HEITOR VILLA LOBOS - CHOROS N° 6

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  • Опубліковано 28 сер 2024
  • Heitor Villa-Lobos - Choros n° 6 - Maestro Evandro Matté
    Composto no Rio de Janeiro em 1926, e estreado também ali, sob a regência do compositor, em 1942, o Choros nº 6 não é, cronologicamente, a sexta obra da safra de Choros de Villa-Lobos. Nos Choros, não é a cronologia, mas uma espécie de gradação de complexidade estrutural e instrumental que parece nortear a ordenação feita por Villa-Lobos. Segundo o testemunho do próprio compositor, “o clima, a cor, a temperatura, a luz, os pios dos pássaros, o perfume do capim melado entre as capoeiras e todos os elementos da natureza do sertão serviram de motivos de inspiração para esta obra que, no entanto, não representa nenhum aspecto objetivo nem tem sabor descritivo”. Villa-Lobos, assim, mantém-se coerente com a sua proposta estética da máxima estilização: nesta obra, como nos demais Choros, mesmo o que parece ser citação de elementos da música tradicional ou da música popular brasileira não deixa de ser trabalho original de composição, a partir de um material filtrado, destilado e estilizado das fontes originais, nacionais ou europeias. A orquestração deste Choro, numerosa e exuberante, faz uso largo de instrumentos de percussão, inclusive daqueles que se identificam mais com a nossa música popular que com a orquestra sinfônica propriamente dita: a cuíca, o coco, o roncador, o reco-reco, o tamborim de samba. Por isso e também pelas combinações tímbricas vigorosamente originais é que Messiaen o considerava um dos maiores orquestradores do século XX. Na edição do Choros nº 3, publicada por Max Eschig em Paris, em 1928, Heitor Villa-Lobos acha por bem lançar um esclarecimento: “Choros representam uma nova forma de composição musical, na qual são sintetizadas as diferentes modalidades da música brasileira indígena e popular, tendo por elementos principais o ritmo e qualquer melodia típica de caráter popular que aparece vez por outra, acidentalmente, sempre transformada segundo a personalidade do autor. Os processos harmônicos são, igualmente, uma estilização completa do original”. Em texto posterior, Villa-Lobos acrescenta que os Choros são construídos “segundo uma forma técnica especial, baseada nas manifestações sonoras dos hábitos e dos costumes dos nativos brasileiros, assim como nas impressões psicológicas que trazem certos tipos populares, extremamente marcantes e originais”.

КОМЕНТАРІ • 1

  • @MrBohuslav
    @MrBohuslav 9 місяців тому

    Where is the second harp?