Portugal e a abolição do tráfico de escravos. O processo abolicionista e o papel da Armada...09Nov21

Поділитися
Вставка
  • Опубліковано 2 жов 2024
  • O abolicionismo foi um dos mais surpreendentes movimentos da história da humanidade. Na década de 1780 o sistema esclavagista representava, direta ou indiretamente, uma fonte substancial de riqueza para os países coloniais e parecia perfeitamente capaz de continuar a crescer. Todavia, uma geração depois, e num inesperado volte face, esses mesmos países coloniais começaram a decretar, um após outro, a abolição do esclavagismo. A locomotiva do movimento abolicionista foi a Grã -Bretanha. Portugal teve dificuldade em seguir o ritmo imposto por essa locomotiva. Sobre este tema, foi apresentada em 9 de novembro, na Academia de Marinha, a comunicação “Portugal e a abolição do tráfico de escravos. O processo abolicionista e o papel da Armada no combate ao tráfico ilícito”, pelo Doutor João Pedro Marques. Para o orador, o objetivo desta comunicação é mostrar as razões da dificuldade e da resistência ou desinteresse que marcaram as primeiras décadas do processo abolicionista português e explicar as circunstâncias que levaram a uma mudança de atitude em meados do século XIX. De facto, apesar de Portugal ter sido o primeiro país a assumir oficialmente o compromisso de cooperar com a Grã-Bretanha no combate ao tráfico negreiro, logo em 1810, foi só a partir de 1840, após o Palmerston’s Act - uma lei britânica que dava à Royal Navy poderes para apresar navios negreiros com bandeira portuguesa (ou sem bandeira), tivessem ou não escravos a bordo -, que Portugal desencadeou uma ação anti-tráfico em resultado da qual a Armada portuguesa apresou ou destruiu mais de 120 embarcações negreiras.

КОМЕНТАРІ • 4