Técnica, didática e bom senso. A gente vê por aqui. Mais que um fotógrafo, youtuber ou tomador de café. Vejo aqui um exemplo de ser humano ético e responsável com o seu público.
Eu não tinha dúvidas que ia sair um vídeo excelente sobre este assunto vindo de você, muito bem pontuado e explicado. Até para quem não conhece nada deste mercado. A principal dica e a que gostei mais foi justamente a dica de como começar, acredito que irá ajudar muitas pessoas que estão começando. O que eu fiz foi procurar um curador e pedir uma opinião honesta, depois fui em outro, em outro, em outro e assim por diante, tomei muita canseira, aprendi muito errando bastante, mas tem que "meter as caras" e ir tentando. Inclusive sugiro não tentar apenas aqui no Brasil, mas sim em países europeus, justamente por eles terem experiência de muitos séculos com arte. Irei compartilhar nos meus grupos este seu vídeo. Obrigado
Sempre bom te ler por aqui meu caro, especialmente por que você atua neste mercado, sabe como funciona, já passou pelos primeiros "filtros" do mercado então sabe como é a trajetória. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva. Eu também fiz caminho parecido, marquei reuniões e leituras de portfolio com curadores (de museus e de galerias) e aprendi muito nessas conversas, sua ideia de tentar em países estrangeiros é ótima, e penso que vale para concursos também, a gente precisa aprender a tomar pancada do mercado e aprender com isso para melhorar cada vez mais nossa pontaria de vendas. Obrigado pelo compartilhamento, preciso tirar atraso dos teus vídeos, sempre aprendo bastante com teu conteúdo, quero muito ver tua série recente das histórias não contadas. Abração.
Seu canal sempre nos traz temas muito interessantes e atuais tanto para os iniciantes, bem como os "antigos" na fotografia como eu. Você mantém a fotografia viva dentro de nós.
Armando, parabéns pelo excelente vídeo (mais um)! Assim que terminou desci o cursor e fui lendo os comentários. Cara! Que riqueza de pontos de vista, insights e reflexões este vídeo gerou! É como se abríssemos uma caixa e dentro dela houvesse outra, com uma caixa dentro e depois mais uma, e outra...
Excelente vídeo, muito esclarecedor, aliás, o melhor vídeo explicativo sobre Fine Art. Muito obrigado por compartilhar seus conhecimentos, muito obrigado pelas dicas, depois deste vídeo, comecei a entender "um pouco" sobre este termo tão amplo.
Já testei muito, MUITO a ferramenta e no fim ela mais não funciona que funciona... se tiver um arquivo perfeito, ou seja, fez com uma câmera excelente, com técnica excelente e lente perfeita, aí funciona... saiu desse envelope de perfeição, o resultado acaba deficiente em vários pontos... por isso nunca fiz o vídeo a respeito, é mais um caso de milagre prometido por empresa de software que não cumpre o milagre prometido... vale para DxO Pure Raw, Topaz Labs Giga Pixel e uns outros aí que andei testando, dentro de certos limites eles funcionam, mas no fim nenhum deles é melhor ou se iguala a uma câmera com mais resolução e lentes melhores.
Excelente, professor. A distinção entre fotos fine art e fotos para decoração é muito acertada. Concordo com tudo o que vc colocou e agradeço sempre todos os esclarecimentos que dispõe através de seus vídeos.
Obrigado Filomena. E sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor por querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, hoje vivemos um tempo em que todo mundo se auto proclama artista, e se todos formos artistas, então ninguém mais será, assim essa divisão até me orienta sobre como vendo as minhas imagens, os preços etc.
@@ArmandoVernagliaJunior ,sim aprendi isso num dos cursos que fiz...trocar incentivos e aprendizados,gostei muito da explicação de Fine Art!!Parabéns!!
Vernaglia, boa tarde! Vernaglia, este vídeo é muito esclarecedor. A pouco tempo venho pensando em vender as imagens que faço e você me ajudou a ter uma visão legal sobre o assunto. Vou procurar fazer um material relevante e procurar parceiros que possam agregar ao meu trabalho. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
Que video gostoso de assistir!! Obrigada pela excelente explicação!
3 роки тому+4
Ótimo vídeo, eu tenho diversas fotos que vendo como foto em si ou quadros para decoração. Até hoje nunca divulguei meu trabalho usando o termo como fine art. Uso papeis comuns e minhas fotos não são edição limitada e tal.
Sempre bom te ler por aqui meu caro. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva.
3 роки тому+1
@@ArmandoVernagliaJunior exatamente, muita gente não entende essa diferença. E toda questão do público tb. E por falar nisso acabei de gravar aqui sobre o quadro em tela canvas que chegou para mim e mencionei esse seu vídeo ai onde vc explica essas diferenças. Mais para frente devo postar e te aviso.
Fine art acabou virando um termo parecido ao "gourmet", onde qualquer cebola caramelada torna um hambúrguer meia boca em algo de 50 pila. Mas talvez essa "confusão", deva-se também um pouco talvez pelo conceito de "impressão fine art". Contudo, imprimir em qualidade fine art não faz da sua foto fine art... assim como eu ter uma Fender edição limitada não me faz um guitar hero, e sim um proprietário de fender. Ótimo vídeo e obrigado pela menção. Abraço
Melhor comparação meu caro, é isso, assim como a palavra "gourmet", estão usando em tudo. Já vi galera vendendo tratamento de fine art, impressão de fine art, e foto fine art, tanto cursos como produtos e serviços.
Esclarecimentos muito bons no vídeo, vou seguir algumas dicas! Tenho dado minhas investidas neste mercado mas pesquisando percebo que o pessoal tem pago valor de Fine Art por fotos de decoração e nem quer pagar valor de decoração em obras Fine Art. Além do que há uma recusa sistemática de obras que não representam o padrão de "belo": imagens com o inusitado, decadente ou algo que incomode ou faça refletir quase nunca são compradas. Está difícil superar a "moda" de paisagens gigantes - e caras - penduradas por ostentação.
Obrigado pelo comentário e relato. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva. Sobre imagens não imediatamente percebidas como belas, a gente tem que pensar na motivação de compra justamente, a decoração tende ao belo, pois é algo que tende a amenizar ambientes, tornar lugares mais agradáveis do que seriam sem a decoração, seja uma casa, consultório, quarto de hotel ou o que for, a beleza "fácil" tem essa função de tornar agradável, já a arte não se pretende agradável, a arte já tem pretensões de conexões mais profundas com a pessoa, a arte se permite ser incômoda, mas aí, para alguém comprar algo que lhe traga reflexões ou incômodos, a pessoa terá que ver aquilo como arte e não como mero fim decorativo, entender essa dualidade de usos ajuda a gente a se posicionar em termos de venda, de busca por consumidores etc. As paisagens gigantes são janelas, entendo as pessoas comprarem, hoje você abre a janela do seu apartamento e tem outro prédio em frente, então na falta de paisagem real, compramos uma para pendurar na parede, é um escape.
Boa noite. Muito bom seu vídeo sobre FineArt. Nele vc falou sobre calibradores de monitores. Vc tem algum vídeo sobre calibradores? Qual recomenda, que seja bom, simples de usar e que tenha o software em português, para Windows e Mac.
Dá uma olhada no canal do Ale Rodrigues que ele tem um vídeo só sobre calibrar e menciona calibradores, não vou saber qual especificamente tenha software em português para te indicar.
Ótimo vídeo. Foram os melhores esclarecimentos sobre o assunto que vi até agora nesta plataforma. Estava pesquisando e vi um vídeo em que você comentou que precisava falar de fine art e pensei: vou aguradar o vídeo antes de tomar uma decisão sobre este mercado. Ajudou bastante. Aguardo o vídeo sobre token nao fungível!!! Assunto quente para quem quer investir dinheiro e conseguir lucros absurdos como ocorreu com bitcoin. Kkkkk. Valeu. Parabéns pelo trabalho.
Obrigado. O NFT apela justamente pro comprador e pro vendedor de alto valor agregado, que preza pela obra única, exclusiva, tenho estudado o tema mas sei que não é meu caminho, eu prefiro a obra aberta, a obra pro grande público, acessível, que todos possam usufruir, prefiro vender mil fotos para decoração do que uma super cara, mas é um caminho que escolhi, que me satisfaz, sem críticas a quem busca obras únicas, certificados etc, só não é meu caminho, um dia faço sim o vídeo, mas quero pesquisar mais ainda.
Fala mestre. Faça um vídeo depois sobre fotografia de produtos, parece uma área interessante. Eu percebi que isso tem aumentado muito durante essa pandemia já que não tem eventos para fotografar e todo mundo teve que manter seus estúdios fechados.
Obrigado pela sugestão, vou pensar em como viabilizar a ideia, muita gente tem feito foto para sites usando uma mesa de still e um smartphone, em alguns casos para web já resolve, mas tem formas melhores de fazer isso com câmera, vou pensar se consigo encaixar a ideia num roteiro...
Eu não havia pensado nesse critério da fotografia Fine Art, a visão de arte única ao invés da objeto de decoração. Excelente ponto de vista, que me fez pensar numa ótima ideia para distribuir ma obra para bancos de imagens e para a venda de NFT.
Sempre bom te ler por aqui meu caro. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva, eu tenho certo conforto com esse critério, eu passei "sem dores" pelos filtros de mercado, cada vez que fui a um museu ou galeria conversar com curadores as conversas foram positivas e propositivas, não tomei muitos "nãos" na cara, e eu esperava os nãos, mas cheguei lá e de repente curador de museu grande me recebia sem fazer ideia de quem eu era mais disposto a ver imagens e me orientar, foi sempre muito bom buscar essas opiniões e isso me ajudou a entender quem compra arte com a atitude de quem compra algo de mais valor e quem compra a decoração com a atitude de quem quer apenas dar uma aliviada num ambiente como um escritório ou consultório, isso me ajudou a definir o que eu ofertava e como fazia isso. Eu vejo meu trabalho mais para decoração com a atitude de decoração, assim vendo em banco de imagem e vendo num preço competitivo buscando volume e diversidade de vendas, prefiro decorar 300 consultórios do que uma mansão, se eu perder um dos 300 clientes ainda sobram 299, eu não topo muito o risco do mercado de alta arte pois é como jogar pesado na bolsa de valores, é preciso ter as condições de jogar esse jogo e eu escolhi não ter esse risco, e o que me ajudou a pensar isso foram essas muitas conversas com galeristas e curadores..
@@ArmandoVernagliaJunior Você está certo afinal as vezes uma vende segregada num conceito de arte, é mais difícil, do que diversas vendas mesmo que de valores menores. Mais uma vezes aprendo com você meu amigo e mestre.
Oi Armando, grande fã aqui! seu vídeo foi bem esclarecedor mas eu continuo com uma dúvida específica... como funciona a venda de fine art quando vc não é o fotógrafo? no caso seriam fotos do meu avô que faleceu 47 anos atrás. Eu achei negativos 120mm dele de uma qualidade absurda, e eu gostaria de digitaliza-las e vender como fine art. Grande abraço!
Acho que você tem que consultar um advogado que tenha bons conhecimentos de direito autoral para te orientar nisso, eu não saberia dizer, a parte técnica é relativamente simples, escanear, tratar as imagens, imprimir com as qualidades necessárias etc. A parte de venda tanto você pode abrir um comércio online, ou um comércio físico (uma galeria) ou pode fazer parcerias com galerias para essa venda, o que resta mesmo saber é como fica o registro dessas obras, a parte burocrática mesmo, pelo fato do autor ser falecido, e isso acho que só um advogado poderá te orientar.
Olá Armando!!! tudo bem ? No livro O FOTÓGRAFO COMPLETO - Tom Ang, no capitulo reservado a Fine Art tem um fotografo de nacionalidade Russa que faz esse tipo de trabalho usando uma câmera compacta, achei super curioso, é blefe ? o que você acha ? Abs .
Mercado de arte tem espaço para muita variedade, é assim desde sempre, se ele tem uma proposta artística e tem mercado para essa proposta com certo equipamento, perfeito, nunca vi um museu ou grande galeria questionando se foto foi feita com marca x ou y, se pintor usou método a ou b para pintar, então não vejo a possibilidade de ser blefe pois o mercado comporta muita variação.
Pesquisando por galerias de arte em buscadores na internet, vendo os sites das galerias você saberá quais trabalham com fotografia e quais só trabalham com pintura ou escultura, saberá os preços que praticam, a qualidade dos trabalhos exibidos e assim você poderá encontrar lugares que possa se identificar mais para consultar, conversar e quem sabe fazer uma leitura de portfolio, dependendo da cidade pode ter muitas galerias, cidades grandes possuem um leque amplo de opções então uma boa busca na internet para conhecer lugares, estilos já é um estudo importante sobre nosso próprio posicionamento de mercado.
Tem review dela aqui no canal e outros vídeos que falo dela, só dar uma geral no canal que acha tudo que já falei dessa lente. Aqui o review - ua-cam.com/video/6Ey8xOzwbug/v-deo.html e aqui outro vídeo que falo dela - ua-cam.com/video/UfzWNzMklvg/v-deo.html
Armando acho muito interessante esse jogo psicológico da autenticidade de da exclusividade, carimbos, certificados e tokens (carimbos digitais). Porém eu acho que o próprio movimento da fotografia em direção ao digital coloca em xeque a própria definição de arte questionando se o que dá a arte o status de arte é a sua exclusividade. Todo o ciclo artístico clássico era fundamentado no investimento que se fazia para se tornar artista, ser artista era algo caro, portanto com menos artistas você tem uma possibilidade menor de encontrar artistas que realmente são especiais na técnica. Mas e agora? com a popularização dos instrumentos e dos meios de se chegar a arte o que a gente tem é uma enxurrada de pessoas tentando ser um "artista" e é claro muito mais pessoas conseguindo. Acontece também que o "clico de artistas" consagrados sendo alcançados tecnicamente. A gente sabe que na fotografia existe técnica e oportunidade. Pra mim tudo isso torna o padrão mais alto e eu acho que o própria definição da palavra vai acabar mudando com o tempo. Será que a exclusividade tem que ser o critério pra avaliar o valor da arte? E o token serve pra dizer que algo é arte ou apenas que algo é exclusivo? Um kara vendeu um "token" de meme por 500mil dólares outro dia. Tudo isso é muito abstrato e profissionalmente falando e difícil pra uma pessoa investir em algo tão abstrato pra saber se vai poder ter algum retorno. (desculpa o comentário grande).
É um tema com muitos aspectos, se pegarmos o clássico A Obra de Arte na era de sua reprodutibilidade técnica, do Walter Benjamin (livro que usei para o vídeo A fotografia em tempos de cópia, aqui no canal) já preconizava, muito antes da internet, do digital e dos smartphones, o declínio dessa aura da arte pelo fato de sua exclusividade, a fotografia em filme e o cinema já anunciavam a arte altamente disponível como mais valorizada que a arte exclusiva, o valor da abrangência como maior que o valor de culto ao objeto, eu sou adepto dessa linha, eu acredito na arte que todos possam consumir, por isso nunca fui de fazer séries limitadas e coisas assim no meu trabalho. Há um jogo no mercado de artes que eu não faço questão de jogar mesmo depois que tive algumas portas abertas, ao saber das regras para entrar preferi seguir do lado de fora dessas portas.
Não necessariamente, acho que é um indício de que a foto atende bem aquele mercado que é o de bancos de imagens, quem compra em bancos de imagens está comprando imagens com fins editoriais e publicitários, que é bem diferente de fins de decoração e arte, a título de curiosidade, minha foto mais vendida como decoração na vida nunca vendeu uma licença nos bancos de imagens, e minha foto mais vendida em bancos de imagem nunca ninguém comprou um print dela para por na parede... isso me ensinou bastante sobre serem públicos diferentes com ideias diferentes.
Não sei se é uma combinação difícil, essa visão da arte como mercadoria diferencial, como mercadoria que agrega status está no nosso mundo pelo menos desde o renascimento, então são alguns séculos para nos acostumarmos com isso, acho que o mais difícil ainda é o entendimento pelo artista de que o cliente quer comprar algo para ele, e não pro artista, o cliente quer algo que ele goste, que ele valorize, acertar a pontaria na produção para produzir o que alguém quer comprar é talvez o grande dilema.
Não necessariamente, conheço artistas que assinam, outros só fazem um carimbo, outros só emitem um certificado, e outros não fazem nada disso, é decisão do artista.
Infelizmente não tenho como fazer pois envolve muitas questões de direitos de imagem, imagine que alguém manda um retrato e a pessoa retratada não tenha autorizado para ter esse tipo de exposição, pode gerar complicações. Eu faço leitura de portfolio dos meus alunos, aí é particular, eu tenho como saber a história das fotos, o contexto, é fechado pro público, bem diferente, aqui, aberto no UA-cam eu não faria, tanto pela questão dos direitos como pelo fato de que ficaria uma leitura superficial.
Tem uma galera que "estica" o termo para uma forma de edição de imagens, uso que discordo pois tem milhões de formas de tratar uma imagem e vender como arte.
Excelente explicação! Aproveitando para perguntar: a pouco mais de 1 ano, você colocou o fotografedajanela no Instagram. O que você achou do resultado? Já pensou em trazer algumas das fotos para os vídeos?
No começo da tag foi legal, muita gente participou, com o tempo, como toda tag, perdeu sentido na medida que algumas pessoas passaram a postar qualquer foto de qualquer outro momento usando a mesma tag, fotos que não eram da janela, não eram do momento atual da pandemia etc... faz parte, coisa da internet, é normal. Mas eu não poderia trazer as fotos das pessoas para vídeos pois isso depende de autorizações, o que inviabiliza, mas foi uma ideia num momento, ajudou algumas pessoas a terem vontade de clicar e isso foi importante.
Técnica, didática e bom senso. A gente vê por aqui. Mais que um fotógrafo, youtuber ou tomador de café. Vejo aqui um exemplo de ser humano ético e responsável com o seu público.
Muito obrigado pelas gentis palavras. :) :) :)
Eu não tinha dúvidas que ia sair um vídeo excelente sobre este assunto vindo de você, muito bem pontuado e explicado. Até para quem não conhece nada deste mercado. A principal dica e a que gostei mais foi justamente a dica de como começar, acredito que irá ajudar muitas pessoas que estão começando. O que eu fiz foi procurar um curador e pedir uma opinião honesta, depois fui em outro, em outro, em outro e assim por diante, tomei muita canseira, aprendi muito errando bastante, mas tem que "meter as caras" e ir tentando. Inclusive sugiro não tentar apenas aqui no Brasil, mas sim em países europeus, justamente por eles terem experiência de muitos séculos com arte. Irei compartilhar nos meus grupos este seu vídeo. Obrigado
Sempre bom te ler por aqui meu caro, especialmente por que você atua neste mercado, sabe como funciona, já passou pelos primeiros "filtros" do mercado então sabe como é a trajetória. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva. Eu também fiz caminho parecido, marquei reuniões e leituras de portfolio com curadores (de museus e de galerias) e aprendi muito nessas conversas, sua ideia de tentar em países estrangeiros é ótima, e penso que vale para concursos também, a gente precisa aprender a tomar pancada do mercado e aprender com isso para melhorar cada vez mais nossa pontaria de vendas. Obrigado pelo compartilhamento, preciso tirar atraso dos teus vídeos, sempre aprendo bastante com teu conteúdo, quero muito ver tua série recente das histórias não contadas. Abração.
Olá, Ale, Pode compartilhar o contato de um ou dois curadores? Obrigado
Melhor explicação de fine art que já vi!
Obrigado, fico feliz, mas veja que esta é uma entre várias possíveis, existem muitas verdades dentro do mesmo tema. :)
eu nem comecei a assistir o video e ja to aqui agradecendo kkkkkkkkk queria saber muito desse assunto, valeu armando
Muito obrigado. :)
Também
Seu canal sempre nos traz temas muito interessantes e atuais tanto para os iniciantes, bem como os "antigos" na fotografia como eu.
Você mantém a fotografia viva dentro de nós.
Obrigado pelo elogio
Armando, parabéns pelo excelente vídeo (mais um)! Assim que terminou desci o cursor e fui lendo os comentários. Cara! Que riqueza de pontos de vista, insights e reflexões este vídeo gerou! É como se abríssemos uma caixa e dentro dela houvesse outra, com uma caixa dentro e depois mais uma, e outra...
Vernaglia como sempre aborda da melhor forma possível cada tema que ele traz aqui. Já fiz cursos e estou sempre aqui assistindo.
Muito obrigado. :)
Leitura Interessante para a questão da reprodução e exclusividade : A Obra de Arte na Era da Reprodutibilidade Técnica" de Walter Beijamim
Sim, leitura obrigatória, tem um vídeo inteiro sobre esse livro aqui no canal, dá uma olhada - ua-cam.com/video/M_9g8koqW7E/v-deo.html
@@ArmandoVernagliaJunior Legal, vou dar uma olhada.
Dica maravilhosa!
Excelente vídeo, muito esclarecedor, aliás, o melhor vídeo explicativo sobre Fine Art. Muito obrigado por compartilhar seus conhecimentos, muito obrigado pelas dicas, depois deste vídeo, comecei a entender "um pouco" sobre este termo tão amplo.
É admirável a sua didática e conhecimento , aprendo muito com vc
15:48 "Ferramenta aprimorar" hum... muito me interessa esse conteúdo.
Já testei muito, MUITO a ferramenta e no fim ela mais não funciona que funciona... se tiver um arquivo perfeito, ou seja, fez com uma câmera excelente, com técnica excelente e lente perfeita, aí funciona... saiu desse envelope de perfeição, o resultado acaba deficiente em vários pontos... por isso nunca fiz o vídeo a respeito, é mais um caso de milagre prometido por empresa de software que não cumpre o milagre prometido... vale para DxO Pure Raw, Topaz Labs Giga Pixel e uns outros aí que andei testando, dentro de certos limites eles funcionam, mas no fim nenhum deles é melhor ou se iguala a uma câmera com mais resolução e lentes melhores.
Parabéns amigo. Sempre com ótimas dicas e abre nossa mente.
Gosto muito dos seus vídeos
Obrigado 😊👍
Novos horizontes!
ótimo tema
Excelente, professor. A distinção entre fotos fine art e fotos para decoração é muito acertada. Concordo com tudo o que vc colocou e agradeço sempre todos os esclarecimentos que dispõe através de seus vídeos.
Obrigado Filomena. E sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor por querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, hoje vivemos um tempo em que todo mundo se auto proclama artista, e se todos formos artistas, então ninguém mais será, assim essa divisão até me orienta sobre como vendo as minhas imagens, os preços etc.
Muito bom o assunto....comprei um quadro de parede de um um colega de profissão, "quadro da fotografia dele",adorei!!😊
Legal, incentivar os colegas é sempre uma coisa importante, assim o mercado segue girando. :)
@@ArmandoVernagliaJunior ,sim aprendi isso num dos cursos que fiz...trocar incentivos e aprendizados,gostei muito da explicação de Fine Art!!Parabéns!!
Opa, vim correndo!
Espero que goste!
Vernaglia, boa tarde!
Vernaglia, este vídeo é muito esclarecedor. A pouco tempo venho pensando em vender as imagens que faço e você me ajudou a ter uma visão legal sobre o assunto. Vou procurar fazer um material relevante e procurar parceiros que possam agregar ao meu trabalho.
Obrigado por compartilhar seus conhecimentos.
Que bom que ajudou.
Que video gostoso de assistir!! Obrigada pela excelente explicação!
Ótimo vídeo, eu tenho diversas fotos que vendo como foto em si ou quadros para decoração. Até hoje nunca divulguei meu trabalho usando o termo como fine art. Uso papeis comuns e minhas fotos não são edição limitada e tal.
Sempre bom te ler por aqui meu caro. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva.
@@ArmandoVernagliaJunior exatamente, muita gente não entende essa diferença. E toda questão do público tb. E por falar nisso acabei de gravar aqui sobre o quadro em tela canvas que chegou para mim e mencionei esse seu vídeo ai onde vc explica essas diferenças. Mais para frente devo postar e te aviso.
Muuuito bom Armando!! Obrigado 🙏🏼
Muito obrigado. :)
Me avise esclareceu muito.
Baita aula!!! Parabéns
Fine art acabou virando um termo parecido ao "gourmet", onde qualquer cebola caramelada torna um hambúrguer meia boca em algo de 50 pila.
Mas talvez essa "confusão", deva-se também um pouco talvez pelo conceito de "impressão fine art". Contudo, imprimir em qualidade fine art não faz da sua foto fine art... assim como eu ter uma Fender edição limitada não me faz um guitar hero, e sim um proprietário de fender.
Ótimo vídeo e obrigado pela menção.
Abraço
Melhor comparação meu caro, é isso, assim como a palavra "gourmet", estão usando em tudo. Já vi galera vendendo tratamento de fine art, impressão de fine art, e foto fine art, tanto cursos como produtos e serviços.
VC É SENSACIONAL!
Muito bom.
Muito obrigado. :)
Muito interessante. Não conhecia o termo.
Me despertou interesse.
Fico feliz de ter despertado a curiosidade.
Ótimo vídeo! Parabéns!
Informações muito importantes!
Você teria algum vídeo que trate de impressão de fotografias?
Exatamente o que eu queria saber. Obrigado.
Espero que tenha ajudado. Obrigado. :)
Esclarecimentos muito bons no vídeo, vou seguir algumas dicas! Tenho dado minhas investidas neste mercado mas pesquisando percebo que o pessoal tem pago valor de Fine Art por fotos de decoração e nem quer pagar valor de decoração em obras Fine Art. Além do que há uma recusa sistemática de obras que não representam o padrão de "belo": imagens com o inusitado, decadente ou algo que incomode ou faça refletir quase nunca são compradas. Está difícil superar a "moda" de paisagens gigantes - e caras - penduradas por ostentação.
Obrigado pelo comentário e relato. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva. Sobre imagens não imediatamente percebidas como belas, a gente tem que pensar na motivação de compra justamente, a decoração tende ao belo, pois é algo que tende a amenizar ambientes, tornar lugares mais agradáveis do que seriam sem a decoração, seja uma casa, consultório, quarto de hotel ou o que for, a beleza "fácil" tem essa função de tornar agradável, já a arte não se pretende agradável, a arte já tem pretensões de conexões mais profundas com a pessoa, a arte se permite ser incômoda, mas aí, para alguém comprar algo que lhe traga reflexões ou incômodos, a pessoa terá que ver aquilo como arte e não como mero fim decorativo, entender essa dualidade de usos ajuda a gente a se posicionar em termos de venda, de busca por consumidores etc. As paisagens gigantes são janelas, entendo as pessoas comprarem, hoje você abre a janela do seu apartamento e tem outro prédio em frente, então na falta de paisagem real, compramos uma para pendurar na parede, é um escape.
Caramba @@ArmandoVernagliaJunior , eu que agradeço muito pela resposta e pelos novos insights!
17:39 kkkkkk. Sempre me faz rir em um vídeo. Você fera!
Mas é a realidade o que falo nesse trecho do vídeo. :) Aliás é verdade o que falei no vídeo inteiro. :D
@@ArmandoVernagliaJunior Amo seus vídeos!!!
Muito bom!
top, vlww
Muito bom
Obrigado. :)
Boa noite. Muito bom seu vídeo sobre FineArt. Nele vc falou sobre calibradores de monitores. Vc tem algum vídeo sobre calibradores? Qual recomenda, que seja bom, simples de usar e que tenha o software em português, para Windows e Mac.
Dá uma olhada no canal do Ale Rodrigues que ele tem um vídeo só sobre calibrar e menciona calibradores, não vou saber qual especificamente tenha software em português para te indicar.
Ótimo vídeo. Foram os melhores esclarecimentos sobre o assunto que vi até agora nesta plataforma. Estava pesquisando e vi um vídeo em que você comentou que precisava falar de fine art e pensei: vou aguradar o vídeo antes de tomar uma decisão sobre este mercado. Ajudou bastante. Aguardo o vídeo sobre token nao fungível!!! Assunto quente para quem quer investir dinheiro e conseguir lucros absurdos como ocorreu com bitcoin. Kkkkk. Valeu. Parabéns pelo trabalho.
Obrigado. O NFT apela justamente pro comprador e pro vendedor de alto valor agregado, que preza pela obra única, exclusiva, tenho estudado o tema mas sei que não é meu caminho, eu prefiro a obra aberta, a obra pro grande público, acessível, que todos possam usufruir, prefiro vender mil fotos para decoração do que uma super cara, mas é um caminho que escolhi, que me satisfaz, sem críticas a quem busca obras únicas, certificados etc, só não é meu caminho, um dia faço sim o vídeo, mas quero pesquisar mais ainda.
Bem explicado. O Prof. teria uma indicação de livro sobre o tema ?
Fala mestre. Faça um vídeo depois sobre fotografia de produtos, parece uma área interessante. Eu percebi que isso tem aumentado muito durante essa pandemia já que não tem eventos para fotografar e todo mundo teve que manter seus estúdios fechados.
Obrigado pela sugestão, vou pensar em como viabilizar a ideia, muita gente tem feito foto para sites usando uma mesa de still e um smartphone, em alguns casos para web já resolve, mas tem formas melhores de fazer isso com câmera, vou pensar se consigo encaixar a ideia num roteiro...
@@ArmandoVernagliaJunior Poxa, seria muito interessante mesmo!! Obrigado mesmo :)
Eu não havia pensado nesse critério da fotografia Fine Art, a visão de arte única ao invés da objeto de decoração.
Excelente ponto de vista, que me fez pensar numa ótima ideia para distribuir ma obra para bancos de imagens e para a venda de NFT.
Sempre bom te ler por aqui meu caro. É aquilo, sem desmerecer o termo decoração ou super valorizar o termo arte, mas buscando entender que o consumidor interpreta a própria compra de maneiras diferentes, o consumidor pode querer comprar algo para decorar sem pretensões artísticas, ou comprar arte para decorar, que são ideias diferentes, com valores diferentes, com atitude de compra e de gastos diferente, saber isso nos ajuda a posicionar no mercado de forma mais assertiva, eu tenho certo conforto com esse critério, eu passei "sem dores" pelos filtros de mercado, cada vez que fui a um museu ou galeria conversar com curadores as conversas foram positivas e propositivas, não tomei muitos "nãos" na cara, e eu esperava os nãos, mas cheguei lá e de repente curador de museu grande me recebia sem fazer ideia de quem eu era mais disposto a ver imagens e me orientar, foi sempre muito bom buscar essas opiniões e isso me ajudou a entender quem compra arte com a atitude de quem compra algo de mais valor e quem compra a decoração com a atitude de quem quer apenas dar uma aliviada num ambiente como um escritório ou consultório, isso me ajudou a definir o que eu ofertava e como fazia isso. Eu vejo meu trabalho mais para decoração com a atitude de decoração, assim vendo em banco de imagem e vendo num preço competitivo buscando volume e diversidade de vendas, prefiro decorar 300 consultórios do que uma mansão, se eu perder um dos 300 clientes ainda sobram 299, eu não topo muito o risco do mercado de alta arte pois é como jogar pesado na bolsa de valores, é preciso ter as condições de jogar esse jogo e eu escolhi não ter esse risco, e o que me ajudou a pensar isso foram essas muitas conversas com galeristas e curadores..
@@ArmandoVernagliaJunior Você está certo afinal as vezes uma vende segregada num conceito de arte, é mais difícil, do que diversas vendas mesmo que de valores menores.
Mais uma vezes aprendo com você meu amigo e mestre.
Muito bom! 👏
Obrigado 😃
Oi Armando, grande fã aqui! seu vídeo foi bem esclarecedor mas eu continuo com uma dúvida específica... como funciona a venda de fine art quando vc não é o fotógrafo? no caso seriam fotos do meu avô que faleceu 47 anos atrás. Eu achei negativos 120mm dele de uma qualidade absurda, e eu gostaria de digitaliza-las e vender como fine art. Grande abraço!
Acho que você tem que consultar um advogado que tenha bons conhecimentos de direito autoral para te orientar nisso, eu não saberia dizer, a parte técnica é relativamente simples, escanear, tratar as imagens, imprimir com as qualidades necessárias etc. A parte de venda tanto você pode abrir um comércio online, ou um comércio físico (uma galeria) ou pode fazer parcerias com galerias para essa venda, o que resta mesmo saber é como fica o registro dessas obras, a parte burocrática mesmo, pelo fato do autor ser falecido, e isso acho que só um advogado poderá te orientar.
Bom...
Olá Armando!!! tudo bem ? No livro O FOTÓGRAFO COMPLETO - Tom Ang, no capitulo reservado a Fine Art tem um fotografo de nacionalidade Russa que faz esse tipo de trabalho usando uma câmera compacta, achei super curioso, é blefe ? o que você acha ? Abs .
Mercado de arte tem espaço para muita variedade, é assim desde sempre, se ele tem uma proposta artística e tem mercado para essa proposta com certo equipamento, perfeito, nunca vi um museu ou grande galeria questionando se foto foi feita com marca x ou y, se pintor usou método a ou b para pintar, então não vejo a possibilidade de ser blefe pois o mercado comporta muita variação.
Onde encontro essas galerias especializadas?
Pesquisando por galerias de arte em buscadores na internet, vendo os sites das galerias você saberá quais trabalham com fotografia e quais só trabalham com pintura ou escultura, saberá os preços que praticam, a qualidade dos trabalhos exibidos e assim você poderá encontrar lugares que possa se identificar mais para consultar, conversar e quem sabe fazer uma leitura de portfolio, dependendo da cidade pode ter muitas galerias, cidades grandes possuem um leque amplo de opções então uma boa busca na internet para conhecer lugares, estilos já é um estudo importante sobre nosso próprio posicionamento de mercado.
Armando o que vc acha da lente EF 17-40mm F4 da Canon?
Tem review dela aqui no canal e outros vídeos que falo dela, só dar uma geral no canal que acha tudo que já falei dessa lente. Aqui o review - ua-cam.com/video/6Ey8xOzwbug/v-deo.html e aqui outro vídeo que falo dela - ua-cam.com/video/UfzWNzMklvg/v-deo.html
Armando vernalia junior segundo de seu nome .. rei dos andalos e dos primeiros homens .. hehe
Armando acho muito interessante esse jogo psicológico da autenticidade de da exclusividade, carimbos, certificados e tokens (carimbos digitais). Porém eu acho que o próprio movimento da fotografia em direção ao digital coloca em xeque a própria definição de arte questionando se o que dá a arte o status de arte é a sua exclusividade. Todo o ciclo artístico clássico era fundamentado no investimento que se fazia para se tornar artista, ser artista era algo caro, portanto com menos artistas você tem uma possibilidade menor de encontrar artistas que realmente são especiais na técnica. Mas e agora? com a popularização dos instrumentos e dos meios de se chegar a arte o que a gente tem é uma enxurrada de pessoas tentando ser um "artista" e é claro muito mais pessoas conseguindo. Acontece também que o "clico de artistas" consagrados sendo alcançados tecnicamente. A gente sabe que na fotografia existe técnica e oportunidade. Pra mim tudo isso torna o padrão mais alto e eu acho que o própria definição da palavra vai acabar mudando com o tempo. Será que a exclusividade tem que ser o critério pra avaliar o valor da arte? E o token serve pra dizer que algo é arte ou apenas que algo é exclusivo? Um kara vendeu um "token" de meme por 500mil dólares outro dia. Tudo isso é muito abstrato e profissionalmente falando e difícil pra uma pessoa investir em algo tão abstrato pra saber se vai poder ter algum retorno. (desculpa o comentário grande).
No final no mundo capitalista o único indicador de valor é o mercado.
É um tema com muitos aspectos, se pegarmos o clássico A Obra de Arte na era de sua reprodutibilidade técnica, do Walter Benjamin (livro que usei para o vídeo A fotografia em tempos de cópia, aqui no canal) já preconizava, muito antes da internet, do digital e dos smartphones, o declínio dessa aura da arte pelo fato de sua exclusividade, a fotografia em filme e o cinema já anunciavam a arte altamente disponível como mais valorizada que a arte exclusiva, o valor da abrangência como maior que o valor de culto ao objeto, eu sou adepto dessa linha, eu acredito na arte que todos possam consumir, por isso nunca fui de fazer séries limitadas e coisas assim no meu trabalho. Há um jogo no mercado de artes que eu não faço questão de jogar mesmo depois que tive algumas portas abertas, ao saber das regras para entrar preferi seguir do lado de fora dessas portas.
Começar no instagram é melhor, sem gastar com site inicialmente.
Armando, bom? Você acha que vender em bancos de imagens digitais pode dar um indício de que é artística e boa?
Não necessariamente, acho que é um indício de que a foto atende bem aquele mercado que é o de bancos de imagens, quem compra em bancos de imagens está comprando imagens com fins editoriais e publicitários, que é bem diferente de fins de decoração e arte, a título de curiosidade, minha foto mais vendida como decoração na vida nunca vendeu uma licença nos bancos de imagens, e minha foto mais vendida em bancos de imagem nunca ninguém comprou um print dela para por na parede... isso me ensinou bastante sobre serem públicos diferentes com ideias diferentes.
@@ArmandoVernagliaJunior Entendi, mestre. Obrigado pela resposta.
Arte e mercado, combinação difícil.
Não sei se é uma combinação difícil, essa visão da arte como mercadoria diferencial, como mercadoria que agrega status está no nosso mundo pelo menos desde o renascimento, então são alguns séculos para nos acostumarmos com isso, acho que o mais difícil ainda é o entendimento pelo artista de que o cliente quer comprar algo para ele, e não pro artista, o cliente quer algo que ele goste, que ele valorize, acertar a pontaria na produção para produzir o que alguém quer comprar é talvez o grande dilema.
Tenho uma dúvida, vendi minha primeira foto impressa em canvas, devo assiná-la depois de pronta?
Não necessariamente, conheço artistas que assinam, outros só fazem um carimbo, outros só emitem um certificado, e outros não fazem nada disso, é decisão do artista.
Armando, vc usou algum tipo de vinheta no vídeo ou será que eu tô com glaucoma?
ele usou luz somente nele deixando o cenário escuro
Luz direcionada só em mim como disse o Andre no comentário.
Não encontrei o endereço do Pablo?
Aparece o card no vídeo, mas aqui vai o link - ua-cam.com/users/ILEXPHOTO
@@ArmandoVernagliaJunior muito obrigado amigo. Paz e Bem
Você poderia fazer vídeo vendo alguns portfólios mano
Infelizmente não tenho como fazer pois envolve muitas questões de direitos de imagem, imagine que alguém manda um retrato e a pessoa retratada não tenha autorizado para ter esse tipo de exposição, pode gerar complicações. Eu faço leitura de portfolio dos meus alunos, aí é particular, eu tenho como saber a história das fotos, o contexto, é fechado pro público, bem diferente, aqui, aberto no UA-cam eu não faria, tanto pela questão dos direitos como pelo fato de que ficaria uma leitura superficial.
Não acha que o video ficou meio escuro?
Acho não, aqui tá bacana, luz só em mim, cenário na sombra. Já usei esse set algumas vezes.
Vixi... pra mim fine art era só um modo de produção / edição... hehehe
Tem uma galera que "estica" o termo para uma forma de edição de imagens, uso que discordo pois tem milhões de formas de tratar uma imagem e vender como arte.
Excelente explicação! Aproveitando para perguntar: a pouco mais de 1 ano, você colocou o fotografedajanela no Instagram. O que você achou do resultado? Já pensou em trazer algumas das fotos para os vídeos?
No começo da tag foi legal, muita gente participou, com o tempo, como toda tag, perdeu sentido na medida que algumas pessoas passaram a postar qualquer foto de qualquer outro momento usando a mesma tag, fotos que não eram da janela, não eram do momento atual da pandemia etc... faz parte, coisa da internet, é normal. Mas eu não poderia trazer as fotos das pessoas para vídeos pois isso depende de autorizações, o que inviabiliza, mas foi uma ideia num momento, ajudou algumas pessoas a terem vontade de clicar e isso foi importante.
Muito bom