A falta que nos fazem os grandes grupos económicos | Contra-Corrente em direto na Rádio Observador
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- Опубліковано 23 сер 2024
- Um livro recente recorda o peso que tinha na economia o grupo CUF antes da nacionalização, uma boa oportunidade para discutir o que poderia ser diferente em Portugal se tivéssemos grandes capitalistas.
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Mais um óptimo programa. Infelizmente e ao fim de 50 anos após o 25 de Abril de 1974, Portugal enferma de uma maneira " irracional ", das nacionalizações/reforma agrária. Espanha com Filipe González/PSOE, fez exactamente o contrário e tornou-a num grande país económico. Os politicos portugueses, principalmente PS/esquerdalha abominam falar em económia, como tal isto continua a ser um país miserável, do subsídios. Cada povo tem os políticos e justiça que merece.
Este é um tema essencial para a nossa sociedade, no entanto e lamentavelmente, não creio que isto seja uma realidade num futuro próximo.. Uma grande parte (se não a maioria) da população viveu sempre sobre uma doutrina de que o lucro é inimigo da sociedade, que deve ser taxado quanto mais melhor, para bem de todos. Ora, quanto mais taxarmos, menos possibilidade damos a essas empresas para se expandirem. Os nossos bancos também não têm capital suficiente para alavancar esse desenvolvimento. Portanto vamos continuar a penar, a exportar licenciados e importar mão de obra pouco qualificada para o sector do Turismo... É pena, porque temos quadros brilhantes, somente não temos nem a mentalidade nem o consenso para iniciar esta mudança.
O 25A tinha um projeto para Portugal, a adesão à URSS. Mas a URSS mandou o Kunhal baixar as armas a 25N.
Como quer que pessoas inteligentes e honestas arrisquem o seu dinheiro num país assim?
👀
E Tudo o vento levou !...
As grandes empresas que pertenciam a Portugueses simplesmente desapareceram, e a Banca está nas mãos dos espanhóis...
Até o ter-se Sorte em Portugal obriga ao pagamento de impostos
Para quem tenha algum interesse sobre o que foi a CUF, vejam um documentário da RTP com o nome "Saudades da Fábrica".
Portugal na actualidade não tem Líderes nem tem projectos para o futuro.
O grupo Amorim, nasceu na industria. Maior prdutor mundial de cortiça.
E assim vai a nossa economia... da equipa de 1ª divisão CUF... para as distritais Quimigal... isto diz muito do modelo económico que as "elites intelectuais" perseguiram desde o 25 de Abril. Não é o que o povo deseja, mas aquilo que é empurrado e defendido pela maior parte da comunicação social... Responsabilidade ... vamos falar de responsabilidade deste estado de coisas ?
O José Manuel e a Helena Matos parecem estar com saudosismo😂 Bem vindos!
Portugal tem muitos projectos ideológicos vetustos, decadentes e serôdios com "fascismo nunca mais", não tem é o resto...o que põe a comida na mesa e dá futuro aos nossos filhos aqui.
Nota de rodapé: quem nunca pôs comida na mesa foi o projecto Fascista Português, pré-25 de Abril. E o resto é história...
Não acham que deviam acentuar o bem que fizeram às famílias portuguesas?? Qué aburrido!!
A resposta é óbvia: se a CUF era uma grande empresa, e ela existiu durante um regime em que as pessoas viviam em pobreza, talvez o facto de existirem grandes empresas não seja um factor determinante para as condições de vida do povo em geral. Esta fixação em baixar impostos/IRC para as grandes empresas não vai capitalizar as empresas ou trazer algum "trickle down". Pelo contrário: vai trazer mais desigualdades, e com isso, as condições médias de vida vão piorar. E quando isso acontecer, os governos de direita vão novamente insitir em cortar impostos, perpetuando esse ciclo vicioso. Porque será?
É Q.U.A.S.E. como se eles não estivessem interessados em realmente resolver os problemas do país (leia-se: dos seus habitantes), mas simplesmente em transferir dinheiro/poder para os mais ricos em perpetuidade.
Não vale a pena discutir "ter grandes empresas" em abstrato, ou "financiar isto ou aquilo" em abstrato, ou "aumentar o PIB" em abstrato. O que importa saber é que ganhos concretos e reais a classe trabalhadora vai ganhar com isso. Qualquer conversa que desvie deste ponto, é como discutir se gambozinos existem ou não.
Não há produtividade sem capital e, por sequência, não há salários altos. Já não é suficiente 50 anos de experiências socialistas? Felizmente os jovens já tem outra forma de ver a economia. O seu tempo de condicionar o país com ideologia socialista passou. Valha-nos isso!
Não, tu é que tens interesse em que o país se mantenha pobre e sem uma classe média forte e robusta: é a única maneira de acederem e se manterem no poder. Mesmo. Daí essa conversa de diabolizar o lucro e taxar o "grande capital", que, em Portugal, verdadeiramente nem sequer existe ou é uma migalha na sociedade.
@@goncalomeneses5611 Bons espantalhos. "Quem não concorda comigo é do Mal, e quer que o país seja pobre".
@@AnaCristina-ew9bo Quais 50 anos de experiências Socialistas? As que existiram na tua cabeça? PS nunca foi socialista. Mas se queres comparar os últimos 50 anos aos 50 antes disso, então sim, estamos MUITO MELHOR....
@@AnaCristina-ew9bo Não existe esse sequencial de "capital>produtividade>salários altos". A economia é MUITO mais complexa do que isso.
Primeiro: pega qualquer país melhor que o nosso - incluindo os Estados Unidos ou a Grã-bretanha - e vai ver a ENORME satisfação que a classe trabalhadora (não) tem nesses países! A diferença é que LÁ, eles não se podem queixar da "baixa produtividade", da "falta de Capital" ou de "não existirem grandes empresas"... e no entanto, grande parte da classe trabalhadora nesses países continua na mrda. Porque será???... é um mistério, né?
Aliás, o grande mistério da sociedade de hoje é o seguinte: quanto mais rico o país é, e quanto mais afastado do Socialismo ele está, menor é a probabilidade dos seus habitantes possuirem um imóvel. E se vocês não entendem o que isto significa, então vamos lá: ser um país cada vez mais rico, em abstrato, enquanto a classe trabalhadora continua na miséria, não serve de absolutamente nada. Metam isso bem nas vossas cabeçinhas... não é difícil de decorar!
Segundo: vai ver como eram os impostos há 4-5 décadas atrás e como eles são hoje. Toda a tendência a nível mundial (em países de primeiro mundo) foi de baixar impostos, aumentar a desigualdade, e diminuir as condições de vida da classe trabalhadora. Tudo está ligado. Não foi o Socialismo que nos trouxe até aqui; foi o Neo-Liberalismo, através de ideias como menos Estado, menos impostos, mais privatizações, destruição de sindicatos, mercantilização de tudo, etc.
Tudo isto é histórico e factual. Até te desafiava a contestar... só que não há nada aqui que seja contestável.
Dos poucos países que melhoraram durante este período, praticamente todos tiveram um alto planeamento e intervenção estatal (China, Coreia do Sul, Japão, Taiwan, Vietnam), com fortes restrições ao "comércio livre" e apostas deliberadas em sectores específicos. Nenhum deles simplesmente "baixou os impostos", como se isso fosse uma panaceia que automaticamente resolvesse tudo, pois eles perceberam que a Anarquia do Mercado (TM) e "menos Estado" não eram soluções. Pelo contrário; era necessário haver um planeamento, e isso só é possível através do Estado.
Terceiro: o trickle down já foi experimentado em vários países e não resulta. Isso é apenas uma falácia ideológica para beneficiar os mais ricos. E quando essa ideia inevitavelmente falha - pois o facto dos ricos ficarem mais ricos resulta na diminuição da qualidade de vida dos trabalhadores - aparecem novos ideólogos iluminados, regurgitando a ideia de que é preciso AINDA MENOS ESTADO/IMPOSTOS, como se isso não já fosse a receita aplicada pelo PS/D (o programa de austeridade da Troika, a deteriorização/privatização do SNS, regulações fracas, a liberalização/precarização do mercado de trabalho, etc).
Se "tudo está a piorar", é porque a desigualdade está a aumentar. Estes factores estão relacionados - gostem de o admitir, ou não. Vocês continuam com a PANCA do crescimento económico em abstrato, com a PANCA da produtividade em abstrato, e dos salários que um dia também vão crescer em abstrato...
Quarto: Vocês acham que patrão Português está disposto a pagar melhores salários só porque sim?
Vocês sabem o que são produtos de maior valor acrescentado?
Que panca é essa de que se beneficiarmos os ultra-ricos (AINDA MAIS), eles vão passar a apostar em sectores mais produtivos? Será mesmo?
Vocês acham que se os empresários lucrarem 30B em vez de 20B (valores hipotéticos), eles vão aumentar a produtividade em quanto... 20%? 30%?
INDEPENDENTE das nuances relacionadas com o processo produtivo; de qual é o produto; da clientela à qual eles vendem o seu produto; da existência de um mercado que tenha demanda; da existência de rendimentos (por parte da classe trabalhadora) que permitam existir essa demanda; etc?
Vocês acreditam nessa LENGA-LENGA de que 20B já não eram o suficiente para eles aprimorarem a produtividade ao máximo? Era MESMO preciso 30B?
Estamos a falar de um aumento da produtividade REAL, "pound for pound", ou estamos apenas a falar da EXPANSÃO de um negócio já existente?
Porque EXPANDIR POR EXPANDIR, não necessariamente significa muito... já pensaram nisso? Ou isso nunca vos passou pela cabeça?
Já contemplaram que para existirem "grandes negócios", terá de existir um certo grau de monopólio - logo, consequências negativas para os consumidores?
Já contemplaram que "grandes negócios" - como o Walmart, Amazon e outros - não necessariamente pagam grande coisa aos seus empregados, apesar de produzirem lucros absolutamente absurdos? Que talvez essa ideia de existirem "grandes negócios", em abstrato, não serve para nada?
E mesmo que essas empresas consigam aumentar a sua produtividade... quem garante que estão dispostas a compartilhar esse lucro com os empregados?
Tudo isto são questões fundamentais de compreender. A economia é muito mais complexa do que a IL vos ensinou - através do TikTok ou outros afins.
Tenho muito orgulho em declarar que o Marxista médio entende 50x mais de uma economia Capitalista, do que qualquer Liberal vindo do Censo Comum.
Os próprios idhiotas da MBL - uma espécie de IL Brasileira - assim que chegaram ao poder, aperceberam-se que as coisas não funcionavam nem de perto nem de longe como eles acreditavam (pela sua ideologia liberotária). Foi o próprio fundador, em entrevista, que admitiu isso.
Vocês vivem no mundo das fantasias, dos unicórnios e das utopias de "zero impostos=toda a gente rica" - utopia essa que ainda está por vir, mas que nunca chegará, por mais que continuem a baixar os impostos. A vossa iliteracia económica, então, nem se fala... é medonho. Vocês acham que basta debitar meia dúzia de jargões (produtividade, salários, capital), sem qualquer explicação/relação/nexo, que já pescam disto tudo... é simplesmente D.E.L.I.R.A.N.T.E.
Helena teima em trazer detalhes menos importantes do passado.. onde está a análise, senhora jornalista?? Aí o passado é esse romantismo que nada tem a ver com a economia. Que chatice!!! 😤