Cara, esse tipo de terror que não apela para jump scares é o meu preferido. O filme o tempo todo passa uma sensação de claustrofobia, mesmo nos momentos mais leves, sempre ficamos esperando que algo ruim aconteça.
Procura sobre os mitos de perseus e prometeus e o conceito de terror cósmico do lovecraft. O filme é basicamente isso Como JÁ disse o próprio DIRETOR :)
Eu tbm não gostei. Não gosto de filme tão subjetivo que você tem que pesquisar milhões de coisas pra poder fazer sentido. Já a Bruxa do mesmo diretor também é subjetivo, nem tanto, lógico, deixa algumas coisas sem respostas, mas você consegue entender
a atuação dele nesse filme foi incrível mesmo, acabei de analisar essa obra, williem me lembrou do seu papel como duende verde no homem aranha pela loucura do seu personagem
Percebi um fato, em que na ultima cena, enquanto o Ephraim enquanto é devorado pelas gaivotas, esta justamente sem um dos olhos, assim como a cabeça em que ele encontrou na cesta, que me me fez pensar que o antigo ajudante possa ter morrido por também ter visto o que há dentro do farol.
A minha interpretação foi diferente. Pra mim, Thomas morreu. Quando ele chega à ilha, ele está chegando a uma espécie de "limbo/purgatório", onde será julgado e testado para poder ascender ao paraíso. Thomas, tanto o jovem quanto o velho, são a mesma pessoa. E ao mesmo tempo são Deus, julgando-os o tempo inteiro. O isolamento dos "dois Thomas", representaria uma pena por ele odiar a si mesmo, sendo obrigado a conviver com ele próprio, o que motivas as brigas. O Velho, talvez na idade que ele morreu, e o Jovem na idade em que ele cometeu seus piores pecados. Pecados cometidos todos novamente na ilha. 1- A Soberba, pelo velho sentir-se superior ao jovem, e a vaidade com ele "exaltando" mais de uma vez a beleza do jovem. 2 - A Avareza, pelo modo que ele trata seu livro, e o próprio farol. Além de o tempo todo ameaçar cortes no salário do jovem, e cobrança por objetos destruídos. 3 - A Luxúria em vários momentos, tanto em relação a sereia, quanto aos atos de "auto-amor". 4 - A Inveja que o Jovem tem do Velho, por seus "privilégios" de patente superior. 5 - A Gula, representada quando o Jovem reclama da qualidade da comida, e quando o velho indica que ele não racionou alimento. 6 - A Ira, talvez o pecado mais representado. 7 - E a Preguiça, pelo Velho deixar a maior parte das tarefas para o Jovem. Ficando responsável apenas pelo farol. Durante o filme, o Jovem Thomas após várias mentiras, se confessa em partes, mas não se perdoa, e não se aceita. Segue em negação sobre a gravidade de seus pecados. O Velho dificulta tudo, inclusive seu acesso ao farol, representando o peso na sua consciência. O Farol representa a entrada pro Paraíso, por isso a busca incessante do Jovem Thomas por alcançar à Luz. No fim ele não consegue a redenção, repetindo todos os erros que cometeu em vida, e quando chega até o "céu", tem um pequeno vislumbre da luz, e cai. E é condenado ao inferno do sofrimento eterno.
Na mitologia grega quando Zeus condenou Prometheus é importante ressaltar que todos os dias a águia comeria seu fígado, o único órgão no ser humano capaz de se regenerar.
*Tem outra coisa também que me deixou encucado, que é quando o Thomas diz pro Winslow que ele pode ser só fruto da cabeça do Winslow....ai teria haver com a possibilidade deles serem a mesma pessoa...sei lá kkk*
Exactamente. No final da cena em que o Thomas destrói o barco em que Wislow pretendia fugir, depois que ele corre atrás do aprendiz com o machado, já dentro do alojamento, o velho diz: Por que vc correu atrás de mim com esse machado?! Sendo que era o Thomas velho que havia corrido atrás do Thomas novo.
*O filme começa como uma adaptação dos contos A Sombra sobre Innsmouth e Dagon de Lovecraft e termina como uma Alegoria do Mito do Conhecimento de Prometeu.*
A interpretação que ficou para mim foi a de que o Thomas Novato é a mesma pessoa que o Thomas Velho (Capitão). E fiquei atento com o fato de que quando o novato despenca do Farol quando o está pintando, a perna que ele torce é a perna que o capitão tem como machucada que impediu ele de ser marinheiro e o fez ser faroleiro. Mais alguém notou isso? Para mim, é um dos indícios de que a personalidade de ambos passa a se misturar e se unir. Como se fossem o mesmo ser humano. Parabéns pelo vídeo!
Daniel Guerreiro, tbm segui por essa interpretação. Inclusive quando o Tom novo tenta fugir da ilha o velho quebra o barco e ele não reage contra o velho, e depois de correr pra casa, o velho repete o ato de acusar o garoto de ter quebrado o barco e ter corrido atrás dele com o machado (invertendo oq vimos), e novamente não tem reação... Assim só deixa a entender que eles ou são ou se tornam a msm pessoa naquela ilha. E outra, o Tom novo mente sobre o motivo de ter ido pra ilha, mas não é exatamente a mesma coisa que o velho fica fazendo o tempo todo, mentindo sobre o motivo de ter chegado lá.
Essa parte que o Refúgio falou que o Willem Dafoe(Thomas Wake)poderia ser Proteu,faz todo sentido quando numa parte do filme ele joga uma maldição no Wislow, falando que ele seria comido por gaivotas.
Oi pessoal! Assisti o filme agora, na quarentena, minha interpretação foi mais psicanalítica. Entendi que os três ambientes do filme são as três dimensões da psiqué humana: 1) o mar é o inconsciente, às vezes calmo, às vezes revolto, guardando segredos e mistérios ocultos que não podem vir a tona; 2) o farol é o subconsciente, por onde escapam as memórias, culpas experiências que não suportam mais ficar submersas. O farol (subconsciente) joga luz sobre o mar (inconsciente), revelando fragmentos de seus segredos; 3) a ilha/a casa é o consciente, onde se desenrola a vida comum, com ações que tentam camuflar a dor, a culpa, o medo, com as tarefas cotidianas pela sobrevivência do corpo. Nesse sentido tinha pensado que as duas personagens eram sim a mesma pessoa em nomentos diferentes, lutando para ter que lidar ou não com suas memórias. O filme me pareceu um monólogo ou um diálogo de uma personalidade dissociada. A cena que o novato tira o corpo do ex assistente do mar me fez pensar nisso: a culpa e o remorso vindo a tona... Floresta tb é uma metáfora do eu. E tem a questão mitológica tb. Ótimo filme, vou rever.
Quase. E é essa: O farol é uma metáfora da mente de uma pessoa perturbada. Os personagens são respectivamente as personificações do conflito da psique freudiana. um é o id e o outro o superego em conflito pelo controle da consciência.
A sensação que tive é que o filme fala sobre: um homem lidando com a superação de seu passado e de seus desejos. Que o Dafoe é ele mesmo numa espécie de consciência sabotando suas próprias vontades de chegar a resolução de seus problemas que é a luz. Todas as coisas são sua própria mente igual o próprio Dafoe fala pra ele durante o filme. Que tudo faz parte de sua mente, tudo é imaginação dele, o cara que ele viu morrer; um trauma que ele não superou, a sereia; o desejo, as gaivotas; empecilhos do dia-a-dia. Se sabotando o tempo inteiro para chegar àquilo que ele precisa chegar.
Perfeito, achei exatamente a mesma coisa. O filme fala tambem sobre a loucura do enclausuramento e como isso mexe com uma mente que já está atormentada. Vemos o mundo pelos olhos de quem está com está sabotando a própria mente, pois prefere esquecer certas coisas do seu passado. Uma dica que confirma que os dois são a mesma pessoa (e tem muitas) e o fato da gaivota bicar a perna.de tom jovem, enquanto o tem velho tem a mêsma perna ruim. As gaivotas simbolizam o seu subconciente tentando lhe dizer algo.
Cara , o assédio dos profissionais mais velhos que se acham e não percebem que estão construindo inimigos quando não compartilham sua responsabilidade é outro ponto nesse filme, o feitiço vira contra o feiticeiro quando o velho não percebe que tem ajuda ao inves de inimigo no novato
Na minha opinião o filme é uma grande alegoria sobre a dualidade de um homem que tenta esquecer seu passado. A ilha representa o isolamento necessário, enquanto o novo trabalho seria a busca por uma nova vida. No começo do filme temos um homem em busca de um recomeço, seguindo tudo com um formalismo extremo ( seguindo passo a passo o manual, em que não era permitido beber por exemplo ), com o passar do tempo ocorre a degradação do indivíduo atormentado por seu passado ( embora não quisesse fazer algo errado, seu lado sombrio ainda era forte, o levando para a degradação, que nesse caso é representada pelo álcool ). O farol na minha opinião é justamente o conjunto segredos guardados do homem. Notem que apenas Thomás tem acesso ao farol por completo, embora Winslow tenha visto parcialmente a criatura em determinado momento ( um homem que embora se lembre do seu passado parcialmente, tenta o esquecer ). O tempo avança mais um pouco, e com isso o recomeço de uma nova vida fica cada vez mais difícil, aquilo q era uma mera infração ( consumo do álcool) se torna justamente uma desordem completa ( fazendo com que winslow LITERALMENTE brigue com seu passado kkk ). No fim o ciclo se completa ( winslow enterra a sua segunda face e assume a personalidade por completo ), com winslow abrindo o farol ( seus segredos guardados literalmente a 7 chaves kkk ). Sendo assim, embora um homem busque um recomeço, a tarefa sempre será árdua, por mais duro que se tente.
A magia do cinema é esta: interpretações. Cada um tem a sua. No caso de Farol, fico com a metafísica. Nada é o que parece ser. Há muito de ID, Ego e Superego. Um homem solitário, arrependido e em busca da redenção no limbo.
E é essa: O farol é uma metáfora da mente de uma pessoa perturbada. Os personagens são respectivamente a personificação do conflito da psique freudiana entre um é o id e outro o velho é o superego brigando pelo controle da consciência.
Outro ponto que não é mencionado no filme, mas quem curte essa temáticas de farois como eu, sabe que os farois dessa época usam mercúrio na base do giro da lâmpada, e não era incomum os faroleiros da época sofrerem com intoxicação por mercúrio, e entre os sintomas estão náuseas, febre, irritabilidade, delírios, insônia, etc. Isso somado ao isolamento, clima hostil, dieta restrita, bebidas alcoólicas, e duas pessoas com temperamento dificil e passados questionáveis é a receita perfeita para um conflito eminente!! Por isso farois são envoltos de mistérios, que muitas vezes não seguem uma lógica, pois o delírio é comum, e isso o filme retrata muito bem!
Estava muito ansiosa por essa sua "dissecação" do filme, que é muito intenso e deixa margem pra várias interpretações, mas eu n consigo pensar nesse filme sem imaginar que são sim a mesma pessoa... Que o Thomas novo é uma alucinação do Thomas velho, além de ter o mesmo nome, a suspeita de ambos terem provocado a morte de seus antigos companheiros de trabalho tem o fato da cena da perseguição com o machado, que vc vê na cena o Thomas velho correndo atrás do novato mas no diálogo ele diz que era o contrário, que o novato que corria atrás dele. Acho que o Thomas velho ficou tempo demais sozinho e ficou louco, aquele farol parecia abandonado, nenhum navio passava naquela rota e quando eles esperam o navio vir buscar o novato com a chegada da tempestade o navio não aparece.... Na minha opinião,o Thomas velho estava naquela ilha sozinho desde então, desde que o navio não foi buscar ele quando era novo e enlouqueceu ali.
Esse filme me deixou tenso a cada segundo, achei sensacional! Me identifiquei muito com o Tom jovem pelo atual momento. A rocha seria a nossa casa, o virus seria o mar e o Tom velho a família que, hora estamos convivendo relativamente bem, hora estamos surtando e não temos como nos afastar, ilhados pela quarentena. A luta pra alcançar a luz seria a gente tentando com todas as forças manter a sanidade mental, porém acabamos na rocha bicados pela agonia e desesperança no final. Que viagem. 😂
Achei bem interessante as referências ao autor Lovecraft, uma vez que o velho comenta que viveu alguns anos em Salem, uma cidade muito conhecida no universo lovecraftiano, famosa por ser um local místico e cheio que histórias macabras. O preto e branco e a baixa resolução do filme criam uma atmosfera única.
Tem um filme de 2016, o mesmo título, The Lighthouse, que é muito parecido com esse de 2019, deem uma olhada, sendo que o de 2016 foi baseado em fatos ocorridos em 1801.
Quando o Defoe está sendo enterrado ele cita o Davy Jones. O interessante é que a história do Davy Jones (Piratas no Caribe) possui alguns elementos como as chaves; o báu; as almas, que seriam as gaivotas; Calypso que seria a sereia e o coração de Jones que é representado pelo farol.
Minha interpretação: Ephraim nunca chegou no farol. A tempestade destruiu o barco e ele naufragou em uma rocha, que talvez estivesse perto do farol. Tudo que acontece no filme está conectado com isso. Temos poucos segundos de realidade no final onde vemos o que realmente estava acontecendo, ele naufragado e sendo comido pelas gaivotas.
Faz sentido... Já eu, quando assiti tive certeza q ele teria morrido naquela queda quando estava pintando o farol, tanto q daí em diante ele começa a desobedecer e tals
Assisti sábado passado no Telecine. Não tinha atentado para o lance da gaivota caolha e da fabricação da bebida, nem mesmo da analogia mitológica. Vou ter que ver novamente. Sua análise é muito pertinente. Obrigado e até o próximo filme!
Assisti o filme hoje e estou em extase, Lucas! Que filme incrível, a fotografia, os efeitos sonoros, o design de produção,... Nota 10! As interpretações são perfeitas. Não sei se foi a Melhor Interpretação na carreira do Dafoe, mas com certeza foi a melhor do Pattinson, os caras estão surtados pra caramba no filme e deixam o telespectador preso sem saber o que pode acontecer em seguida. Minha interpretação é a também "mais palpável": o isolamento, a pressão do trabalho, o abuso moral, o peso dos erros no passado fazem cada um agir como tal. A cena da briga final é incrível e para mim a melhor cena é o Thomas Wake falando enquanto é enterrado vivo. Que o Oscar faça jus ao filme The lighthouse!
@@geisonrodrigues5882 a pessoa não pode mais ter opinião própria não? Aposto que vc é daqueles que acha o filme uma bosta quando termina, ai corre pro youtube pra ver a opinião dos "especialistas" pra dps gostar do filme
Outro personagem que o Thomas velho faz referência também é ao deus Hefesto, que era manco e que era o "senhor das forjas", de quem Prometeu roubou o fogo para entregar aos homens.
Esse filme...sem palavras! Isto que é filme de terror, aquele que te prende todo tempo do inicio ao fim te deixando intrigada, angustiada, te segura na cadeira, a fotografia excelente. Esse merece um Oscar pela fotografia. O bom que agora estão começando a fazer filmes do mesmo gênero dele. Tipo Hereditário é um filmão, A Bruxa tem a mesma pegada do O Farol (mesmo diretor).
Otima interpretação Lucas parabéns!! Robert Neil Eggers é gênio do Terror Psicológico, o cara demora pra fazer filme mas quando faz é um tiro na mente com suas obras. É um dos grandes diretores do gênero nos últimos anos!
Eu sou estudante de psicologia e só queria dizer que as suas pontuações sobre o lado psicológico da trama são muito precisas! Você realmente usa os termos corretos ainda que talvez não conheça a dimensão do que eles significam (supondo que você não conheça). Isso deixou o vídeo muito rico, parabéns!
Os textos das maldições ditas pelo Tomas véio são maravilhosos. Eu sou apaixonada por metáforas marítimas. Não fiquei taaaao apaixonada por todos os aspetos do filme, mas esses monólogos são emocionantes.
Gostei muito do vídeo e acho que o O Farol é um filme que foi feito para se assistir várias vezes, ele tem aquele jeitão de filme que você não gosta muito de primeira, mas que cresce no seu conceito com o tempo. Uma coisa que vale a pena ressaltar é que o filme tem muita influência de expressionismo alemão
Eu acho que ficaram doidoes pelo isolamento, culpa, envenenamento da bebida q fizeram com querosene, falta de mulher, falta de alcool, falta de gente para conversar, falta de ambiente alegre, enfim psicopatia brava mesmo🤪🤪
Eu falo inglês, e rapaz, esse filme foi um desafio pra mim, bom filme, gostei bastante, e pra quem também tem um nível avançado do idioma é um prato cheio pra se testar, pqp... rs
O Robert Eggers pesquisou um inglês mais arcaico da época em que se sitúa o filme e jargões de marinheiros e faroleiros da nova Inglaterra naquele século. Nível bem complexo do idioma :p
@@darosa2190 Muito, o segundo idioma da minha esposa é inglês, ela falou que se perdeu algumas horas, então aceitei bem a complexidade do filme... rsrs.. Brigado Darosa.
Vi uns americanos comentando que tiveram que assistir o filme com legendas porque não conseguiam entender nada que o Willem Dafoe falava no filme,KKKKK.
Lucas, falando em pássaros, gostaria que você fizesse um vídeo sobre os filmes O Pássaro Azul que parece um filme infantil, mas tem muitas camadas também. Tem o Pássaro Azul mudo, preto e branco de 1918, o de 1940 com a Shirley Temple e o Pássaro Azul de 1976 com a Elizabeth Taylor. Vale a pena a abordagem. Obrigada.
Cara, analise da hora! essa coisa de inspiração em mitologia grega me lembrou muito o "O sacrificio do cervo sagrado" que tem uma teoria baseado em mitologia grega tb... e a cena final, do tomas novo muito louco olhando pra luz, para mim, o visual foi uma homenagem quase que direta a aqueles filme do movimento expressionista alemão, muito foda! Valeu!
Minha namorada e eu interpretamos o filme como uma metáfora para a consciência de culpa (além de admitirmos as outras interpretações também). Ephraim, atormentado pelo peso da sua culpa, é confrontado por sua consciência na figura do Thomas Wake. Há ainda o elemento do castigo que toma forma no fim do filme. Enfim, um filme digno de um "romance russo".
Lucas, brilhante esse vídeo! Eu vejo muitas semelhanças com A Bruxa, além do isolamento e o passado nas árvores do Ephraim/Thomas. Inclusive, não esquecendo que a personagem de A Bruxa se chama "Thomasin". Também acho que os filmes dialogam por seus opostos, como o feminino e o masculino, o divino e a loucura, o "diabo" e o "homem".
Devido à algumas cenas, com o Winslow olhando pra cima próximo ao farol e ver algo como uma calda se arrastando, ou uma gosma caindo, eu imaginei que o Wake escondesse uma sereia dentro do farol, pois ali ele poderia se satisfazer sem ser morto afogado pela sereia, o que foi um dos pesadelos de Winslow.
Vi esse filme pouco antes de começar a pandemia e lembro que na semana que entramos em quarentena eu tava bem mal e tive uma crise de pânico que durou 1 semana e ficava lembrando desse filme... A loucura e a solidão são as temáticas que mais me dão medo... Lembro que senti um desconforto e angústia como nunca senti vendo um filme de terror antes (gosto muito do gênero, mas tenho dosado nesses tempos difíceis). Quando a última cena começou, dele sendo comido pelos pássaros, na hora associei a morte. Que aquela angústia toda das cenas anteriores era ele delirando enquanto era comido pelos pássaros, e isso me aterrorizou muito. A direção de arte do filme é incrível! Muitas referências artísticas e as imagens insólitas que lembram o contraste de preto e branco do expressionismo alemão. Com certeza um dos melhores de terror que já vi, e que talvez eu nunca mais consiga assistir novamente. Abração! Tô curtindo muito seu canal!
O interessante é que na hora que Ephaim(ou Thomas kkkk) finalmente consegue ter acesso ao farol, ele despenca as escadas, me lembrando imediatamente o mito de Sísifo __ onde todos os dias rolava uma pedra morro acima. Assim como Sísifo rolava pedras, Ephaim se esforçava ao máximo todos os dias o que no final, não adiantou de nada. Terminando sem reconhecimento algum.
E sensacional, sou apaixonada por mitologia e quando percebi essa abordagem fiquei muito interessada, e foi uma baita experiência, e parabéns a esses dois grandes atores!!!
Achei incrível este filme, a ambientação, o estado de espírito de cada personagem e o clima de desalento e desespero deles, fora a parte a excelente atuação dos atores.
Minha interpretação: o farol é um filme que faz analogia ao burnout e ao trabalho excessivo, às pessoas workaholic e suas consequências. O que cada um representa: Thomas, o zelador: É o próprio Efraim. Ou melhor, não há ele, apenas o Thomas do passado e o do futuro. Ele na suas forma mais insana. Louco e amedrontador. Velho e sem destino ou propósito, por isso ele diz que ninguém deve ir ao farol, que é apenas dele, que a ilha será sempre dele. A ilha: O ambiente de trabalho, com seus riscos e sua solidão. O farol: Uma meta a ser alcança no trabalho, como uma promoção, um cargo, um salário maior, mas sem se importar com as consequências e o que leva a isso, mesmo custando sua insanidade. A sereia: Os pequenos agrados do trabalho para esquecer a perversão que existe e todos os abusos, como festas de empresas, o próprio salário, etc. As gaivotas: Os avisos que são dados a nós sobre esses riscos e consequências de um trabalho abusivo, como nossos amigos, nossa família, as pessoas que se importam com a gente, etc. Pontos importantes que podem contribuir: 1) A aparência de Thomas vai mudando ao longo do filme, de um jovem saudável até um insano total. Assim como no ambiente, chegamos a desgastar toda nossa saúde mental para agradar pessoas que não merece o que nós somos, o que pode ser representado, por exemplo, quando Thomas bebe óleo quando acaba o rum. 2) Há avisos em todo o filme sobre as consequências, os principais pontos que, a partir deles que pioram cada vez mais a sanidade do Thomas, até o ápice, são: quando ele mata a gaivota / quando ele encontra o corpo do antigo ajudante / quando ele faz sexo com a sereia / quando ele mata o zelador. 3) A cena dele quebrando o relógio, perto do filme, mostra que ele não se importa mais com o tempo, apenas com o que ele quer conseguir, no caso chegar a luz do farol. Assim como nos dedicamos 100% ao nosso trabalho, e ignoramos nossas famílias, amigos, diversão, lazer, etc. 4) Em momentos, Thomas diz a Efraim que ele "estava falando com ele mesmo", e como se ele fosse "fruto da sua própria imaginação". 5) Thomas tinha dito ao zelador que mudava de emprego e emprego, não encontrando o que gosta, e estava na ilha apenas para o dinheiro da aposentadoria. Ou seja, não se importava com o que aconteceria e nem com as consequências de um trabalho abusivo, apenas com o que ganharia com isso. 6) A cena quando ele chega ao farol é vista com um deslumbre, mas no fundo, é apenas uma luz de um farol qualquer. Quando ele abre, Thomas chega ao ápice da insanidade, assim como alguém ficaria em uma situação de limite da mente no trabalho, mesmo que consiga, a custo de quê? 7) O fim, quando ele é comido pelas gaivotas, é o fim da saúde mental. É o desgaste total, é o burnout. É como se dissesse "eu avisei", mas já é tarde demais. Ou seja: não existe ilha, nem zelador, nem gaivotas, nem farol, nem sereia, nem nada, nem ninguém. Apenas um homem tentando encontrar a si mesmo, que desgasta diariamente com seu trabalho, visando apenas o dinheiro, sem pensar nas consequências, mesmo que isso signifique custar sua própria mente.
Esse filme tem alguns elementos que me lembram um outro que eu assisti na Amazon Prime. Um tal de "Cold Skin". Nesse tem também 2 caras que trabalham num farol, um velho e um mais novo, seres marinhos... Bem parecido.
Uma outra referência à obra do Kubrick, acredito eu, seja naquela frase do Thomas "não há mais justiça nesse mundo". Pode ser viagem minha, mas me lembrou instantaneamente do mendigo lá no comecinho de Laranja mecânica. Parabéns pela ótima análise!!!
Você me deixou curiosa com esse filme na lista de mais esperados de 2019. E VALEU A PENA, nossa que filme espetacular! Eu to muuuuuuuito chocada. amei demais! relacionei muito com mitologia grega, mito do prometeus, tudo. a filmografia, fotografia e a trilha, nossa. sem mais kkk
Quando eles aparentemente perdem a embarcação me pareceu que o Thomas ( Defoe) teria meio que propositalmente feito com que isso ocorresse para continuar com o Winfrey dividindo aquela loucura toda..
No meu entender o Efrain (Thomas novo) e o Thomas são sim a mesma pessoa, o que me fez ver o filme dessa forma foi a cena que o Efrain tá tentando pescar uma lagosta porque havia acabado o suprimento dos dois, nesse ponto do filme já sabemos que o Efrain matou alguém no passado, ai o Efrain vê a imagem de seu amigo que ele matou de costas na beirada da ilha como se fosse uma visão do passado e logo após ele pesca a cabeça do ex ajudante do farol, o que dá a entender que o Efrain e o Thomas no fim é a mesma pessoa, personalidades conflitantes dentro da cabeça dele entre ser um homem mais educado, que não bebe, passivo, submisso, "menos macho" ou se render a esse arquétipo do "homem macho" de masculinidade tóxica do Thomas uma homem "machão", grosseirão, sem educação, alcoólatra, tanto que quando finalmente o Efrain se rende a essa personalidade ele começa a agir exatamente igual ao Thomas velho e até a falar igual a ele. O filme inteiro eu entendi como um comentário sobre a masculinidade e a fragilidade disso, tem até um tensão sexual latente entre os dois que nunca se concretiza pq eles reprimem ao máximo os próprios desejos . E duvido que o Eggers daria o mesmo nome para ambos os personagens por acaso. Fora a releitura do mito de Prometeu que ficou bem óbvio com o final do filme.
Ótima explicação. Acabei de vir do cinema, onde fui assistir, e saí assombrada de lá - e com muitas dúvidas. Eu percebi algumas dessas referências que vc mencionou, principalmente a do mito Prometeus. Também a cena do machado e dos Pássaros, assim como o ambiente lovecraftiano. Mas o resto que vc disse da interpretação do outro personagem mitológico que Dafoe poderia representar (e eu acho que o nome seria "NEREU", o deus marinho que mudava de forma) foi que me trouxe a luz -literalmente - para entender tudo. É mesmo um enredo brilhante, sem trocadilhos. 😊💡
Assisti o farol por conta do "Hype", mas não é o tipo de filme que curto assitir (o que deixa muita coisa aberta a interpretação). Achei as interpretações excelentes e a fotografia perfeita. Mas eu pensei que ia me assustar ou que a história ia me prender, mas não foi o caso. Contudo, como falei anteriormente, esse tipo de abordagem do diretor não é o tipo de filme que costumo e que gosto de assistir.
Tem pessoas que precisam aprender com vocês! Conheço muitos que não curtem esses filmes e por isso dizem que é ruim quando na verdade o filme (dentro dos aspectos cinematográficos) não é ruim, apenas não é do gosto delas. E ao invés de apenas dizer que não curtiu dizem que o filme é horrível, pretensioso, superestimado etc... E que as pessoas adoram pagar de pseudo cults pra se achar por ter entendido ou gostado de certo filme.
Quando assisti ao filme me lembrei muito do poema The Rime of the Ancient Mariner. Principalmente pelo aviso de má sorte ao matar o pássaro e também pela presença de um velho e de um jovem ligados ao mar... Não sei se a referência foi voluntária mas para mim ficou super notória... en.m.wikipedia.org/wiki/The_Rime_of_the_Ancient_Mariner
Há algo neste filme que lembra Limite, filme brasileiro ainda em cinema mudo: o isolamento dos personagens num barco, o desespero e a morte representada pelas aves... muito bons.
Adoro seu modo de conduzir o canal Lucas 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽... mesmo os momentos de spoilers não retiram o interesse pelo filme .... ao contrário, pra mim tem dado ênfase a filmes que eu talvez não assistisse sem suas críticas. Que venha um ótimo 2020 pra todos nós... e que eu possa dar um spoiler do canal pra 2020 : MUITO SUCESSO !!!!!
LUCAS, excelente análise 👏👏👏. Muito legal a crítica que você faz, pois é muito rica de informações e com percepção que vai além da obra das telas do cinema, você trás também informações dos bastidores, dos atores, da sinopse, do figurino, do diretor e ainda faz referência, por isso seu canal é diferenciado. Sou uma admiradora do seu trabalho.
Uma mistura de fontes literárias e mitológicas que se diluíram num exercício de interpretação magistral por parte de Defoe e Pattinson. Mas o filme em si me pareceu pretensioso e, sinceramente, non sense e esquecível. Para mim, não rolou.
AMEI a análise sobre o filme!!! eu realmente não esperava por essa metáfora com o mito de Prometeu, que filme foda, putz... terminei de assistir há alguns minutos e ainda tô sem adjetivos suficientes pra elogiar!!!! FODA!!!!!! é cedo demais pra chamar de futuro clássico?
Putz cara ia comentar ontem em algum vídeo que queria logo um dissecando o farol , mais pensei melhor esperar um vídeo novo 😂 vlw mano 😎💪 ( confesso que terminou e fiquei tipo que diabos acabei de assistir .....)
Toda boa narrativa sempre são duas. Ou mais de duas. Certamente, o filme tem a cara de Freud. Ego, superego e inconsciente. Desejo, repressão, violência e outros simbolismos direcionam a leitura para uma direção psicanalítica freudiana e jungiana. A atuação é acima de tudo fantástica. O Defoe recitando, caraca! Há certos simbolismos mitológicos, mas a ideia da adaptação da psiquê é intensa. Aquela escada do farol em caracol e a luz, o Defoe como o superego, o farol como o ego e o Pattinson como o inconsciente tentando acessar a luz, levam o sujeito, que é a ilha, a entrar em colapso. A sereia seria uma outra faceta da manifestação do desejo. O Pattinson mostrando os desejos obscuros de matar o Winslow é uma manifestação intensa do inconsciente querendo vir à tona. A sereia é um símbolo da sensualidade, de desejos mortais. Gente, o filme é simplesmente sensacional!
Acredito que o Defoe seja a personificação do próprio Zeus, era metamorfo tbm, tinha controle sobre tempestades ( motivo pelo qual podemos basear a tormenta que impede o Thomas, o novato, de sair da ilha ) e o principal, o farol, sendo o fogo, poder pelo qual o próprio Zeus na mitologia tinha receio de dar ao humanos, pois os mesmos poderiam se opor as divindades. O velho, tinha medo de conceder tal conhecimento, por medo de perder seu posto. Por fim, como punição, Prometheus ( Thomas ) tem suas entranhas devoradas por aves todos os dias até a eternidade.
Assisti este filme nesta ultima sexta feira, dia 10/01/2020. Excelentes interpretações, o filme traz boas análises sobre Psicanálise, mitologia grega, como "Prometeu acorrentado", a ideia de Totemismo, discussão sobre narrativas orais e gênero. Híbridos entre cultura cristã e grega. O produtor foi inteligente trabalhar neste filme. A cena do Robert Pattinson se masturbando e contemplando a luz do farol é um clímax no filme, traz excelentes discussões.
Eu gostei tanto desse filme O Farol com Willen Dafoe e Robert Pattinson com suas ótimas atuações que acabei montando 4 modelos diferentes de farois em Papercraft só pra lembrar deste filme.Tinha montado um em 2018 e outro em 2020 e agora mais 2 este ano de 2024.Gosto muito de filmes com Farol.
Eu assisti o filme hoje e fiquei viajando também, procurei algumas criticas e a sua foi a melhor, por ser a mais lógica, que ligou os dois pontos de forma clara. Realmente o filme permite várias interpretações, talvez essa seja a grande sacada do filme, além claro de uma interpretação épica dos atores e a fotografia em si do filme que é excelente.
O farol é um farol. Um belo suspense de isolamento com elementos lovecraftianos aludindo aos mitos de perseus e prometheus - como o PRÓPRIO DIRETOR JÁ DISSE. :) procura sobre esses elementos. Não tem mt coisa além disso.
Só hoje tive a oportunidade de assistir esse filme, amei. Solidão, culpa, medo, todos os sentimentos de vidas cheias de culpa, qdo as pessoas não conseguem se perdoar. Também para mim mitologia grega muito clara. Afinal era a forma dos gregos mostrarem exatamente o psicológico da culpa.
Assisti esse filme ontem e achei incrível. Tem toda essa questão mitológica que você citou aí e também questões psicológicas sobre a repressão da feminilidade, machismo e descobertas sexuais (a sereia que representa o feminino, mas nunca pode acessar as superfícies por muito tempo, o formato fálico do farol representando a cultura falocentrista e a necessidade de se provar "homem dominador" sobre outro homem, etc). Até mesmo na própria mitologia Grega vemos sempre essas referências sociais e psicológicas. Parabéns pelo vídeo querido! Ficou ótimo. Abraços!
Então, eu ainda não vi o filme mas eu li sobre o assunto quando ele estava sendo filmado. O filme é baseada numa história real de 2 caras que foram trabalhar num farol afastado por uns 2 meses e durante esse tempo um deles morreu, o mais velho, ele acabou pendurando o corpo do cara do lado de fora pq estava fedendo, aí durante esse tempo ele teve febre, fome e alucinações...parece que ele nunca mais trabalhou com isso.
Vi ontem e interpretei exatamente como você. O farol é a única fonte de calor e conforto naquele lugar e assim como em A Bruxa, vai do espectador preferir entender todas as aparições como alucinações ou como eventos reais. Acredito que qualquer uma das duas linhas faz a experiência de ambos os filmes maravilhosa, porque ai temos uma regra estabelecida desde o início.
queria saber mais da cena em que o Ephraim encontra o proprio corpo e depois o Tom chega com os olhos brilhando. Isso logo após de ter toda a brisa sobre o Ephaim contar os segredos e tals... alguem me ajuda nessa?
Cara, esse tipo de terror que não apela para jump scares é o meu preferido. O filme o tempo todo passa uma sensação de claustrofobia, mesmo nos momentos mais leves, sempre ficamos esperando que algo ruim aconteça.
Me descreveu.
Apesar que o final é um puta susto do caramba parecia minha vó me chamando pra lavar louça.
@@giulyanoviniciussanssilva2947 kkkk...passei o filme todo de boa, chega nessa parte tomei um distraído bonito...Rs!
@@LuizAlbertoDG kkkkkkkkk é o urro da aflição.
Cara tive a mesma sensação de claustrofobia desde o inicio do filme, me lembrou certos momentos do isolamento no hotel overlook em o iluminado.
Eu aqui dentre os que assistiu achou a fotografia linda atuações geniais, mas não entendi nada kkkkkkkkkk
Procura sobre os mitos de perseus e prometeus e o conceito de terror cósmico do lovecraft. O filme é basicamente isso Como JÁ disse o próprio DIRETOR :)
@@mariogoes415 ou seja é basicamente uma pintura abstrata kkk
É O CTHULHU CARAI KKK
Também tô nessa pegada. Fotografia muito boa, atuações magníficas, mas o filme não tem roteiro. Parece que fui o único que não gostou do filme.
Eu tbm não gostei. Não gosto de filme tão subjetivo que você tem que pesquisar milhões de coisas pra poder fazer sentido. Já a Bruxa do mesmo diretor também é subjetivo, nem tanto, lógico, deixa algumas coisas sem respostas, mas você consegue entender
A atuação do Willem Dafoe nesse filme tá simplesmente FODA! Merece um Oscar com certeza.
Infelizmente nem foi indicado, só o filme foi indicado para cinematográfia
Willem "DeFoda" é foda mesmo.
Só isso mesmo q salva esse filme ruim.
@@le-bw6xn Vc que é burra e não alcançou o filme.
a atuação dele nesse filme foi incrível mesmo, acabei de analisar essa obra, williem me lembrou do seu papel como duende verde no homem aranha pela loucura do seu personagem
Percebi um fato, em que na ultima cena, enquanto o Ephraim enquanto é devorado pelas gaivotas, esta justamente sem um dos olhos, assim como a cabeça em que ele encontrou na cesta, que me me fez pensar que o antigo ajudante possa ter morrido por também ter visto o que há dentro do farol.
A minha interpretação foi diferente.
Pra mim, Thomas morreu. Quando ele chega à ilha, ele está chegando a uma espécie de "limbo/purgatório", onde será julgado e testado para poder ascender ao paraíso.
Thomas, tanto o jovem quanto o velho, são a mesma pessoa. E ao mesmo tempo são Deus, julgando-os o tempo inteiro.
O isolamento dos "dois Thomas", representaria uma pena por ele odiar a si mesmo, sendo obrigado a conviver com ele próprio, o que motivas as brigas. O Velho, talvez na idade que ele morreu, e o Jovem na idade em que ele cometeu seus piores pecados. Pecados cometidos todos novamente na ilha.
1- A Soberba, pelo velho sentir-se superior ao jovem, e a vaidade com ele "exaltando" mais de uma vez a beleza do jovem.
2 - A Avareza, pelo modo que ele trata seu livro, e o próprio farol. Além de o tempo todo ameaçar cortes no salário do jovem, e cobrança por objetos destruídos.
3 - A Luxúria em vários momentos, tanto em relação a sereia, quanto aos atos de "auto-amor".
4 - A Inveja que o Jovem tem do Velho, por seus "privilégios" de patente superior.
5 - A Gula, representada quando o Jovem reclama da qualidade da comida, e quando o velho indica que ele não racionou alimento.
6 - A Ira, talvez o pecado mais representado.
7 - E a Preguiça, pelo Velho deixar a maior parte das tarefas para o Jovem. Ficando responsável apenas pelo farol.
Durante o filme, o Jovem Thomas após várias mentiras, se confessa em partes, mas não se perdoa, e não se aceita. Segue em negação sobre a gravidade de seus pecados. O Velho dificulta tudo, inclusive seu acesso ao farol, representando o peso na sua consciência.
O Farol representa a entrada pro Paraíso, por isso a busca incessante do Jovem Thomas por alcançar à Luz.
No fim ele não consegue a redenção, repetindo todos os erros que cometeu em vida, e quando chega até o "céu", tem um pequeno vislumbre da luz, e cai.
E é condenado ao inferno do sofrimento eterno.
Nossa essa interpretação foi de longe a mais impressionante!
Parabéns pqp
Parabéns, interpretação genial.
A única teoria que fará sentindo. falei quase a mesma coisa pra minha esposa.
Tem disso mesmo. Gostei da interpretação.
Parabéns, pela bela observação.
Na mitologia grega quando Zeus condenou Prometheus é importante ressaltar que todos os dias a águia comeria seu fígado, o único órgão no ser humano capaz de se regenerar.
E o órgão que deixa os pinguços tristes.
deixou a cena final ainda mais insana obgd ♡
Achei o final muito icaro... muita mitologia do começo ao fim...
Não entendo historias mitologicas porisso n entendi nada do filme
@@bekalima8584 assiste os videos do mitologuia ... ele é divertido explicando. E é curto os videos
*Tem outra coisa também que me deixou encucado, que é quando o Thomas diz pro Winslow que ele pode ser só fruto da cabeça do Winslow....ai teria haver com a possibilidade deles serem a mesma pessoa...sei lá kkk*
Clube da Luta oi?
@@honk6752 *Exato kkk*
E ambos possuem o mesmo nome
Exactamente.
No final da cena em que o Thomas destrói o barco em que Wislow pretendia fugir, depois que ele corre atrás do aprendiz com o machado, já dentro do alojamento, o velho diz: Por que vc correu atrás de mim com esse machado?!
Sendo que era o Thomas velho que havia corrido atrás do Thomas novo.
Meu eu realmente pensei a mesma coisa
*O filme começa como uma adaptação dos contos A Sombra sobre Innsmouth e Dagon de Lovecraft e termina como uma Alegoria do Mito do Conhecimento de Prometeu.*
Perfeito! Afinal lovecraft tbm usava mitologia pra compor suas obras, embora seja mais mitologia egípcia e árabe
A interpretação que ficou para mim foi a de que o Thomas Novato é a mesma pessoa que o Thomas Velho (Capitão).
E fiquei atento com o fato de que quando o novato despenca do Farol quando o está pintando, a perna que ele torce é a perna que o capitão tem como machucada que impediu ele de ser marinheiro e o fez ser faroleiro.
Mais alguém notou isso? Para mim, é um dos indícios de que a personalidade de ambos passa a se misturar e se unir. Como se fossem o mesmo ser humano.
Parabéns pelo vídeo!
Muito bem analisado. Eu tbm cheguei a pensar que quando ele cai, o personagem morre e fica preso para sempre naquele ambiente.
@@rafaeldemetino verdade! Bem complementado, amigo. Deu até vontade de ver de novo
Nossa, bem observado!!!
Cara, tinha esta mesma sensação, mas como a galera começou com os mistérios de mitologia grega, moby dick etc....Isso me quebrou, rs
Daniel Guerreiro, tbm segui por essa interpretação. Inclusive quando o Tom novo tenta fugir da ilha o velho quebra o barco e ele não reage contra o velho, e depois de correr pra casa, o velho repete o ato de acusar o garoto de ter quebrado o barco e ter corrido atrás dele com o machado (invertendo oq vimos), e novamente não tem reação... Assim só deixa a entender que eles ou são ou se tornam a msm pessoa naquela ilha.
E outra, o Tom novo mente sobre o motivo de ter ido pra ilha, mas não é exatamente a mesma coisa que o velho fica fazendo o tempo todo, mentindo sobre o motivo de ter chegado lá.
Essa parte que o Refúgio falou que o Willem Dafoe(Thomas Wake)poderia ser Proteu,faz todo sentido quando numa parte do filme ele joga uma maldição no Wislow, falando que ele seria comido por gaivotas.
Oi pessoal! Assisti o filme agora, na quarentena, minha interpretação foi mais psicanalítica. Entendi que os três ambientes do filme são as três dimensões da psiqué humana: 1) o mar é o inconsciente, às vezes calmo, às vezes revolto, guardando segredos e mistérios ocultos que não podem vir a tona; 2) o farol é o subconsciente, por onde escapam as memórias, culpas experiências que não suportam mais ficar submersas. O farol (subconsciente) joga luz sobre o mar (inconsciente), revelando fragmentos de seus segredos; 3) a ilha/a casa é o consciente, onde se desenrola a vida comum, com ações que tentam camuflar a dor, a culpa, o medo, com as tarefas cotidianas pela sobrevivência do corpo. Nesse sentido tinha pensado que as duas personagens eram sim a mesma pessoa em nomentos diferentes, lutando para ter que lidar ou não com suas memórias. O filme me pareceu um monólogo ou um diálogo de uma personalidade dissociada. A cena que o novato tira o corpo do ex assistente do mar me fez pensar nisso: a culpa e o remorso vindo a tona... Floresta tb é uma metáfora do eu. E tem a questão mitológica tb. Ótimo filme, vou rever.
Quase. E é essa: O farol é uma metáfora da mente de uma pessoa perturbada. Os personagens são respectivamente as personificações do conflito da psique freudiana. um é o id e o outro o superego em conflito pelo controle da consciência.
Boa demais kk eu n vou ver esse filme, mas pela sua crítica eu gostei e entendi.
A sensação que tive é que o filme fala sobre: um homem lidando com a superação de seu passado e de seus desejos. Que o Dafoe é ele mesmo numa espécie de consciência sabotando suas próprias vontades de chegar a resolução de seus problemas que é a luz. Todas as coisas são sua própria mente igual o próprio Dafoe fala pra ele durante o filme. Que tudo faz parte de sua mente, tudo é imaginação dele, o cara que ele viu morrer; um trauma que ele não superou, a sereia; o desejo, as gaivotas; empecilhos do dia-a-dia. Se sabotando o tempo inteiro para chegar àquilo que ele precisa chegar.
Perfeito, achei exatamente a mesma coisa. O filme fala tambem sobre a loucura do enclausuramento e como isso mexe com uma mente que já está atormentada. Vemos o mundo pelos olhos de quem está com está sabotando a própria mente, pois prefere esquecer certas coisas do seu passado. Uma dica que confirma que os dois são a mesma pessoa (e tem muitas) e o fato da gaivota bicar a perna.de tom jovem, enquanto o tem velho tem a mêsma perna ruim. As gaivotas simbolizam o seu subconciente tentando lhe dizer algo.
@@raphaelcunha9886 Muito bom. Exatamente. Pensei nisso também. Baita filme. Esse diretor já está entre os meus favoritos.
Tivemos o mesmo pensamento, obrigado por esse comentário
Acho que além de Prometeu tem um toque de Ícaro também. Quando ele chegou muito perto do “sol”, do divino, do transcendente, ele caiu.
Cara , o assédio dos profissionais mais velhos que se acham e não percebem que estão construindo inimigos quando não compartilham sua responsabilidade é outro ponto nesse filme, o feitiço vira contra o feiticeiro quando o velho não percebe que tem ajuda ao inves de inimigo no novato
Na minha opinião o filme é uma grande alegoria sobre a dualidade de um homem que tenta esquecer seu passado. A ilha representa o isolamento necessário, enquanto o novo trabalho seria a busca por uma nova vida. No começo do filme temos um homem em busca de um recomeço, seguindo tudo com um formalismo extremo ( seguindo passo a passo o manual, em que não era permitido beber por exemplo ), com o passar do tempo ocorre a degradação do indivíduo atormentado por seu passado ( embora não quisesse fazer algo errado, seu lado sombrio ainda era forte, o levando para a degradação, que nesse caso é representada pelo álcool ). O farol na minha opinião é justamente o conjunto segredos guardados do homem. Notem que apenas Thomás tem acesso ao farol por completo, embora Winslow tenha visto parcialmente a criatura em determinado momento ( um homem que embora se lembre do seu passado parcialmente, tenta o esquecer ). O tempo avança mais um pouco, e com isso o recomeço de uma nova vida fica cada vez mais difícil, aquilo q era uma mera infração ( consumo do álcool) se torna justamente uma desordem completa ( fazendo com que winslow LITERALMENTE brigue com seu passado kkk ). No fim o ciclo se completa ( winslow enterra a sua segunda face e assume a personalidade por completo ), com winslow abrindo o farol ( seus segredos guardados literalmente a 7 chaves kkk ). Sendo assim, embora um homem busque um recomeço, a tarefa sempre será árdua, por mais duro que se tente.
amei a interpretaçao!
Achei fantástico, obrigado por dividir sua visão conosco
Perfeito irmão!
Boa interpretação, acho que você fez uma leitura melhor do filme, que próprio vídeo do Lucas.
Ótima análise!
A magia do cinema é esta: interpretações. Cada um tem a sua. No caso de Farol, fico com a metafísica. Nada é o que parece ser. Há muito de ID, Ego e Superego. Um homem solitário, arrependido e em busca da redenção no limbo.
Kkkkk é muita droga
Eu tbm cheguei a essa mesma linha de raciocínio
@@priscilasilva8248 sério? O que vc tem usado? Conta pra nós...
E é essa: O farol é uma metáfora da mente de uma pessoa perturbada. Os personagens são respectivamente a personificação do conflito da psique freudiana entre um é o id e outro o velho é o superego brigando pelo controle da consciência.
Outro ponto que não é mencionado no filme, mas quem curte essa temáticas de farois como eu, sabe que os farois dessa época usam mercúrio na base do giro da lâmpada, e não era incomum os faroleiros da época sofrerem com intoxicação por mercúrio, e entre os sintomas estão náuseas, febre, irritabilidade, delírios, insônia, etc.
Isso somado ao isolamento, clima hostil, dieta restrita, bebidas alcoólicas, e duas pessoas com temperamento dificil e passados questionáveis é a receita perfeita para um conflito eminente!!
Por isso farois são envoltos de mistérios, que muitas vezes não seguem uma lógica, pois o delírio é comum, e isso o filme retrata muito bem!
Estava muito ansiosa por essa sua "dissecação" do filme, que é muito intenso e deixa margem pra várias interpretações, mas eu n consigo pensar nesse filme sem imaginar que são sim a mesma pessoa... Que o Thomas novo é uma alucinação do Thomas velho, além de ter o mesmo nome, a suspeita de ambos terem provocado a morte de seus antigos companheiros de trabalho tem o fato da cena da perseguição com o machado, que vc vê na cena o Thomas velho correndo atrás do novato mas no diálogo ele diz que era o contrário, que o novato que corria atrás dele. Acho que o Thomas velho ficou tempo demais sozinho e ficou louco, aquele farol parecia abandonado, nenhum navio passava naquela rota e quando eles esperam o navio vir buscar o novato com a chegada da tempestade o navio não aparece.... Na minha opinião,o Thomas velho estava naquela ilha sozinho desde então, desde que o navio não foi buscar ele quando era novo e enlouqueceu ali.
ainda tem a cena em que eles tao fumando um o "cigarro'' e o outro o cachimbo de maneira invertida.
@@daniellion6909 oxi me explica essa parte pfv
@@daniellion6909 não lembro desse parte
Esse filme me deixou tenso a cada segundo, achei sensacional! Me identifiquei muito com o Tom jovem pelo atual momento. A rocha seria a nossa casa, o virus seria o mar e o Tom velho a família que, hora estamos convivendo relativamente bem, hora estamos surtando e não temos como nos afastar, ilhados pela quarentena. A luta pra alcançar a luz seria a gente tentando com todas as forças manter a sanidade mental, porém acabamos na rocha bicados pela agonia e desesperança no final. Que viagem. 😂
Também me remeti à nossa atual condição na pandemia. Para mim, sua projeção foi perfeita. Parabéns! 👏👏👏
Peloamor... 🙄
Achei bem interessante as referências ao autor Lovecraft, uma vez que o velho comenta que viveu alguns anos em Salem, uma cidade muito conhecida no universo lovecraftiano, famosa por ser um local místico e cheio que histórias macabras. O preto e branco e a baixa resolução do filme criam uma atmosfera única.
Tem um filme de 2016, o mesmo título, The Lighthouse, que é muito parecido com esse de 2019, deem uma olhada, sendo que o de 2016 foi baseado em fatos ocorridos em 1801.
Esse tbm é baseado no que aconteceu em 1801 .
@@alexnmendes eu vi esse é muito bom também.
qual nome ?
Onde encontro esse de 2016, Anna, vc saberia me dizer, por favor?!
@@deiarocha5056 Assisti nesses sites de filme, não lembro mais qual, se eu encontrar algum registro, deixo aqui pra você.
Quando o Defoe está sendo enterrado ele cita o Davy Jones. O interessante é que a história do Davy Jones (Piratas no Caribe) possui alguns elementos como as chaves; o báu; as almas, que seriam as gaivotas; Calypso que seria a sereia e o coração de Jones que é representado pelo farol.
Minha interpretação:
Ephraim nunca chegou no farol.
A tempestade destruiu o barco e ele naufragou em uma rocha, que talvez estivesse perto do farol.
Tudo que acontece no filme está conectado com isso.
Temos poucos segundos de realidade no final onde vemos o que realmente estava acontecendo, ele naufragado e sendo comido pelas gaivotas.
Única explicação plausível
Acho tbm que os dois podem ter morrido na espera no barco que resgataria eles, ou com a onda que atravessou a janela.
@@felipevalim602 da pra ver como são inexperientes porque peixe não falta.
Boa interpretação.
Faz sentido... Já eu, quando assiti tive certeza q ele teria morrido naquela queda quando estava pintando o farol, tanto q daí em diante ele começa a desobedecer e tals
Assisti sábado passado no Telecine. Não tinha atentado para o lance da gaivota caolha e da fabricação da bebida, nem mesmo da analogia mitológica. Vou ter que ver novamente. Sua análise é muito pertinente. Obrigado e até o próximo filme!
Assisti o filme hoje e estou em extase, Lucas!
Que filme incrível, a fotografia, os efeitos sonoros, o design de produção,... Nota 10! As interpretações são perfeitas. Não sei se foi a Melhor Interpretação na carreira do Dafoe, mas com certeza foi a melhor do Pattinson, os caras estão surtados pra caramba no filme e deixam o telespectador preso sem saber o que pode acontecer em seguida. Minha interpretação é a também "mais palpável": o isolamento, a pressão do trabalho, o abuso moral, o peso dos erros no passado fazem cada um agir como tal.
A cena da briga final é incrível e para mim a melhor cena é o Thomas Wake falando enquanto é enterrado vivo. Que o Oscar faça jus ao filme The lighthouse!
Filme ruim e chato do início ao fim perdi meu tempo
@@bekalima8584 tu deve ser do tipo que gosta de filme de tubarão assassino ne amore
Esse filme tá me lembrando o conto "O sinaleiro", de Dickens. Quero assistir logo.
Olha esse foi aquele filme que no final fiz: HAM??? Mas meu cérebro dizia: puta queo pariu esse filme é tão foda que não entendi o final. hahahaha
Bruno Senigalha Exatamente! Kkkkk entendi quase nada do filme mesmo assim achei bem foda
Porcaria de filme mas é a minha opinião
@@bekalima8584 Vai assistir sessão da tarde
Verdade 😲😂
@@geisonrodrigues5882 a pessoa não pode mais ter opinião própria não? Aposto que vc é daqueles que acha o filme uma bosta quando termina, ai corre pro youtube pra ver a opinião dos "especialistas" pra dps gostar do filme
Eu tinha relacionado à mitologia. Mas fiquei com várias dúvidas. Seus esclarecimentos foram muito bons
Outro personagem que o Thomas velho faz referência também é ao deus Hefesto, que era manco e que era o "senhor das forjas", de quem Prometeu roubou o fogo para entregar aos homens.
Esse filme...sem palavras! Isto que é filme de terror, aquele que te prende todo tempo do inicio ao fim te deixando intrigada, angustiada, te segura na cadeira, a fotografia excelente. Esse merece um Oscar pela fotografia. O bom que agora estão começando a fazer filmes do mesmo gênero dele. Tipo Hereditário é um filmão, A Bruxa tem a mesma pegada do O Farol (mesmo diretor).
Otima interpretação Lucas parabéns!!
Robert Neil Eggers é gênio do Terror Psicológico, o cara demora pra fazer filme mas quando faz é um tiro na mente com suas obras.
É um dos grandes diretores do gênero nos últimos anos!
Eggers e Aster elevaram o terror a um novo patamar.
Começando bem o ano com o melhor quadro do canal.Feliz Ano Novo Lucas e galera.
Eu sou estudante de psicologia e só queria dizer que as suas pontuações sobre o lado psicológico da trama são muito precisas! Você realmente usa os termos corretos ainda que talvez não conheça a dimensão do que eles significam (supondo que você não conheça).
Isso deixou o vídeo muito rico, parabéns!
Os textos das maldições ditas pelo Tomas véio são maravilhosos. Eu sou apaixonada por metáforas marítimas. Não fiquei taaaao apaixonada por todos os aspetos do filme, mas esses monólogos são emocionantes.
Gostei muito do vídeo e acho que o O Farol é um filme que foi feito para se assistir várias vezes, ele tem aquele jeitão de filme que você não gosta muito de primeira, mas que cresce no seu conceito com o tempo. Uma coisa que vale a pena ressaltar é que o filme tem muita influência de expressionismo alemão
Eu acho que ficaram doidoes pelo isolamento, culpa, envenenamento da bebida q fizeram com querosene, falta de mulher, falta de alcool, falta de gente para conversar, falta de ambiente alegre, enfim psicopatia brava mesmo🤪🤪
Psicopatia não é bem isso, acho que psicose seria o correto.
Pode ser o mercúrio ..
Não entendeste nada...
Lucas, um grande 2020 para você e para o Refúgio Cult. Que o canal continue nos brindando com muita informação de qualidade sobre filmes e séries.
Eu falo inglês, e rapaz, esse filme foi um desafio pra mim, bom filme, gostei bastante, e pra quem também tem um nível avançado do idioma é um prato cheio pra se testar, pqp... rs
O Robert Eggers pesquisou um inglês mais arcaico da época em que se sitúa o filme e jargões de marinheiros e faroleiros da nova Inglaterra naquele século. Nível bem complexo do idioma :p
@@darosa2190 Muito, o segundo idioma da minha esposa é inglês, ela falou que se perdeu algumas horas, então aceitei bem a complexidade do filme... rsrs.. Brigado Darosa.
Vi uns americanos comentando que tiveram que assistir o filme com legendas porque não conseguiam entender nada que o Willem Dafoe falava no filme,KKKKK.
@@vitop07 Poise, quando minha esposa falou que não era simples de entender eu fiquei tranquilo rsrs
Verdade
Obrigado Lucas, pelo seu excelente trabalho. Feliz ano Novo!!!!
Lucas, falando em pássaros, gostaria que você fizesse um vídeo sobre os filmes O Pássaro Azul que parece um filme infantil, mas tem muitas camadas também. Tem o Pássaro Azul mudo, preto e branco de 1918, o de 1940 com a Shirley Temple e o Pássaro Azul de 1976 com a Elizabeth Taylor. Vale a pena a abordagem. Obrigada.
Cara, analise da hora! essa coisa de inspiração em mitologia grega me lembrou muito o "O sacrificio do cervo sagrado" que tem uma teoria baseado em mitologia grega tb... e a cena final, do tomas novo muito louco olhando pra luz, para mim, o visual foi uma homenagem quase que direta a aqueles filme do movimento expressionista alemão, muito foda! Valeu!
Filmaço. Não tenho como agradecer por trazer de volta à minha memória filmes sensacionais que eu já tinha esquecido.
Minha namorada e eu interpretamos o filme como uma metáfora para a consciência de culpa (além de admitirmos as outras interpretações também). Ephraim, atormentado pelo peso da sua culpa, é confrontado por sua consciência na figura do Thomas Wake. Há ainda o elemento do castigo que toma forma no fim do filme. Enfim, um filme digno de um "romance russo".
Lucas, brilhante esse vídeo! Eu vejo muitas semelhanças com A Bruxa, além do isolamento e o passado nas árvores do Ephraim/Thomas. Inclusive, não esquecendo que a personagem de A Bruxa se chama "Thomasin". Também acho que os filmes dialogam por seus opostos, como o feminino e o masculino, o divino e a loucura, o "diabo" e o "homem".
Devido à algumas cenas, com o Winslow olhando pra cima próximo ao farol e ver algo como uma calda se arrastando, ou uma gosma caindo, eu imaginei que o Wake escondesse uma sereia dentro do farol, pois ali ele poderia se satisfazer sem ser morto afogado pela sereia, o que foi um dos pesadelos de Winslow.
Pra mim o Wake tava batendo uma, principalmente pelos sons de satisfação e a gosma caindo kkkkkkkkkkkk pqp e a cara do Robert depois dessa kkkk
@@LeandroSouza-zb7vq kkkkkk
Vi esse filme pouco antes de começar a pandemia e lembro que na semana que entramos em quarentena eu tava bem mal e tive uma crise de pânico que durou 1 semana e ficava lembrando desse filme... A loucura e a solidão são as temáticas que mais me dão medo...
Lembro que senti um desconforto e angústia como nunca senti vendo um filme de terror antes (gosto muito do gênero, mas tenho dosado nesses tempos difíceis). Quando a última cena começou, dele sendo comido pelos pássaros, na hora associei a morte. Que aquela angústia toda das cenas anteriores era ele delirando enquanto era comido pelos pássaros, e isso me aterrorizou muito.
A direção de arte do filme é incrível! Muitas referências artísticas e as imagens insólitas que lembram o contraste de preto e branco do expressionismo alemão.
Com certeza um dos melhores de terror que já vi, e que talvez eu nunca mais consiga assistir novamente.
Abração! Tô curtindo muito seu canal!
O interessante é que na hora que Ephaim(ou Thomas kkkk) finalmente consegue ter acesso ao farol, ele despenca as escadas, me lembrando imediatamente o mito de Sísifo __ onde todos os dias rolava uma pedra morro acima. Assim como Sísifo rolava pedras, Ephaim se esforçava ao máximo todos os dias o que no final, não adiantou de nada. Terminando sem reconhecimento algum.
Mas O Farol até se abriu pra ele, o que quer que tinha ali ou que fosse o Farol ele descobriu, msm que isso tenha lhe custado a vida
E sensacional, sou apaixonada por mitologia e quando percebi essa abordagem fiquei muito interessada, e foi uma baita experiência, e parabéns a esses dois grandes atores!!!
Devo dizer que o trabalho de dublagem tem que ser muito bom nesse filme, porque o trabalho de voz do Wilhem ficou espetacular
Assistir esse filme dublado deve ser o maior erro q alguém pode cometer
@@Mattwarszawa assistir qualquer filme dublado já é o maior erro kkkkkkk
@@sant0s93 depende, animação é dublado de qualquer jeito, acho q não é erro assistir um filme de animação
Achei incrível este filme, a ambientação, o estado de espírito de cada personagem e o clima de desalento e desespero deles, fora a parte a excelente atuação dos atores.
Minha interpretação: o farol é um filme que faz analogia ao burnout e ao trabalho excessivo, às pessoas workaholic e suas consequências.
O que cada um representa:
Thomas, o zelador: É o próprio Efraim. Ou melhor, não há ele, apenas o Thomas do passado e o do futuro. Ele na suas forma mais insana. Louco e amedrontador. Velho e sem destino ou propósito, por isso ele diz que ninguém deve ir ao farol, que é apenas dele, que a ilha será sempre dele.
A ilha: O ambiente de trabalho, com seus riscos e sua solidão.
O farol: Uma meta a ser alcança no trabalho, como uma promoção, um cargo, um salário maior, mas sem se importar com as consequências e o que leva a isso, mesmo custando sua insanidade.
A sereia: Os pequenos agrados do trabalho para esquecer a perversão que existe e todos os abusos, como festas de empresas, o próprio salário, etc.
As gaivotas: Os avisos que são dados a nós sobre esses riscos e consequências de um trabalho abusivo, como nossos amigos, nossa família, as pessoas que se importam com a gente, etc.
Pontos importantes que podem contribuir:
1) A aparência de Thomas vai mudando ao longo do filme, de um jovem saudável até um insano total. Assim como no ambiente, chegamos a desgastar toda nossa saúde mental para agradar pessoas que não merece o que nós somos, o que pode ser representado, por exemplo, quando Thomas bebe óleo quando acaba o rum.
2) Há avisos em todo o filme sobre as consequências, os principais pontos que, a partir deles que pioram cada vez mais a sanidade do Thomas, até o ápice, são: quando ele mata a gaivota / quando ele encontra o corpo do antigo ajudante / quando ele faz sexo com a sereia / quando ele mata o zelador.
3) A cena dele quebrando o relógio, perto do filme, mostra que ele não se importa mais com o tempo, apenas com o que ele quer conseguir, no caso chegar a luz do farol. Assim como nos dedicamos 100% ao nosso trabalho, e ignoramos nossas famílias, amigos, diversão, lazer, etc.
4) Em momentos, Thomas diz a Efraim que ele "estava falando com ele mesmo", e como se ele fosse "fruto da sua própria imaginação".
5) Thomas tinha dito ao zelador que mudava de emprego e emprego, não encontrando o que gosta, e estava na ilha apenas para o dinheiro da aposentadoria. Ou seja, não se importava com o que aconteceria e nem com as consequências de um trabalho abusivo, apenas com o que ganharia com isso.
6) A cena quando ele chega ao farol é vista com um deslumbre, mas no fundo, é apenas uma luz de um farol qualquer. Quando ele abre, Thomas chega ao ápice da insanidade, assim como alguém ficaria em uma situação de limite da mente no trabalho, mesmo que consiga, a custo de quê?
7) O fim, quando ele é comido pelas gaivotas, é o fim da saúde mental. É o desgaste total, é o burnout. É como se dissesse "eu avisei", mas já é tarde demais.
Ou seja: não existe ilha, nem zelador, nem gaivotas, nem farol, nem sereia, nem nada, nem ninguém. Apenas um homem tentando encontrar a si mesmo, que desgasta diariamente com seu trabalho, visando apenas o dinheiro, sem pensar nas consequências, mesmo que isso signifique custar sua própria mente.
Essa sua análise é genial! Vi vários críticos e vc é o único que expande referências!!!!!!!!!!
Esse filme tem alguns elementos que me lembram um outro que eu assisti na Amazon Prime. Um tal de "Cold Skin". Nesse tem também 2 caras que trabalham num farol, um velho e um mais novo, seres marinhos... Bem parecido.
Uma outra referência à obra do Kubrick, acredito eu, seja naquela frase do Thomas "não há mais justiça nesse mundo". Pode ser viagem minha, mas me lembrou instantaneamente do mendigo lá no comecinho de Laranja mecânica. Parabéns pela ótima análise!!!
Eu só sei de uma coisa, eu é que não iria trabalhar nesse farol 😅
Que filme foda. Senti que o "Wislow" era o wake, uma assombração da cabeça perturbada pelo tédio e solidão do velho. Muito bom esse filme
Só eu me senti um pouco desconfortável após o filme !?
Não é medo, é só um sentimento de desconforto....
Também, dá uma certa aflição a partir do momento que o tomas novato começa a sucumbir de vez a loucura, a partir daí foi só desconforto, muito bom
Obvio q sim
..nao é um filme good vibes
Morri de medo na ultima cena do filme, a das gaivotas comendo o fígado do rapaz
Nossa, terminei de assistir e senti uma angústia estranha por horas.
Senti raiva de ter perdido 2h do meu dia com um filme tão ruim. Kkkkk
Você me deixou curiosa com esse filme na lista de mais esperados de 2019. E VALEU A PENA, nossa que filme espetacular! Eu to muuuuuuuito chocada. amei demais! relacionei muito com mitologia grega, mito do prometeus, tudo. a filmografia, fotografia e a trilha, nossa. sem mais kkk
Quando eles aparentemente perdem a embarcação me pareceu que o Thomas ( Defoe) teria meio que propositalmente feito com que isso ocorresse para continuar com o Winfrey dividindo aquela loucura toda..
ctchulhu total, curti, a idéia de ser confuso pq o/os personagens estão ficando doidos é mt bom
PQP QUE FILME!! É o terror mais perto de Lovecraft que eu já vi
O filme e bom, mas não tem nada de terror
@@wellissonerre8851 amigo, claro que é terror , terror não é só susto UAUSUSUSJS
@@TheGareky Eu sei, mas esse terror era pra ser psicológico, que não funcionou comigo.
Só pq não funcionou com o cara ele acha que não é kkkk melhor crítico
@@cabralistico Terror fraquíssimo por sinal.
Assisti hereditário ou A bruxa, pra vc o que e terro de verdade
Feliz Ano Novo, gente boa! Que você continue com este excelente trabalho! Sucesso, paz e muitos motivos para comemorar, nesta nova década!
No meu entender o Efrain (Thomas novo) e o Thomas são sim a mesma pessoa, o que me fez ver o filme dessa forma foi a cena que o Efrain tá tentando pescar uma lagosta porque havia acabado o suprimento dos dois, nesse ponto do filme já sabemos que o Efrain matou alguém no passado, ai o Efrain vê a imagem de seu amigo que ele matou de costas na beirada da ilha como se fosse uma visão do passado e logo após ele pesca a cabeça do ex ajudante do farol, o que dá a entender que o Efrain e o Thomas no fim é a mesma pessoa, personalidades conflitantes dentro da cabeça dele entre ser um homem mais educado, que não bebe, passivo, submisso, "menos macho" ou se render a esse arquétipo do "homem macho" de masculinidade tóxica do Thomas uma homem "machão", grosseirão, sem educação, alcoólatra, tanto que quando finalmente o Efrain se rende a essa personalidade ele começa a agir exatamente igual ao Thomas velho e até a falar igual a ele. O filme inteiro eu entendi como um comentário sobre a masculinidade e a fragilidade disso, tem até um tensão sexual latente entre os dois que nunca se concretiza pq eles reprimem ao máximo os próprios desejos . E duvido que o Eggers daria o mesmo nome para ambos os personagens por acaso. Fora a releitura do mito de Prometeu que ficou bem óbvio com o final do filme.
O desejo sexual se concretiza sim quando os dois bebem e no outro dia o Thomas ver sangue e cocô nos penicos e os joga gritando no mar.
@@ryzv3240 puts eu reparei isso, ele meio que com nojo do que tava no pinico.... e com repulsa, faz sentido isso ai., bizarro
@@ryzv3240 nera as lagostas que o carinha cozinhou não? Pq depois bebado o thomas fala mal da comida e o outro acha que ele gostou e comeu tudo.
@@ryzv3240 ele grita porque jogou contra o vento e a merda voa toda na cara dele kkkkk pode olhar de novo e repara nisso.
@@dogggx sério? Kkkkk
Ótima explicação. Acabei de vir do cinema, onde fui assistir, e saí assombrada de lá - e com muitas dúvidas. Eu percebi algumas dessas referências que vc mencionou, principalmente a do mito Prometeus. Também a cena do machado e dos Pássaros, assim como o ambiente lovecraftiano. Mas o resto que vc disse da interpretação do outro personagem mitológico que Dafoe poderia representar (e eu acho que o nome seria "NEREU", o deus marinho que mudava de forma) foi que me trouxe a luz -literalmente - para entender tudo. É mesmo um enredo brilhante, sem trocadilhos. 😊💡
Assisti o farol por conta do "Hype", mas não é o tipo de filme que curto assitir (o que deixa muita coisa aberta a interpretação). Achei as interpretações excelentes e a fotografia perfeita. Mas eu pensei que ia me assustar ou que a história ia me prender, mas não foi o caso. Contudo, como falei anteriormente, esse tipo de abordagem do diretor não é o tipo de filme que costumo e que gosto de assistir.
A Bruxa ( do mesmo diretor) é do mesmo naipe. Tmb não curto.
Tem pessoas que precisam aprender com vocês! Conheço muitos que não curtem esses filmes e por isso dizem que é ruim quando na verdade o filme (dentro dos aspectos cinematográficos) não é ruim, apenas não é do gosto delas. E ao invés de apenas dizer que não curtiu dizem que o filme é horrível, pretensioso, superestimado etc... E que as pessoas adoram pagar de pseudo cults pra se achar por ter entendido ou gostado de certo filme.
@@joaolucasgomes3033 vdd
Finalmente consegui assistir. Chegou na Telecine. Em Recife só passou no Cine São Luiz, mas com o trabalho e a pandemia não podemos ir.
Quando assisti ao filme me lembrei muito do poema The Rime of the Ancient Mariner.
Principalmente pelo aviso de má sorte ao matar o pássaro e também pela presença de um velho e de um jovem ligados ao mar... Não sei se a referência foi voluntária mas para mim ficou super notória...
en.m.wikipedia.org/wiki/The_Rime_of_the_Ancient_Mariner
Há algo neste filme que lembra Limite, filme brasileiro ainda em cinema mudo: o isolamento dos personagens num barco, o desespero e a morte representada pelas aves... muito bons.
Realmente esse filme foi excelente, confesso que estava ansioso por sua crítica Lucas, abração. ...
Adoro seu modo de conduzir o canal Lucas 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽... mesmo os momentos de spoilers não retiram o interesse pelo filme .... ao contrário, pra mim tem dado ênfase a filmes que eu talvez não assistisse sem suas críticas. Que venha um ótimo 2020 pra todos nós... e que eu possa dar um spoiler do canal pra 2020 : MUITO SUCESSO !!!!!
O problema desse filme é que ele tem mais perguntas do que respostas, a vida já é assim...
LUCAS, excelente análise 👏👏👏. Muito legal a crítica que você faz, pois é muito rica de informações e com percepção que vai além da obra das telas do cinema, você trás também informações dos bastidores, dos atores, da sinopse, do figurino, do diretor e ainda faz referência, por isso seu canal é diferenciado. Sou uma admiradora do seu trabalho.
Uma mistura de fontes literárias e mitológicas que se diluíram num exercício de interpretação magistral por parte de Defoe e Pattinson. Mas o filme em si me pareceu pretensioso e, sinceramente, non sense e esquecível. Para mim, não rolou.
Assisti esse filme ontem... Tu não imagina como eu esperei esse vídeo teu hahaha
Lucas, o Refúgio foi mto presente no meu 2019. Mto bom o seu trabalho, parabéns!! ❤️
Nossa que moça linda.
@@professorphillipe3552 obrigada
Eu gostei muito de " O Farol " e gostei demais dos seus esclarecimentos! Com certeza esse filme vale ser visto novamente!
Um dos filmes mais incríveis dos ultimos anos. Tecnicamente impecável. Atuações em nivel máximo.
AMEI a análise sobre o filme!!!
eu realmente não esperava por essa metáfora com o mito de Prometeu, que filme foda, putz... terminei de assistir há alguns minutos e ainda tô sem adjetivos suficientes pra elogiar!!!!
FODA!!!!!!
é cedo demais pra chamar de futuro clássico?
Putz cara ia comentar ontem em algum vídeo que queria logo um dissecando o farol , mais pensei melhor esperar um vídeo novo 😂 vlw mano 😎💪 ( confesso que terminou e fiquei tipo que diabos acabei de assistir .....)
Putz não consegui aguentar até o final.
@@sergiofranczak7595 As atuações são boas. A história nem tanto.
@@henriqueabreu5013 a história é interpretação, filme de arte.
Toda boa narrativa sempre são duas. Ou mais de duas. Certamente, o filme tem a cara de Freud. Ego, superego e inconsciente. Desejo, repressão, violência e outros simbolismos direcionam a leitura para uma direção psicanalítica freudiana e jungiana. A atuação é acima de tudo fantástica. O Defoe recitando, caraca! Há certos simbolismos mitológicos, mas a ideia da adaptação da psiquê é intensa. Aquela escada do farol em caracol e a luz, o Defoe como o superego, o farol como o ego e o Pattinson como o inconsciente tentando acessar a luz, levam o sujeito, que é a ilha, a entrar em colapso. A sereia seria uma outra faceta da manifestação do desejo. O Pattinson mostrando os desejos obscuros de matar o Winslow é uma manifestação intensa do inconsciente querendo vir à tona. A sereia é um símbolo da sensualidade, de desejos mortais. Gente, o filme é simplesmente sensacional!
Filmaço!! Dafoe merecia o Oscar de melhor ator!! Arrebentou!! Pátison tambem matou a pau!!
Acredito que o Defoe seja a personificação do próprio Zeus, era metamorfo tbm, tinha controle sobre tempestades ( motivo pelo qual podemos basear a tormenta que impede o Thomas, o novato, de sair da ilha ) e o principal, o farol, sendo o fogo, poder pelo qual o próprio Zeus na mitologia tinha receio de dar ao humanos, pois os mesmos poderiam se opor as divindades. O velho, tinha medo de conceder tal conhecimento, por medo de perder seu posto.
Por fim, como punição, Prometheus ( Thomas ) tem suas entranhas devoradas por aves todos os dias até a eternidade.
Esse filme é muito bom, ainda mais que os 2 personagens são excelentes!
Assisti este filme nesta ultima sexta feira, dia 10/01/2020. Excelentes interpretações, o filme traz boas análises sobre Psicanálise, mitologia grega, como "Prometeu acorrentado", a ideia de Totemismo, discussão sobre narrativas orais e gênero. Híbridos entre cultura cristã e grega. O produtor foi inteligente trabalhar neste filme. A cena do Robert Pattinson se masturbando e contemplando a luz do farol é um clímax no filme, traz excelentes discussões.
UM dos melhores filmes da década, bem feito,original e obscuro ... sensacional
Eu gostei tanto desse filme O Farol com Willen Dafoe e Robert Pattinson com suas ótimas atuações que acabei montando 4 modelos diferentes de farois em Papercraft só pra lembrar deste filme.Tinha montado um em 2018 e outro em 2020 e agora mais 2 este ano de 2024.Gosto muito de filmes com Farol.
Salveeeee. Fala sobre Better Watch Out (2017) ♥
Eu assisti o filme hoje e fiquei viajando também, procurei algumas criticas e a sua foi a melhor, por ser a mais lógica, que ligou os dois pontos de forma clara. Realmente o filme permite várias interpretações, talvez essa seja a grande sacada do filme, além claro de uma interpretação épica dos atores e a fotografia em si do filme que é excelente.
Ajuda ae Lucas, não entendi o final e isso n está me deixando dormir hahahahaha
O farol é um farol. Um belo suspense de isolamento com elementos lovecraftianos aludindo aos mitos de perseus e prometheus - como o PRÓPRIO DIRETOR JÁ DISSE. :) procura sobre esses elementos. Não tem mt coisa além disso.
Só hoje tive a oportunidade de assistir esse filme, amei. Solidão, culpa, medo, todos os sentimentos de vidas cheias de culpa, qdo as pessoas não conseguem se perdoar. Também para mim mitologia grega muito clara. Afinal era a forma dos gregos mostrarem exatamente o psicológico da culpa.
Assisti esse filme ontem e achei incrível. Tem toda essa questão mitológica que você citou aí e também questões psicológicas sobre a repressão da feminilidade, machismo e descobertas sexuais (a sereia que representa o feminino, mas nunca pode acessar as superfícies por muito tempo, o formato fálico do farol representando a cultura falocentrista e a necessidade de se provar "homem dominador" sobre outro homem, etc). Até mesmo na própria mitologia Grega vemos sempre essas referências sociais e psicológicas. Parabéns pelo vídeo querido! Ficou ótimo. Abraços!
Então, eu ainda não vi o filme mas eu li sobre o assunto quando ele estava sendo filmado. O filme é baseada numa história real de 2 caras que foram trabalhar num farol afastado por uns 2 meses e durante esse tempo um deles morreu, o mais velho, ele acabou pendurando o corpo do cara do lado de fora pq estava fedendo, aí durante esse tempo ele teve febre, fome e alucinações...parece que ele nunca mais trabalhou com isso.
Se esse canal não é o melhor sobre filmes, eu desconheço ♥️
Vi ontem e interpretei exatamente como você. O farol é a única fonte de calor e conforto naquele lugar e assim como em A Bruxa, vai do espectador preferir entender todas as aparições como alucinações ou como eventos reais. Acredito que qualquer uma das duas linhas faz a experiência de ambos os filmes maravilhosa, porque ai temos uma regra estabelecida desde o início.
Literalmente: "Que diabo de filme é este!?" fiquei procurando vários sentidos e no fim das contas pode ser que não tenha sentido algum mesmo...
Procure sobre a história real. Talvez ache algo.
Assistindo agora e não aguentei ir até o final e fui procurar teu video…kkkk…. Agora vou assistir. Adoro teu canal!
queria saber mais da cena em que o Ephraim encontra o proprio corpo e depois o Tom chega com os olhos brilhando. Isso logo após de ter toda a brisa sobre o Ephaim contar os segredos e tals... alguem me ajuda nessa?
A cena é uma referência a um quadro chamado Hypnosis de Sasha Schneider de 1904
Aqui em Santos no CineRoxy não tem 😪. Porém no CineMark parece que vão lançar .
Esse filme é uma experiência sensorial. Tem cheiro, tato, tem muitos sons que perturba teus ouvidos. Vc tem usar todos os sentidos pra apreciar
de fato.
Até que enfim!!!!! Não aguentava mais esperar por esse vídeo