NOEL ROSA... Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro. (...) Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito. (...) Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez. (Texto/pesquisa de Juares de Marcos Jardim - S. André/São Paulo-SP)
DAMA DO CABARET (Noel Rosa) Foi num cabaré na Lapa Que eu conheci você Fumando cigarro, Entornando champanhe no seu soirée Dançamos um samba, Trocamos um tango por uma palestra Só saímos de lá meia hora Depois de descer a orquestra Em frente à porta um bom carro nos esperava Mas você se despediu e foi pra casa a pé No outro dia lá nos Arcos eu andava À procura da Dama do Cabaré Eu não sei bem se chorei no momento em que lia A carta que recebi, não me lembro de quem Você nela me dizia que quem é da boemia Usa e abusa da diplomacia Mas não gosta de ninguém Foi num cabaré na Lapa... Depoimento de SAMUEL MACHADO FILHO: Noel Rosa fez este samba para Ceci, uma dançarina do Cabaré Apolo, do Rio, considerada o grande amor da sua vida. Incluída no filme "Cidade mulher", da Brasil Vita Filmes, foi gravada por Orlando Silva na Victor em 24 de julho de 1936, e lançada em setembro do mesmo ano (34085-A, matriz 80177).
Canta samba do jeito que eu gosto. Ao vivo melhor ainda.
Que bom te encontrar, nas redes, cantando lindamente!!! Parabens Sacramento!!!
Aqui de novo.
Marcos Sacramemto .A cara do Rio de Janeiro quando incorpora espirito e alma de Noel Rosa ao interpretar a Dama do Cabare'
O maior compositor brasileiro de todos os tempos na voz do seu melhor intérprete masculino.
Puxa!!!! Obrigado!! Vou fazer um show no UA-cam dia 17, quarta que vem às 21h
Marcos Sacramento é excelente. Muitas palmas pra ele. E com Diogo fecha .
Marcos Sacramento arrasa, que intérprete espetacular! Bravíssimo!
Excelente cantor e bela interpretação parabéns
Como digo PRA Você que TE AMO
Noel e sem igual... ouvir Noel, é como voltar ao Rio daqueles idos dos anos 30, parece que a vida do rádio era mais bela, mais poética, mais bonita...
❤❤❤❤❤❤
SENSACIONAL !!!!
AO VIVO PARA OS VIVOS !!!!!
Um clássico é uma belíssima interpretação
Uau que timbraço! Metalzinho na medida hein. Só amei.
Showwwwwwwwwwww
NOEL ROSA...
Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910 - Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Teve contribuição fundamental na legitimação do samba de morro e no "asfalto", ou seja, entre a classe média e o rádio, principal meio de comunicação em sua época - fato de grande importância, não só para o samba, mas para a história da música popular brasileira. Morto aos 26 anos por decorrência da tuberculose, deixou um conjunto de canções que se tornaram clássicas dentro do cancioneiro popular brasileiro.
(...) Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Em 1931 entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando de Tangarás desde 1929, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.
(...) Noel teve ao mesmo tempo várias namoradas e foi amante de muitas mulheres casadas. Casou-se em 1934 com sua noiva, uma moça da alta sociedade carioca, chamada Lindaura. Apesar de ter afeto e carinho pela esposa, era apaixonado mesmo por Ceci, apelido de Juraci Correia de Araújo, a prostituta do cabaré, e sua amante de longa data. Era tão apaixonado por ela, que ele escreveu e fez sucesso com a música "Dama do Cabaré", inspirada em Ceci, que mesmo na vida fácil, era uma dama ao se vestir e ao se comportar com os homens, e o deixou totalmente enlouquecido pela sua beleza. Foram anos de caso com ela, eles se encontravam no cabaré a noite e passeavam juntos, bebiam, fumavam, jogavam, andavam noite a fora sem destino, principalmente pelo bairro carioca da Lapa, onde se localizava o cabaré. Ele dava-lhe presentes, joias, perfumes e ela o compensava com noites inesquecíveis de amor. Ele queria tirá-la da vida e fazê-la sua esposa, mas seria um escândalo social e a família jamais aceitaria uma meretriz na família. Ele pensou melhor e tentou dar uma casa para Ceci, para que ela só se deitasse com ele, onde se encontrariam escondidos e a sustentaria. Ceci se recusou, não queria depender de homem para sobreviver, e queria alguém que a assumisse como esposa. Após mais alguns anos juntos, o ciúme doentio de Noel por Ceci a fez terminar a relação, que ficou entre indas e vindas por um bom tempo, até que se afastaram de vez.
(Texto/pesquisa de Juares de Marcos Jardim - S. André/São Paulo-SP)
Maravilha!!!
Quanto que tá seu champanhe?
*Entendi Juares kkk*
Que coisa linda!!!
Linda Música! Excelente Interpretação!
Obrigado!!!! Vai ter show meu no UA-cam!!! Dia 17 de junho 21h
👏👏👏👏❤️
Que brasilidade. ..Marcos manda bem...genial.
Estraordinario.
Muita brasilidade..Noel Rosa é uma ponte entre o morro ,e o asfalto.
À altura da interpretação de Orlando Silva. Parabéns!
Nossa!!! Meu ídolo!!!
Então, camarada, Orlando, o grande, está orgulhoso do fã. Parabéns!
DAMA DO CABARET (Noel Rosa)
Foi num cabaré na Lapa
Que eu conheci você
Fumando cigarro,
Entornando champanhe no seu soirée
Dançamos um samba,
Trocamos um tango por uma palestra
Só saímos de lá meia hora
Depois de descer a orquestra
Em frente à porta um bom carro nos esperava
Mas você se despediu e foi pra casa a pé
No outro dia lá nos Arcos eu andava
À procura da Dama do Cabaré
Eu não sei bem se chorei no momento em que lia
A carta que recebi, não me lembro de quem
Você nela me dizia que quem é da boemia
Usa e abusa da diplomacia
Mas não gosta de ninguém
Foi num cabaré na Lapa...
Depoimento de SAMUEL MACHADO FILHO:
Noel Rosa fez este samba para Ceci, uma dançarina do Cabaré Apolo, do Rio, considerada o grande amor da sua vida. Incluída no filme "Cidade mulher", da Brasil Vita Filmes, foi gravada por Orlando Silva na Victor em 24 de julho de 1936, e lançada em setembro do mesmo ano (34085-A, matriz 80177).
Valeu!!!
show
Sou tão apaixonada por vc por sua voz. Saudades Marcos 🙏👏👏❣
que voz incrível!
Obrigado!!!!
BOM DEMAIS
Oba!!!!
bela voz
Uhu!!! Dia 17 tem show aqui 21h. No youtube
Beijão Marcos, qualquer dia vou ao seu show, aqui a,Tânia do Boavista. Sucesso sempre !!
Oba!!! Dia 17 tem show aqui às 21h
Noel . Década de 30. Revolução grande vargas , noel, Ismael, aracy