Carolina Maria de Jesus é ARTE PURA.Tendo como características o falar e escrever dos poucos letrados ela mostra uma faceta que muitos ignoram e fazem questão de esconder.E Carolina genuinamente escancara este "português" nosso de todo dia.E eu só li QUARTO DE DESPEJO e DIARIO DE BITITA.Livros tocantes, pungentes ... Recomendo.Agora lerei O ESCRAVO.
A Conceição Evaristo diz que a opção por manter os desvios da norma é para mostrar as várias formas que a língua portuguesa é apropriada pelas diferentes classes sociais, atualizando-a em uma "gramática do cotidiano". E isso também deve ser considerado literatura. Obrigada pela resenha! ❤
Vejo um potencial enorme de análise e discussão desse livro. Essas questões que você trouxe, Isa, (como a decisão editorial de manter os erros gramaticais e o nosso incômodo com isso, etc) facilmente podem ser questões abordadas em sala de aula, no Enem e em vestibulares (inclusive porque esses processos seletivos são bastante excludentes e é importante que os jovens percebam isso).
Carolina ousou ser pioneira e escrever sobre a favela, o quilombo dos dias atuais. Como bem diz o escritor Luis Antonio Simas, driblou como Garrincha nas frestas da vida . Carolina é tão gigante que sua dimensão ainda não foi mensurada. Viva!
Caramba, Isa!!! Que vídeo lindo! Parabéns por ter trazido essa escritora tão importante para a literatura brasileira, mas tão desdenhada por seus contemporâneos! Ela foi uma guerreira e merece o devido reconhecimento. Inclusive, quem tiver interesse em conhecer melhor a história dessa mulher tão especial, recomendo o podcast Histórias Pretas. Obrigada por nos apresentar de forma tão sensível este livro da Carolina Maria de Jesus!!
Quanta inteligência! Ideia Genial! Visão Dialética. Ela era Brilhante! Genial, Revolucionário, por parte da Editora manter os erros gramaticais! Se fosse qualquer escritor Elitizado, isso seria conceituado como Estilo Artístico, Licença Poética, enfim, Arte!
Interessante o título do livro, esta escravidão que o personagem Renato passa persiste até hoje na sociedade burguesia. Fiquei curiosa para ler, e descobrir os mistérios desta história.
Isabela Lubrano merece todo o reconhecimento do mundo pelo seu trabalho para com a Literatura Brasileira e Universal! Viva o Ler Antes De Morrer! Viva à Carolina! Viva à Isabela!
(16:48) Questiono se a autora não gostaria de ver corrigidos os deslizes ortográficos. Pelo que sei dela, foi uma pessoa que se esforçou, que lutou a vida inteira para conquistar "seus lugares aos sóis". Quando optam por deixar os erros, suspeito que tentam homenageá-la justamente pelo aspecto que ela não gostaria. Só o fato de ela estar lendo um dicionário quando foi presa já é significativo.
Isaaa(sua linda)!!!! Vc é o máximo! Desculpe por esse rapapé😊 mas é que sou apaixonada por CAROLINA, lendo apenas "Quarto de despejo" , meu encantamento por essa mulher é gigante, e, vendo você dizer de forma tão respeitosa sobre ela e suas obras e tmb de sua vida, me deixou emocionada❤ muito obrigada!! Seu trabalho enriquece nossos dias.
Que livro estupendo. Geeeente, que gatilho de homem fraco = banana, de caras assim eu corro léguas, vim de uma família onde é cheio de casais assim, não que eu queira que os homens sejam ogros mandoes mas pelamor, que tenha um equilíbrio de forças!!! E tem vários outros pontos interessantes no enredo, olha é um livro que vale a pena ler. Que pena a Carolina não ter tido, em vida, o reconhecimento merecido.
Creio que ter um trabalho como base na vida é até melhor para produzir arte, mas que seja de forma despretensiosa, são tantos os casos em que a pessoa não consegue se manter. É um bom hobby produzir mais arte do que consumir. Grandes clássicos foram produtos de momentos de folga.
Mais outra ótima resenha, Gatona! Gostei da sua forma, rápida e inteligente, de expor os fatos narrados pela Carolina. Senti honestidade intelectual da sua pessoa no momento do seu relato sobre os supostos "erros gramaticais" cometidos pela autora. Esse seu posicionamento é o que eu costumo chamar de consciência de classe honesta e sadia. Enfim, como acabei de ler outra excelente indicação desse canal (que foi Cachorro velho, de Teresa Cárdenas) O Escravo já vai pro meu cronograma de leitura para 2024...
Posso lhe sugerir um livro? O Peregrino. Simplesmente só tenho que lhe recomendar está leitura, espero que quando tiver um tempo leia, é uma leitura bem rápida mas ao mesmo tempo bem impactante. Continue com o canal, seu conteúdo é muito bom e com certeza bem diferente, hoje oq temos são conteúdos que não agregam em nada na maioria dos canais, mas o seu nos incentiva a ler e buscar conhecimento. Continue firme com seus vídeos!
Eu acabei de ler quarto de despejo e o baile verde de Lygia Fagundes Telles. Dos dois fiz uma comparação. AQUI você poderá ler a minha comparação escrita: Um pequeno trecho da comparação entre as obras de Carolina Maria de Jesus e Lygia Fagundes Telles." O Baile Verde e o livro Quarto de Despejo, são duas obras distintas, mas ambos carregam elementos que refletem a realidade social e cultural do Brasil, especialmente no que diz respeito às camadas mais marginalizadas da sociedade neste caso em são paulo. O Baile Verde, por sua natureza festiva e carnavalesca, pode ser comparado com a energia vibrante e a diversidade presente na vida urbana do Rio de Janeiro. Assim como o baile é um encontro de cores, ritmos e expressões culturais diversas, "Quarto de Despejo" também traz essa multiplicidade, porém de uma perspectiva mais cotidiana e íntima. A obra de Carolina Maria de Jesus, "Quarto de Despejo", retrata a dura realidade da favela, dando voz às experiências e lutas diárias dos moradores desse ambiente marginalizado. Enquanto o Baile Verde representa a festividade e a celebração, "Quarto de Despejo" traz à tona a luta pela sobrevivência, a pobreza, a fome e as dificuldades enfrentadas por uma mulher negra e seus vizinhos. No entanto, é interessante notar que, mesmo em contextos tão diferentes, ambos abordam aspectos da vida brasileira. O Baile Verde ressalta a riqueza cultural e a alegria compartilhada em meio à diversidade, enquanto "Quarto de Despejo" revela a face mais dura e muitas vezes invisível da sociedade, trazendo à tona as injustiças sociais e a luta pela dignidade humana. Assim, poderíamos pensar na conexão entre essas duas obras como uma representação dos contrastes sociais e culturais do Brasil, onde a festividade e a luta pela sobrevivência coexistem, cada uma oferecendo uma perspectiva valiosa sobre a complexidade da vida no país. Saudações, Elvira❤
Linda esta edição Isa! Só não li São Bernardo, mas chorei muito com Vidas Secas, pena que o box ainda está caro pra mim, mais vou ficar de olho em alguma promoção dessa lenda.❤
Eu abandonei os livros de Carolina justamente pelo erros ortográficos, achava cansativo e nao me sinto preparada para esse tipo de leitura, mas os livros dela continuam na minha lista de leitura e esse me deu muita vontade de retornar.
Eu gostei desse livro.... Eu tive alguns problemas de apego a história mas eu acho que a proposta dos escritos não é para nos apegarmos a nenhum personagem, é demonstrar a vida como ela é e bom isso foi entregue!! Eu vou iniciar "Casas de alvenaria"...
Oi, Isabella! Ainda não li, mas fiquei bastante interessado. Pela resenha, me parece que, além da qualidade literária, essa obra pode ser um interessante objeto de estudo sociolinguístico. Provavelmente foi escrito utilizando uma variante estigmatizada da língua. Quando falamos em "erro gramatical" devemos sempre pensar sobre qual visão de língua estamos adotando e de qual gramática estamos falando quando sentimos esse incômodo. Seriam "erros" a partir da gramática normativa? Seriam "erros" por serem sentenças ininteligíveis? ou seriam "erros" por questões de registro inadequado para um determinado contexto de interação.
O diretor da escola que Carolina frequentou era Eurípides Barsanulfo. Ele profetizou que Carolina seria uma escritora importante. Há vários centros espíritas com o nome de Eurípides Barsanulfo.
Gramática é um consenso feito por um grupo, um grupo que pode excluir As diferenças de ortografia parecem até intencionalmente uma forma de resistência e protesto
Fico na dúvida, o título foi dado por ela, na época da escrita, ou agora pelo editor? Porque tem impacto muito diferente esse título para um livro de Carolina de Jesus, por sua cor e história, do que se fosse um título de livro escrito por autor mais "comum".
Рік тому
Sua resenha me deixou com vontade de ler Carolina Maria de Jesus. Tenho Casa de Alvenaria: volume 2 sem ler ainda. Procurei resenha sua de Memórias do cárcere (livro q Tb tenho, mas ainda não li) e não encontrei. Não tem msm ou só não achei? Obrigada por mais uma resenha incrível!❤
(20:00) Não sei se é um "direito" incomodar-se ou não. Talvez o direito seja o de expressar o incômodo perante a manutenção proposital dos erros gramaticais. Pretendo ler o livro, mas não será neste aspecto que focarei a atenção.
Ouvi um critica sobre a empresa " Amazon" ,cuja venda de livros lela Internet, está contribuindo para qua as livrarias das cidades,fechem,por falência...Estou a refletir sobre isso...
Acredito que a escravidão simbólica também acaba indo pra Rosa por ela acabar sendo escrava da realidade dela e não poder seguir os sonhos dela, isso me lembrou um discurso da Angelina Jolie que fez um discurso que as vezes tem uma mulher que tem mais talento que eu e tudo mas a realidade dela não permitiu ela subir de classe e está num lugar melhor e realizar os sonhos dela.
Acabei de ler Quarto de Despejo e fiquei intrigado e curioso com esse novo livro. Mas após sua resenha, desisti de comprar. Não pelo tom moralizante, sou daqueles que gostam que o mal seja punido. Mas pelo fato de manterem os erros ortográficos, que isso sim, não gosto. A edição comemorativa do Quarto que li, manteve os erros. Mas aí é outra história, era um diário
Carolina Maria de Jesus é ARTE PURA.Tendo como características o falar e escrever dos poucos letrados ela mostra uma faceta que muitos ignoram e fazem questão de esconder.E Carolina genuinamente escancara este "português" nosso de todo dia.E eu só li QUARTO DE DESPEJO e DIARIO DE BITITA.Livros tocantes, pungentes ... Recomendo.Agora lerei O ESCRAVO.
A Conceição Evaristo diz que a opção por manter os desvios da norma é para mostrar as várias formas que a língua portuguesa é apropriada pelas diferentes classes sociais, atualizando-a em uma "gramática do cotidiano". E isso também deve ser considerado literatura.
Obrigada pela resenha! ❤
Isa, você é muito humana. Sempre percebo seu cuidado com as palavras e em mostrar diferentes perspectivas sociais. Você é uma excelente jornalista!
Vejo um potencial enorme de análise e discussão desse livro. Essas questões que você trouxe, Isa, (como a decisão editorial de manter os erros gramaticais e o nosso incômodo com isso, etc) facilmente podem ser questões abordadas em sala de aula, no Enem e em vestibulares (inclusive porque esses processos seletivos são bastante excludentes e é importante que os jovens percebam isso).
Que resenha linda...chorei no final❤
Carolina ousou ser pioneira e escrever sobre a favela, o quilombo dos dias atuais. Como bem diz o escritor Luis Antonio Simas, driblou como Garrincha nas frestas da vida . Carolina é tão gigante que sua dimensão ainda não foi mensurada. Viva!
Claaaaro que vou comprar... depois de mais um resenha empolgante e incrível!
Caramba, Isa!!! Que vídeo lindo! Parabéns por ter trazido essa escritora tão importante para a literatura brasileira, mas tão desdenhada por seus contemporâneos! Ela foi uma guerreira e merece o devido reconhecimento. Inclusive, quem tiver interesse em conhecer melhor a história dessa mulher tão especial, recomendo o podcast Histórias Pretas. Obrigada por nos apresentar de forma tão sensível este livro da Carolina Maria de Jesus!!
Quanta inteligência! Ideia Genial! Visão Dialética. Ela era Brilhante! Genial, Revolucionário, por parte da Editora manter os erros gramaticais! Se fosse qualquer escritor Elitizado, isso seria conceituado como Estilo Artístico, Licença Poética, enfim, Arte!
Interessante o título do livro, esta escravidão que o personagem Renato passa persiste até hoje na sociedade burguesia. Fiquei curiosa para ler, e descobrir os mistérios desta história.
Isabela Lubrano merece todo o reconhecimento do mundo pelo seu trabalho para com a Literatura Brasileira e Universal!
Viva o Ler Antes De Morrer!
Viva à Carolina!
Viva à Isabela!
@BugsyMalony-fz7vl O cara tira essa do cu, não é possível
(16:48) Questiono se a autora não gostaria de ver corrigidos os deslizes ortográficos. Pelo que sei dela, foi uma pessoa que se esforçou, que lutou a vida inteira para conquistar "seus lugares aos sóis". Quando optam por deixar os erros, suspeito que tentam homenageá-la justamente pelo aspecto que ela não gostaria. Só o fato de ela estar lendo um dicionário quando foi presa já é significativo.
@@MarcusVinicius-mz1ub para isto, pode ser incluído num volume revisado um apêndice com um fac-símile.
Valeu!
Excelente
Excelente resenha sobre o que até então, nos era desconhecido.
Viva Carolina Maria, viva literatura!
Isaaa(sua linda)!!!! Vc é o máximo! Desculpe por esse rapapé😊 mas é que sou apaixonada por CAROLINA, lendo apenas "Quarto de despejo" , meu encantamento por essa mulher é gigante, e, vendo você dizer de forma tão respeitosa sobre ela e suas obras e tmb de sua vida, me deixou emocionada❤ muito obrigada!!
Seu trabalho enriquece nossos dias.
Vc me faz desejar ler cada dia mais .
Ficou muito bom esse novo cenário, ver a luz do dia faz muita diferença. Ótimo vídeo!
Cara, que genial! Nem li e já sei que estará entre meus livros preferidos, assim como a obra mais conhecida dela.
Isso, saiba que você tem o poder nos emocionar com suas resenhas. Estou em lágrimas com suas palavras. Já quero ler esse livro! ❤
Ah Isabella, quanta lucidez nesse mundo maluco e trevoso. Parabéns. Muito obrigado pelo seu trabalho.
Que livro estupendo. Geeeente, que gatilho de homem fraco = banana, de caras assim eu corro léguas, vim de uma família onde é cheio de casais assim, não que eu queira que os homens sejam ogros mandoes mas pelamor, que tenha um equilíbrio de forças!!!
E tem vários outros pontos interessantes no enredo, olha é um livro que vale a pena ler. Que pena a Carolina não ter tido, em vida, o reconhecimento merecido.
Creio que ter um trabalho como base na vida é até melhor para produzir arte, mas que seja de forma despretensiosa, são tantos os casos em que a pessoa não consegue se manter. É um bom hobby produzir mais arte do que consumir. Grandes clássicos foram produtos de momentos de folga.
A linguagem da favela tem gramática própria, eu acho legal a linguagem e o sotaque das favelas do Rio de Janeiro.
❤❤
Isabella, com certeza este livro de Carolina vai dá o que falar, no bom sentido.
Isa essa eh uma das melhores resenhas do canal. Vc está de parabéns por essa análise tão completa. Sensacional!
Amei a frase do Graciliano Ramos e o raciocínio final.
Que apresentação/resenha! ❤
Vc é incrível, Isa! Sua didática instiga a gente à leitura,mulher! Bom natal e fim de ano, desde já!! Bjos 😘😘
Mais outra ótima resenha, Gatona! Gostei da sua forma, rápida e inteligente, de expor os fatos narrados pela Carolina. Senti honestidade intelectual da sua pessoa no momento do seu relato sobre os supostos "erros gramaticais" cometidos pela autora. Esse seu posicionamento é o que eu costumo chamar de consciência de classe honesta e sadia. Enfim, como acabei de ler outra excelente indicação desse canal (que foi Cachorro velho, de Teresa Cárdenas) O Escravo já vai pro meu cronograma de leitura para 2024...
Posso lhe sugerir um livro? O Peregrino. Simplesmente só tenho que lhe recomendar está leitura, espero que quando tiver um tempo leia, é uma leitura bem rápida mas ao mesmo tempo bem impactante. Continue com o canal, seu conteúdo é muito bom e com certeza bem diferente, hoje oq temos são conteúdos que não agregam em nada na maioria dos canais, mas o seu nos incentiva a ler e buscar conhecimento. Continue firme com seus vídeos!
Foi publicado também outro livro dela chamado "Casa de Alvenaria".
Que maravilha de resenha! Já fiz a compra, louco pra ler!
Todo mundo que sobe no pódio será criticado. Só não recebe críticas quem não faz nada digno de nota. Carolina de Jesus é uma gigante!
Eu acabei de ler quarto de despejo e o baile verde de Lygia Fagundes Telles. Dos dois fiz uma comparação. AQUI você poderá ler a minha comparação escrita:
Um pequeno trecho da comparação entre as obras de Carolina Maria de Jesus e Lygia Fagundes Telles."
O Baile Verde e o livro Quarto de Despejo, são duas obras distintas, mas ambos carregam elementos que refletem a realidade social e cultural do Brasil, especialmente no que diz respeito às camadas mais marginalizadas da sociedade neste caso em são paulo.
O Baile Verde, por sua natureza festiva e carnavalesca, pode ser comparado com a energia vibrante e a diversidade presente na vida urbana do Rio de Janeiro. Assim como o baile é um encontro de cores, ritmos e expressões culturais diversas, "Quarto de Despejo" também traz essa multiplicidade, porém de uma perspectiva mais cotidiana e íntima.
A obra de Carolina Maria de Jesus, "Quarto de Despejo", retrata a dura realidade da favela, dando voz às experiências e lutas diárias dos moradores desse ambiente marginalizado. Enquanto o Baile Verde representa a festividade e a celebração, "Quarto de Despejo" traz à tona a luta pela sobrevivência, a pobreza, a fome e as dificuldades enfrentadas por uma mulher negra e seus vizinhos.
No entanto, é interessante notar que, mesmo em contextos tão diferentes, ambos abordam aspectos da vida brasileira. O Baile Verde ressalta a riqueza cultural e a alegria compartilhada em meio à diversidade, enquanto "Quarto de Despejo" revela a face mais dura e muitas vezes invisível da sociedade, trazendo à tona as injustiças sociais e a luta pela dignidade humana.
Assim, poderíamos pensar na conexão entre essas duas obras como uma representação dos contrastes sociais e culturais do Brasil, onde a festividade e a luta pela sobrevivência coexistem, cada uma oferecendo uma perspectiva valiosa sobre a complexidade da vida no país.
Saudações,
Elvira❤
Que vídeo maravilhoso, como todos os que você traz ❤️ É urgente sair da bolha, ampliar os horizontes e ter acesso a outras realidades.
Que resenha espetacular. Isa sempre muito generosa, intensa e justa em seus vídeos. Já comprei meu exemplar.
Linda esta edição Isa!
Só não li São Bernardo, mas chorei muito com Vidas Secas, pena que o box ainda está caro pra mim, mais vou ficar de olho em alguma promoção dessa lenda.❤
ótima análise e resenha
Excelente!
Maravilhosa ❤❤❤
Que riqueza, Isa. Carolina e seu legado ❤.
Muitíssimo obrigada por seu trabalho.
Muito boa a resenha feita, sobretudo por dar voz a uma grande e multifacetada ficcionista que temos: Carolina Maria de Jesus!
Não é uma imaginação e sim, uma realidade do dia dia dela e da época.
Eu abandonei os livros de Carolina justamente pelo erros ortográficos, achava cansativo e nao me sinto preparada para esse tipo de leitura, mas os livros dela continuam na minha lista de leitura e esse me deu muita vontade de retornar.
Eu gostei desse livro.... Eu tive alguns problemas de apego a história mas eu acho que a proposta dos escritos não é para nos apegarmos a nenhum personagem, é demonstrar a vida como ela é e bom isso foi entregue!! Eu vou iniciar "Casas de alvenaria"...
Maravilhosas ❤
Oi, Isabella! Ainda não li, mas fiquei bastante interessado. Pela resenha, me parece que, além da qualidade literária, essa obra pode ser um interessante objeto de estudo sociolinguístico. Provavelmente foi escrito utilizando uma variante estigmatizada da língua. Quando falamos em "erro gramatical" devemos sempre pensar sobre qual visão de língua estamos adotando e de qual gramática estamos falando quando sentimos esse incômodo. Seriam "erros" a partir da gramática normativa? Seriam "erros" por serem sentenças ininteligíveis? ou seriam "erros" por questões de registro inadequado para um determinado contexto de interação.
Que resenha incrível! Estou sem palavras, comecei imediatamente a ler o Quarto de Despejo que tinha guardado há tempos aqui.
Q análise, senhores!
Excelente resenha, Isa!! Você semord nis vrinda com sua sensibilidade e competência!!❤😊
Interessantíssimo!
Excelente resenha!
muito único....
Que video❤
Muito bom o seu vídeo!!!
Muito boa a resenha. Parabéns novamente, Isabella Lubrano!
Vou ler, sem dúvida 📚
Excelente resenha!
Incrível recomendação!! Valeu Isa!!❤❤
Ahazou na análise do livro!
Ameeei essa resenha Isa, ansiosa para ler, já me tornei fã só pela sua resenha ❤
faz um vídeo sobre a venda de livros em 2023
Parece um bom livro, preciso procurar aqui em Portugal
Excelente análise!!! ❤
Que maravilha!!!❤
Isa ! Grande Carolina de Jesus !
Excelente comentário e excelente ponto de discussão sobre o uso da gramática, mais importante do que costumamos pensar.
💗📕
A gramática realmente é opressora.
Isa🤝
Isa, que sensacional essa resenha! Admiro demais a Carolina Maria de Jesus desde que li Quarto de despejo. Quero demais ler esse livro!
Sempre ótima resenha. Parabéns, Isabella, sou seu fã!
Mais uma ótima resenha!
Obrigado pela resenha. Hoje pela manhã eu comprei o livro na Amazon e estou bastante curioso.
O diretor da escola que Carolina frequentou era Eurípides Barsanulfo. Ele profetizou que Carolina seria uma escritora importante. Há vários centros espíritas com o nome de Eurípides Barsanulfo.
Rapaz, como é que um pessoa e linda desse jeito?
Amei😎
Voce poderia fazer uma NOVA resenha do livro QUARTO DE DESPEJO.??
Vc é excelente Isabella.
Maravilhosa!
Gramática é um consenso feito por um grupo, um grupo que pode excluir
As diferenças de ortografia parecem até intencionalmente uma forma de resistência e protesto
Esse livro é uma preciosidade 🤩
Obrigado pela resenha, Isa..!
Parabéns por mais uma resenha incrível
Que análise maravilhosa 👏🏼👏🏼👏🏼
Fico na dúvida, o título foi dado por ela, na época da escrita, ou agora pelo editor? Porque tem impacto muito diferente esse título para um livro de Carolina de Jesus, por sua cor e história, do que se fosse um título de livro escrito por autor mais "comum".
Sua resenha me deixou com vontade de ler Carolina Maria de Jesus. Tenho Casa de Alvenaria: volume 2 sem ler ainda. Procurei resenha sua de Memórias do cárcere (livro q Tb tenho, mas ainda não li) e não encontrei. Não tem msm ou só não achei? Obrigada por mais uma resenha incrível!❤
(20:00) Não sei se é um "direito" incomodar-se ou não. Talvez o direito seja o de expressar o incômodo perante a manutenção proposital dos erros gramaticais. Pretendo ler o livro, mas não será neste aspecto que focarei a atenção.
Que maravilha. Um dúvida , comparando o ebook por esse link você tbm ganha comissão ?
Um fato inusitado sua Renha do Quarto de despecho foi também num domingo !
Achei muito interessante, mas os preços estão um absurdo!
Eu quero
por isso deixei de ser professora de portugues rs
Ouvi um critica sobre a empresa " Amazon" ,cuja venda de livros lela Internet, está contribuindo para qua as livrarias das cidades,fechem,por falência...Estou a refletir sobre isso...
Outro dia vi que vão lançar um filme sobre ela, agora esse livro, só estão explorando o poder econômico da autora.
Concordo!
Infelizmente é o que está acontecendo, ela merece um tratamento bem melhor.
Acredito que a escravidão simbólica também acaba indo pra Rosa por ela acabar sendo escrava da realidade dela e não poder seguir os sonhos dela, isso me lembrou um discurso da Angelina Jolie que fez um discurso que as vezes tem uma mulher que tem mais talento que eu e tudo mas a realidade dela não permitiu ela subir de classe e está num lugar melhor e realizar os sonhos dela.
Justiça literária seja feita,hoje o Brasil está literalmente" misturando sua cara "!
👏👏👏👏
*homem branco, pardo ou preto. Negro não é cor, e sim etnia! Obrigada pela resenha!
Acabei de ler Quarto de Despejo e fiquei intrigado e curioso com esse novo livro. Mas após sua resenha, desisti de comprar. Não pelo tom moralizante, sou daqueles que gostam que o mal seja punido. Mas pelo fato de manterem os erros ortográficos, que isso sim, não gosto. A edição comemorativa do Quarto que li, manteve os erros. Mas aí é outra história, era um diário