Caminhos da Reportagem | A questão racial: da ditadura à democracia
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- Опубліковано 23 лис 2014
- Na efervescência cultural dos anos 70, a afirmação da identidade negra ganhou força com a criação do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, e o início do movimento “black power”, sob a influência da “soul music” dos Estados Unidos. O fundador do bloco, Vovô do Ilê, e o produtor cultural Don Filó, da formação original da banda Black Rio, contam estas e outras histórias. Outro foco de resistência foi a chamada imprensa negra, cujo exemplo mostrado no programa é a Revista Tição, do Rio Grande do Sul.
A violência policial contra os negros, sua exclusão dos resultados do milagre econômico e o desejo de mais liberdade de expressão levaram à criação do Movimento Negro Unificado (MNU). Os integrantes ousaram questionar o mito da democracia racial no Brasil, propagado pelo governo militar. Os órgãos da repressão monitoravam tanto os movimentos culturais quanto os políticos dos negros. Os principais nomes do MNU, como a ministra da Seppir Luiza Barros, Yedo Ferreira e Milton Barbosa dão seu depoimento.
Na redemocratização, muitas das pautas do movimento negro foram atendidas na nova Constituição, como a criminalização do racismo, o direito à demarcação de terras dos quilombos e o ensino da história da África nas escolas. Outras conquistas vieram nos últimos anos, como as cotas raciais. Mas muitos desses direitos ainda não são respeitados. É o que o Caminhos da Reportagem comprova na visita aos quilombos Alto do Tororó e Rio dos Macacos, em Salvador, e nas gravações com integrantes da Campanha Reaja, que luta contra o extermínio de jovens negros, as principais vítimas da violência no país.
Reportagem: Débora Brito
Imagens: André Rodrigo Pacheco, Sigmar Gonçalves
Apoio às imagens: Ademar Dos Santos Izaguirres (RS), Amanda Brandão (RJ), Eduardo Domingues (SP), Milene Nunes (SP)
Auxiliares técnicos: Alexandre Souza, Edvan Viana
Produção: Beatriz Abreu
Apoio à produção: Aline Beckstein (São Paulo), Danilo Pedrazza (Rio Grande do Sul), Thais Araujo (Rio de Janeiro), Tiago Bittencourt (Brasília)
Arte: Julia Costa
Edição de imagem e finalização: André Eustáquio, Márcio Stuckert
Edição de texto: Ana Maria Passos
Agradecimentos: Januário Garcia, TVE-RS
Ver episodio:
tvbrasil.ebc.com.br/caminhosda... - Розваги
MUITO BOA A ATITUDE DA ELSA SOARES.ÓTIMO DOCUMENTARIOS.ATÉ HOJE RACISMO CONTINUA PRINCIPALMENTE NO NORDESTE.
Documentário excelente!
Programa maravilhoso! Maravilhoso!
Excelente material para sala de aula. O passeio que se dá na abordagem da questão racial é espetacular e... as figuras que aparecem no documentário são pessoas que realmente buscavam e buscam o entendimento como um todo. Excelente!
Foi uma das melhores reportagens sobre o movimento negro no Brasil.
Esse material é ouro!!!! ❤❤❤
Excelente documentário!! 👏👏
Documentário muito bom
Parabéns pelo prêmio !!! 👏
Assustador como pra onde caminhamos!
Ótimo documentário!!
Vou passar para os meus alunxs, documentário incrível!
Pronome neutro ?🤮🤮🤮
#FascistaNemÉgente
#SemAnistia ⚖️ 🇧🇷 ✊🏾
#NinguémÉdescendente de Escravizados!
Escravizado NÃO É ETNIA SOCIAL!!SOMOS descendentes de seres humanos que foram brutalmente lesados de sua humanidade /Liberdade!
Muito bonita a reportagem. E quando o assassinato de jovens negros vai acabar? O que é preciso ser feito? Alguém tem a resposta?
Nao esquecer na organização das Escolas de Samba , o jogo do bicho e seu representante Cap Guimarães, militar das FFAA e bicheiro!!!
FFAA sempre se comportando como Lesas-pátrias 😢
comissão da verdade ou da desverdade
Quiseram copiar os americanos de fazer um baile só de negros, se lascaram nesse caso eu acho bem feito! Felizmente havia um outro grupo que reprovava esse movimento que colonizado! Felizmente havia um outro movimento negro era nacionalista e precisava pelo samba e pelas músicas e pela cultura afro-brasileira! Quiseram imitar os panteras negras daí os generais acharam que também também eram marxistas! Se tivesse priorizado pela cultura brasileira e representar o nego brasileiro não teriam sido confundidos com panteras negras tupiniquim!
E so os negros se isolarem da sociedade,viverem no mato construir cabanas,terras etc viverem longe dos Brancos ai que o racismo acaba.
Grande Elsa Soares.