Gente...tô imaginando essa turma na praia...as conversas, reflexões, os insights, e agradeço por compartilharem!! Tenho 53 anoa e só dois amigos assim.
Ritaa, estou com tanta dificuldade sobre este assunto. Penso dessa forma, mas alguns marxistas me chamam de pós moderna por perceber isso no Brasil dessa forma. Por favor, faça um aulão p nós! Quero compreender mais profundamente e teoricamente td isso 🥺😍🤏🏼
Muito bom o tema. O exemplo da Dona Ritinha, sobre o rapper, é interessante, pois pensava que a questão social viria primeiro, pois é difícil imaginar uma mulher preta retinta como a Oprah, que é multimilionária, sofrer com o patriarcado e a branquitude na mesma intensidade que uma mulher preta retinta e pobre. Porém, o caso colocado pela Dona Ritinha nos faz pensar que mesmo tendo muito dinheiro e poder pode não livrar alguém que pertence a uma minoria social desse sistema preconceituoso e segregador.
Essa questão é difícil! O texto “Não há hierarquia de opressões”, da Audre Lorde, estaria datado? Gosto de pensar a seguinte citação: “Dentro da comunidade lésbica eu sou Negra, e dentro da comunidade Negra eu sou lésbica. Qualquer ataque contra m pessoas Negras é uma questão lésbica e gay porque eu e centenas de outras mulheres Negras somos partes da comunidade lésbica. Qualquer ataque contra lésbicas e gays é uma questão Negra, porque centenas de lésbicas e homens gays são Negros. Não há hierarquias de opressão”. O que vcs pensam sobre?
É um vídeo de três minutos, mas reconheço que especificamente o ano de 2024 os problemas de gênero estão muito em foco pela direita, as pessoas até tem vergonha de serem vistas como racista mas eu não vejo quase ninguém ter vergonha de ser misógino ou machista.
Eu já discuti muito isso com meu orientador. Pra mim a questão de classe sempre vai ser a mais importante. Se não fosse assim, pergunte pra quantos aqui não abriria mão de qualquer coisa pra ser um negro rico ou uma mulher rica. Isso é verdade, tão como é verdade que questão de classe é que afeta mais pessoas também. Por outro lado, isso não significa que é possível que a luta de classes seja travada isoladamente, como que de preferência se espere que a solução da luta de classes resolva as outras lutas. Portanto, elas sempre devem ser articuladas. Sinceramente qm fala em classe sem raça ou sei lá oq nao são a gente. Nossa tradição marxista Latino Americana é vanguarda disso muito antes dos branquinho da França e a gente importa esse debate aqui sem saber q a gente é vanguarda
Eu acho que deveríamos estar nos fazendo perguntas do tipo "é pragmático medir/hierarquizar opressão/sofrimento"? Quero dizer, é claro que pensar sobre medidas de sofrimento é válido, afinal, tudo é válido de pesquisa. Agora, é estratégico trazer isso para as massas? Para o palanque político? Vai contribuir para uma revolução socialista? Acho que estamos vendo que na verdade até atrapalha...
Acho essa conversa tão esquisita. É claro que classe social sempre é um diferencial de proteção muito mais relevante no capitalismo. O rapper negro bilionário vai ter mais proteção do que qualquer pobre e classe média. Isso é óbvio. Mas por algum motivo, assumir isso é visto como negação da opressão racial.
Sei que é ruim pegar exemplos isolados mas é só ver o caso do P.Diddy. Ele é negro mas tem um poder gigante sobre outras pessoas (incluindo a policia), pois ele é rico. Quantas mulheres e homens de todas as raças ele oprimiu e 4bus0u?
@@adrianaacioli-alunoigormat8731 Sim sim ☺️ talvez eu não tenha me expressado corretamente " a dor que é a causa do sofrimento ,,, é inevitável, agora sofrer, aí sim né, é opção de escolha 👍🏿
meu amor, o que você tá construindo de trabalho de base? ta produzindo comunicação? atuando na cultura? o que tá "federal" demais no trabalho da Rita que você pode traduzir para essas "bases" e difundir? Ou nada presta joga fora? Se nada presta joga fora aqui, portanto me diga onde presta e como você pode trabalhar para contribuir? Bora trabalhar? Aguardo a resposta.
@@magnobraga4619 acho que o problema não é "ser um debate acadêmico". Debate de academia e de rua não se excluem, mas sim, cada um te seu lugar. Pense na saúde: é preciso popularizar alguns conceitos, fatalmente isso vai torná-los um pouco mais superficiais, mas a pesquisa científica acadêmica não precisa parar porque tá sendo feito diálogo com as massas. Cada um tem seu tema de interesse, onde vai focar, fazer debate acadêmico. No resto dos temas, a gente é massa e precisa debater o básico e de ordem mais prática. As duas coisas têm seu lugar. O que não dá é pra gente ficar se batendo pra ver quem sofre mais, se tá todo mundo bilhões de dólares de distância na corrida da vida.
@@cmmenna olha... ao longo dos anos ouvi um mesmo tipo de argumento de professores de universidades federais, de estados diferentes e cursos diferentes. De quando questionados sobre a solução de um problema apontado, com uma leitura muito bem feita, mas a resposta era de que o papel deles e da universidade é de problematizar, questionar, não de propor soluções. "É possível hierarquizar o sofrimento?" De onde veio essa pergunta? Essas categorias? Da realidade brasileira? Eu tenho um filho autista de 10 anos. Vejo a realidade de vida dele e das mães e de movimentos de mães. O “Nada sobre nós, sem nós” tem tido efeitos nefastos para o futuro dessas crianças autistas pobres. É um grande equívoco essas discussões muito abstratas da academia sem medir as consequências concretas nas vidas das pessoas. Da realidade que vejo para meu filho e tantas outras ao meu redor, o modelo de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, Modelo Social da Deficiência e o tipo de visão identitária adotada pelo governo atual é um grande agravador de desigualdades sociais. As ações do governo federal, e desses movimentos autistas identitários estão prática do lado dos planos de saúde e aumentando a fragilidade social das mães de autistas. O que aconteceu com o BPC está relacionado a isso. Ao menos como justificativa. Planos de Saúde estão conseguindo na justiça negar terapia para autistas utilizando como argumento os direitos humanos e Modelo Social da Deficiência. E estão ganhando agora. O debate acadêmico virou um universo a parte da vida das pessoas comuns. Eu duvido muito que esse debate de sofrimento maior ou menor vá embora. E claro dentro da academia. O fato de estar debatendo isso parece mostrar que a coisa fugiu do controle. Sobre autismo e educação pública em geral, eu acompanho também o que acontece nos EUA e a discussão, as categorias, são basicamente as mesmas. O PT mesmo, parece que abraçou de vez uma identidade igual do ao Partido Democrata. Não causa surpresa ter gente aqui que estava apoiando a Kamala Harris.
@@gerenciarcanal eu tento sobreviver na realidade de pai com minha esposa de uma criança autista de 10 anos em escola municipal, cada um com sua possibilidade, estudando e ajudando o filho escola, na autonomia talvez futura dele e sem adaptação escolar alguma, em parte porque a academia progressista é contra adaptação e a militância branca de classe média autista é contra terapia para autonomia porque isso é capacitismo. E isso que descrevi sobre minha vida é de um grupo pequeno e privilegiado no meio que convivo.
A provocação parte da sua crítica, se a academia é tapada e a militância branca não presta, quem ira nos salvar? A Rita é 1 pessoa que tá dedicando a vida para comunicar com algumas pessoas, não prestando um serviço. Esse vídeos são “conteúdos extras” para manter os apoiadores com alguma conteúdo no período de férias do canal, conversas que interessam esse público alvo, o de apoiadores. Em comunicação não tem isso de “falar para todes” Cabe a nós ir atrás de fazer acontecer. É foda porque a gente mal tem tempo, mas e aí? O trabalho da Rita só faz sentido quando quem vê absorve e passa para frente, traduzindo e adaptando para o contexto que tiver. Não é para pegar um vídeo jogar no pobre metafórico das bases que hipoteticamente ta pouco se lixando
Gente...tô imaginando essa turma na praia...as conversas, reflexões, os insights, e agradeço por compartilharem!! Tenho 53 anoa e só dois amigos assim.
Eu tenho 26 e nenhuma amiga para CV sobre problemas sociais, política, minha psicóloga que luta kkkk
É como o tio Link falou uma vez, " é o RPG das minorias"
Ritaa, estou com tanta dificuldade sobre este assunto. Penso dessa forma, mas alguns marxistas me chamam de pós moderna por perceber isso no Brasil dessa forma. Por favor, faça um aulão p nós! Quero compreender mais profundamente e teoricamente td isso 🥺😍🤏🏼
Que maravilha, um cafe da manhã invejável, quem me dera!🩷
Bingo de "minorias" é tão péssimo...
Saúde e paz sempre!
Vocês precisam falar mais sobre este assunto. Por favor!!!!!!!
Pelamooooor de deus! Eu preciso de um "Saia Justa" com vcs! Criem esse quadro. ANDEM, TRABALHEM! 🤌🏻
Muito bom!
Queria ser uma mosquinha pra ver essas conversas. Amando esse conteúdo fresquinho
Muito bom o tema. O exemplo da Dona Ritinha, sobre o rapper, é interessante, pois pensava que a questão social viria primeiro, pois é difícil imaginar uma mulher preta retinta como a Oprah, que é multimilionária, sofrer com o patriarcado e a branquitude na mesma intensidade que uma mulher preta retinta e pobre. Porém, o caso colocado pela Dona Ritinha nos faz pensar que mesmo tendo muito dinheiro e poder pode não livrar alguém que pertence a uma minoria social desse sistema preconceituoso e segregador.
Uma mulher branca pobre vai ser mais bem tratada que a preta multimilionária.
Essa questão é difícil! O texto “Não há hierarquia de opressões”, da Audre Lorde, estaria datado?
Gosto de pensar a seguinte citação: “Dentro da comunidade lésbica eu sou Negra, e dentro da comunidade Negra eu sou lésbica. Qualquer ataque contra m pessoas Negras é uma questão lésbica e gay porque eu e centenas de outras mulheres Negras somos partes da comunidade lésbica. Qualquer ataque contra lésbicas e
gays é uma questão Negra, porque centenas de lésbicas e homens gays são Negros. Não há hierarquias de opressão”.
O que vcs pensam sobre?
Gênero não ter sido trazido em pauta junto a raça e classe diz MUITO sobre o buraco que estamos.
eu quando nao sei interpretar
@mauriciomatchal3761 disse o homem
É um vídeo de três minutos, mas reconheço que especificamente o ano de 2024 os problemas de gênero estão muito em foco pela direita, as pessoas até tem vergonha de serem vistas como racista mas eu não vejo quase ninguém ter vergonha de ser misógino ou machista.
@@thmrs. Dados bby, olha o recorte que mais morre, mais vai preso...tem a saúde mental mais debilitada.
Tive uma conversa com a mina branca
Rita, fala sobre Derrida, por favor! É para meu TCC.
Eu já discuti muito isso com meu orientador. Pra mim a questão de classe sempre vai ser a mais importante. Se não fosse assim, pergunte pra quantos aqui não abriria mão de qualquer coisa pra ser um negro rico ou uma mulher rica. Isso é verdade, tão como é verdade que questão de classe é que afeta mais pessoas também. Por outro lado, isso não significa que é possível que a luta de classes seja travada isoladamente, como que de preferência se espere que a solução da luta de classes resolva as outras lutas. Portanto, elas sempre devem ser articuladas. Sinceramente qm fala em classe sem raça ou sei lá oq nao são a gente. Nossa tradição marxista Latino Americana é vanguarda disso muito antes dos branquinho da França e a gente importa esse debate aqui sem saber q a gente é vanguarda
BOA NOITE 🌃😊🎉
Eu acho que deveríamos estar nos fazendo perguntas do tipo "é pragmático medir/hierarquizar opressão/sofrimento"?
Quero dizer, é claro que pensar sobre medidas de sofrimento é válido, afinal, tudo é válido de pesquisa. Agora, é estratégico trazer isso para as massas? Para o palanque político? Vai contribuir para uma revolução socialista? Acho que estamos vendo que na verdade até atrapalha...
Muito enriquecedor, como sempre.❤
❤❤❤
Costei muito
amo ❤❤
Horário curioso, tia Rita
Né? 00:01 em fim acho eu que foi programado no UA-cam, tipo: "postar terça" só que o horário não foi especificado hora
excelente
Força humanidade :)
Ângela Davis explica
❤❤❤❤❤❤❤❤
😍😍
Somos todos da classe trabalhadora
Acho que o fator de que no Brasil, raça = classe conta muito.
Cambuuu ❤️🥰
É um verdadeiro sistema de castas
Mas isso n diz respeito à teoria interseccional?
Eu fiquei muito confusa... Achei que era conteudo de RPG ate ver de quem era o canal....
Essa pergunta é tola. E despolitizante. Não devemos simplesmente separar raça, genero e classe na leitura das opressões.
Acho essa conversa tão esquisita. É claro que classe social sempre é um diferencial de proteção muito mais relevante no capitalismo. O rapper negro bilionário vai ter mais proteção do que qualquer pobre e classe média. Isso é óbvio. Mas por algum motivo, assumir isso é visto como negação da opressão racial.
Sei que é ruim pegar exemplos isolados mas é só ver o caso do P.Diddy. Ele é negro mas tem um poder gigante sobre outras pessoas (incluindo a policia), pois ele é rico. Quantas mulheres e homens de todas as raças ele oprimiu e 4bus0u?
A dor do sofrimento é inevitável.
Sofrer é escolha de cada um 🙂
Vlw pain do naruto
Contraditório.Se sofrer é inevitável, então não é questão de escolha 🤷.
@@BrunaRosa-r7d
Eu não disse que "sofrer" é inevitável.
E sim o sofrimento 👍🏿
A dor é inevitável, a dor do sofrimento. Todavia, sofrer é uma questão de escolha.
@@adrianaacioli-alunoigormat8731
Sim sim ☺️ talvez eu não tenha me expressado corretamente " a dor que é a causa do sofrimento ,,, é inevitável, agora sofrer, aí sim né, é opção de escolha 👍🏿
Conversa de universidade federal. Aí depois vem falar de reconquistar as bases.
meu amor, o que você tá construindo de trabalho de base? ta produzindo comunicação? atuando na cultura? o que tá "federal" demais no trabalho da Rita que você pode traduzir para essas "bases" e difundir? Ou nada presta joga fora? Se nada presta joga fora aqui, portanto me diga onde presta e como você pode trabalhar para contribuir? Bora trabalhar? Aguardo a resposta.
@@magnobraga4619 acho que o problema não é "ser um debate acadêmico".
Debate de academia e de rua não se excluem, mas sim, cada um te seu lugar.
Pense na saúde: é preciso popularizar alguns conceitos, fatalmente isso vai torná-los um pouco mais superficiais, mas a pesquisa científica acadêmica não precisa parar porque tá sendo feito diálogo com as massas.
Cada um tem seu tema de interesse, onde vai focar, fazer debate acadêmico. No resto dos temas, a gente é massa e precisa debater o básico e de ordem mais prática.
As duas coisas têm seu lugar.
O que não dá é pra gente ficar se batendo pra ver quem sofre mais, se tá todo mundo bilhões de dólares de distância na corrida da vida.
@@cmmenna olha... ao longo dos anos ouvi um mesmo tipo de argumento de professores de universidades federais, de estados diferentes e cursos diferentes. De quando questionados sobre a solução de um problema apontado, com uma leitura muito bem feita, mas a resposta era de que o papel deles e da universidade é de problematizar, questionar, não de propor soluções. "É possível hierarquizar o sofrimento?" De onde veio essa pergunta? Essas categorias? Da realidade brasileira?
Eu tenho um filho autista de 10 anos. Vejo a realidade de vida dele e das mães e de movimentos de mães. O “Nada sobre nós, sem nós” tem tido efeitos nefastos para o futuro dessas crianças autistas pobres. É um grande equívoco essas discussões muito abstratas da academia sem medir as consequências concretas nas vidas das pessoas. Da realidade que vejo para meu filho e tantas outras ao meu redor, o modelo de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, Modelo Social da Deficiência e o tipo de visão identitária adotada pelo governo atual é um grande agravador de desigualdades sociais. As ações do governo federal, e desses movimentos autistas identitários estão prática do lado dos planos de saúde e aumentando a fragilidade social das mães de autistas. O que aconteceu com o BPC está relacionado a isso. Ao menos como justificativa. Planos de Saúde estão conseguindo na justiça negar terapia para autistas utilizando como argumento os direitos humanos e Modelo Social da Deficiência. E estão ganhando agora.
O debate acadêmico virou um universo a parte da vida das pessoas comuns. Eu duvido muito que esse debate de sofrimento maior ou menor vá embora. E claro dentro da academia. O fato de estar debatendo isso parece mostrar que a coisa fugiu do controle.
Sobre autismo e educação pública em geral, eu acompanho também o que acontece nos EUA e a discussão, as categorias, são basicamente as mesmas. O PT mesmo, parece que abraçou de vez uma identidade igual do ao Partido Democrata. Não causa surpresa ter gente aqui que estava apoiando a Kamala Harris.
@@gerenciarcanal eu tento sobreviver na realidade de pai com minha esposa de uma criança autista de 10 anos em escola municipal, cada um com sua possibilidade, estudando e ajudando o filho escola, na autonomia talvez futura dele e sem adaptação escolar alguma, em parte porque a academia progressista é contra adaptação e a militância branca de classe média autista é contra terapia para autonomia porque isso é capacitismo. E isso que descrevi sobre minha vida é de um grupo pequeno e privilegiado no meio que convivo.
A provocação parte da sua crítica, se a academia é tapada e a militância branca não presta, quem ira nos salvar? A Rita é 1 pessoa que tá dedicando a vida para comunicar com algumas pessoas, não prestando um serviço. Esse vídeos são “conteúdos extras” para manter os apoiadores com alguma conteúdo no período de férias do canal, conversas que interessam esse público alvo, o de apoiadores. Em comunicação não tem isso de “falar para todes” Cabe a nós ir atrás de fazer acontecer. É foda porque a gente mal tem tempo, mas e aí? O trabalho da Rita só faz sentido quando quem vê absorve e passa para frente, traduzindo e adaptando para o contexto que tiver. Não é para pegar um vídeo jogar no pobre metafórico das bases que hipoteticamente ta pouco se lixando
Ótimo conteúdo! Mas, esta Montagem, este estilo de montagem, é de gosto duvidoso;; fica a dica
❤❤❤