Parabéns pelo seu extraordinário Curso! Gostaria de sugerir uma analogia entre o campo gravítico e o campo eléctrico. Há semelhança do campo gravítico pelo simples facto de existir massa, essa massa cria um campo gravítico. No caso da carga eléctrica pelo simples facto de existe carga Electrica existe campo eléctrico. Assim sendo o campo eléctrico é uma manifestação da mesma propriedade da matéria chamada carga Electrica! Até posso dizer mais o campo eléctrico e o campo magnético ambos são manifestações da matéria chamados carga Electrica. A carga Electrica pelo simples facto de existir gera campo eléctrico, se essa carga tiver velocidade gera campo magnético e se tiver aceleração gera uma onda electromagnética.
Professor, surgiu uma dúvida durante a sua motivação do campo elétrico. Na eletrostática, definimos o campo elétrico como a razão da força eletrostática pela carga de prova. Pensando mais pra frente, surge um "novo" campo (como o Griffiths comenta no livro dele) que é o campo elétrico gerado pela variação temporal do fluxo magnético. O campo da lei de Faraday, irei chamá-lo de G. Acontece que, a princípio, não há nenhum motivo pra acreditar que este campo obedeceria a mesma definição G= F/Q, onde F seria uma "força de Faraday". Pelo menos não na minha perspectiva atual. O campo magnético por exemplo, não obedece uma lei de força igual a da força eletrostática. Tem algum motivo teórico (além da análise dimensional) para dizermos que G=F/Q e que portanto, poderíamos tratar G e E como equivalentes, ou é uma questão experimental, que vemos na prática que esses campos são iguais? Apesar das origens diferentes
"Acontece que, a princípio, não há nenhum motivo pra acreditar que este campo obedeceria a mesma definição G= F/Q" Isso se você leva em conta somente a eletrostática! Com a expressão da força de Lorentz, é possível mostrar que mudando de referencial, a força magnética sofrida por uma partícula passa a ter uma componente da forma qG (usando a nomenclatura que você usou). Isso não implica que esse G seja da mesma natureza que o E dessa aula. Até porque não é! Mas a força que ele gera é igual à do campo eletrostático, e o comportamento desse G é complementar ao comportamento do campo eletrostático. Na verdade, nós tratamos esse G como um campo diferente. O campo dessa aula (que tem rotacional nulo) é o campo eletrostático. Esse G é o campo de origem não eletrostática. B também é um campo não eletrostático. Mas como G gera uma força igual à eletrostático, nós classificamos o eletrostático e esse G com um outro nome mais geral que englobe ambos: campo elétrico.
@@uaifisica Ah sim! Acredito que entendi agora. Saberia me dizer uma referência de onde posso ver uma demonstração do que você mencionou? Da mudança de referencial Ou um mini guia pra eu tentar demonstrar eu mesmo hahaha Verifiquei o Griffiths aqui e ele usa a mesma notação G na nota de rodapé 8 do capítulo 7, seria um campo Incompressível de rotacional que obedece a lei de Faraday. Mas se G é Incompressível e tem rotacional não nulo, ele não deveria ter um campo dado pela lei de Biot Savart e força semelhante a força magnética F= q * v x G?
@@joseclaudio871 nada filosófico. É um conceito extremamente concreto! Ele surge como algo mais filosófico, mas se consolida como algo necessário e concreto
Nesse sentido, a estrutura do campo gravitacional e do campo eletromagnético são bem semelhantes. Quando a gente fala de curvatura na relatividade geral, ao pé da letra nós não nos referimos à curvatura do espaço-tempo. A curvatura é de uma grandeza que a gente chama de conexão, que para o caso da relatividade geral é uma conexão no fibrado tangente. Só que essa conexão depende da métrica. Então a curvatura da conexão acaba refletindo em uma curvatura do espaço curvo. No caso do campo eletromagnético, a ideia é a mesma, só que ao invés da conexão ser no fibrado tangente, ela é no fibrado principal (já que o campo eletromagnético é uma teoria de gauge). Ai a ideia é a mesma: a curvatura dessa conexão é o campo eletromagnético.
Cara, seja mais objetivo, você é prolixo demais. Isso não quer dizer que a aula seja ruim, pelo contrário. Porém, minha sugestão é apresentada com o intuito de otimizar o seu trabalho. Forte abraço, sucesso!
Que aula sensacional! Aproveitando o feriadão com uma boa aula de Física
somos 2 kkkkk
Que beleza, nessa chuva, um café e aula de campo elétrico
É impressionante ver um vídeo bom desse, em um curso pica de nível superior, com apenas 500 likes... Parabéns pelo trabalho!
Parabéns pelo seu extraordinário Curso! Gostaria de sugerir uma analogia entre o campo gravítico e o campo eléctrico. Há semelhança do campo gravítico pelo simples facto de existir massa, essa massa cria um campo gravítico. No caso da carga eléctrica pelo simples facto de existe carga Electrica existe campo eléctrico. Assim sendo o campo eléctrico é uma manifestação da mesma propriedade da matéria chamada carga Electrica! Até posso dizer mais o campo eléctrico e o campo magnético ambos são manifestações da matéria chamados carga Electrica. A carga Electrica pelo simples facto de existir gera campo eléctrico, se essa carga tiver velocidade gera campo magnético e se tiver aceleração gera uma onda electromagnética.
Absurdo a qualidade da explicação, parabéns professor!
Que aula incrível, meu amigo. Fiquei sem palavras com a discussão feita para motivar o campo elétrico.
Alegria do nosso sabadão! Nem estou na facul, mas estou amando acompanhar essa série! Muito bom!!
Só alegria?
revisando eletromag... Adorei
Cara que aula fantastica ,na moral 😀
Bom demais da conta, sô! 😊😅
Que aula maravilhosa!
muito instrutivo
Vc é excelente Felipe. Dá gosto aprender assim
boa discussão!
Muito Bom!!!
Aula incrível! Super didática!
Professor, surgiu uma dúvida durante a sua motivação do campo elétrico.
Na eletrostática, definimos o campo elétrico como a razão da força eletrostática pela carga de prova. Pensando mais pra frente, surge um "novo" campo (como o Griffiths comenta no livro dele) que é o campo elétrico gerado pela variação temporal do fluxo magnético. O campo da lei de Faraday, irei chamá-lo de G.
Acontece que, a princípio, não há nenhum motivo pra acreditar que este campo obedeceria a mesma definição G= F/Q, onde F seria uma "força de Faraday". Pelo menos não na minha perspectiva atual.
O campo magnético por exemplo, não obedece uma lei de força igual a da força eletrostática.
Tem algum motivo teórico (além da análise dimensional) para dizermos que G=F/Q e que portanto, poderíamos tratar G e E como equivalentes, ou é uma questão experimental, que vemos na prática que esses campos são iguais? Apesar das origens diferentes
"Acontece que, a princípio, não há nenhum motivo pra acreditar que este campo obedeceria a mesma definição G= F/Q" Isso se você leva em conta somente a eletrostática! Com a expressão da força de Lorentz, é possível mostrar que mudando de referencial, a força magnética sofrida por uma partícula passa a ter uma componente da forma qG (usando a nomenclatura que você usou).
Isso não implica que esse G seja da mesma natureza que o E dessa aula. Até porque não é! Mas a força que ele gera é igual à do campo eletrostático, e o comportamento desse G é complementar ao comportamento do campo eletrostático.
Na verdade, nós tratamos esse G como um campo diferente. O campo dessa aula (que tem rotacional nulo) é o campo eletrostático. Esse G é o campo de origem não eletrostática. B também é um campo não eletrostático. Mas como G gera uma força igual à eletrostático, nós classificamos o eletrostático e esse G com um outro nome mais geral que englobe ambos: campo elétrico.
@@uaifisica Ah sim! Acredito que entendi agora. Saberia me dizer uma referência de onde posso ver uma demonstração do que você mencionou? Da mudança de referencial
Ou um mini guia pra eu tentar demonstrar eu mesmo hahaha
Verifiquei o Griffiths aqui e ele usa a mesma notação G na nota de rodapé 8 do capítulo 7, seria um campo Incompressível de rotacional que obedece a lei de Faraday.
Mas se G é Incompressível e tem rotacional não nulo, ele não deveria ter um campo dado pela lei de Biot Savart e força semelhante a força magnética F= q * v x G?
O conceito de campo seria um conceito filosófico então, assim como antigamente o conceito de éter era filosófico?
@@joseclaudio871 nada filosófico. É um conceito extremamente concreto! Ele surge como algo mais filosófico, mas se consolida como algo necessário e concreto
Se o campo gravitacional é uma perturbação do tempo-espaço, o campo elétrico é uma perturbação no que exatamente?
O campo gravitacional não é uma perturbação do espaço tempo, não! Ondas gravitacionais que são.
@@uaifisica eu quis dizer uma deformação pada ambos casos kkkk foi mal
Nesse sentido, a estrutura do campo gravitacional e do campo eletromagnético são bem semelhantes. Quando a gente fala de curvatura na relatividade geral, ao pé da letra nós não nos referimos à curvatura do espaço-tempo. A curvatura é de uma grandeza que a gente chama de conexão, que para o caso da relatividade geral é uma conexão no fibrado tangente. Só que essa conexão depende da métrica. Então a curvatura da conexão acaba refletindo em uma curvatura do espaço curvo. No caso do campo eletromagnético, a ideia é a mesma, só que ao invés da conexão ser no fibrado tangente, ela é no fibrado principal (já que o campo eletromagnético é uma teoria de gauge). Ai a ideia é a mesma: a curvatura dessa conexão é o campo eletromagnético.
@@uaifisica Entendi tudo 😢
@@danieldeoliveira7316 É dois kkkk
o tamanho do campo eletrico depende de algo? ou todas cargas tem o campo eletrico de igual tamanho?
Depende só do valor da carga
Filipe, o que vc acha de chamar essa carga que "existiria" , de carga hipotética ? Abraço
Professor, toda carga gera um campo elétrico, mesmo que ela esteja distante de outra carga?
Sim
Cara, seja mais objetivo, você é prolixo demais. Isso não quer dizer que a aula seja ruim, pelo contrário. Porém, minha sugestão é apresentada com o intuito de otimizar o seu trabalho. Forte abraço, sucesso!
Essa "objetividade" é o que gera dificuldade em muitos alunos. Nesses vídeos eu sou intencionalmente prolixo