Como Tocar: GRÂNDOLA, VILA MORENA - Zeca Afonso | Aula de Guitarra

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  • Опубліковано 6 січ 2025

КОМЕНТАРІ • 12

  • @BobSnows13
    @BobSnows13 10 місяців тому

    Gratíssimo! Sou brasileiro, filho dum português anarquista, preso várias vezes na ditadura do Salazar. Zeca Afonso é uma preciosa inspiração afetiva e musical para mim!

    • @BobSnows13
      @BobSnows13 10 місяців тому

      Tomo a liberdade de reproduzir uma poesia de meu pai, publicada em "Assim cantava um cidadão do mundo" (Editora Germinal, Rio de Janeiro, 1952): "NA PRISÃO
      À memória de Rafael Barrett, pensador genial, estilista primoroso e
      homem exemplar, que padeceu e morreu pelos ideais libertários.
      Como hereje, desci ao antro estreito,
      às masmorras infectas e sombrias,
      onde, enterrado, vivo, há longos dias,
      sem ver o Sol, que em vão, à grade, espreito.
      Voam aves, felizes, pelo espaço.
      Cantam, alegres, os aviões no céu.
      Todos livres e ativos! Ai, só eu,
      em forçada inação, os dias passo!
      Oh, quem me dera no florido prado,
      ou sob os verdes pinhos, na montanha!
      Dos déspotas, porém, a crua sanha
      tem-me neste lugar, aferrolhado.
      Mas minha alma está livre! Ah, contra ela
      não pode a onipotência dos tiranos!
      E voa às ilusões e desenganos
      dos que me precederam nesta cela.
      Eu penso, e ao pensar tremem os astros.
      Nem uma ideia ou átomo se perde.
      Irmão sinto que sou da planta verde,
      dos próprios animais que andam de rastros.
      Tinhas razão, Barrett: a vida é uma arma,
      humilde meio de um grandioso fim.
      A harmonia do Todo canta em mim,
      sob a guerra feroz de um rude carma.
      Vencido ou vencedor, colaboramos
      na obra colossal da Eternidade.
      Há só um crime: o da esterilidade.
      Que feios são os infrutuosos ramos!
      Compreendo agora: a dor é ferramenta
      da obra genial da Evolução,
      na qual coopera o próprio guardião
      desta enxovia em que se me acorrenta.
      E a cela, escura e cheia de humidade,
      inunda-se, de pronto, de um clarão
      intenso e quente, e eu sinto-me o embrião
      duma nova e melhor humanidade.
      Uma febre de ação me assalta agora,
      em prol da pobre humanidade insonte.
      De trevas se carrega o horizonte,
      mas em meu coração sorri a aurora."
      (Prisão do Governo Civil, em Lisboa, 1941)

  • @gustavogonzalezlopez2583
    @gustavogonzalezlopez2583 9 місяців тому

    Moito obrigado desde Extremadura.

  • @natianes5109
    @natianes5109 2 роки тому

    Maravilloso obrigada

  • @tiagovilela7495
    @tiagovilela7495 4 роки тому +4

    Podia fazer um versão com dedilhado

  • @beatrizmatias4950
    @beatrizmatias4950 4 роки тому +1

    boa tarde, podia dizer com as setas (cima,baixo) o ritmo sff? Obrigada

  • @paulowerneck7513
    @paulowerneck7513 4 роки тому +1

    Só uma observação. Não se trata de marcha de soldados mas de agricultores indo para a eira. Muito agradecido pela aula.

  • @Kazzildo
    @Kazzildo 4 роки тому +1

    A original não é em 2/4, é em 6/8. Isso assim desenrasca mas soa muito pop.

  • @cyjp0
    @cyjp0 4 роки тому

    Qual é a difrença entre 2/4 e 4/4? esta musica não se podia dizer que a primeira linha é 2 tempos de G em 4/4 em vez de 4 tempos em 2/2? altera alguma coisa que eu não esteja a ver?

    • @Academiamusical
      @Academiamusical  4 роки тому +2

      É uma questão de ênfase rítmica. Num compasso 4/4 temos a batida mais forte no tempo 1, o tempo 3 é a uma batida forte mas não tão forte enquanto que os tempos dois e 4 são os tempos fracos. No tempo 2/4 a batida 1 é sempre a batida mais forte e a dois a fraca. Daí ser conhecida também como a fórmula de marcha.

    • @cyjp0
      @cyjp0 4 роки тому

      @@Academiamusical obrigado pela resposta :)