e Gustavo por trazerem esse consciência até mim. Obrigado por existirem vcs dois
Eu achei bem pós .moderno e cheio em desvalorizar a vida alheia
O filme é muito bom e nem tinha expectativa que fosse diferente. Ainda assim concordo com o chavoso, me incomodou muito o caráter pequeno burguês do filme. Ficou mais do mesmo do já produzido sobre o período.
O livro é sobre a família dele. Você queria o quê?
@@danilomfable Ele não queria nada ("nem tinha expectativa que fosse diferente"), apenas criticou a obra que foi feita. Nenhuma obra é imune a críticas
@edalesi isso quando a crítica é justa.
@@danilomfableamigão, o filme não precisa ser completamente o livro, daria sim de forma cinematográfica, compilar uma outra história no mesmo período de uma pessoa de classe social baixa e que lutava da mesma forma, mas é isso aí, quando toca na ferida do pessoal branco, eles defendem com unhas e dentes. Paz
@carlizobaby isso faria com o filme saísse do contexto porque a história é sofre a Eunice.
Ele não é índígena e não fala em tupi-guarani. Pelo próprio raciocínio dele, não devia falar no lugar deles. Não foram os indígenas , também, que criaram a língua portuguesa e a USP...
Quem tem a patente da língua portuguesa mesmo?🤔🤔🤔🤔🤔
Ótimos comentários Gustavo
O povo de SP tem votado na turma da direita desde 89, então onde está a autocrítica do voto dos pobres na direita?
Eu entendi que o Thiago quis estender a crítica para alem do filme, nao querendo culpá-lo por nao representar todas as realidades possíveis, mas sim questionando a indústria como um todo trazer apenas essas mesmas perspectivas. Mas, na minha visão, ele errou ao associar isso ao "gostei" ou "nao gostei" do filme e, consequentemente, fazer críticas rasas, chamando de 'entendiante'.
Essa postura acaba gerando a interpretação -- que acho super compreensível, inclusive foi a minha impressão ao assistir o vídeo do Thiago pela 1a vez -- de que ele nao sabia o que esperar do filme, que estaria insatisfeito com a representação da classe média em uma obra autobiografica de... bem, uma família de classe média.
Por isso, ficou uma crítica boba e ate insensível, um posicionamento sem sentido. Acho que o erro foi atrelar as críticas à indústria diretamente ao filme -- "chato", "nada comovente", uma coisa meio "e daí, isso acontece ate hoje". Mesmo assim, COMO nao se comover? Por que??.
O Thiago errou muito na escolha das palavras. Deveria ter "soltado" essas duas coisas, fazer um video sobre "o que Ainda Estou Aqui nos leva a refletir sobre a indústria do cinema brasileiro", algo assim.
Eu, particularmente, achei o filme excelente para o que se propõe. Mas concordo com todas as críticas sobre a indústria. A questão é que nao sentir nenhuma empatia por pessoas que NAO SAO OS OPRESSORES (a classe média, a família do Rubens Paiva) só por nao serem do seu grupo é só cruel.
Veja, não assisti o vídeo até o final( 5:46) mas desclassificar o cineasta pela sua origem rica é ad hominem ne. Vale lembrar que o mesmo cineasta branco e rico tem a direção do filme Cidade de Deus. Complicado construir senso crítico quando segue cegamente opiniões da plataforma sem assistir ao filme. Lamentável
Cidade de Deus é uma história legal, mas uma péssima representação do q é favela, e qlqr favelado sabe disso.
Parte da alta classe média, aquela que apoiou o governo Jango e/ou se opôs à ditadura, também foi perseguida, presa, torturada e até assassinada.
Eu senti uma vergonha alheia desta crítica.
Tentou lacrar e fez uma análise complemente rasa e anacrônica 😂 Pura perda de tempo.
Não sei se serei clara no que vou dizer, mas eu adorei o filme e, após assisti-lo, fiquei curiosa sobre o livro. Li brevemente algumas páginas e percebi que o filme retrata a visão de Marcelo Paiva, que fala sobre a vida em sua casa, as memórias de um menino que cresceu à sombra do desaparecimento do pai. É uma biografia, não um documentário ou uma série. Muitas pessoas sofreram durante a ditadura, e seria necessário contar centenas de histórias para mostrar um recorte real desse período.
O vídeo do Chavoso é extremamente necessário e importante e só quem, de fato, não entendeu a ideia principal, consegue criticar o vídeo dele...
Esse filme pode conter todos os elementos que compõem uma obra capaz de contar muito bem a história a que se propõe contar (e a questão não é essa), mas não deixa de ser MAIS UMA obra do audiovisual que conta uma passagem da história a partir da visão da classe média/média alta/ricos e como eles foram afetados durante esse momento... O vídeo do Chavoso trata disso! E é uma crítica fundamental, pq aprofunda e realmente toca na questão de como a produção cultural/artística que ganha holofote e destaque quase sempre é a burguesa/elitista e que, portanto, a visão e a interpretação deles de fatos históricos é a que prevalece sempre... E que esta produção é mais uma a não retratar a realidade da periferia, dos pobres, das comunidades marginalizadas, assim como é o comum quando se fala de retratar momentos históricos vividos por todos nós. O vídeo dele TRATA DISSO!
Enfim, a critica do Chavoso, portanto, escancara o fato de que, no final das contas, esse filme é mais do mesmo... E é.
Mais é um filme autobiográfico.
@nayracardoso9569 Leia de novo, pq vc não entendeu meu comentário nem o vídeo do Chavoso, pelo jeito... 🙄
Nossa gente, pensava que já tinham resolvido o caso do Amarildo.
Entendo o ponto dele, mas querer representatividade em TUDO e todo lugar ao mesmo tempo, chega a soar até meio infantil. Acho que tem espaço para contar todas as histórias. E nem todas precisam ter conexão como a Marvel. Pelo amor...😅
Obrigado pelo vídeo.
O Chavoso, o Jones e o Galo são fortes candidatos aos maiores brisados da esquerda do ano, porque pegam ar por umas bobagens nada a ver. Kkkkkkkkkkk.
Já escutou a Rádio Novelo Apresenta? No ep. 78, A casa do vovô, mostra a perspectiva de uma neta que tinha um avô delegado na época da ditadura.
É bem interessante escutar.
Tem umas expectativas do Chavoso que não fazem nenhum sentido, forçou a barra de um tanto. Gosto muito das analises dele, mas essa foi péssima. O filme é baseado em um livro, então tem que ler o livro pra saber onde a critica vai pro livro e onde a critica vai para o filme, isso é muito importante. Outra coisa que ele traz é que foca pouco nos indígenas, mostra a história dela como ativista na causa indígena, inclusive dedica a vida pra isso. O livro focou nisso e o filme tirou? Outra coisa que ele traz é que quase não focou em pessoas negras, oi? É a história de uma família de classe média, o cotidiano deles, tu acha que tinha mesmo pessoas negras ocupando esses espaços ali próximo a essa família? Hoje isso é possível, tivemos avanços e é fato. Dizer que hoje pra periferia é o mesmo que na Ditadura é o maior simplismo, ignora os avanços, vai para um idealismo bizarro. Ignora a luta da periferia, parece que se não estiver perfeito não deve ser considerado. Enfim, achei a análise do camarada muito equivocada em vários pontos. Concordo que retrata os militares de um ponto de bonzinhos, mas não sei, talvez foram, mais uma vez tem que ver se tem isso no livro, se a critica vai para o filme ou para o livro. Talvez um dos erros foi pegar por base um filme e a critica não ser feito ao modelo de sociedade da época, com menos simplismos.
Ótimo debate.
Sinto que a crítica aos limites da esquerda são importantes. No entanto, a resistência à Ditadura foi feita em grande medida por setores médios da sociedade… Acho a maior perda de tempo esse tipo de crítica… Todo mundo é bravo e crítico, mas diante da situação vivida no passado, os riscos corridos e tal, devemos respeito à memória de quem perdeu a vida nos embates diretos com a repressão… Pra mim, mais admirável é que jovens de classe média se arriscaram pelo coletivo, sem precisar, enquanto o “povo” periférico, do qual sou parte, defende com unhas e dentes o sistema capitalista… Quero q se foda esse debate moralista de gaveta pretensamente crítico…
Quero saber onde estão os partidos “revolucionários” organizando a base, a base mesmo…
Muita falação de internet e eu como professor só vejo covardia… Já perdi uma pá de emprego organizando a luta com gente igual o Chavoso do lado, que na hora do vamo vê, encontra desculpa supostamente crítica e corre do pau…
Queimar estátua é da hora, sempre apoiei, mas a luta não é esse rizoma aí não…
Papo de lugar de fala é outra bobagem… Lenin nunca apertou um parafuso numa fábrica, mas conduziu a revolução russa, a galera reproduz sem estudar e digo mais, nessa toada, a esquerda revolucionária não vai pra lugar algum
👏👏👏👏
Chavoso é um cara complicado, antes eu não gostava de quem falava isso, mas hoje concordo, o identitarismo está destruindo a esquerda.
Ele não gostou que a BIOGRAFIA de uma família branca de classe média contou a história de uma família branca de classe média. Qual a lógica disso? Mesma coisa eu ir assistir Homem-Aranha e achar ruim pq não teve o Wolverine no filme.
Além disso, falar que não se comoveu, penso se a gente invertesse a situação. Como não se comover com a história de uma pessoa que foi torturada até a morte cujo corpo está desaparecido até hoje? Tenho a impressão de que as pessoas acham que a tortura policial de hoje era a mesma daquela época... Não chega aos pés. Fiz um trabalho pra um curso de redação jornalística e o tema era ditadura militar, a curiosidade matou o gato, pesquisei como eram as torturas... Preferia esquecer. Coisa de sádicos, pervertidos, todos os militares envolvidos nas torturas mereciam perpétua sem direito a luz do sol.
Uma denuncia não invalida as outra.
Gaiofato, você tem alguns artigos publicados que possa disponibilizar ou indicar os títulos? Sou novo aqui, gostaria de saber sua formação
🎬 'Ainda Estou Aqui' traz à tona a realidade do estado de exceção permanente no Brasil, onde a violência estatal continua a ceifar vidas, especialmente nas periferias. Destaca a dor das famílias que vivem o luto sem corpo e a luta por justiça em um cenário de impunidade. A tortura e o desaparecimento forçado são crimes contra a humanidade, ocorrendo tanto sob regimes autoritários quanto em democracias. É hora de ampliar o debate sobre os direitos humanos e questionar a normalização da violência estatal.
De acordo com a Teoria Geral do Estado (TGE), povo é o conjunto de pessoas que estabelecem relações baseadas em princípios de organização política, gozando de direitos reconhecidos pelo Estado a quem faz parte dessa nacionalidade, no caso, os brasileiros. Existe um vínculo jurídico entre esse povo e esse Estado.
Ora, se a família Rubens Paiva usufruia desse vínculo jurídico expresso na Constituição e nas leis, logo, eles fizeram e fazem parte desse Estado, que o usurpou nesse período histórico.
Eu assisti um vídeo em que esse cidadão explanou sua vontade de estudar direito lá no Largo São Francisco, talvez ele precise mesmo, só assim para mudar um pouco esse mesmo discurso cansado.
No que depender de mim, ele não terá as minhas boas-vindas.
Senti isso assistindo o filme, fui com uma amiga e vira e meche reparavamos na empregada, em um momento a um atropelamento, e so conseguiamos pensar, foi a pobre da empregada, é claro que a familia sofreu, mas era uma elite sendo atingida. Quando precisaram sairam de la conseguiram " prosseguiram" a vida