Ótimo documentário, deveriam levar em todas as escolas, sobre tudo nas privadas, para que desde cedo se conheça a desigualdade social, desigualdade de direitos e consciência social!
Gostei muito do documentário. É interessante ver policiais pobres, seguranças pobres, vendedores pobres, tendo que (pra garantirem seus empregos) fingir que são parte de uma outra realidade. Pois, na verdade, não são.
Extremamente inteligente o cara que teve essa ideia naquela época em que a maior luta do Brasil era contra a fome. Cerca de 300 crianças morriam todos os dias de fome. O ato alcançou o objetivo que era mostrar à sociedade alienada de então que a miséria existe e fez com que muitos repensassem a questão do consumismo. De lá pra cá a desigualdade social foi extinta?? Quem nos dera... Infelizmente não, mas acredito, que as condições de vida de milhares de pessoas que vivam na extrema pobreza melhorou, graças a algumas medidas tomadas pelo governo de lá pra cá. Obviamente não alcançamos o ideal. E em meio à crise econômica, política, moral e etc que estamos assistindo hj no Brasil, é deprimente pensar que isso tá longe de ter um fim. A maioria das pessoas no Brasil são egoístas e hipócritas. Egoístas pq querem tudo pra si e foda-se o resto, querem se dar bem acima de td e de todos. E hipócritas pq negam o tempo todo que são assim. "Não jogue lixo no chão garoto!", mas quando ninguém está olhando a pessoa joga. "Não pode roubar", mas sempre que tem oportunidade fica com a caneta que tomou emprestado, com o livro, com a grana, e etc... "Não pode furar a fila", Mas se conhecer a funcionária do banco, ou lotérica, ou até mesmo do guichê de fichas para o pastel da barraquinha na esquina, não pensa duas vezes em dá uma chegadinha de leve lá na frente e pedir como se ninguém fosse perceber. Isso tudo é corrupção. Então se vc já fez uma dessas coisas alguma vez, parabéns e bem vindo ao time dos corruptos. O que broxa a minha convicção de que um dia td isso terá um fim, é saber que toda essa podridão é cultural. Não surgiu na época do FHC, ou do Collor ou (atualmente) do PT, isso veio com o pessoal de Portugal, há alguns séculos atrás. Bom, bem nesse ponto parei pra ler o que eu estava digitando e pensei: Nossa! Mas o que este documentário tem a ver com a corrupção?? Não sei bem explicar mas acredito que está tudo interligado: o consumismo com a desigualdade; a desigualdade com a corrupção (não só das elites). Enfim, vivemos neste país aí que está aí desse jeito aí... E sinceramente fico pensando oq EU posso fazer além de ficar comentando documentários como esse e desabafando desse jeito no YT... Penso, penso e penso mais um cadin e sabe... Não consigo pensar em nada! É mta indignação pra pouca ação. Acredito que mtos vão se identificar comigo e outros mtos vão me mandar ir a merda pq eu não sei de porra nenhuma... Azar! Escrevi o que senti...
Eu já trabalhei em loja de roupas de shopping e posso dizer uma coisa. Vender pra rico é risco em dobro pois é aonde está o maior índice de caloteiros segundo o SPC/SERASA, e que vale mais a pena vender pra quem é pobre pois tem a garantia que vai receber e sempre acertei quando vendia para as domésticas dos prédios de alto luxo de onde trabalhava. Levei calote de umas 4 madames, mas das domésticas eu fazia questão de ser prestativo e respeitoso com elas pois tinha certeza que faria venda. Eis uma grande diferença entre ricos e pobres no Brasil.
"o patrão não mandou olhar com nojo, mandou fechar a loja. vc ve nas imagens eles com cara de nojo, recriminando a gente. olhava pra gente com nojo... aquela vendedora ali? Assalariada, ganha por comissão. Pobre. Paga aluguel, anda de busão. O patrão e o gerente mandavam abaixar as portas, mas não mandava olhar de cara feia. A gente estava sendo recriminado não só pelos ricos, mas pelos próprios pobres que trabalham no shopping."
É que para a estrutura do capitalismo continuar agindo é necessário o conflito entre os próprios pobres, entre as pessoas da mesma classe. É essencial essa competição para deixar longe a consciência de classe e continuar a servidão a quem detém tudo.
Hiato é um curioso documentário de Vladimir Seixas (2000). Ilustra, de maneira impactante, a estratificação social no Brasil. Nos leva a refletir sobre a "linha invisível" que demarca e agrupa as pessoas na sociedade brasileira e os problemas que a permeia. Interessante.
Gracias por compartir estas vivencias de nuestros hermanos brasileiros. Pocas personas en México se enteraron de este acto contra hegemónico maravilloso. Gracias a la disponibilidad del material podré compartirlo 🙏 obrigada
BRILHANTE!! Mais atual do que nunca com os "Rolezinhos" a discriminação e o preconceito escancarado!! Parabéns aos produtores é uma pena que tenha tão poucas visualizações, este vídeo contribui para a formação de um Brasil melhor!!!
Muito, muito, muito inteligente e uma pena (que todos nós, me incluo nisto) tenhamos esta "parede invisível". Vivemos todos, numa sociedade dita livre, mas que tem muito ainda para se "libertar". Meus parabéns pelo doc.
Cara mas isso é fod@, eu frequento shoppings em São Paulo, porém tem um o Cidade Jardim que é realmente da alta classe, fui la 1 vez ao cinema e não me senti bem, parece que os seguranças, funcionários são treinados pra sacar quem não anda com um AMEX na carteira, parecia que me seguiam estilo o Cris do todo mundo odeia o Cris. O preconceito muda de escala proporcionalmente, porém no caso do video tudo fica mais explícito e é muito mais grave.
Estou revoltado aqui... Gente essa segregação me enoja/entristece... Como o ser humano pode ser sórdido. Como podemos querer ser melhores q os outros? Ótimo documentário, me emocionou!
Pqp... deve ser triste você ir numa loja e ser confrontado por alguém que lá trabalha, simplesmente por seu modo de articular, falar, vestir, sua cor de pele, etc. Todos nós ja sentimos isso na pele, mas não chega a 1% do que esses caras sentem todos os dias.
Tanta coisa mais proveitosa para mostrar ao mundo e querem expor, ainda mais as pessoas??? O que devíamos mostrar lá fora é a falta de compromisso, lisura e honestidade dos governantes que manipulam a pobreza e a miséria de um povo que vive de política assistencialista!!! Impostos são pagos e pra onde vai TODO dinheiro, que deveria ser destinado para dirimir as desigualdades, GERANDO EMPREGO DIGNO E NÃO MANTER A POBREZA PARA GANHAR VOTO!
03/05/2022 e até hoje não mudou nada é triste ver essa realidade,bem que podiam fazer mais protestos como esse ainda mais agora com a mídia fácil de documentar e divulgar.
Geral aqui precisando abrir a cabeça, é interessante observar certos comentários porque eles revelam a gigantesca proximidade entre a mente e a maneira de pensar desses brasileiros à situação que o país vive atualmente, o que apesar de ser aliviado pelos comentários de pessoas claramente mais sábias, ou que pelo menos revelam-se verdadeiramente informadas, não deixa de ser triste e desanimador.
Esse shopping do Rio de Janeiro, Rio Sul, é horrível. Os seguranças tratam mal as pessoas, e nada acontece com eles. Recomendo ninguém ir nesse shopping.
Excelente! Precisamos muito, e cada vez mais, de produções assim! Produções que "esfregam" na nossa cara aquilo que não queremos ver.. aquilo que somos "socialmente treinados" para não ver! Obrigada por me fazer pensar! E que não fiquemos só no repensar as coisas, que busquemos "remodelar" as coisas! Parabens!!!
Mesmo após 8 anos, ainda existe o preconceito, se vc chegar em uma loja e não estiver bem arrumada(o), se eles não acharem q vc tem dinheiro não tem ninguém pra lhe atender.
É lindo cantar junto com o Renato Russo "vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês". É lindo falar de Jesus Cristo. Mas a hora que a realidade bate, quem aguenta o tranco?
geral de bandeira nas costas tudo junto chegando de ônibus com certeza acharam que era uma ocupação mas é muito triste,agr eles estavam vestidos até normal agr a parte da loja do cara reclamando tava até certo tinha muita gente nem todo mundo é bonzinho
confesso que comecei a ver o vídeo com certa aversão. Imaginei que fossem "forçar a barra" para fazer as tais diferenças sociais emergirem, algo que me enoja tanto quanto qualquer outra injustiça. Certa vez vi um vídeo sobre as diferenças étnicas, em que um rapaz teve a ideia de mostrar em vídeo como ele sofria preconceito e como era vítima da sociedade discriminatória. Até aí tudo bem, o problema é que ele entrava nos lugares e começava a arrumar confusão por qualquer coisa - fazer barraco, ter comportamento não civilizado. Quando os atendentes/gerentes/seguranças eram enérgicos, ele associava a agressão não ao seu comportamento incivilizado, mas sim a sua etnia. O documentário todo era de um mau gosto extremo, mas se você criticasse nos comentários, as pessoas lhe chamariam de preconceituoso. Foi neste espírito que comecei a ver este vídeo e devo dizer que "quebrei a cara". No documentário não há violência, não há "forçação de barra". Ele choca ao mostrar a reação de pessoas civilizadas vendo pessoas civilizadas, porém, de grupos sociais e econômicos diferentes. O documentário provoca o mesmo impacto das intervenções urbanas: há quem não goste, mas tudo bem, o foco não é estas pessoas. E como intervenção urbana, nos força a repensar. O choque, duro e assustador, nos força a sair de nossa realidade, nos força a questionar nossas verdades. Devo dizer que foi audacioso, poderia ter levado a reações mais extrema por parte dos comerciantes. E quando digo extrema, não falo em violência, afinal não é assim que pessoas inteligentes agem, digo ações efetivas como cobrar entrada do shopping ("30 reais a entrada com direito a uma sessão de cinema"). A mim, esta intervenção causa o questionamento: "e se isto tivesse ocorrido nos EUA?". A questão é que jamais teria ocorrido lá, pois não existe este nível de desigualdade social. Faz pensar que a melhor forma de se proteger contra isto é eliminar isto, dando condições a estas pessoas. Se você não faz nada para ajudar o ambiente em que está, você pode acabar sendo vítima deste ambiente. Eu não quero, enquanto estiver comendo pizza ao ar livre com minha família, levar um tiro no peito por algum viciado. É por isto, entre outros motivos, que ajudo pessoas que vivem em risco social - se eu não der oportunidade a eles, amanhã isto pode se virar negativamente contra mim. Quem não faz nada pelos outros deixa sua vida à mercê dos outros. No mais posso dizer que achei muito bom o vídeo, aliás, adicionei na minha lista "ver mais tarde", para sempre assistir quando precisar de uma motivação.
Excelente reportagem que mostra a verdadeira cara do pais, com grandes desigualdades sociais... Esse rolezinho de 2000 não tem nada a ver com o rolezinho de 2013, mas o que eu me pergunto com a situação atual do pais, é Como sera o "rolezinho" em 2020?
Assistam e compartilhem do filme Hiato com amigos e parentes. Este filme é muito bom mostra a realidade dos negros no Brasil capitalista, ,em que eles são tratados como coisa que não tem valor para nada. Só são livres para votar. A meia democracia só existe no dia da eleição, e se eles não comparecer para votar são punidos pelo estado, que cobra uma taxa mínima no valor de $ 3 a 4 reais e ainda são proibidos de fazer concursos públicos. É triste mas é a pura verdade! Que diz que vivemos em um país livre onde podemos ir e vir, neste filme está bem claro que o negro ainda não tem um lugar na sociedade. Eles nem podem sair de casa para não assustar a elite. Esta é a realidade dos que construíram esse país com seus próprios braços. Eles só existem de fato nas igrejas evangélicas, onde são reconhecidos pelos dízimos e pelas ofertas que dão para serem abençoados.
Quanta hipocrisia em tão poucos minutos!Da sua catedral Ivana Bentes defende o direito de um passeio de favelados num shopping para experimentar Dior e Chanel e Silvio Tendler critica o consumismo e eu devo me sentir culpado porque minha mãe no interior do Maranhão lutou criando 2 filhos sozinha,me formei na UFMA para ter uma vida melhor e poder gastar R$ 3.000 numa calça ou smartphone.A meritocracia que se foda,o esforço próprio vamos ser todos a favor de uma sociedade utópica onde o sem-teto senta ao meu lado no DOM comendo caviar iraniano e usando Rolex.
TheAlexiste Quer dizer que mesmo eu sendo um abastardo e tendo uma condição de vida melhor isso nao me da o direito de criticar a miseria no Brasil? Quer dizer que eu nao tenho o direito de me sentir indignado por ver alguem dormir na rua ou nao ter o que comer enquanto eu tenho tudo e mais um pouco? Esse realmente é o extremo da estupidez, do ridículo, da ignorancia e da falta de visao humana e de um reflexão. Viver com dignidade nao é comer no Dom ou no Fasano, e sim ter o que comer e se alimentar, ingerir nutrientes necessarios para uma dieta humana
Leonardo Vicente As pessoas acham que ser de esquerda é fazer voto de pobreza! Justa distribuição de renda é o que se prega. Para justamente todos poderem ter um Iphone ou viver em um lugar minimamente digno. Esse pseudo argumento de querer ridicularizar a esquerda dita "caviar" é ridículo. Alguém que não sabe o que é esquerda e assistiu muita propaganda anti-comunista na época da Guera Fria. É uma pena.
Entendi errado ou parece ter tido um mente organizadora por trás desse rolezinho original. Coisa que não houve nos de hoje, mas já estão tentando organizar.
Isso não é bagunça como tem acontecido atualmente... É gente indo ao shopping. Os jovens hoje não vão ao shopping tranqüilamente, vão fazer bagunça. Têm o direito de ir ao shopping, mas tem a obrigação de demonstrar um mínimo de respeito aos concidadãos. Não me entendam mal, apóio qualquer demonstração em prol dos direitos do cidadão, mas tem que ser organizado e educadamente. A hora que se deixa a razão de lado e se parte para a agressão verbal ou física, perde-se a civilidade e a reinvidicação se torna inválida. Particularmente eu não gosto de shopping, símbolo da futilidade... Prefiro uma feira popular, onde se encontra GENTE de verdade.
O Brasil criativo, pensante, inteligente, deve estar encantado e até com uma certa inveja destes meninos e meninas que inventaram este tal de “rolezinho”. Gente! essa é talvez a mais incrível, genial, instigante e produtiva ideia que surge no país no campo da política, da economia, das relações sociais, da cultura e das cidades. A ideia é brilhante, porque é simples, como toda grande ideia deve ser, mas de uma amplitude, de uma implicação, provocações e de desdobramentos tão enormes, como só as grandes ideias são capazes. Pode se dizer, quase com certeza, que esses meninos e meninas pobres nunca leram Marx, Engels, Trotsky ou Adam Smith, talvez nem saibam quem é Lenin ou Stalin e possivelmente só conheçam Che Guevara das camisetas e bottons. Mas estão sendo mais subversivos e revolucionários do que os jovens bem alimentados, bem informados e universitários que fizeram a Guerrilha do Araguaia nos tempos da ditadura militar no Brasil. São milhões de vezes mais estratégicos, tenebrosos e influentes do que a massa multiforme que foi para as ruas em junho de 2013. O grande coquetel molotov que estão jogando nos shopping centers é uma constatação evidente, mas que a maioria prefere ignorar: -ei, os pobres existem!! E são muitos!! É como se sussurrassem no ouvido da classe média, do poder aquisitivo mais poderoso, com a petulância natural dos adolescentes, aquele famoso sucesso de Roberto Carlos em ritmo de rip rop: - não adiante nem tentar, me esquecer, durante muito tempo em sua vida, eu vou viver... Ou aquela do Raul Seixas: - Eu sou a mosca que pousou na sua sopa... Vamos reconhecer, se já é difícil para muita gente ter que conviver com uma pessoa pobre, mestiça, sem roupas bacanas, sem perfume francês, circulando ao seu lado, imagina ter que aturar dez, cem, duzentos, mil jovens pobres, pretos ou quase pretos, com “pinta de bandido”, “gente feia”, sem “boa aparência”, circulando num templo onde, em tese, é pra todo mundo estar protegido de tudo, desde as manifestações do clima até das manifestações sociais. Os meninos e meninas do rolezinho não são comunistas, não são socialistas, não são candidatos a nada, talvez tenham até um queda pelo capitalismo, com suas propagandas lindas de tênis, jeans, refrigerantes e do cartão de crédito que diz para ir. Mas o único rótulo que se pode colar neles é o seguinte: GENTE. Talvez se os mortos do cemitérios levantassem e começassem a circular nos shopping centers, não criassem tanto incomodo, tanta irritação, tanta urticária, como esses meninos e meninas pobres vindos em bandos da periferia das grandes cidades. Só que a turma do rolezinho é formada por mortos muito vivos, gente que é dada como invisível, sem importância nos cálculos mercadológicos, nos estudos das zonas de influencia e poder de compra, mas que agora resolveu aparecer e deixar um recado: - nós existimos, queremos pertencer, queremos circular no meio, não na marginal. Os mais brilhante é que o rolezinho é o tipo do ativismo politico de uma sofisticação difícil de alcançar até mesmo para os mais doutores , lideranças partidárias, teólogos da libertação ou da prosperidade. É a passeata terceiro milênio, a greve pós-moderna, a nova guerrilha urbana. É a discussão sem eleição, é debate das relações de consumo, dos conceitos de progresso, prosperidade, de felicidade, de cidade e vida em sociedade. O rolezinho é um guerrilha que não quer destruir o shopping, não quer atacar as madames, não quer quebrar as vitrines, nem explodir o caixa eletrônico, não quer derrubar as torres gêmeas, mas quer mostrar que pode entrar em New York na hora que quiser. O rolezinho só quer causar. E causa. Apenas pelo simples fato de mostrar que existe, de mostrar sua cara, seu cheiro, sua pele, sua aparência “diferenciada”, sua presença inconveniente. O rolezinho se apropriou de forma maravilhosa de uma das maiores ferramentas da dita modernidade, as redes sociais na internet, para usar como instrumento de mobilização. E mostrou que a palavra de ordem mais contundente, o cartaz mais impactante, o grito de guerra mais assustador é juntar um monte de gente jovem pobre e dar um “rolê”, passear, desfilar num lugar que é aberto, mas que na verdade está sutilmente fechado por imposições econômicas e sociais, para essa gente que assusta. Todos os que querem uma sociedade mais justa, mais equilibrada, mais humanizada, devem estar agradecendo a estes meninos e meninas do rolezinho pela forma como provocaram o debate, com reivindicaram seus direitos, como chamaram atenção para uma iminente explosão que pode causar estragados incalculáveis mas que, se encarada de frente e com sabedoria, pode ser evitada. Basta cada um de nós saia da zona de conforto, das certezas certas, das verdades incontestáveis, da crença que tudo está resolvido, de que eu me esforcei, eu trabalhei, eu ralei e eu mereço o que tenho, e ver que a coisa é mais complexa. E pra entender isso não é preciso ir muito longe, basta dar um rolezinho na realidade.
Shopping é um espaço PRIVADO aberto ao público, mas, só entra quem os donos permitem e estão certissímo! Um espaço PÚBLICO abetro ao público, aí sim, não pode discriminar!
Luiz Henrique O o shopping é privado, as lojas sao estabelecimentos privados, a estrutura é do patrimonio privado mas é de prestacao a servico publico, talvez vc nao saiba ou nao se lembra no momento, mas a licenca de funcionamento é publica, nenhum shopping, pode ser construido e comecar a funcionar sem autorizacao do municipio/estado. Um posto de gasolina precisa de algo em torno de 120 licencas publicas, um mercado mais de 50 licencas, um banco em torno de 12 e por ai vai, licenca essa que pode tbm ser cassada pelo municipio ou orgao competente. Dependendo do tamanho necessita ate de licenca ambiental, e do tipo de servico prestado pode necessitar ate de licenca do exercito. Entao o bem privado que visa atender o publico e obtem tais licencas, como no caso específico do comercio, nao pode barrar a entrada de pessoas por conta de sua cor, credo religioso, ou por usar uma roupa que vc nao goste. È um ambiente totalmente informal, nao faz sentido. O patrimonio privado comercial é diferente da sua residencia, lá vc escolhe quem entra, lá vc nao precisa de licenca pra receber ninguem e nao é obrigado a receber quem vc nao queira. Já em estabelecimento comercial nao é bem assim que a banda toca. Alias tbm esta na constituicao que o patrimonio privado que visa atender ao publico tem que se adequadar a funcao social. Qual a funcao social de barrar pessoas por conta da sua cor ou classe social?
Pôxa, Renan, uma aula voce me deu agora, parabéns pelo seu conhecimento! Mas, por isto que tenho raiva de tudo que menciona a palavra "social", julgo ser este o grande entrave e problema do Brasil. Abraços direto de Salvador, Bahia!
tenho certeza que nenhum shopping impede a entrada de pessoas pobres e humildes, mas quando vem de bando assim e com o objetivo de causar terror psicológico nas pessoas, cobrando um direito que não é inato ai é vandalismo e tem que ser preservado o direito de propriedade.!!!
Vi o vídeo e fiquei mais uma vez enojada desta classe media ridícula, não faço parte disso. vi um dia um segurança no shopping Aricanduva em São Paulo, quase batendo em dois garotos, porque eles eram pobres e mal vestidos, me indignei demais. e correram com as crianças dali. fiquei muito triste com tal discriminação. lamentável.
Nossa... eu como fácil! A cara de nojo dessa mulher, sabendo que no pano de fundo ela tem grande chance de ser uma mulher "bem-casada" e que ascendeu ou manteve-se num nível social elevado por causa disso, ativou meu tesão, que está amplamente ligado à minha agressividade!
Ótimo documentário, deveriam levar em todas as escolas, sobre tudo nas privadas, para que desde cedo se conheça a desigualdade social, desigualdade de direitos e consciência social!
poiser linda eu concordo com voce
Eu estudo em escola privada,meu professor de geografia levou
@@alicegazal9609 estou em escola pública e minha professora também levou kkkk
Vou apresentar em uma escola hoje
Eu sempre estudei em escola particular e tenho propriedade em dizer que a consciência de classe para o rico não é suficiente.
Gostei muito do documentário. É interessante ver policiais pobres, seguranças pobres, vendedores pobres, tendo que (pra garantirem seus empregos) fingir que são parte de uma outra realidade. Pois, na verdade, não são.
Extremamente inteligente o cara que teve essa ideia naquela época em que a maior luta do Brasil era contra a fome. Cerca de 300 crianças morriam todos os dias de fome. O ato alcançou o objetivo que era mostrar à sociedade alienada de então que a miséria existe e fez com que muitos repensassem a questão do consumismo. De lá pra cá a desigualdade social foi extinta?? Quem nos dera... Infelizmente não, mas acredito, que as condições de vida de milhares de pessoas que vivam na extrema pobreza melhorou, graças a algumas medidas tomadas pelo governo de lá pra cá. Obviamente não alcançamos o ideal. E em meio à crise econômica, política, moral e etc que estamos assistindo hj no Brasil, é deprimente pensar que isso tá longe de ter um fim. A maioria das pessoas no Brasil são egoístas e hipócritas. Egoístas pq querem tudo pra si e foda-se o resto, querem se dar bem acima de td e de todos. E hipócritas pq negam o tempo todo que são assim.
"Não jogue lixo no chão garoto!", mas quando ninguém está olhando a pessoa joga.
"Não pode roubar", mas sempre que tem oportunidade fica com a caneta que tomou emprestado, com o livro, com a grana, e etc...
"Não pode furar a fila", Mas se conhecer a funcionária do banco, ou lotérica, ou até mesmo do guichê de fichas para o pastel da barraquinha na esquina, não pensa duas vezes em dá uma chegadinha de leve lá na frente e pedir como se ninguém fosse perceber.
Isso tudo é corrupção. Então se vc já fez uma dessas coisas alguma vez, parabéns e bem vindo ao time dos corruptos.
O que broxa a minha convicção de que um dia td isso terá um fim, é saber que toda essa podridão é cultural. Não surgiu na época do FHC, ou do Collor ou (atualmente) do PT, isso veio com o pessoal de Portugal, há alguns séculos atrás.
Bom, bem nesse ponto parei pra ler o que eu estava digitando e pensei: Nossa! Mas o que este documentário tem a ver com a corrupção?? Não sei bem explicar mas acredito que está tudo interligado: o consumismo com a desigualdade; a desigualdade com a corrupção (não só das elites).
Enfim, vivemos neste país aí que está aí desse jeito aí... E sinceramente fico pensando oq EU posso fazer além de ficar comentando documentários como esse e desabafando desse jeito no YT... Penso, penso e penso mais um cadin e sabe... Não consigo pensar em nada! É mta indignação pra pouca ação. Acredito que mtos vão se identificar comigo e outros mtos vão me mandar ir a merda pq eu não sei de porra nenhuma... Azar! Escrevi o que senti...
esse documentário é incrível e continua pertinente 20 anos depois!
verdade
Eu já trabalhei em loja de roupas de shopping e posso dizer uma coisa. Vender pra rico é risco em dobro pois é aonde está o maior índice de caloteiros segundo o SPC/SERASA, e que vale mais a pena vender pra quem é pobre pois tem a garantia que vai receber e sempre acertei quando vendia para as domésticas dos prédios de alto luxo de onde trabalhava. Levei calote de umas 4 madames, mas das domésticas eu fazia questão de ser prestativo e respeitoso com elas pois tinha certeza que faria venda. Eis uma grande diferença entre ricos e pobres no Brasil.
Para mim todos samos ricos, porém tem ricos alta renda e ricos baixa renda. Sem dúvida os caloteiros são o de alta renda.
"o patrão não mandou olhar com nojo, mandou fechar a loja. vc ve nas imagens eles com cara de nojo, recriminando a gente. olhava pra gente com nojo... aquela vendedora ali? Assalariada, ganha por comissão. Pobre. Paga aluguel, anda de busão. O patrão e o gerente mandavam abaixar as portas, mas não mandava olhar de cara feia. A gente estava sendo recriminado não só pelos ricos, mas pelos próprios pobres que trabalham no shopping."
Podre de direita 👈garanto que tão td desempregado hj
É que para a estrutura do capitalismo continuar agindo é necessário o conflito entre os próprios pobres, entre as pessoas da mesma classe. É essencial essa competição para deixar longe a consciência de classe e continuar a servidão a quem detém tudo.
@@julianapmeyer - Aqui no Brasil é a terra dos equivocados.
@@julianapmeyer excelente análise da conjuntura social!
Senti vontade imediata de aplaudir de pé o documentário e a ação! Foi uma atitude corajosa e muito inteligente, parabéns aos participantes!
Hiato é um curioso documentário de Vladimir Seixas (2000). Ilustra, de maneira impactante, a estratificação social no Brasil. Nos leva a refletir sobre a "linha invisível" que demarca e agrupa as pessoas na sociedade brasileira e os problemas que a permeia. Interessante.
obrigado
na vdd o documentario é de 2008, o evento é q foi em 2000...presta atenção
Texto do O Globo: "(...) o shopping foi INVADIDO (...)"
Gracias por compartir estas vivencias de nuestros hermanos brasileiros. Pocas personas en México se enteraron de este acto contra hegemónico maravilloso. Gracias a la disponibilidad del material podré compartirlo 🙏 obrigada
impressionado com a desigualdade ..pobre pensando que é rico e rico sendo mais pobre que os miseraveis.
Muito bom!! Só fui conhecer este documentário agora na aula de Psicologia Social.
BRILHANTE!! Mais atual do que nunca com os "Rolezinhos" a discriminação e o preconceito escancarado!! Parabéns aos produtores é uma pena que tenha tão poucas visualizações, este vídeo contribui para a formação de um Brasil melhor!!!
Muito, muito, muito inteligente e uma pena (que todos nós, me incluo nisto) tenhamos esta "parede invisível". Vivemos todos, numa sociedade dita livre, mas que tem muito ainda para se "libertar". Meus parabéns pelo doc.
Em plena pandemia de 2020. Arrepiei! Ótimo!
Cara mas isso é fod@, eu frequento shoppings em São Paulo, porém tem um o Cidade Jardim que é realmente da alta classe, fui la 1 vez ao cinema e não me senti bem, parece que os seguranças, funcionários são treinados pra sacar quem não anda com um AMEX na carteira, parecia que me seguiam estilo o Cris do todo mundo odeia o Cris. O preconceito muda de escala proporcionalmente, porém no caso do video tudo fica mais explícito e é muito mais grave.
O melhor documentário que já vi até hoje.... Parabéns a todos que participaram desse trabalho....
Precisamos de um novo documentário ^^
Muito bom mesmo.
Estou revoltado aqui... Gente essa segregação me enoja/entristece... Como o ser humano pode ser sórdido. Como podemos querer ser melhores q os outros? Ótimo documentário, me emocionou!
Demonstração clara de nosso apartheid existente em nossa comunidade do consumo.
Assisti ontem a noite Rui. Achei muito bom. Legal pra passar pra alunos né?
Penso o mesmo q vc.
JKKKKKKKKKJJJJJJKKK MALUCO TA NUM UNIVERSO PARALELO
APARTHEID KKKKKKKKKJKKKKKKKJJJ
Excelente documentário! Mostra o quanto precisamos reencarnar pra sermos verdadeiros humanos porque ainda tá muito longe!!!
Pqp... deve ser triste você ir numa loja e ser confrontado por alguém que lá trabalha, simplesmente por seu modo de articular, falar, vestir, sua cor de pele, etc. Todos nós ja sentimos isso na pele, mas não chega a 1% do que esses caras sentem todos os dias.
Eu vi esse documentário uma vez na escola nunca me esqueci voltei aqui hj pra rever acho q uns 15 anos depois
Vendo este documentário para um trabalho de faculdade e estou impactada!
Bonito o ato, conheci o documentario graças a esse rolezinho de hoje, mas sinceramente não se compara.
Vídeo indispensável pra quem quer entender mais os Rolezinhos e o temor que eles geram...
documentário importantíssimo, essa é a realidade do Brasil!!!
Esse trabalho é muito interessante e parabenizo os idealizadores, ainda mais agora que essa questão está novamente em pauta.
Ótimo documentário: realidade social que ainda existe, infelizmente.
Alguém poderia legendar em inglês para podermos mostrar ao mundo, aproveitar esse momento de copa / olimpíadas...
Kkkkkk não vão legendar não kkkkk
Tanta coisa mais proveitosa para mostrar ao mundo e querem expor, ainda mais as pessoas??? O que devíamos mostrar lá fora é a falta de compromisso, lisura e honestidade dos governantes que manipulam a pobreza e a miséria de um povo que vive de política assistencialista!!! Impostos são pagos e pra onde vai TODO dinheiro, que deveria ser destinado para dirimir as desigualdades, GERANDO EMPREGO DIGNO E NÃO MANTER A POBREZA PARA GANHAR VOTO!
Que documentário fantástico. Abriu os olhos p o que é o shopping, divisor de classes sociais
Profundo e com uma problemática ainda pertinente em 2022.
Parabéns pelo Doc. Excelente é uma invasão por direitos humanos.
Eu estou impactada !
03/05/2022 e até hoje não mudou nada é triste ver essa realidade,bem que podiam fazer mais protestos como esse ainda mais agora com a mídia fácil de documentar e divulgar.
Bravo!!!
Geral aqui precisando abrir a cabeça, é interessante observar certos comentários porque eles revelam a gigantesca proximidade entre a mente e a maneira de pensar desses brasileiros à situação que o país vive atualmente, o que apesar de ser aliviado pelos comentários de pessoas claramente mais sábias, ou que pelo menos revelam-se verdadeiramente informadas, não deixa de ser triste e desanimador.
Que documentário triste, porém necessário.
Necessário, preciso e verdadeiro!!! Parabéns pela iniciativa do documentário!
O retrato da discriminação e do pré - conceito que acontece no Brasil,documentário muito foda !
Não sabia desse fato.
Parabéns pelo documentário.
Esse shopping do Rio de Janeiro, Rio Sul, é horrível. Os seguranças tratam mal as pessoas, e nada acontece com eles. Recomendo ninguém ir nesse shopping.
rolezaum no shopping
Extremamente necessário!
Excelente!
Precisamos muito, e cada vez mais, de produções assim! Produções que "esfregam" na nossa cara aquilo que não queremos ver.. aquilo que somos "socialmente treinados" para não ver!
Obrigada por me fazer pensar! E que não fiquemos só no repensar as coisas, que busquemos "remodelar" as coisas!
Parabens!!!
O pobre desempregado e não consumidor é, para a sociedade do capital, o resto desinteressante que não produz e nem circula riqueza.
Mesmo após 8 anos, ainda existe o preconceito, se vc chegar em uma loja e não estiver bem arrumada(o), se eles não acharem q vc tem dinheiro não tem ninguém pra lhe atender.
após 8 anos? isso aconteceu em 2000, portanto 22 anos...presta atenção
Bom demais esse documentário!
Vcs têm que colocar esse vídeo com opção de legendas em inglês.
Sensacional, para mostrar que há sim espaços com barreiras. Não somos livres
espetacular!!!!!
Putaqueparil que vídeo Excelente! o Brasil todo tinha que ver isso! #issoaglobonaomostra!
Excelente esse documentário.
Que obra.Parabéns.
Ótimo DOC! Parabéns!
Incrível!
Excelente!
Eu sempre me perguntei o porquê de termos que nos enfeitar para ir ao Shopping.
Muito bom. Parabéns.
excelente!
obra de arte, chorei vendo
Incrivel
É lindo cantar junto com o Renato Russo "vamos cuspir de volta o lixo em cima de vocês". É lindo falar de Jesus Cristo. Mas a hora que a realidade bate, quem aguenta o tranco?
Incrivel como em 2021 ainda observamos isso
Muito BOM !
Essa ação foi sensacional!!
Ótimo....retrato social!
geral de bandeira nas costas tudo junto chegando de ônibus com certeza acharam que era uma ocupação mas é muito triste,agr eles estavam vestidos até normal agr a parte da loja do cara reclamando tava até certo tinha muita gente nem todo mundo é bonzinho
alguém do trabalho de Sociologia aqui? ksksksk
🙋♀️ foda viu, poderia estar dormindo 🤡
Concordo plenamente com esse documentário
A sociedade precisa redescobrir os seus reais valores!
Simplesmente fantástico! Desigualdade Social Globalizada
Quando mostra as crianças pequenas, comendo pão com mortadela, não tem como não se comover... 🥺
confesso que comecei a ver o vídeo com certa aversão. Imaginei que fossem "forçar a barra" para fazer as tais diferenças sociais emergirem, algo que me enoja tanto quanto qualquer outra injustiça.
Certa vez vi um vídeo sobre as diferenças étnicas, em que um rapaz teve a ideia de mostrar em vídeo como ele sofria preconceito e como era vítima da sociedade discriminatória. Até aí tudo bem, o problema é que ele entrava nos lugares e começava a arrumar confusão por qualquer coisa - fazer barraco, ter comportamento não civilizado. Quando os atendentes/gerentes/seguranças eram enérgicos, ele associava a agressão não ao seu comportamento incivilizado, mas sim a sua etnia. O documentário todo era de um mau gosto extremo, mas se você criticasse nos comentários, as pessoas lhe chamariam de preconceituoso. Foi neste espírito que comecei a ver este vídeo e devo dizer que "quebrei a cara".
No documentário não há violência, não há "forçação de barra". Ele choca ao mostrar a reação de pessoas civilizadas vendo pessoas civilizadas, porém, de grupos sociais e econômicos diferentes.
O documentário provoca o mesmo impacto das intervenções urbanas: há quem não goste, mas tudo bem, o foco não é estas pessoas. E como intervenção urbana, nos força a repensar. O choque, duro e assustador, nos força a sair de nossa realidade, nos força a questionar nossas verdades. Devo dizer que foi audacioso, poderia ter levado a reações mais extrema por parte dos comerciantes. E quando digo extrema, não falo em violência, afinal não é assim que pessoas inteligentes agem, digo ações efetivas como cobrar entrada do shopping ("30 reais a entrada com direito a uma sessão de cinema").
A mim, esta intervenção causa o questionamento: "e se isto tivesse ocorrido nos EUA?". A questão é que jamais teria ocorrido lá, pois não existe este nível de desigualdade social. Faz pensar que a melhor forma de se proteger contra isto é eliminar isto, dando condições a estas pessoas. Se você não faz nada para ajudar o ambiente em que está, você pode acabar sendo vítima deste ambiente. Eu não quero, enquanto estiver comendo pizza ao ar livre com minha família, levar um tiro no peito por algum viciado. É por isto, entre outros motivos, que ajudo pessoas que vivem em risco social - se eu não der oportunidade a eles, amanhã isto pode se virar negativamente contra mim. Quem não faz nada pelos outros deixa sua vida à mercê dos outros.
No mais posso dizer que achei muito bom o vídeo, aliás, adicionei na minha lista "ver mais tarde", para sempre assistir quando precisar de uma motivação.
Daniel Loureiro vc só se equivocou ao dizer que nos EUA a desigualdade é menor que aqui. Leia Joseph Stiglitz, Paul Krugmann ou Thomas Piketty. ;)
Meu Deus que situação triste.😢
Excelente reportagem que mostra a verdadeira cara do pais, com grandes desigualdades sociais...
Esse rolezinho de 2000 não tem nada a ver com o rolezinho de 2013, mas o que eu me pergunto com a situação atual do pais, é Como sera o "rolezinho" em 2020?
Cara, nem teve rolê kkkk
Todo mundo quarentena fi kkkk
@@eu_davy_8574 KKKKKKKKK
Estamos de quarentena com uma put@ pandemia.
Genial!
Assistam e compartilhem do filme Hiato com amigos e parentes. Este filme é muito bom mostra a realidade dos negros no Brasil capitalista, ,em que eles são tratados como coisa que não tem valor para nada. Só são livres para votar. A meia democracia só existe no dia da eleição, e se eles não comparecer para votar são punidos pelo estado, que cobra uma taxa mínima no valor de $ 3 a 4 reais e ainda são proibidos de fazer concursos públicos. É triste mas é a pura verdade! Que diz que vivemos em um país livre onde podemos ir e vir, neste filme está bem claro que o negro ainda não tem um lugar na sociedade. Eles nem podem sair de casa para não assustar a elite. Esta é a realidade dos que construíram esse país com seus próprios braços. Eles só existem de fato nas igrejas evangélicas, onde são reconhecidos pelos dízimos e pelas ofertas que dão para serem abençoados.
- Primoroso; Sublime...
"Enquanto houver preconceito haverá guerra." O Brasil tem que mudar e muito,isso não pode acontecer cadê a liberdade??
"Isso aqui sai e você experimenta"....
Muito bom.
8:45 - "Porra mãe, não fode!"
Isaac Meadow ,kkkk adorei
kkkk sacanagem com o mlk
fica ate engraçado vendedor de shopping descriminando os outros, como se eles fossem ricos .
Genial mesmo é assistir o Silvio Tendler falar "mal" do consumo em um apartamento de frente para a praia de Copacabana.
Quanta hipocrisia em tão poucos minutos!Da sua catedral Ivana Bentes defende o direito de um passeio de favelados num shopping para experimentar Dior e Chanel e Silvio Tendler critica o consumismo e eu devo me sentir culpado porque minha mãe no interior do Maranhão lutou criando 2 filhos sozinha,me formei na UFMA para ter uma vida melhor e poder gastar R$ 3.000 numa calça ou smartphone.A meritocracia que se foda,o esforço próprio vamos ser todos a favor de uma sociedade utópica onde o sem-teto senta ao meu lado no DOM comendo caviar iraniano e usando Rolex.
TheAlexiste Quer dizer que mesmo eu sendo um abastardo e tendo uma condição de vida melhor isso nao me da o direito de criticar a miseria no Brasil? Quer dizer que eu nao tenho o direito de me sentir indignado por ver alguem dormir na rua ou nao ter o que comer enquanto eu tenho tudo e mais um pouco?
Esse realmente é o extremo da estupidez, do ridículo, da ignorancia e da falta de visao humana e de um reflexão.
Viver com dignidade nao é comer no Dom ou no Fasano, e sim ter o que comer e se alimentar, ingerir nutrientes necessarios para uma dieta humana
Leonardo Vicente As pessoas acham que ser de esquerda é fazer voto de pobreza! Justa distribuição de renda é o que se prega. Para justamente todos poderem ter um Iphone ou viver em um lugar minimamente digno. Esse pseudo argumento de querer ridicularizar a esquerda dita "caviar" é ridículo. Alguém que não sabe o que é esquerda e assistiu muita propaganda anti-comunista na época da Guera Fria. É uma pena.
Entendi errado ou parece ter tido um mente organizadora por trás desse rolezinho original. Coisa que não houve nos de hoje, mas já estão tentando organizar.
Excelente crítica social!
Isso não é bagunça como tem acontecido atualmente... É gente indo ao shopping. Os jovens hoje não vão ao shopping tranqüilamente, vão fazer bagunça. Têm o direito de ir ao shopping, mas tem a obrigação de demonstrar um mínimo de respeito aos concidadãos.
Não me entendam mal, apóio qualquer demonstração em prol dos direitos do cidadão, mas tem que ser organizado e educadamente. A hora que se deixa a razão de lado e se parte para a agressão verbal ou física, perde-se a civilidade e a reinvidicação se torna inválida. Particularmente eu não gosto de shopping, símbolo da futilidade... Prefiro uma feira popular, onde se encontra GENTE de verdade.
O Brasil criativo, pensante, inteligente, deve estar encantado e até com uma certa inveja destes meninos e meninas que inventaram este tal de “rolezinho”. Gente! essa é talvez a mais incrível, genial, instigante e produtiva ideia que surge no país no campo da política, da economia, das relações sociais, da cultura e das cidades. A ideia é brilhante, porque é simples, como toda grande ideia deve ser, mas de uma amplitude, de uma implicação, provocações e de desdobramentos tão enormes, como só as grandes ideias são capazes.
Pode se dizer, quase com certeza, que esses meninos e meninas pobres nunca leram Marx, Engels, Trotsky ou Adam Smith, talvez nem saibam quem é Lenin ou Stalin e possivelmente só conheçam Che Guevara das camisetas e bottons. Mas estão sendo mais subversivos e revolucionários do que os jovens bem alimentados, bem informados e universitários que fizeram a Guerrilha do Araguaia nos tempos da ditadura militar no Brasil. São milhões de vezes mais estratégicos, tenebrosos e influentes do que a massa multiforme que foi para as ruas em junho de 2013.
O grande coquetel molotov que estão jogando nos shopping centers é uma constatação evidente, mas que a maioria prefere ignorar: -ei, os pobres existem!! E são muitos!! É como se sussurrassem no ouvido da classe média, do poder aquisitivo mais poderoso, com a petulância natural dos adolescentes, aquele famoso sucesso de Roberto Carlos em ritmo de rip rop: - não adiante nem tentar, me esquecer, durante muito tempo em sua vida, eu vou viver... Ou aquela do Raul Seixas: - Eu sou a mosca que pousou na sua sopa...
Vamos reconhecer, se já é difícil para muita gente ter que conviver com uma pessoa pobre, mestiça, sem roupas bacanas, sem perfume francês, circulando ao seu lado, imagina ter que aturar dez, cem, duzentos, mil jovens pobres, pretos ou quase pretos, com “pinta de bandido”, “gente feia”, sem “boa aparência”, circulando num templo onde, em tese, é pra todo mundo estar protegido de tudo, desde as manifestações do clima até das manifestações sociais.
Os meninos e meninas do rolezinho não são comunistas, não são socialistas, não são candidatos a nada, talvez tenham até um queda pelo capitalismo, com suas propagandas lindas de tênis, jeans, refrigerantes e do cartão de crédito que diz para ir. Mas o único rótulo que se pode colar neles é o seguinte: GENTE. Talvez se os mortos do cemitérios levantassem e começassem a circular nos shopping centers, não criassem tanto incomodo, tanta irritação, tanta urticária, como esses meninos e meninas pobres vindos em bandos da periferia das grandes cidades.
Só que a turma do rolezinho é formada por mortos muito vivos, gente que é dada como invisível, sem importância nos cálculos mercadológicos, nos estudos das zonas de influencia e poder de compra, mas que agora resolveu aparecer e deixar um recado: - nós existimos, queremos pertencer, queremos circular no meio, não na marginal. Os mais brilhante é que o rolezinho é o tipo do ativismo politico de uma sofisticação difícil de alcançar até mesmo para os mais doutores , lideranças partidárias, teólogos da libertação ou da prosperidade. É a passeata terceiro milênio, a greve pós-moderna, a nova guerrilha urbana. É a discussão sem eleição, é debate das relações de consumo, dos conceitos de progresso, prosperidade, de felicidade, de cidade e vida em sociedade.
O rolezinho é um guerrilha que não quer destruir o shopping, não quer atacar as madames, não quer quebrar as vitrines, nem explodir o caixa eletrônico, não quer derrubar as torres gêmeas, mas quer mostrar que pode entrar em New York na hora que quiser.
O rolezinho só quer causar. E causa. Apenas pelo simples fato de mostrar que existe, de mostrar sua cara, seu cheiro, sua pele, sua aparência “diferenciada”, sua presença inconveniente. O rolezinho se apropriou de forma maravilhosa de uma das maiores ferramentas da dita modernidade, as redes sociais na internet, para usar como instrumento de mobilização. E mostrou que a palavra de ordem mais contundente, o cartaz mais impactante, o grito de guerra mais assustador é juntar um monte de gente jovem pobre e dar um “rolê”, passear, desfilar num lugar que é aberto, mas que na verdade está sutilmente fechado por imposições econômicas e sociais, para essa gente que assusta. Todos os que querem uma sociedade mais justa, mais equilibrada, mais humanizada, devem estar agradecendo a estes meninos e meninas do rolezinho pela forma como provocaram o debate, com reivindicaram seus direitos, como chamaram atenção para uma iminente explosão que pode causar estragados incalculáveis mas que, se encarada de frente e com sabedoria, pode ser evitada. Basta cada um de nós saia da zona de conforto, das certezas certas, das verdades incontestáveis, da crença que tudo está resolvido, de que eu me esforcei, eu trabalhei, eu ralei e eu mereço o que tenho, e ver que a coisa é mais complexa. E pra entender isso não é preciso ir muito longe, basta dar um rolezinho na realidade.
Genial...
Shopping é um espaço PRIVADO aberto ao público, mas, só entra quem os donos permitem e estão certissímo! Um espaço PÚBLICO abetro ao público, aí sim, não pode discriminar!
errado!!
Porque errado, Renan?
Luiz Henrique
O o shopping é privado, as lojas sao estabelecimentos privados, a estrutura é do patrimonio privado mas é de prestacao a servico publico, talvez vc nao saiba ou nao se lembra no momento, mas a licenca de funcionamento é publica, nenhum shopping, pode ser construido e comecar a funcionar sem autorizacao do municipio/estado.
Um posto de gasolina precisa de algo em torno de 120 licencas publicas, um mercado mais de 50 licencas, um banco em torno de 12 e por ai vai, licenca essa que pode tbm ser cassada pelo municipio ou orgao competente.
Dependendo do tamanho necessita ate de licenca ambiental, e do tipo de servico prestado pode necessitar ate de licenca do exercito.
Entao o bem privado que visa atender o publico e obtem tais licencas, como no caso específico do comercio, nao pode barrar a entrada de pessoas por conta de sua cor, credo religioso, ou por usar uma roupa que vc nao goste.
È um ambiente totalmente informal, nao faz sentido.
O patrimonio privado comercial é diferente da sua residencia, lá vc escolhe quem entra, lá vc nao precisa de licenca pra receber ninguem e nao é obrigado a receber quem vc nao queira.
Já em estabelecimento comercial nao é bem assim que a banda toca.
Alias tbm esta na constituicao que o patrimonio privado que visa atender ao publico tem que se adequadar a funcao social. Qual a funcao social de barrar pessoas por conta da sua cor ou classe social?
Pôxa, Renan, uma aula voce me deu agora, parabéns pelo seu conhecimento! Mas, por isto que tenho raiva de tudo que menciona a palavra "social", julgo ser este o grande entrave e problema do Brasil. Abraços direto de Salvador, Bahia!
21 anos depois e nada mudou
Genial.
tenho certeza que nenhum shopping impede a entrada de pessoas pobres e humildes, mas quando vem de bando assim e com o objetivo de causar terror psicológico nas pessoas, cobrando um direito que não é inato ai é vandalismo e tem que ser preservado o direito de propriedade.!!!
vandalismo? '-'
+patriotaantipt "Terror Psicológico" é o teu comentário
mt boa mostra a sociedade sem maquiagem
Muito bom
Vi o vídeo e fiquei mais uma vez enojada desta classe media ridícula, não faço parte disso. vi um dia um segurança no shopping Aricanduva em São Paulo, quase batendo em dois garotos, porque eles eram pobres e mal vestidos, me indignei demais. e correram com as crianças dali. fiquei muito triste com tal discriminação. lamentável.
Eles estão tentando sair da invisibilidade imposta pelo consumismo. Consumismo é agora o novo diferenciador social.
Faço uma pesquisa sobre os rolezinhos, precisava das narrativas de alguns manifestantes....
13:54
Chateadíssima hauhuaha XD
Nossa... eu como fácil! A cara de nojo dessa mulher, sabendo que no pano de fundo ela tem grande chance de ser uma mulher "bem-casada" e que ascendeu ou manteve-se num nível social elevado por causa disso, ativou meu tesão, que está amplamente ligado à minha agressividade!