Obs.: * Heterônomos de Fernando Pessoa. 0:00:01 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*) 0:02:21 - Carta (Carlos Drummond Andrade) 0:03:05 - Poema de sete faces (Carlos Drummond Andrade) 0:04:26 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa) 0:05:51 - Grandes são os desertos, e tudo é deserto ("Álvaro de Campos"*) 0:08:47 - Aniversário ("Álvaro de Campos"*) 0:11:48 - Ode Triunfal ("Álvaro de Campos"*) 0:23:13 - Autopsicografia (Fernando Pessoa) 0:23:41 - O Guardador de Rebanhos - VIII: Num meio-dia de fim de Primavera ("Alberto Caeiro"*) 0:30:52 - Cruz na porta da tabacaria! ("Bernardo Soares"*) 0:31:56 - Aniversário ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### 0:35:01 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa) / ###repetido### 0:36:25 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###som distorcido### 0:41:07 - Quero ignorado, e calmo ("Ricardo Reis"*) / ###som distorcido### 0:42:05 - Se te queres matar, porque não te queres matar? ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido### 0:51:20 - Esta velha angustia ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido### 0:55:05 - Ah, um soneto… ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido### 0:56:29 - Grandes são os desertos, e tudo é deserto ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### 0:59:28 - O mostrengo (Fernando Pessoa) 1:00:52 - Ode Triunfal ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### 1:12:18 - Quando era jovem, eu a mim dizia: (Fernando Pessoa) / ###som distorcido### 1:13:35 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###som distorcido### 1:18:08 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa) / ###repetido### 1:19:32 - Canção do Exílio (Antônio Gonçalves Dias) / ###som distorcido### 1:21:51 - Ilusões da vida (Francisco Otaviano) / ###som distorcido### 1:22:39 - Acrobata da dor (Cruz e Sousa) / ###som distorcido### 1:24:10 - Retrato (Cecília Meireles) / ###som distorcido### 1:25:59 - O navio negreiro (Castro Alves) / ###som distorcido### 1:40:28 - Meus oito anos (Casimiro de Abreu) / ###som distorcido### 1:46:24 - A valsa (Casimiro de Abreu) / ###som distorcido### 1:51:16 - A flor do maracujá (Fagundes Varela) / ###som distorcido### 1:54:07 - Procura da Poesia (Carlos Drummond Andrade) / ###som distorcido### 2:01:41 - A uma senhora (Basílio da Gama) / ###som distorcido### 2:03:21 - Vandalismo (Augusto dos Anjos) / ###som distorcido### 2:05:11 - Transit (Artur de Azevedo) / ###som distorcido### 2:06:41 - Para você (Augusto dos Anjos) / ###som distorcido### 2:08:27 - Se eu morresse amanhã (Álvares de Azevedo) / ###som distorcido### 2:10:23 - Lembrança de morrer (Álvares de Azevedo) / ###som distorcido### 2:11:30 - Ismália (Alphonsus Guimarães) / ###som distorcido### 2:13:13 - Duas almas (Alceu Wamosy) / ###som distorcido### 2:14:33 - Ah, um soneto… ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###incompleto (só 21s de áudio)### 2:14:54 - ###mudo###
Eu sou apaixonada por Paulo Autran; Essas declamações são bálsamos para a minha alma. Viva Pessoa e tantos outros grandes poetas por Autran imortalizados em sua voz.
Poema em linha reta - Álvaro de Campos Carta - Carlos Drummond de Andrade Poema de sete faces - Carlos Drummond de Andrade O menino de sua mãe - Fernando Pessoa Grandes são os desertos, tudo é deserto - Álvaro de Campos
00:00 Poema em linha reta Álvaro de Campos (Fernando Pessoa) 2:24 Carta - Carlos Drummond de Andrade 3:09 Poema de sete faces - Carlos Drummond de Andrade 4:24 O menino de sua mãe - Fernando Pessoa 5:45 Grandes são os desertos, e tudo é deserto - Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
@@schultzsuely1 Oi oi, Suely. Me manda uma mensagem nesse email: lgpontespiano@gmail.com. Daí vou saber como te mandar. Faço isso sem problema algum :)
POEMA EM LINHA RETA Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo, Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas, Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante, Que tenho sofrido enxovalhos e calado, Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda; Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel, Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes, Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar, Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado Para fora da possibilidade do soco; Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas, Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo. Toda a gente que eu conheço e que fala comigo Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho, Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida... Quem me dera ouvir de alguém a voz humana Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia; Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia! Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam. Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil? Ó príncipes, meus irmãos, Arre, estou farto de semideuses! Onde é que há gente no mundo? Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra? Poderão as mulheres não os terem amado, Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca! E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído, Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear? Eu, que venho sido vil, literalmente vil, Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Obs.: * Heterônomos de Fernando Pessoa.
0:00:01 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*)
0:02:21 - Carta (Carlos Drummond Andrade)
0:03:05 - Poema de sete faces (Carlos Drummond Andrade)
0:04:26 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa)
0:05:51 - Grandes são os desertos, e tudo é deserto ("Álvaro de Campos"*)
0:08:47 - Aniversário ("Álvaro de Campos"*)
0:11:48 - Ode Triunfal ("Álvaro de Campos"*)
0:23:13 - Autopsicografia (Fernando Pessoa)
0:23:41 - O Guardador de Rebanhos - VIII: Num meio-dia de fim de Primavera ("Alberto Caeiro"*)
0:30:52 - Cruz na porta da tabacaria! ("Bernardo Soares"*)
0:31:56 - Aniversário ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido###
0:35:01 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa) / ###repetido###
0:36:25 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###som distorcido###
0:41:07 - Quero ignorado, e calmo ("Ricardo Reis"*) / ###som distorcido###
0:42:05 - Se te queres matar, porque não te queres matar? ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido###
0:51:20 - Esta velha angustia ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido###
0:55:05 - Ah, um soneto… ("Álvaro de Campos"*) / ###som distorcido###
0:56:29 - Grandes são os desertos, e tudo é deserto ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido###
0:59:28 - O mostrengo (Fernando Pessoa)
1:00:52 - Ode Triunfal ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido###
1:12:18 - Quando era jovem, eu a mim dizia: (Fernando Pessoa) / ###som distorcido###
1:13:35 - Poema em linha reta ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###som distorcido###
1:18:08 - O menino da sua mãe (Fernando Pessoa) / ###repetido###
1:19:32 - Canção do Exílio (Antônio Gonçalves Dias) / ###som distorcido###
1:21:51 - Ilusões da vida (Francisco Otaviano) / ###som distorcido###
1:22:39 - Acrobata da dor (Cruz e Sousa) / ###som distorcido###
1:24:10 - Retrato (Cecília Meireles) / ###som distorcido###
1:25:59 - O navio negreiro (Castro Alves) / ###som distorcido###
1:40:28 - Meus oito anos (Casimiro de Abreu) / ###som distorcido###
1:46:24 - A valsa (Casimiro de Abreu) / ###som distorcido###
1:51:16 - A flor do maracujá (Fagundes Varela) / ###som distorcido###
1:54:07 - Procura da Poesia (Carlos Drummond Andrade) / ###som distorcido###
2:01:41 - A uma senhora (Basílio da Gama) / ###som distorcido###
2:03:21 - Vandalismo (Augusto dos Anjos) / ###som distorcido###
2:05:11 - Transit (Artur de Azevedo) / ###som distorcido###
2:06:41 - Para você (Augusto dos Anjos) / ###som distorcido###
2:08:27 - Se eu morresse amanhã (Álvares de Azevedo) / ###som distorcido###
2:10:23 - Lembrança de morrer (Álvares de Azevedo) / ###som distorcido###
2:11:30 - Ismália (Alphonsus Guimarães) / ###som distorcido###
2:13:13 - Duas almas (Alceu Wamosy) / ###som distorcido###
2:14:33 - Ah, um soneto… ("Álvaro de Campos"*) / ###repetido### / ###incompleto (só 21s de áudio)###
2:14:54 - ###mudo###
Eu sou apaixonada por Paulo Autran; Essas declamações são bálsamos para a minha alma. Viva Pessoa e tantos outros grandes poetas por Autran imortalizados em sua voz.
Aturan melhor impossível
Gratidão! Eu ouço na Radio MEC. Grande atores imortais. os atores de antigamente a gente nunca esquece.
Obrigado!!!!!!!! Por estas raridades
Como é lindo a cada poemas deixa um novo olhar em cada imortal. Poema traz uma realidade o AMOR, que esse amor viajar no tempo.
Esse Paulo Autran tem uma interpretação esplêndida!
Descanse em Paz 🙏e obrigada 🙏 por Tudo 🙏
Bonito demais! Só falta o título e autoria dos poemas, mesmo que alguns sejam muito conhecidos dos amantes de poesia .
verdade
Antônio Maria
Fernando Pessoa...
Maravilhoso Autran.
Paulo Autran dispensa palavras.
Fernando Pessoa
Realmente ficaria ótimo para mim grandes são os desertos e magnífico rs Tabacaria tbe e ótimo !
Obrigada
Ive
Poema em linha reta - Álvaro de Campos
Carta - Carlos Drummond de Andrade
Poema de sete faces - Carlos Drummond de Andrade
O menino de sua mãe - Fernando Pessoa
Grandes são os desertos, tudo é deserto - Álvaro de Campos
Ah! Qtas saudades ...!
Gratidão pela partilha!
Amei, pena que nao tem os poetas autores delas...
Sensacional!
Ótimo, excepcional maravilhoso !!!
Concordo Maria Verônica!
Tinha uma gravação completa do Paulo Autran,porém não encontro mais. Poesia completa da poesia de Fernando Pessoa.
Quem souber me fale ,ok obrigado!!!
Fantástico, faltou apenas título e o nome do autor!
Imenso Paulo Autran!
00:49
belas poesias são as de Drummond
Eita coisa boa
Magistral!👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Lindo! Triste é que tem umas partes em que o demônio declama também...
Mas o Paulo Autran é maravilhoso!
q parte?
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
@@SuperMahoe a partir de 36:35 já é o Satanás.
Excelente
00:00 Poema em linha reta Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
2:24 Carta - Carlos Drummond de Andrade
3:09 Poema de sete faces - Carlos Drummond de Andrade
4:24 O menino de sua mãe - Fernando Pessoa
5:45 Grandes são os desertos, e tudo é deserto - Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)
A partir de 36:25, Jabba the Hutt toma o lugar de Paulo Autran e declama com a gravidade exigida pelos poemas.
Queria ouvir I Juca Pirama na voz de Paulo Autran.
Eu tenho aqui. Te passo isso se você quiser.
@@luizgustavoponteslgp muita delicadeza de sua parte, mas já consegui, eu amo Gonçalves Dias, na interpretação primorosa de Autran.
@@edvalmarquesfilho1428 Eu sou amo também!! Já ouvi tanto que decorei a poesia inteira!
@@schultzsuely1 Oi oi, Suely. Me manda uma mensagem nesse email: lgpontespiano@gmail.com. Daí vou saber como te mandar. Faço isso sem problema algum :)
POEMA EM LINHA RETA
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das
etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
O primeiro poema é de Fernando Pessoa e o segundo Carlos Drummond de Andrade..
Procura-se funkeiros nos comentários 😂
Poética imagética de Tennessee Williams. A fala de um apaixonado.
ua-cam.com/video/WhZ_VFSpIJE/v-deo.html
42:27 37:35
Minha alma deitar rola
A partir de uma hora e 15 o áudio vira merda
Na verdade, é uma repetição mais ou menos 4x mais lenta do começo todo. É provável que editaram errado é no revisaram essa parte gigante.
🤣
Olá
Olá
Coloquei para ouvir antes de dormir, quando de repente acordei com essa voz de terror
Livros de matemática causam polêmica na China por imagens “pró-Estados Unidos”
Que medoooo, kkkkkk #forabolsonaro
No minuto 20:50 tem uma fala de pedofilia 😵💫
O que é essa coisa horrível a 1:10 da gravação? uma mensagem subliminar do demônio?
Cadê o autor?
Fernando Pessoa
Cadê os títulos e autores, caralho?!?
Fernando Pessoa, seu ingrato... va à 💩. Se ta a fim, googeliza os primeiros versos, seu panaca
Kkkkk também queria