Concordei quase que total... Aparentemente total...mas não sei ao certo. Eu sempre me identifiquei com muita resistência como nerd... Não eu, mas sempre pensei que correria o risco de me identificarem como nerd. Na minha época ser nerd era essencialmente pejorativo e não tinha na minha visão a ver com o que a pessoa gostava. Não era por alguém gostar de Star Wars, não era por gostar de quadrinhos, não era por ser estudioso (em parte)... Tinha a ver com ser estranho, diferente, por não atender as exigências daqueles que tinham o sucesso social... Tinha a ver com o lance de não fazer parte, não ter o status do popular, não atender a essa figura. E era uma coisa de adolescente, coisa de jovem mesmo, de escola. Era a dinâmica da estratificação social dentro da escola... E era muito TB coisa de filme. Pq na realidade o que existia pra mim era ou o bullying ou a invisibilidade. Não me juntava a grupo de nerds... Nem nome tinha isso. O problema é que a maioria dessas pessoas tinham impressas em si a lógica do poder da sociedade. Então, elas se sentiam oprimidos, rejeitados, perseguidos e no final o que restava era o sentimento de vingança e o desejo de alcançar aquele status para ter o direito de ser aquele desposta, opressor, violento, agressor, dominador, aclamado. Eu me impressionei muitas vezes por ver umas figuras ridículas que com certeza era esculachada quando jovem simplesmente não ter empatia, ser um misógino... Eu sempre odiei os nerds, inclusive se fui considerado um. Nunca gostei e pra mim tem que ser abolido mesmo porque é um resquício de uma dinâmica de poder que o adolescente tinha que passar muitas vezes de forma violenta com os bullyings e é o que gera essas pessoas ressentidas, infantilizada afetivas...
***Bom, concordo com quase tudo dito no vídeo, que inclusive funciona até uma boa historiografia do que é ser nerd além de uma análise do que se tornou o nerdish e de como a própria cultura pop vai sendo engessada por isso... MAS creio que se aplica mais aos nerds HOMENS CIS HETERO... Pq (como vc até destacou, embora indiretamente) para quem é nerd E éMULHER ou LGBT+ acho que, até pela misoginia que vc analisou muito bem -- ser nerd sem ser objetificada, hateada ou ambos -- acaba sendo algo como um lugar de RESISTÊNCIA, de alguma forma quando você não é um cara cis hetero nessa cultura... Onde talvez a questão do consumismo nem sempre seja o mais importante... Mas sim o direito de gostar, amar, seguir ou curtir personagens e universos (uso outras palavra pq abomino o termo "consumir", por questões pessoais), mesmo que façam parte de um nicho cultural que é historicamente majoritariamente masculino (como bem.destacado no video) onde temos que legitimar nosso espaço a cada dia em meio aos hates de fato sofridos até por personagens ou séries que são feitas para nós (quer seja por motivações ideológicas ou mesmo quando é só pelo nosso "Pink Money")...Não sei se estou tendo clareza... Portanto, além de ser algo raro termos nossos fanservices legitimados, quando eles acontecem acho que não se encaixa exatamente nesta questão muito bem analisada pelo vídeo e acho que acaba tendo um OUTRO PESO... Entende? De. repente até um vídeo analisando O OUTRO LADO desta questão seria bem vindo... De repente com a Thaís... Mesmo se arriscando aos possíveis hates, que de certa forma já demonstrariam meu ponto.
Conhece o canal Pop Culture Detective? Eles tem um vídeo falando como a misoginia de The big bang theory é retratada de forma "fofinha", esse canal fala da representação masculina na cultura pop, assim como feminist frequency falava da representação feminina na cultura pop. Esse canal também tem um video muito bom mostrando como filmes de super heróis defendem o status quo
Sou mulher, cresci na década de 90. Meu tio trabalhava na Editora Abril e sempre me trazia as cópias das HQs recolhidas. Eram Hqs que não venderam iriam passar pela reciclagem, lia deste Superman até Batman. Infelizmente, minha mãe evangélica pegou tudo alegando ser do diabo e jogou fora.(( Do diabo era aquela formiga chata chamada smilinguido)). Anos mais tarde, comecei a trabalhar e ia nos eventos de animes e Hqs com meu Tio Nilton. Hoje vou nos eventos com meus sobrinhos e ensino que o respeito é pra todos. Perdi meu Tio Nilton pra Covid 19 durante a segunda onda, hoje apenas tenho as Hqs do Superman que meu Tio colecionava comigo e a lição de tocar o Fdose em quem é Czão.
@@chicoottmann isso foi uma das coisas que me deixou pensativo e resolvi abandonar aos poucos a religião seguida cegamente. É tanta "coisa do capeta" que você observa um "aneurisma" generalizado na comunidade.
Primeira coisa que me veio a cabeça nesse discurso, foram os ataques que o dublador Guilherme Briggs sofreu por conta de uma dublagem, que uma galera queria que ele seguisse uma tradução não oficial.
Eu vi! O cara tá a anos no mercado fazendo vozes incríveis e o povo quer choramingar por causa de um caso só, quem trabalha nesse meio é viver no inferno
@@creepstone8621 cara. Ficou muito boa a dublagem. Aquilo que aconteceu foi desnecessário. Só mais um episódio da loucura que estão as pessoas hoje em dia.
Minha namorada sempre teve preconceito com esse meio geek e nerd e ela se espantou ao descobrir meu interesse por coisas desse meio. Recentemente disse a ela que eu gostava de RPGs de mesa e ela achou que eu estivesse mentindo, justamente por eu sempre fazer pouco caso dos bonequinhos e demais consumíveis. Uma vez brigamos e ela me deu um funko da menina de Stranger Things como pedido de desculpas, e acabou se decepcionando quando eu quase o doei para uma aluna 😅. Você sintetizou os pensamentos que tenho sobre esse movimento. E digo mais, CCXP é uma grande bosta. Cresci em cidade pequena e sendo zoado por gostar de coisas da cultura pop que há 15 anos atrás não eram parte do status quo. Então, quando pude frequentar eventos de cultura geek/otaku, como o Anime Friends aqui em SãoPaulo, que até então eram bancados por pequenos comerciantes vendendo trequinhos e frequentado por filhos de proletários fodidos, eu me senti tão em casa, tão acolhido. Conheci garotas, fiz colegas, me diverti e comprei OBRAS DE ARTE por valores acessíveis. Quando pisei na CCXP, na primeira edição em 2016, me senti tão frustrado pelo nível de elitismo e por como o festival tinha tão pouco a oferecer, apesar de todo o marketing. E o pior é que em 2019 fui a uma edição "atual" do Anime Friends e notei o mesmo elitismo. Acabaram-se as bancas de sebos, os pequenos comerciantes, a galera que ia para se divertir. Tudo era dominado por grandes marcas e os principais eventos do dia não eram mais jogos de rpg ou tabuleiro, mas sim palestras de youtubers bancados por grandes marcas. Seu canal, Linck, é um dos poucos refúgios para quem gosta desse meio mas ainda possui um pingo de senso crítico. Não por você ser um guru, mas justamente pelo contrário, por ser um cara que gosta das coisas e quer pensar sobre elas, sem fazer desse gostar uma razão de ser e viver.
Eu senti bastante dessa diferença num cosplay da minha cidade em 2016 vs a ccxp do ano passado (2022), muito perceptível isso que você colocou de como tudo ficou extremamente elitizado.
Concordo em gênero, número e grau. Sinto mta falta de eventos unserground e tô saturado desses eventos elitizados que gourmetizaram tudo que sempre amamos e agora virou tudo produto caro e gourmet, triste
tudo na vida precisa evoluir, o q vc não considera bom hoje, é bom pra outros, entender q esses eventos não é um passa tempo, um playground livre como reunir amigos pra brincar na rua na fase da adolescência, mas sim um evento de entretenimentos porém sobre tudo de Negócios, onde Pessoas vivem disso com profissionalismo e maturidade, resumindo antes de tudo, isso é um mercado onde grandes empresas se sustentam e não uma distração gratuita, essa é a parte adulta do negócio, seja bem vindo
interessante, tive uma experiência parecida com a sua na minha vida em relação a eventos e a cultura "pop" em geral. Até que mesmo curtindo o universo dos mangás e rpgs, procurei sempre me distanciar destes rótulos, tais como; otaku e nerd.
Resumindo: o mundo nerd / geek acabou igual qualquer tendência que aparece no mundo. Foi tragado para o capitalismo. Assim como aconteceu com os festivais de música após Woodstock ou com o movimento punk e grunge: Virou um enorme shopping.
eu sempre digo, antigamente ser nerd era vergonha, a gente sofria bullyng, sofria pra achar as mídias pra consumir, era zuado pq lia hq, pq jogava video game, a gente teve decks de magic queimados, eu e meus amigos sofremos pra caralho pq a gente jogava RPG de mesa na escola, galera mais religiosa vivia ressequindo a gente, até no condomínio onde dois amigos meus moravam e a gente ia pra passar a tarde jogando rpg, a gente era minoria, aprendemos a respeitar e acolher outras minorias, a gente sofria preconceito, por isso a gente sabe como é errado isso, dps que essa cultura ficou famosa, as mesmas pessoas que zuaram e foram preconceituosas com a gente hoje batem no peito pra se declarar nerds, essa galera pegou uma cultura que eles odiavam e colocaram seus preconceitos dentro da cultura nerd, não digo que era bom viver sofrendo bullyng e preconceito, ou que era legal ralar pra achar um livro ou uma hq, mas porra eu sinto falta de quando a gente era minoria, de quando não tinha nerdola chorando pq tem mulher no filme, foda mano.
Nem me fale... Na época de escola eu era o skatista maloqueiro amigo de geral, sempre ia ajudar algum nerd a recuperar algo tomado por um playboy baladeiro.
@@duduvenom Pricipalmente dois canais famosos no meio,heróis e mais e linhagem geek, que não tem problema Eles terem sua própria opinião,o problema é eles serem hipócritas como só falando que a indústria de HQs está morrendo,sendo que eles só ler Marvel e DC.
Mas sempre teve cara, a "banalização" do "Nerd" pro público geral não foi o único problema... O problema era os nerds dessa época que sofriam bullying que mtos ficaram putos da coisa ficar mais acessível e começaram a ser colocar num pódio idealizado do "VERDADEIRO NERD" e chutando a cabeça de todos abaixo disso por "não serem nerds de vdd". O problema foi eles perceberem o poder que achavam dever ter nas mãos sobre esse público mais casual pra poder aplicar de volta a opressão que sofreram finalmente. E o problema foi que pararam no tempo sem aceitar mudanças por medo dessas mudanças de gente de fora desse mundinho que eles achavam ser só deles tentarem distorcer o que el e consideravam sagrado e imutável, sentindo que ninguém de fora tinha o direito de chegar nesse mundo em que se isolaram pra se proteger do mundo real e mudar ele, destruir toda a merda da nostalgia. Os quadrinhos como qualquer mídia são um reflexo da sociedade, e oq vc acha de ué acontece com gente que se prende a um reflexo ultrapassado, preconceituoso e conservador de um mundo idealizado por gente cheia do ódio de qualquer um que venha de fora?
@@tiagoc.martins7725 po mano como conseguiu largar a maloca e o skate? to com 30 anos e nao consigo me ver fora da minha maloca e sem meu carrinho kakakaka mas bem nessa, skatista tem bandeira branca pra circular por todas as tribos é como se fossemos o medico no meio da guerra ou algo do tipo... e meu amigo.... mt treta slc
O dono do canal e as pessoas que seguem ele são nerds. inclusive eu. Pessoas normais não ficam escutando críticas de obras e debatendo e discutindo sobre isso, apenas quem é fã, que gosta muito, ou seja, um nerd
@Kadabra webtoon as ideias não tão erradas já a forma de usa-las acho que sim. Não é culpa dessas massas que elas foram idiotizadas para só consumir e ficarem putos quando não consomem o que querem, nem ele ta atacando eles, o objetivo não é atacar as pessoas mas os ideias "malignos" (tipo cancer).
Adorei o vídeo, mas tenho algumas ressalvas aí quanto à sua observação que o consumismo é apenas uma forma do nerd redirecionar sua frustração sexual. Para mim, sim, a indústria se aproveita da frustração do nerd para vender produtos, mas não da frustração sexual, mas sim da social. Eles usam do desejo que todo mundo tem de pertencer a um grupo para vender esses bonecos, fazendo as comunidades nerds se dividirem bem mais, falando coisas tipo: "Ah, se tu não tem tal boneco, cê não é fã!" ou "Se tu não tem tal edição de tal mangá, cê não é fã, etc.". Assim, eu posso falar que enquanto que a comunidade nerd é uma das mais oprimidas também é uma das mais opressoras, já que a maioria desses moleques se frustram na vida real tentando ter uma vida social, eles redirecionam isso nessas coisas.
Rapaz, eu concordo cm essa sua visão. Acho que a mistura de ambas fazem a roda girar, até pq nem tudo é sexo. O Nerd, no meu pequeno entendimento, é um sujeito cm baixa habilidade social, não só com o sexo oposto, mas cm qlqr tipo de pessoa. Muitos, no meu tempo, só queriam ser reconhecidos cm seres humanos. Convenhamos, a sociedade sempre estabelece padrões do que é aceitável, e marginaliza que não age no aceitável social. Qnd vc já tem dificuldade social, tem gosto fora do comum, e, fisicamente, é desprovido da beleza padrão, pode se preparar para viver a margem. O refúgio naquele mundo do consumismo é um escape para se sentir importante, humano, aceito. A nossa sociedade não sabe lidar cm pessoas tímidas e introvertidas e tende a rotular as pessoas. Apesar disso, hj nerd tem outra conotação
Só não concordo quando fala que é oprimida. Hoje em dia ser nerd virou modinha e tá cheio de gente querendo se auto afirmar rebaixando outro só pq não curte, não leu, não tem ou não pensa a mesma coisa do "nerd de vdd". E esse pessoal quando quer ser chato consegue ir além, pqp a zoada que fizeram com o live action da pequena sereia foi desnecessário demais.
Outro bom apontamento: Essa romantismo do "homem desajustado social" ou "nerd que não leva jeito do sexo oposto" que vemos em BBT ou mesmo em comédias românticas por ai gerou um enorme estrago e "vitimismo narcisista". Ou no meu caso:A própria família parece nãose preocuparou achar que um jovem não relacionar como algo bom. Ao invés de ser tratado como problema, foi tratado como alguém especial, que tem amor platônico pela garota, porém ninguém dar importância. Para que no final (por coincidencias forçada do roterista) a garota repara e percebe que vê "algo especial" nele e no final eles ficam juntos sem que ele tome qualquer iniciativa. Digo isso pq de certa forma eu e muita gente acreditou nessa fantasia, enquanto vai pro uma realidade (que nao tem nada haver com high school americano ou faculdade do American Pie) fica desorientado, revoltado e ressentido
Cara, seu comentário me lembrou que eu fiz amizade na faculdade com um “nerd”, eu sempre gostei muito do conteúdo nerd e de rock, isso bastou para ele achar que nós tínhamos a obrigação de namorar, porém ele era um filhinho de papai bancado (nada contra) e eu trabalho desde os 14 anos, pais separados, infância e adolescência vivendo só no básico, achava que não tínhamos alinhamento de filosofia de vida mesmo além de que na faculdade meu foco era formar rápido e achar um trabalho bom o suficiente pra tirar minha família da merda. Esse cara ficou muito puto comigo por não corresponder a ele e saiu me difamando para outras pessoas. Ele não tinha amigos, não tinha relação com os familiares, dificuldade com as mulheres e as pessoas achavam que isso era normal.
@@melrenfrusc Só posso dizer "desculpas" por ele e que não tenha causado alguma tragédia, trauma ou qualquer coisa grave e com outros. Costumo dizer que caras desajustados assim são mais dignos de pena, do seu que ódio ou escarnio. Pois - tirando a parte "filinho de papai" - já fui um cara desses! Prometeram coisas d+, acreditaram, tentaram e agora se revoltam com o mundo todo!
@@luanrodolfo Fiquei foi com pena. Ele saiu falando na turma que eu era vagabunda, depois veio me pedir desculpa dizendo que espalhou isso pq outros caras comentaram com o ele o interesse em mim e ele disse isso pra que os mesmos desistissem e não se tornassem competição. Daí eu vi a imaturidade, tive dó e não dei mais assunto, pois na época estava enfrentando problemas familiares e financeiros e essa besteira era falta de ocupação do cara. Hoje vejo que podia ter aconselhado a pedir ajuda psicológica.
@@melrenfrusc sinceramente moça, tu fez bem em só ter saído fora, esse tipo de cara não tem a minima intenção de melhorar. O q iria acontecer é ele te fazer sentir culpada e continuaria te importunando e sendo abusivo contigo, tendo derrubar sua autoestima pra vc ficar com ele
Eu não acho q big bang seja uma romantização do nerd o personagem mais importante da obra o Sheldon é o mais problemático e isso é algo q os outros personagens falam Pra mim os momentos mais importantes da seria não são as piadas de super herói e sim quando o Sheldon tem q pedir desculpa
Na cultura japonesa de anime o termo significa isso mesmo. Porém entenda que tal fato por lá não é visto como algo negativo por quase ninguém, incluindo as empresas produtoras.
Criaram um monstro e nem perceberam. Mas se desde cedo tivessem condenado o comportamento tóxico e sido mais críticos ao consumismo não teria chegado a esse ponto. Veja que nem sempre sabemos aonde o erro vai levar, mas desde o começo se sabe quais são os erros.
É o tipo de assunto que me faz ficar pensando "Será que estou realmente vendo as mídias de maneira crítica, ou estou apenas buscando algum estímulo para aliviar o meu vazio existêncial?"
Eu só vejo os canais dos caras dos anos 80/90 chorando na internet, gritando aos ventos "NO MEU TEMPO QUE ERA BOM", mas claro o problema mesmo é a geração atual HAHAHAHHAHAHA
@@lasuc3199 Fato e a maioria desses jovens acham que tomaram a redpill e estão fora da bolha, deixa eles descobrirem que os caras criaram uma bolha só pra eles ahahhahahahah
Um dia estava entediado e descobri uma ótima forma de passar o tempo: pesquisava gibis, hqs, omnibus e etc na Amazon e ficava lendo os comentários… é mto engraçado as reclamações e análises… “a lombada não combina, o livro veio no papel X ou Y, o cantinho do livro veio com um micro amassado, a obra está datada, faltou isso ou aquilo, a tradução está assim ou assado”… kkkkkkkkkkkkkkk é uma mini-síntese deste maravilho vídeo!
Excelente reflexão... a grande verdade é que como nerd que apanhava na escola nos anos 80, tenho mais vergonha de me definir como nerd hoje em dia do que na época...
O nerd precisa acabar foi meu mantra por anos, mas vc me fez ter uma percepção totalmente nova sobre a manipulação proposital desse desejo nerdola e da religiosidade da coisa, isso dá ccxp me pegou
Cresci nesse meio, amando principalmente videogame, assistindo muita coisa nerd, cultura internética e aprendi a gostar do conteúdo proveniente das HQs mesmo não lendo elas graças a internet. Mas ODEIO me considerar nerd e me expor como um. Desde o dia que pisei na faculdade em 2010 e pude encontrar pessoas que compartilhavam dos mesmos gostos (algo quase impossível até o fim do meu ensino médio), eu sentia vergonha alheia pela tamanha exaltação e enaltecimento à essa cultura... Parece que essa galera cresceu TÃO podada que quando encontraram sua tribo, soltaram de uma vez um orgulho reprimido de anos que se manifestou tóxico e chato. Eu tenho zero paciência ou vontade de fazer parte dessa comunidade e prefiro curtir o conteúdo na minha como sempre fiz antes de 2010. Vivo hoje com uma paz de apreciar meus gostos e hobbies pra mim mesmo, sem um desejo nocivo de PRECISAR encontrar "almas-gêmeas" pra compartilhar experiência.
O mais louco é ver duas vertentes. O que vê lacração em tudo e o que tá sempre satisfeito e não aceita crítica alguma. "Se for assistir pra falar mal, então nem vê".
Eu sei que existem uns dessa primeira vertente na fandom de Kimetsu no Yaiba. Os caras invocaram com a transformação da Nezuko onde ela fica mais musculosa, os seios dela aumentam de tamanho(uau, que coisa absurda, nem parece algo óbvio) e pasme, as roupas dela ficam mais apertadas(sim, Kimetsu usou a lógica da vida real nas roupas, com certeza isso é problemático). E essa segunda vertente... Dispensa apresentações, né?
E existe uma terceira vertente: o que se finge de "diferentão" ou "especialista". Ele acha que é o melhor argumentador que existe, que sabe tudo sobre a obra, e qualquer um que discorde dele é fanboy, burro e não sabe argumentar. Você identifica eles por pérolas como "Você não entendeu nada da obra", "Se você assistisse outra coisa além de anime de lutinha, saberia disso" e "Eu desenho/sou animador há x anos, e não sou preguiçoso e incompetente como aquele animador de tal desenho".
Antigamente tinha muito o "É coisa do diabo". Em tudo tinha algo do diabo. A Disney, a Xuxa, as cartas do Yu-Gi-Oh, Mortal Kombat e etc... Ainda bem que já mudou bastante.
@@jhonatanmotadasilva6020 Esse normalmente tá dentro da categoria do que vê lacração em tudo. Um dos grandes males do youtube é transformar um nerd qualquer em crítico de arte, e a partir daí, ele forma todo um público que é "crítico de artes" e a merda tá feita. Quando eles xingam a Rey da última trilogia de Star Wars, que é basicamente uma Luke Skywalker do sexo feminino, eles tão basicamente irritados com uma personagem mulher que faz o que o Luke faz. Mas eles dizem simplesmente que ela é "uma personagem mal feita" e que só está ali na trama porque é mulher. Daí quando colocam um deepfake do Luke Skywalker pra fechar a temporada do Mandaloriano, eles gravam vídeo chorando de alegria. Chega a ser ridículo
É muito satisfatório ter canais como esse tão lúcidos, falando das coisas que gostamos, mas de uma forma que não esperamos. Encontrei aqui um eco do que eu há muito sentia diante dessa cultura. Mas acrescento, esse tipo de reflexão também deve ser aplicada a tantas outras coisas que nos é entregue. Até onde vai a diversão, a satisfação, o prazer e o quanto isso nos molda nos tornando pessoas melhores ou piores.
Misoginia sempre existiu. Frequento eventos desde 1998 e sou cosplayer. Adivinha quais cosplayers são sempre criticadas pela aparencia, corpo, etc? Simmm!!!! Mulheres e LGBTQIA+ são sempre alvos dos nerdola edit: racismo tb é característico do Nerdola.
Destalhe muito caras falar que(principalmente foram mas aqui no Brasil também)que mulher ou menina não gostava de coisa de nerd é achava agente estranho,so gostaram quando passou a ser popular.o que você acha da opiniões desse caras.
Por isso essa cultura de fã/nerdola/incel/redpill tem que acabar. Embora sempre tenham existido, estão muito mais a vontade recentemente para agir com violência.
Falar que as mulheres só gostam de "coisas de nerd" pra chamar atenção de nerdola é um papo tão falocentrico que chega a ser piada 😅 a propria Paula ali disse que gosta disso desde os anos 90, desde muito antes de ser modinha (que aliás é outro papo ridículo, é modinha só pq mais gente está tendo acesso, gostando e consumindo?), naquela época e até nos dias de hj a gente gosta simplesmente por gostar, as histórias e os personagens nos chamam a atenção assim como chamam a atenção dos homens simplesmente por serem boas e divertidas, algumas nem tanto né
@@adrielvinicius5040 eu nasci quando essas coisas eram populares, lá pra 2001 ... Então é meio estranho eu achar estranho isso,num tempo que já era , no caso depois dos 16 anos que conheci . Tipo nem tinha cabeça pra isso e aí só por que nasci na época "errada". Nem me considero do movimento, eu gosto de acompanhar, mas não algo extremamente frequente que nem o pessoal que caçam hq em sebo , só um exemplo
Pessoas negras também. É engraçado como que é ok para eles pessoas brancas fazerem cosplay de outras etnias, como de asiáticos. Entretanto, ouse, apenas ouse querer fazer cosplay de algum personagem sendo uma pessoa negra...
Eu sou uma mulher que cresceu nos anos 90, assisti vários animes "cults" na Locomotion desde os 12 anos, li todos os livros "nerds" e "cults" quando adolescente, sempre tive coleção de HQ e mangá, sempre desenhei etc... e não podia participar de nada que era "nerd" pq era garota. Nem jogos de cartas no recreio ou encontros de video-game. Hj em dia até tenho um grupo de RPG de mesa com amigos que é bem descompromissado pq eu fui atrás de fazer as pazes com a minha infância. As coisas mudaram um pouco, ainda bem! Pq se dependesse de sites de "nerds" ou de fanzoco machistinha eu não poderia jamais discutir as coisas que eu curto com homens (cis-héteros) sem ser reduzida por eles como "uma mulher que não entende nada desse assunto"... então sim, acho essa discussão bem pertinente e necessária. :-)
Comecei a estudar física um pouco antes do Big Bang Theory. Foi uma experiência interessante ver o comportamento dos estudantes antes e depois do BBT. O comportamento Sheldon Copper
Eu sempre fui aquele nerd clássico, 100% socialmente inepto, com dificuldade de relacionamentos, e as nerdices dos mundos de fantasia sempre foram minha principal forma de escape. Minha infância e adolescência se passaram antes das eras das redes sociais, então naquele tempo ser nerd não era sinal de orgulho, e eu simplesmente era alvo de chacota dos meus colegas "normais" da escola. Só que, depois de uma certa idade, em que eu me politizei e passei a entender muitas coisas mais sobre o mundo ao meu redor, eu percebi o quâo escrota era essa categoria social à qual eu sempre pertenci. E o que realmente me entristece é perceber que pessoas que partilham muitas vezes dos mesmos gostos que eu, se colocam no mundo e nos seus discursos de maneira tão reacionária e preconceituosa. Isso simplesmente me impede de consumir aquele tipo de conteúdo tipicamente feito por fãs, analisando obras e propondo teorias e as histórias de um modo geral, porque esse tipo de conteúdo, via de regra, está simplesmente eivado dessa visão de mundo escrota e virulenta.
Falo como uma mulher que já fez parte da comunidade geek que, essa comunidade sempre foi uma galera bem babaquinha e até mesmo chata, principalmente com as mulheres. Não me entenda mal, não são todos que são assim, afinal, conheci pessoas nerds/geeks que são muito legais e que me trataram com respeito, mas todos nos infelizmente sabemos que não são todos que são assim. A galera sempre teve um preconceito com mulheres gostando de obras pensadas para o publico masculino (como filmes/quadrinhos de super heróis, animes e jogos), principalmente com mulheres que escrevem/fazem essas obras. Como eu quero poder criar quadrinhos, isso me assusta bastante. O medo de ser xingada e de minhas historias não serem vistas simplesmente pq sou mulher é grande. PS: Antes que venham falar q sou feminista, já falo que não, eu não sou uma feminista. Apenas estou falando de uma situação q acho realmente triste. PSS: Antes que também venham falar que estou generalizando e dizendo que "todos os homens são assim", não, eu não estou generalizando. Como eu mesma disse, conheci muitos homens geeks q sempre me respeitaram, não é a toa que namoro um geek.
Em 2002, meu projeto de graduação foi sobre adultos infantilizados consumindo a rodo. Como era em Design, além de pesquisar bastante sobre os nerds da época para justificar meu tema, criei marca e produtos pro meu público de estudo. Meu produto era uma coleção de bonequinhos meio cabeçudos que encarnavam as várias personalidades que estavam na modinha, na época. Curiosamente, os Funko como os conhecemos surgiram um tempo depois. Basicamente, minha pesquisa tava direcionada pro lugar certo. Infelizmente, só ganhei auto-congratulação com isso. Adorei o vídeo, não só porque concordei com tudo. E bora falar mais mal de otaku, por favor.
@@matheuzzzz pra ser bilionária, hoje, eu teria que ter sido milionária, há vinte anos, ou ter um milionário me bancando... Infelizmente, não aconteceu. 🥲
Eu como um rapaz gay sempre tenho esses questionamentos sobre fanservice do mundo pop. De você ver o consumo de músicas, artistas e estilos de vida que a fanbase que idolatra de forma, muitas vezes bem cega. Tenho até medo de discutir isso com alguns deles, porque acho que a violência e a falta de olhar crítico podem acabar não levando a conversa para algo saudável.
Tem fanbases que passam da fase de ser fã e partem pra idolatria, gosto de alguns cantores, artistas mas nunca consegui me apegar a nenhum, nunca entendi como alguém mata e morre por outro ser humano que erra igual a ela, gostaria de ver esse fenômeno ser explicado pq não é normal depositar toda sua vida em outra pessoa e aí de quem críticar, os fãs destroem a vida do sujeito
@@NanysRibeUltimamente só tô curtindo apenas o que o artista tem pra oferecer do que a pessoa por trás, todo mundo nesse meio é dodói da cabecinha,fazem merda igual qualquer um...
O engraçado é que, se você for lê-los e interpretá-los, alguns comentários (em especial, alguns que atacam o Omelete) são de pessoas que não entenderam que fazem parte do público criticado pelo Linck.
Seu vídeo me lembrou de um quadrinho q li qnd era criança sobre uma mulher gordinha q queria fazer cosplay da Mulher Maravilha, ela foi pra um evento com esse cosplay e claro q a julgaram por ela não ser parecida com a personagem, mas o grande plot da história foi q ela viu outra menina no evento q tbm fez cosplay da Mulher Maravilha, a menina era perfeita: magra, branca, cabelo escuro liso etc... e eles pegaram no pé dela tbm kkkkk. Os nerds são completamente intolerantes com mulheres, sem exceção nenhuma
@@simonhenriqueesilvalima90 eu disse sem exceção para a mulher, tipo não importa se ela for magra, gorda, alta, baixa etc. Mas eu sei q existem nerds q não são intolerantes, como o QnS
@@karesukig1370 Nesse sentido eu posso concordar. Eu adiciono que muitas coisas "masculinas" sofrem de um problema similar,sejam carros,esportes,certos tipos de música e etc.
realmente!!! eu faço cosplay, e é facil facil vc ouvir historias assustadoras de cosplayers femininas, já teve menina sendo AMEAÇADA por "fugir da personalidade da personagem", por gostar de um personagem secundario, por ser diferentes do personagem fisicamente, eu já tive stalkers em mais de um evento... hoje, traumatizada!!!
A evolução do nerd é o redpill. Consigo ver todas essas características citadas no fandom de saint Seiya que é puro ranger de dentes por conta da nova produção. É feio? Muito. Vai interferir no consumo de produtos antigos? Não. Então pra que chorar e xingar pessoas que só vão seguir adiante?
Meio que essa sua crítica referente a Saint Seiya não fez sentido, as críticas do Live action não são referentes a alterações para se fazer um live action, mas sim por seguir a história da adaptação da Netflix (que foi um fracasso), alteração na ordem de aparição dos personagens, Diretor e grande parte de produção que nunca sequer assistiram ou pesquisaram nada sobre a obra antes de serem contratados (tiveram até mesmo que regravar e refazer um monte de coisa pq não sabiam quase nada sobre o original, então tinham que chamar o criador da obra a cada mudança feita), entre outras coisas, toda critica tem um fundamento, não criticam apenas porque sim
Acredito que o caso de Saint Seiya é mais por conta das animações de baixa qualidade da Toei desde a adaptação de Hades. Vai se criando uma cultura de baixa expectativa de tudo que eles lançam, de modo que o fandom rejeita qualquer coisa que a Toei proponha. Vão se criando grupos que atacam quem não gosta das últimas produções e os que atacam quem gosta, numa discussão beeeem superficial e nada saudável. Tem outros fatores aí envolvidos, mas é basicamente isso. O fandom de Saint Seiya sempre foi muito conturbado, pelo menos desde 2004, mas eu tenho notado como as redes sociais tornaram esses conflitos apenas trocas de ofensas do que realmente algo substancial a partir de argumentos minimamente razoáveis. E é um fandom extremamente machista. Eu fui obrigada a sair de vários grupos porque tava demais.
Na ccxp 2022, vi até gente usando a máscara de moai ( o "cara de pedra)....meme muito usado pelos machos "sigma" (o 🍷🗿). Eu não sabia desse meme e descobri tempos depois. Fiquei até assustada
@@otakufidido1624criticar pra se chegar a uma conclusão e pensar como poderia ter sido melhor, é uma coisa. Marmanjo de 40 anos xingando toda a equipe, destilando ódio contra atores e contra quem pensa contrário é outra totalmente diferente. Além disso, é o discurso de sempre: destruíram minha infância, é tudo lacração, o desenho é melhor, destruíram meu desenho, é sobre justamente o que o vídeo do Qns mostra.
Esse vídeo lavou minha alma porque você expressou absolutamente tudo que sinto sobre todo esse universo nerd geek, sei lá. Também não entendo a pira por boneco cabeçudo kkkkkkkkkk
Na época ele foi muito criticado, mas Martin Scorsese estava certíssimo quando disse que a produção massificada de filmes de super-heróis não era cinema. O fan service, tal como é "exigido" pelo público nerd, é uma dessensibilização estética, que vai corroendo o senso crítico e a própria capacidade de contemplação artística. Acho que muito da saturação do gênero super herói tem a ver com isso, as pessoas no final terminam se cansando dessa monotonia fantasiada de épico... Excelente vídeo, Linck! Abraço!
O Omelete é o melhor caso porque se capitalizou muito dessa misoginia com as minas do Bloco X e com racismo contra o Load e so se tocou que isso era uma merda quando rolou ameaça a integridade física de um funcionario. E assim como o Omelete muita gente capitalizou em cima de discurso de odio (muito antes de onda conservadora no Brasil) e quando viu tava sendo engolido pelo monstro que alimentou, que ficou ainda mais empoderado pelas tendências políticas do país. A onda nerd no fim sempre foi um safe space pra arrombado e todo mundou ganhou com isso... so que hoje essa bolha estourou e eles foram cooptados politicamente, ai deu ruim ne.
Jovem Nerd era exatamente esse chorume por um bom tempo: misoginia, preconceito, alienação. Eles perceberam, principalmente, pq sentiram dentro de casa, com um dos seus porém é melhor tarde do que nunca.
@@noblebojack se tu pegar pra ouvir os podcasts mais antigos ce vai ver tudo isso ai q foi citado, ate pq eram um grupo de marmanjo q se juntavam pra ficar falando merda, eu ate me surpreendo pq nem parecem as mesmas pessoas
Cara, costumo discordar das coisas que vc diz, mas nesse vídeo tenho que admitir que nesse assunto vc foi bem cirúrgico ao falar de tudo: do que era os nerds antes e o que são agora; dos filmes de antes dos super-heróis e como é agora. Muito bom!
Meu pai me levava na liberdade desde 1990 e para eventos. Cresci vendo sérios problemas com esse pessoal mas com a idade só fui filtrando e meio que deixando de ir, achando que o "mercado" se regularia e, assim como eu e outros colegas, pensei que todos um dia cresceriam e as coisas ficariam num nível normal de anormalidade nerd, ledo engano. Estou relatando isso porque eu, assim como meu pai, e outros nerds, vimos muita coisa e não brigamos, deixamos na conta dos "outros" e assim como o facismo, as coisas degringolaram e os babacas, que sempre são uma minoria barulhenta, ocuparam os espaços e fizeram "escola". Digo isso porque esses youtubers até tem culpa mas eles vendem aquilo que dá mais lucro e nós, que frequentavamos esses espaços desde os anos 90, não cobramos o que deveriamos ter cobrado e nem ocupamos os espaços,e as discussões, para pelo menos tentar mitigar ou, até certo ponto, ensinar esse pessoal e mostrar para o "mercado" o que era melhor ou, no mínimo, menos ruim. Não sei se viajo com essa culpa mas, assim como nossas últimas eleições, muita coisa poderia ter sido evitada se tivéssemos nos preocupado mais com o todos e menos com nosso umbiguinho e nossas vontades consumistas. De resto ótimo vídeo garoto.🙇♂️
Repare que muito do discurso da comunidade nerd (particularmente dos fandoms) tem uma veia do que eu chamo de "militância do consumidor" muito forte. Eles sentem que ao espalhar discurso de ódio, por exemplo, contra as pessoas que participaram de uma adaptação ruim, como uma cobrança para que a indústria faça "a coisa certa". Isso não funciona. Na economia da atenção, isso gera visibilidade e engajamento, portanto ajuda a impulsionar o marketing de tudo que a industria produz. O problema vai mais a fundo, e o vídeo trata disso muito bem. A indústria construiu essa personalidade problemática que hoje cospe preconceito e violência nas redes sociais e fora delas também. Em outras palavras, não é o mercado que vai resolver o problema que o mercado criou, nem é do seu interesse fazer isso. Por mercado, entenda-se quem controla a produção de conteúdo de um modo geral, desde os grandes estúdios até o criador de youtube.
Kkkkk faz igual aquele cara do GOT : já tivemos reis maus ou reis estúpidos, nunca um tão mau e estúpido. A cultura nerd sempre foi misógina mas nunca formou tanto comportamento.
na escola, me sentia profundamente frustrado quando não conseguia conversar sobre algum assunto ou não assimilava um pedaço de cultura q os outros falavam, por isso, sempre achei importante sair do "quarto de 12 anos" e procurar entender, questionar e explorar o mundo, as vzs vc se torna tão conectado a uma mídia ou indústria que sacia seus desejos de entretenimento que esquece q tudo isso é uma parte do corpo socio-político e que se vc não consegue visualizar nada acima do seu quarto de moleque de 12 anos, vc falhou como ser humano com direito de pensar; e outra, as vezes, as minas ou os caras, querem transar com alguém que seja gentil, expressivo, diverso e cultural, que saiba do mundo e das pessoas múltiplas q vivem nele
Volta e meia eu fico surpreso como obras que tem um aspecto de criticar ou apenas satirizar o público que elas são direcionados, muitas vezes sendo o nerd, acabam sendo encaradas como o completo oposto pelo público, parece até que são exaltadas por representar essa galera.
Quase tudo o que foi dito também se aplica ao público do metal. Às vezes dá vergonha admitir gostar das coisas que gosto, porque é um público muito complicado e não quero ser confundido com essa gente.
Olhando pra trás, parece que o mainstream de décadas passadas sempre estiveram certos sobre nossas tribos. Somos cringe pra caralho e o certo era relegar todo mundo ao silêncio. Na moral, é bem bizarro pensar nisso pq vai de contra com o que eu acredito. Mas nossa... de verdade como eu não tenho paciência nenhuma mais pra cultura do nerd, gamer, rockeiro, metaleiro, gótico, outcast... dá MUITA vergonha alheia sincera.
É fácil tirar dinheiro de uma criança, basta por a estampa do personagem que ela gosta na embalagem e ela vai querer adquirir o produto, mesmo que seja apenas um par de meias. Se ela não conseguir adquirir, muitas vezes é pelo não dos adultos, que vêem que o produto é desnecessário. O mercado percebeu que ao infantilizar um adulto, ele atuará como a criança e desejará instintivamente consumir tudo o que envolver o que gosta, mas sem precisar de autorização de alguém para isso. Logo o consumo é muito mais intenso. A infantilização generalizada foi uma jogada de mestre em favor do consumismo.
Quando eu era jovem, antes do primeiro peixe sair das águas, ser nerd (CDF naquela época) era uma coisa tão singela, meninos e meninas que liam quadrinhos e sabiam demonstrar a fórmula de Bhaskara. Hoje tudo foi corrompido. Se o service corrompe, o que acontecerá quando atingirmos o service absoluto?
@@juliolacerda7848 Eu ainda acredito que existe uma força humana artística nessas produções. Mesmo que seja só para controle de danos. Claro, com algumas produções de hoje contando com mais produtores que artistas, estamos caminhando para isso. E esse papo dos produtores é literal. Não lembro o nome agora, mas uma vez vi uma série que, segundo os créditos, contava com 30 produtores e um elenco de 6 pessoas. Claro, que somando todo mundo por trás das câmeras, talvez o número de artistas ganhe, mas não por muito.
O fã service absoluto na minha opinião é quando começam a rebotar rebotar e rebotar fazendo várias versões de uma mesma coisa pq já exauriram qualquer capacidade criativa e tem de utilizar de elementos que agradem o fã quando a mera repetição não é mais suficiente. Igual o último Homem Aranha, aquele filme é a definição do fã service absoluto. Agora só falta rebootar star Wars.
fanservice absoluta cumina na destruição de uma franquia. ela fica presa em regurgitar para sempre o mesmo grupo, até o grupo envelhecer e morrer e levar a franquia junto.
O omelete entrou na minha vida pelas críticas certeiras sobres filmes. Isso à exatos 15 anos atras. As críticas eram perfeitas e as opiniões batiam exatamente com o que via. Alguns anos depois disso começaram a mandar mal, caí em roubadas, deixei de consultar.
Eu particularmente aceito críticas desde que ela sejam bem embasadas e eu nunca assisti a um vídeo tão assertivo sobre a comunidade da cultura pop. Esse canal é um gigantesco achado e tão importante numa plataforma como o You Tube. Obrigado.
Esse vídeo saiu em boa hora, acabou de sair um anime onde e explorado um pouco essa "cultura" do fan, o fan obcecado, o fan que sempre quer ser agradado, o anime também explora um pouco os bastidores do mundo do entretenimento só que no âmbito japonês (obviamente) mais especificamente as ídols, pra que leu meu comentário e tiver interesse o nome do anime e oshi no Ko.
Cara a gente achou que a internet ia ser legal, que a globalização ia ser legal, que a ascensão nerd ia ser legal... Cara, nós milenials somos uma bosta😢
Mas "millenial" (falavam geração y) é um nicho criado pelo capitalismo para orientar a subjetividade dos q nasceram naquela janela de tempo, para produzir desejos e assim garantir mercado consumidor. Nao acho q esse rótulo defina muita coisa além disso
@@nombre624 Sem falar que a maior parte do capital do mundo está nas mãos dos que são chamados de baby boomers, os com +60 anos. Eles que lucram com esses nichos artificiais, e orientam a subjetividade das demais faixas etárias.
@@nombre624 cara define sim esse geração conviveu em momento historico da geração atual e da anterior é só olhar como cada geração llida com tecnoogia por exemplo.
@@osvaldodaluz1887 conheço varias pessoas mais velhas q se encaixam melhor nesse estereótipo do q outras q, pela idade, sao gen y/ millenials. O q eu acho é q fomos bombardeados com informação sobre como essa geração seria, como teria d s comportar etc, mas nunca vi esse conceito ser contraposto à realidade de pessoas q, apesar da idade correta, nao viviam em contextos urbanos expostos a publicidade maciça, telas e shopping center. Nunca foi um estudo q "descobriu" essas características, mas uma predição, uma formatação comportamental. Assim como essa coisa de "nerd" e "otaku", todas construções identitárias. E, a meu ver, todas a serviço d formação de nichos de mercado. Bons exemplos de como humanos são programáveis
CARALHO! Que pedrada de vídeo! Uma verdadeiro tratado de nerdologia. Iconoclastia pura. Tenho a impressão de que vai viralizar e suscitar alguns direitos de resposta. É o Endgame dos vídeos da Sarjeta (contém ironia).
Na real, acho que a melhor coisa desse período em que "ser nerd está (ou esteve) na moda" foi a ampliação de meus horizontes conhecendo HQs que marcaram época tanto da Marvel quanto da DC, que eu nunca havia me interessado antes e nem sabia por onde começar a acompanhar porque eu era bitolado só com anime e mangá, fora conhecer mais gente pra conversar sobre essas coisas sem sentir que estou parecendo um ET ou até tendo meus gostos recriminados. No mais, a ficha começou mesmo a cair pra mim sobre esse papo de "ser nerd estar na moda" quando percebi que isso foi só uma estratégia de grandes corporações para transformar uma parcela de pessoas em uma das maiores forças consumistas do planeta e que nenhuma mina vai de fato te dar moral por você usar camisa de super herói e ter uma coleção de gibis com lombada formando uma ilustração milimétrica no seu quarto.
Vc quase falou, mas é muito importante. Havia uma diferença muito grande, lá no princípio, entre Geek e Nerd. O Nerd era tipicamente o pessoal que gostava de frequentar hobbies de eletrônica nos anos 1970, frequentava BBS no anos 1980, talvez jogasse RPG. O Geek começou desde o princípio sim com consumo, com o pessoal que jogava RPG (esse sim havia uma sobreposição), Star Wars, Jornada nas esterlas, quadrinhos de super herois (vocÊ observou bem através das palavras de Alan Moore). Ou seja pro Nerd, o consumo era acidental por causa da necessidade criativa. O Geek tendia apenas a colecionar coisas, ajuntar informação, curiosidade... e o Geek se apropriou da palavra nerd. Talvez seja esse o motivo de Star Wars seja o mais nocivo, porque é o mais antigo enquanto Star Trek se salvou, relativamente, por ser muito mais direto na mensagem humanista. O Nerd propriamente dito continua sendo ignorado e sofrendo bullying
ia curtir muito ver você falar mal de otaku hahaha, eu particularmente odeio sobre como eles realmente acreditam que anime/mangá é uma forma superior de arte a tudo (principalmente a obras de outros lugares do mundo) e não literalmente só desenho/quadrinho. Eles literalmente criaram toda uma separação que só tem na cabeça deles que anime não é desenho e mangá não é quadrinho.
Talvez os próprios artistas japoneses se incomodem com essa segregação. Esses dias li uma matéria que diz que alguns desenvolvedores de jogos japoneses não gostam do termo "JRPG" (Japanese role playing game). Pra eles, os RPGs japoneses são RPGs como qualquer outro, mas os norte-americanos inventaram essa distinção, e esses devs japoneses enxergam isso como uma forma de discriminação.
Muito bom, tenho 18 anos, e sou ex-otaku, e tenho nutrido esse mesmo pensamento por anos, muito bom o vídeo, por favor continue, o nerd de hoje tem que acabar.
Melhor conteúdo, orgulho de ser membro deste canal! Lembro do hate desproporcional e injusto que sofreram as atrizes Kelly Marie Tran (Rose de Star Wars) a Brie Larson (Capitã Marvel) e mais recentemente a Bella Ramsay (Ellie de TLoU) talentosas atrizes que sofreram (e sofrem) por causa de nerdolas mimados e misoginos! Paarabéns pela coragem em tocar com tanta força nesse ponto! Por mais discussões assim!!
Já vi comentário de gente dizer que personagens de super heróis dos quadrinhos ajudaram a moldar suas convicções, sua visão de mundo, o como isso o ajudou a se tornar uma pessoa de bem. Quando fui ver o cara flerta com fascismo. Pqp.
@@mayconlopes4279 sim, o meio nerd tem muita gente que adora um eugenismo, homofobia além de adorarem cultuar militarismo e opressão às minorias sociais.
E quando é um tiozão que até hoje venera dbz ou cavaleiros do zodíaco, falando que moldaram a moral deles, quando na vdd, parece que eles queriam era ter poderzinho pra sair no tapa com todo mundo e tirar mais poder do c* na base do grito.
O pior é que essa galera mal lê quadrinhos e fica querendo pagar de maior consultor de hq, depois o filme aborda uma coisa q sempre esteve nos quadrinhos e o nerdola fala q é lacração, tipo a piada do Batman fascista no trailer do besouro azul
Sempre que eu vejo Quadrinhos da Sarjeta eu me sinto muito burro. Não por não entender o que é dito, mas por perceber que eu não sei me comunicar. Muitas vezes eu já tive discussões assim com amigos, onde eu apresentava (tentava) algumas ideias como as desse vídeo, e eu falhava miseravelmente. Obrigado por sempre me mostrar onde eu erro e como eu sou burro.
As pessoas preferem viver em mundos fictícios criados por mega corporações do entretenimento a lidar com os próprios problemas. Preferem fazer campanha para personagem X ou Y aparecer em um filme ao invés de militar por saúde e educação públicas e de qualidade.
o exemplo do porteiro contradiz o que vc falou. a reação tardia, de duvida e tranquila ao xingamento é o oposto do que vc diz que os nerds reagem quando não são "paparicados".
Quando eu comecei a ver seus vídeos e perceber as críticas aos nerds e a misoginia que esse movimento carrega, eu tive um estalo muito claro de que eu sempre tive que me afirmar quanto mulher “nerd” que ocupa os mesmos espaços e consome os mesmos materiais por a maioria desse público não aceitar que a uma mulher pode ser nerd tbm
Destalhe muitos Pricipalmente de fora,dizer que antes não existia garota nerd no mundo cultura pop e que elas achava agente estranho,sendo que eu acho que devia tem mas não eram maioria(até porque algumas pessoas que trabalhava na Marvel e DC no passando eram mulheres),mas eles normalmente usa essa desculpa para que as personagens s3x7aliz@(O Que não tem problema para mim mas eu acho que né todas precisava ser)é também para dizer que só tem mulher agora porque é popular e que a maioria é pose.
O pior é que não só não aceitam que mulher pode ser nerd, mas tbm não aceitam que mulher possa ser. Um exemplo pessoal, eu tenho uma irmã de 15 anos, ela não tá particularmente dentro da cultura nerd, mas como boa parte da cultura nerd se tornou cultura pop ela ainda acessa alguns lugares mesmo com dificuldades, por exemplo quando lançou os filmes mais novos de vingadores ou quando pokemon go tava em alta ela queria ter acesso tbm, mas teve que brigar com o pai dela pq ele acredita veemente que são coisas culturais que pertencem apenas a homens... e muito outros homens replicam isso de outra forma, como: "temos que proteger nosso 'legado cultural' da subversão feminina", eles criticam todo um gênero por estar fora desse núcleo, sendo que são eles que cercam o núcleo pra que outras pessoas não possam se aproximar, e quando acontece de uma pessoa se aproximar eles tentam de toda forma invalidar e viabilizar o que essa pessoa tem a dizer sobre o produto que eles acreditam ser deles
Pergunta sincera: na sua opinião, qual é o caminho transicional possível para o nerd terminar? O que você propõe como estilo de vida para que as pessoas que gostam de conteúdos ficcionais, que se encontram identitariamente e interagem socialmente a partir de seus hobbies em comum, etc.? E finalmente, a cultura nerd tem mesmo "que acabar" ou ela pode amadurecer e se tornar menos caracterizada por consumo e frustração?
O tanto de tabaréu que se acumulou nas comunidades nerds depois do advento dos sigmas é imensurável. Suspeito que eles já existiam lá mas levou um tempinho para se manifestarem.
Falou e disse. Os próprios filmes da Vingança dos Nerds, por mais que eu tenha uma memória afetiva, são bem machistas. Frutos da época? Sim. Mas porra né.
Bizarro né? Não sinto interesse em me relacionar com "nerds" pela maioria ser esse tipo de pessoa, de querer diminuir mulher por qualquer coisa, apesar de gostar dessa comunidade, acompanhar jogos e vídeos sobre os lançamentos e etc, é muito difícil achar alguém dessa comunidade que seja tranquila e goste por gostar apenas
Boa, realmente concordo bastante contigo, mas em relação aos eventos considero algo bastante importante pro engajamento geral da cultura pop, além de que tira muito artista e quadrinista do sufoco por causa da venda e a interação com o público. Espero que vc veja esse lado tbm :)
Demorei muito pra ver esses problemas na maneira que o Omelet transmitia as coisas. Inúmeras vezes vi as meninas de lá (Carol Moreira, Aline Diniz, Natalia Bridi) dizer que o ambiente era muito tóxico e que não tiveram nenhum apoio da equipe. É triste ver isso no meio que mais gosto de acompanhar.... que bom que ela conseguiram seguir em frente e se uniram para criar um canal bem mais legal.
0:50 - O que tem de youtuber ironizando os críticos de cinema por causa do sucesso comercial do filme do Mário Bros espelha isso. Eles FINGEM não entender que o crítico não tem que bater palma, tem que criticar. Tenho certeza que fazem isso pra agradar seu público aborrecente e nerdola. "Os críticos não entenderam", "O filme do Mário humilha os críticos", e outras baboseiras...
A verdade é que o nerd nunca vai acabar, sabe por que? Os nerds sempre foram perseguidos e sofreram bully durante toda a historia, depois que ser nerd se tornou mainstream o nerd passou a usar argumentos parecidos com o de apropriação cultural, de que a cultura geek é deles e ninguem vai se apropriar, dai perceberam que os nerds são toxicos e começaram a zoar só que nerd sempre foi zuado, por isso que hoje em dia nerd caga e anda se eles estão sendo toxicos, ser zoado sempre foi o normal
Sei não hem. O termo nerd de hoje não tem o mesmo desígnio de antes. Hoje significa ser fã de cultura pop passando pelos super-heróis, inclusive pelos japoneses; até porque, otaku é nerd no Japão.
Discordo de ti em um ponto importante. Tu está considerando que os "nerds" de hoje são os mesmos perseguidos no passado, porém com 40 anos agora. Não necessariamente. Acredito que a maioria deles são os mesmos que perseguiam os outros na juventude e encontraram abrigo na mimada cultura de consumo nerd atual. Sem falar que grande parte desse público agressivo também é jovem.
"Nerd" é uma construção identitária, feita para garantir um publico consumidor de certos produtos e q acaba s tornando um tipo de culto. O nerd tem q acabar, aliás o otaku também. As pessoas precisam aprender a pensar c a própria cabeça e parar de seguir o rebanhão identitário
Cara, tu falou tudo o que eu tava refletindo há algum tempo sobre as consequências danosas da cultura nerd em nossa sociedade, e tenho que te dizer, que matéria sensacional. Tá de parabéns!! 👏👏👏👏👏👏👏👏
Linck, agora q tu falou em Allan Moore e a leitura q foram feitas de seus personagens, nunca pensou em fazer um vídeo sobre a famigerada "armadilha semiótica "? Nunca vi mta consistência neste conceito, mas se tu chuta uma macega, aparece um vídeo ensaio falando esse termo.
Como funciona: Eu tenho o dinheiro; Eu quero um produto; Você me dá o produto que eu quero e eu te pago. Você não quer me dar o que eu quero, eu não compro. Podem chorar o quanto quiser, é assim que o mercado funciona.
Muito interessante essa sua explicação. Talvez esse seu vídeo deveria servir de capitulo ao livro "Os Engenheiros Do Caos", de Giuliano da Empoli, que trata da máquina de fake news e como essa praga tem acabado com a nossa democracia. Neste livro, tem um capítulo inteiro que mostra como jovens nerds do mundo do games contribuíram a Steve Bannon, arquitetando e divulgando fake news pelos EUA. Vale a pena a leitura!
Guatarri ao falar da construção de subjetividade pode enriquecer muito o debate a cerca do porque mesmo os estímulos desviantes não são suficientes para construir uma maturidade sensível em relação a cultura pop
eu adoro teu canal. essa discussao toda me lembrou o anime friends 2023. fui pela primeira vez nesse e é tudo, ou quase, sobre consumo. há anos atrás eventos de anime na minha região eram pequenos, esculachados e mal arranjados, tudo sobre uma galera esquisita que se reunia pra conversar e fazer amigos. eu amava. o AF se tornou um evento enorme, profissional, com tiktokers virando cosplayers, apresentações em cima de detalhes de roupas caras que compraram (e nao fizeram com papel crepom e coisa barata, como antes) e lojas e lojas que tentam amaciar o ego com o service o suficiente pra te distrair do prreço absurdo dos produtos. o que salvou foram os shows e entrevistas, pq eram inclusas no valor do ingresso, senao tu tinha que pagar pra fazer (vide batalha). no fim, eu me diverti pq fui com amigos, mas ficou esse gosto amargo de tudo ser sobre consumo. queria mesmo era sentar no chão com uns esquisitos e esculachados e reclamar de roteiro de mangá de lutinha
A coisa que me prende a esse canal é ter algumas das minhas opiniões confrontadas de uma maneira racional e logica. Eu não quero mais do mesmo, eu quero debate, e parece que isso está em extinção.
Falando em processo de condicionamento de comportamento, um dos princípios básicos de Análise do Comportamento é contra controle, que é emitido quando um comportamento é colocado em extinção ou está sendo punido. Traduzindo: quando não é oferecido o fan service ou ele é criticado, por exemplo, a galera reage de maneira a combater essa extinção ou a crítica. E essa reação tem um componente emocional muito forte e violento (pretende-se eliminar aquilo que te pune). Não é atoa o discurso de ódio difundido por aí. Agora é fundamental não individualizar essa questão, como se a causa desse problema estivesse contida apenas no indivíduo. Usando outro princípio de Análise do Comportamento, a maior parte do repertório do comportamento humano é aprendido, em contingências de reforço ao longo da vida das pessoas. Traduzindo: o que produz e mantém o problema são variáveis sociais, históricas e culturais.
Cara... Um bom exemplo de nerd, é o Alotoni (JovemNerd). Diferrnte do seu companheiro igualmente simpatico Azagal, que foi adotado pela turma, ao longo dos anos. Na minha epoca, nerd. Tbm conhecido como CDF, levava ovada, chute, soco, chingamento. Puxao, ficava preso no banheiro, tinha notas altas. E em nada tinha haver com modimha de serie ou internet. Na verdade, eram os unicos que sabiam o q era a net. No fim, depois de passarem o ano senho chamados de fresco e sendo ridicularizados de varias formas. Eram os unicoa que além de nao ficarem em recuperação na escola, tinham dinheiro p comprar e fazer o que quizesem. Geral,emte gentis e extremamente doadores, devido sua baixa autoestima. Para se ter uma ideia. Fora as revisras e livros, quando um PC custava quase o valor de um carro, haviam nerdas com 10 anos, que já tinham dois computadores ligados a internet e principalmente. Tudo custeado por meios proprios, sem incomodar os pais ou os nao nerds. Em fim, olho essa garotada mimada (tbm adulos infantilizados) e sinceramente. Não vejo neles, ao menos 1 NERD se quer... Nerd não é uma modinha, é uma m3rd_@ que nasce com vc, e que se pudesse. Seria muito bom só as vezes, deixar de ser. No entanto, como vc bem notou, tem suas vantagens. Acho (e essa é apenas a minha insignificante opinião), falar do CDFs. O que a meu ver são os verdadeoros nerds, retratados nas telas. Mas que nossa sociedade, ainda descomhece. Asperger, Turet e Savant são otimos pontos de partida, para uma boa pesquisa. Já os fâs mimados, talvez sejam apenas isto, mesmo (pessoas mimadas). Sem nenhuma das qualidade e defeitoa que tanto tentam imitar, por meio do que assistem. Não passando de um rascunho, do que muitas vezes, tanto rejeitaram em seus periodos escolares (considerando que a maioria sequer, chegou a faculdade). E isso nao è um chinfamento, mas uma constatação. Quantos fãs do Sheldon, tem ao menos 1 bacharelado, ao passo que seu anado idolo tem diversoa mestrados? Isso sem falar em suas vidas financeiras e sociais... Como disse, um video destrinchando a verdadeira face nerd. Veleria muito a pena, indo além do que outros canais fazem, associando-os programas de TV, filmes e series. O que nao deixa de ser verdade, mas você não é só a unha do seu mindinho do pé direito. A todo um "corpo" e outras caracteristicas, que ainda são obscuras a maioria desses "fâs mimados". Que acham que ser nerd é morar na casa dos pais com 30 anos, ser uma porta, fora de assustos que assiste, brigar pelo twitter e viver reclamando de tudo, em prol do seu proprio egoismo. Se se o proprio sol, o orbita-se. Talvez (só talvez) isso seja só vagabundagem mesmo... E em nada tem haver, com ser nerd. Vejo as frustrações sociais dos CDFs, sendo desaguadas em suas vidas academicas e profissionais. Sendo o poder de consumo uma consequencia, nao a fonte. Pois isso, a proxima vez que vc ver um nerd liso, parasita, brigando por um personagem, suas armas, filmes ou sua masculinidade etc. Desconfie... Pode não ser um nerd, mas apenas um fã, após uma lavagem cerebral midiatica. Grato pelo video e por ter lido.
Nunca entendi porque os homens tinham tanta repulsa com mulheres presentes nesse meio, porque sempre odiavam acompanha as coisas com mulheres protagonistas, ou porque sempre falavam sobre ser Mary sue... Aqui você quebrou a roda para mim, obrigada!
Eu te explico facilmente. Porque a cultura nerd no geral era escapismo PARA O HOMEM, porque por mais que pautas politicas atuais fazem a vida do homem parecer a coisa mais facil do mundo, ela não é, a gente tem MUITA expectativa em cima da gente, e a gente NÃO sabe lidar com emoções e dificuldade de maneira saudavel, e quadrinhos, jogos e etc sempre foram feitos como escapismo e maneiras de passar um ensinamento para jovens homens, porque muitos de nós não tiveram os pais mais expressivos e emocionalmente inteligentes pra falar de certos assuntos, eu por exemplo agora só com 21 anos consigo discutir com meu pai sobre assuntos importantes e profundos. E a cultura nerd SEMPRE foi mal falada por homens e mulheres, e mesmo homens zuando muito os nerds, a maioria dos homens e passatempo da gente é bem nerd no geral, é algo tipo um esporte que a gente da muita bola e importancia, um videogame( todo cara gosta de algum jogo independente da idade ou background) ou uma HQ, agora as mulheres eu falo facilmente com confiança que não gostavam daquilo até 10 anos atras, quadrinhos, video games e etc não eram atrativos pra mulheres até porque elas nem eram o publico alvo. Ai de repente, essas mulheres que não gostavam da cultura nerd agora magicamente AMAM ela, a cultura nerd mainstream superficial no caso, agora que é algo legal e bem recebido( obrigado capitalismo) essas mulheres q odiavam isso quando garotas são fãs fanaticas, so que sem a dificuldade e julgamento que a gente recebia antes KKKKKKK, porque tem muito gado e mulher nesse meio agora, e ninguem é julgado por gostar de coisa mainstream. sem contar que a entrada nas mulheres em grande numero foi muito repentina na minha opinião, e teve muita merda e politicagem no meio disso, poderia ter sido muito melhor mas parecia que escolhiam as mulheres mais insuportaveis e chatas pra representar algo KKKKKKKKKK. Teve muita gente querendo mexer em obras CLASSICAS, colocando elementos pra agradar todo mundo menos o publico original pra que a obra foi feita, e não tem como não achar que o publico nerd que era 90% nerd frustrado que se isolava com aquele conteudo do mundo num quarto escuro, ai de repente o publico médio chuta a porta dessa quarto, joga agua na cara do nerd e fala "me da esse teu quadrinho seu merda, agora deixa eu mexer nele e te devolver, via se fuder". Ao inves de simplesmente pessoas criarem novas obras com 1 intuito especifico, elas queriam mexer e moldar obras ja existentes e bem establecidas, e fazem isso até aogra, trocam a raça de um personagem só pra gerar polemica, personagens são de X sexualidade só pra gerar polemica e nunca ser algo que afeta a historia, muitos escritores ganham essas posições por puro privilegio e nucna pela competencia deles. E o extremisto politico na internet não ajuda tambem, e um lado ultra feminista kill all men da vida e o outro a legião dos incel e dos redpill.
Linck, é impressionante como apesar de eu discordar de sua base teórica, acabo concordando contigo em grande da exposição. Adoro seu canal, não pelo viés de confirmação - em grande parte dos casos -, mas pelo conteúdo mesmo hahajahaha. Mas senti falta de uma coisa: a relação da estruturação do nerd clássico com a ciência, a vida escolar e a vida acadêmica. É curioso quando você nota que com o boom da cultura nerd de 2010 e a transformação dela em um tipo de cultura hegemônica, a ciência é deixada de lado, e de certa forma a cultura associada ao cara que sofria bullying na escola se torna a mesma cultura do cara que faz o bullying da escola. Porém, a lógica da cultura hegemônica clássica ligada ao capitalismo: consumismo, machismo, e etc...se tornam basais na cultura, além de uma nostalgia (olha que curioso, vários canais de cultura nerd só falam de nostalgia dos anos 80/90/2000, animes que passavam na TV aberta, Turma da Mônica, etc...). E ai o pessoal que era "mal tratado socialmente" se torna um problema social sério e ligado a extrema direita. E o que aconteceu com o indivíduo do nerd clássico? Ligado à ciência, vida escolar e acadêmica? De verdade Linck, duvido que veja esse comentário, mas essas questões ficam na minha cabeça tem pelo menos 12 anos.
maravilhoso, como sempre. eu, como fã de k-pop, consigo relacionar 100% disso com a onda halyu. queria, até, sugerir um tema: relacionamentos parassociais. achas que é possível fazer algum vídeo sobre? e obrigada pelos conteúdos sempre instigantes!
Esse fenômeno da extensão do indivíduo no seu bem de consumo (além de ser um fenômeno típico do fetichismo da mercadoria) é bem característico da dita classe média urbana. Essa classe se apega ao status quo e os benefícios que a vida urbana lhe proporciona e encontra no consumo e no uso comum de bens com outras pessoas a única forma de identidade. Ótimo vídeo, parabéns!
Eu acho que isso acontece porque se deu mais valor à forma que ao conteúdo. E isso tem a ver com o capitalismo mesmo. Outro dia estava vendo um vídeo sobre como Harry Potter é "marketable" quando comparado com Crepúsculo: existem vários símbolos que podem ser convertidos em produtos. Um caderno do Crepúsculo basicamente vai ter a cara dos atores. Um caderno do Harry Potter pode ter um sem número de símbolos associados, desde as casas até as relíquias da morte. Então é muito mais fácil criar material associado à forma de Harry Potter que ultrapassa o conteúdo de Harry Potter. Uma vez isso tendo acontecido, o conteúdo da obra de torna diluído e esvaziado. O que está acontecendo hoje tanto no cinema quanto em alguns quadrinhos é que a auto-referencia, a referência a esses símbolos da forma substituíram o conteúdo, adotaram a mesma lógica do marketing. Só que a razão pela qual as pessoas entraram em contato com o produto cultural originalmente foi porque existia algo no conteúdo original que mexeu fortemente com elas. A forma é só uma lembrança a essa sensação original. Se você não produzi-la, vai ficando oco. E é por isso que a gente tem visto a cultura pop ficando cada vez mais oca e auto-referente.
Linck ótimo tema e gera um debate muito necessário, sobretudo na situação atual onde se vê cada vez mais jovens e adultos, geralmente homens héteros, caminhando para uma avalanche sem fim de destilação de ódio e etc. Acho que seria legal vc fazer mais vídeos sobre esse tema, se aprofundando mais, porém em outras esferas, como por exemplo dos jogos, um exemplo muito bom que vi e vivi foi o de the last of us 2, ele englobou tudo isso, misoginia, nerd querendo fã serviçe e recebendo algo completamente diferente, porém muito bem feito, criatividade de narrativa sendo utilizada de outras formas e no final o jogo que pra mim é o melhor de todos os tempos, geral uma grande divisão e muitos debates
Ótimo exemplo. TLOU2 foi massacrado justamente por não entregar o que os nerdolas queriam e principalmente por mostrar as consequências da decisão de Joel, que para muitos era um herói completo. Além de não compreenderem o personagem, ainda apelam para a infantilidade. Pode apostar que um novo choque virá quando a série cobrir os eventos do segundo jogo.
@@juniorheavy Sim sim kkkk já estou me preparando pra isso (sobre a parte 2 da série). Seria muito daora se ele analisasse e trouxesse pro canal, mas acho difícil de acontecer
@@jplandim2243 sim, seria muito daora pq abrange muito dessa cultura e dessas situações que ele falou nesse vídeo. Mas acho difícil pq acho que ele não é muito dos games e tal
Eu era nerd lá nos anos 80,quando ser nerd era é claro,um sinônimo de "loser". E sim,sofri muito bullying porque as meus colegas de classe no Ensino Médio principalmente não conheciam nada daquele universo,não sabiam do que eu comentava e as referências então.🤦🏻♀️ Não se interessavam por assuntos como geografia e história universal só para citar dois exemplos de matérias escolares,acabei ganhando o título de "Enciclopédia Ambulante",não exatamente no bom sentido,mas porque os professores se surpreendiam com o que eu conhecia e ser sempre elogiada. Na faculdade foi mais fácil me introsar apesar que o Ensino Superior não deixava de ser um microcosmo visto no Segundo Grau que se repete e que é visto à exaustão,um retrato muito batido do que se vê em séries de filmes norte-americanos:os populares e os outsiders. Mas ser outsider na faculdade era diferente,sendo nerd,gótico,metalhead,roqueiro ou parte de qualquer outra "tribo urbana" era fugir do lugar comum então os nerds passaram a respeitados seja pelo conhecimento e pela postura de: "não estou nem aí se não sou pop". Mas que no fim acabavam sendo referência porque se destacam pelo seu conhecimento geral. A impressão que tenho atualmente é se autoproclamar nerd é querer ser cool,gostar de elementos da cultura pop/nerd/geek não torna ninguém nerd.
Eu não sei bem como era no RS, mas aqui em SP eu era de uma época que não era bem visto ser Nerd agente tinha que curtir mas de forma escondida, as meninas não gostavam nem um pouco, sofria com ala o criançao lendo quadrinho. Acho que a coisa começou a inverter no universo cinematográfico Marvel, ali o nerd passou a ser centro e atenção bem visto. E como diz o filósofo o sonho de todo oprimido é ser opressor e foi isso que a cultura infelizmente virou, muitos dos nerds antigos esquecem como era sofrer por coisas que vc gosta, não poder demonstrar e hoje ficam aí na internet destilando ódio.
Muito bom seu comentário! Dentro de qualquer comunidade tem pessoas ruins e infelizmente aqueles nerds que destilam ódio de graça acaba sujando a imagem daqueles que gostam do conteúdo que é fã do jeito que for, afasta quem quer se aproximar e com esse afastamento eles borbulham de raiva mais ainda e não percebem que eles mesmo que causam isso
Cara, já estava escrevendo um comentário parecido quando encontrei o seu kkk Exatamente, o nerd que se viu oprimido socialmente por não se encaixar nos padrões, tomou a oportunidade de se vingar. Perderam totalmente o subtexto na experiência de vida deles. Eu fui pra esse lado do "nerd", justamente porque permitia que eu fugisse das convenções sociais, não para estabelecer convenções paralelas às existentes...
Gosto de muitos aspectos do vídeo, mas também acho que é uma análise subjetiva por um olhar um tanto limítrofe da questão. Acho que o ponto é muito mais embaixo com vários pontos que são / foram descartados na análise: a semelhança de PARTE dos nerds com membros da comunidade redpill e qual motivo disso acontecer? Será que a mudança dos papéis que a sociedade estabelecia entre homens e mulheres (numa visão conservadora) tem deixado parte dos homens desconectados com as dificuldades atuais? Outro ponto que o vídeo ignora é que há tropos em histórias clássicas que, muitas vezes, são ignorados para se tentar novas abordagens (que eu acho tremendamente válidas) mas, em contrapartida, quando essas histórias novas não funcionam, isso faz com que o "nerdola" (aquele nerd que seria o foco do seu vídeo) confundir os motivos por essas novas histórias não funcionarem: acham que a falha está na "lacração" e não numa escrita ruim. Um bom exemplo disso é que quando um filme da Marvel (ou série) não funciona e não faz sucesso esperado, culpam a "lacração" (ou seja, valores novos que são inseridos nas narrativas e que não estão em sintonia com o perfil de protagonistas hétero/caucasiano. E, em contrapartida, acho que seu vídeo ignora que produtos artísticos (principalmente audiovisuais) só existem se conseguirem atender (ou, melhor, superar) expectativas do público. Mal ou bem fazer filmes você precisa que eles atendam um patamar de reconhecimento público para que o projeto valha a pena comercialmente falando. Gostemos ou não, é assim que as coisas funcionam. Se o seu canal parar de dar lucro (zero de lucro), talvez você consiga produzir conteúdo por um tempo pelo prazer de fazê-lo, mas talvez tivesse que editar sozinho os vídeos. O retorno comercial é o que faz as coisas serem possíveis de serem realizadas e permite que artistas continuem produzindo e vivendo de sua arte (e empresas lucrando podem continuar pagando por novas produções). Ao mesmo tempo, uma industrialização de processos artísticos sem dar margem para a subversão também incorre no risco de saturar o mercado. Há uma enorme gama de pontos que poderiam ser incluídos no debate pois é um assunto muito complexo. O meu ponto é: tenho muito medo dessa visão (que progressistas e conservadores parecem comungar) de que "essas obras estão corrompendo nossos filhos". No fundo, seu vídeo defende (em parte) essa visão. Para mim, o problema é mais "embaixo" - falta de uma estrutura familiar, social e educacional numa sociedade focada no consumismo imediato é que tem produzido, cada vez mais, essas bizarrices. Soma-se isso a inabilidade de pessoas gerenciarem informações (justamente por conta dos problemas educacionais que vivemos hoje) e isso gera o "nerdola" (e devemos lembrar que o Nerdola não é tão diferente de outros grupos extremistas com diferentes visões de mundo - o "progressismo" tem se perdido muito em suas bolhas extremistas que pregam cancelamento a todos que discordam (mesmo que de forma educada). Isso não é um problema de quem tem uma visão de "extrema-direita conservadora" (apesar desse perfil ser bem problemático). A esquerda progressista tem abraçado (em parte) também discursos extremistas (como, só como exemplo, uma faculdade americana que impediu um palestrante comunista negro militante há anos de palestrar pois ele tinha a ideia "extremista" de achar que a esquerda deveria focar na luta de classes e não focar em pautas identitárias - isso foi o suficiente para ser tachado de coisas absurdas). Acho que o vídeo tem inúmeros pontos positivos, mas o assunto é tão complexo e tão ramificado que acabou soando como se arranhando o assunto (e, confesso, acho que a ideia que permeia o vídeo de que "nerds estão virando extremistas pq são mimados pelas obras" é muito reducionista. Mesmo assim, fica meu abraço e reconheço que o vídeo tem inúmeros apontamentos interessantes.
Nunca fui na CCXP, pois sempre achei caro e sem contar que é lotado de pessoas você não consegue aproveitar o investimento, e realmente vale essa reflexão sobre o consumismo exacerbado. Quanto ao fan service, eu pego o exemplo do The Last of Us que eu adoro os games mas não curti a serie, justamente por ser uma cópia mal feita do jogo que na minha opinião é muito mais imersivo e foi por onde eu conheci o universo. O último filme do homem aranha que a maioria adorou e eu fiquei que saco de coisa boba, sei lá sou chato mesmo.
o omelete caiu muito quando as mulheres foram saindo, Aline Diniz, Natália Bridi, Patrícia Gomes. Basicamente o atual Entre Migas. quando elas deixaram ficou só mais macho. E depois delas foram saindo ainda os homens que prestavam como o Fábio.
Acho interessante também pontuar que além do nerd ser barulhento,ele é consumista.Então merchandise que é onde boa parte do dinheiro vem deve muito a essa pequena fatia de consumidores.
Fanservice exagerado deixa a obra previsível, Porém as vezes é bom manter algumas coisas do material original, tentar desvincular ao máximo demais normalmente não dá certo no caso de adaptação de livros, jogos, HQs, Animes e etc Esse exagero de steregs e a porcaria que foi The Flash é culpa dos fãs
Sim, isso sem falar nas ameaças. Algum tempo atrás disse de Dragon Ball virou caça níquel assim como pokémon. Além disso os fãs de muitas dessas obras antigas como, Yu yu Hakusho e Cavaleiros do Zodíaco têm como sua maior fanbase adultos e hoje a maioria do público jovem preferem outras obras. Geralmente essa galera não lida bem com críticas.
@@danilomfable a saga buu é uma das piores de dragon ball eu queria falar sobre isso em outro canal, tudo nela é inútil, ela podia acabar no inicio se o kaioshin não atrapalhasse tudo, ela não tem foco antes era sobre gohan e do nada vira sobre goku e vegeta, a fusão danese não usam depois e gotenks fica inútil, o buu em si é inútil a partir do momento wue gt deixou de ser canon pois só no gt as coisas da saga buu interferem em algo
@@brinquedonaosemexe achei uma saga muito arrastada, Gotenks pra mim não passou de um alívio cômico, algo muito descartado porque a intenção nunca foi focar nele até porque a produção nunca deu espaço além do protagonista. A saga Cell foi muito superior.
Não tem como assistir esse vídeo e não fazer uma autocrítica.. eu sou essa nova leva de nerdola metido a descolado. E sim.. a cultura do consumo reina.. Porém nunca me senti diminuído ou sei lá.. em ver mulheres trabalhando nessa área.. até pq passei pra minha irmã e esposa o gosto pelas coisas nerds e otaku.. e hj elas me sugerem e recomendam series q eu não conheço. E tá tudo certo.. O respeito sempre será o mais impiedade em qualquer cultura de nicho. O canal é muito legal. Gostaria de ver algo sobre cdz (quero Service . Rs)
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Seria melhor ter visto filme do pele como disse o chaves
eu só pensei em comprar um funko quando tivesse o Uganda Knuckles :v
Obs: Eu só gosto de apenas um Guru... o Can :v
Concordei quase que total... Aparentemente total...mas não sei ao certo.
Eu sempre me identifiquei com muita resistência como nerd... Não eu, mas sempre pensei que correria o risco de me identificarem como nerd.
Na minha época ser nerd era essencialmente pejorativo e não tinha na minha visão a ver com o que a pessoa gostava. Não era por alguém gostar de Star Wars, não era por gostar de quadrinhos, não era por ser estudioso (em parte)... Tinha a ver com ser estranho, diferente, por não atender as exigências daqueles que tinham o sucesso social... Tinha a ver com o lance de não fazer parte, não ter o status do popular, não atender a essa figura. E era uma coisa de adolescente, coisa de jovem mesmo, de escola. Era a dinâmica da estratificação social dentro da escola... E era muito TB coisa de filme. Pq na realidade o que existia pra mim era ou o bullying ou a invisibilidade. Não me juntava a grupo de nerds... Nem nome tinha isso.
O problema é que a maioria dessas pessoas tinham impressas em si a lógica do poder da sociedade. Então, elas se sentiam oprimidos, rejeitados, perseguidos e no final o que restava era o sentimento de vingança e o desejo de alcançar aquele status para ter o direito de ser aquele desposta, opressor, violento, agressor, dominador, aclamado.
Eu me impressionei muitas vezes por ver umas figuras ridículas que com certeza era esculachada quando jovem simplesmente não ter empatia, ser um misógino...
Eu sempre odiei os nerds, inclusive se fui considerado um. Nunca gostei e pra mim tem que ser abolido mesmo porque é um resquício de uma dinâmica de poder que o adolescente tinha que passar muitas vezes de forma violenta com os bullyings e é o que gera essas pessoas ressentidas, infantilizada afetivas...
***Bom, concordo com quase tudo dito no vídeo, que inclusive funciona até uma boa historiografia do que é ser nerd além de uma análise do que se tornou o nerdish e de como a própria cultura pop vai sendo engessada por isso... MAS creio que se aplica mais aos nerds HOMENS CIS HETERO...
Pq (como vc até destacou, embora indiretamente) para quem é nerd E éMULHER ou LGBT+ acho que, até pela misoginia que vc analisou muito bem -- ser nerd sem ser objetificada, hateada ou ambos -- acaba sendo algo como um lugar de RESISTÊNCIA, de alguma forma quando você não é um cara cis hetero nessa cultura...
Onde talvez a questão do consumismo nem sempre seja o mais importante... Mas sim o direito de gostar, amar, seguir ou curtir personagens e universos (uso outras palavra pq abomino o termo "consumir", por questões pessoais), mesmo que façam parte de um nicho cultural que é historicamente majoritariamente masculino (como bem.destacado no video) onde temos que legitimar nosso espaço a cada dia em meio aos hates de fato sofridos até por personagens ou séries que são feitas para nós (quer seja por motivações ideológicas ou mesmo quando é só pelo nosso "Pink Money")...Não sei se estou tendo clareza...
Portanto, além de ser algo raro termos nossos fanservices legitimados, quando eles acontecem acho que não se encaixa exatamente nesta questão muito bem analisada pelo vídeo e acho que acaba tendo um OUTRO PESO... Entende? De. repente até um vídeo analisando O OUTRO LADO desta questão seria bem vindo... De repente com a Thaís... Mesmo se arriscando aos possíveis hates, que de certa forma já demonstrariam meu ponto.
Conhece o canal Pop Culture Detective? Eles tem um vídeo falando como a misoginia de The big bang theory é retratada de forma "fofinha", esse canal fala da representação masculina na cultura pop, assim como feminist frequency falava da representação feminina na cultura pop. Esse canal também tem um video muito bom mostrando como filmes de super heróis defendem o status quo
Sou mulher, cresci na década de 90. Meu tio trabalhava na Editora Abril e sempre me trazia as cópias das HQs recolhidas. Eram Hqs que não venderam iriam passar pela reciclagem, lia deste Superman até Batman. Infelizmente, minha mãe evangélica pegou tudo alegando ser do diabo e jogou fora.(( Do diabo era aquela formiga chata chamada smilinguido)). Anos mais tarde, comecei a trabalhar e ia nos eventos de animes e Hqs com meu Tio Nilton. Hoje vou nos eventos com meus sobrinhos e ensino que o respeito é pra todos. Perdi meu Tio Nilton pra Covid 19 durante a segunda onda, hoje apenas tenho as Hqs do Superman que meu Tio colecionava comigo e a lição de tocar o Fdose em quem é Czão.
Viva o legado
Linda história com teu tio, que fique o conforto para você
Um salve pro seu saudoso tio. Que Deus o tenha em bom lugar.
Minha mãe destruiu meu álbum do Kiss “Killers “ depois que entrou na renovação carismática católica alegando que era coisa do capeta 😂
@@chicoottmann isso foi uma das coisas que me deixou pensativo e resolvi abandonar aos poucos a religião seguida cegamente.
É tanta "coisa do capeta" que você observa um "aneurisma" generalizado na comunidade.
Primeira coisa que me veio a cabeça nesse discurso, foram os ataques que o dublador Guilherme Briggs sofreu por conta de uma dublagem, que uma galera queria que ele seguisse uma tradução não oficial.
Otakus e nerdolas a 200 km/h competindo pra ver quem são os mais tóxicos e insuportáveis
Eu vi! O cara tá a anos no mercado fazendo vozes incríveis e o povo quer choramingar por causa de um caso só, quem trabalha nesse meio é viver no inferno
Honestamente gostei de "o futuro é show!" na voz dele, aí pessoal vai fazer tempestade em copo d'água, ai, ai...
@@creepstone8621 cara. Ficou muito boa a dublagem. Aquilo que aconteceu foi desnecessário. Só mais um episódio da loucura que estão as pessoas hoje em dia.
Briggs não merecia nem ser atacado, só estava fazendo o trabalho dele com muito amor como sempre
Minha namorada sempre teve preconceito com esse meio geek e nerd e ela se espantou ao descobrir meu interesse por coisas desse meio. Recentemente disse a ela que eu gostava de RPGs de mesa e ela achou que eu estivesse mentindo, justamente por eu sempre fazer pouco caso dos bonequinhos e demais consumíveis. Uma vez brigamos e ela me deu um funko da menina de Stranger Things como pedido de desculpas, e acabou se decepcionando quando eu quase o doei para uma aluna 😅. Você sintetizou os pensamentos que tenho sobre esse movimento. E digo mais, CCXP é uma grande bosta. Cresci em cidade pequena e sendo zoado por gostar de coisas da cultura pop que há 15 anos atrás não eram parte do status quo. Então, quando pude frequentar eventos de cultura geek/otaku, como o Anime Friends aqui em SãoPaulo, que até então eram bancados por pequenos comerciantes vendendo trequinhos e frequentado por filhos de proletários fodidos, eu me senti tão em casa, tão acolhido. Conheci garotas, fiz colegas, me diverti e comprei OBRAS DE ARTE por valores acessíveis. Quando pisei na CCXP, na primeira edição em 2016, me senti tão frustrado pelo nível de elitismo e por como o festival tinha tão pouco a oferecer, apesar de todo o marketing. E o pior é que em 2019 fui a uma edição "atual" do Anime Friends e notei o mesmo elitismo. Acabaram-se as bancas de sebos, os pequenos comerciantes, a galera que ia para se divertir. Tudo era dominado por grandes marcas e os principais eventos do dia não eram mais jogos de rpg ou tabuleiro, mas sim palestras de youtubers bancados por grandes marcas. Seu canal, Linck, é um dos poucos refúgios para quem gosta desse meio mas ainda possui um pingo de senso crítico. Não por você ser um guru, mas justamente pelo contrário, por ser um cara que gosta das coisas e quer pensar sobre elas, sem fazer desse gostar uma razão de ser e viver.
Eu senti bastante dessa diferença num cosplay da minha cidade em 2016 vs a ccxp do ano passado (2022), muito perceptível isso que você colocou de como tudo ficou extremamente elitizado.
Concordo em gênero, número e grau. Sinto mta falta de eventos unserground e tô saturado desses eventos elitizados que gourmetizaram tudo que sempre amamos e agora virou tudo produto caro e gourmet, triste
tudo na vida precisa evoluir, o q vc não considera bom hoje, é bom pra outros, entender q esses eventos não é um passa tempo, um playground livre como reunir amigos pra brincar na rua na fase da adolescência, mas sim um evento de entretenimentos porém sobre tudo de Negócios, onde Pessoas vivem disso com profissionalismo e maturidade, resumindo antes de tudo, isso é um mercado onde grandes empresas se sustentam e não uma distração gratuita, essa é a parte adulta do negócio, seja bem vindo
interessante, tive uma experiência parecida com a sua na minha vida em relação a eventos e a cultura "pop" em geral. Até que mesmo curtindo o universo dos mangás e rpgs, procurei sempre me distanciar destes rótulos, tais como; otaku e nerd.
Resumindo: o mundo nerd / geek acabou igual qualquer tendência que aparece no mundo. Foi tragado para o capitalismo. Assim como aconteceu com os festivais de música após Woodstock ou com o movimento punk e grunge: Virou um enorme shopping.
eu sempre digo, antigamente ser nerd era vergonha, a gente sofria bullyng, sofria pra achar as mídias pra consumir, era zuado pq lia hq, pq jogava video game, a gente teve decks de magic queimados, eu e meus amigos sofremos pra caralho pq a gente jogava RPG de mesa na escola, galera mais religiosa vivia ressequindo a gente, até no condomínio onde dois amigos meus moravam e a gente ia pra passar a tarde jogando rpg, a gente era minoria, aprendemos a respeitar e acolher outras minorias, a gente sofria preconceito, por isso a gente sabe como é errado isso, dps que essa cultura ficou famosa, as mesmas pessoas que zuaram e foram preconceituosas com a gente hoje batem no peito pra se declarar nerds, essa galera pegou uma cultura que eles odiavam e colocaram seus preconceitos dentro da cultura nerd, não digo que era bom viver sofrendo bullyng e preconceito, ou que era legal ralar pra achar um livro ou uma hq, mas porra eu sinto falta de quando a gente era minoria, de quando não tinha nerdola chorando pq tem mulher no filme, foda mano.
Nem me fale... Na época de escola eu era o skatista maloqueiro amigo de geral, sempre ia ajudar algum nerd a recuperar algo tomado por um playboy baladeiro.
@@duduvenom Pricipalmente dois canais famosos no meio,heróis e mais e linhagem geek, que não tem problema Eles terem sua própria opinião,o problema é eles serem hipócritas como só falando que a indústria de HQs está morrendo,sendo que eles só ler Marvel e DC.
Mas sempre teve cara, a "banalização" do "Nerd" pro público geral não foi o único problema... O problema era os nerds dessa época que sofriam bullying que mtos ficaram putos da coisa ficar mais acessível e começaram a ser colocar num pódio idealizado do "VERDADEIRO NERD" e chutando a cabeça de todos abaixo disso por "não serem nerds de vdd". O problema foi eles perceberem o poder que achavam dever ter nas mãos sobre esse público mais casual pra poder aplicar de volta a opressão que sofreram finalmente.
E o problema foi que pararam no tempo sem aceitar mudanças por medo dessas mudanças de gente de fora desse mundinho que eles achavam ser só deles tentarem distorcer o que el e consideravam sagrado e imutável, sentindo que ninguém de fora tinha o direito de chegar nesse mundo em que se isolaram pra se proteger do mundo real e mudar ele, destruir toda a merda da nostalgia.
Os quadrinhos como qualquer mídia são um reflexo da sociedade, e oq vc acha de ué acontece com gente que se prende a um reflexo ultrapassado, preconceituoso e conservador de um mundo idealizado por gente cheia do ódio de qualquer um que venha de fora?
Não acho correto voltarmos a hostilizacao e a caça aos nerds. Mas tem que ter mais respeito.
@@tiagoc.martins7725 po mano como conseguiu largar a maloca e o skate? to com 30 anos e nao consigo me ver fora da minha maloca e sem meu carrinho kakakaka mas bem nessa, skatista tem bandeira branca pra circular por todas as tribos é como se fossemos o medico no meio da guerra ou algo do tipo... e meu amigo.... mt treta slc
"O Nerd tem que acabar"
Eu esperei muito tempo pra ouvir isso de alguém com culhões o suficiente para dizer de forma explícita e clara
Bem então tem que acabar com a CCXP ea comicon para não dar ruim.
@Quaker 😨😨😨😔
@Quaker são os mesmos habitos, só muda o título.
O dono do canal e as pessoas que seguem ele são nerds. inclusive eu. Pessoas normais não ficam escutando críticas de obras e debatendo e discutindo sobre isso, apenas quem é fã, que gosta muito, ou seja, um nerd
@Kadabra webtoon as ideias não tão erradas já a forma de usa-las acho que sim. Não é culpa dessas massas que elas foram idiotizadas para só consumir e ficarem putos quando não consomem o que querem, nem ele ta atacando eles, o objetivo não é atacar as pessoas mas os ideias "malignos" (tipo cancer).
Adorei o vídeo, mas tenho algumas ressalvas aí quanto à sua observação que o consumismo é apenas uma forma do nerd redirecionar sua frustração sexual.
Para mim, sim, a indústria se aproveita da frustração do nerd para vender produtos, mas não da frustração sexual, mas sim da social. Eles usam do desejo que todo mundo tem de pertencer a um grupo para vender esses bonecos, fazendo as comunidades nerds se dividirem bem mais, falando coisas tipo: "Ah, se tu não tem tal boneco, cê não é fã!" ou "Se tu não tem tal edição de tal mangá, cê não é fã, etc.".
Assim, eu posso falar que enquanto que a comunidade nerd é uma das mais oprimidas também é uma das mais opressoras, já que a maioria desses moleques se frustram na vida real tentando ter uma vida social, eles redirecionam isso nessas coisas.
Rapaz, eu concordo cm essa sua visão. Acho que a mistura de ambas fazem a roda girar, até pq nem tudo é sexo.
O Nerd, no meu pequeno entendimento, é um sujeito cm baixa habilidade social, não só com o sexo oposto, mas cm qlqr tipo de pessoa. Muitos, no meu tempo, só queriam ser reconhecidos cm seres humanos.
Convenhamos, a sociedade sempre estabelece padrões do que é aceitável, e marginaliza que não age no aceitável social. Qnd vc já tem dificuldade social, tem gosto fora do comum, e, fisicamente, é desprovido da beleza padrão, pode se preparar para viver a margem.
O refúgio naquele mundo do consumismo é um escape para se sentir importante, humano, aceito. A nossa sociedade não sabe lidar cm pessoas tímidas e introvertidas e tende a rotular as pessoas. Apesar disso, hj nerd tem outra conotação
A comunidade nerd é uma das mais oprimidas? Kkk. Socorro
Só não concordo quando fala que é oprimida. Hoje em dia ser nerd virou modinha e tá cheio de gente querendo se auto afirmar rebaixando outro só pq não curte, não leu, não tem ou não pensa a mesma coisa do "nerd de vdd". E esse pessoal quando quer ser chato consegue ir além, pqp a zoada que fizeram com o live action da pequena sereia foi desnecessário demais.
@@LucasSilva-jd7gx existem outros refúgios, como as drogas e tal, só que é mais cool.
@@Mugen2024fiz mais amigos enchendo a cara e me chapando do que lendo gibi
Outro bom apontamento: Essa romantismo do "homem desajustado social" ou "nerd que não leva jeito do sexo oposto" que vemos em BBT ou mesmo em comédias românticas por ai gerou um enorme estrago e "vitimismo narcisista". Ou no meu caso:A própria família parece nãose preocuparou achar que um jovem não relacionar como algo bom.
Ao invés de ser tratado como problema, foi tratado como alguém especial, que tem amor platônico pela garota, porém ninguém dar importância. Para que no final (por coincidencias forçada do roterista) a garota repara e percebe que vê "algo especial" nele e no final eles ficam juntos sem que ele tome qualquer iniciativa.
Digo isso pq de certa forma eu e muita gente acreditou nessa fantasia, enquanto vai pro uma realidade (que nao tem nada haver com high school americano ou faculdade do American Pie) fica desorientado, revoltado e ressentido
Cara, seu comentário me lembrou que eu fiz amizade na faculdade com um “nerd”, eu sempre gostei muito do conteúdo nerd e de rock, isso bastou para ele achar que nós tínhamos a obrigação de namorar, porém ele era um filhinho de papai bancado (nada contra) e eu trabalho desde os 14 anos, pais separados, infância e adolescência vivendo só no básico, achava que não tínhamos alinhamento de filosofia de vida mesmo além de que na faculdade meu foco era formar rápido e achar um trabalho bom o suficiente pra tirar minha família da merda.
Esse cara ficou muito puto comigo por não corresponder a ele e saiu me difamando para outras pessoas. Ele não tinha amigos, não tinha relação com os familiares, dificuldade com as mulheres e as pessoas achavam que isso era normal.
@@melrenfrusc Só posso dizer "desculpas" por ele e que não tenha causado alguma tragédia, trauma ou qualquer coisa grave e com outros. Costumo dizer que caras desajustados assim são mais dignos de pena, do seu que ódio ou escarnio. Pois - tirando a parte "filinho de papai" - já fui um cara desses! Prometeram coisas d+, acreditaram, tentaram e agora se revoltam com o mundo todo!
@@luanrodolfo Fiquei foi com pena.
Ele saiu falando na turma que eu era vagabunda, depois veio me pedir desculpa dizendo que espalhou isso pq outros caras comentaram com o ele o interesse em mim e ele disse isso pra que os mesmos desistissem e não se tornassem competição.
Daí eu vi a imaturidade, tive dó e não dei mais assunto, pois na época estava enfrentando problemas familiares e financeiros e essa besteira era falta de ocupação do cara.
Hoje vejo que podia ter aconselhado a pedir ajuda psicológica.
@@melrenfrusc sinceramente moça, tu fez bem em só ter saído fora, esse tipo de cara não tem a minima intenção de melhorar. O q iria acontecer é ele te fazer sentir culpada e continuaria te importunando e sendo abusivo contigo, tendo derrubar sua autoestima pra vc ficar com ele
Eu não acho q big bang seja uma romantização do nerd o personagem mais importante da obra o Sheldon é o mais problemático e isso é algo q os outros personagens falam
Pra mim os momentos mais importantes da seria não são as piadas de super herói e sim quando o Sheldon tem q pedir desculpa
Acho que não por acaso, eu conheci o termo "fanservice" associado a sexualização de mulheres na cultura pop.
No mundo otaku sempre teve essa conotação, inclusive. Eu conheci o termo por lá.
Na cultura japonesa de anime o termo significa isso mesmo. Porém entenda que tal fato por lá não é visto como algo negativo por quase ninguém, incluindo as empresas produtoras.
Porque a maioria do público é masculino logo o produto final é direcionado a eles.
eu conheci com cosplayers femininas nos eventos.
@@juniorheavy Conheci assim também. Por isso sempre atribui uma carga negativa ao termo fanservice
O Omelete é vítima da mesma frase pq agora sequer podem fazer críticas negativas sem serem atacados
Ta colhendo o que plantou. Fico triste pelas funcionárias, mas a dó pela empresa é zero
Criaram um monstro e nem perceberam. Mas se desde cedo tivessem condenado o comportamento tóxico e sido mais críticos ao consumismo não teria chegado a esse ponto. Veja que nem sempre sabemos aonde o erro vai levar, mas desde o começo se sabe quais são os erros.
@@leandrosantosfreire368 ótimo ponto brother, acabei de comentar sobre isso, se puder dá uma olhada aqui nos comentários..
É EXATAMENTE isso !!!
@@C.Real_ pois é, fui lá ver e concordo, vimos acontecendo aos poucos.
@@leandrosantosfreire368 Serem críticos ao consumismo ao mesmo tempo em que promovem a CCXP? Mais fácil criticarem o comunismo.
É o tipo de assunto que me faz ficar pensando "Será que estou realmente vendo as mídias de maneira crítica, ou estou apenas buscando algum estímulo para aliviar o meu vazio existêncial?"
Pare de consumir Ingmar Bergman e Kafka rapaz
Eu sempre kk mas no meu caso eu sei que minha vida é estímulo, se eu ficar sozinha com as vozes da minha cabeça eu me mato
@@NanysRibe eu me sinto exatamente como você...
bom ponto kkkk
Engraçado que eu conheci gente que curtia quadrinhos nos anos 80 e ficou menos reaça e mimmado que as gerações seguintes, mas é um dado anedótico.
É porque talvez nessa época ser nerd era motivo de chacota.
Mas aí vc tá comparando com fã de cultura pop que cresceu já dentro da cultura do nerd.
Eu só vejo os canais dos caras dos anos 80/90 chorando na internet, gritando aos ventos "NO MEU TEMPO QUE ERA BOM", mas claro o problema mesmo é a geração atual HAHAHAHHAHAHA
@@lasuc3199 Fato e a maioria desses jovens acham que tomaram a redpill e estão fora da bolha, deixa eles descobrirem que os caras criaram uma bolha só pra eles ahahhahahahah
@@lasuc3199 são tipos os tiozões do herois e mais, que tudo pra eles é lacração, TUDO! hahahahahhha
Um dia estava entediado e descobri uma ótima forma de passar o tempo: pesquisava gibis, hqs, omnibus e etc na Amazon e ficava lendo os comentários… é mto engraçado as reclamações e análises… “a lombada não combina, o livro veio no papel X ou Y, o cantinho do livro veio com um micro amassado, a obra está datada, faltou isso ou aquilo, a tradução está assim ou assado”… kkkkkkkkkkkkkkk é uma mini-síntese deste maravilho vídeo!
Óia... não da ideia de hob/fetiche pra mim 😅
Excelente reflexão... a grande verdade é que como nerd que apanhava na escola nos anos 80, tenho mais vergonha de me definir como nerd hoje em dia do que na época...
Bem gosto do quadrinhos
Só não apanhei porque minha tia era professora do colégio. E depois dos 40 descobri que não era só "nerd", era (sou) autista também. 🤦🏻♀️
Sou também por isso que falo todo autista nerdola
O nerd precisa acabar foi meu mantra por anos, mas vc me fez ter uma percepção totalmente nova sobre a manipulação proposital desse desejo nerdola e da religiosidade da coisa, isso dá ccxp me pegou
Só lembrei do Luide falando sobre as pessoas confundirem gostos pessoais com traços de personalidade
@@guintter pensei justamente nisso também hahaha
Cresci nesse meio, amando principalmente videogame, assistindo muita coisa nerd, cultura internética e aprendi a gostar do conteúdo proveniente das HQs mesmo não lendo elas graças a internet. Mas ODEIO me considerar nerd e me expor como um. Desde o dia que pisei na faculdade em 2010 e pude encontrar pessoas que compartilhavam dos mesmos gostos (algo quase impossível até o fim do meu ensino médio), eu sentia vergonha alheia pela tamanha exaltação e enaltecimento à essa cultura... Parece que essa galera cresceu TÃO podada que quando encontraram sua tribo, soltaram de uma vez um orgulho reprimido de anos que se manifestou tóxico e chato. Eu tenho zero paciência ou vontade de fazer parte dessa comunidade e prefiro curtir o conteúdo na minha como sempre fiz antes de 2010. Vivo hoje com uma paz de apreciar meus gostos e hobbies pra mim mesmo, sem um desejo nocivo de PRECISAR encontrar "almas-gêmeas" pra compartilhar experiência.
Eu também sou o mesmo que tu. No meu ensino médio, eu ficava com a galerinha que jogava futebol e saía para rolês, e em casa, eu curtia o que eu gosto
O mais louco é ver duas vertentes. O que vê lacração em tudo e o que tá sempre satisfeito e não aceita crítica alguma. "Se for assistir pra falar mal, então nem vê".
Eu sei que existem uns dessa primeira vertente na fandom de Kimetsu no Yaiba. Os caras invocaram com a transformação da Nezuko onde ela fica mais musculosa, os seios dela aumentam de tamanho(uau, que coisa absurda, nem parece algo óbvio) e pasme, as roupas dela ficam mais apertadas(sim, Kimetsu usou a lógica da vida real nas roupas, com certeza isso é problemático).
E essa segunda vertente... Dispensa apresentações, né?
E existe uma terceira vertente: o que se finge de "diferentão" ou "especialista". Ele acha que é o melhor argumentador que existe, que sabe tudo sobre a obra, e qualquer um que discorde dele é fanboy, burro e não sabe argumentar. Você identifica eles por pérolas como "Você não entendeu nada da obra", "Se você assistisse outra coisa além de anime de lutinha, saberia disso" e "Eu desenho/sou animador há x anos, e não sou preguiçoso e incompetente como aquele animador de tal desenho".
Antigamente tinha muito o "É coisa do diabo". Em tudo tinha algo do diabo. A Disney, a Xuxa, as cartas do Yu-Gi-Oh, Mortal Kombat e etc... Ainda bem que já mudou bastante.
@@firemage9982 deve ser uma espécie de equilíbrio universal.
Enquanto umas coisas melhoram, outras que eram boas ficam ruins.
@@jhonatanmotadasilva6020 Esse normalmente tá dentro da categoria do que vê lacração em tudo. Um dos grandes males do youtube é transformar um nerd qualquer em crítico de arte, e a partir daí, ele forma todo um público que é "crítico de artes" e a merda tá feita. Quando eles xingam a Rey da última trilogia de Star Wars, que é basicamente uma Luke Skywalker do sexo feminino, eles tão basicamente irritados com uma personagem mulher que faz o que o Luke faz. Mas eles dizem simplesmente que ela é "uma personagem mal feita" e que só está ali na trama porque é mulher. Daí quando colocam um deepfake do Luke Skywalker pra fechar a temporada do Mandaloriano, eles gravam vídeo chorando de alegria. Chega a ser ridículo
É muito satisfatório ter canais como esse tão lúcidos, falando das coisas que gostamos, mas de uma forma que não esperamos. Encontrei aqui um eco do que eu há muito sentia diante dessa cultura. Mas acrescento, esse tipo de reflexão também deve ser aplicada a tantas outras coisas que nos é entregue. Até onde vai a diversão, a satisfação, o prazer e o quanto isso nos molda nos tornando pessoas melhores ou piores.
Misoginia sempre existiu. Frequento eventos desde 1998 e sou cosplayer. Adivinha quais cosplayers são sempre criticadas pela aparencia, corpo, etc? Simmm!!!! Mulheres e LGBTQIA+ são sempre alvos dos nerdola
edit: racismo tb é característico do Nerdola.
Destalhe muito caras falar que(principalmente foram mas aqui no Brasil também)que mulher ou menina não gostava de coisa de nerd é achava agente estranho,so gostaram quando passou a ser popular.o que você acha da opiniões desse caras.
Por isso essa cultura de fã/nerdola/incel/redpill tem que acabar. Embora sempre tenham existido, estão muito mais a vontade recentemente para agir com violência.
Falar que as mulheres só gostam de "coisas de nerd" pra chamar atenção de nerdola é um papo tão falocentrico que chega a ser piada 😅 a propria Paula ali disse que gosta disso desde os anos 90, desde muito antes de ser modinha (que aliás é outro papo ridículo, é modinha só pq mais gente está tendo acesso, gostando e consumindo?), naquela época e até nos dias de hj a gente gosta simplesmente por gostar, as histórias e os personagens nos chamam a atenção assim como chamam a atenção dos homens simplesmente por serem boas e divertidas, algumas nem tanto né
@@adrielvinicius5040 eu nasci quando essas coisas eram populares, lá pra 2001 ... Então é meio estranho eu achar estranho isso,num tempo que já era , no caso depois dos 16 anos que conheci . Tipo nem tinha cabeça pra isso e aí só por que nasci na época "errada".
Nem me considero do movimento, eu gosto de acompanhar, mas não algo extremamente frequente que nem o pessoal que caçam hq em sebo , só um exemplo
Pessoas negras também. É engraçado como que é ok para eles pessoas brancas fazerem cosplay de outras etnias, como de asiáticos. Entretanto, ouse, apenas ouse querer fazer cosplay de algum personagem sendo uma pessoa negra...
Eu sou uma mulher que cresceu nos anos 90, assisti vários animes "cults" na Locomotion desde os 12 anos, li todos os livros "nerds" e "cults" quando adolescente, sempre tive coleção de HQ e mangá, sempre desenhei etc... e não podia participar de nada que era "nerd" pq era garota. Nem jogos de cartas no recreio ou encontros de video-game. Hj em dia até tenho um grupo de RPG de mesa com amigos que é bem descompromissado pq eu fui atrás de fazer as pazes com a minha infância. As coisas mudaram um pouco, ainda bem! Pq se dependesse de sites de "nerds" ou de fanzoco machistinha eu não poderia jamais discutir as coisas que eu curto com homens (cis-héteros) sem ser reduzida por eles como "uma mulher que não entende nada desse assunto"... então sim, acho essa discussão bem pertinente e necessária. :-)
Comecei a estudar física um pouco antes do Big Bang Theory. Foi uma experiência interessante ver o comportamento dos estudantes antes e depois do BBT. O comportamento Sheldon Copper
Eu sempre fui aquele nerd clássico, 100% socialmente inepto, com dificuldade de relacionamentos, e as nerdices dos mundos de fantasia sempre foram minha principal forma de escape. Minha infância e adolescência se passaram antes das eras das redes sociais, então naquele tempo ser nerd não era sinal de orgulho, e eu simplesmente era alvo de chacota dos meus colegas "normais" da escola. Só que, depois de uma certa idade, em que eu me politizei e passei a entender muitas coisas mais sobre o mundo ao meu redor, eu percebi o quâo escrota era essa categoria social à qual eu sempre pertenci. E o que realmente me entristece é perceber que pessoas que partilham muitas vezes dos mesmos gostos que eu, se colocam no mundo e nos seus discursos de maneira tão reacionária e preconceituosa. Isso simplesmente me impede de consumir aquele tipo de conteúdo tipicamente feito por fãs, analisando obras e propondo teorias e as histórias de um modo geral, porque esse tipo de conteúdo, via de regra, está simplesmente eivado dessa visão de mundo escrota e virulenta.
Falo como uma mulher que já fez parte da comunidade geek que, essa comunidade sempre foi uma galera bem babaquinha e até mesmo chata, principalmente com as mulheres.
Não me entenda mal, não são todos que são assim, afinal, conheci pessoas nerds/geeks que são muito legais e que me trataram com respeito, mas todos nos infelizmente sabemos que não são todos que são assim. A galera sempre teve um preconceito com mulheres gostando de obras pensadas para o publico masculino (como filmes/quadrinhos de super heróis, animes e jogos), principalmente com mulheres que escrevem/fazem essas obras. Como eu quero poder criar quadrinhos, isso me assusta bastante. O medo de ser xingada e de minhas historias não serem vistas simplesmente pq sou mulher é grande.
PS: Antes que venham falar q sou feminista, já falo que não, eu não sou uma feminista. Apenas estou falando de uma situação q acho realmente triste.
PSS: Antes que também venham falar que estou generalizando e dizendo que "todos os homens são assim", não, eu não estou generalizando. Como eu mesma disse, conheci muitos homens geeks q sempre me respeitaram, não é a toa que namoro um geek.
A comunidade geek é uma das comunidades mais insuportáveis que eu já vi
@@spideraracnideo2017 Ent cara, é até triste de ver.
@@cavaleiram.6718 Infelizmente mas como vc disse há exceções
Uma coisa que eu faço para evitar criticas direcionadas a mim por conta do meu sexo é usar um pseudônimo.
Sempre funcionou.
@@necrofiloinfantil_gamer Simplesmente genial, eu irei aderir 🙏
Em 2002, meu projeto de graduação foi sobre adultos infantilizados consumindo a rodo. Como era em Design, além de pesquisar bastante sobre os nerds da época para justificar meu tema, criei marca e produtos pro meu público de estudo. Meu produto era uma coleção de bonequinhos meio cabeçudos que encarnavam as várias personalidades que estavam na modinha, na época. Curiosamente, os Funko como os conhecemos surgiram um tempo depois. Basicamente, minha pesquisa tava direcionada pro lugar certo. Infelizmente, só ganhei auto-congratulação com isso.
Adorei o vídeo, não só porque concordei com tudo. E bora falar mais mal de otaku, por favor.
Ôloko! Você foi precursora da Funko? Poderia estar bilionária hoje.
@@matheuzzzz pra ser bilionária, hoje, eu teria que ter sido milionária, há vinte anos, ou ter um milionário me bancando... Infelizmente, não aconteceu. 🥲
Já fez suas orações para o Abraham Moles?
@@patriciabruschi4709 Sempre há tempo de conseguir um milionário. Eu to em busca do meu também.
se fosse vc conversaria com algum advogado especialista em patente, marca e esse tipo de coisa
Esse já é meu vídeo favorito do canal. Obrigado pelo fan service. 😂❤
Que irônico! Kkkkkkkkkkkkk The best.
Hahha.. eu basicamente não compartilho video de yt.. esse eu já fiz isso 2x
Eu como um rapaz gay sempre tenho esses questionamentos sobre fanservice do mundo pop.
De você ver o consumo de músicas, artistas e estilos de vida que a fanbase que idolatra de forma, muitas vezes bem cega.
Tenho até medo de discutir isso com alguns deles, porque acho que a violência e a falta de olhar crítico podem acabar não levando a conversa para algo saudável.
Tem fanbases que passam da fase de ser fã e partem pra idolatria, gosto de alguns cantores, artistas mas nunca consegui me apegar a nenhum, nunca entendi como alguém mata e morre por outro ser humano que erra igual a ela, gostaria de ver esse fenômeno ser explicado pq não é normal depositar toda sua vida em outra pessoa e aí de quem críticar, os fãs destroem a vida do sujeito
@@NanysRibe sim.. tipo os fãs de Jesus Cristo.. um cara tão legal com uma fanbase tão acéfala e estridente como aquela...
Os fãs divas do pop se gladeiam todo dia. Fazem os nerds parecerem até santos as vezes. Vejo direto todo dia as tretas
@@NanysRibeUltimamente só tô curtindo apenas o que o artista tem pra oferecer do que a pessoa por trás, todo mundo nesse meio é dodói da cabecinha,fazem merda igual qualquer um...
@@Robson-bk3oq Vai numa sessão de comentários de um video sobre Star Wars, e vc vai ver que os nerds nunca seriam santos não
O engraçado é que, se você for lê-los e interpretá-los, alguns comentários (em especial, alguns que atacam o Omelete) são de pessoas que não entenderam que fazem parte do público criticado pelo Linck.
Seu vídeo me lembrou de um quadrinho q li qnd era criança sobre uma mulher gordinha q queria fazer cosplay da Mulher Maravilha, ela foi pra um evento com esse cosplay e claro q a julgaram por ela não ser parecida com a personagem, mas o grande plot da história foi q ela viu outra menina no evento q tbm fez cosplay da Mulher Maravilha, a menina era perfeita: magra, branca, cabelo escuro liso etc... e eles pegaram no pé dela tbm kkkkk. Os nerds são completamente intolerantes com mulheres, sem exceção nenhuma
Eu não diria "sem exceção" mas é bem perceptível a diferença de tratamento.
@@simonhenriqueesilvalima90 eu disse sem exceção para a mulher, tipo não importa se ela for magra, gorda, alta, baixa etc. Mas eu sei q existem nerds q não são intolerantes, como o QnS
@@karesukig1370 Nesse sentido eu posso concordar. Eu adiciono que muitas coisas "masculinas" sofrem de um problema similar,sejam carros,esportes,certos tipos de música e etc.
realmente!!! eu faço cosplay, e é facil facil vc ouvir historias assustadoras de cosplayers femininas, já teve menina sendo AMEAÇADA por "fugir da personalidade da personagem", por gostar de um personagem secundario, por ser diferentes do personagem fisicamente, eu já tive stalkers em mais de um evento... hoje, traumatizada!!!
Nossa...me dá um nojo saber desse tipo de coisa viu? Esses nerdolas tem mais é que morrer sozinhos!
A evolução do nerd é o redpill. Consigo ver todas essas características citadas no fandom de saint Seiya que é puro ranger de dentes por conta da nova produção. É feio? Muito. Vai interferir no consumo de produtos antigos? Não. Então pra que chorar e xingar pessoas que só vão seguir adiante?
Meio que essa sua crítica referente a Saint Seiya não fez sentido, as críticas do Live action não são referentes a alterações para se fazer um live action, mas sim por seguir a história da adaptação da Netflix (que foi um fracasso), alteração na ordem de aparição dos personagens, Diretor e grande parte de produção que nunca sequer assistiram ou pesquisaram nada sobre a obra antes de serem contratados (tiveram até mesmo que regravar e refazer um monte de coisa pq não sabiam quase nada sobre o original, então tinham que chamar o criador da obra a cada mudança feita), entre outras coisas, toda critica tem um fundamento, não criticam apenas porque sim
Acredito que o caso de Saint Seiya é mais por conta das animações de baixa qualidade da Toei desde a adaptação de Hades. Vai se criando uma cultura de baixa expectativa de tudo que eles lançam, de modo que o fandom rejeita qualquer coisa que a Toei proponha. Vão se criando grupos que atacam quem não gosta das últimas produções e os que atacam quem gosta, numa discussão beeeem superficial e nada saudável. Tem outros fatores aí envolvidos, mas é basicamente isso. O fandom de Saint Seiya sempre foi muito conturbado, pelo menos desde 2004, mas eu tenho notado como as redes sociais tornaram esses conflitos apenas trocas de ofensas do que realmente algo substancial a partir de argumentos minimamente razoáveis. E é um fandom extremamente machista. Eu fui obrigada a sair de vários grupos porque tava demais.
Na ccxp 2022, vi até gente usando a máscara de moai ( o "cara de pedra)....meme muito usado pelos machos "sigma" (o 🍷🗿). Eu não sabia desse meme e descobri tempos depois. Fiquei até assustada
@@paulagenkai483 esse lance da cara de pedra foi uma enorme rasteira pra mim também, é praticamente um apito de cachorro pra essa gente.
@@otakufidido1624criticar pra se chegar a uma conclusão e pensar como poderia ter sido melhor, é uma coisa. Marmanjo de 40 anos xingando toda a equipe, destilando ódio contra atores e contra quem pensa contrário é outra totalmente diferente. Além disso, é o discurso de sempre: destruíram minha infância, é tudo lacração, o desenho é melhor, destruíram meu desenho, é sobre justamente o que o vídeo do Qns mostra.
Esse vídeo lavou minha alma porque você expressou absolutamente tudo que sinto sobre todo esse universo nerd geek, sei lá. Também não entendo a pira por boneco cabeçudo kkkkkkkkkk
Na época ele foi muito criticado, mas Martin Scorsese estava certíssimo quando disse que a produção massificada de filmes de super-heróis não era cinema.
O fan service, tal como é "exigido" pelo público nerd, é uma dessensibilização estética, que vai corroendo o senso crítico e a própria capacidade de contemplação artística.
Acho que muito da saturação do gênero super herói tem a ver com isso, as pessoas no final terminam se cansando dessa monotonia fantasiada de épico...
Excelente vídeo, Linck! Abraço!
Pior foram os fanboy falando que ele ñ entende nada de cinema 🤷♂️
O Omelete é o melhor caso porque se capitalizou muito dessa misoginia com as minas do Bloco X e com racismo contra o Load e so se tocou que isso era uma merda quando rolou ameaça a integridade física de um funcionario. E assim como o Omelete muita gente capitalizou em cima de discurso de odio (muito antes de onda conservadora no Brasil) e quando viu tava sendo engolido pelo monstro que alimentou, que ficou ainda mais empoderado pelas tendências políticas do país. A onda nerd no fim sempre foi um safe space pra arrombado e todo mundou ganhou com isso... so que hoje essa bolha estourou e eles foram cooptados politicamente, ai deu ruim ne.
Comentário bonito, comentário bem feito, comentário formoso !!
Obs : A lista de hipócritas que lucra com essa guerra na comunidade é grande heim..
Jovem Nerd era exatamente esse chorume por um bom tempo: misoginia, preconceito, alienação. Eles perceberam, principalmente, pq sentiram dentro de casa, com um dos seus porém é melhor tarde do que nunca.
@@lucianarodrigues3868 sério? só lembro daquele masculinity alert, eles são mt "na linha" hj em dia
@@noblebojack JN antes de 2016 era intragável, ouça os nerdcasts do 500 pra baixo
@@noblebojack se tu pegar pra ouvir os podcasts mais antigos ce vai ver tudo isso ai q foi citado, ate pq eram um grupo de marmanjo q se juntavam pra ficar falando merda, eu ate me surpreendo pq nem parecem as mesmas pessoas
Cara, costumo discordar das coisas que vc diz, mas nesse vídeo tenho que admitir que nesse assunto vc foi bem cirúrgico ao falar de tudo: do que era os nerds antes e o que são agora; dos filmes de antes dos super-heróis e como é agora. Muito bom!
Meu pai me levava na liberdade desde 1990 e para eventos. Cresci vendo sérios problemas com esse pessoal mas com a idade só fui filtrando e meio que deixando de ir, achando que o "mercado" se regularia e, assim como eu e outros colegas, pensei que todos um dia cresceriam e as coisas ficariam num nível normal de anormalidade nerd, ledo engano. Estou relatando isso porque eu, assim como meu pai, e outros nerds, vimos muita coisa e não brigamos, deixamos na conta dos "outros" e assim como o facismo, as coisas degringolaram e os babacas, que sempre são uma minoria barulhenta, ocuparam os espaços e fizeram "escola". Digo isso porque esses youtubers até tem culpa mas eles vendem aquilo que dá mais lucro e nós, que frequentavamos esses espaços desde os anos 90, não cobramos o que deveriamos ter cobrado e nem ocupamos os espaços,e as discussões, para pelo menos tentar mitigar ou, até certo ponto, ensinar esse pessoal e mostrar para o "mercado" o que era melhor ou, no mínimo, menos ruim. Não sei se viajo com essa culpa mas, assim como nossas últimas eleições, muita coisa poderia ter sido evitada se tivéssemos nos preocupado mais com o todos e menos com nosso umbiguinho e nossas vontades consumistas. De resto ótimo vídeo garoto.🙇♂️
Antes o problema fosse mesmo o "fascismo" das últimas eleições...
Repare que muito do discurso da comunidade nerd (particularmente dos fandoms) tem uma veia do que eu chamo de "militância do consumidor" muito forte. Eles sentem que ao espalhar discurso de ódio, por exemplo, contra as pessoas que participaram de uma adaptação ruim, como uma cobrança para que a indústria faça "a coisa certa". Isso não funciona. Na economia da atenção, isso gera visibilidade e engajamento, portanto ajuda a impulsionar o marketing de tudo que a industria produz. O problema vai mais a fundo, e o vídeo trata disso muito bem. A indústria construiu essa personalidade problemática que hoje cospe preconceito e violência nas redes sociais e fora delas também. Em outras palavras, não é o mercado que vai resolver o problema que o mercado criou, nem é do seu interesse fazer isso. Por mercado, entenda-se quem controla a produção de conteúdo de um modo geral, desde os grandes estúdios até o criador de youtube.
A resposta é sim , qual a dúvida agora? nunca vê tanto misógino quanto na cultura nerd atual.
"Nunca se viu"? E os anos 90?
Sempre existiram, apenas existem bolhas onde mais se apresentam, por exemplo na cultura de Idols femininas (Japão, Coreia etc) existe muito isso.
Kkkkk faz igual aquele cara do GOT : já tivemos reis maus ou reis estúpidos, nunca um tão mau e estúpido. A cultura nerd sempre foi misógina mas nunca formou tanto comportamento.
@@adolfolobosco179 Eu tenho só dezenove , então eu realmente não "vê".
hehe, brother era MUITO pior. o resto do mundo em geral era muito pior.
na escola, me sentia profundamente frustrado quando não conseguia conversar sobre algum assunto ou não assimilava um pedaço de cultura q os outros falavam, por isso, sempre achei importante sair do "quarto de 12 anos" e procurar entender, questionar e explorar o mundo, as vzs vc se torna tão conectado a uma mídia ou indústria que sacia seus desejos de entretenimento que esquece q tudo isso é uma parte do corpo socio-político e que se vc não consegue visualizar nada acima do seu quarto de moleque de 12 anos, vc falhou como ser humano com direito de pensar; e outra, as vezes, as minas ou os caras, querem transar com alguém que seja gentil, expressivo, diverso e cultural, que saiba do mundo e das pessoas múltiplas q vivem nele
Enfim, alguém falou q esses Funko são uma desgraça de design... 🤣🤣
@@PobreeCansadosai da Internet e vai pro mundo real
Volta e meia eu fico surpreso como obras que tem um aspecto de criticar ou apenas satirizar o público que elas são direcionados, muitas vezes sendo o nerd, acabam sendo encaradas como o completo oposto pelo público, parece até que são exaltadas por representar essa galera.
Quase tudo o que foi dito também se aplica ao público do metal. Às vezes dá vergonha admitir gostar das coisas que gosto, porque é um público muito complicado e não quero ser confundido com essa gente.
Tem muita gente que acha que é o diferentao fodao, porque gosta de metal, gutural e tal, bem estranho
Olhando pra trás, parece que o mainstream de décadas passadas sempre estiveram certos sobre nossas tribos. Somos cringe pra caralho e o certo era relegar todo mundo ao silêncio.
Na moral, é bem bizarro pensar nisso pq vai de contra com o que eu acredito. Mas nossa... de verdade como eu não tenho paciência nenhuma mais pra cultura do nerd, gamer, rockeiro, metaleiro, gótico, outcast... dá MUITA vergonha alheia sincera.
É fácil tirar dinheiro de uma criança, basta por a estampa do personagem que ela gosta na embalagem e ela vai querer adquirir o produto, mesmo que seja apenas um par de meias.
Se ela não conseguir adquirir, muitas vezes é pelo não dos adultos, que vêem que o produto é desnecessário.
O mercado percebeu que ao infantilizar um adulto, ele atuará como a criança e desejará instintivamente consumir tudo o que envolver o que gosta, mas sem precisar de autorização de alguém para isso. Logo o consumo é muito mais intenso.
A infantilização generalizada foi uma jogada de mestre em favor do consumismo.
Quando eu era jovem, antes do primeiro peixe sair das águas, ser nerd (CDF naquela época) era uma coisa tão singela, meninos e meninas que liam quadrinhos e sabiam demonstrar a fórmula de Bhaskara. Hoje tudo foi corrompido. Se o service corrompe, o que acontecerá quando atingirmos o service absoluto?
🤔
Putz, dependendo da produção que assistimos, será que já não existe esse service absoluto?
@@juliolacerda7848 Eu ainda acredito que existe uma força humana artística nessas produções. Mesmo que seja só para controle de danos. Claro, com algumas produções de hoje contando com mais produtores que artistas, estamos caminhando para isso.
E esse papo dos produtores é literal. Não lembro o nome agora, mas uma vez vi uma série que, segundo os créditos, contava com 30 produtores e um elenco de 6 pessoas. Claro, que somando todo mundo por trás das câmeras, talvez o número de artistas ganhe, mas não por muito.
O fã service absoluto na minha opinião é quando começam a rebotar rebotar e rebotar fazendo várias versões de uma mesma coisa pq já exauriram qualquer capacidade criativa e tem de utilizar de elementos que agradem o fã quando a mera repetição não é mais suficiente. Igual o último Homem Aranha, aquele filme é a definição do fã service absoluto. Agora só falta rebootar star Wars.
fanservice absoluta cumina na destruição de uma franquia. ela fica presa em regurgitar para sempre o mesmo grupo, até o grupo envelhecer e morrer e levar a franquia junto.
O omelete entrou na minha vida pelas críticas certeiras sobres filmes. Isso à exatos 15 anos atras. As críticas eram perfeitas e as opiniões batiam exatamente com o que via. Alguns anos depois disso começaram a mandar mal, caí em roubadas, deixei de consultar.
Eu particularmente aceito críticas desde que ela sejam bem embasadas e eu nunca assisti a um vídeo tão assertivo sobre a comunidade da cultura pop. Esse canal é um gigantesco achado e tão importante numa plataforma como o You Tube. Obrigado.
Esse vídeo saiu em boa hora, acabou de sair um anime onde e explorado um pouco essa "cultura" do fan, o fan obcecado, o fan que sempre quer ser agradado, o anime também explora um pouco os bastidores do mundo do entretenimento só que no âmbito japonês (obviamente) mais especificamente as ídols, pra que leu meu comentário e tiver interesse o nome do anime e oshi no Ko.
Cara a gente achou que a internet ia ser legal, que a globalização ia ser legal, que a ascensão nerd ia ser legal... Cara, nós milenials somos uma bosta😢
Mas "millenial" (falavam geração y) é um nicho criado pelo capitalismo para orientar a subjetividade dos q nasceram naquela janela de tempo, para produzir desejos e assim garantir mercado consumidor. Nao acho q esse rótulo defina muita coisa além disso
@@nombre624 Sem falar que a maior parte do capital do mundo está nas mãos dos que são chamados de baby boomers, os com +60 anos. Eles que lucram com esses nichos artificiais, e orientam a subjetividade das demais faixas etárias.
Eu concordo com você que nós milenials somos uma bosta. Simplesmente não soubemos aproveitar o mundo que recebemos.
@@nombre624 cara define sim esse geração conviveu em momento historico da geração atual e da anterior é só olhar como cada geração llida com tecnoogia por exemplo.
@@osvaldodaluz1887 conheço varias pessoas mais velhas q se encaixam melhor nesse estereótipo do q outras q, pela idade, sao gen y/ millenials. O q eu acho é q fomos bombardeados com informação sobre como essa geração seria, como teria d s comportar etc, mas nunca vi esse conceito ser contraposto à realidade de pessoas q, apesar da idade correta, nao viviam em contextos urbanos expostos a publicidade maciça, telas e shopping center. Nunca foi um estudo q "descobriu" essas características, mas uma predição, uma formatação comportamental. Assim como essa coisa de "nerd" e "otaku", todas construções identitárias. E, a meu ver, todas a serviço d formação de nichos de mercado. Bons exemplos de como humanos são programáveis
Um vídeo sobre o problema da misoginia na cultura otaku por favor.
upppp
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CARALHO! Que pedrada de vídeo! Uma verdadeiro tratado de nerdologia. Iconoclastia pura. Tenho a impressão de que vai viralizar e suscitar alguns direitos de resposta. É o Endgame dos vídeos da Sarjeta (contém ironia).
"Não fala mal de boneco cabeçudo pelo amor de Deus!" vou usar isso agora
Na real, acho que a melhor coisa desse período em que "ser nerd está (ou esteve) na moda" foi a ampliação de meus horizontes conhecendo HQs que marcaram época tanto da Marvel quanto da DC, que eu nunca havia me interessado antes e nem sabia por onde começar a acompanhar porque eu era bitolado só com anime e mangá, fora conhecer mais gente pra conversar sobre essas coisas sem sentir que estou parecendo um ET ou até tendo meus gostos recriminados.
No mais, a ficha começou mesmo a cair pra mim sobre esse papo de "ser nerd estar na moda" quando percebi que isso foi só uma estratégia de grandes corporações para transformar uma parcela de pessoas em uma das maiores forças consumistas do planeta e que nenhuma mina vai de fato te dar moral por você usar camisa de super herói e ter uma coleção de gibis com lombada formando uma ilustração milimétrica no seu quarto.
Vc quase falou, mas é muito importante. Havia uma diferença muito grande, lá no princípio, entre Geek e Nerd. O Nerd era tipicamente o pessoal que gostava de frequentar hobbies de eletrônica nos anos 1970, frequentava BBS no anos 1980, talvez jogasse RPG. O Geek começou desde o princípio sim com consumo, com o pessoal que jogava RPG (esse sim havia uma sobreposição), Star Wars, Jornada nas esterlas, quadrinhos de super herois (vocÊ observou bem através das palavras de Alan Moore). Ou seja pro Nerd, o consumo era acidental por causa da necessidade criativa. O Geek tendia apenas a colecionar coisas, ajuntar informação, curiosidade... e o Geek se apropriou da palavra nerd. Talvez seja esse o motivo de Star Wars seja o mais nocivo, porque é o mais antigo enquanto Star Trek se salvou, relativamente, por ser muito mais direto na mensagem humanista. O Nerd propriamente dito continua sendo ignorado e sofrendo bullying
ia curtir muito ver você falar mal de otaku hahaha, eu particularmente odeio sobre como eles realmente acreditam que anime/mangá é uma forma superior de arte a tudo (principalmente a obras de outros lugares do mundo) e não literalmente só desenho/quadrinho. Eles literalmente criaram toda uma separação que só tem na cabeça deles que anime não é desenho e mangá não é quadrinho.
Talvez os próprios artistas japoneses se incomodem com essa segregação. Esses dias li uma matéria que diz que alguns desenvolvedores de jogos japoneses não gostam do termo "JRPG" (Japanese role playing game). Pra eles, os RPGs japoneses são RPGs como qualquer outro, mas os norte-americanos inventaram essa distinção, e esses devs japoneses enxergam isso como uma forma de discriminação.
O negócio é ler turma da mônica
Eu tô maratonando esse canal e adoro o quanto ele é ofensivo 😂
Muito bom, tenho 18 anos, e sou ex-otaku, e tenho nutrido esse mesmo pensamento por anos, muito bom o vídeo, por favor continue, o nerd de hoje tem que acabar.
Melhor conteúdo, orgulho de ser membro deste canal! Lembro do hate desproporcional e injusto que sofreram as atrizes Kelly Marie Tran (Rose de Star Wars) a Brie Larson (Capitã Marvel) e mais recentemente a Bella Ramsay (Ellie de TLoU) talentosas atrizes que sofreram (e sofrem) por causa de nerdolas mimados e misoginos! Paarabéns pela coragem em tocar com tanta força nesse ponto! Por mais discussões assim!!
bom ponto ... realmente :(
Já vi comentário de gente dizer que personagens de super heróis dos quadrinhos ajudaram a moldar suas convicções, sua visão de mundo, o como isso o ajudou a se tornar uma pessoa de bem. Quando fui ver o cara flerta com fascismo. Pqp.
Sim, o velho fantasma do fascismo 👻
@@mayconlopes4279 sim, o meio nerd tem muita gente que adora um eugenismo, homofobia além de adorarem cultuar militarismo e opressão às minorias sociais.
Alan Moore acertando de novo.
@@danilomfable Quando vc solta um comunismo os bicho fica puto skskskskskss
E quando é um tiozão que até hoje venera dbz ou cavaleiros do zodíaco, falando que moldaram a moral deles, quando na vdd, parece que eles queriam era ter poderzinho pra sair no tapa com todo mundo e tirar mais poder do c* na base do grito.
O pior é que essa galera mal lê quadrinhos e fica querendo pagar de maior consultor de hq, depois o filme aborda uma coisa q sempre esteve nos quadrinhos e o nerdola fala q é lacração, tipo a piada do Batman fascista no trailer do besouro azul
Sempre que eu vejo Quadrinhos da Sarjeta eu me sinto muito burro. Não por não entender o que é dito, mas por perceber que eu não sei me comunicar. Muitas vezes eu já tive discussões assim com amigos, onde eu apresentava (tentava) algumas ideias como as desse vídeo, e eu falhava miseravelmente. Obrigado por sempre me mostrar onde eu erro e como eu sou burro.
Descobri o canal agr, maravilhoso, senso critico e info de verdade 👏👏👏
Eu amo quando a Thais apresenta, deveria apresentar sempre os stories
Conheci o canal a pouco tempo e estou viciado irmão! Seus conteúdos são fora da caixa . Parabéns!
As pessoas preferem viver em mundos fictícios criados por mega corporações do entretenimento a lidar com os próprios problemas. Preferem fazer campanha para personagem X ou Y aparecer em um filme ao invés de militar por saúde e educação públicas e de qualidade.
Na realidade ao contrário alguns tentam usar quadrinhos para resolver seus problemas
Nem todo mundo quer aderir a sua luta política amigão.
@@mayconlopes4279 Como assim quis dizer que tem pessoas com transtornos utiliza quadrinhos para seu benefício merda
Isso é verdade, mas sla, em certo ponto, quase todo mundo busca um escape de vez em quando, é inerente ao ser humano
@@mayconlopes4279 Política é algo que um cidadão jamais irá escapar, até o serzinho que não gosta de política tem um motivo político para isso.
o exemplo do porteiro contradiz o que vc falou. a reação tardia, de duvida e tranquila ao xingamento é o oposto do que vc diz que os nerds reagem quando não são "paparicados".
Quando eu comecei a ver seus vídeos e perceber as críticas aos nerds e a misoginia que esse movimento carrega, eu tive um estalo muito claro de que eu sempre tive que me afirmar quanto mulher “nerd” que ocupa os mesmos espaços e consome os mesmos materiais por a maioria desse público não aceitar que a uma mulher pode ser nerd tbm
Destalhe muitos Pricipalmente de fora,dizer que antes não existia garota nerd no mundo cultura pop e que elas achava agente estranho,sendo que eu acho que devia tem mas não eram maioria(até porque algumas pessoas que trabalhava na Marvel e DC no passando eram mulheres),mas eles normalmente usa essa desculpa para que as personagens s3x7aliz@(O Que não tem problema para mim mas eu acho que né todas precisava ser)é também para dizer que só tem mulher agora porque é popular e que a maioria é pose.
O pior é que não só não aceitam que mulher pode ser nerd, mas tbm não aceitam que mulher possa ser. Um exemplo pessoal, eu tenho uma irmã de 15 anos, ela não tá particularmente dentro da cultura nerd, mas como boa parte da cultura nerd se tornou cultura pop ela ainda acessa alguns lugares mesmo com dificuldades, por exemplo quando lançou os filmes mais novos de vingadores ou quando pokemon go tava em alta ela queria ter acesso tbm, mas teve que brigar com o pai dela pq ele acredita veemente que são coisas culturais que pertencem apenas a homens... e muito outros homens replicam isso de outra forma, como: "temos que proteger nosso 'legado cultural' da subversão feminina", eles criticam todo um gênero por estar fora desse núcleo, sendo que são eles que cercam o núcleo pra que outras pessoas não possam se aproximar, e quando acontece de uma pessoa se aproximar eles tentam de toda forma invalidar e viabilizar o que essa pessoa tem a dizer sobre o produto que eles acreditam ser deles
@@cayohitalo8990 exato cara,Pricipalmente canal de UA-cam de cultura pop falar muito isso.
Pergunta sincera: na sua opinião, qual é o caminho transicional possível para o nerd terminar? O que você propõe como estilo de vida para que as pessoas que gostam de conteúdos ficcionais, que se encontram identitariamente e interagem socialmente a partir de seus hobbies em comum, etc.? E finalmente, a cultura nerd tem mesmo "que acabar" ou ela pode amadurecer e se tornar menos caracterizada por consumo e frustração?
O tanto de tabaréu que se acumulou nas comunidades nerds depois do advento dos sigmas é imensurável.
Suspeito que eles já existiam lá mas levou um tempinho para se manifestarem.
Sim criou um "status quo " para essa gente mesmo que seja repugnante.
O mundo sempre teve repleto de imbecis, a diferença é que agora eles podem se conectar facilmente.
Fiquei curioso, o que é tabaréu? Podia ir no Google, mas gostaria de saber de você.
Falou e disse. Os próprios filmes da Vingança dos Nerds, por mais que eu tenha uma memória afetiva, são bem machistas. Frutos da época? Sim. Mas porra né.
Bizarro né? Não sinto interesse em me relacionar com "nerds" pela maioria ser esse tipo de pessoa, de querer diminuir mulher por qualquer coisa, apesar de gostar dessa comunidade, acompanhar jogos e vídeos sobre os lançamentos e etc, é muito difícil achar alguém dessa comunidade que seja tranquila e goste por gostar apenas
Boa, realmente concordo bastante contigo, mas em relação aos eventos considero algo bastante importante pro engajamento geral da cultura pop, além de que tira muito artista e quadrinista do sufoco por causa da venda e a interação com o público. Espero que vc veja esse lado tbm :)
Demorei muito pra ver esses problemas na maneira que o Omelet transmitia as coisas. Inúmeras vezes vi as meninas de lá (Carol Moreira, Aline Diniz, Natalia Bridi) dizer que o ambiente era muito tóxico e que não tiveram nenhum apoio da equipe. É triste ver isso no meio que mais gosto de acompanhar.... que bom que ela conseguiram seguir em frente e se uniram para criar um canal bem mais legal.
0:50 - O que tem de youtuber ironizando os críticos de cinema por causa do sucesso comercial do filme do Mário Bros espelha isso. Eles FINGEM não entender que o crítico não tem que bater palma, tem que criticar. Tenho certeza que fazem isso pra agradar seu público aborrecente e nerdola. "Os críticos não entenderam", "O filme do Mário humilha os críticos", e outras baboseiras...
A verdade é que o nerd nunca vai acabar, sabe por que? Os nerds sempre foram perseguidos e sofreram bully durante toda a historia, depois que ser nerd se tornou mainstream o nerd passou a usar argumentos parecidos com o de apropriação cultural, de que a cultura geek é deles e ninguem vai se apropriar, dai perceberam que os nerds são toxicos e começaram a zoar só que nerd sempre foi zuado, por isso que hoje em dia nerd caga e anda se eles estão sendo toxicos, ser zoado sempre foi o normal
Sei não hem.
O termo nerd de hoje não tem o mesmo desígnio de antes. Hoje significa ser fã de cultura pop passando pelos super-heróis, inclusive pelos japoneses; até porque, otaku é nerd no Japão.
Discordo de ti em um ponto importante. Tu está considerando que os "nerds" de hoje são os mesmos perseguidos no passado, porém com 40 anos agora. Não necessariamente. Acredito que a maioria deles são os mesmos que perseguiam os outros na juventude e encontraram abrigo na mimada cultura de consumo nerd atual. Sem falar que grande parte desse público agressivo também é jovem.
Se a pessoa usa termos como "apropriação cultural" kjk ela precisa ser zuada mesmo
"Nerd" é uma construção identitária, feita para garantir um publico consumidor de certos produtos e q acaba s tornando um tipo de culto. O nerd tem q acabar, aliás o otaku também. As pessoas precisam aprender a pensar c a própria cabeça e parar de seguir o rebanhão identitário
Isso nem faz sentido kk o termo "nerd" ganhou diferentes significados ao longo dos anos
Cara, tu falou tudo o que eu tava refletindo há algum tempo sobre as consequências danosas da cultura nerd em nossa sociedade, e tenho que te dizer, que matéria sensacional. Tá de parabéns!!
👏👏👏👏👏👏👏👏
Linck, agora q tu falou em Allan Moore e a leitura q foram feitas de seus personagens, nunca pensou em fazer um vídeo sobre a famigerada "armadilha semiótica "? Nunca vi mta consistência neste conceito, mas se tu chuta uma macega, aparece um vídeo ensaio falando esse termo.
Como funciona:
Eu tenho o dinheiro; Eu quero um produto;
Você me dá o produto que eu quero e eu te pago.
Você não quer me dar o que eu quero, eu não compro.
Podem chorar o quanto quiser, é assim que o mercado funciona.
"-Arrombado eu procuro despachar"
É por isso que esse é um dos meus canais favoritos dessa birosca.
Muito interessante essa sua explicação. Talvez esse seu vídeo deveria servir de capitulo ao livro "Os Engenheiros Do Caos", de Giuliano da Empoli, que trata da máquina de fake news e como essa praga tem acabado com a nossa democracia. Neste livro, tem um capítulo inteiro que mostra como jovens nerds do mundo do games contribuíram a Steve Bannon, arquitetando e divulgando fake news pelos EUA. Vale a pena a leitura!
Guatarri ao falar da construção de subjetividade pode enriquecer muito o debate a cerca do porque mesmo os estímulos desviantes não são suficientes para construir uma maturidade sensível em relação a cultura pop
eu adoro teu canal.
essa discussao toda me lembrou o anime friends 2023. fui pela primeira vez nesse e é tudo, ou quase, sobre consumo. há anos atrás eventos de anime na minha região eram pequenos, esculachados e mal arranjados, tudo sobre uma galera esquisita que se reunia pra conversar e fazer amigos. eu amava. o AF se tornou um evento enorme, profissional, com tiktokers virando cosplayers, apresentações em cima de detalhes de roupas caras que compraram (e nao fizeram com papel crepom e coisa barata, como antes) e lojas e lojas que tentam amaciar o ego com o service o suficiente pra te distrair do prreço absurdo dos produtos. o que salvou foram os shows e entrevistas, pq eram inclusas no valor do ingresso, senao tu tinha que pagar pra fazer (vide batalha).
no fim, eu me diverti pq fui com amigos, mas ficou esse gosto amargo de tudo ser sobre consumo. queria mesmo era sentar no chão com uns esquisitos e esculachados e reclamar de roteiro de mangá de lutinha
A coisa que me prende a esse canal é ter algumas das minhas opiniões confrontadas de uma maneira racional e logica. Eu não quero mais do mesmo, eu quero debate, e parece que isso está em extinção.
Falando em processo de condicionamento de comportamento, um dos princípios básicos de Análise do Comportamento é contra controle, que é emitido quando um comportamento é colocado em extinção ou está sendo punido. Traduzindo: quando não é oferecido o fan service ou ele é criticado, por exemplo, a galera reage de maneira a combater essa extinção ou a crítica. E essa reação tem um componente emocional muito forte e violento (pretende-se eliminar aquilo que te pune). Não é atoa o discurso de ódio difundido por aí.
Agora é fundamental não individualizar essa questão, como se a causa desse problema estivesse contida apenas no indivíduo. Usando outro princípio de Análise do Comportamento, a maior parte do repertório do comportamento humano é aprendido, em contingências de reforço ao longo da vida das pessoas. Traduzindo: o que produz e mantém o problema são variáveis sociais, históricas e culturais.
Cara... Um bom exemplo de nerd, é o Alotoni (JovemNerd). Diferrnte do seu companheiro igualmente simpatico Azagal, que foi adotado pela turma, ao longo dos anos.
Na minha epoca, nerd. Tbm conhecido como CDF, levava ovada, chute, soco, chingamento. Puxao, ficava preso no banheiro, tinha notas altas. E em nada tinha haver com modimha de serie ou internet. Na verdade, eram os unicos que sabiam o q era a net. No fim, depois de passarem o ano senho chamados de fresco e sendo ridicularizados de varias formas. Eram os unicoa que além de nao ficarem em recuperação na escola, tinham dinheiro p comprar e fazer o que quizesem. Geral,emte gentis e extremamente doadores, devido sua baixa autoestima.
Para se ter uma ideia. Fora as revisras e livros, quando um PC custava quase o valor de um carro, haviam nerdas com 10 anos, que já tinham dois computadores ligados a internet e principalmente. Tudo custeado por meios proprios, sem incomodar os pais ou os nao nerds.
Em fim, olho essa garotada mimada (tbm adulos infantilizados) e sinceramente. Não vejo neles, ao menos 1 NERD se quer...
Nerd não é uma modinha, é uma m3rd_@ que nasce com vc, e que se pudesse. Seria muito bom só as vezes, deixar de ser. No entanto, como vc bem notou, tem suas vantagens.
Acho (e essa é apenas a minha insignificante opinião), falar do CDFs. O que a meu ver são os verdadeoros nerds, retratados nas telas. Mas que nossa sociedade, ainda descomhece.
Asperger, Turet e Savant são otimos pontos de partida, para uma boa pesquisa. Já os fâs mimados, talvez sejam apenas isto, mesmo (pessoas mimadas). Sem nenhuma das qualidade e defeitoa que tanto tentam imitar, por meio do que assistem. Não passando de um rascunho, do que muitas vezes, tanto rejeitaram em seus periodos escolares (considerando que a maioria sequer, chegou a faculdade). E isso nao è um chinfamento, mas uma constatação.
Quantos fãs do Sheldon, tem ao menos 1 bacharelado, ao passo que seu anado idolo tem diversoa mestrados? Isso sem falar em suas vidas financeiras e sociais...
Como disse, um video destrinchando a verdadeira face nerd. Veleria muito a pena, indo além do que outros canais fazem, associando-os programas de TV, filmes e series. O que nao deixa de ser verdade, mas você não é só a unha do seu mindinho do pé direito. A todo um "corpo" e outras caracteristicas, que ainda são obscuras a maioria desses "fâs mimados". Que acham que ser nerd é morar na casa dos pais com 30 anos, ser uma porta, fora de assustos que assiste, brigar pelo twitter e viver reclamando de tudo, em prol do seu proprio egoismo. Se se o proprio sol, o orbita-se. Talvez (só talvez) isso seja só vagabundagem mesmo... E em nada tem haver, com ser nerd.
Vejo as frustrações sociais dos CDFs, sendo desaguadas em suas vidas academicas e profissionais. Sendo o poder de consumo uma consequencia, nao a fonte. Pois isso, a proxima vez que vc ver um nerd liso, parasita, brigando por um personagem, suas armas, filmes ou sua masculinidade etc. Desconfie... Pode não ser um nerd, mas apenas um fã, após uma lavagem cerebral midiatica.
Grato pelo video e por ter lido.
Então quer dizer que não vai ter fanservice do nosso DILF favorito??😨
O video dele inteiro foi um fanservice pra nós, a audiência dele 😂
Nunca entendi porque os homens tinham tanta repulsa com mulheres presentes nesse meio, porque sempre odiavam acompanha as coisas com mulheres protagonistas, ou porque sempre falavam sobre ser Mary sue... Aqui você quebrou a roda para mim, obrigada!
@@Leon-eh4kemundo ilusório ou um bom círculo social? Nunca saberemos…
Eu te explico facilmente.
Porque a cultura nerd no geral era escapismo PARA O HOMEM, porque por mais que pautas politicas atuais fazem a vida do homem parecer a coisa mais facil do mundo, ela não é, a gente tem MUITA expectativa em cima da gente, e a gente NÃO sabe lidar com emoções e dificuldade de maneira saudavel, e quadrinhos, jogos e etc sempre foram feitos como escapismo e maneiras de passar um ensinamento para jovens homens, porque muitos de nós não tiveram os pais mais expressivos e emocionalmente inteligentes pra falar de certos assuntos, eu por exemplo agora só com 21 anos consigo discutir com meu pai sobre assuntos importantes e profundos.
E a cultura nerd SEMPRE foi mal falada por homens e mulheres, e mesmo homens zuando muito os nerds, a maioria dos homens e passatempo da gente é bem nerd no geral, é algo tipo um esporte que a gente da muita bola e importancia, um videogame( todo cara gosta de algum jogo independente da idade ou background) ou uma HQ, agora as mulheres eu falo facilmente com confiança que não gostavam daquilo até 10 anos atras, quadrinhos, video games e etc não eram atrativos pra mulheres até porque elas nem eram o publico alvo.
Ai de repente, essas mulheres que não gostavam da cultura nerd agora magicamente AMAM ela, a cultura nerd mainstream superficial no caso, agora que é algo legal e bem recebido( obrigado capitalismo) essas mulheres q odiavam isso quando garotas são fãs fanaticas, so que sem a dificuldade e julgamento que a gente recebia antes KKKKKKK, porque tem muito gado e mulher nesse meio agora, e ninguem é julgado por gostar de coisa mainstream.
sem contar que a entrada nas mulheres em grande numero foi muito repentina na minha opinião, e teve muita merda e politicagem no meio disso, poderia ter sido muito melhor mas parecia que escolhiam as mulheres mais insuportaveis e chatas pra representar algo KKKKKKKKKK. Teve muita gente querendo mexer em obras CLASSICAS, colocando elementos pra agradar todo mundo menos o publico original pra que a obra foi feita, e não tem como não achar que o publico nerd que era 90% nerd frustrado que se isolava com aquele conteudo do mundo num quarto escuro, ai de repente o publico médio chuta a porta dessa quarto, joga agua na cara do nerd e fala "me da esse teu quadrinho seu merda, agora deixa eu mexer nele e te devolver, via se fuder".
Ao inves de simplesmente pessoas criarem novas obras com 1 intuito especifico, elas queriam mexer e moldar obras ja existentes e bem establecidas, e fazem isso até aogra, trocam a raça de um personagem só pra gerar polemica, personagens são de X sexualidade só pra gerar polemica e nunca ser algo que afeta a historia, muitos escritores ganham essas posições por puro privilegio e nucna pela competencia deles. E o extremisto politico na internet não ajuda tambem, e um lado ultra feminista kill all men da vida e o outro a legião dos incel e dos redpill.
Geralmente quando mulher entra nesse meio ela não quer ser parte dele, ela quer mudar e deixar mais confortável pra ela. Aí já viu.
Linck, é impressionante como apesar de eu discordar de sua base teórica, acabo concordando contigo em grande da exposição. Adoro seu canal, não pelo viés de confirmação - em grande parte dos casos -, mas pelo conteúdo mesmo hahajahaha.
Mas senti falta de uma coisa: a relação da estruturação do nerd clássico com a ciência, a vida escolar e a vida acadêmica. É curioso quando você nota que com o boom da cultura nerd de 2010 e a transformação dela em um tipo de cultura hegemônica, a ciência é deixada de lado, e de certa forma a cultura associada ao cara que sofria bullying na escola se torna a mesma cultura do cara que faz o bullying da escola.
Porém, a lógica da cultura hegemônica clássica ligada ao capitalismo: consumismo, machismo, e etc...se tornam basais na cultura, além de uma nostalgia (olha que curioso, vários canais de cultura nerd só falam de nostalgia dos anos 80/90/2000, animes que passavam na TV aberta, Turma da Mônica, etc...). E ai o pessoal que era "mal tratado socialmente" se torna um problema social sério e ligado a extrema direita. E o que aconteceu com o indivíduo do nerd clássico? Ligado à ciência, vida escolar e acadêmica?
De verdade Linck, duvido que veja esse comentário, mas essas questões ficam na minha cabeça tem pelo menos 12 anos.
Adorei ver o trecho de American Splendor no vídeo, alias, aguardando ainda um vídeo sobre Harvey Pekar.
maravilhoso, como sempre. eu, como fã de k-pop, consigo relacionar 100% disso com a onda halyu.
queria, até, sugerir um tema: relacionamentos parassociais. achas que é possível fazer algum vídeo sobre?
e obrigada pelos conteúdos sempre instigantes!
Esse fenômeno da extensão do indivíduo no seu bem de consumo (além de ser um fenômeno típico do fetichismo da mercadoria) é bem característico da dita classe média urbana. Essa classe se apega ao status quo e os benefícios que a vida urbana lhe proporciona e encontra no consumo e no uso comum de bens com outras pessoas a única forma de identidade. Ótimo vídeo, parabéns!
Eu acho que isso acontece porque se deu mais valor à forma que ao conteúdo. E isso tem a ver com o capitalismo mesmo. Outro dia estava vendo um vídeo sobre como Harry Potter é "marketable" quando comparado com Crepúsculo: existem vários símbolos que podem ser convertidos em produtos. Um caderno do Crepúsculo basicamente vai ter a cara dos atores. Um caderno do Harry Potter pode ter um sem número de símbolos associados, desde as casas até as relíquias da morte. Então é muito mais fácil criar material associado à forma de Harry Potter que ultrapassa o conteúdo de Harry Potter. Uma vez isso tendo acontecido, o conteúdo da obra de torna diluído e esvaziado. O que está acontecendo hoje tanto no cinema quanto em alguns quadrinhos é que a auto-referencia, a referência a esses símbolos da forma substituíram o conteúdo, adotaram a mesma lógica do marketing. Só que a razão pela qual as pessoas entraram em contato com o produto cultural originalmente foi porque existia algo no conteúdo original que mexeu fortemente com elas. A forma é só uma lembrança a essa sensação original. Se você não produzi-la, vai ficando oco. E é por isso que a gente tem visto a cultura pop ficando cada vez mais oca e auto-referente.
Linck ótimo tema e gera um debate muito necessário, sobretudo na situação atual onde se vê cada vez mais jovens e adultos, geralmente homens héteros, caminhando para uma avalanche sem fim de destilação de ódio e etc. Acho que seria legal vc fazer mais vídeos sobre esse tema, se aprofundando mais, porém em outras esferas, como por exemplo dos jogos, um exemplo muito bom que vi e vivi foi o de the last of us 2, ele englobou tudo isso, misoginia, nerd querendo fã serviçe e recebendo algo completamente diferente, porém muito bem feito, criatividade de narrativa sendo utilizada de outras formas e no final o jogo que pra mim é o melhor de todos os tempos, geral uma grande divisão e muitos debates
Ótimo exemplo. TLOU2 foi massacrado justamente por não entregar o que os nerdolas queriam e principalmente por mostrar as consequências da decisão de Joel, que para muitos era um herói completo. Além de não compreenderem o personagem, ainda apelam para a infantilidade. Pode apostar que um novo choque virá quando a série cobrir os eventos do segundo jogo.
Krl, vdd. TLOU 2 é o exemplo perfeito.
@@juniorheavy Sim sim kkkk já estou me preparando pra isso (sobre a parte 2 da série). Seria muito daora se ele analisasse e trouxesse pro canal, mas acho difícil de acontecer
@@jplandim2243 sim, seria muito daora pq abrange muito dessa cultura e dessas situações que ele falou nesse vídeo. Mas acho difícil pq acho que ele não é muito dos games e tal
Eu era nerd lá nos anos 80,quando ser nerd era é claro,um sinônimo de "loser".
E sim,sofri muito bullying porque as meus colegas de classe no Ensino Médio principalmente não conheciam nada daquele universo,não sabiam do que eu comentava e as referências então.🤦🏻♀️
Não se interessavam por assuntos como geografia e história universal só para citar dois exemplos de matérias escolares,acabei ganhando o título de "Enciclopédia Ambulante",não exatamente no bom sentido,mas porque os professores se surpreendiam com o que eu conhecia e ser sempre elogiada.
Na faculdade foi mais fácil me introsar apesar que o Ensino Superior não deixava de ser um microcosmo visto no Segundo Grau que se repete e que é visto à exaustão,um retrato muito batido do que se vê em séries de filmes norte-americanos:os populares e os outsiders.
Mas ser outsider na faculdade era diferente,sendo nerd,gótico,metalhead,roqueiro ou parte de qualquer outra "tribo urbana" era fugir do lugar comum então os nerds passaram a respeitados seja pelo conhecimento e pela postura de: "não estou nem aí se não sou pop".
Mas que no fim acabavam sendo referência porque se destacam pelo seu conhecimento geral.
A impressão que tenho atualmente é se autoproclamar nerd é querer ser cool,gostar de elementos da cultura pop/nerd/geek não torna ninguém nerd.
Eu não sei bem como era no RS, mas aqui em SP eu era de uma época que não era bem visto ser Nerd agente tinha que curtir mas de forma escondida, as meninas não gostavam nem um pouco, sofria com ala o criançao lendo quadrinho. Acho que a coisa começou a inverter no universo cinematográfico Marvel, ali o nerd passou a ser centro e atenção bem visto. E como diz o filósofo o sonho de todo oprimido é ser opressor e foi isso que a cultura infelizmente virou, muitos dos nerds antigos esquecem como era sofrer por coisas que vc gosta, não poder demonstrar e hoje ficam aí na internet destilando ódio.
Muito bom seu comentário! Dentro de qualquer comunidade tem pessoas ruins e infelizmente aqueles nerds que destilam ódio de graça acaba sujando a imagem daqueles que gostam do conteúdo que é fã do jeito que for, afasta quem quer se aproximar e com esse afastamento eles borbulham de raiva mais ainda e não percebem que eles mesmo que causam isso
Cara, já estava escrevendo um comentário parecido quando encontrei o seu kkk
Exatamente, o nerd que se viu oprimido socialmente por não se encaixar nos padrões, tomou a oportunidade de se vingar. Perderam totalmente o subtexto na experiência de vida deles.
Eu fui pra esse lado do "nerd", justamente porque permitia que eu fugisse das convenções sociais, não para estabelecer convenções paralelas às existentes...
Gosto de muitos aspectos do vídeo, mas também acho que é uma análise subjetiva por um olhar um tanto limítrofe da questão. Acho que o ponto é muito mais embaixo com vários pontos que são / foram descartados na análise: a semelhança de PARTE dos nerds com membros da comunidade redpill e qual motivo disso acontecer? Será que a mudança dos papéis que a sociedade estabelecia entre homens e mulheres (numa visão conservadora) tem deixado parte dos homens desconectados com as dificuldades atuais? Outro ponto que o vídeo ignora é que há tropos em histórias clássicas que, muitas vezes, são ignorados para se tentar novas abordagens (que eu acho tremendamente válidas) mas, em contrapartida, quando essas histórias novas não funcionam, isso faz com que o "nerdola" (aquele nerd que seria o foco do seu vídeo) confundir os motivos por essas novas histórias não funcionarem: acham que a falha está na "lacração" e não numa escrita ruim. Um bom exemplo disso é que quando um filme da Marvel (ou série) não funciona e não faz sucesso esperado, culpam a "lacração" (ou seja, valores novos que são inseridos nas narrativas e que não estão em sintonia com o perfil de protagonistas hétero/caucasiano. E, em contrapartida, acho que seu vídeo ignora que produtos artísticos (principalmente audiovisuais) só existem se conseguirem atender (ou, melhor, superar) expectativas do público. Mal ou bem fazer filmes você precisa que eles atendam um patamar de reconhecimento público para que o projeto valha a pena comercialmente falando. Gostemos ou não, é assim que as coisas funcionam. Se o seu canal parar de dar lucro (zero de lucro), talvez você consiga produzir conteúdo por um tempo pelo prazer de fazê-lo, mas talvez tivesse que editar sozinho os vídeos. O retorno comercial é o que faz as coisas serem possíveis de serem realizadas e permite que artistas continuem produzindo e vivendo de sua arte (e empresas lucrando podem continuar pagando por novas produções). Ao mesmo tempo, uma industrialização de processos artísticos sem dar margem para a subversão também incorre no risco de saturar o mercado. Há uma enorme gama de pontos que poderiam ser incluídos no debate pois é um assunto muito complexo.
O meu ponto é: tenho muito medo dessa visão (que progressistas e conservadores parecem comungar) de que "essas obras estão corrompendo nossos filhos". No fundo, seu vídeo defende (em parte) essa visão. Para mim, o problema é mais "embaixo" - falta de uma estrutura familiar, social e educacional numa sociedade focada no consumismo imediato é que tem produzido, cada vez mais, essas bizarrices. Soma-se isso a inabilidade de pessoas gerenciarem informações (justamente por conta dos problemas educacionais que vivemos hoje) e isso gera o "nerdola" (e devemos lembrar que o Nerdola não é tão diferente de outros grupos extremistas com diferentes visões de mundo - o "progressismo" tem se perdido muito em suas bolhas extremistas que pregam cancelamento a todos que discordam (mesmo que de forma educada). Isso não é um problema de quem tem uma visão de "extrema-direita conservadora" (apesar desse perfil ser bem problemático). A esquerda progressista tem abraçado (em parte) também discursos extremistas (como, só como exemplo, uma faculdade americana que impediu um palestrante comunista negro militante há anos de palestrar pois ele tinha a ideia "extremista" de achar que a esquerda deveria focar na luta de classes e não focar em pautas identitárias - isso foi o suficiente para ser tachado de coisas absurdas).
Acho que o vídeo tem inúmeros pontos positivos, mas o assunto é tão complexo e tão ramificado que acabou soando como se arranhando o assunto (e, confesso, acho que a ideia que permeia o vídeo de que "nerds estão virando extremistas pq são mimados pelas obras" é muito reducionista. Mesmo assim, fica meu abraço e reconheço que o vídeo tem inúmeros apontamentos interessantes.
Assim voltamos para evangelion onde no fim de cada episódio tinha a misato falando fanservice
Cada dia q passa vídeos melhores hein, qualidade tá lá no alto
Nunca fui na CCXP, pois sempre achei caro e sem contar que é lotado de pessoas você não consegue aproveitar o investimento, e realmente vale essa reflexão sobre o consumismo exacerbado. Quanto ao fan service, eu pego o exemplo do The Last of Us que eu adoro os games mas não curti a serie, justamente por ser uma cópia mal feita do jogo que na minha opinião é muito mais imersivo e foi por onde eu conheci o universo. O último filme do homem aranha que a maioria adorou e eu fiquei que saco de coisa boba, sei lá sou chato mesmo.
o omelete caiu muito quando as mulheres foram saindo, Aline Diniz, Natália Bridi, Patrícia Gomes. Basicamente o atual Entre Migas. quando elas deixaram ficou só mais macho. E depois delas foram saindo ainda os homens que prestavam como o Fábio.
Acho interessante também pontuar que além do nerd ser barulhento,ele é consumista.Então merchandise que é onde boa parte do dinheiro vem deve muito a essa pequena fatia de consumidores.
Fanservice exagerado deixa a obra previsível, Porém as vezes é bom manter algumas coisas do material original, tentar desvincular ao máximo demais normalmente não dá certo no caso de adaptação de livros, jogos, HQs, Animes e etc
Esse exagero de steregs e a porcaria que foi The Flash é culpa dos fãs
Sim, isso sem falar nas ameaças. Algum tempo atrás disse de Dragon Ball virou caça níquel assim como pokémon. Além disso os fãs de muitas dessas obras antigas como, Yu yu Hakusho e Cavaleiros do Zodíaco têm como sua maior fanbase adultos e hoje a maioria do público jovem preferem outras obras. Geralmente essa galera não lida bem com críticas.
Só falar wue que kid buu é mais forte gt é bom sim, os filmes não Canon são ruims e pronto querem te matar
@@brinquedonaosemexe nem me fale. A saga Buu foi muito chata.
@@danilomfable a saga buu é uma das piores de dragon ball eu queria falar sobre isso em outro canal, tudo nela é inútil, ela podia acabar no inicio se o kaioshin não atrapalhasse tudo, ela não tem foco antes era sobre gohan e do nada vira sobre goku e vegeta, a fusão danese não usam depois e gotenks fica inútil, o buu em si é inútil a partir do momento wue gt deixou de ser canon pois só no gt as coisas da saga buu interferem em algo
@@brinquedonaosemexe achei uma saga muito arrastada, Gotenks pra mim não passou de um alívio cômico, algo muito descartado porque a intenção nunca foi focar nele até porque a produção nunca deu espaço além do protagonista. A saga Cell foi muito superior.
@@brinquedonaosemexe Sobre CDZ: a saga não cânon é boa sim, geral de CDZ gosta de Lost Canvas por exemplo
gostaria que falasse sobre a nostalgia aos anos 80 e derivados e como isso afeta ou impacta na cultura atual
Não tem como assistir esse vídeo e não fazer uma autocrítica.. eu sou essa nova leva de nerdola metido a descolado. E sim.. a cultura do consumo reina.. Porém nunca me senti diminuído ou sei lá.. em ver mulheres trabalhando nessa área.. até pq passei pra minha irmã e esposa o gosto pelas coisas nerds e otaku.. e hj elas me sugerem e recomendam series q eu não conheço. E tá tudo certo.. O respeito sempre será o mais impiedade em qualquer cultura de nicho.
O canal é muito legal. Gostaria de ver algo sobre cdz (quero Service . Rs)