Cenair cantava o Rio Grande selvagem, o índio, o rio, a natureza. Todos esses músicos, Jaime Caetano Braun, Noel Guarany, tinham um posicionamento político que hoje seriam até considerados revolucionários, a maioria desses caras não faziam música pra agradar ninguém, não se vendiam em troca de plata, respeitavam os nativos indígenas e mostraram que ser gaúcho não é só corcoviar num baile de CTG. Moro no Paraná, sou nascido no Rio Grande, tenho uma banda de Heavy Metal, e me criei ouvindo os troncos missioneiros. Isso é América Latina, isso é fronteira, isso é folclore. Isso é música missioneira!
COMPADRE CENAIR MAICÁ Existencialmente, “compadre” (ou comadre) representa a mais intensa fusão em uma pessoa do amigo e do irmão. Um compadre é um amigo/irmão escolhido e selecionado na fase adulta de nossas vidas. O Cenair Maicá foi meu compadre de um jeito particularíssimo. Nos selecionamos nas andanças da vida, da cultura, das campeiradas, das viagens. Nosso compadrio foi celebrado em um momento muito especial, contado pelo seu filho Miguel Caraí no documentário sobre o pai. Quando residia em Santa Maria, também assumi a edição do jornal alternativo Presença, em Santo Ângelo. No vai-e-vem entre as duas cidades, conheci o Cenair. Em Santa Maria, o Cenair e demais missioneiros faziam parte da programação dos meus dois programas de rádio. Muitas vezes, “ao vivo”. Ainda mantenho muitas fitas de rolo desses momentos. Também mediava muitos shows dele, do Noel Guarani e até do Jayme Caetano Braun na região. Particularmente, o Cenair e Noel entraram no circuito universitário. Dessa relação com o movimento estudantil de Santa Maria, surgiu o convite para o Cenair Maicá se apresentar no Cio da Terra - 1º Encontro da Juventude Gaúcha, que aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de outubro de 1982, em Caxias do Sul. Como a caravana do DCE/UFSM, de diversas cidades partiram ônibus para o “festival”. Grupos pegavam a estrada de carona, ou de ônibus de linha, para chegar ao acontecimento mais rebelde, na energia comportamental do Festival de Woodstock, que acontecera em 1969, na área rural da cidade de Bethel (estado de Nova York). No Cio da Terra encontrei o Cenair, que havia ido com o seu carro desde Santo Ângelo, indicado para o festival pelo nosso grupo de Santa Maria. Entretanto, nós dois também tínhamos o convite do poeta Tocaio Ferreira para o rodeio e marcações de gado na sua fazenda em Lavras do Sul. Por consequência, do Cio da Terra nos bandeamos para conviver com o Tocaio. Saímos a meia-noite de Caxias. Precisávamos fazer em torno de quinhentos quilômetros para fazer uma surpresa ao poeta de manhã. Eu dirigindo e o Cenair numa agonia que dava nos nervos. “Já posso ser pai agora...” Não havia celular. O viajante dependia de telefone fixo, ou orelhão público. E pelos cafundós que andávamos, sequer tinha aparelho. Depois que chegássemos a fazenda do Tocaio, “adeus tia chica!” E assim foi. Passamos os dias de marcação sem contato com a “civilização”. E o pessoal achando bem-bonito aquela imersão terrunha e de barbárie, com música, poesia e trabalho de campo. E muita “boia”. Mas, o Cenair naquela agonia! Ao sair da fazenda, a campeirada era achar um telefone. Por fim, conseguiu contato com Santo Ângelo. Já estava às vias de... Estava pra nascer. E assim fomos os dois naquela prosa de filhos até Santa Maria, onde eu ficaria, e o Cenair seguiria para lamber a cria. Ele havia lido o historiador Aurélio Porto. Interessava-lhe particularmente a narrativa sobre o cacique minuano Miguel Caraí, que viveu na segunda metade do século XVIII, e teve toldarias em diversos lugares da fronteira colonial. Não lembro se já sabiam o sexo antes do parto. Mas, de qualquer jeito, se fosse homem, “vai se chamar Miguel Caraí.” Por fim chegamos no restaurante Augusto, em Santa Maria. Escolhemos a mesa e lá foi o Cenair para o telefone orelhão que havia no salão, ao lado do banheiro, com o bolso cheio de fichas. Estava em parto. E assim ficou. Tomando um gole de cerveja, beliscando o almoço e indo ao telefone. “Nasceu o guri”. E em seguida retornava ao telefone, em busca de relatos. Faceiro e agoniado. Naquela função, pedi a caneta do garçom, peguei uns guardanapos e fui rabiscando uns versos sobre a função. Quando, por fim, o Cenair se sentou mais aliviado, lhe alcancei o rascunho de Miguel Caraí: “Meu presente!”. Ele pegou, leu calmamente. Engolindo a saliva, me disse: “Compadre...” E não saiu mais nada. Mais tarde brinquei: como o filho é teu, faz o que quiser. Ele fez. Retocou alguns versos, fez a música e gravou.
Grande mestre Cenair Maicá, referência pra todos nós. Em nome da família Guedes nosso muito obrigado pelo convite pra fazer parte desse documentário. Abraço missioneiro 🧉🎼
Uma das minhas memórias de infância mais remotas é o dia que meu pai chegou em casa com uma fita K7 do Cenair Maicá. O álbum chamava "Caminhos", e tinha na capinha a foto imponente do Cenair. Eu tinha menos de oito anos, éramos muito pobres, mas meu pai tinha um rádio com toca-fitas, onde ouvíamos música, e foi aí que conheci a obra desse músico incrível. Hoje componho meus próprios poemas e contos, que publico e compartilho com alegria, mas sem dúvida nenhuma meu texto sofreu influência da música do Cenair, no que diz respeito ao trato social, de dar voz aqueles que não têm como serem ouvidos. Vida longa à obra do Cenair Maicá!
Eu era um dos amigos citados. Na verdade, foi a primeira vez que tive o privilégio de prosear com o Cenair. Eu, Bragas, mais o Águedo Aragonês e o Antônio Crestani. Se não me engano, ele estava acompanhado do Tau Golin. Foi no Restaurante Augusto, em Santa Maria, depois duma apresentação dele, no Campus da UFSM, depois de um Vestibular, em janeiro de 1982. Eu lembro perfeitamente quando o garçom veio chamar o Cenair prá atender o telefone, e na volta, ele veio com um baita sorriso e nos comunicou que tinha nascido seu filho, e que o nome ia ser Miguel Caraí Maicá
Um documento impressionante e emocionante da vida e do legado do Cenair Maicá. Foi o primeiro artista da vertente gaúcha que me emocionou. Nenhum outro artista nascido nestas bandas superiou o conteúdo social das letras do Cenair. Ao invés de envelhecerem, se tornam ainda mais fortes, tanto pela grandeza e originalidade, mas também porque de um modo geral a música produzida neste estado, de vertente folclórica, canta coisas inexistentes, louva a vida fantasiada que normaliza as desigualdades e sublima a pobreza. Como nenhum outro, deu visibilidade aos verdadeiros povos originários deste Estado.
Que belo e emocionante documentário! Tenho muitas saudades das músicas do excelentíssimo cidadão Cenair Maicá. Está no seleto grupo dos grandes artistas da cultura rio-grandense! Lamentavelmente nos deixou muito cedo...
Tive o privilégio de me servir das canções do Cenair para pelo menos acalmar a saudade que sentia dessa nossa terra e cultura nos idos dos anos 80. O acompanhei também como locutor da rádio Liberdade FM, pioneira na época e que ele manteve por breve tempo antes de falecer. Exemplo de ser humano e de artista admirável.
Maravilhosa a história desta cepa missioneira, suas músicas são de uma musicalidade e uma mensagem que não se apagam com o tempo e mantem presente a qualquer época, escritas a 30 anos atrás, mas que revelam-se como se fossem escritas para os dias de hoje. Que o legado de Cenair Maicá seja levado pela família Maicá por muitas gerações.
É sem precedentes a Obra de Cenário Maica enraizada nos corações dos Gaúchos e Gaúchas e dos Seus Familiares. Primeiramente que Sepé Tiarayú o Protetor Espiritual do nosso Rio Grande Abençoe Sempre Cenário Maica e que nunca nos falte lembranças e momentos como esse.🧉🍀💚🏹
Baita documentário!!! Sou de Porto Xavier e estou em Tefé, AM. Todo final de semana ouço as músicas nativistas. Parabéns pelo trabalho e obrigado por permitir conhecermos um pouquinho dessa linda história...
BÁRBARO ESTAMOS TODOS AQUI EM CASA ASSISTINDO E MUITO EMOCIONADO, POIS MINHA ESPOSA UMA MAICÁ QUE CARREGA ESSE SANGUE... PARABÉNS PELO CONTEÚDO!!! 🧉🍀🤝🎬
Muito linda a historia desse heroi da música e do povo gaucho, um ser apaixonante e inspirador. Parabéns pelo trabalho e legado cultural. Parabéns a família Maica e amigos perpetuadores dessa obra.
Cenair, um dos maiores artista da nossa terra é da nossa cultura! Já o admirava como cantor e compositor e agora vendo esse documentário o admiro com um grande ser humano, que já imaginava que era! Parabéns pelo trabalho que fizeram no documentário!
Bah, que bela e justa homenagem. Não tem como não engolir o choro umas três vezes assistindo esse vídeo. Parabéns a todos os profissionais envolvidos. Parabéns à família Maicá por ter apresentado ao mundo um gênio como este.
É de quebrar o vidro dos olhos. Muito bom ouvir tantos depoimentos no documentário a respeito do Cenair Maicá. Tocamos suas obras na programação da Rádio Macanuda por uma questão existencial, mesmo. Enquanto Rádio (web) temos obrigação de tocar quem bradou por estes pagos o Canto dos Livres, quem defendeu Valores... Um viva ao Cenair Maicá, gaúcho de um Pampa Sem Fronteira!
Conheci o Cenair fazendo serenata nos aniversários de nossas familias naquele tempo chamavam supresas.Agradeco a deus por convivido, com essa legenda nossa região missioneira ,um forte abraço a família Maica.
Sensacional o documentário sobre o cantor e compositor Cenair Maica. Ótimas canções da música nativista, deixou um legado na cultura dos Gaúchos da Região Missioneira no RS. Obrigado por lembrar também o Poeta Jaime C. Braun. Parabéns!
Sou de Tenente Portela, a "Sentinela da Fronteira", na barranca do Uruguai, onde a música do Cenair é muito cultivada. Que alegria ver essa bela homenagem a ele.
O melhor e mais lindo documentário que assisti.... me emocionei, chorei ... conheci fatos, histórias desse grande cantor e compositor gaúcho ! Orgulho do nosso Rio Grande, Cenário Maica !
Que fantástico. Já conhecíamos a obra, o trabalho do Cenair Maicá, agora ter a oportunidade de saber um pouco mais da sua história de vida é maravilhoso. Parabéns a todos
Buenas! Mas que trabalho! O da obra do Cenair e este levante histórico. Já me sinto privilegiado de ter nascido Gaúcho, me servir e tocar a obra deste mestre. Imagina o privilégio de quem conviveu. Parabéns e sucesso a todos!
Muito lindo esse documentário, parabéns, abaços a toda a família Maicá. Saudades de rever o Portalete, já estive com ele no Entre Ijuí, Recanto do Sabiá. O Pedro Ortaça, nas Missoes e no seu rancho. Jorge Guedes também no seu Rancho.
Ouvindo o canto e as histórias contadas, me vem a memória as histórias vividas pelo meu avô materno e tios, que, se criaram nas barrancas do Rio Uruguai esperando as enchentes do rio pra descer as balsas com madeira e erva-mate com destino a Argentina, meu avô missioneiro de coração, mas nascido em Lagoa Vermelha criou a família em Nonoai e depois bandeou-se pra SC onde a prole se estabeleceu e formou suas raízes. E hoje as ramificações estão por esse imenso Brasil e nem todos sabem mais as ramificações, o qual me faz parecer igual o perdigão quando nasce esquece até da casca do OVO que nasceu.
Uma obra prima o documentário que realça a grandeza dum ser que esteve a frente do seu tempo, deixando um legado para as gerações. Muita emoção e um abraço fraterno de Santiago do Boqueråo RS.
Que belo documentário, parabéns !! Minha família sempre foi e será fã de Cenair Maicá ! A história riograndense deveria ser mais divulgada nas escolas bem como nossa cultura ,com seus artistas , cantores,poetas e músicos . Eles não podem ficar no esquecimento !!
Parabéns pelo documentário. Eu tive o privilégio de ouvir Cenair tocar e cantar na sala do nosso apto em S.Paulo. Minha mãe era fã e amiga do casal e tivemos a felicidade de hospeda-lo. Eu alí jovem encantada com os versos e a música desse gênio. Está e estará sempre vivo em nossa memória.
QUE LINDA HOMENAGEM Esse DOCUMENTÁRIO é um Documento Histórico uma Obra Prima toda a Referência e homenagem ao Cenair Maicá e ao Tronco Missioneiro é pouco INFELIZMENTE esse RIO GRANDE MORREU NÃO EXISTE MAIS 👏👏👏👏👏
Parabéns a familia Maica pela realização deste fantástico documentário em homenagem ao Grande Cenair Maica que depois de mais de duas décadas continua enaltecendo o Rio Grande com suas músicas.
Parabéns pela divulgação sou xirú missioneiro @don tupi-guarani 72anos, yrmãos amados sem fronteira abraço do tamanho universo xirú Adonay almeida de estrivo folgado levando o Rio grande no peito 🎉 ❤ ❤
Cenair cantava o Rio Grande selvagem, o índio, o rio, a natureza. Todos esses músicos, Jaime Caetano Braun, Noel Guarany, tinham um posicionamento político que hoje seriam até considerados revolucionários, a maioria desses caras não faziam música pra agradar ninguém, não se vendiam em troca de plata, respeitavam os nativos indígenas e mostraram que ser gaúcho não é só corcoviar num baile de CTG.
Moro no Paraná, sou nascido no Rio Grande, tenho uma banda de Heavy Metal, e me criei ouvindo os troncos missioneiros. Isso é América Latina, isso é fronteira, isso é folclore. Isso é música missioneira!
Que orgulho do teu comentário esse sentimento gaúcho no peito e universal o amor pela natureza pelo nosso chão
COMPADRE CENAIR MAICÁ
Existencialmente, “compadre” (ou comadre) representa a mais intensa fusão em uma pessoa do amigo e do irmão. Um compadre é um amigo/irmão escolhido e selecionado na fase adulta de nossas vidas. O Cenair Maicá foi meu compadre de um jeito particularíssimo. Nos selecionamos nas andanças da vida, da cultura, das campeiradas, das viagens. Nosso compadrio foi celebrado em um momento muito especial, contado pelo seu filho Miguel Caraí no documentário sobre o pai.
Quando residia em Santa Maria, também assumi a edição do jornal alternativo Presença, em Santo Ângelo. No vai-e-vem entre as duas cidades, conheci o Cenair. Em Santa Maria, o Cenair e demais missioneiros faziam parte da programação dos meus dois programas de rádio. Muitas vezes, “ao vivo”. Ainda mantenho muitas fitas de rolo desses momentos. Também mediava muitos shows dele, do Noel Guarani e até do Jayme Caetano Braun na região. Particularmente, o Cenair e Noel entraram no circuito universitário.
Dessa relação com o movimento estudantil de Santa Maria, surgiu o convite para o Cenair Maicá se apresentar no Cio da Terra - 1º Encontro da Juventude Gaúcha, que aconteceu nos dias 29, 30 e 31 de outubro de 1982, em Caxias do Sul. Como a caravana do DCE/UFSM, de diversas cidades partiram ônibus para o “festival”. Grupos pegavam a estrada de carona, ou de ônibus de linha, para chegar ao acontecimento mais rebelde, na energia comportamental do Festival de Woodstock, que acontecera em 1969, na área rural da cidade de Bethel (estado de Nova York).
No Cio da Terra encontrei o Cenair, que havia ido com o seu carro desde Santo Ângelo, indicado para o festival pelo nosso grupo de Santa Maria.
Entretanto, nós dois também tínhamos o convite do poeta Tocaio Ferreira para o rodeio e marcações de gado na sua fazenda em Lavras do Sul. Por consequência, do Cio da Terra nos bandeamos para conviver com o Tocaio. Saímos a meia-noite de Caxias. Precisávamos fazer em torno de quinhentos quilômetros para fazer uma surpresa ao poeta de manhã. Eu dirigindo e o Cenair numa agonia que dava nos nervos. “Já posso ser pai agora...” Não havia celular. O viajante dependia de telefone fixo, ou orelhão público. E pelos cafundós que andávamos, sequer tinha aparelho. Depois que chegássemos a fazenda do Tocaio, “adeus tia chica!”
E assim foi. Passamos os dias de marcação sem contato com a “civilização”. E o pessoal achando bem-bonito aquela imersão terrunha e de barbárie, com música, poesia e trabalho de campo. E muita “boia”.
Mas, o Cenair naquela agonia!
Ao sair da fazenda, a campeirada era achar um telefone. Por fim, conseguiu contato com Santo Ângelo. Já estava às vias de... Estava pra nascer. E assim fomos os dois naquela prosa de filhos até Santa Maria, onde eu ficaria, e o Cenair seguiria para lamber a cria. Ele havia lido o historiador Aurélio Porto. Interessava-lhe particularmente a narrativa sobre o cacique minuano Miguel Caraí, que viveu na segunda metade do século XVIII, e teve toldarias em diversos lugares da fronteira colonial. Não lembro se já sabiam o sexo antes do parto. Mas, de qualquer jeito, se fosse homem, “vai se chamar Miguel Caraí.”
Por fim chegamos no restaurante Augusto, em Santa Maria. Escolhemos a mesa e lá foi o Cenair para o telefone orelhão que havia no salão, ao lado do banheiro, com o bolso cheio de fichas. Estava em parto. E assim ficou. Tomando um gole de cerveja, beliscando o almoço e indo ao telefone. “Nasceu o guri”. E em seguida retornava ao telefone, em busca de relatos. Faceiro e agoniado.
Naquela função, pedi a caneta do garçom, peguei uns guardanapos e fui rabiscando uns versos sobre a função. Quando, por fim, o Cenair se sentou mais aliviado, lhe alcancei o rascunho de Miguel Caraí: “Meu presente!”. Ele pegou, leu calmamente. Engolindo a saliva, me disse: “Compadre...” E não saiu mais nada.
Mais tarde brinquei: como o filho é teu, faz o que quiser. Ele fez. Retocou alguns versos, fez a música e gravou.
Grande mestre Cenair Maicá, referência pra todos nós. Em nome da família Guedes nosso muito obrigado pelo convite pra fazer parte desse documentário. Abraço missioneiro 🧉🎼
Documentário Mais que abençoado meu irmão, abraço da família Vargas de Santa Maria
QUE BOENO EXEMPLO DE SER HUMANO SOU FAN DO CENAIR E CANTO TAMBÉM AS MUSICAS DELEELE É UM BAITA COMPOSITOR E CANTOR E INSTRUMENTISTA
Uma das minhas memórias de infância mais remotas é o dia que meu pai chegou em casa com uma fita K7 do Cenair Maicá. O álbum chamava "Caminhos", e tinha na capinha a foto imponente do Cenair. Eu tinha menos de oito anos, éramos muito pobres, mas meu pai tinha um rádio com toca-fitas, onde ouvíamos música, e foi aí que conheci a obra desse músico incrível. Hoje componho meus próprios poemas e contos, que publico e compartilho com alegria, mas sem dúvida nenhuma meu texto sofreu influência da música do Cenair, no que diz respeito ao trato social, de dar voz aqueles que não têm como serem ouvidos. Vida longa à obra do Cenair Maicá!
Eu era um dos amigos citados. Na verdade, foi a primeira vez que tive o privilégio de prosear com o Cenair. Eu, Bragas, mais o Águedo Aragonês e o Antônio Crestani. Se não me engano, ele estava acompanhado do Tau Golin. Foi no Restaurante Augusto, em Santa Maria, depois duma apresentação dele, no Campus da UFSM, depois de um Vestibular, em janeiro de 1982. Eu lembro perfeitamente quando o garçom veio chamar o Cenair prá atender o telefone, e na volta, ele veio com um baita sorriso e nos comunicou que tinha nascido seu filho, e que o nome ia ser Miguel Caraí Maicá
Um documento impressionante e emocionante da vida e do legado do Cenair Maicá. Foi o primeiro artista da vertente gaúcha que me emocionou. Nenhum outro artista nascido nestas bandas superiou o conteúdo social das letras do Cenair. Ao invés de envelhecerem, se tornam ainda mais fortes, tanto pela grandeza e originalidade, mas também porque de um modo geral a música produzida neste estado, de vertente folclórica, canta coisas inexistentes, louva a vida fantasiada que normaliza as desigualdades e sublima a pobreza. Como nenhum outro, deu visibilidade aos verdadeiros povos originários deste Estado.
❤
Já admirava o Cenair Maicá como um dos grandes do Rio Grande, agora vendo essa familia linda que ele teve, deve estar muio orgulhoso lá de cima!
Hoje vivo embretado nesta cidade Porto saudade desta terra vermelha, foi o destino que quis.
Que belo e emocionante documentário! Tenho muitas saudades das músicas do excelentíssimo cidadão Cenair Maicá. Está no seleto grupo dos grandes artistas da cultura rio-grandense! Lamentavelmente nos deixou muito cedo...
Um cantor imortal...
Que Nunca será esquecido...deixou o amor pela sua terra imortalizado por sua obra musical.
Todas as músicas 👍 inclusive João sem terra
Tive o privilégio de me servir das canções do Cenair para pelo menos acalmar a saudade que sentia dessa nossa terra e cultura nos idos dos anos 80. O acompanhei também como locutor da rádio Liberdade FM, pioneira na época e que ele manteve por breve tempo antes de falecer.
Exemplo de ser humano e de artista admirável.
Que riquesa cultural esse documentário veio nos trazer! Obrigado a tds envolvidos por avivar a alma de Cenair entre nós!❤
Maravilhosa a história desta cepa missioneira, suas músicas são de uma musicalidade e uma mensagem que não se apagam com o tempo e mantem presente a qualquer época, escritas a 30 anos atrás, mas que revelam-se como se fossem escritas para os dias de hoje. Que o legado de Cenair Maicá seja levado pela família Maicá por muitas gerações.
Minha nossa , que obra linda, parabéns a todos dessa família maravilhosa, e parabéns a esses amigos e músicos sensacionais.
É sem precedentes a Obra de Cenário Maica enraizada nos corações dos Gaúchos e Gaúchas e dos Seus Familiares. Primeiramente que Sepé Tiarayú o Protetor Espiritual do nosso Rio Grande Abençoe Sempre Cenário Maica e que nunca nos falte lembranças e momentos como esse.🧉🍀💚🏹
Baita documentário!!! Sou de Porto Xavier e estou em Tefé, AM. Todo final de semana ouço as músicas nativistas. Parabéns pelo trabalho e obrigado por permitir conhecermos um pouquinho dessa linda história...
Sou de Soledade, e sempre admirei o trabalho de Cenair Maicá, que inclusive morou perto da casa da minha mãe.
BÁRBARO ESTAMOS TODOS AQUI EM CASA ASSISTINDO E MUITO EMOCIONADO, POIS MINHA ESPOSA UMA MAICÁ QUE CARREGA ESSE SANGUE...
PARABÉNS PELO CONTEÚDO!!!
🧉🍀🤝🎬
História linda destes irmãos. Vamos divulgar compartilhar.
Muito linda a historia desse heroi da música e do povo gaucho, um ser apaixonante e inspirador. Parabéns pelo trabalho e legado cultural. Parabéns a família Maica e amigos perpetuadores dessa obra.
Cenair, um dos maiores artista da nossa terra é da nossa cultura! Já o admirava como cantor e compositor e agora vendo esse documentário o admiro com um grande ser humano, que já imaginava que era! Parabéns pelo trabalho que fizeram no documentário!
Muito bom!!!! A música missioneira do Cenair Maicá ecoa pelo Rio Uruguai e nos pampas da eternidade!!!!
Bah, que bela e justa homenagem. Não tem como não engolir o choro umas três vezes assistindo esse vídeo. Parabéns a todos os profissionais envolvidos. Parabéns à família Maicá por ter apresentado ao mundo um gênio como este.
É de quebrar o vidro dos olhos. Muito bom ouvir tantos depoimentos no documentário a respeito do Cenair Maicá. Tocamos suas obras na programação da Rádio Macanuda por uma questão existencial, mesmo. Enquanto Rádio (web) temos obrigação de tocar quem bradou por estes pagos o Canto dos Livres, quem defendeu Valores... Um viva ao Cenair Maicá, gaúcho de um Pampa Sem Fronteira!
Q recordação maravilhosa ,tive o privilégio de conviver com essa família,éramos vizinhos em santo Angelo,nos chamava o pai deles de vovô Valdomiro.❤❤❤
Conheci o Cenair fazendo serenata nos aniversários de nossas familias naquele
tempo chamavam supresas.Agradeco a deus por convivido, com essa legenda nossa região missioneira ,um forte abraço a família
Maica.
Sensacional o documentário sobre o cantor e compositor Cenair Maica. Ótimas canções da música nativista, deixou um legado na cultura dos Gaúchos da Região Missioneira no RS. Obrigado por lembrar também o Poeta Jaime C. Braun. Parabéns!
Sou de Tenente Portela, a "Sentinela da Fronteira", na barranca do Uruguai, onde a música do Cenair é muito cultivada.
Que alegria ver essa bela homenagem a ele.
Cenair com seus acordes divinos firmaram na solidão o forte traço de união entre os guascas e os bebuinos.
O que dizer? Só agradecer a quem fez esse registro. Viva a obra de Cenair Maica.
Grande representante da cultura gaúcha.
Baita vídeo , parabéns a obra de Cenair Maicá 👏🏼👏🏼
O melhor e mais lindo documentário que assisti.... me emocionei, chorei ... conheci fatos, histórias desse grande cantor e compositor gaúcho ! Orgulho do nosso Rio Grande, Cenário Maica !
Parabéns pelo trabalho.
Muito bom.
Cenair Maica, deixou relíquias musicais.
Esse documentário deveria ser exibido em rede nacional de tv, ou pelo menos no Rio Grande todo, em horário especial.
Que fantástico. Já conhecíamos a obra, o trabalho do Cenair Maicá, agora ter a oportunidade de saber um pouco mais da sua história de vida é maravilhoso. Parabéns a todos
Buenas! Mas que trabalho! O da obra do Cenair e este levante histórico. Já me sinto privilegiado de ter nascido Gaúcho, me servir e tocar a obra deste mestre. Imagina o privilégio de quem conviveu. Parabéns e sucesso a todos!
Sou fã dos 4 troncos missioneiros, desde piá escuto eles. Hoje apenas Pedro Ortaça permanece com gente. Cenair uma das grandes vozes do nosso estado.
Boa noite ,Desde piá aprecio as músicas de Cenair Maica
Que documentário emocionante......uma baita homenagem a cenair maica 👏👏👏
Parabéns pelo documentário. Muito emocionante e importante pra preservação da cultura gaúcha. Que mais artistas sejam lembrados e celebrados!
Todo o reconhecimento é pouco para Cenair Maicá!
Showww demais! Linda recordação! ❤
Muito lindo esse documentário, parabéns, abaços a toda a família Maicá. Saudades de rever o Portalete, já estive com ele no Entre Ijuí, Recanto do Sabiá. O Pedro Ortaça, nas Missoes e no seu rancho. Jorge Guedes também no seu Rancho.
Parabéns pelo documentário. Engrandece a cultura gaúcha, emocionante.
Ouvindo o canto e as histórias contadas, me vem a memória as histórias vividas pelo meu avô materno e tios, que, se criaram nas barrancas do Rio Uruguai esperando as enchentes do rio pra descer as balsas com madeira e erva-mate com destino a Argentina, meu avô missioneiro de coração, mas nascido em Lagoa Vermelha criou a família em Nonoai e depois bandeou-se pra SC onde a prole se estabeleceu e formou suas raízes. E hoje as ramificações estão por esse imenso Brasil e nem todos sabem mais as ramificações, o qual me faz parecer igual o perdigão quando nasce esquece até da casca do OVO que nasceu.
Uma obra prima o documentário que realça a grandeza dum ser que esteve a frente do seu tempo, deixando um legado para as gerações. Muita emoção e um abraço fraterno de Santiago do Boqueråo RS.
Que belo documentário, parabéns !! Minha família sempre foi e será fã de Cenair Maicá ! A história riograndense deveria ser mais divulgada nas escolas bem como nossa cultura ,com seus
artistas , cantores,poetas e músicos . Eles não podem ficar no esquecimento !!
Simplesmente bárbaro.
Parabéns pelo documentário. Eu tive o privilégio de ouvir Cenair tocar e cantar na sala do nosso apto em S.Paulo. Minha mãe era fã e amiga do casal e tivemos a felicidade de hospeda-lo.
Eu alí jovem encantada com os versos e a música desse gênio.
Está e estará sempre vivo em nossa memória.
Cenair e Passarinho são meus ídolos de infância no que tange a música! Saudosos, eternos!
Parece que a voz dele retumba na minha cabeça. Muito boa a voz dele.
QUE LINDA HOMENAGEM Esse DOCUMENTÁRIO é um Documento Histórico uma Obra Prima toda a Referência e homenagem ao Cenair Maicá e ao Tronco Missioneiro é pouco INFELIZMENTE esse RIO GRANDE MORREU NÃO EXISTE MAIS 👏👏👏👏👏
Família maica representa a nossa família cassel de sto Ângelo em especial o cenário maica
Que baita documentário, Cenair contribuiu muito para a música gaúcha.
🙏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Muito bom!!! Parabéns ❤
Parabéns a familia Maica pela realização deste fantástico documentário em homenagem ao Grande Cenair Maica que depois de mais de duas décadas continua enaltecendo o Rio Grande com suas músicas.
Grande ídolo da música missioneira, parabéns a Cenair por deixar esse legado, muito obrigado
Belíssimo documentário ❤
Eterno Cenair. ❤
Bah que baita documentário.....Cenair merece
Que obra prima de documentario
Linda história
Conheci o cenair maica em santa Maria na LACAVE EM SANTA MARIA ALFONSO LEONTINO HERMANN BALNEÁRIO CAMBORIU SC
Emociona ver a história de um dos esteio cultural do RS.
Lindo por demais, parabens!
Esperei por muito tempo esse documentário , parabéns a todos os envolvidos 👏🏽👏🏽
Do município de Tucunduva para o mundo...
Q família linda!!
Parabéns pela divulgação sou xirú missioneiro @don tupi-guarani 72anos, yrmãos amados sem fronteira abraço do tamanho universo xirú Adonay almeida de estrivo folgado levando o Rio grande no peito 🎉 ❤ ❤
Emocionante ❤
Sou fã incondicional
Nasceu chorando afinadito no más
A minha música predileta é "Meu Canto".
Emocionante!!!
Canto de pardal, que é passaro exotico
👏👏👏
Parabéns! Ainda vamos construir algum projeto juntos!
Belo documento! Uma lástima o Guedes ter deixado de aproveitar o convite de gravar o legado dele. Foi perdido.
Estou ouvindo na TV Internet abraço do tamanho do RGS yrmãos amados DNA deste velho andarilho índio xucro herança giruá e CATUIPE SOLTO DAS PATAS.
Os padres entravam dentro destas imagens de maneira e assustavam os índios meus irmãos.
Estou nos 33 minutos do vídeo e até agora não ví nehuma apresentação que ele fezz...
Propaganda no meio do vídeo é muita sacanagem e falta de sensatez. Pra mim é a prova de que nossa sociedade está doente.
SOU FAN DE TODA A FAMILIA MAICA