Sou superdotada e borderline. Na escola, os professores sempre me acolheram e tinham provas extras ou exercícios de 10, 15 páginas a mais, porque sabiam que eu terminaria as "normais" em tempo recorde. Aprendi a ler e escrever, a tocar piano, inglês totalmente sozinha. Colei grau em Direito com o melhor TCC do semestre e carta láurea. Fui assessora de juiz por anos e hoje sou concursada, 2⁰ lugar como Analista de Procurador de Justiça. Sigo estudando para Magistratura 😊. Não é fácil, pq como border cobro-me demais, a medicação mexe com minha memória, tenho impulsos de raiva, faço terapia, mas meu esposo e família sempre entenderam (avô pedagogo, tia professora) e incentivaram. Realmente é algo genético, já que tanto do lado materno como paterno há gênios em minha família. Fui uma criança muito feliz, uma adolescente revoltada, uma jovem adulta confusa e hoje (41 anos), uma adulta que me conheço.
@@666CaliBoa tarde, querido(a). Em que pese eu não te deva satisfações, talvez outras pessoas tenham a mesma dúvida que tu. Sou Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade do Rio dos Sinos e Doutora em Teoria Geral do Direito pela mesma Universidade, uma das 5 melhores do Brasil. Aliás, no momento estou prestes a obter meu título de Pós-doutorado pela Universidade de Lisboa. E ainda que assim não fosse, no Brasil há legislação em vigor que concede o título de Doutor(a) a Advogados(a), Médicos(a) e Engenheiros(a). Todavia, entendo perfeitamente tua incapacidade de compreensão para tal e mesquinharia ao tentar me provocar, sem sucesso, com comentário de baixo nível.
Eu tinha 12 anos, escola pública, 1992, eu fora da curva em vários aspectos, não me encaixava no "padrão" 10 em algumas matérias, e 0 e outras, oito ou oitenta, nunca tive material, caderno etc... nunca tive um lugar certo pra sentar na classe, uma professora chamou minha mãe, conversei, fui pra psicóloga, moral da história, enganei a psicóloga dizendo que quem precisava de tratamento era minha mãe, pois era muito preocupada e a professora TB kkkk ou seja, estou com 44 anos, vários prejuízos durante a vida, e sem tratamento até hoje 🥴 tô vivendo, e o que está me ajudando é assim os podcast da dra Ana Beatriz! Trazendo pessoas maravilhosas... está sendo minhas consultas! ❤ Amoo! Obrigada ☺️
Nossa Dra Olzeni, sou educadora também, e sempre estudei pra poder ajudar meu filho, pois percebi que ele estava sempre a frente da turma, escola particular, destoava, os professores diziam que ele era uma Ferrari e os outros um fusquinha. Exatamente como vc disse, tentei interferir da melhor maneira que eu pude, pra amenizar o sofrimento dele dentro da escola e também na sociedade, ele é alérgico, tira sombrancelha com os dedos, tira pedaço da pele quando está coçando, ou seja a dor que vc fala. Ele diz até hoje com 32 anos que não queria ter nascido e me culpa por isso. Sofro muito, mas sempre fui consciente da dotação dele, fiz e faço o melhor que posso. Foi maravilhoso ouvir vc, cheguei a ir a e scola pedir pra diminuir a lição de casa, pois ele fazia chorando. A professora disse que então ele ficaria isento da lição se tirasse 10, e ele topou o desafio e tirou. Ele diz que pensa demais, ele é maravilhoso, mas vejo que ele sofre. E o pior, as pessoas relacionam superlotação com retorno financeiro. Esperam dele uma remuneração a altura da inteligência. Fico feliz em saber que existem pessoas como vc que os humanizam . Obrigada Dra Bia e Alex por convida la, e nos brindar com esse podcast ❤
Indique para ele ler o livro do Eckhart Tolle, O poder do agora. Esse livro eu nem terminei de ler mas até aonde eu li, ele funcionou como a chavinha que me deu um pouco mais de tranquilidade. Outra coisa, tomar 650 ml de água em jejum, comer apenas 30 minutos depois de beber a água. Pede para ele procurar tb o canal Ser Felicidade.
Olzeni foi a primeira pessoa a identificar meus dois filhos, João e Maria Beatriz, como crianças superdotadas ainda na primeira infância. Foi muito importante para aproveitar a janela dos primeiros 7 anos de vida para estimular o desenvolvimento de outras habilidades.
Consegui sim! A escola deles usa a metodologia Montessoriana e é muito inclusiva. Eles estão fazendo algumas adaptações para fazer com que a experiência na escola seja melhor
Falando como professora. Muitas vezes temos sim esse olhar individualizado, enxergamos além do problema. A grande questão é que também somos vítimas de um sistema educacional padronizado. Raros espaços educacionais nos dão liberdade para avaliar um aluno de maneira diferente, nos dão voz e validam nossa opinião. Obviamente há exceções, mas muitas vezes também esperam nós esse método de ensino engessado e nos soterram de trabalho burocrático, tornando quase impossível até mesmo que busquemos aperfeiçoar nossos conhecimentos para melhor agir em casos tão especiais como esse. O professor hoje não é formado para proporcionar conhecimento e sim para reproduzí-lo nos mesmos moldes. E quando buscamos fugir à regra raras são as escolas e os colegas de profissão que aceitam esse olhar diferenciado.
Perfeita colocação! Eu como professora superdotada entrei no Bournoult devido ao sistema massacrante. Meu filho mais novo, na época com 12 anos, esteve a beira da depressão. Preciso de um profissional que nos ajude com os diagnósticos. Assistindo esse podcast visualizei vários momentos de nossas vidas! Como é frustrante não poder debater com as pessoas que regem o sistema sobre essas peculiaridades/espectros da superlotação. 😢
Entendo a sua dificuldade diante da inflexibilidade do sistema educacional. Mas temos que ver isso como algo positivo, pois muitos querem flexibilizar o sistema para poder inserir doutrinação ideológica às crianças, deixando o conteúdo educacional de lado, infelizmente.
Identifiquei bastante coisa em meus filhos gêmeos. Essa situação da prova de matemática aconteceu com um deles ano passado, quando eles faziam o primeiro ano do ensino fundamental. Todas as questões certas mas ele não tirou 10 e ficou me questionando pq não tirou 10. Perguntei para a professora e ela disse que foi pq ele não escreveu os cálculos e ele me disse: mamãe, não preciso anotar pois é muito fácil e calculei na cabeça né. A professora não aceitou e disse que ele tem que fazer tudo o que ela pediu na prova. Ele tinha 6 anos e já sabia somar números de centenas e multiplicar números simples desde os 5
Nos primeiros vídeos que vi da Dra Olzeni e também de outro especialista em superdotação, chorei horrores, pois parecia que a descrição era para mim. Como se pela primeira vez na vida alguém fixasse os olhos e realmente me enxergasse por inteira. Como se o meu ser estivesse sendo traduzido, palavra por palavra. Contudo, hoje ouvindo à Dra Olzeni nesse podcast fantástico da Dra Ana Beatriz confesso que senti também muita raiva e frustração, ao me dar por conta a grande variedade de rótulos e diagnósticos que tentaram me enquadrar, sem sucesso, pela má interpretação e incompreensão do meu modo de ser e agir. Sinto que falharam comigo durante toda a minha existência. Espero sinceramente que em um futuro breve, esse conteúdo seja do conhecimento comum ou no mínimo dos profissionais da saúde cabíveis, evitando assim o sofrimento e angústia de tantas outras vidas, (das quais hoje sou grata por ter consciência delas, e de que não sou um et). Começo um processo de desvendar o quanto de mim é camuflagem e o quanto sou "eu" de fato. Fico "ruminando" cada memória que tenho, cada decisão e ação... Mas ao menos, graças à essas pessoas maravilhosas, não estou mais "no escuro" me sentindo uma carpa fora d'água. Obrigada.
Tenho 53 anos e, ouvindo esse podcast, compreendi toda solidão, angústia e depressão existencial que senti, até mais ou menos 10 anos atrás. Fui uma criança muito diferente, sentia-me inadequada, deslocada e triste, porque era costumeiramente criticada pelos adultos e pelos primos e primas da mesma idade. Me interessava por assuntos de adultos, tinha um vocabulário muito avançado para a idade, as notas na escola sempre eram altas. Sofri bullying por que era boa aluna, curiosa, criativa, sensível ao extremo aos sentimentos dos outros, tinha alto senso de justiça e era muito articulada na parte verbal e lógica. Cresci com a autoestima arrasada. Fiz testes quando era bem nova, só me lembro da cara de surpresa da psicóloga ao ver meus desenhos e ouvir minhas argumentações verbais às perguntas feitas. Fica parecendo que estou aqui me gabando, mas não é isso. Acreditem, só compreendi que minhas habilidades cognitivas, emocionais e mesmo espirituais são uma benção, e não uma maldição, quando descobri quem EU realmente sou. A terapia ajudou muito, e ouvir falas como essas me trazem esse sentido maravilhoso de PERTENCIMENTO! Gratidão a todos, e que possamos nos encontrar a nós mesmos, na jornada do conhecimento. Ninguém é melhor, nem pior que ninguém, somos apenas únicos!
Curiosidade: você acha que ser superdotada poderia ajudar a pessoa a adquirir inteligência emocional ou é difícil aprender por estar inserida e ser alvo das cobranças, julgamentos, expectativas da sociedade?
@@camis3113 não sei te responder... Eu construí habilidades sócio emocionais que me permitem uma vida mais plena e consciente por ter precisado dessas habilidades na minha vida, não por ter qualquer superdotação.
Puxa Claudia, o teu comentário poderia ter o meu nome, é exatamente a minha história, inclusive a idade. Minhas capacidades incluem a música, a literatura e a dança. Apesar de ir me desenvolvendo, por necessidade e solidão íntima, só esse ano, durante a pós em neuropsicopedagogia, me dei conta de pertencer a esse espectro. Chorei muito e me perguntei o que fazer com isso no alto dos meus 53 anos. Me dei conta que nada de diferente do que venho fazendo a vida toda, mas essa sensação de pertencimento que você falou, mudou a maneira como eu me vejo, me acalmou, me trouxe serenidade e autoamor, como quando o patinho feio se olhou no espelho do lago e se viu cisne.
Sou mexicana que mora no brasil por amar a lingua portuguesa. Tem uns anos que me achei como uma pessoa PAS, confesó qué,foi libertador pois siempre das notas boas qué depois cansei por ver tudo fácil 😅 e no final não conseguir a confianza da minha mãe qué ia continuar com minha bolsa de estudos que ja tinha mantido e re conseguido na escola particular que queria estudar. Meu cabelo é unhas puxo e machuco mais quando não tenho nada,a fazer. Mas De repente toda esa dor da humaidade que eu achei que era porque era pessoa PAS pode ser que não seja isso e seja uma duplaexcepcionalidade porque tdah tenho, de criança sai acima da média minha mãe falou mas nunca me sentí assim e hoje com 43 me sinto cada dia mais burrinha e carrregada de coisas para aprender que ainda não conheci 😂 e com vontade de terminar o que não consegui terminar e aprender que preciso terminar e aprender para mim e por mim. 😂😂😊. Obrigada
Meu filho do meio é ALTAS, não é fácil. Muito sensível, emotivo, olhar humano pela vida. Sempre aprendeu com facilidade. Descobrir a condição foi fundamental - aos 8 anos. Ainda temos muitos desafios a viver, ele tem 17 anos e será químico, escolho da alma, que é linda! Não desistam dos seus ALTAS!
❤ sucesso para seu filho na graduação, a química é uma ciência muito interdisciplinar, sou apaixonada. Sou formada em química e só agora, aos 32 anos, depois de diagnóstico de depressão por conta do doutorado que eu descobri que tenho superdotação tbm.
Ouvindo a parte q a Dra. Olzeni fala em exaustão e chorando. Como é bom ouvir alguém falando sobre isso depois de 54 anos de invalidação! Hj estou muito atenta aos meus netos. Eles não sofrerão o q eu sofri, pq não permitirei! Muito obrigada!!!! ❤
Não consigo expressar em palavras a importância desse Podcast! Chorando rios, ouvindo a Dra. Olzeni dizendo palavras que estão confortando meu coração, em um momento que precisava ouvir o que ela está dizendo. Obrigada
Amando esse podcast, eu sou AH/SD, fui diagnosticada em 1984 após bater a cabeça e ficar em coma, quando eu acordei fizeram muitos testes e me diagnosticaram. Não estudei em escolas especiais, mas a escola ou aprender qualquer coisa sempre foi ridiculamente fácil. Terminei a cartilha em 2 meses e ganhei uma medalha da cidade, rs… Pra mim é normal ser super dotada, mas acho que não era bom ser sempre a melhor na escola, porque eu não aprendi a lidar com frustrações, até hoje odeio competições esportivas, nelas eu nunca fui a melhor 🤷🏻♀️ P.S.: Estou agradecendo à Deus e ao universo por ter sido diagnosticada antes da fase escolar, eu tinha apenas 5 anos.
@@geizaoliveira2564 eu sofri um acidente, bati a cabeça e entrei em coma, quando acordei foram feitos exames e testes para saber se eu tinha sequelas ou alguma função motora comprometida e durante esses exames os médicos perceberam que eu tinha 5 anos mas pensava e agia como uma adolescente de 13 anos, então fizeram testes mais específicos e fui diagnosticada como AH/SD, ou seja, não tem relação nenhuma, foi apenas a forma como meus pais souberam, diferentemente da maioria dos pais que sempre acham que seus filhos são gênios, rs… Meus pais foram comunicados e orientados sobre o meu comportamento e como lidar com a minha condição e isso fez toda diferença.
@@geizaoliveira2564 Se eu não tivesse sofrido esse acidente, não teria feito todos esses exames e testes que chegaram à esse “diagnóstico” tão precocemente 😊
Sen-sa-ci-o-nal a Dra. Olzeni!!!!! É como se ela descrevesse a mim e a minha filha, inclusive quando ela diz que um superdotado já nasce "caçando o que fazer", por conta do sistema límbico diferenciado!!!! Se eu pudesse voltar no tempo e colocar a Dra. Olzeni na sala de parto, quando minha filha nasceu, chorou, e parou de chorar quando ouviu a voz do pai conversando com ela como ele fazia quando ela estava na minha barriga, ela choraria conosco ali! Obrigada por dividir conosco tanto aprendizado! Abs
essa Dra. Olzeni, me traz esperança, porque é muito lindo ver uma profissional tão gabaritada, ser tão humana. Isso sim é uma profissional que, DE VERDADE, está totalmente interessada em ajudar o próximo.
Vendo em 1000 partes porque é tão profundo e verdadeiro... uma representação teórica tão precisa sobre meu histórico... foi tudo muito difícil. Trabalhos assim me fazem ter certeza de um melhor futuro para nós. Um grande beijo, Dr. Olzenir. Você também é brilhante e nos ajuda a confiar mais em nós mesmos.
Discordo do conceito de hiperfoco para SD. Entendo suas bases teóricas e respeito sua pesquisa. Porém me é mais coerente o conceito de "fluxo" já que conseguimos sair dele e não causa os danos que tdah, tea e esquizofrênicos experimentam.
Eu fiz uma avaliação Neuropsicológica recentemente, descobri que tenho Altas habilidades e TDAH hiperativo. Ainda estou fechando meu laudo com médicos, mas faço acompanhamento semanal com uma psicóloga que também é Neuropsicóloga e tem me ajudado muito. Passei por inúmeros dramas, ouvindo o podcast passou um filme na minha cabeça. Devido a questão de “aprender rapidamente “, enfrentei inúmeras barreiras das próprias pessoa cobrando um padrão, um êxito em várias áreas que nunca tive interesse. Estudei em uma escola que me adoeceu completamente no meu início do Ensino Médio, reprovei o primeiro ano e isto foi a melhor coisa que aconteceu ironicamente pois mudei de escola e fui para uma instituição pública com laboratórios para todas as matérias, sala ambiente e isso tudo foi tão impactante que me fez explorar um potencial que eu não sabia que eu poderia ter, se tivesse permanecido na escola anterior. Falei aos 2 anos, mas meu teste não comprovou autismo (eu até pensei na possibilidade devido a este fator). Os médicos diziam para minha família que era simplesmente falta de estímulo e “preguiça. Comecei a falar quando convivi com outras crianças da família. Eu lembro do dia que eu andei a primeira vez, com minúsculas de detalhes. (Andei aos 9 meses e não engatinhei). Em muitas aulas eu fazia exatamente o que a Dra. Ana Beatriz disse: não prestava atenção em aula nenhuma por estímulo nenhum, desenhava no caderno o tempo inteiro e estudava em casa pra passar. Levei muitas broncas de professoras do Fundamental I porque estudava sozinha. Eu odeio escrever no caderno. Pra mim, ficar horas copiando do quadro era literalmente uma tortura. Minha professora da primeira série queria que eu pulasse para a terceira. A diretora não permitiu “pois eu era muito pequena” e ela temia que eu sofresse bullying (na verdade sofri mesmo. Fui perseguida por um ano por um aluno que me detestava alegando que eu era “a queridinha da professora”. Acabou quando meu tio caçula, da mesma idade, deu uns tabefes nele porque nem Diretora, professora, polícia parava o garoto de me perseguir). Já fiz 3 faculdades, estou na terceira pós, falo 3 idiomas, estou estudando Libras em um curso on-line (Não tenho paciência para sala de aula em grupo mais), quero aprender sueco e mandarim, idiomas que estudo por conta própria… No último semestre da minha terceira graduação comecei a fazer duas pós para o desespero da minha mãe com medo de que eu adoecesse, sou musicista, toco violino, já fiz vários esportes e cresci com pessoas questionando que “eu tinha que fazer só uma coisa, estudar um só curso, aprender um idiomas, focar em uma coisa só, que ninguém é assim, que falta de foco”, sendo que eu sempre terminava tudo o que começava (só mudava de área quando tinha uma curiosidade maior em alguma coisa, não significa que perdi o interesse, apenas tinha uma necessidade de buscar outro conhecimento, ninguém entendia). Enfim, vou escrever horrores aqui é nunca vou conseguir descrever o quanto eu sofri no Ensino Fundamental, Médio, Superior. Me tornei professora porque sempre achei um absurdo algumas posturas de alguns de profissionais que dificultaram muito o meu processo de aprendizagem por não ter uma mente aberta sobre seus métodos de ensino. Cresci lutando contra a asma. Tenho dermatite seasonal, fico toda empolada dependendo da temperatura, ou do stress. Minha memória operacional (recente) me buga de vez em quando, segundo a Neuropsicóloga, devido ao TDAH Hiperativo. Eu lembro de um livro que eu li aos 10 anos e esqueço o que comi no almoço e já perdi dezenas se guarda-chuva. Mas tenho um grande foco quando quero estudar, mas meu cérebro não para nem dormindo. Constantemente na escola, uma professora me deixava de recuperação “porque eu conversava demais”. Ou “você só vai passar de ano quando mudar esta letra”. Questionei aos 10 anos esta educadora que letra bonita e escrever no caderno nunca foi sinônimo de inteligência, na frente da minha mãe. Ela desistiu de me obrigar a escrever no caderno e me passou. A sensação que sempre tive é como se o meu cérebro fosse um carro 2.0 vazando óleo. Ele me promove e me sabota ao mesmo tempo diariamente. Mas entender isso tudo aos 39 anos foi um alívio para não me cobrar tanto e não me punir pela falta de compreensão das pessoas.
Meu filho é AH/SD, tem 6 anos, é um grande desafio, a escola não acolhe, a família acha que manha de mais, os não tão próximos acha que ficaremos ricos porque ele é um gênio e ele sofre tentando se encontrar!
eu to com um amor tao grande pela dra Olzeni, que mulher, que ser é esse.... obrigado Deus, por ela❤ quero os livros: interdisciplinaridade (da criatividade) e a imersão da assincronia dos superdotados
O pior comentário que ouvi de um profissional de psicologia, foi que eu deveria ter cuidado pra não ser orgulhosa por isso. Eu expliquei que na verdade, era uma prisão por não poder me superar. Aprendendo mais sobre o assunto, está sendo libertador!
Meu filho tem altas habilidades e chorei várias vezes ao ouvir a Dra Olzeni . Em vários momentos enxerguei o meu filho na fala dela. Percebi o quanto é importante entender como funciona sua mente…
Meu sonho realizado!! Ver vcs juntas!! Estes dias eu e uma amiga que também é super dotada nos perguntamos por que vc, Ana Beatriz, nunca tinha falado de super dotação!! Eu sou dislexa, TDAH e super dotada 🤭😊
Sou de 1995 e em 1999 após acompanhamento e testes, fui diagnosticado com superdotação por uma psicopedagoga do MEC nas primeiras semanas de prézinho, pois quando cheguei ja sabia ler de tudo, ja tinha escrito e ilustrado 2 livros de estórias infantis (um deles me premiou em um concurso com uma viagem para barretos em sp). Eu tambem desenhava e pintava telas muito bem, ja fazia calculos matematicos (incluso radiciação e potenciação), e me comunicava otimamente, sem errar palavras. Tambem era fera no ping pong e basquete, e tocava bateria nos cultos oficiais da igreja que frequentava. Eles queriam fazer um projeto de acompanhamento e me direcionar para a 5° serie direto, minha "mãe" recusou. Boa parte das coisas que eu fazia e talentos que tinha foram suprimidos por uma "mãe" narcisista, que me afundou em depressão e ansiedade. Me vetou premios, oportunidades, amigos e relacionamentos amorosos. Me descaracterizei por completo e adoeci. Quando meu pai foi embora, tudo piorou. Passei os ultimos 14 anos sustentando ela, dedicando toda a minha energia a ingratidão de uma pessoa que só me fez e me quis mal desde nascido. Só descobri a condição dela ha um ano, onde todas as mascaras, chantagens, mentiras e historias de manipulação que ela cometeu contra mim vieram a tona, inclusive de alienação parental a respeito do meu pai, que sempre foi uma ótima pessoa que nunca fez mal a ela, e eu só pude descobrir isso uma década e meia depois. Primeiro veio a crise de perceber que nunca fui amado, nem por minha propria mãe. Após 4 meses de luto e crises, a consciência falou mais alto e a desconexão emocional completa suscitou minha indiferença. Esse ano, aos 29 anos de idade, graças primeiramente a Deus e segundo aos estudos de filosofia, psicanalise e comportamento humano, consegui me curar e reencontrar meu caminho. Ja ajeitei uma viagem só de ida pra Europa pra longe da pessoa que me fez tão mal. Sou um cara ultra talentoso em tudo que me proponho de verdade, e apesar de meio maluco e acelerado kkkkk sei que minha vida vai começar de novo ao cuidar só de mim e me permitir ter meu espaço, minha rotina, amigos, uma namorada... Começarei a viver em alguns meses ♥️🚀
Vc vai conseguir! Tenha piedade dessa pessoa que te criou.. não tenha pena. Assim você tbm será livre e não carregará sentimentos ruins na sua nova fase!
Chorei várias vezes, mas "tiraria a dor das mães se tivesse um super poder" me pegou com força. Vim atrás de entendimento para o meu pequeno de 4 anos e me encontrei também.
Dra Olzeni me ajuda muito, nos ajudou aqui no Japão a ajudarmos nossa filha😭 Ela é uma mulher fenomenal que usa todas as suas forças para ajudar o proximo 🙏🏻🙏🏻🙏🏻
Minha filha foi recém diagnosticada em AH/SD e essa entrevista abriu minha visão, e a minha cabeça, parecia que a dra. estava falando da minha filha! Obrigado!
Esse Podcast foi o divisor de águas em minha vida, me fez entender e me encontrar dentro desse misto de emoções que é ter um filho superdotado e TEA. É desafiador, é um processo doloroso mas não impossível.
Dra. Olzeni, Obrigada pelo seu trabalho intenso de falar o que poucos falam. Obrigada pela sua forma única de traduzir o que as famílias vivem e não sabem nominar. Enxergar os meus filhos e suas diferenas e peculiaridades só ficou fácil depois que os vi pelas suas lentes. Deus abençoe sua vida e sua família. Dra. Ana Beatriz e ALÊ, obrigada por ir na contramão de tntos e trazer luz a esse tema, sem ser mais do mesmo. Para os que aqui passarem: Participem do Assyncronia. fui na edição Brasília e digo que seria fundamental para todo professor, psicólogo, neuro, e famílias de SD.
A PARTIR DO MINUTO 21:25, em poucas palavras, a educação brasileira ROMANTIZOU a superdotação, mas realidade da pessoa portadora disso( salvo que não é doença) sofre muito. Quando eu descobri osconteúdos dessa sra no youtube, hoje pela madrugada, eu desabei em choro, não preciso nem explicar porque eu chorei
Sou mae do Henrique, que tem altas habilidades, hj vc tirou uma dor que vinha comigo, eu ja cansada de tantas informações que o Henrique me trazia, indo atras de mim o tempo todo, passei a só ouvir e responder com um Serio meu filho? Com um ar de surpresa. Mas na verdade eu nem tinha prestado atenção por conta do cansaço que isso gera. Hoje me senti menos culpada. Obrigada
Kkkkkkkkkk. . Eu já fui chamada de cansativa por duas pessoas. Já uma amiga minha, a gente conversa e ela me manda áudios de 30, de 10 minutos. Aí eu repondo com vários áudios somando 90 minutos kkkk.
Como eu não vi esse bate papo antes. Tenho 2 netos superdotado e é exatamente isso, Ambos já fizeram seu primeiro livro. Pena que moro longe deles. com 12 dias de recesso fiquei 4 dias na praia com o marido, 4 dias com um "acaso" medico e 4 dias com os netos , e acabei fazendo a a rezenha dos EX. U., para tanto mergulhei no meu passado e chegei até meu avo., Fiquei 4 dias com a neta de minha filha ( medica) que me passou esse podquest pq identificou minha neta em detalhes. Ana amo suas colocações, me esclarece mui essa modulação
Lembro de uma professora de matemática do interior do Ceará, lá pelos anos 90, que ensinava várias maneiras de se resolver um problema matemático. Hoje com todo acesso ao conhecimento através da internet, inúmeros professores não passam de umas mulas dentro da sala de aula.
Quero agradecer a doutora Olzeni juntamente com a doutora Beatriz pelo excelente programa. Vocês duas me ajudaram muito a entender como minha mente funciona. Foi quase como um check list, enquanto a dra. Listava o que se passa no indivíduo em desenvolvimento eu identificava essas situações nas particularidades da minha vida. Tanto as coisas boas como as ruins. Salvo inclusive um raciocínio que tive sobre suici.. Que era bem parecido com o que ela teve com seu neto. Completamente racional(eu não queria 💀 só não queria continuar por aqui pra ver no que dava). Em duas semanas completo 21 anos e tenho certeza que este programa vai ficar marcado pro resto da minha vida. Obrigado ❤
Esse vídeo descreve meu pai, eu, meu marido e meu filho. Muito obrigada por abrir caminhos para o melhor entendimento do espectro da superdotação. Quero para meu filho um ambiente infinitamente melhor para sofrer menos do que eu.
vocês três, sobretudo vocês duas - sem ofensas -, fizeram uma junção perfeita! de pensamento, de usos de nomenclaturas, assim como o entendimento, a forma de lidar com o conhecimento. e em tantos outros aspectos éticos, sociais... mds, eu estou encantadíssimo com esse podcast (na velocidade 1,5x) sem mesmo ter terminado de ver por completo ❤
Que maravilha!! Muito bom!! Me emocionei várias vezes, reconhecendo o meu filho em algumas falas e admirando a sensibilidade dessa profissional com os seus alunos. Precisamos de mais pessoas assim na educação, que tenham o olhar sensível e respeitoso às diferenças.
Seria muito interessante um papo com a Taryana Rocha. O trabalho dela é muito bacana frente ao Transtorno Narcisista e a orientação/esclarecimentos/ajuda que presta aos filhos de pais narcisistas. Vocês vão arrasar! Bjs, Dra! 😊
Que incrível, me encontrando nas coisas que ela fala!!!!! Eu passava muito mal na escola, nunca queria ir, ficava perdida la, com se so repetissem a mesma coisa, fechava todas as provas mesmo não assistindo todas as aulas, o que deixavam os outros alunos com muito ciumes de mim. Que anos dolorosos na época da escola! Meu filho segue o mesmo caminho, so queria poder ajuda-lo, infelizmente um teste de superdotação ainda está longe da maior parte da população, inclusive de nos!
Definitivamente, essa Neuropsicopedagoga mudou minha forma de ver a minha filha. Ela já foi avaliada por uma pesicopedagoga, já tinha uma noção, mas não tenho laudo. O nível de sofrimento dela é muito grande, a desregulação emocional e as explosões. Estou procurando um profissional local para avalia-la. Obrigada por essa entrevista.🥲
Dra. Olzeni que encanto de profissional! Quanto empresas contratarem grupo de superdotados é quase impossivel, porque as empresas (principalmente no Brasil) nao estao e, nem estarao preparadas para serem "orientadas" ou "dirigidas" por pessoas especiais com visoes assim, tao atemporais. Nunca daria certo. Geraria, inclusive diversos problemas internos preocupantes dentro dessas empresas. É bem como a Dra. Olzeni disse: o Brasil está atrasadíssimo com relaçao aos evolutivos "raça superdotaçao". Gostei de mais da Dra. Olzeni. Obrigada Dra. Beatriz por nos proporcionar momento tao único, importante e, obviamente super esclarecedor com a Dra. Olzeni. Excelente! Uma pergunta à Dra. Olzeni: Haveria a possibilidade de formar assistentes sociais para assistirem as familias desses super dotados? Creio que seria muito interessante!
Sou autista e AH/SD. Sempre que vejo essa neuropsicopedagoga falando vejo que é uma profissional que entende profundamente sobre nosso funcionamento, nossas características, as dificuldades da superdotação... Ela descreve com perfeição minhas experiências, me identifico demais com suas colocações. 💖💐
Obrigada, Dra Ana, por trazer esse assunto. Eu já pedi em vários canais de neurociência para falarem sobre isso, mas acredito que devido ao número reduzido de indivíduos com essa condição, a maioria das pessoas não se interessa pelo assunto. E é difícil conversar sobre isso, mesmo em família, pq as pessoas acham que vc está tirando onda ou querendo atenção, acaba sendo uma situação muito solitária, principalmente quando vc não tem o estereótipo do "gênio da matemática" e tal. Existe uma ideia geral de que o SD/AH é privilegiado e não precisa de ajuda alguma, mas eu vi um estudo que dizia que o QI muito alto poderia dificultar e inserção do indivíduo na sociedade, no mercado de trabalho e no mercado sexual, e, muito provavelmente, esse indivíduo acabaria isolado e depressivo, enfim, com muitos problemas psiquiátricos.
Meu Deus! Eu conheci essa mulher em outro podcast e logo pensei: "imagina essa mulher e a Dra. Ana juntas?". Perfeito. Estou no início do vídeo, mas já sei que vem um banquete de conhecimento. 👏🏻🖤
Que podcast necessário, mandei para minha psicóloga e psicóloga do meu filho também, acredito que meu filho seja superdotado por tds as características. Sim, as mães ficam exaustas! Gratidão demais!
Todos os professores do meu filho o elogiam e falam para eu investir nele, porque ele é muito inteligente, ele aprende muitas coisas sozinho, realmente tem muita facilidade, ele tem 6 anos. Ele tem muita sensibilidade a odores, sabores e texturas, alimentação dele é muito dificil, hoje um pouco melhor, mas sempre foi diferente das outras crianças, sofri muito. Quando era menor tive muita suspeita de autismo, levei em médicos, passaram terapia ocupacional, avaliação psicológica e etc, e tudo indicava que ele nao tinha, ele teve um atraso na fala mas quando começou a falar ele nao errava uma palavra, e tinha um vocabulário muito rico, palavras que não estavam presentes no nosso cotidiano.
Passei exatamente por isso, até descobrir a superdotação, minha filha teve atraso de fala, mas hj pra minha surpresa, ela me disse q sempre leu os livros q eu lia os ela, mas nessa época ela não falava, ou seja... ela começou a ler antes de falar❤
Completa identidade com essas histórias, com minha vida e a do meu filho!!! Depois que entendemos nossos funcionamentos, nossas vidas mudaram completamente. Somos testemunhas que investir na formação da identidade é a melhor saída! Agora prontos para lutar pela visibilidade dos ahsds!❤😊
2:26:14 esse riso, representa subjetivamente o funcionamento da emoção de um superdotado. o jeito que ela fica empolgada com isso, com esse conceito, sabe... é essa intensidade
Muito esclarecedor,de longe, melhor podcast que já assisti,me identifiquei demais sobre muita coisa que foi dita,sofro muito por não me enquadrar, embora não saiba meu diagnóstico...mas do meu filho eu sei,e inclusive foi dito várias coisas que vi acontecer com ele, até então ele tem espectro autista e é um gênio nos estudos em especial matemática, não sei se é hiper foco ou é superdotação,no mais o que acabei de assistir me provou que não é tão incomum assim não se sentir bem com as coisas do mundo, parabéns aos envolvidos!!!
Ana Beatriz eu amo o seu Podcast! Eu catava no youtube o seu conteúdo, mas agora com podcast vc se superou!!!!! Amoooo!!! E amei mais essa conversa com a Dra Olzeni! Sou mãe de um menino com TEA e agora aos 12 anos confirmado o AH, porém eu como mãe já tenho esse diagnóstico desde os 2 anos de idade! Foi muito enriquecedor e aumentou ainda mais a minha responsabilidade com o meu filho! Modéstia aparte, acho que estou fazendo um bom trabalho com ele, porém tenho uma longa caminhada ainda! Amo vc e o Alex! Também temos um Alex na nossa vida que é 1 dos terapeutas do Nicolas! Total sincronia! Kkkkkk ❤
Um dos melhores podcast do canal! Quantas informações valiosas e necessárias. Desejo que a escola alcance o olhar para a subjetividade e respeite as diferenças.
Não tenho dianóstico algum, nem nunca fiz acompanhamento psicológico mas gostaria de compartilhar algumas memórias que esse podcast me fes ter. Os estereótipos básicos de se sentir desconectado com minha idade biológica sempre fez parte de mim. Lembro-me que, durante minha infância, quando eu conversava com pessoas mais velhas, muitos deles comentavam com meus pais que "eu falava como gente grande", e apesar de nunca ter me sentido incluído em nenhuma de minhas turmas de ensino fundamental, quando eu atingi a adolescência, o meu repertório de assuntos e meu interesse por me aprofundar sobre diversos temas, fez muito mais sucesso com gente mais velha. Serviu pra eu não me sentir tão deslocado e me sentir um pouco mais "normal". Porém depois de adulto as coisas se complicaram exponencialmente e eu nunca fui capaz de me manter em empregos fixos por muito tempo. Sou autor de literatura fantástica e acreditava que através da literatura eu conseguiria alguma espécie de sustento, mas esse não foi o caso. Eu gosto bastante de me expressar e através deste canal eu compartilho muitas reflexões pessoais, algumas delas eu jamais compartilhei em conversações presenciais com outros seres humanos. Minhas visões de mundo e meus conceitos pragmáticos, me faziam provocar admiração mas também muita repulsa e ódio. Não sei bem por que escrevi isso tudo mas pra mim sempre foi muito fácil me expressar. Já faz algum tempo que eu imagino possuir alguma espécie de condição não dianosticada, mas eu nunca tinha ouvido falar sobre superdotação. Coisas como TDAH e TEA eu já havia imaginado como possíveis explicações. Tive minha primeira crise existencial aos 7 anos de idade e desde então, sempre me vi "obrigado" a refletir sobre questões demais para incluir todas aqui. Espero que esse comentário chegue até alguém que possa compartilhar algo comigo.
você parece muito um superdotado... recomendo que veja o Jean Alessandro, no UA-cam. Será muito pertinente. Te recomendo também o canal: Cérebro em Ebulição. Pode ser ótimo! Eu amei ler seu texto. Que escrita maravilhosa, gramática linda, uau❤ Só de usar os porquês certo, é 10/10
Por que suas visões provocavam repulsa e ódio? Ver você falando me lembrou de uma estudante de música da época que eu conheci. Acho que ela tinha muita expressão, porém era a expressão de muita ansiedade também. Deve ser algo relacionado a quem costuma se expressar por meio da arte. Eu também tive minha primeira crise existencial cedo, cerca de 8 anos, mas fui estranha a vida toda. Não visivelmente estranha, mas alguém que quem tinha um pouco mais de contato ou convivência falava isso kkk e também causo emoções muito diferentes nas pessoas, amor ou ódio. Não sei se tenho algo diagnosticável (fora uma certa ciclotimia e ansiedade não diagnosticada), mas já desconfiei também de tdah e meu sonho era ser superdotada quando era criança kkkk Acho que pra gente se entender, precisaria cavocar a primeira infância para achar fatos que direcionaram nossos pensamentos, interesses e forma de ser para direções diferentes das outras pessoas. Espero que vc esteja confortável na sua pele, pelo menos pelo seu mental.
@@camis3113 Por que eu sou muito reflexivo e descritivo. Eu posso falar bastante sobre coisas que eu gosto, e coisas que eu não gosto também. Então, da mesma forma que as pessoas viam como uma qualidade, caso eu estivesse advogando a favor de algo que elas já acreditam, muitas pessoas usavam essa mesma característica para me taxar de coisas ruins. Quando eu era criança, era mais aquele desprezo por ser "estranho", "esquisito", um "ET", depois de adulto, pode passar por arrogância ou alguma outra coisa do gênero. Tem gente que não gosta de quem transborda de qualquer forma. Pessoas que se enxergam "muito simples", sem muitas filosofias ou motivações aparentes, costumam achar pessoas cheio de opiniões como ameaças ou esnobes, sendo que pra mim não é nada disso. É simplesmente a única forma que eu sei viver. Se a pessoa quiser que eu seja breve, sucinto, desinteressado por qualquer coisa, eu simplesmente não seria eu. Então a vida inteira é um constante conflito entre não ser totalmente introvertido e fechado e impedir as pessoas de me conhecerem e quererem se dar bem comigo, com o medo de me "passar" e compartilhar muita coisa muito rápido, e ser visto como impositivo, ou cagador de regra e coisas do gênero. Se eu ficar calado, ninguém vai gostar de mim. Mas, se eu falar demais, ninguém vai gostar de mim também.
Eu lembro que, quando eu tinha 4 anos eu era super inteligente, acima da média. Quando chegou final do ano minha professora falou para minha irmã que eu ia repetir de série porque eu era muito pequena, frágil. E eu chorei muito tentando entender porque não ia para a outra série como minhas colegas. A partir daí não quis mais estudar, notas pecimas e repetir de ano 3 vezes, muito tédio em estudar. Hoje percebo que isso me gerou um bloqueio, tenho muito dificuldade para estudar.
Descobri a professora Olzeni num podcast , já sou fã da Ana Beatriz, as duas juntas é um espetáculo! Me identifiquei com a Superdotação. Nunca fui diagnosticada. Meu pai narcizista cobrava severamente também nota 100, lembro que aos 11 anos quando tirei 9 numa prova voltei chorando para casa com medo do meu pai. Meu filho tem TDAH.
Profissional incriiiiiivei...meu Deus, quanto Conhecimento e informação preciosa....precisa ser ouvida nos quatro cantos da humanidade...superdotacao e talentos são bênçãos que precisão ser salva e valorizadas.
Bia, me identifiquei dms com esse podcast.. principalmente quando voce fala sobre a ideia de por uma “roupa especial”(medicamento) e ele fala que continua pensando tudo normal mas sem a sensação de “vácuo”. Eu sonho com esse momento.. A sensação é péssima. Queima. Dói. É como se estivessem fazendo em mim uma cirurgia torácica sem anestesia em algum outro campo quântico que afeta o físico. É uma dor mesmo! Estudo muito sobre como me ajudar, faço isso sozinha. Pois não tenho como manter o tratamento com um profissional como você. Obrigada pelo trabalho que você faz! ❤️🩹❤️🩹❤️🩹
Sensacional, maravilhoso!! Quanta informação útil e de qualidade! Tão importante trazerem a realidade da superdotação, o quanto essas crianças/adultos sofrem, o quanto precisam de ajuda e cuidado! Obrigada! Gratidão!
Live maravilhosa! Muito esclarecedor. Não é um foco de estudo, porém eu sou viciada em aprender. Já segui a Dra. obrigada por compartilhar tantos conhecimentos ❤❤❤
Amei esse podcast! Nunca imaginei que existesse pesquisa sobre superlotação no Brasil. Confesso que me identifico um pouco . Ja tenho mais de 40 anos e sempre fui uma criança quieta, e nunca me senti encaixada , conectada , sempre deslocada . No entanto achava que essa sensação era por ter morado fora dos 10 aos 27 anos . Mas, quando voltei para o Brasil, onde achei que iria achar meu lugar , nao foi bem assim . Isso aconteceu tambem quando entrei na faculdade no qual me senti um pouco mais livre , porém logo foi entrando na mesmisse. E isso foi e é muito sofrido. Toda experiência parece ser muito mais intenso do que o normal (muitos me disseram que dou muita importância do que realmente é) . Portanto, gostaria de saber se a superlotação pode ser diagnosticado depois de adulto.
Fantástico e esclarecedor, a escola e os professores ganhariam mais com esse conhecimento na prática. De fato, a educação e as mudanças precisam de alterações estruturais. Obrigada professora Olzeni, Dra. Ana Beatriz e Alex. ❤
Sou superdotada e borderline. Na escola, os professores sempre me acolheram e tinham provas extras ou exercícios de 10, 15 páginas a mais, porque sabiam que eu terminaria as "normais" em tempo recorde. Aprendi a ler e escrever, a tocar piano, inglês totalmente sozinha. Colei grau em Direito com o melhor TCC do semestre e carta láurea. Fui assessora de juiz por anos e hoje sou concursada, 2⁰ lugar como Analista de Procurador de Justiça. Sigo estudando para Magistratura 😊. Não é fácil, pq como border cobro-me demais, a medicação mexe com minha memória, tenho impulsos de raiva, faço terapia, mas meu esposo e família sempre entenderam (avô pedagogo, tia professora) e incentivaram.
Realmente é algo genético, já que tanto do lado materno como paterno há gênios em minha família.
Fui uma criança muito feliz, uma adolescente revoltada, uma jovem adulta confusa e hoje (41 anos), uma adulta que me conheço.
maravilhosa!!!! Parabéns!!😍😍😍
Te entendo... border e superdotado, faço terapia e 3 medicamentos, senão não dói conta... 😢
É superdotada e ainda assim diz que quem é formado em direito é doutor(a)?
@@666CaliBoa tarde, querido(a). Em que pese eu não te deva satisfações, talvez outras pessoas tenham a mesma dúvida que tu. Sou Mestre em Direito Processual Civil pela Universidade do Rio dos Sinos e Doutora em Teoria Geral do Direito pela mesma Universidade, uma das 5 melhores do Brasil. Aliás, no momento estou prestes a obter meu título de Pós-doutorado pela Universidade de Lisboa. E ainda que assim não fosse, no Brasil há legislação em vigor que concede o título de Doutor(a) a Advogados(a), Médicos(a) e Engenheiros(a). Todavia, entendo perfeitamente tua incapacidade de compreensão para tal e mesquinharia ao tentar me provocar, sem sucesso, com comentário de baixo nível.
@@brunogabrielcubas1911 sigas neste caminho, Bruno, pois a pior competição destes transtornos é com nosso próprio reflexo.
Eu tinha 12 anos, escola pública, 1992, eu fora da curva em vários aspectos, não me encaixava no "padrão" 10 em algumas matérias, e 0 e outras, oito ou oitenta, nunca tive material, caderno etc... nunca tive um lugar certo pra sentar na classe, uma professora chamou minha mãe, conversei, fui pra psicóloga, moral da história, enganei a psicóloga dizendo que quem precisava de tratamento era minha mãe, pois era muito preocupada e a professora TB kkkk ou seja, estou com 44 anos, vários prejuízos durante a vida, e sem tratamento até hoje 🥴 tô vivendo, e o que está me ajudando é assim os podcast da dra Ana Beatriz! Trazendo pessoas maravilhosas... está sendo minhas consultas! ❤ Amoo! Obrigada ☺️
Tenho 41 e descobri mes retrasado, sei bem como é!!! Kkkkkk
Nossa Dra Olzeni, sou educadora também, e sempre estudei pra poder ajudar meu filho, pois percebi que ele estava sempre a frente da turma, escola particular, destoava, os professores diziam que ele era uma Ferrari e os outros um fusquinha. Exatamente como vc disse, tentei interferir da melhor maneira que eu pude, pra amenizar o sofrimento dele dentro da escola e também na sociedade, ele é alérgico, tira sombrancelha com os dedos, tira pedaço da pele quando está coçando, ou seja a dor que vc fala. Ele diz até hoje com 32 anos que não queria ter nascido e me culpa por isso. Sofro muito, mas sempre fui consciente da dotação dele, fiz e faço o melhor que posso. Foi maravilhoso ouvir vc, cheguei a ir a e scola pedir pra diminuir a lição de casa, pois ele fazia chorando. A professora disse que então ele ficaria isento da lição se tirasse 10, e ele topou o desafio e tirou. Ele diz que pensa demais, ele é maravilhoso, mas vejo que ele sofre. E o pior, as pessoas relacionam superlotação com retorno financeiro. Esperam dele uma remuneração a altura da inteligência. Fico feliz em saber que existem pessoas como vc que os humanizam . Obrigada Dra Bia e Alex por convida la, e nos brindar com esse podcast ❤
Indique para ele ler o livro do Eckhart Tolle, O poder do agora.
Esse livro eu nem terminei de ler mas até aonde eu li, ele funcionou como a chavinha que me deu um pouco mais de tranquilidade.
Outra coisa, tomar 650 ml de água em jejum, comer apenas 30 minutos depois de beber a água.
Pede para ele procurar tb o canal Ser Felicidade.
Ele não tem hobbies ou atividades onde ele poderia extravasar a necessidade de estímulo mental? Acho que seria uma boa ele poder canalizar
Olzeni foi a primeira pessoa a identificar meus dois filhos, João e Maria Beatriz, como crianças superdotadas ainda na primeira infância. Foi muito importante para aproveitar a janela dos primeiros 7 anos de vida para estimular o desenvolvimento de outras habilidades.
Oii, e na escola como foi? Conseguiu encontrar uma boa?
Consegui sim! A escola deles usa a metodologia Montessoriana e é muito inclusiva. Eles estão fazendo algumas adaptações para fazer com que a experiência na escola seja melhor
@@jujucaguima Lembra os custos médio de uma escola nesse sentido? Se puder me dizer, ficaria grato..
Falando como professora. Muitas vezes temos sim esse olhar individualizado, enxergamos além do problema. A grande questão é que também somos vítimas de um sistema educacional padronizado. Raros espaços educacionais nos dão liberdade para avaliar um aluno de maneira diferente, nos dão voz e validam nossa opinião. Obviamente há exceções, mas muitas vezes também esperam nós esse método de ensino engessado e nos soterram de trabalho burocrático, tornando quase impossível até mesmo que busquemos aperfeiçoar nossos conhecimentos para melhor agir em casos tão especiais como esse. O professor hoje não é formado para proporcionar conhecimento e sim para reproduzí-lo nos mesmos moldes. E quando buscamos fugir à regra raras são as escolas e os colegas de profissão que aceitam esse olhar diferenciado.
VERDADE
Perfeita colocação! Eu como professora superdotada entrei no Bournoult devido ao sistema massacrante. Meu filho mais novo, na época com 12 anos, esteve a beira da depressão. Preciso de um profissional que nos ajude com os diagnósticos. Assistindo esse podcast visualizei vários momentos de nossas vidas! Como é frustrante não poder debater com as pessoas que regem o sistema sobre essas peculiaridades/espectros da superlotação. 😢
É exatamente isso.😢
Entendo a sua dificuldade diante da inflexibilidade do sistema educacional.
Mas temos que ver isso como algo positivo, pois muitos querem flexibilizar o sistema para poder inserir doutrinação ideológica às crianças, deixando o conteúdo educacional de lado, infelizmente.
Identifiquei bastante coisa em meus filhos gêmeos. Essa situação da prova de matemática aconteceu com um deles ano passado, quando eles faziam o primeiro ano do ensino fundamental. Todas as questões certas mas ele não tirou 10 e ficou me questionando pq não tirou 10. Perguntei para a professora e ela disse que foi pq ele não escreveu os cálculos e ele me disse: mamãe, não preciso anotar pois é muito fácil e calculei na cabeça né. A professora não aceitou e disse que ele tem que fazer tudo o que ela pediu na prova. Ele tinha 6 anos e já sabia somar números de centenas e multiplicar números simples desde os 5
😢
Nos primeiros vídeos que vi da Dra Olzeni e também de outro especialista em superdotação, chorei horrores, pois parecia que a descrição era para mim. Como se pela primeira vez na vida alguém fixasse os olhos e realmente me enxergasse por inteira. Como se o meu ser estivesse sendo traduzido, palavra por palavra. Contudo, hoje ouvindo à Dra Olzeni nesse podcast fantástico da Dra Ana Beatriz confesso que senti também muita raiva e frustração, ao me dar por conta a grande variedade de rótulos e diagnósticos que tentaram me enquadrar, sem sucesso, pela má interpretação e incompreensão do meu modo de ser e agir. Sinto que falharam comigo durante toda a minha existência. Espero sinceramente que em um futuro breve, esse conteúdo seja do conhecimento comum ou no mínimo dos profissionais da saúde cabíveis, evitando assim o sofrimento e angústia de tantas outras vidas, (das quais hoje sou grata por ter consciência delas, e de que não sou um et). Começo um processo de desvendar o quanto de mim é camuflagem e o quanto sou "eu" de fato. Fico "ruminando" cada memória que tenho, cada decisão e ação... Mas ao menos, graças à essas pessoas maravilhosas, não estou mais "no escuro" me sentindo uma carpa fora d'água. Obrigada.
Tenho 53 anos e, ouvindo esse podcast, compreendi toda solidão, angústia e depressão existencial que senti, até mais ou menos 10 anos atrás. Fui uma criança muito diferente, sentia-me inadequada, deslocada e triste, porque era costumeiramente criticada pelos adultos e pelos primos e primas da mesma idade. Me interessava por assuntos de adultos, tinha um vocabulário muito avançado para a idade, as notas na escola sempre eram altas. Sofri bullying por que era boa aluna, curiosa, criativa, sensível ao extremo aos sentimentos dos outros, tinha alto senso de justiça e era muito articulada na parte verbal e lógica. Cresci com a autoestima arrasada. Fiz testes quando era bem nova, só me lembro da cara de surpresa da psicóloga ao ver meus desenhos e ouvir minhas argumentações verbais às perguntas feitas. Fica parecendo que estou aqui me gabando, mas não é isso. Acreditem, só compreendi que minhas habilidades cognitivas, emocionais e mesmo espirituais são uma benção, e não uma maldição, quando descobri quem EU realmente sou. A terapia ajudou muito, e ouvir falas como essas me trazem esse sentido maravilhoso de PERTENCIMENTO! Gratidão a todos, e que possamos nos encontrar a nós mesmos, na jornada do conhecimento. Ninguém é melhor, nem pior que ninguém, somos apenas únicos!
Curiosidade: você acha que ser superdotada poderia ajudar a pessoa a adquirir inteligência emocional ou é difícil aprender por estar inserida e ser alvo das cobranças, julgamentos, expectativas da sociedade?
@@camis3113 não sei te responder... Eu construí habilidades sócio emocionais que me permitem uma vida mais plena e consciente por ter precisado dessas habilidades na minha vida, não por ter qualquer superdotação.
Puxa Claudia, o teu comentário poderia ter o meu nome, é exatamente a minha história, inclusive a idade. Minhas capacidades incluem a música, a literatura e a dança. Apesar de ir me desenvolvendo, por necessidade e solidão íntima, só esse ano, durante a pós em neuropsicopedagogia, me dei conta de pertencer a esse espectro. Chorei muito e me perguntei o que fazer com isso no alto dos meus 53 anos. Me dei conta que nada de diferente do que venho fazendo a vida toda, mas essa sensação de pertencimento que você falou, mudou a maneira como eu me vejo, me acalmou, me trouxe serenidade e autoamor, como quando o patinho feio se olhou no espelho do lago e se viu cisne.
@@mariajuliadecarvalhoemuniz3468 que relato incrível! A vida é boa demais! Seja muito feliz e tenha certeza: somos todos UM!
Sou mexicana que mora no brasil por amar a lingua portuguesa. Tem uns anos que me achei como uma pessoa PAS, confesó qué,foi libertador pois siempre das notas boas qué depois cansei por ver tudo fácil 😅 e no final não conseguir a confianza da minha mãe qué ia continuar com minha bolsa de estudos que ja tinha mantido e re conseguido na escola particular que queria estudar. Meu cabelo é unhas puxo e machuco mais quando não tenho nada,a fazer. Mas De repente toda esa dor da humaidade que eu achei que era porque era pessoa PAS pode ser que não seja isso e seja uma duplaexcepcionalidade porque tdah tenho, de criança sai acima da média minha mãe falou mas nunca me sentí assim e hoje com 43 me sinto cada dia mais burrinha e carrregada de coisas para aprender que ainda não conheci 😂 e com vontade de terminar o que não consegui terminar e aprender que preciso terminar e aprender para mim e por mim. 😂😂😊. Obrigada
Meu filho do meio é ALTAS, não é fácil. Muito sensível, emotivo, olhar humano pela vida. Sempre aprendeu com facilidade. Descobrir a condição foi fundamental - aos 8 anos. Ainda temos muitos desafios a viver, ele tem 17 anos e será químico, escolho da alma, que é linda! Não desistam dos seus ALTAS!
O que é ATLAS?
❤ sucesso para seu filho na graduação, a química é uma ciência muito interdisciplinar, sou apaixonada. Sou formada em química e só agora, aos 32 anos, depois de diagnóstico de depressão por conta do doutorado que eu descobri que tenho superdotação tbm.
Ouvindo a parte q a Dra. Olzeni fala em exaustão e chorando. Como é bom ouvir alguém falando sobre isso depois de 54 anos de invalidação! Hj estou muito atenta aos meus netos. Eles não sofrerão o q eu sofri, pq não permitirei! Muito obrigada!!!! ❤
Não consigo expressar em palavras a importância desse Podcast! Chorando rios, ouvindo a Dra. Olzeni dizendo palavras que estão confortando meu coração, em um momento que precisava ouvir o que ela está dizendo. Obrigada
Amando esse podcast, eu sou AH/SD, fui diagnosticada em 1984 após bater a cabeça e ficar em coma, quando eu acordei fizeram muitos testes e me diagnosticaram. Não estudei em escolas especiais, mas a escola ou aprender qualquer coisa sempre foi ridiculamente fácil. Terminei a cartilha em 2 meses e ganhei uma medalha da cidade, rs… Pra mim é normal ser super dotada, mas acho que não era bom ser sempre a melhor na escola, porque eu não aprendi a lidar com frustrações, até hoje odeio competições esportivas, nelas eu nunca fui a melhor 🤷🏻♀️
P.S.: Estou agradecendo à Deus e ao universo por ter sido diagnosticada antes da fase escolar, eu tinha apenas 5 anos.
Oi, qual a relação da queda e do coma em ser super dotado?
@@geizaoliveira2564 eu sofri um acidente, bati a cabeça e entrei em coma, quando acordei foram feitos exames e testes para saber se eu tinha sequelas ou alguma função motora comprometida e durante esses exames os médicos perceberam que eu tinha 5 anos mas pensava e agia como uma adolescente de 13 anos, então fizeram testes mais específicos e fui diagnosticada como AH/SD, ou seja, não tem relação nenhuma, foi apenas a forma como meus pais souberam, diferentemente da maioria dos pais que sempre acham que seus filhos são gênios, rs… Meus pais foram comunicados e orientados sobre o meu comportamento e como lidar com a minha condição e isso fez toda diferença.
@@geizaoliveira2564 Se eu não tivesse sofrido esse acidente, não teria feito todos esses exames e testes que chegaram à esse “diagnóstico” tão precocemente 😊
Obrigada por responder!
@@geizaoliveira2564 🌹😘
Sen-sa-ci-o-nal a Dra. Olzeni!!!!!
É como se ela descrevesse a mim e a minha filha, inclusive quando ela diz que um superdotado já nasce "caçando o que fazer", por conta do sistema límbico diferenciado!!!! Se eu pudesse voltar no tempo e colocar a Dra. Olzeni na sala de parto, quando minha filha nasceu, chorou, e parou de chorar quando ouviu a voz do pai conversando com ela como ele fazia quando ela estava na minha barriga, ela choraria conosco ali!
Obrigada por dividir conosco tanto aprendizado!
Abs
essa Dra. Olzeni, me traz esperança, porque é muito lindo ver uma profissional tão gabaritada, ser tão humana.
Isso sim é uma profissional que, DE VERDADE, está totalmente interessada em ajudar o próximo.
Esses três são lendas vivas!!! Cara, estou assistindo sem se cansar, dialogo maravilhoso!!! Parabéns aos três!!!
Alex se saiu muito bem neste podcast! Pontual e cirúrgico! Parabéns!!
Vendo em 1000 partes porque é tão profundo e verdadeiro... uma representação teórica tão precisa sobre meu histórico... foi tudo muito difícil. Trabalhos assim me fazem ter certeza de um melhor futuro para nós. Um grande beijo, Dr. Olzenir. Você também é brilhante e nos ajuda a confiar mais em nós mesmos.
Discordo do conceito de hiperfoco para SD. Entendo suas bases teóricas e respeito sua pesquisa. Porém me é mais coerente o conceito de "fluxo" já que conseguimos sair dele e não causa os danos que tdah, tea e esquizofrênicos experimentam.
Eu fiz uma avaliação Neuropsicológica recentemente, descobri que tenho Altas habilidades e TDAH hiperativo. Ainda estou fechando meu laudo com médicos, mas faço acompanhamento semanal com uma psicóloga que também é Neuropsicóloga e tem me ajudado muito.
Passei por inúmeros dramas, ouvindo o podcast passou um filme na minha cabeça. Devido a questão de “aprender rapidamente “, enfrentei inúmeras barreiras das próprias pessoa cobrando um padrão, um êxito em várias áreas que nunca tive interesse. Estudei em uma escola que me adoeceu completamente no meu início do Ensino Médio, reprovei o primeiro ano e isto foi a melhor coisa que aconteceu ironicamente pois mudei de escola e fui para uma instituição pública com laboratórios para todas as matérias, sala ambiente e isso tudo foi tão impactante que me fez explorar um potencial que eu não sabia que eu poderia ter, se tivesse permanecido na escola anterior.
Falei aos 2 anos, mas meu teste não comprovou autismo (eu até pensei na possibilidade devido a este fator). Os médicos diziam para minha família que era simplesmente falta de estímulo e “preguiça. Comecei a falar quando convivi com outras crianças da família. Eu lembro do dia que eu andei a primeira vez, com minúsculas de detalhes. (Andei aos 9 meses e não engatinhei). Em muitas aulas eu fazia exatamente o que a Dra. Ana Beatriz disse: não prestava atenção em aula nenhuma por estímulo nenhum, desenhava no caderno o tempo inteiro e estudava em casa pra passar. Levei muitas broncas de professoras do Fundamental I porque estudava sozinha. Eu odeio escrever no caderno. Pra mim, ficar horas copiando do quadro era literalmente uma tortura. Minha professora da primeira série queria que eu pulasse para a terceira. A diretora não permitiu “pois eu era muito pequena” e ela temia que eu sofresse bullying (na verdade sofri mesmo. Fui perseguida por um ano por um aluno que me detestava alegando que eu era “a queridinha da professora”. Acabou quando meu tio caçula, da mesma idade, deu uns tabefes nele porque nem Diretora, professora, polícia parava o garoto de me perseguir).
Já fiz 3 faculdades, estou na terceira pós, falo 3 idiomas, estou estudando Libras em um curso on-line (Não tenho paciência para sala de aula em grupo mais), quero aprender sueco e mandarim, idiomas que estudo por conta própria… No último semestre da minha terceira graduação comecei a fazer duas pós para o desespero da minha mãe com medo de que eu adoecesse, sou musicista, toco violino, já fiz vários esportes e cresci com pessoas questionando que “eu tinha que fazer só uma coisa, estudar um só curso, aprender um idiomas, focar em uma coisa só, que ninguém é assim, que falta de foco”, sendo que eu sempre terminava tudo o que começava (só mudava de área quando tinha uma curiosidade maior em alguma coisa, não significa que perdi o interesse, apenas tinha uma necessidade de buscar outro conhecimento, ninguém entendia).
Enfim, vou escrever horrores aqui é nunca vou conseguir descrever o quanto eu sofri no Ensino Fundamental, Médio, Superior. Me tornei professora porque sempre achei um absurdo algumas posturas de alguns de profissionais que dificultaram muito o meu processo de aprendizagem por não ter uma mente aberta sobre seus métodos de ensino.
Cresci lutando contra a asma. Tenho dermatite seasonal, fico toda empolada dependendo da temperatura, ou do stress. Minha memória operacional (recente) me buga de vez em quando, segundo a Neuropsicóloga, devido ao TDAH Hiperativo. Eu lembro de um livro que eu li aos 10 anos e esqueço o que comi no almoço e já perdi dezenas se guarda-chuva. Mas tenho um grande foco quando quero estudar, mas meu cérebro não para nem dormindo.
Constantemente na escola, uma professora me deixava de recuperação “porque eu conversava demais”. Ou “você só vai passar de ano quando mudar esta letra”. Questionei aos 10 anos esta educadora que letra bonita e escrever no caderno nunca foi sinônimo de inteligência, na frente da minha mãe. Ela desistiu de me obrigar a escrever no caderno e me passou.
A sensação que sempre tive é como se o meu cérebro fosse um carro 2.0 vazando óleo. Ele me promove e me sabota ao mesmo tempo diariamente. Mas entender isso tudo aos 39 anos foi um alívio para não me cobrar tanto e não me punir pela falta de compreensão das pessoas.
Dra Olzeni não é só evoluída intelectualmente, mas espiritualmente tb. Dá pra sentir uma energia muito linda nela. 🌻🙏🏻
Meu filho é AH/SD, tem 6 anos, é um grande desafio, a escola não acolhe, a família acha que manha de mais, os não tão próximos acha que ficaremos ricos porque ele é um gênio e ele sofre tentando se encontrar!
O que é AH ?
@@MariaFernandesDB Altas Habilidades
A escola odeia superdotados. Fazem questão de diminuir e problematizar. A pior tortura pra um superdotado é a escola.
Veja se tem perto de onde vc mora um Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAHS)
eu to com um amor tao grande pela dra Olzeni, que mulher, que ser é esse....
obrigado Deus, por ela❤
quero os livros: interdisciplinaridade (da criatividade) e a imersão da assincronia dos superdotados
O pior comentário que ouvi de um profissional de psicologia, foi que eu deveria ter cuidado pra não ser orgulhosa por isso. Eu expliquei que na verdade, era uma prisão por não poder me superar. Aprendendo mais sobre o assunto, está sendo libertador!
Foi muito bom essa experiência de conhecimento,eu vi o povo falando da bia ❤️ mas as perguntas dela são fundamentais e certeiras 💕 gratidão 🌷
Meu filho tem altas habilidades e chorei várias vezes ao ouvir a Dra Olzeni . Em vários momentos enxerguei o meu filho na fala dela.
Percebi o quanto é importante entender como funciona sua mente…
Que live! Só Feras! BRAVOS, BRAVOS, BRAVOS👏👏👏👏
Quantificar seria desmerecer, mas todo pedagogo, professor e profissionais da área de educação deveria ouvir esse podcast! Fantástico !
Meu sonho realizado!! Ver vcs juntas!! Estes dias eu e uma amiga que também é super dotada nos perguntamos por que vc, Ana Beatriz, nunca tinha falado de super dotação!!
Eu sou dislexa, TDAH e super dotada 🤭😊
Nosso sonho! ❤
Eu sou autista com altas capacidades/habilidades… é maravilhoso quando tem alguém que nos entende e sabe exatamente como nos sentimos nessa sociedade.
Que esclarecedor, meu filho tem muito do que foi falado...Super poder: Tirar o sofrimento das mães, empatia e amor pelo outro😭😭😭😭😭😭
Sou de 1995 e em 1999 após acompanhamento e testes, fui diagnosticado com superdotação por uma psicopedagoga do MEC nas primeiras semanas de prézinho, pois quando cheguei ja sabia ler de tudo, ja tinha escrito e ilustrado 2 livros de estórias infantis (um deles me premiou em um concurso com uma viagem para barretos em sp). Eu tambem desenhava e pintava telas muito bem, ja fazia calculos matematicos (incluso radiciação e potenciação), e me comunicava otimamente, sem errar palavras. Tambem era fera no ping pong e basquete, e tocava bateria nos cultos oficiais da igreja que frequentava. Eles queriam fazer um projeto de acompanhamento e me direcionar para a 5° serie direto, minha "mãe" recusou.
Boa parte das coisas que eu fazia e talentos que tinha foram suprimidos por uma "mãe" narcisista, que me afundou em depressão e ansiedade. Me vetou premios, oportunidades, amigos e relacionamentos amorosos. Me descaracterizei por completo e adoeci. Quando meu pai foi embora, tudo piorou. Passei os ultimos 14 anos sustentando ela, dedicando toda a minha energia a ingratidão de uma pessoa que só me fez e me quis mal desde nascido. Só descobri a condição dela ha um ano, onde todas as mascaras, chantagens, mentiras e historias de manipulação que ela cometeu contra mim vieram a tona, inclusive de alienação parental a respeito do meu pai, que sempre foi uma ótima pessoa que nunca fez mal a ela, e eu só pude descobrir isso uma década e meia depois. Primeiro veio a crise de perceber que nunca fui amado, nem por minha propria mãe. Após 4 meses de luto e crises, a consciência falou mais alto e a desconexão emocional completa suscitou minha indiferença.
Esse ano, aos 29 anos de idade, graças primeiramente a Deus e segundo aos estudos de filosofia, psicanalise e comportamento humano, consegui me curar e reencontrar meu caminho. Ja ajeitei uma viagem só de ida pra Europa pra longe da pessoa que me fez tão mal. Sou um cara ultra talentoso em tudo que me proponho de verdade, e apesar de meio maluco e acelerado kkkkk sei que minha vida vai começar de novo ao cuidar só de mim e me permitir ter meu espaço, minha rotina, amigos, uma namorada... Começarei a viver em alguns meses ♥️🚀
Vc vai conseguir! Tenha piedade dessa pessoa que te criou.. não tenha pena.
Assim você tbm será livre e não carregará sentimentos ruins na sua nova fase!
Que você seja muito feliz na sua nova fase e não fique triste pelo que deixou para trás. Você tem um longo caminho de prosperidade à frente.
Voa!!! Sem olhar pra trás !!
Sucesso, seja muito feliz ,liberte se sem culpa.
Chorei várias vezes, mas "tiraria a dor das mães se tivesse um super poder" me pegou com força. Vim atrás de entendimento para o meu pequeno de 4 anos e me encontrei também.
Dra Olzeni me ajuda muito, nos ajudou aqui no Japão a ajudarmos nossa filha😭 Ela é uma mulher fenomenal que usa todas as suas forças para ajudar o proximo 🙏🏻🙏🏻🙏🏻
Finalmente um conteúdo de superdotação por aqui. Obrigado.
Minha filha foi recém diagnosticada em AH/SD e essa entrevista abriu minha visão, e a minha cabeça, parecia que a dra. estava falando da minha filha! Obrigado!
Esse Podcast foi o divisor de águas em minha vida, me fez entender e me encontrar dentro desse misto de emoções que é ter um filho superdotado e TEA. É desafiador, é um processo doloroso mas não impossível.
Dra. Olzeni, Obrigada pelo seu trabalho intenso de falar o que poucos falam. Obrigada pela sua forma única de traduzir o que as famílias vivem e não sabem nominar. Enxergar os meus filhos e suas diferenas e peculiaridades só ficou fácil depois que os vi pelas suas lentes. Deus abençoe sua vida e sua família. Dra. Ana Beatriz e ALÊ, obrigada por ir na contramão de tntos e trazer luz a esse tema, sem ser mais do mesmo. Para os que aqui passarem: Participem do Assyncronia. fui na edição Brasília e digo que seria fundamental para todo professor, psicólogo, neuro, e famílias de SD.
Preciso ler os livros da Dr. Olzeni Ribeiro 🥰📚Gostei dessa quebra paradigmas!
Excelente !!! Amei todo o conteúdo 👏🏼👏🏼 parabéns a todos os profissionais envolvidos e por todo conhecimento compartilhado 🫶🏼
A PARTIR DO MINUTO 21:25, em poucas palavras, a educação brasileira ROMANTIZOU a superdotação, mas realidade da pessoa portadora disso( salvo que não é doença) sofre muito.
Quando eu descobri osconteúdos dessa sra no youtube, hoje pela madrugada, eu desabei em choro, não preciso nem explicar porque eu chorei
Resumiu minha vida. Sempre me defini como um peixe fora d'água e um radar captando tudo ao redor. Até rinite e dermatite atópica eu tenho...
Sou mae do Henrique, que tem altas habilidades, hj vc tirou uma dor que vinha comigo, eu ja cansada de tantas informações que o Henrique me trazia, indo atras de mim o tempo todo, passei a só ouvir e responder com um Serio meu filho? Com um ar de surpresa. Mas na verdade eu nem tinha prestado atenção por conta do cansaço que isso gera. Hoje me senti menos culpada. Obrigada
Kkkkkkkkkk. .
Eu já fui chamada de cansativa por duas pessoas.
Já uma amiga minha, a gente conversa e ela me manda áudios de 30, de 10 minutos. Aí eu repondo com vários áudios somando 90 minutos kkkk.
Me emociono em saber tantas informações valiosas. Meu filho passa por tudo isso e existem muitos equívocos nas avaliações feitas.
Como eu não vi esse bate papo antes. Tenho 2 netos superdotado e é exatamente isso, Ambos já fizeram seu primeiro livro. Pena que moro longe deles. com 12 dias de recesso fiquei 4 dias na praia com o marido, 4 dias com um "acaso" medico e 4 dias com os netos , e acabei fazendo a a rezenha dos EX. U., para tanto mergulhei no meu passado e chegei até meu avo., Fiquei 4 dias com a neta de minha filha ( medica) que me passou esse podquest pq identificou minha neta em detalhes. Ana amo suas colocações, me esclarece mui essa modulação
Que maravilha de bate papo - gratidão!
Lembro de uma professora de matemática do interior do Ceará, lá pelos anos 90, que ensinava várias maneiras de se resolver um problema matemático. Hoje com todo acesso ao conhecimento através da internet, inúmeros professores não passam de umas mulas dentro da sala de aula.
Tive um professor de cálculo assim, eu amava as aulas dele
Quero agradecer a doutora Olzeni juntamente com a doutora Beatriz pelo excelente programa. Vocês duas me ajudaram muito a entender como minha mente funciona. Foi quase como um check list, enquanto a dra. Listava o que se passa no indivíduo em desenvolvimento eu identificava essas situações nas particularidades da minha vida.
Tanto as coisas boas como as ruins. Salvo inclusive um raciocínio que tive sobre suici.. Que era bem parecido com o que ela teve com seu neto. Completamente racional(eu não queria 💀 só não queria continuar por aqui pra ver no que dava).
Em duas semanas completo 21 anos e tenho certeza que este programa vai ficar marcado pro resto da minha vida. Obrigado ❤
Esse vídeo descreve meu pai, eu, meu marido e meu filho. Muito obrigada por abrir caminhos para o melhor entendimento do espectro da superdotação. Quero para meu filho um ambiente infinitamente melhor para sofrer menos do que eu.
vocês três, sobretudo vocês duas - sem ofensas -, fizeram uma junção perfeita! de pensamento, de usos de nomenclaturas, assim como o entendimento, a forma de lidar com o conhecimento.
e em tantos outros aspectos éticos, sociais... mds, eu estou encantadíssimo com esse podcast (na velocidade 1,5x) sem mesmo ter terminado de ver por completo ❤
Que maravilha!! Muito bom!! Me emocionei várias vezes, reconhecendo o meu filho em algumas falas e admirando a sensibilidade dessa profissional com os seus alunos. Precisamos de mais pessoas assim na educação, que tenham o olhar sensível e respeitoso às diferenças.
Meu filho fala o tempo inteiro, mas estou sempre disposta a ouví-lo e aprendo muito com ele.
Sugestão pra quem gosta de dorama - "clube das mães" aborda também crianças com superdotação e é interessante ver como é lidado na Coreia do Sul
Amando esses videos de esclarecimento. Tem nos ajudado muito.
Seria muito interessante um papo com a Taryana Rocha. O trabalho dela é muito bacana frente ao Transtorno Narcisista e a orientação/esclarecimentos/ajuda que presta aos filhos de pais narcisistas. Vocês vão arrasar!
Bjs, Dra! 😊
Seria incrível que a Dra deixasse o convidado falar!
eu já ia comentar isso, não há a necessidade de ficar reforçando cada afirmação da convidada.
Exato
Acho que essa host nem foi das piores.
Exatamente....Bia não deixava ela falar....
Acho que é o TDAH da Bia falando mais alto (impulsividade) 🫣
Sensacional Dr Ana Beatriz e um anjo nesse mundo.obrigado por trazer bons conhecimentos
Que incrível, me encontrando nas coisas que ela fala!!!!! Eu passava muito mal na escola, nunca queria ir, ficava perdida la, com se so repetissem a mesma coisa, fechava todas as provas mesmo não assistindo todas as aulas, o que deixavam os outros alunos com muito ciumes de mim. Que anos dolorosos na época da escola! Meu filho segue o mesmo caminho, so queria poder ajuda-lo, infelizmente um teste de superdotação ainda está longe da maior parte da população, inclusive de nos!
sem palavras!!! muito obrigado!
Definitivamente, essa Neuropsicopedagoga mudou minha forma de ver a minha filha. Ela já foi avaliada por uma pesicopedagoga, já tinha uma noção, mas não tenho laudo. O nível de sofrimento dela é muito grande, a desregulação emocional e as explosões. Estou procurando um profissional local para avalia-la. Obrigada por essa entrevista.🥲
Dra. Olzeni que encanto de profissional! Quanto empresas contratarem grupo de superdotados é quase impossivel, porque as empresas (principalmente no Brasil) nao estao e, nem estarao preparadas para serem "orientadas" ou "dirigidas" por pessoas especiais com visoes assim, tao atemporais. Nunca daria certo. Geraria, inclusive diversos problemas internos preocupantes dentro dessas empresas. É bem como a Dra. Olzeni disse: o Brasil está atrasadíssimo com relaçao aos evolutivos "raça superdotaçao".
Gostei de mais da Dra. Olzeni. Obrigada Dra. Beatriz por nos proporcionar momento tao único, importante e, obviamente super esclarecedor com a Dra. Olzeni. Excelente!
Uma pergunta à Dra. Olzeni: Haveria a possibilidade de formar assistentes sociais para assistirem as familias desses super dotados?
Creio que seria muito interessante!
Sou autista e AH/SD. Sempre que vejo essa neuropsicopedagoga falando vejo que é uma profissional que entende profundamente sobre nosso funcionamento, nossas características, as dificuldades da superdotação... Ela descreve com perfeição minhas experiências, me identifico demais com suas colocações. 💖💐
Nao tenho o diagnóstico da AH/SD fui laudada com TEA,mas ela tb me descreveu a minha vida inteira tenhon45 anos
Assisti com as lágrimas caindo. Chorando muito ainda, me descreveram e descreveram minha filha.
Dra. Olzeni uma deusa. Que profissional ❤
Obrigada, Dra Ana, por trazer esse assunto. Eu já pedi em vários canais de neurociência para falarem sobre isso, mas acredito que devido ao número reduzido de indivíduos com essa condição, a maioria das pessoas não se interessa pelo assunto. E é difícil conversar sobre isso, mesmo em família, pq as pessoas acham que vc está tirando onda ou querendo atenção, acaba sendo uma situação muito solitária, principalmente quando vc não tem o estereótipo do "gênio da matemática" e tal.
Existe uma ideia geral de que o SD/AH é privilegiado e não precisa de ajuda alguma, mas eu vi um estudo que dizia que o QI muito alto poderia dificultar e inserção do indivíduo na sociedade, no mercado de trabalho e no mercado sexual, e, muito provavelmente, esse indivíduo acabaria isolado e depressivo, enfim, com muitos problemas psiquiátricos.
Que mulher bacana amando aprendendo muito gracias...
Meu Deus! Eu conheci essa mulher em outro podcast e logo pensei: "imagina essa mulher e a Dra. Ana juntas?". Perfeito. Estou no início do vídeo, mas já sei que vem um banquete de conhecimento. 👏🏻🖤
Maravilha
Que podcast necessário, mandei para minha psicóloga e psicóloga do meu filho também, acredito que meu filho seja superdotado por tds as características. Sim, as mães ficam exaustas! Gratidão demais!
Meu sonho realizado! Ver essas duas juntas. Amo-as e as guardo em meu coração! ❤❤❤
Que doçura... Que conversa maravilhosa! Obrigada a todos vocês por tanto conhecimento, repassado com tanto amor ❤
Todos os professores do meu filho o elogiam e falam para eu investir nele, porque ele é muito inteligente, ele aprende muitas coisas sozinho, realmente tem muita facilidade, ele tem 6 anos. Ele tem muita sensibilidade a odores, sabores e texturas, alimentação dele é muito dificil, hoje um pouco melhor, mas sempre foi diferente das outras crianças, sofri muito. Quando era menor tive muita suspeita de autismo, levei em médicos, passaram terapia ocupacional, avaliação psicológica e etc, e tudo indicava que ele nao tinha, ele teve um atraso na fala mas quando começou a falar ele nao errava uma palavra, e tinha um vocabulário muito rico, palavras que não estavam presentes no nosso cotidiano.
Passei exatamente por isso, até descobrir a superdotação, minha filha teve atraso de fala, mas hj pra minha surpresa, ela me disse q sempre leu os livros q eu lia os ela, mas nessa época ela não falava, ou seja... ela começou a ler antes de falar❤
Completa identidade com essas histórias, com minha vida e a do meu filho!!! Depois que entendemos nossos funcionamentos, nossas vidas mudaram completamente. Somos testemunhas que investir na formação da identidade é a melhor saída! Agora prontos para lutar pela visibilidade dos ahsds!❤😊
2:26:14 esse riso, representa subjetivamente o funcionamento da emoção de um superdotado. o jeito que ela fica empolgada com isso, com esse conceito, sabe... é essa intensidade
Muito esclarecedor,de longe, melhor podcast que já assisti,me identifiquei demais sobre muita coisa que foi dita,sofro muito por não me enquadrar, embora não saiba meu diagnóstico...mas do meu filho eu sei,e inclusive foi dito várias coisas que vi acontecer com ele, até então ele tem espectro autista e é um gênio nos estudos em especial matemática, não sei se é hiper foco ou é superdotação,no mais o que acabei de assistir me provou que não é tão incomum assim não se sentir bem com as coisas do mundo, parabéns aos envolvidos!!!
Quanto conhecimento compartilhado! Emocionado com a sutileza do trato com o AH/SD. Parabéns a todos os envolvidos nesse podcast!
A melhor entrevista dela em todos os tempos... me emocionei demais... parabéns, pessoal.
Ana Beatriz eu amo o seu Podcast! Eu catava no youtube o seu conteúdo, mas agora com podcast vc se superou!!!!! Amoooo!!! E amei mais essa conversa com a Dra Olzeni! Sou mãe de um menino com TEA e agora aos 12 anos confirmado o AH, porém eu como mãe já tenho esse diagnóstico desde os 2 anos de idade! Foi muito enriquecedor e aumentou ainda mais a minha responsabilidade com o meu filho! Modéstia aparte, acho que estou fazendo um bom trabalho com ele, porém tenho uma longa caminhada ainda! Amo vc e o Alex! Também temos um Alex na nossa vida que é 1 dos terapeutas do Nicolas! Total sincronia! Kkkkkk ❤
Um dos melhores podcast do canal!
Quantas informações valiosas e necessárias. Desejo que a escola alcance o olhar para a subjetividade e respeite as diferenças.
Não tenho dianóstico algum, nem nunca fiz acompanhamento psicológico mas gostaria de compartilhar algumas memórias que esse podcast me fes ter. Os estereótipos básicos de se sentir desconectado com minha idade biológica sempre fez parte de mim. Lembro-me que, durante minha infância, quando eu conversava com pessoas mais velhas, muitos deles comentavam com meus pais que "eu falava como gente grande", e apesar de nunca ter me sentido incluído em nenhuma de minhas turmas de ensino fundamental, quando eu atingi a adolescência, o meu repertório de assuntos e meu interesse por me aprofundar sobre diversos temas, fez muito mais sucesso com gente mais velha. Serviu pra eu não me sentir tão deslocado e me sentir um pouco mais "normal". Porém depois de adulto as coisas se complicaram exponencialmente e eu nunca fui capaz de me manter em empregos fixos por muito tempo. Sou autor de literatura fantástica e acreditava que através da literatura eu conseguiria alguma espécie de sustento, mas esse não foi o caso. Eu gosto bastante de me expressar e através deste canal eu compartilho muitas reflexões pessoais, algumas delas eu jamais compartilhei em conversações presenciais com outros seres humanos. Minhas visões de mundo e meus conceitos pragmáticos, me faziam provocar admiração mas também muita repulsa e ódio.
Não sei bem por que escrevi isso tudo mas pra mim sempre foi muito fácil me expressar. Já faz algum tempo que eu imagino possuir alguma espécie de condição não dianosticada, mas eu nunca tinha ouvido falar sobre superdotação. Coisas como TDAH e TEA eu já havia imaginado como possíveis explicações.
Tive minha primeira crise existencial aos 7 anos de idade e desde então, sempre me vi "obrigado" a refletir sobre questões demais para incluir todas aqui. Espero que esse comentário chegue até alguém que possa compartilhar algo comigo.
você parece muito um superdotado... recomendo que veja o Jean Alessandro, no UA-cam. Será muito pertinente.
Te recomendo também o canal: Cérebro em Ebulição. Pode ser ótimo!
Eu amei ler seu texto. Que escrita maravilhosa, gramática linda, uau❤ Só de usar os porquês certo, é 10/10
@@FeehRodriguesOficial muito obrigado pelas indicações
Dei uma olhada por cima e já me inscrevi nos dois
Abraços
Por que suas visões provocavam repulsa e ódio? Ver você falando me lembrou de uma estudante de música da época que eu conheci. Acho que ela tinha muita expressão, porém era a expressão de muita ansiedade também. Deve ser algo relacionado a quem costuma se expressar por meio da arte.
Eu também tive minha primeira crise existencial cedo, cerca de 8 anos, mas fui estranha a vida toda. Não visivelmente estranha, mas alguém que quem tinha um pouco mais de contato ou convivência falava isso kkk e também causo emoções muito diferentes nas pessoas, amor ou ódio.
Não sei se tenho algo diagnosticável (fora uma certa ciclotimia e ansiedade não diagnosticada), mas já desconfiei também de tdah e meu sonho era ser superdotada quando era criança kkkk
Acho que pra gente se entender, precisaria cavocar a primeira infância para achar fatos que direcionaram nossos pensamentos, interesses e forma de ser para direções diferentes das outras pessoas.
Espero que vc esteja confortável na sua pele, pelo menos pelo seu mental.
@@camis3113 Por que eu sou muito reflexivo e descritivo. Eu posso falar bastante sobre coisas que eu gosto, e coisas que eu não gosto também. Então, da mesma forma que as pessoas viam como uma qualidade, caso eu estivesse advogando a favor de algo que elas já acreditam, muitas pessoas usavam essa mesma característica para me taxar de coisas ruins. Quando eu era criança, era mais aquele desprezo por ser "estranho", "esquisito", um "ET", depois de adulto, pode passar por arrogância ou alguma outra coisa do gênero. Tem gente que não gosta de quem transborda de qualquer forma. Pessoas que se enxergam "muito simples", sem muitas filosofias ou motivações aparentes, costumam achar pessoas cheio de opiniões como ameaças ou esnobes, sendo que pra mim não é nada disso. É simplesmente a única forma que eu sei viver. Se a pessoa quiser que eu seja breve, sucinto, desinteressado por qualquer coisa, eu simplesmente não seria eu.
Então a vida inteira é um constante conflito entre não ser totalmente introvertido e fechado e impedir as pessoas de me conhecerem e quererem se dar bem comigo, com o medo de me "passar" e compartilhar muita coisa muito rápido, e ser visto como impositivo, ou cagador de regra e coisas do gênero.
Se eu ficar calado, ninguém vai gostar de mim. Mas, se eu falar demais, ninguém vai gostar de mim também.
Eu não queria que esse podcast acabasse nunca! Maravilhosa!
Amei a Dr Olzeni mesmo ❤ ❤❤❤❤
Adorei ver esse vídeo !!!!Tres Doutores espetaculares !!!Deus vos dê muita saúde !!!🩷🩷🩷🌺🌺🌺🇵🇹
Eu lembro que, quando eu tinha 4 anos eu era super inteligente, acima da média. Quando chegou final do ano minha professora falou para minha irmã que eu ia repetir de série porque eu era muito pequena, frágil. E eu chorei muito tentando entender porque não ia para a outra série como minhas colegas. A partir daí não quis mais estudar, notas pecimas e repetir de ano 3 vezes, muito tédio em estudar. Hoje percebo que isso me gerou um bloqueio, tenho muito dificuldade para estudar.
Descobri a professora Olzeni num podcast , já sou fã da Ana Beatriz, as duas juntas é um espetáculo! Me identifiquei com a Superdotação. Nunca fui diagnosticada. Meu pai narcizista cobrava severamente também nota 100, lembro que aos 11 anos quando tirei 9 numa prova voltei chorando para casa com medo do meu pai. Meu filho tem TDAH.
Profissional incriiiiiivei...meu Deus, quanto Conhecimento e informação preciosa....precisa ser ouvida nos quatro cantos da humanidade...superdotacao e talentos são bênçãos que precisão ser salva e valorizadas.
Obrigada Bia e Alex por esse presente esclarecedor com a Olzeni.
Você pode trazer mais profissionais como ela?
Obrigada ❤
Bia, me identifiquei dms com esse podcast.. principalmente quando voce fala sobre a ideia de por uma “roupa especial”(medicamento) e ele fala que continua pensando tudo normal mas sem a sensação de “vácuo”. Eu sonho com esse momento..
A sensação é péssima. Queima. Dói. É como se estivessem fazendo em mim uma cirurgia torácica sem anestesia em algum outro campo quântico que afeta o físico. É uma dor mesmo!
Estudo muito sobre como me ajudar, faço isso sozinha. Pois não tenho como manter o tratamento com um profissional como você.
Obrigada pelo trabalho que você faz! ❤️🩹❤️🩹❤️🩹
Aí gente é cada pod maravilhoso. Obrigada Ana e Alex por tanto conhecimento!
Dr Olzeni é uma imensidao de conhecimento. E com muita generosidade divide tudo com a gente❤
Sensacional, maravilhoso!! Quanta informação útil e de qualidade! Tão importante trazerem a realidade da superdotação, o quanto essas crianças/adultos sofrem, o quanto precisam de ajuda e cuidado! Obrigada! Gratidão!
Foi uma delícia ouvir a Dra Olzeni, mas vou ter que ouvir toda entrevista novamente porque meu pensamento tem asas, voa longe...
Live maravilhosa! Muito esclarecedor. Não é um foco de estudo, porém eu sou viciada em aprender. Já segui a Dra. obrigada por compartilhar tantos conhecimentos ❤❤❤
Oi Bia, amei ouvir a Olzeni ! Convida a Psicologa Daphine Queiroz, ela conhece tbm sobre altas habilidades e superdotacao. ❤🥰🙏
Meu filho AH, 12 anos chorando copiosamente ao assistir esse vídeo ❤ já sofreu muito por todas as escolas que passou (públicas e privadas)
Tenho um filho de 7 anos com altas habilidades. Ela simplesmente descreveu meu filho.
Oi Flávia, também tenho um AH de 7 anos. Que desafio!
Que sensação incrível de se entender e se compreender por meio dessa conversa!!! Parece que tudo faz sentido!!!!
Amei esse podcast! Nunca imaginei que existesse pesquisa sobre superlotação no Brasil. Confesso que me identifico um pouco . Ja tenho mais de 40 anos e sempre fui uma criança quieta, e nunca me senti encaixada , conectada , sempre deslocada . No entanto achava que essa sensação era por ter morado fora dos 10 aos 27 anos . Mas, quando voltei para o Brasil, onde achei que iria achar meu lugar , nao foi bem assim . Isso aconteceu tambem quando entrei na faculdade no qual me senti um pouco mais livre , porém logo foi entrando na mesmisse. E isso foi e é muito sofrido. Toda experiência parece ser muito mais intenso do que o normal (muitos me disseram que dou muita importância do que realmente é) . Portanto, gostaria de saber se a superlotação pode ser diagnosticado depois de adulto.
Duas mulheres incríveis juntas, meu coração não aguenta❤❤
Que profissional inteligente. Pessoa incrível.
Fantástico e esclarecedor, a escola e os professores ganhariam mais com esse conhecimento na prática.
De fato, a educação e as mudanças precisam de alterações estruturais.
Obrigada professora Olzeni, Dra. Ana Beatriz e Alex. ❤
Maravilhosas informações ❤
Sou discípula da dra. Olzenir após identificação de SD do meu filho.❤ Amei o podcast!
Eu amo este assunto. Me encanta. Meus netos estão em avaliação de superlotação e autismo leve. Preciso entender.