esse video e de grande valor , passar a cultura de se ''mexer '' com caes puros , isto nao e nenhum tipo de apologia contra os caes SRD pelo ao contrario estes sao maravilhosos e devem ser aqdquiridos , mas tratando se de uma raça pura tem que ser mantido o criterio
Infelizmente, hoje, ter um cão com Pedigree não significa ter um cão de qualidade. Ao contrário, já vi cães, inclusive o meu, puros e sem o "pedigree", exemplares funcionais, com temperamento. Ou seja, a seleção é a chave. Não o "pedigree"; e hoje, raros canis que fazem seleção série focada no propósito daquela raça.
Digamos isso de maneira um pouco diferente e realista, com a evolução do conhecimento acerca dos comportamentos e dos seus mecanismos, e dos conceitos dos diferentes impulsos que foram e são aplicados no treinamento, foram evoluindo as técnicas do treinamento e com as técnicas mais atuais que foram sendo aplicadas no esporte de alta performance, um número bem maior de cães que antes não podiam ser aproveitados por não suportarem o gerenciamento do conflito social, seja na obediência quando era empregado o método das ajudas compulsivas, seja nas provas de proteção para serem capazes de sustentar o estado emocional de agressão social de maneira crescente, progressiva e indefinidamente, sem a plataforma do impulso da caça com a agressão predatória que era desconhecida. A pressão seletiva parou de ser exercida no sentido de produzir cães com alta capacidade de gerenciar o conflito social, hoje em dia quando está presente é quase uma obra do acaso, e a pressão seletiva passou a ser exercida no sentido do impulso de caça ser cada vez mais hipertrofiado uma vez que existe uma transmissibilidade genética muito mais frequente. Hoje em dia os cães não são nem melhores nem piores que os dos anos setenta do século passado, mas seguramente são muito diferentes. Confesso que por eu ser velhinho estou muito mais familiarizado a treinar cães para proteção que sejam cães de conflito social, embora desde que os filhotes expressem os comportamentos de caça fazemos treinos isolados somente explorando esse impulso para o cão ser capaz de expressar a qualidade de mordida que sua genética permite, e nos exercícios mesmo de proteção exploramos isoladamente o impulso de defesa, e mesmo quando há mordida o cão não é premiado com a posse do equipamento, mas com a fuga do figurante. O fato de eu não ter a habilidade de flutuar entre os dois impulsos, somente revela as minhas limitações e não que os cães de frustração sejam inferiores, aliás os cães de frustração tem limiares muito mais baixos para expressar tanto os comportamentos da caça como os da defesa, ou seja tem o pavio curto, o meu problema é que esses cães não suportam se manter nesse estado emocional indefinidamente sem a plataforma da agressão predatória e eu não sei fazer isso e pelo método que estou habituado eles espanam e acima de uma certa pressão entram em fuga ou submissão.
Belíssimo ❤ Tive dois de exposição e atualmente tenho dois linhas de trabalho. Magníficos.
Parabéns pelo vídeo 👏👏👏👏
esse video e de grande valor , passar a cultura de se ''mexer '' com caes puros , isto nao e nenhum tipo de apologia contra os caes SRD pelo ao contrario estes sao maravilhosos e devem ser aqdquiridos , mas tratando se de uma raça pura tem que ser mantido o criterio
Infelizmente, hoje, ter um cão com Pedigree não significa ter um cão de qualidade. Ao contrário, já vi cães, inclusive o meu, puros e sem o "pedigree", exemplares funcionais, com temperamento. Ou seja, a seleção é a chave. Não o "pedigree"; e hoje, raros canis que fazem seleção série focada no propósito daquela raça.
Na minha ignorância no assunto vejo que as técnicas sport.maqueia muito no passado quando era treinado de forma mais rústica aparecia os caes bons
Digamos isso de maneira um pouco diferente e realista, com a evolução do conhecimento acerca dos comportamentos e dos seus mecanismos, e dos conceitos dos diferentes impulsos que foram e são aplicados no treinamento, foram evoluindo as técnicas do treinamento e com as técnicas mais atuais que foram sendo aplicadas no esporte de alta performance, um número bem maior de cães que antes não podiam ser aproveitados por não suportarem o gerenciamento do conflito social, seja na obediência quando era empregado o método das ajudas compulsivas, seja nas provas de proteção para serem capazes de sustentar o estado emocional de agressão social de maneira crescente, progressiva e indefinidamente, sem a plataforma do impulso da caça com a agressão predatória que era desconhecida. A pressão seletiva parou de ser exercida no sentido de produzir cães com alta capacidade de gerenciar o conflito social, hoje em dia quando está presente é quase uma obra do acaso, e a pressão seletiva passou a ser exercida no sentido do impulso de caça ser cada vez mais hipertrofiado uma vez que existe uma transmissibilidade genética muito mais frequente. Hoje em dia os cães não são nem melhores nem piores que os dos anos setenta do século passado, mas seguramente são muito diferentes. Confesso que por eu ser velhinho estou muito mais familiarizado a treinar cães para proteção que sejam cães de conflito social, embora desde que os filhotes expressem os comportamentos de caça fazemos treinos isolados somente explorando esse impulso para o cão ser capaz de expressar a qualidade de mordida que sua genética permite, e nos exercícios mesmo de proteção exploramos isoladamente o impulso de defesa, e mesmo quando há mordida o cão não é premiado com a posse do equipamento, mas com a fuga do figurante. O fato de eu não ter a habilidade de flutuar entre os dois impulsos, somente revela as minhas limitações e não que os cães de frustração sejam inferiores, aliás os cães de frustração tem limiares muito mais baixos para expressar tanto os comportamentos da caça como os da defesa, ou seja tem o pavio curto, o meu problema é que esses cães não suportam se manter nesse estado emocional indefinidamente sem a plataforma da agressão predatória e eu não sei fazer isso e pelo método que estou habituado eles espanam e acima de uma certa pressão entram em fuga ou submissão.