11:05 "ai eu ja não sei como resolver". Acho legal pessoas que assumem não ter um opinião definitiva sobre absolutamente tudo. Mais um ponto que diferencia o Pirulla de seu "critico",pois este sempre sabe tudo,sobre tudo.
Oi, Pirula. Sou professor de engenharia num Instituto Federal. Minha visão sobre a possibilidade do professor trabalhar 8h/semana em empresas é bem diferente da sua. De fato, eu acho que isso será excelente (pelo menos nas escolas de engenharia). Se pelo menos alguns professores se mantiverem ativos na indústria e no mercado em geral, eles poderão compartilhar com seus alunos experiências que são muito valiosas para a formação de um engenheiro. Como a lei é geral, fica complicado definir que esse ponto seja válido apenas para determinadas áreas. Por outro lado, concordo com a sua sugestão sobre aplicar esse critério de liberação aos alunos de pós. Ótima ideia! No mais, parabéns pelo vídeo! Fico sempre muito satisfeito ao ver que você publicou um vídeo novo pois suas análises são muito boas. Sucesso!
+Felipe Nascimento Martins Professor, eu estudo engenharia em uma universidade federal, eu citei acima, concordo sim com os professores terem o direito de trabalhar fora da universidade, principalmente se for com a area de atuação dentro da universidade, o ganho nas aulas será enorme, hoje o que eu sinto falta são de exemplos práticos do nosso dia-a-dia com a disciplina, na industria, teriamos varios exemplos, e mais, trazidos por pessoas que compreendem de fato o que esta acontecendo, o que eu sugiro seria um sistema mais flexivel para voces e para nos alunos, onde se pudesse exercer a profissão de pesquisador, voces deveriam a meu ver ter uma contribuição minima com a universidade(se ela for o emprego principal, ou primeiro emprego), e a partir do cumprimento desse horario minimo, fica a seu criterio passar mais tempo dentro da universidade ou dispender o tempo na industria, creio que certas questoes surgiriam dessa proposta, por exemplo, quando definir o tempo de pesquisa como trabalho pela universidade e pela industria com a qual o senhor trabalha(supondo que a empresa solicite uma pesquisa dentro da sua universidade e a empresa solicite sua coordenação).como trabalhar a remuneração nesse caso de divisão...e outra mais, mas creio que esse caminho seja mais justo com os professores, voces poderem trabalhar no melhor ambiente para voces.
Concordo, TheGanamaster. De fato, nosso sistema é muito engessado mesmo. Se fosse mais flexível, nem precisaríamos tratar desse ponto numa lei sobre pesquisa e ciência. O ideal seria que alguns pudessem trabalhar com pesquisa, outros com extensão, outros na indústria e outros só com aula. Essa diversidade poderia proporcionar professores mais satisfeitos (cada um tem uma aspiração diferente) e enriqueceria as experiências trocadas com os alunos.
Professor +Felipe Nascimento Martins, creio que alunos pos graduandos podem acumular bolsas e ter vinculos empregativos. A CAPES a algum tempo publicou um termo referindo a isso e foi o mesmo que fez eu ter feito mestrado e ter um outro vinculo alem da bolsa. Eu nao sei se esse mesmo termo ja nao e mais valido mas ate entao era oficial.
+Anderson Gomes Vieira você conseguiu esse termo na propria CAPES? gostaria de tomar nota desses detalhes se possível, estou em duvida em ingressar em um mestrado justamente por estar sabendo do impedimento de obter remuneração que não seja da bolsa de pesquisa.
+TheGanamaster no proprio google coloque " nota sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício cnpq " um dos primeiros links você terá acesso a esse termo. Me confirma depois. Qualquer coisa tenho q guardado no meu email.
Seria ótimo se não houvesse o regime de dedicação exclusiva obrigatório, até porque as bolsas de pesquisa não são suficientemente boas pra me impedir de fazer outras atividades. Uma coisa é exigir cumprimento de carga horária e produção (justíssimo), mas qual a vantagem real pra eles se eu não tiver fazendo outras coisas?
+Peixe Babel Eu tenho um amigo cursando letras na USP, para tornar sua bolsa minimamente sustentavel ele não tem tempo nem pra passar o fds em casa (20km da usp). Não imagino como alunos poderiam arrumar 8hs + horas em transporte para trabalhar. E se os professores são mais atarefados que os alunos, puta ki pariu.
+Peixe Babel Concordo. Quando saímos com nosso pós-doutorado, ou doutorado que seja, a dificuldade é enorme de conseguir um trabalho, pelo fato de termos ficado tanto tempo sem experiência profissional. No entanto, acho que não é necessário uma cobrança de carga horária. Se o aluno é capaz de cumprir com os prazos, como ele vai organizar os seus horários deveria ser de total liberdade dele. Porque convenhamos, tem dias que em 8 horas não conseguimos terminar nossos experimentos e acabamos ficando muito mais tempo no laboratório, por vários dias.
+Peixe Babel O ideal seria que a DE fosse bem remunerada, para que as empresas privadas pudessem financiar as pesquisas, sem a necessidade do Docente sair da IES, e se regulasse com maior detalhamento, a lei de marcas e patentes dessas parcerias...
Não sei como (ou se) a minha área (Letras) se encaixa nisso, mas isso de fazer mestrado e doutourado e ficar preso na universidade, sem saber o que fazer, sendo o único caminho ser professor, é um problema que compartilhamos com as exatas e biológicas. Parece que o conhecimentonão circula, serve não pra sociedade, mas praquele núcleo que produz pra se auto-consumir e só.
+Laura Isabel Sempre falo isso também. Parece que só serve pra se manter. Muito poucos artigos relevantes a cada 5, 10 anos e sem muito impacto pra sociedade, principalmente a brasileira.
+Laura Isabel Discordo dessa proposição! Sim, falta divulgação científica, e muito, especialmente em ciências exatas. Não é querer desmerecer o trabalho dos formados em Letras, mas esse tipo de coisa é muito mais acessível pra sociedade do que química/física/matemática. A grande questão é que no Brasil não se dá o suporte necessário para se fazer o trabalho de pesquisa completo: há uma pressão desproporcional por produtividade (que leva muito pouco em conta a qualidade da produção), e não há absolutamente nenhuma possibilidade de garantir que os frutos dos trabalhos realizados (que não são tão medíocres quanto você pensa, especialmente se considerarmos os entraves pelos quais passamos para poder fazer pesquisa no Brasil) vão se converter de fato em benefícios à sociedade!
Pirula a lei sobre licitação fala do mais vantajoso e não do mais barato, eu trabalho na prefeitura e sei como é isso, faço parte do departamento de esporte e por exemplo pra pedir bolas de futebol, nos especificamos tanto o produto sem citar as marcas ou empresa que obriga a administração publica a comprar a bola que nós queríamos, essa empresa que vc citou no exemplo que tem um produto melhor deve ter um ou mais diferenciais das outras é só colocar isso no edital.
+Edson Matulle Berlanda Ia falar justamente disso! Não é o ponto do vídeo, mas nesse caso achei a interpretação do Pirula um tanto quanto errônea (sem ofensas), dá pra colocar esses tipos de especifidades do produto na hora de fazer a licitação, teve até um caso recente da Câmara dos Vereadores ou Assembléia Legislativa de SP (infelizmente não me lembro), que especificaram tanto o carro que no fim das contas só tinha uma opção no mercado.
+Edson Matulle Berlanda Eu queria que fosse simples assim... Mas infelizmente não é! A gente manda a licitação falando tudo direitinho, especificando a preferência e o motivo, mas praticamente sempre a mais barata é que é aprovada.
+Werner Engbruch é mais ou menos isso que todos fazem, mais no caso desse do carro é que as pessoas envolvidas agiram de má fé, eu no caso faço isso porque a prefeitura realmente vai comprar o mais barato, nós aqui temos escolas de futebol e necessita de uma bola com mais qualidade, e nos temos também um limite de dinheiro que nós podemos gastar com materiais já que somos um departamento e dependemos de uma secretaria que também tem gasto a fazer, e quem disponibiliza esse dinheiro é o prefeito, onde precisa atender outras secretarias e a camará de vereadores.
+Canal do Pirula Também trabalho em empresa pública e sei da complicação que é adquirir equipamentos necessários para a empresa produzir com qualidade, de forma justificada e honesta. Muito da nossa burocracia tenta evitar as falcatruas, mas eu já me convenci de que, se fulano quiser fazer falcatruas, não vai ser a burocracia que o vai impedir. É como um muro alto de uma casa. Se o cara quiser entrar, ele vai. Basta arranjar uma escada maior. Ou seja, o sistema acaba penalizando apenas quem quer fazer a coisa direito. O que tem realmente evita as atitudes erradas é trabalhar na diminuição da IMPUNIDADE. Quem fez coisa errada tem que pagar por isso e ponto. Quando há bom senso e pensamento no bem coletivo, muitas leis não se fazem necessárias. Se tudo é feito pautado no que está errado, não compensa ser o certo.
Caro Pirula, ótimo vídeo. Principalmente a parte que você destaca a importância dos alunos de mestrado e doutorado no processo científico. Gostaria, ainda, da sua opinião como recém-doutor de como você conseguiu emprego ou se sua área permite que você seja pesquisador, etc. Grato.
+Otacilio Leandro Pois é, ótima sugestão, apesar de eu nunca ter visto o Pirulla fazer video da vida pessoal dele, mas seria muito bem vindo, nesse caso não vejo uma exposição tão grande.
Pirula, logo no início você citou que há diferença quando são empresas de engenharia e realmente é verdade. Trabalho a 18 anos em uma empresa de engenharia e já tivemos várias experiências fazendo parceria com universidades. Eu percebo que muitas pesquisas quando desenvolvidas dentro de uma faculdade não têm como objetivo um produto ou uma solução para o mercado, mas sim uma monografia, uma tese ou outros trabalhos acadêmicos muitas das vezes se resumindo em burocracia para se alcançar um diploma. Que fique claro, não estou diminuindo estes pesquisadores nem o valor de suas pesquisas, mas quando elas são conduzidas em empresas, o objetivo é o lucro. Este formato beneficia tanto o pesquisador que em muitos dos casos não tem dinheiro para fazer isto dentro da faculdade e beneficia a empresa que investiu. Quando o pesquisador pago pelo governo tem condições financeiras, ele acaba fazendo parte de sua pesquisa na faculdade mas a finaliza com recursos próprios ou acaba indo para uma empresa disposta a investir. Ou seja, manter as pesquisas apenas dentro das faculdades e não incentivar as parcerias com empresas só acaba atrasando o desenvolvimento tecnológico. Também não sei qual seria o melhor formato para solucionar isto, mas na área de engenharia, nos projetos em que trabalho, o governo ajuda a empresa com um percentual do investimento e a contrapartida da empresa é usada para contratação destes pesquisadores que em alguns casos acabam continuando na empresa ao final do projeto. A empresa também investe na faculdade a fim de garantir condições para que estes alunos possam continuar com a pesquisa e suas funções escolares sem depender dos recursos nas dependências da empresa. Se você quiser, posso te colocar em contato com uma pessoa que tem sido um dos incentivadores da inovação pela iniciativa privada e que mesmo sem muito apoio do governo tem feito parcerias com faculdades, talvez ele responda algumas de suas perguntas e também te mostre a visão prática que ele tem disto tudo, não vou citar por aqui o nome, qualquer coisa me procure. Grande abraço.
+ABC do Saber a engenharia por si só n parece ter uma cultura de engenheiros pesquisadores então por isso possa haver desinteresse nos alunos em ciência
+MarcryGamer , será? Não é bem assim, pelo menos na vivência que tive, muita coisa foi feita com pesquisadores, inclusive quando era necessário ligar as áreas de engenharia com as áreas biológicas, incluindo na medicina. Quando falamos engenharia, a primeira coisa que as pessoas imaginam é a construção civil, mas temos muitas áreas da engenharia onde as pesquisas também são constantes, a exemplo a engenharia elétrica e mecânica (incluindo a civil), assim como suas derivações. Mas isto realmente é difícil de se ver, talvez pela forma que as pesquisas são conduzidas, muitas das vezes dentro de empresas ou em campo, mas não em laboratórios dentro das faculdades.
+Nathan Tomaz , a única pessoa que pode responder isto é você mesmo! O importante é fazer o que gosta e é melhor ainda se estiver ganhando bem. Não sei se é o seu caso, mas se estiver em busca de alguma área e não sabe qual é a melhor, recomendo que você tente trabalhar, nem que seja 2 ou 3 meses em empresas de cada uma delas. Eu tive oportunidade de experimentar muito antes de escolher minha profissão e isto foi muito bom.
tudo isso estaria resolvido privatizando as universidades, setor privado é muito mais eficiente, setor público é amarrado pela burocracia ainda mais no Brasil, por isso tem um custo muito maior, as universidades públicas consomem verbas monstruosas, com um Estado gigantesco pagamos esses impostos absurdos... privatizar seria melhor pra todo mundo
+Coelho Voador Concordo plenamente. Antes que os haters venham refutar privatizações com exemplos como o lixo que é a Anhanguera, vale lembrar que as pessoas buscam excelência nas universidades públicas por hábito. Algumas universidades particulares já "tem nome" no Brasil, e funcionam eficientemente, diferente das públicas. Universidades mundialmente tidas como as melhores são as da Ivy League, como Harvard, que são todas privadas. A cultura dependente do governo pode e DEVE ser mudada, para podemos criar as Harvards brasileiras.
privatizar empresas é justo e necessário, mas educação é dever do estado sem contestação, ta na legislação, principalmente universidades públicas e em primeiro lugar as estaduais
+Luis mas cara, pensa que nos Estados Unidos quase todas as escolas são públicas, e com educação de qualidade, no Brasil a situação é diferente e nem todos tem condições de pagar uma faculdade privada, coisa que nos Estados Unidos as pessoas passam anos guardando dinheiro para pagar a universidade.
Me lembro de um professor contando de um colega que foi fazer a defesa de uma tese na área de direito numa universidade da França. Quando ele chegou em frente a banca, um dia antes de iniciar a apresentação o orientador o chamou e disse que ele não poderia apresentar ali a sua tese pois aquela Universidade recebia uma muita verba de uma determinada industria farmacêutica que tinha interesses contrários à teses que ele desenvolvera. Nesse dia senti orgulho do sistema de educação no Brasil, que apesar de não ter muita verba ao menos era idôneo. Acho que agora não tenho mais motivos p sentir orgulho.
8 років тому
Isso não faz sentido nenhum, da maneira que é organizado um doutorado. Anos antes já se sabia qual era o tema da tese dele.
Claro, compreendo. Talvez a ordem dos acontecimentos não seja realmente esta, afinal foi contada por um professor ("de terceiros")... O que vejo nesse caso é a popularidade que o trabalho acaba tomando dentro da academia, quando se aproxima a data da defesa as coisas tomam uma proporção maior, podendo chegar ao ouvido de quem teria interesse em barra-la. Mas deixo a pergunta, acha mesmo que isso não aconteceria no Brasil?
Poderia haver algum acordo com as empresas privadas para fazer com que elas também apoiem a pesquisa de base. Por exemplo, se uma empresa for apoiar a pesquisa aplicada, deveria ser obrigatório o envio de x% dessa verba para a pesquisa de base que tenha vínculo com a aplicada. Assim as empresas têm o retorno da pesquisa aplicada que desejam e a pesquisa de base não fica defasada. Seria uma boa, não?
Olha Pirulla, trabalho com meu irmão que é representante de empresas (eppendorf, promega, idt) que vendem esses equipamentos pra pesquisas (primers, coisas pra utilizarem no primer, e maquinas que operam essas coisas), e agora ele veio adquirindo mais uma representação exclusiva pro estado de minas, e como acompanhei os antigos representantes, te garanto seriamente que houve uma queda de 90% em vendas de algumas marcas. Além disso, parece que houve uma queda de compras grandes nos portais de fundações de apoio à pesquisa, como FUNDEP, FUNARBE, não sei se conhece mas são as que trabalho, enfim, pelo que parece o mercado vai continuar à cair.
Quando disse pesquisas, inclui também as pesquisas que essas empresas fazem, e quando disse que o mercado caiu 90% em alguns casos, as empresas também estavam inclusas. O que quero dizer é que ninguém, nem elas tem dinheiro pra comprar equipamentos super caros por causa do dólar...
Concordo com o que você falou em relação aos alunos de mestrado e doutorado. A realidade, pelo menos onde eu estudei, é que ao terminar ficamos ao Deus dará, apesar de aqui o setor privado não pagar o que seria correto para a sua titulação seria interessante poder ao longo do mestrado ou doutorado já ter esse contato com as empresas até mesmo para poder orientar melhor os rumos de nossa carreira.
Excelente vídeo. Uma pena, em nosso país, sermos obrigados a nos preocupar com medidas preventivas contra quem e como vai querer tirar vantagens de qualquer projeto novo. É a burocracia da corrupção. Lamentável! Um abraço.
pirulla eu acho que o regime de dedicação exclusiva deve ser totalmente revogado pelo seguinte: ele faz com que praticamente todo professor nunca tenha exercido a profissão a qual eles ensinam na vida porque eles saem do doutorado e geralmente fazem o concurso para professores direto, sem nunca exercer a profissão e isso é uma tragédia.
+Leonel Braga O que deveria ser feito era a criação do emprego PESQUISADOR, ai teriamos a diferenciação da pessoa que quer seguir carreira acadêmica como professor da pessoa que sonha em ser pesquisador(meu caso), um doutor em universidade hoje não tem muita opção, ou recebe como professor ou nao recebe de outra forma, então eu concordo sim com voce, nesse ponto, mas tambem concordo com o pirulla, o que nos leva a um ponto, quem deve decidir isso? o doutor que é dono de seu proprio conhecimento ou o estado limitando a sua atuação a uma carga horaria fixa, o que a meu ver, o que deve ser proposto para sanar o seu ponto e o do pirulla, é a criação de uma carga horaria minima de aulas que os professores(doutores e phd´s em geral) devem ter por periodo(semestre), de forma que essa carga não seja um impedimento para ele trabalhar fora, mas que tambem não o deixe ser remunerado pela universidade sem prestar serviços a mesma, discutindo uma proposta nesse sentido ao meu ver se encaixa no meio termo entre a sua visão e a do pirulla, bastando apenas ao professor/pesquisador(tomara) pensar onde trabalhar mais tempo, dentro da universidade ou fora dela, logico, isso tem várias implicações, eu provavelmente não percebi todas ainda, mas creio que esse é o caminho mais adequado nesse momento.
+Leonel Braga Não tem como exercer função de pesquisador no Brasil sem ser professor, a questão é justamente essa. Fazem concurso direto porque é o único jeito de ser cientista.
+Rodrigo Bezerra, essa ideia de obrigar o pesquisador a lecionar é justamente para que o conhecimento capitado por ele possa não só ser revertido em artigos e patentes, mas que traga experiência e conhecimento para os alunos. O inverso também existe, é bom que a universidade pressione uma parcela do corpo docente a produção cientifica para que possam inovar nas suas aulas ao se munir de mais estudos para a produção cientifica beneficiando mais uma vez os alunos que são o ponto chave das instituições de ensino superior. Sem dúvida minha visão é de estreitamento das instituições de ensino superior junto ao setor privado. São as empresas que vão abocanhar uma boa parcela dos estudantes (capital humano qualificado) e por isso nada mais interessante do que vê elas entrarem na universidade e verem de perto os bons alunos que ali estudam.
achei legal a introdução e parece que sua visão de mundo está mais ampla. o que pode levar vc e muitos outros a novas estradas lógicas e novas conclusões. Não só neste vídeo mas em tudo o que se aprende.
Parabéns pelo canal e pela iniciativa de trazer mais uma discussão interessante! Do meu ponto de vista: 1. Falta a profissão de Pesquisador dentro das universidades (e também dentro de empresas, pois ela simplesmente não é regulamentada). MUITAS vezes um professor universitário, devido à sobrecarga de tarefas, não faz nenhum nem outro bem. Ninguém é obrigado a ter os lados pedagógico e científico igualmente desenvolvidos. 2. Sendo "fácil" (não-burocrático) investir em pesquisa, as empresas vão "obrigatoriamente" fazê-lo, pois podem se tornar obsoletas muito mais rapidamente. 3. Essas empresas vão passar a financiar de forma mais ativa projetos de pesquisa nas universidades, gerando a necessidade de delegação de responsabilidades - não só a simples execução de tarefas - para doutorandos, mestrando, ICs, técnicos, etc., formando excelentes profissionais. 4. Como resultados, as pesquisas vão ser utilizadas na indústria e não simplesmente engavetadas. 5. A pesquisa no Brasil vai começar a se tornar mais semelhante com a da Alemanha, um exemplo de que a parceria Empresa-Universidade funciona muito bem, vide a Sociedade Fraunhofer. Me pergunto como ficará o papel das Fundações que "administram" o dinheiro que entra nas universidades via projetos. Alguma ideia?
Excelente vídeo novamente Pirula. Tenho meus medos assim como você nesse caso. Sobre a licitação, eles poderiam fazer uma vistoria em cima dos casos para decidir se precisaria mesmo do mais caro (talvez atrasasse o projeto mas ao meu ver seria uma boa solução). ex: A Universidade pede o armário da empresa mais cara. Aí seriam mandados inspetores para averiguar a necessidade desse armário e o custo benefício... enfim, só minha humilde opinião.
Sou contra esse projeto. Vide Unicamp. Patentes que deveriam ser do Estado Brasileiro vai para as gringas. Ou seja, em troco de alguns milhões, perdemos muito milhões. Sugiro que estude o que acontece na Unicamp e veja a bosta que é. Excelente vídeo. Abraço!
+MerlinDasTrevas Desculpa, mas o que o estado brasileiro faria com uma patente? não exitem recursos para aproveitar todas...vao ficar engavetadas ate ficarem inuteis e todo o tempo e recursos gastos na pesquisa jogados fora?
Pirula, parabéns pelo vídeo. Quanto ao trabalho de pós graduandos (bolsistas), sei que alguns programas aceitam que o aluno de mestrado ou doutorado trabalhe. Desde que seja na área relacionada e com autorização do orientador. Provavelmente você já sabe disso, mas o que quero dizer, é que talvez seja só um "acordo" mesmo que os outros programas de pós precisam fazer com os órgãos fomentadores.
Boa noite Pirula, o que eu lí e me preocupa é a o fato da universidade poder abrir mão da patente em função da uma compensação financeira ou não financeira mas mensurável. Creio que corremos sérios riscos de vermos patentes com possibilidades de grandes lucros serem repassadas a preço de banana para o setor privado, inclusive existe uma grande possibilidade de terem colocado essa possibilidade justamente para isso. Creio que cada um deveria ficar com a porcentagem proporcional ao que investiu e a empresa que participou teria prioridade para produzir o produto ou vender a parte dela para quem queira. E após a empresa começar produzir e lucras o equivalente a todo o ônus da construção da linha de produção, contabilizando o risco assumido por ela, poderia dividir proporcionalmente os lucros com as universidades.
gostar do canal do pirula e saber que o adendo vai ser maior que o vídeo original
8 років тому+1
Espero que essa questão dos professores aplicando horas para receber não gere o que existe no sistema de saúde onde o médico "bate cartão" no posto ou no hospital, assina o que tem que assinar (mesmo ser ler) e vai correndo pro consultório particular (muitas vezes no mesmo complexo ou próximo) onde ganha por atendimento e não pelo tipo de procedimento (SUS). Ao menos isso era um problema sério enquanto eu trabalhei no setor. Você tem um sistema que independe de horas postas sendo feito "nas coxas" pela indiferença do qualitativo aplicado gerado pelas camadas de abstração das etapas de atendimento de um grande posto ou hospital contra a remuneração justificada pela atenção exclusiva.
Fala Pirula, blz? Trabalho no IB da USP, esses dias minha chefe nos mandou este arquivo do marco legal para leitura, confesso que entendi muito pouco, assim como meus colegas. Esse assunto é muito novo pra todo mundo, então está cedo pra prever as consequências. Agora com a sua explicação, deu pra compreender melhor. Acredito que no geral vai melhorar, pois haverá mais $$ privado para fazer ciência, já que o governo está sem grana e cortando vários projetos. O problema é que existe uma grande parte da própria USP que é resistente a medidas deste tipo porque acredita que a universidade estará 'se vendendo para o capitalismo'. De qualquer forma, os pesquisadores que já têm uma mente mais empreendedora (vide os CEPIDs, como o CEFOP, e uma parte da POLI) vão saber se aproveitar disso para ampliar a produtividade da pesquisa. Abraço!
esse lance da parceria com empresas privadas, soh ajuda a estender os caminhos da ciência, o Brasil deveria ouvir mais esse tipo de política em outros setores
+MerlinDasTrevas Pesquisas feitas em universidades alemãs, a patente e qualquer premio adquirido a partir da utilização de seu espaço fisico, são de propriedade da universidade...
+Renê Cardozo Discordo. Empresas imensas, como Bayer, Dow Chemical, Merck e outras têm setores próprios de pesquisa e desenvolvimento. Eles produzem muitas das patentes de que se tornam donos. Lá na gringa, é muito mais comum existirem institutos independentes de pesquisa, associados e financiados em grande parte pela iniciativa privada. A grande questão é a seguinte: as empresas ganham muito mais com suas patentes do que o Estado (ao menos diretamente). Seria uma distorção imperdoável (e é isso que assusta muita gente que é contra essa interação) o governo continuar como principal financiador, e a indústria como única beneficiária. Esse é o afã da questão. As empresas que mais investem em P&D no Brasil são públicas! Braskem e Petrobras são bons exemplos disso. É dinheiro do contribuinte, que nesse caso vira riquezas para o nosso próprio país. Agora, continuar financiando pesado pesquisa que vá gerar patentes para empresas de outros países... isso seria inaceitável, crime de lesa-pátria.
A iniciativa de desburocratização sobre a importação de material cientifico realmente é muito boa. Mas fico preucupado com a influência que empresas possam ter sobre a pesquisa.
É possível criar um edital de licitação tão específico, que você é capaz de eliminar essas empresas que vendem produtos de qualidade duvidosa. Elas participam da licitação, daí você pede uma amostra do produto, a pessoa que é responsável pelo recebimento do produto (geralmente da comissão de recebimento e sempre faz parte da área em que o produto será usado) analisa e desclassifica se ele achar que não atende as necessidades, sempre embasando muito bem seus motivos. Ou seja, pra quem sabe trabalhar com licitação é só questão de ter boa vontade.
na curta experiência que tenho na UFSCAR, ouvi de alunos que quando um professor decide trabalhar com a iniciativa privada ele é visto por seus pares como um vendido e mercenário. creio que seja assim em outras universidades que tem uma visão vermelha da coisa. Uma pesquisa feita com patente na mão de empresa brasileira é melhor do que nenhuma pesquisa feita.
Pirula por favor um video sobre os mosquitos "transgênicos" de combate a dengue, há pessoas alarmistas dizendo que "eles" são a causa dos novos focos de Zica e Chicungunha! thanks
Seria legal vc falar da pesquisa recente com os lagartos teíus e seu metabolismo variante. É a sua área além de ser uma descoberta de pesquisas brasileiras.
Ótimo vídeo, parabéns. Acho que essa mudança poderá ser bastante positiva. Entretanto, concordo que deveria haver uma mudança permitindo que os mestrandos, doutorandos e pós-docs também pudessem trabalhar. Acho que essa mudança (no caso dos bolsistas) é relativamente mais simples, já que não depende de lei, mas sim de decisão dos órgãos de fomento a pesquisa como CAPES e CNPQ.
Achei valido seu questionamento sobre quem de fato deveria estar atuando junto as empresas...realmente vejo alunos de pos graduação atuando dentro dos laboratórios...seria mais honesto se dessem oportunidade de todos participarem professores atuando como orientador / supervisão e os alunos pondo a mão na massa. Dessa forma os professores nao ficariam presos em laboratórios...pois pra orientação uma conversa virtual as vezes ja resolve..parabéns pelo vídeo
+Danilo Bucker Na área de exatas da UFRJ a maioria dos professores são extremamente competentes, dedicados e inteligentes. Mas fiquei horrorizado de ver o contraste destes com algumas poucas exceções. Parece que é 8 ou 80. Só para ter uma ideia, tive uma professora de Química que não acreditava em Evolução.
+Wood Croft E não é nem questão de acreditar, mais sim verificar se as pesquisas, testes,artigos científicos, tinham algum sentido, e cogitar que tal teoria ajuda a entender melhor e tornar a biologia/medicina mais eficiente que era antes de tal teoria...Da um trabalho do ¨%$& mais compensa. Fica mais fácil perceber os limites da evolução e que determinados testes ou fatos possam ajudar a refutar ou não parte dela. (Que vem diminuindo, a questão em si se ouve ou não a evolução está ficando bastante sólida, a duvida que sobre é sobre o mecanismo/algoritmo que se encaixa melhor e resolva os problemas mais "alcançáveis". Algumas pessoas acham "super" relevante a religião para compreender a lógica por traz da teoria da evolução, porem não é ¬¬, "de alguma forma ficam dizendo que é incompatível com alguma divindade" Como se todos cientistas que participaram da teoria tivessem a mesma crença religiosa, ou irreligiosidade.
+Danilo Bucker , se não me engano deveria existir para servidor público (mas ai não sem se serve pra emprego público) um periódico sistema de avaliação do servidor que ranqueie e penalize podendo este ser exonerado quando atinge por exemplo o status de "insatisfatório" três em cinco avaliações.
Eu achei bacana essa iniciativa. Finalmente poderemos melhorar o trabalho dos cientistas no Brasil e desenvolver trabalhos relevantes, assim como aumentar o nosso número de patentes.
Um grande problema que vejo em professores que nunca trabalharam no mercado de trabalho, são sua metodologia "inútil", na area de TI por exemplo, os professores estão completamente desatualizados, ensinam conteúdos totalmente obsoletos. vejo uma grande diferença entre um profissional que é ativo no mercado, esse professor normalmente é dinâmico, tem inteligencia pessoal para dar aula, e quase sempre (com base em minhas experiencias de vida) é um professor melhor.. atualizado etc.
+Isvaldo Fernandes Professor com pós-doutorado na área de programação, que sabe só proramação de máquina, mas precisa de ajuda pra pesquisar no google Esses festivais de burocracia do MEC que dizem servir pra capacitar e manter professores capacitados, é bobagem e desperdício de dinheiro.
MarcryGamer Depende da universidade, se ela prioriza a capacidade do profissional de ensinar e seu conhecimento ou quanta papelada ele tem na mão(que é o que geralmente acontece)
Pirula, tenho um coelho que nasceu sem orelha há 1 ano e meio mais ou menos, nessa semana 3 dos meus 5 coelhos tiveram sarna auricular(uma doença que ocorre em orelhas de coelhos), enfim, supondo que eles sejam animais selvagens, se ninguém interferisse e a seleção natural agisse matando todos os coelhos sem orelhas, em alguns milhares de anos essa população poderia chegar a ser uma espécie diferente??
Parabéns pelo vídeo, Pirula. Achei muito bacanas as suas considerações, sobretudo a de colocar os alunos como a mão de obra a ser utilizada em parceria com a empresas. Vivemos sempre nesse empasse de dedicação exclusiva para sair do mestrado ou doutorado para ter dificuldades de emprego. Isso ajudaria a resolver um pouco desse problema.
Seria legal ver um vídeo aqui sobre as empresas do Elon Musk (spaceX, Tesla etc). Assistir ou ler coisas sobre ele sempre me dá a impressão de que estou vendo história acontecer (de modo concentrado hehe). O cara tá envolvido em algumas das coisas mais interessantes e importantes acontecendo no mundo da tecnologia e da ciência e acho que pouca gente sabe disso.
14:02 então Pirula(paulo?), existe também o contrario, existe pessoas que querem desenvolver pesquisas e fazem parte do mercado de trabalho. eu acredito que pesquisa é uma paixão, e muita gente boa fica de fora pelas péssimas condições que os pesquisadores são submetidos.
Quando VC falou em nepotismo, corrupção e licitação já vi que nunca nada mudará por aqui!Universidades deveriam sim bancar as pesquisas dentro do país, e lucrar com produtos que forem desenvolvidos, sem governo nenhum no meio deles. Governo devia cuidar das fronteiras e da segurança.....td resto caminhar entre si e negociações somente das partes interessadas. Não confio em nada que venha da cachola de políticos....nada!Sei que não vou te ajudar com dados concretos sobre o assunto mas infelizmente sou brasileira e conheço bem o sistema daqui.Gostaria muito de saber que o país tem medicina avançada,vacinas, tecnologia.....enfim, disponíveis pra população que teria possibilidade de comprar se não trabalhasse de escravo do governo e ter que viver com migalhas... VC é muito inteligente!!!!Abcs
Na UFSC - Florianópolis (na minha época), os nossos laboratórios eram exclusivamente para pesquisas de empresas privadas, alguns poucos alunos eram contratados como mão de obra barata, os restante só viam as portas fechadas. Não tínhamos acesso nem conhecimento do que era pesquisado nem dos resultados, o único acesso que tínhamos dos laboratórios eram as salas vazias, a arrogância e falta de tempo e boa vontade dos professores.
Pirula, sobre as licitações, uma retificação se faz necessária, é que as licitações podem ser de três tipos, melhor preço, melhor técnica, ou um misto técnica e preço.
Olá Pirula. Sou seguidor do seu canal e sempre gosto muito das questões que você se propõe a esclarecer, discutir ou criticar, pois elas trazem a tona temas que precisamos refletir. Você está de parabéns. Só gostaria de expor meu conhecimento sobre o que você falou da licitação. As empresas que fornecem um produto de qualidade inferior deveriam ser desqualificadas a participar de uma licitação por não atender os requisitos do produto comprado, a menos que esses requisitos não tenham sido especificado. Sendo assim eu entendo seu questionamento e concordo que a licitação tem vários problemas mas no seu exemplo o preço seria o último item para avaliar e sim, se alguém atende os mesmos requisitos por um menor preço não tem porque comprar do mais caro. O que já vi acontecer é de desqualificarem um fornecedor com um item muito irrelevante para justificarem a compra de outro fornecedor que cobrava muito mais caro.
Ótima analise! Principalmente em relação aos alunos de Pós. Eu não vejo sentido no Professor já sobrecarregado ir atrás de mais funções. Isso vai com certeza gerar negligencia, já que o dinheiro quase sempre fala mais alto. Dar um salário descente condizente com todas as funções e deixar que os alunos fossem pra industria (até como forma de criar contatos profissionais) seria muito mais sensato. Eu me pergunto se o governo pelo menos consultou algum aluno de pós sobre o assunto. O problema dessas coisas é que eles consultam uma meia duzia de dinossauros, e não perguntam nada ao motor principal da pesquisa no pais que são os alunos.
Gostei do vídeo, útil para mim que tenho interesse principalmente na área de biologia. Enfim chega de notícias ruins para a ciência brasileira ; mas ainda é só um começo.
Bom tema. Eu vivo na pele a burocracia que o laboratório onde faço pesquisa tem que vencer para conseguir parcerias. E concordo que alunos de mestrado e doutorado deveriam poder atuar nas empresas e ganhar por isso, já que os valores das bolsas não são tão altos e nem todos conseguem bolsa. :)
Muito obrigado pelas infos, Pirula. Nas agrárias esse lance da iniciativa privada dentro da universidade bastante foda, engessa as pesquisas e os currículos sempre são moldados de modo a atender as demandas empresariais, desconsiderando e ferrando toda a cadeia produtiva (ou o que deveria ser produtiva) e a função social do setor agrário. É sempre pra puxar sardinha pra quem estuda veneno e ajuda a vende-los mais.
Se as Universidade souberem administrar isso, poderão conseguir melhores estruturas, equipamentos mais modernos e até a promoção de mais pesquisadores, com artigos escritos advindos dessas pesquisas (desde que isso seja possível, dependendo do contrato de sigilo feito com essas empresas). Para tanto acho que seria interessante criar um gabinete, ou algo do tipo, com juristas dentro da universidade (ou do centro, se for o caso) para fazer a curadoria desses contratos e garantir que não estarão caindo em algum tipo de "escambo".
*Ou seja, a maioria dessas medidas parece ter cunho liberal/libertário. Menos burocracia e regulamentação desnecessária, mais eficiência e produtividade. Finalmente :)*
Pirula, pra contornar o problema das licitações quando apenas um produto possui qualidade suficiente nós podemos descrever como necessária uma característica que apenas o melhor produto possui, mas ai caímos naquela de mostrar que é o único produto, porém, garantimos o produto de qualidade.
O problema das licitações é que elas deveriam levar em conta a eficiência do que está sendo contratado e definir padrões de qualidade mais rígidos. A primeira coisa que eu lembro quando penso em licitação é do detergente Vofsy da UFRPE, não tem como aquilo não sair pelo menos duas vezes mais caro que comprar um detergente bom.
A falta de licitação não poderia ser resolvida com Transparência. Tipo... existe a necessidade de compra de 10 telefones para uso exclusivo de comunicação por voz, coisa que os tijolinhos Nokias, ou qualquer telefone de 300 reais resolveriam com destreza. Se a Faculdade comprar 10 iphones 6s 128gb, iria configurar facilmente o desvio do foco da compra e ai... se imputaria a responsabilidade a quem efetuou a mesma. Tipo a fiscalização do LucioBig, a qual poderia ser feita por qualquer integrante da sociedade principalmente por alunos e funcionários das faculdades públicas.
Financiamentos privados também custeiam equipamentos e instalação que depois ficam laboratórios ao termino das pesquisas isso já é um fator bem importante.
Pirula, tive uma ideia para o PCRevo, "Como que então saiu de algum lugar e foi pró outro" (que o Ayrolla explicou mto bem, mas que ele não tem tão ampla divulgação como VC
Ótimas colocações no final do video. essa semana aconteceu uma treta tipo "poderoso chefão" que ja me deixou desacreditado com a vida acadêmica. Minha unica esperança é q essa geração que faz critica as "pequenas corrupções" tb de uma renovada nas universidades. e de fato mude mesmo a forma como fazemos pesquisas.
Pirulla, torço para você ler esse comentário, vamos lá: 1- Quanto aos professores trabalharem fora da universidade, voce teve uma visão legal, mas a coisa não está sendo vista de forma correta, o que a meu ver deveria acontecer era, o professor ter mais flexibilidade, ele ter mais liberdade para trabalhar como professor e/ou como funcionário da industria, para corrigir isso, pergunto, onde está a pessoa que pode colocar na carteira de trabalho a profissão "pesquisador", doutores que dão aula hoje não tem tempo para pesquisa, pois como são contratados como professor, lhes tem imposto uma quantidade de horas/aula absurdo, não sobrando tempo para nada, então, do jeito que está hoje, realmente os professores não vao ter tempo de trabalhar fora da universidade, se a pessoa for de fato pesquisadores, essas pessoas poderiam contribuir dentro da universidade com aulas(bem menos lógicos) e passando mais tempo ou contribuindo na industria, trabalhando nessa conexão universidade/industria, ou trabalhando dando menos aulas, mas sim passando mais tempo em pesquisas, esse profissional sim teria condições de trabalhar em dois lugares ao mesmo tempo. 2- Quanto ao problema das licitações: Sim, elas são um problema hoje, deixei de fazer uma análise porque um MEV ficou quebrado um ano e meio devido a burocracia para licitar um reparo, comprometeu os meus resultados, mas enfim, como desviar desse entrave lento, e mais, é permitido a empresas financiarem uma universidade? quer dizer, a gente convence uma empresa a comprar um equipamento pra gente em troca de realizar pesquisas que podem beneficiar ela, isso deve ser negociado, mas pra mim, serviria a principio, o que não podemos permitir, seja o total comprometimento dos recursos da universidade para os interesses de uma empresa.
Alguns pontos que acredito serem relevantes: -- Como você mesmo disse, quem bota a mão na massa e faz as porras todas quase sempre é o orientando -- que é explorado (sim. explorado). Eu não consegui achar nada sobre patentes que deixasse claro quem, de fato, seria considerado como inventor, se professor ou se aluno ou os todos os envolvidos. Como orientando só se fode, se não tiver algo na lei que obrigue que eles sejam incluídos, um bocado de gente vai trabalhar praticamente sem nenhuma contrapartida. -- O Andes é uma piada. -- Além disso, contratar pesquisadores e técnicos temporários é algo de extremo mau gosto com quem tinha esperança de que ser cientísta viesse a virar profissão. Vai aqui uma palestra de Suzana Herculano sobre a profissionalização do cientista e porque é importante acabar com essa coisa de que só quem faz pesquisa é quem é professor de universidade pública (/watch?v=SzgxxLCRo-E) -- O Andes é uma piada.
Falou tudo! são ações que devem ser implementadas com muito cuidado. Em relação aos pós graduandos atuarem nas empresas, concordo plenamente! Terminei meu mestrado em 2015 e pretendo fazer doutorado nos próximos anos. Como ainda não tenho esse título, uma opção seria lecionar em uma universidade particular, que aceita candidatos que possuem o título de mestre. Porém, o que não é divulgado é que mesmo nessas universidades, as vagas são bastante restritas considerando cientistas que dedicam- se à pesquisa fundamental. Além disso, muitas delas contam com indicação para serem preenchidas, o que acho uma babaquice, visto que às vezes são contratados profissionais mais atuantes no mercado e que possuem apenas o título de especialista, que no meu ponto de vista é bem menos "completo" que o título stricto sensu. Já perdi a concorrência por uma vaga desde tipo para um candidato que fez o processo por indicação. Assim sendo, no meu caso, eu teria bastante interesse em atuar numa empresa privada com pesquisa e desenvolvimento em paralelo ao doutorado, complementando a renda!
Galera, estoquem água, comida enlatada e pilhas. Dessa vez o mundo acaba mesmo, com essa frequencia de videos é um sinal maior do que os mais céticos poderiam pedir. Dessa vez vai, 2016 ano do fim do mundo.
Pirulla, se não me engano pela lei 8.666, não é sempre o "produto" licitado com menor valor que vence a licitação, mas sim o com melhor custo/benefício.
+Marco Tulio Será? É meio subjetiva essa questão. Até onde eu sei, a licitação é feita para o produto que se deseja. Então, para adquirir um equipamento que tenha a possibilidade de fazer X, Y e Z análises, só competem na licitação as empresas capazes de fornecer o equipamento com as especificações requisitadas. Como no exemplo do armário. Mas aí, pode existir esse problema de ter que trabalhar com o produto da empresa barata mas que é pior, por algum motivo subjetivo
Pirula, isso serviria para Fosfoetanolamina? Que eu me lembre foi um trabalho a parte feito pelo Dr. Gilberto, não envolvendo a universidade. Apesar que nesse caso da Fosfo tem muito "disse que não me disse", mas se existisse esse Marco Legal anos atrás, faria diferença? A empresa ajudaria a manter patente pros doutores? Teriam mais dinheiro injetado na pesquisa? Eu fiquei um pouco confuso, acho que vou ter que assistir novamente.
Se com licitações, que servem para evitar desvios, já tem muito roubo, imagina sem elas? Quanto a qualidade dos serviços licitados, há meios de exigir qualidade ou empresas credenciadas através do edital. Quanto a burocracia, a melhor maneira é desenvolver processos mais rápidos, mas é difícil fazer isso e manter a segurança contra corruptos.
Concordo plenamente com vc na parte da dedicação exclusiva. Eu sou da biologia tbm e até agora, no segundo ano de doutorado, não consegui ter um emprego. E o pior de tudo é que vc passa 10 anos estudando com dedicação exclusiva, sem poder trabalhar (salvo algumas excessões em que é possível dar aula, mas aí o aluno muitas vezes fica super sobrecarregado), e depois quando vamos prestar um concurso noa exigem experiência. Desse jeito fica difícil! Quanto ao resto eu não tenho tanta fé no Brasil como vc...acho bem possível dar merda :(
E, aliás, nem adiantaria direcionar o pedido do produto por meio de especificações e "diferenciais" no edital de requerimento do produto/serviço por isso afrontar várias normas e princípios regentes da Administração pública, ou seja, usar esse artifício anula todo processo licitatório, pois como dito, a licitação visa obter o produto/serviço mais vantajoso aferindo-se preço e também qualidade.
Eu acho engraçado,o mesmo governo que quebrou as empresas privadas com sua política econômica irresponsável,agora está dando esse valor à elas. Interessante.
Eu lembro da verdadeira bosta q era o giz pra escrever na lousa da UFPR. Parecia q era um tom de "branco invisível" de tão ruim q era para enxergar... E o professor sempre falava q a culpa disso era dos malditos 3 orçamentos e compra pelo menor preço
O problema da licitação pode ser o memorial descritivo mal feito. Quanto melhor se detalha a descrição do objeto, menor a chance de se adquirir um material ruim.
11:05 "ai eu ja não sei como resolver". Acho legal pessoas que assumem não ter um opinião definitiva sobre absolutamente tudo. Mais um ponto que diferencia o Pirulla de seu "critico",pois este sempre sabe tudo,sobre tudo.
humildade é a grande diferença!
vdd
Gabriel Ferdinando
Sim....coisas assim fazem a gente crescer como pessoa.
O diferencial dele como comunicador é justamente a transparência. Nada mais natural que humildade fazer parte do pacotão.
+Geofrey Brandhuber Já o Olavão...
*Pirula, meu filho!*
+lucas costa Eu sou Jesus!
+lucas costa ateu dos inferno! claro q é Jesus ele é onipresente, portanto está até no reino das interwebs
+Jesus Cristo Volta logo caralho e acaba com esse mundo pq tá uma bosta
ae Jesus, adorei a sua versão Inri Cristo. Muito zuero.
+Jesus Cristo manda manda nudes, Jesus
Oi, Pirula. Sou professor de engenharia num Instituto Federal. Minha visão sobre a possibilidade do professor trabalhar 8h/semana em empresas é bem diferente da sua. De fato, eu acho que isso será excelente (pelo menos nas escolas de engenharia). Se pelo menos alguns professores se mantiverem ativos na indústria e no mercado em geral, eles poderão compartilhar com seus alunos experiências que são muito valiosas para a formação de um engenheiro. Como a lei é geral, fica complicado definir que esse ponto seja válido apenas para determinadas áreas. Por outro lado, concordo com a sua sugestão sobre aplicar esse critério de liberação aos alunos de pós. Ótima ideia!
No mais, parabéns pelo vídeo! Fico sempre muito satisfeito ao ver que você publicou um vídeo novo pois suas análises são muito boas.
Sucesso!
+Felipe Nascimento Martins Professor, eu estudo engenharia em uma universidade federal, eu citei acima, concordo sim com os professores terem o direito de trabalhar fora da universidade, principalmente se for com a area de atuação dentro da universidade, o ganho nas aulas será enorme, hoje o que eu sinto falta são de exemplos práticos do nosso dia-a-dia com a disciplina, na industria, teriamos varios exemplos, e mais, trazidos por pessoas que compreendem de fato o que esta acontecendo, o que eu sugiro seria um sistema mais flexivel para voces e para nos alunos, onde se pudesse exercer a profissão de pesquisador, voces deveriam a meu ver ter uma contribuição minima com a universidade(se ela for o emprego principal, ou primeiro emprego), e a partir do cumprimento desse horario minimo, fica a seu criterio passar mais tempo dentro da universidade ou dispender o tempo na industria, creio que certas questoes surgiriam dessa proposta, por exemplo, quando definir o tempo de pesquisa como trabalho pela universidade e pela industria com a qual o senhor trabalha(supondo que a empresa solicite uma pesquisa dentro da sua universidade e a empresa solicite sua coordenação).como trabalhar a remuneração nesse caso de divisão...e outra mais, mas creio que esse caminho seja mais justo com os professores, voces poderem trabalhar no melhor ambiente para voces.
Concordo, TheGanamaster. De fato, nosso sistema é muito engessado mesmo. Se fosse mais flexível, nem precisaríamos tratar desse ponto numa lei sobre pesquisa e ciência. O ideal seria que alguns pudessem trabalhar com pesquisa, outros com extensão, outros na indústria e outros só com aula. Essa diversidade poderia proporcionar professores mais satisfeitos (cada um tem uma aspiração diferente) e enriqueceria as experiências trocadas com os alunos.
Professor +Felipe Nascimento Martins, creio que alunos pos graduandos podem acumular bolsas e ter vinculos empregativos. A CAPES a algum tempo publicou um termo referindo a isso e foi o mesmo que fez eu ter feito mestrado e ter um outro vinculo alem da bolsa. Eu nao sei se esse mesmo termo ja nao e mais valido mas ate entao era oficial.
+Anderson Gomes Vieira você conseguiu esse termo na propria CAPES? gostaria de tomar nota desses detalhes se possível, estou em duvida em ingressar em um mestrado justamente por estar sabendo do impedimento de obter remuneração que não seja da bolsa de pesquisa.
+TheGanamaster no proprio google coloque " nota sobre acúmulo de bolsa e vínculo empregatício cnpq " um dos primeiros links você terá acesso a esse termo. Me confirma depois. Qualquer coisa tenho q
guardado no meu email.
Seria ótimo se não houvesse o regime de dedicação exclusiva obrigatório, até porque as bolsas de pesquisa não são suficientemente boas pra me impedir de fazer outras atividades. Uma coisa é exigir cumprimento de carga horária e produção (justíssimo), mas qual a vantagem real pra eles se eu não tiver fazendo outras coisas?
+Peixe Babel Quando voltas ao canal?
+Peixe Babel Eu tenho um amigo cursando letras na USP, para tornar sua bolsa minimamente sustentavel ele não tem tempo nem pra passar o fds em casa (20km da usp). Não imagino como alunos poderiam arrumar 8hs + horas em transporte para trabalhar. E se os professores são mais atarefados que os alunos, puta ki pariu.
+Peixe Babel Concordo. Quando saímos com nosso pós-doutorado, ou doutorado que seja, a dificuldade é enorme de conseguir um trabalho, pelo fato de termos ficado tanto tempo sem experiência profissional. No entanto, acho que não é necessário uma cobrança de carga horária. Se o aluno é capaz de cumprir com os prazos, como ele vai organizar os seus horários deveria ser de total liberdade dele. Porque convenhamos, tem dias que em 8 horas não conseguimos terminar nossos experimentos e acabamos ficando muito mais tempo no laboratório, por vários dias.
+Peixe Babel O ideal seria que a DE fosse bem remunerada, para que as empresas privadas pudessem financiar as pesquisas, sem a necessidade do Docente sair da IES, e se regulasse com maior detalhamento, a lei de marcas e patentes dessas parcerias...
O canal do Pirula para mim é referência, pois antes havia um buraco e por meio dele ainda conheci outros canais maravilhosos, valeu Pirula
Não sei como (ou se) a minha área (Letras) se encaixa nisso, mas isso de fazer mestrado e doutourado e ficar preso na universidade, sem saber o que fazer, sendo o único caminho ser professor, é um problema que compartilhamos com as exatas e biológicas. Parece que o conhecimentonão circula, serve não pra sociedade, mas praquele núcleo que produz pra se auto-consumir e só.
+Laura Isabel Sempre falo isso também. Parece que só serve pra se manter. Muito poucos artigos relevantes a cada 5, 10 anos e sem muito impacto pra sociedade, principalmente a brasileira.
+metalrog E consumindo dinheiro público, mais e mais até esgotar tudo e o pessoal entrar em greve. É um ciclo isso.
+Laura Isabel Discordo dessa proposição! Sim, falta divulgação científica, e muito, especialmente em ciências exatas. Não é querer desmerecer o trabalho dos formados em Letras, mas esse tipo de coisa é muito mais acessível pra sociedade do que química/física/matemática. A grande questão é que no Brasil não se dá o suporte necessário para se fazer o trabalho de pesquisa completo: há uma pressão desproporcional por produtividade (que leva muito pouco em conta a qualidade da produção), e não há absolutamente nenhuma possibilidade de garantir que os frutos dos trabalhos realizados (que não são tão medíocres quanto você pensa, especialmente se considerarmos os entraves pelos quais passamos para poder fazer pesquisa no Brasil) vão se converter de fato em benefícios à sociedade!
Pirula a lei sobre licitação fala do mais vantajoso e não do mais barato, eu trabalho na prefeitura e sei como é isso, faço parte do departamento de esporte e por exemplo pra pedir bolas de futebol, nos especificamos tanto o produto sem citar as marcas ou empresa que obriga a administração publica a comprar a bola que nós queríamos, essa empresa que vc citou no exemplo que tem um produto melhor deve ter um ou mais diferenciais das outras é só colocar isso no edital.
+Edson Matulle Berlanda Ia falar justamente disso! Não é o ponto do vídeo, mas nesse caso achei a interpretação do Pirula um tanto quanto errônea (sem ofensas), dá pra colocar esses tipos de especifidades do produto na hora de fazer a licitação, teve até um caso recente da Câmara dos Vereadores ou Assembléia Legislativa de SP (infelizmente não me lembro), que especificaram tanto o carro que no fim das contas só tinha uma opção no mercado.
+Edson Matulle Berlanda Eu queria que fosse simples assim... Mas infelizmente não é! A gente manda a licitação falando tudo direitinho, especificando a preferência e o motivo, mas praticamente sempre a mais barata é que é aprovada.
+Werner Engbruch é mais ou menos isso que todos fazem, mais no caso desse do carro é que as pessoas envolvidas agiram de má fé, eu no caso faço isso porque a prefeitura realmente vai comprar o mais barato, nós aqui temos escolas de futebol e necessita de uma bola com mais qualidade, e nos temos também um limite de dinheiro que nós podemos gastar com materiais já que somos um departamento e dependemos de uma secretaria que também tem gasto a fazer, e quem disponibiliza esse dinheiro é o prefeito, onde precisa atender outras secretarias e a camará de vereadores.
+Edson Matulle Berlanda Sim, sim, eu sei que agiram de má fé, só citei mesmo como exemplo.
+Werner Engbruch blz entendi só quis citar meu exemplo mesmo
+Canal do Pirula Também trabalho em empresa pública e sei da complicação que é adquirir equipamentos necessários para a empresa produzir com qualidade, de forma justificada e honesta.
Muito da nossa burocracia tenta evitar as falcatruas, mas eu já me convenci de que, se fulano quiser fazer falcatruas, não vai ser a burocracia que o vai impedir. É como um muro alto de uma casa. Se o cara quiser entrar, ele vai. Basta arranjar uma escada maior.
Ou seja, o sistema acaba penalizando apenas quem quer fazer a coisa direito. O que tem realmente evita as atitudes erradas é trabalhar na diminuição da IMPUNIDADE. Quem fez coisa errada tem que pagar por isso e ponto.
Quando há bom senso e pensamento no bem coletivo, muitas leis não se fazem necessárias. Se tudo é feito pautado no que está errado, não compensa ser o certo.
Sua colocação ali no final sobre os alunos de mestrado e doutorado parece bem pertinente!
Caro Pirula, ótimo vídeo. Principalmente a parte que você destaca a importância dos alunos de mestrado e doutorado no processo científico.
Gostaria, ainda, da sua opinião como recém-doutor de como você conseguiu emprego ou se sua área permite que você seja pesquisador, etc.
Grato.
+Otacilio Leandro Pois é, ótima sugestão, apesar de eu nunca ter visto o Pirulla fazer video da vida pessoal dele, mas seria muito bem vindo, nesse caso não vejo uma exposição tão grande.
Não existe a profissão pesquisador no país.
Ela não é regulamentada.
Pirula, logo no início você citou que há diferença quando são empresas de engenharia e realmente é verdade. Trabalho a 18 anos em uma empresa de engenharia e já tivemos várias experiências fazendo parceria com universidades. Eu percebo que muitas pesquisas quando desenvolvidas dentro de uma faculdade não têm como objetivo um produto ou uma solução para o mercado, mas sim uma monografia, uma tese ou outros trabalhos acadêmicos muitas das vezes se resumindo em burocracia para se alcançar um diploma. Que fique claro, não estou diminuindo estes pesquisadores nem o valor de suas pesquisas, mas quando elas são conduzidas em empresas, o objetivo é o lucro. Este formato beneficia tanto o pesquisador que em muitos dos casos não tem dinheiro para fazer isto dentro da faculdade e beneficia a empresa que investiu. Quando o pesquisador pago pelo governo tem condições financeiras, ele acaba fazendo parte de sua pesquisa na faculdade mas a finaliza com recursos próprios ou acaba indo para uma empresa disposta a investir. Ou seja, manter as pesquisas apenas dentro das faculdades e não incentivar as parcerias com empresas só acaba atrasando o desenvolvimento tecnológico. Também não sei qual seria o melhor formato para solucionar isto, mas na área de engenharia, nos projetos em que trabalho, o governo ajuda a empresa com um percentual do investimento e a contrapartida da empresa é usada para contratação destes pesquisadores que em alguns casos acabam continuando na empresa ao final do projeto. A empresa também investe na faculdade a fim de garantir condições para que estes alunos possam continuar com a pesquisa e suas funções escolares sem depender dos recursos nas dependências da empresa. Se você quiser, posso te colocar em contato com uma pessoa que tem sido um dos incentivadores da inovação pela iniciativa privada e que mesmo sem muito apoio do governo tem feito parcerias com faculdades, talvez ele responda algumas de suas perguntas e também te mostre a visão prática que ele tem disto tudo, não vou citar por aqui o nome, qualquer coisa me procure. Grande abraço.
+ABC do Saber a engenharia por si só n parece ter uma cultura de engenheiros pesquisadores então por isso possa haver desinteresse nos alunos em ciência
+MarcryGamer , será? Não é bem assim, pelo menos na vivência que tive, muita coisa foi feita com pesquisadores, inclusive quando era necessário ligar as áreas de engenharia com as áreas biológicas, incluindo na medicina. Quando falamos engenharia, a primeira coisa que as pessoas imaginam é a construção civil, mas temos muitas áreas da engenharia onde as pesquisas também são constantes, a exemplo a engenharia elétrica e mecânica (incluindo a civil), assim como suas derivações. Mas isto realmente é difícil de se ver, talvez pela forma que as pesquisas são conduzidas, muitas das vezes dentro de empresas ou em campo, mas não em laboratórios dentro das faculdades.
ABC do Saber sim concordo mas são a minoria com essa ideia (são muitos eu sei)mas a minoria
+Nathan Tomaz , a única pessoa que pode responder isto é você mesmo! O importante é fazer o que gosta e é melhor ainda se estiver ganhando bem. Não sei se é o seu caso, mas se estiver em busca de alguma área e não sabe qual é a melhor, recomendo que você tente trabalhar, nem que seja 2 ou 3 meses em empresas de cada uma delas. Eu tive oportunidade de experimentar muito antes de escolher minha profissão e isto foi muito bom.
tudo isso estaria resolvido privatizando as universidades, setor privado é muito mais eficiente, setor público é amarrado pela burocracia ainda mais no Brasil, por isso tem um custo muito maior, as universidades públicas consomem verbas monstruosas, com um Estado gigantesco pagamos esses impostos absurdos... privatizar seria melhor pra todo mundo
Realmente, o setor privado é muito mais eficiente, mas nem todos tem condições de pagar uma faculdade privada.
+Coelho Voador Concordo plenamente. Antes que os haters venham refutar privatizações com exemplos como o lixo que é a Anhanguera, vale lembrar que as pessoas buscam excelência nas universidades públicas por hábito. Algumas universidades particulares já "tem nome" no Brasil, e funcionam eficientemente, diferente das públicas. Universidades mundialmente tidas como as melhores são as da Ivy League, como Harvard, que são todas privadas.
A cultura dependente do governo pode e DEVE ser mudada, para podemos criar as Harvards brasileiras.
privatizar empresas é justo e necessário, mas educação é dever do estado sem contestação, ta na legislação, principalmente universidades públicas e em primeiro lugar as estaduais
+Luis mas cara, pensa que nos Estados Unidos quase todas as escolas são públicas, e com educação de qualidade, no Brasil a situação é diferente e nem todos tem condições de pagar uma faculdade privada, coisa que nos Estados Unidos as pessoas passam anos guardando dinheiro para pagar a universidade.
+Bone Smasher. 1º nem todos precisam de uma faculdade
2º quem não pode pagar uma faculdade privada, também não está na pública.
Me lembro de um professor contando de um colega que foi fazer a defesa de uma tese na área de direito numa universidade da França.
Quando ele chegou em frente a banca, um dia antes de iniciar a apresentação o orientador o chamou e disse que ele não poderia apresentar ali a sua tese pois aquela Universidade recebia uma muita verba de uma determinada industria farmacêutica que tinha interesses contrários à teses que ele desenvolvera.
Nesse dia senti orgulho do sistema de educação no Brasil, que apesar de não ter muita verba ao menos era idôneo. Acho que agora não tenho mais motivos p sentir orgulho.
Isso não faz sentido nenhum, da maneira que é organizado um doutorado. Anos antes já se sabia qual era o tema da tese dele.
Claro, compreendo. Talvez a ordem dos acontecimentos não seja realmente esta, afinal foi contada por um professor ("de terceiros")...
O que vejo nesse caso é a popularidade que o trabalho acaba tomando dentro da academia, quando se aproxima a data da defesa as coisas tomam uma proporção maior, podendo chegar ao ouvido de quem teria interesse em barra-la.
Mas deixo a pergunta, acha mesmo que isso não aconteceria no Brasil?
Poderia haver algum acordo com as empresas privadas para fazer com que elas também apoiem a pesquisa de base. Por exemplo, se uma empresa for apoiar a pesquisa aplicada, deveria ser obrigatório o envio de x% dessa verba para a pesquisa de base que tenha vínculo com a aplicada. Assim as empresas têm o retorno da pesquisa aplicada que desejam e a pesquisa de base não fica defasada. Seria uma boa, não?
Olha Pirulla, trabalho com meu irmão que é representante de empresas (eppendorf, promega, idt) que vendem esses equipamentos pra pesquisas (primers, coisas pra utilizarem no primer, e maquinas que operam essas coisas), e agora ele veio adquirindo mais uma representação exclusiva pro estado de minas, e como acompanhei os antigos representantes, te garanto seriamente que houve uma queda de 90% em vendas de algumas marcas. Além disso, parece que houve uma queda de compras grandes nos portais de fundações de apoio à pesquisa, como FUNDEP, FUNARBE, não sei se conhece mas são as que trabalho, enfim, pelo que parece o mercado vai continuar à cair.
Quando disse pesquisas, inclui também as pesquisas que essas empresas fazem, e quando disse que o mercado caiu 90% em alguns casos, as empresas também estavam inclusas. O que quero dizer é que ninguém, nem elas tem dinheiro pra comprar equipamentos super caros por causa do dólar...
Concordo com o que você falou em relação aos alunos de mestrado e doutorado. A realidade, pelo menos onde eu estudei, é que ao terminar ficamos ao Deus dará, apesar de aqui o setor privado não pagar o que seria correto para a sua titulação seria interessante poder ao longo do mestrado ou doutorado já ter esse contato com as empresas até mesmo para poder orientar melhor os rumos de nossa carreira.
Cadê a Layani se declarando? o.o
+Suzana Martins Olha ela ali
que Layiani?
+Alguém longa história ... digamos q ela quer pegar o Pirula kkkkk
Suzana Martins kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
me pergunto se é fake zoando ou é mesmo uma moça, tipo aquelas fãnboys apaixonadas
Excelente vídeo.
Uma pena, em nosso país, sermos obrigados a nos preocupar com medidas preventivas contra quem e como vai querer tirar vantagens de qualquer projeto novo. É a burocracia da corrupção. Lamentável!
Um abraço.
Caro pirula. Sua forma de conduzir um monólogo é impressionantemente agradável. Parabéns pelo canal
pirulla eu acho que o regime de dedicação exclusiva deve ser totalmente revogado pelo seguinte: ele faz com que praticamente todo professor nunca tenha exercido a profissão a qual eles ensinam na vida porque eles saem do doutorado e geralmente fazem o concurso para professores direto, sem nunca exercer a profissão e isso é uma tragédia.
+Leonel Braga O que deveria ser feito era a criação do emprego PESQUISADOR, ai teriamos a diferenciação da pessoa que quer seguir carreira acadêmica como professor da pessoa que sonha em ser pesquisador(meu caso), um doutor em universidade hoje não tem muita opção, ou recebe como professor ou nao recebe de outra forma, então eu concordo sim com voce, nesse ponto, mas tambem concordo com o pirulla, o que nos leva a um ponto, quem deve decidir isso? o doutor que é dono de seu proprio conhecimento ou o estado limitando a sua atuação a uma carga horaria fixa, o que a meu ver, o que deve ser proposto para sanar o seu ponto e o do pirulla, é a criação de uma carga horaria minima de aulas que os professores(doutores e phd´s em geral) devem ter por periodo(semestre), de forma que essa carga não seja um impedimento para ele trabalhar fora, mas que tambem não o deixe ser remunerado pela universidade sem prestar serviços a mesma, discutindo uma proposta nesse sentido ao meu ver se encaixa no meio termo entre a sua visão e a do pirulla, bastando apenas ao professor/pesquisador(tomara) pensar onde trabalhar mais tempo, dentro da universidade ou fora dela, logico, isso tem várias implicações, eu provavelmente não percebi todas ainda, mas creio que esse é o caminho mais adequado nesse momento.
+Leonel Braga Não tem como exercer função de pesquisador no Brasil sem ser professor, a questão é justamente essa. Fazem concurso direto porque é o único jeito de ser cientista.
pois é, para ser um pesquisador isso não tem problema, o problema é nunca ter exercido a profissão e trabalhar formando outros profissionais.
Mas por exercer a profissão, achei que você tava se referindo a ser pesquisador...
+Rodrigo Bezerra, essa ideia de obrigar o pesquisador a lecionar é justamente para que o conhecimento capitado por ele possa não só ser revertido em artigos e patentes, mas que traga experiência e conhecimento para os alunos. O inverso também existe, é bom que a universidade pressione uma parcela do corpo docente a produção cientifica para que possam inovar nas suas aulas ao se munir de mais estudos para a produção cientifica beneficiando mais uma vez os alunos que são o ponto chave das instituições de ensino superior. Sem dúvida minha visão é de estreitamento das instituições de ensino superior junto ao setor privado. São as empresas que vão abocanhar uma boa parcela dos estudantes (capital humano qualificado) e por isso nada mais interessante do que vê elas entrarem na universidade e verem de perto os bons alunos que ali estudam.
achei legal a introdução e parece que sua visão de mundo está mais ampla. o que pode levar vc e muitos outros a novas estradas lógicas e novas conclusões. Não só neste vídeo mas em tudo o que se aprende.
Parabéns pelo canal e pela iniciativa de trazer mais uma discussão interessante!
Do meu ponto de vista:
1. Falta a profissão de Pesquisador dentro das universidades (e também dentro de empresas, pois ela simplesmente não é regulamentada). MUITAS vezes um professor universitário, devido à sobrecarga de tarefas, não faz nenhum nem outro bem. Ninguém é obrigado a ter os lados pedagógico e científico igualmente desenvolvidos.
2. Sendo "fácil" (não-burocrático) investir em pesquisa, as empresas vão "obrigatoriamente" fazê-lo, pois podem se tornar obsoletas muito mais rapidamente.
3. Essas empresas vão passar a financiar de forma mais ativa projetos de pesquisa nas universidades, gerando a necessidade de delegação de responsabilidades - não só a simples execução de tarefas - para doutorandos, mestrando, ICs, técnicos, etc., formando excelentes profissionais.
4. Como resultados, as pesquisas vão ser utilizadas na indústria e não simplesmente engavetadas.
5. A pesquisa no Brasil vai começar a se tornar mais semelhante com a da Alemanha, um exemplo de que a parceria Empresa-Universidade funciona muito bem, vide a Sociedade Fraunhofer.
Me pergunto como ficará o papel das Fundações que "administram" o dinheiro que entra nas universidades via projetos. Alguma ideia?
Excelente vídeo novamente Pirula. Tenho meus medos assim como você nesse caso. Sobre a licitação, eles poderiam fazer uma vistoria em cima dos casos para decidir se precisaria mesmo do mais caro (talvez atrasasse o projeto mas ao meu ver seria uma boa solução).
ex: A Universidade pede o armário da empresa mais cara. Aí seriam mandados inspetores para averiguar a necessidade desse armário e o custo benefício... enfim, só minha humilde opinião.
Continue com um excelente trabalho, Pirula. Ceticismo, humildade e respeito forever.
Pirula por favor candidate-se à algum cargo político por favor. Precisamos de pessoas sensatas como você " lá em cima". Já tens meu voto!!!
Sou contra esse projeto. Vide Unicamp. Patentes que deveriam ser do Estado Brasileiro vai para as gringas. Ou seja, em troco de alguns milhões, perdemos muito milhões. Sugiro que estude o que acontece na Unicamp e veja a bosta que é.
Excelente vídeo.
Abraço!
+MerlinDasTrevas Desculpa, mas o que o estado brasileiro faria com uma patente? não exitem recursos para aproveitar todas...vao ficar engavetadas ate ficarem inuteis e todo o tempo e recursos gastos na pesquisa jogados fora?
Luciano Viana
Pow, agora eu ja respondi huahuahaua
+MerlinDasTrevas Dá pra explicar o que aconteceu ou vamos ter que só aceitar o que você disse?
+Erik Perillo ele é um extremista.
+Erik Perillo ele fez um vídeo, vai no canal Merlim Segundo que ele explica
Pirula, parabéns pelo vídeo. Quanto ao trabalho de pós graduandos (bolsistas), sei que alguns programas aceitam que o aluno de mestrado ou doutorado trabalhe. Desde que seja na área relacionada e com autorização do orientador. Provavelmente você já sabe disso, mas o que quero dizer, é que talvez seja só um "acordo" mesmo que os outros programas de pós precisam fazer com os órgãos fomentadores.
Boa noite Pirula, o que eu lí e me preocupa é a o fato da universidade poder abrir mão da patente em função da uma compensação financeira ou não financeira mas mensurável. Creio que corremos sérios riscos de vermos patentes com possibilidades de grandes lucros serem repassadas a preço de banana para o setor privado, inclusive existe uma grande possibilidade de terem colocado essa possibilidade justamente para isso. Creio que cada um deveria ficar com a porcentagem proporcional ao que investiu e a empresa que participou teria prioridade para produzir o produto ou vender a parte dela para quem queira. E após a empresa começar produzir e lucras o equivalente a todo o ônus da construção da linha de produção, contabilizando o risco assumido por ela, poderia dividir proporcionalmente os lucros com as universidades.
gostar do canal do pirula e saber que o adendo vai ser maior que o vídeo original
Espero que essa questão dos professores aplicando horas para receber não gere o que existe no sistema de saúde onde o médico "bate cartão" no posto ou no hospital, assina o que tem que assinar (mesmo ser ler) e vai correndo pro consultório particular (muitas vezes no mesmo complexo ou próximo) onde ganha por atendimento e não pelo tipo de procedimento (SUS). Ao menos isso era um problema sério enquanto eu trabalhei no setor.
Você tem um sistema que independe de horas postas sendo feito "nas coxas" pela indiferença do qualitativo aplicado gerado pelas camadas de abstração das etapas de atendimento de um grande posto ou hospital contra a remuneração justificada pela atenção exclusiva.
Fala Pirula, blz? Trabalho no IB da USP, esses dias minha chefe nos mandou este arquivo do marco legal para leitura, confesso que entendi muito pouco, assim como meus colegas. Esse assunto é muito novo pra todo mundo, então está cedo pra prever as consequências. Agora com a sua explicação, deu pra compreender melhor. Acredito que no geral vai melhorar, pois haverá mais $$ privado para fazer ciência, já que o governo está sem grana e cortando vários projetos. O problema é que existe uma grande parte da própria USP que é resistente a medidas deste tipo porque acredita que a universidade estará 'se vendendo para o capitalismo'. De qualquer forma, os pesquisadores que já têm uma mente mais empreendedora (vide os CEPIDs, como o CEFOP, e uma parte da POLI) vão saber se aproveitar disso para ampliar a produtividade da pesquisa. Abraço!
esse lance da parceria com empresas privadas, soh ajuda a estender os caminhos da ciência, o Brasil deveria ouvir mais esse tipo de política em outros setores
Pirula, muito esclarecedor esse seu video. Eu estava a par desse assunto de forma parcial, mas agora tudo ficou mais claro. obrigado.
Ótimo vídeo Pirulla; Vamos aguardar o que será desse Marco Legal da Ciência. Vamos ver!
Você disse que essa parceria acontece lá fora. Eu duvido que EUA e Alemanha deixem patentes criadas em universidades públicas irem para particulares.
Merlin,pq vc deixou de ser socialista e passou a defender o keynesianismo? Quais seus motivos ?
+MerlinDasTrevas Pesquisas feitas em universidades alemãs, a patente e qualquer premio adquirido a partir da utilização de seu espaço fisico, são de propriedade da universidade...
+MerlinDasTrevas Sim... eles deixam... Até porque a verba de financiamento da pesquisa é em alguns casos totalmente privada.
+MerlinDasTrevas Não duvide, PESQUISE!
+Renê Cardozo Discordo. Empresas imensas, como Bayer, Dow Chemical, Merck e outras têm setores próprios de pesquisa e desenvolvimento. Eles produzem muitas das patentes de que se tornam donos. Lá na gringa, é muito mais comum existirem institutos independentes de pesquisa, associados e financiados em grande parte pela iniciativa privada.
A grande questão é a seguinte: as empresas ganham muito mais com suas patentes do que o Estado (ao menos diretamente). Seria uma distorção imperdoável (e é isso que assusta muita gente que é contra essa interação) o governo continuar como principal financiador, e a indústria como única beneficiária. Esse é o afã da questão. As empresas que mais investem em P&D no Brasil são públicas! Braskem e Petrobras são bons exemplos disso. É dinheiro do contribuinte, que nesse caso vira riquezas para o nosso próprio país. Agora, continuar financiando pesado pesquisa que vá gerar patentes para empresas de outros países... isso seria inaceitável, crime de lesa-pátria.
A iniciativa de desburocratização sobre a importação de material cientifico realmente é muito boa. Mas fico preucupado com a influência que empresas possam ter sobre a pesquisa.
Sobre licitações
Não sei se todo laboratório química público é assim, mas comprar vidraria para fins específicos, em geral, é um inferno.
É possível criar um edital de licitação tão específico, que você é capaz de eliminar essas empresas que vendem produtos de qualidade duvidosa. Elas participam da licitação, daí você pede uma amostra do produto, a pessoa que é responsável pelo recebimento do produto (geralmente da comissão de recebimento e sempre faz parte da área em que o produto será usado) analisa e desclassifica se ele achar que não atende as necessidades, sempre embasando muito bem seus motivos. Ou seja, pra quem sabe trabalhar com licitação é só questão de ter boa vontade.
essa parte da dedicação exclusiva é ótima para quem é de exatas, especialmente para os engenheiros
na curta experiência que tenho na UFSCAR, ouvi de alunos que quando um professor decide trabalhar com a iniciativa privada ele é visto por seus pares como um vendido e mercenário.
creio que seja assim em outras universidades que tem uma visão vermelha da coisa.
Uma pesquisa feita com patente na mão de empresa brasileira é melhor do que nenhuma pesquisa feita.
Pirula por favor um video sobre os mosquitos "transgênicos" de combate a dengue, há pessoas alarmistas dizendo que "eles" são a causa dos novos focos de Zica e Chicungunha! thanks
Seria legal vc falar da pesquisa recente com os lagartos teíus e seu metabolismo variante. É a sua área além de ser uma descoberta de pesquisas brasileiras.
Ótimo vídeo, parabéns. Acho que essa mudança poderá ser bastante positiva. Entretanto, concordo que deveria haver uma mudança permitindo que os mestrandos, doutorandos e pós-docs também pudessem trabalhar. Acho que essa mudança (no caso dos bolsistas) é relativamente mais simples, já que não depende de lei, mas sim de decisão dos órgãos de fomento a pesquisa como CAPES e CNPQ.
Achei valido seu questionamento sobre quem de fato deveria estar atuando junto as empresas...realmente vejo alunos de pos graduação atuando dentro dos laboratórios...seria mais honesto se dessem oportunidade de todos participarem professores atuando como orientador / supervisão e os alunos pondo a mão na massa. Dessa forma os professores nao ficariam presos em laboratórios...pois pra orientação uma conversa virtual as vezes ja resolve..parabéns pelo vídeo
Professor improdutivo na Uerj tem muito.
+Danilo Bucker Ensinar pra que? Os 20 paus já são garantidos no fim do mês mesmo! :\
+Danilo Bucker Na área de exatas da UFRJ a maioria dos professores são extremamente competentes, dedicados e inteligentes. Mas fiquei horrorizado de ver o contraste destes com algumas poucas exceções. Parece que é 8 ou 80. Só para ter uma ideia, tive uma professora de Química que não acreditava em Evolução.
+Danilo Bucker Não só na UERJ
+Wood Croft
E não é nem questão de acreditar, mais sim verificar se as pesquisas, testes,artigos científicos, tinham algum sentido, e cogitar que tal teoria ajuda a entender melhor e tornar a biologia/medicina mais eficiente que era antes de tal teoria...Da um trabalho do ¨%$& mais compensa.
Fica mais fácil perceber os limites da evolução e que determinados testes ou fatos possam ajudar a refutar ou não parte dela. (Que vem diminuindo, a questão em si se ouve ou não a evolução está ficando bastante sólida, a duvida que sobre é sobre o mecanismo/algoritmo que se encaixa melhor e resolva os problemas mais "alcançáveis".
Algumas pessoas acham "super" relevante a religião para compreender a lógica por traz da teoria da evolução, porem não é ¬¬, "de alguma forma ficam dizendo que é incompatível com alguma divindade"
Como se todos cientistas que participaram da teoria tivessem a mesma crença religiosa, ou irreligiosidade.
+Danilo Bucker , se não me engano deveria existir para servidor público (mas ai não sem se serve pra emprego público) um periódico sistema de avaliação do servidor que ranqueie e penalize podendo este ser exonerado quando atinge por exemplo o status de "insatisfatório" três em cinco avaliações.
Legal !! eu estou entrando agora na universidade e quero ser pesquisador...saber disso me anima muito.
Eu achei bacana essa iniciativa. Finalmente poderemos melhorar o trabalho dos cientistas no Brasil e desenvolver trabalhos relevantes, assim como aumentar o nosso número de patentes.
Um grande problema que vejo em professores que nunca trabalharam no mercado de trabalho, são sua metodologia "inútil", na area de TI por exemplo, os professores estão completamente desatualizados, ensinam conteúdos totalmente obsoletos. vejo uma grande diferença entre um profissional que é ativo no mercado, esse professor normalmente é dinâmico, tem inteligencia pessoal para dar aula, e quase sempre (com base em minhas experiencias de vida) é um professor melhor.. atualizado etc.
+Isvaldo Fernandes ahh cara eu to ligado mas isso n acontece na ufmg
+Isvaldo Fernandes Professor com pós-doutorado na área de programação, que sabe só proramação de máquina, mas precisa de ajuda pra pesquisar no google
Esses festivais de burocracia do MEC que dizem servir pra capacitar e manter professores capacitados, é bobagem e desperdício de dinheiro.
Henrique de Carvalho depende cara na ufmg todos são super capacitados
MarcryGamer Depende da universidade, se ela prioriza a capacidade do profissional de ensinar e seu conhecimento ou quanta papelada ele tem na mão(que é o que geralmente acontece)
Henrique de Carvalho ou universidades que priorizam pesquisa
Pirula, tenho um coelho que nasceu sem orelha há 1 ano e meio mais ou menos, nessa semana 3 dos meus 5 coelhos tiveram sarna auricular(uma doença que ocorre em orelhas de coelhos), enfim, supondo que eles sejam animais selvagens, se ninguém interferisse e a seleção natural agisse matando todos os coelhos sem orelhas, em alguns milhares de anos essa população poderia chegar a ser uma espécie diferente??
Vídeo do Pirula tem tanto conteúdo que eu nem tiro dos 360p pra assistir, porque não importa.
Parabéns pelo vídeo, Pirula. Achei muito bacanas as suas considerações, sobretudo a de colocar os alunos como a mão de obra a ser utilizada em parceria com a empresas. Vivemos sempre nesse empasse de dedicação exclusiva para sair do mestrado ou doutorado para ter dificuldades de emprego. Isso ajudaria a resolver um pouco desse problema.
Você poderia fazer mais videos falando sobre Tecnologia?
Seria legal ver um vídeo aqui sobre as empresas do Elon Musk (spaceX, Tesla etc). Assistir ou ler coisas sobre ele sempre me dá a impressão de que estou vendo história acontecer (de modo concentrado hehe).
O cara tá envolvido em algumas das coisas mais interessantes e importantes acontecendo no mundo da tecnologia e da ciência e acho que pouca gente sabe disso.
14:02 então Pirula(paulo?), existe também o contrario, existe pessoas que querem desenvolver pesquisas e fazem parte do mercado de trabalho. eu acredito que pesquisa é uma paixão, e muita gente boa fica de fora pelas péssimas condições que os pesquisadores são submetidos.
cara, seu cabelo tá quanto tempo sem ser cortado?
+Darison Jean Ele diz naquele video de 50 fatos q faz 17 anos q n corta
ele está esperando pela a hidratação que prometi. hahaha
+Layane Batisti kkkkk
+dakalunst, valew
+Nathan Tomaz Pois é, ele aceitou hahaha
Parabens pela alta frequência de videos!
Quando VC falou em nepotismo, corrupção e licitação já vi que nunca nada mudará por aqui!Universidades deveriam sim bancar as pesquisas dentro do país, e lucrar com produtos que forem desenvolvidos, sem governo nenhum no meio deles. Governo devia cuidar das fronteiras e da segurança.....td resto caminhar entre si e negociações somente das partes interessadas. Não confio em nada que venha da cachola de políticos....nada!Sei que não vou te ajudar com dados concretos sobre o assunto mas infelizmente sou brasileira e conheço bem o sistema daqui.Gostaria muito de saber que o país tem medicina avançada,vacinas, tecnologia.....enfim, disponíveis pra população que teria possibilidade de comprar se não trabalhasse de escravo do governo e ter que viver com migalhas... VC é muito inteligente!!!!Abcs
Na UFSC - Florianópolis (na minha época), os nossos laboratórios eram exclusivamente para pesquisas de empresas privadas, alguns poucos alunos eram contratados como mão de obra barata, os restante só viam as portas fechadas. Não tínhamos acesso nem conhecimento do que era pesquisado nem dos resultados, o único acesso que tínhamos dos laboratórios eram as salas vazias, a arrogância e falta de tempo e boa vontade dos professores.
Pirula, sobre as licitações, uma retificação se faz necessária, é que as licitações podem ser de três tipos, melhor preço, melhor técnica, ou um misto técnica e preço.
Olá Pirula. Sou seguidor do seu canal e sempre gosto muito das questões que você se propõe a esclarecer, discutir ou criticar, pois elas trazem a tona temas que precisamos refletir. Você está de parabéns. Só gostaria de expor meu conhecimento sobre o que você falou da licitação. As empresas que fornecem um produto de qualidade inferior deveriam ser desqualificadas a participar de uma licitação por não atender os requisitos do produto comprado, a menos que esses requisitos não tenham sido especificado. Sendo assim eu entendo seu questionamento e concordo que a licitação tem vários problemas mas no seu exemplo o preço seria o último item para avaliar e sim, se alguém atende os mesmos requisitos por um menor preço não tem porque comprar do mais caro. O que já vi acontecer é de desqualificarem um fornecedor com um item muito irrelevante para justificarem a compra de outro fornecedor que cobrava muito mais caro.
Pirula, gostaria que você fizesse um video sobre o leite/lactose, se realmente faz mal, etc.
+Bruno Marcondes Só faz mal pra quem é intolerante a lactose e/ou alérgico à caseína, fora isso é um alimento muito rico como muitos outros
Ótima analise! Principalmente em relação aos alunos de Pós. Eu não vejo sentido no Professor já sobrecarregado ir atrás de mais funções. Isso vai com certeza gerar negligencia, já que o dinheiro quase sempre fala mais alto. Dar um salário descente condizente com todas as funções e deixar que os alunos fossem pra industria (até como forma de criar contatos profissionais) seria muito mais sensato.
Eu me pergunto se o governo pelo menos consultou algum aluno de pós sobre o assunto. O problema dessas coisas é que eles consultam uma meia duzia de dinossauros, e não perguntam nada ao motor principal da pesquisa no pais que são os alunos.
agora, um ano depois, as licitaçoes foram retiradas, reduzidas... ou oq?
Gostei do vídeo, útil para mim que tenho interesse principalmente na área de biologia. Enfim chega de notícias ruins para a ciência brasileira ; mas ainda é só um começo.
Pirula, precisa de um video de adendo sobre a lei de licitações.
Bom tema. Eu vivo na pele a burocracia que o laboratório onde faço pesquisa tem que vencer para conseguir parcerias. E concordo que alunos de mestrado e doutorado deveriam poder atuar nas empresas e ganhar por isso, já que os valores das bolsas não são tão altos e nem todos conseguem bolsa. :)
quanto às licitações basta escolher a modalidade e tipo adequados. nao são necessariamente por preço apenas.
Muito obrigado pelas infos, Pirula. Nas agrárias esse lance da iniciativa privada dentro da universidade bastante foda, engessa as pesquisas e os currículos sempre são moldados de modo a atender as demandas empresariais, desconsiderando e ferrando toda a cadeia produtiva (ou o que deveria ser produtiva) e a função social do setor agrário. É sempre pra puxar sardinha pra quem estuda veneno e ajuda a vende-los mais.
Se as Universidade souberem administrar isso, poderão conseguir melhores estruturas, equipamentos mais modernos e até a promoção de mais pesquisadores, com artigos escritos advindos dessas pesquisas (desde que isso seja possível, dependendo do contrato de sigilo feito com essas empresas).
Para tanto acho que seria interessante criar um gabinete, ou algo do tipo, com juristas dentro da universidade (ou do centro, se for o caso) para fazer a curadoria desses contratos e garantir que não estarão caindo em algum tipo de "escambo".
*Ou seja, a maioria dessas medidas parece ter cunho liberal/libertário. Menos burocracia e regulamentação desnecessária, mais eficiência e produtividade. Finalmente :)*
Pirula, pra contornar o problema das licitações quando apenas um produto possui qualidade suficiente nós podemos descrever como necessária uma característica que apenas o melhor produto possui, mas ai caímos naquela de mostrar que é o único produto, porém, garantimos o produto de qualidade.
como estudante de ADM essa é uma disfunçao da burocracia pq burocracia só tem coisa boa kkkkk
O problema das licitações é que elas deveriam levar em conta a eficiência do que está sendo contratado e definir padrões de qualidade mais rígidos. A primeira coisa que eu lembro quando penso em licitação é do detergente Vofsy da UFRPE, não tem como aquilo não sair pelo menos duas vezes mais caro que comprar um detergente bom.
A falta de licitação não poderia ser resolvida com Transparência. Tipo...
existe a necessidade de compra de 10 telefones para uso exclusivo de comunicação por voz, coisa que os tijolinhos Nokias, ou qualquer telefone de 300 reais resolveriam com destreza. Se a Faculdade comprar 10 iphones 6s 128gb, iria configurar facilmente o desvio do foco da compra e ai... se imputaria a responsabilidade a quem efetuou a mesma. Tipo a fiscalização do LucioBig, a qual poderia ser feita por qualquer integrante da sociedade principalmente por alunos e funcionários das faculdades públicas.
Financiamentos privados também custeiam equipamentos e instalação que depois ficam laboratórios ao termino das pesquisas isso já é um fator bem importante.
Pirula, tive uma ideia para o PCRevo, "Como que então saiu de algum lugar e foi pró outro" (que o Ayrolla explicou mto bem, mas que ele não tem tão ampla divulgação como VC
nossa. já ta no 128. Nem percebi quando foi o 100. Acho que ele só começou a numerar a pouco tempo.
Bonafont não pagou mais jabá? =]
nossa vdd haha
Ótimas colocações no final do video. essa semana aconteceu uma treta tipo "poderoso chefão" que ja me deixou desacreditado com a vida acadêmica.
Minha unica esperança é q essa geração que faz critica as "pequenas corrupções" tb de uma renovada nas universidades. e de fato mude mesmo a forma como fazemos pesquisas.
Pirulla, torço para você ler esse comentário, vamos lá:
1- Quanto aos professores trabalharem fora da universidade, voce teve uma visão legal, mas a coisa não está sendo vista de forma correta, o que a meu ver deveria acontecer era, o professor ter mais flexibilidade, ele ter mais liberdade para trabalhar como professor e/ou como funcionário da industria, para corrigir isso, pergunto, onde está a pessoa que pode colocar na carteira de trabalho a profissão "pesquisador", doutores que dão aula hoje não tem tempo para pesquisa, pois como são contratados como professor, lhes tem imposto uma quantidade de horas/aula absurdo, não sobrando tempo para nada, então, do jeito que está hoje, realmente os professores não vao ter tempo de trabalhar fora da universidade, se a pessoa for de fato pesquisadores, essas pessoas poderiam contribuir dentro da universidade com aulas(bem menos lógicos) e passando mais tempo ou contribuindo na industria, trabalhando nessa conexão universidade/industria, ou trabalhando dando menos aulas, mas sim passando mais tempo em pesquisas, esse profissional sim teria condições de trabalhar em dois lugares ao mesmo tempo.
2- Quanto ao problema das licitações: Sim, elas são um problema hoje, deixei de fazer uma análise porque um MEV ficou quebrado um ano e meio devido a burocracia para licitar um reparo, comprometeu os meus resultados, mas enfim, como desviar desse entrave lento, e mais, é permitido a empresas financiarem uma universidade? quer dizer, a gente convence uma empresa a comprar um equipamento pra gente em troca de realizar pesquisas que podem beneficiar ela, isso deve ser negociado, mas pra mim, serviria a principio, o que não podemos permitir, seja o total comprometimento dos recursos da universidade para os interesses de uma empresa.
Alguns pontos que acredito serem relevantes:
-- Como você mesmo disse, quem bota a mão na massa e faz as porras todas quase sempre é o orientando -- que é explorado (sim. explorado). Eu não consegui achar nada sobre patentes que deixasse claro quem, de fato, seria considerado como inventor, se professor ou se aluno ou os todos os envolvidos. Como orientando só se fode, se não tiver algo na lei que obrigue que eles sejam incluídos, um bocado de gente vai trabalhar praticamente sem nenhuma contrapartida.
-- O Andes é uma piada.
-- Além disso, contratar pesquisadores e técnicos temporários é algo de extremo mau gosto com quem tinha esperança de que ser cientísta viesse a virar profissão. Vai aqui uma palestra de Suzana Herculano sobre a profissionalização do cientista e porque é importante acabar com essa coisa de que só quem faz pesquisa é quem é professor de universidade pública (/watch?v=SzgxxLCRo-E)
-- O Andes é uma piada.
Falou tudo! são ações que devem ser implementadas com muito cuidado. Em relação aos pós graduandos atuarem nas empresas, concordo plenamente! Terminei meu mestrado em 2015 e pretendo fazer doutorado nos próximos anos. Como ainda não tenho esse título, uma opção seria lecionar em uma universidade particular, que aceita candidatos que possuem o título de mestre. Porém, o que não é divulgado é que mesmo nessas universidades, as vagas são bastante restritas considerando cientistas que dedicam- se à pesquisa fundamental. Além disso, muitas delas contam com indicação para serem preenchidas, o que acho uma babaquice, visto que às vezes são contratados profissionais mais atuantes no mercado e que possuem apenas o título de especialista, que no meu ponto de vista é bem menos "completo" que o título stricto sensu. Já perdi a concorrência por uma vaga desde tipo para um candidato que fez o processo por indicação. Assim sendo, no meu caso, eu teria bastante interesse em atuar numa empresa privada com pesquisa e desenvolvimento em paralelo ao doutorado, complementando a renda!
Galera, estoquem água, comida enlatada e pilhas. Dessa vez o mundo acaba mesmo, com essa frequencia de videos é um sinal maior do que os mais céticos poderiam pedir. Dessa vez vai, 2016 ano do fim do mundo.
Mt bom isso de poder contratar técnicos para trabalho temporário. Será que poderão ser agregadas pessoas para trabalharem em projetos de extensão?
Pirulla, se não me engano pela lei 8.666, não é sempre o "produto" licitado com menor valor que vence a licitação, mas sim o com melhor custo/benefício.
+Marco Tulio Será? É meio subjetiva essa questão. Até onde eu sei, a licitação é feita para o produto que se deseja. Então, para adquirir um equipamento que tenha a possibilidade de fazer X, Y e Z análises, só competem na licitação as empresas capazes de fornecer o equipamento com as especificações requisitadas. Como no exemplo do armário. Mas aí, pode existir esse problema de ter que trabalhar com o produto da empresa barata mas que é pior, por algum motivo subjetivo
Pirula, isso serviria para Fosfoetanolamina? Que eu me lembre foi um trabalho a parte feito pelo Dr. Gilberto, não envolvendo a universidade. Apesar que nesse caso da Fosfo tem muito "disse que não me disse", mas se existisse esse Marco Legal anos atrás, faria diferença? A empresa ajudaria a manter patente pros doutores? Teriam mais dinheiro injetado na pesquisa? Eu fiquei um pouco confuso, acho que vou ter que assistir novamente.
Muito bom video! Espero que venham mais sobre o tema.
Ae pirula! Faz mais videos dos cubinhos de livros do seu quarto, sempre tem livro bom pra conhecer.
Se com licitações, que servem para evitar desvios, já tem muito roubo, imagina sem elas?
Quanto a qualidade dos serviços licitados, há meios de exigir qualidade ou empresas credenciadas através do edital. Quanto a burocracia, a melhor maneira é desenvolver processos mais rápidos, mas é difícil fazer isso e manter a segurança contra corruptos.
Concordo plenamente com vc na parte da dedicação exclusiva. Eu sou da biologia tbm e até agora, no segundo ano de doutorado, não consegui ter um emprego. E o pior de tudo é que vc passa 10 anos estudando com dedicação exclusiva, sem poder trabalhar (salvo algumas excessões em que é possível dar aula, mas aí o aluno muitas vezes fica super sobrecarregado), e depois quando vamos prestar um concurso noa exigem experiência. Desse jeito fica difícil! Quanto ao resto eu não tenho tanta fé no Brasil como vc...acho bem possível dar merda :(
E, aliás, nem adiantaria direcionar o pedido do produto por meio de especificações e "diferenciais" no edital de requerimento do produto/serviço por isso afrontar várias normas e princípios regentes da Administração pública, ou seja, usar esse artifício anula todo processo licitatório, pois como dito, a licitação visa obter o produto/serviço mais vantajoso aferindo-se preço e também qualidade.
Eu acho engraçado,o mesmo governo que quebrou as empresas privadas com sua política econômica irresponsável,agora está dando esse valor à elas.
Interessante.
Essa lei se restringe somente para as universidades públicas ?
Eu lembro da verdadeira bosta q era o giz pra escrever na lousa da UFPR. Parecia q era um tom de "branco invisível" de tão ruim q era para enxergar... E o professor sempre falava q a culpa disso era dos malditos 3 orçamentos e compra pelo menor preço
Qual o vídeo que ele fala sobre os professores da universidade ?
Evidentemente, a iniciativa privada vai focar na produção de laranja.
Eu acho incrivel as pessoas darem deslike nesse tipo de video. Bizarrrrrooooo !!!!
nem vi ainda e já dei like
Parece bom. Meu medo era justamente me formar, mestrado, doc, etc, e não tem muita escolha por aqui.
O problema da licitação pode ser o memorial descritivo mal feito. Quanto melhor se detalha a descrição do objeto, menor a chance de se adquirir um material ruim.