Venâncio Mondlane diz que não se juntará ao novo governo de Moçambique

𝐋𝐢́𝐝𝐞𝐫 𝐝𝐚 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐢𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐦𝐨𝐜̧𝐚𝐦𝐛𝐢𝐜𝐚𝐧𝐚 𝐝𝐢𝐳 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞 𝐣𝐮𝐧𝐭𝐚𝐫𝐚́ 𝐚𝐨 𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐠𝐨𝐯𝐞𝐫𝐧𝐨
23 Jan 2025
O líder da oposição moçambicana, Venâncio Mondlane, disse à AFP, na quarta-feira, que não está interessado em juntar-se ao novo governo formado após uma disputa mortal de meses sobre os resultados eleitorais.
Mondlane, cuja vitória nas eleições presidenciais de outubro levou o país a semanas de agitação, disse estar pronto para ajudar a encontrar soluções, mas "não para fazer parte do governo".
Daniel Chapo tomou posse como presidente há uma semana, prometendo unir o país após a violência pós-eleitoral que já causou mais de 300 mortos.
Mondlane apelou a uma nova ronda de protestos discretos para apoiar a sua alegação de que as eleições lhe foram roubadas e apresentou ao governo as "condições" para a paz a serem cumpridas nos primeiros 100 dias de mandato de Chapo.
O Presidente acusa o partido Frelimo de Chapo de ter manipulado as eleições, o que lhe valeu uma onda de apoio e de exigências de "justiça eleitoral".
Mondlane disse à AFP que não se encontrou com Chapo, mas que tem apelado ao diálogo para pôr fim à disputa.
"Daniel Chapo e eu ainda não tivemos nenhum contacto direto", afirmou.
De acordo com os resultados oficiais, Chapo obteve 65% dos votos presidenciais, contra 24% de Mondlane.
Mas o líder da oposição afirma que obteve 53% dos votos e reuniu apoio suficiente para enfrentar a Frelimo no seu primeiro desafio real desde que tomou o poder após a independência de Portugal em 1975.
Os distúrbios que se seguiram às eleições causaram mais de 300 mortos, segundo o grupo da sociedade civil local Plataforma Decide, tendo as forças de segurança sido acusadas de usar força excessiva contra os manifestantes. De acordo com as autoridades, morreram também agentes da polícia.
Esta situação causou grandes prejuízos à economia moçambicana, impedindo o comércio transfronteiriço e afectando o transporte marítimo, a exploração mineira e a indústria.
𝐂𝐨𝐨𝐩𝐞𝐫𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨
Mondlane deixou o país pouco depois das eleições, na sequência do assassinato do seu advogado, e regressou a 9 de janeiro dizendo-se pronto a negociar o fim do conflito.
O carismático pastor de 51 anos e antigo comentador de televisão apela particularmente aos jovens moçambicanos que se sentem marginalizados na nação rica em gás.
"Tenho um conjunto de condições prévias que considero fundamentais para um roteiro de paz, de reconciliação", disse à AFP.
"Se, nos próximos três meses, conseguirem responder positivamente às questões que considero essenciais para o povo, não tenho qualquer problema em cooperar com o governo.
"Não quero fazer parte do governo. Já disse várias vezes que não quero fazer parte do governo", afirmou.
Mondlane apelou aos seus apoiantes para que organizassem protestos discretos durante os primeiros 100 dias do mandato de Chapo.
As suas exigências ao governo durante esse período incluem o fim da violência contra os manifestantes e a libertação de milhares de pessoas que, segundo ele, foram presas por participarem nas manifestações.
Mondlane também implorou ao governo que indemnizasse as vítimas dos distúrbios e as suas famílias.
Se o governo não respondesse, ele iria considerar os próximos passos, disse ele.
Mondlane disse ainda que iria estabelecer "um governo do povo".
Disse ainda que não esperava muito do governo de Chapo.
"Não temos absolutamente nada a esperar deles em termos de um roteiro para a reconciliação e a paz em Moçambique", disse.
Se o governo não reconhecer as suas condições para acabar com a crise, "será claro que temos um governo que quer continuar a escalada de violência e miséria contra o seu povo", disse.
Quer criar transmissões ao vivo como esta? Confira o StreamYard: streamyard.com...

[@AiresPessulo]

Meus sentimentos

[@FranciscoAbujate-z4n]

Força ninguém recua

[@AmósRadio-m4i]

ELES QUE DEVEM SE JUNTANDO AO ENGENHEIRO MONDLANE, NÃO ELE JUNTAR SE A ELES.

[@antoniodiniz5165]

Sabe o que são compromissos, acordos e trocas comerciais, cumprimento de acordos, LEIS?? As empresas nacionais ou internacionais fizeram despesas em função com as receitas que vão receber em função de contratos feitos. Como os países desenvolvidos vêm o Governo de Moçambique não cumprir nem fazer cumprir o que assinou? Acham mesmo que VM é assim falado nos países desenvolvidos? Eu como académico e moçambicano fico com pena e triste com os comentários que alguns (poucos) fazem de Moçambique bicefalo e de "alguns comentadores" nas redes sociais.

[@simonnhancale9017]

Bom dia

[@eliseucelestino8547]

Vamos com arevulução viva VM7

[@AntonioChone-t2e]

Viva presidente Venâncio

[@VM7ojm]

Viva VM7

[@AquimoNamojaN]

Meus sentimentos

[@MariozunguzeZunguze-vp6ms]

Viva VM7