Lembro de um gay afeminado na escola que não queria jogar bola e também usar shorts. Os colegas zuavam e faziam muito bulling com ele... Um dia o professor que era evangélico deu um esporro nele e o ameçou dizendo que se ele não colocasse shorts ou jogasse bola seria expulso da escola e Deus não estava gostando nada do que ele estava fazendo... Isso foi muito cruel com o garoto. Depois desse fato ele abandonou a escola e não voltou a estudar... Quantos gays pararam de estudar por que não se encaixavam na heteronormatividade! Muitos até cairam na prostituição e na pior das hipóteses se suicidaram.... Não podemos deixar que nos joguem como lixo para a margem da sociedade... Lutemos pelo no seu espaço!
Verdade ninguém e obrigado a gostar de uma coisa para agradar os outros não e outra coisa não e porque um homem não gosta de jogar bola que ele e guei não , conhece vários que não gosta de bola detesta e eu não são guei
Futebol foi exatamente um símbolo de exclusão pra mim. Eu não me adaptava nada em jogar e ficava só vendo os garotos jogarem, lembro de uma vez que tentei jogar na escola e levei uma bolada, foi bem horrível. Mas hoje o futebol faz nenhuma diferença na minha vida. O bom da vida é que ninguém é obrigado a gostar de nada.
QUESTION: Como chegar num menino após descobrir sua bissexualidade? Muitos deles querem forçar uma masculinidade que não têm e isso IMPEDE QUALQUER relação de fluir. 🥲
Futebol costuma, no colégio, ser símbolo de uma maioria pouco acolhedora, né? Na escola, o fato de que eu não gostava de futebol servia como mais um motivo para que me chamassem de "viadinho", estranho e etc. Depois que a gente passa esse período, é difícil criar um vínculo forte com o futebol. Espero que tenha ficado tudo bem contigo. Abraço ^^
@@Rogerio2193 oh meu querido! Hoje com 42 anos já está superado. Mas lá atrás foi bem difícil sim. Era o “veadinho”, “maricas”, “bichinha”. As vezes penso que quando esses “adjetivos” vinham das meninas doíam mais. O que pensa sobre isso?
Vídeo gatilho 🥺. Tenho pavor/fobia de futebol. Único momento da minha infância em que houve diversidade na ed. física foi quando uma profa. (Substituta e temporária) surgiu revolucionando com ensino de atletismo, era uma sapa caminhoneira incrível, infelizmente, como sempre, o sonho durou pouco e os professores estúpidos e absurdamente homofóbicos retornaram para todo o sempre. Hj sou apaixonado por esportes individuais, continuo traumatizado com esportes coletivos e tenho ojeriza à futebol. 🎾🎳⚾️🥎🏓🥊🪁🎿🥌🤿⛸🏅🎖🚲
Vídeo gatilho pra mim também 🥺 Minha experiência é muito similar a tua, com exceção da professora sapa, que a minha sapa caminhoneira da oitava série era incompetente e não veio com projeto inovador, era futebol o ano inteiro pros meninos e coisas aleatórias pras meninas, como pular elástico e afins, eu ficava pelos cantos sozinho tentando fugir daquela obrigação e sempre queria morrer quando era dia de educação física. E concordo com a questão das atividades coletivas, até hoje prefiro manter distância, o ambiente continua super tóxico, viado que tenta se envolver passa pano pra muita coisa só pra poder sem bem quisto por hétero escroto.
Nossa, exatamente! Minha professora dizia que seu fosse mulher, viveria menstruada pra não fazer aula. Rs' Eu também preferia esportes individuais porque me saía melhor. Na minha escola era um esporte por bimestre e futebol em todos. E eu sempre me escondia pra também não ter que fazer aula. Eu tinha medo da violência e me sentia desconfortável no pós exercício quando os meninos iam pro vestiário tomar banho. Era um ambiente muito hostil. Eu sempre fazia aula com as meninas e não me importava muito com as críticas porque fazia pura e exclusivamente por obrigação de passar de ano. Tive uma professora legal pra me ajudar me deixa fazer aula com as garotas pra não perder nota. Isso ajudou um pouco.
@@danbarboza007 Exatamente, eu reprovei a quinta série por "fugir" das aulas e me esconder no bosque dentro do colégio, era final da década de 80, todos eram extremamente homofóbicos e o termo bullying não existia. Fui massacrado emocionalmente nas aulas e massacrado intelectualmente por ter reprovado, carrego essas manchas no currículo e na memória, sempre me senti culpado por isso. Só hj entendo o pavor que sentia e o "estupro" emocional que sofri.
@@carlozfilho Muito importante este espaço de encontro, funciona como terapia... vejo que muitos aqui, como você e eu, sofremos os mesmos ataques homofóbicos e, pelo momento, não podíamos nos defender, e até nos culpávamos por não "conseguir ser igual aos outros". Haja terapia, e como dizia Cazuza, que paguem pela nossa terapia.
Toda vez que minha vizinha me encontra pela rua ela sempre conta a mesma história: "Nossa, lembro de vc pequenininho, quando te levava pra escolinha de futebol e você deitava no meio do campo e dizia que tava cansado". Kkk, pra mim é uma experiência engraçada olhando de agora.
Eu super me identifiquei com o tema. Resumo da minha vida com futebol (q eu sempre odiava): TV em casa: Pai vendo futebol Aula na escola: Futebol Jogar video game com os amigos: FIFA Trabalho: Que time vc torce?
Parei de jogar no ensino fundamental quando estava na pré-adolescência. O problema começou quando os garotos começaram a ser agressivos, criando brigas inúteis e se comportavam como boçais. Em compensação eu fazia todo o resto: Ping-pong, peteca, vôlei, etc.
Que vídeo maravilhoso! Só nós gays sabemos a dor que essa tradição e fanatismo pelo futebol geram. Educação física me fazia suar frio! Só depois de adulto eu aprendi a me defender disso, mas foram anos e anos de sofrimento na escola e nas rodas de amigos por causa disso. Torço muito que as próximas gerações de lgbts não passem por isso
Oi, cara!! caí nesse canal de paraquedas e não entendo nada do universo queer, mas como me identifiquei com o vídeo… Difícil colocar em palavras como eu queria ter mostrado esse vídeo para o Pedro de uns 12/13 anos… Obrigado, viu! O meu eu criança estava precisa ouvir isso
Eu me afastei não por que odeio futebol, mas pelas pessoas homofóbicas ao ir a estádios. E me machucava muito ouvir toda a torcida xingando alguém com homofobia.
Nossa a história da minha vida com futebol, é exatamente essa. Sempre foi um marco de exclusão pra mim, muito marcado na minha infância os outros meninos me humilhando, dizendo que eu tinha "medo da bola";
Eu mal acabei de sair da adolescência (só tenho 19) então ainda tenho as memórias bem vívidas. Até os 10 anos, por incrível que pareça, eu não me incomodava com futebol, até joguei uma vez ou duas (eu era péssimo kkk) mas eu nunca sofri preconceito por não gostar de futebol, tinha a "machona" da sala que jogava futebol com os meninos e tinha o "afeminado" da sala (eu) que brincava de pega-pega com as meninas e td certo, ngm ligava pra nada e era td mundo amigo, ajudava que a turma não tinha aquele clima de "meninos e meninas são grupos separados". Foi depois que eu mudei de escola no 6° ano (5° série) que eu percebi que os meninos e as meninas se separavam em grupos, que existia de fato "coisa de menino" e "coisa de menina" e eu não gostar de futebol me afastava ainda mais dos meninos, além de que eles sempre falavam alto, falavam putaria e palavrões, faziam brincadeiras idiotas, enquanto eu fazia o tipo nerd. Meu pai me levava aos estádios e eu não mostrava interesse nenhum naquilo, eu lembro até que ele me ameaçava de me colocar numa escolinha de futebol, mas nunca colocou kkk, ele me levou uma vez pra um aniversário de um menino que eu nunca tinha visto na minha vida e adivinha o tema da festa? Futebol. Já não bastasse eu ser uma criança bicho do mato que não gostava de ser forçada a socializar ainda tinha que olhar praquele bando de menino usando roupa de futebol e jogando futebol numa quadra. Um pesadelo. Tentaram me forçar na fila de chute a gol, mas eu não quis. Acho que estraguei o aniversário da criança kkkk. Hoje em dia isso já não importa mais, mas que ainda não entendo o apelo do futebol, isso é.
Tem a mesma idade que eu e o mesmo pensamento... então você sou eu daqui 5 minutos? 🤡 Curiosidade✨ Certa vez que um cara (jogador) urinou na minha perna quando eu assitia o jogo, não desviei porque não previ isso, eu era criança. Aconteceram outras bizarrices também.
Eu já tenho 28, e no meu tempo até que era tudo bem eu não gostar e não jogar futebol. O bullying homofóbico vinha por outros motivos kkkkkrying. Eu fui autorizado trocar a educação física do colégio pela natação num clube por um tempo, depois passei a fazer capoeira e handball no colégio.
@@Oeternoarquiduque Natação? Você é da classe alta? Se for, não me admira não ter sofrido tanto, na maior parte nem tem tanta variedade kkkk aiai handball... o que vem depois? Acampar na casa de praia dos pais? Tadinho. 🤡
Um jogo de futebol definiu o dia que nasci (o médico estava vendo o jogo enquanto minha mãe se preparava pro parto, que era pra ter sido na noite do dia 19, mas acabou sendo no inicio da madrugada do dia segguinte). Pode até ser um motivo besta, mas fiquei bem sentido. No colégio também nunca me dei bem com esportes que exigiam força, principalmente nos pés, e uma certa virilidade, sabe? E eu sempre ficava na arquibancada, esperando que algum time tivesse pena e me incluísse (eu odiava isso e me fazia querer não participar, mas era obrigatório -_-). Até o nono ano do fundametal II, eu jogava futsal na educação física. Aí no ensino médio, passei a fazer natação. Hoje, eu enxergo futebol como algo chato, que é desnecessariamente valorizado, comparado a outras profissões, e acho ridiculo quando os torcedores danificam as estruturas por puro mimimi (aqui sim, é mimimi kkkk). Fora que quando meu pai, meu cunhado e outros homens da família se reunem, comecem a falar desse assunto, eu fico na minha porque sem condições kkkkkk.
Ano que vem eu faço 30 anos, de modo que minha infância/adolescência teve sua maior parte ali pelos anos 2000. Quando eu olho para o esporte, vejo algo que era para ser somente uma preferência (quem gosta acompanha e quem não gosta não acompanha), mas acaba não sendo. Como sempre foi muito normalizado essa coisa de que futebol é coisa "de menino" e que quem não gosta já é tido como gay (e estamos falando de crianças que, muitas vezes, nem compreenderam direito ou nem pararam para pensar sobre as próprias orientações sexuais/afetivas), o futebol acaba representando uma exclusão bem complicada desde cedo, até porque muitas atividades sempre o envolveram. E até depois de adulto, a gente acaba deslocado em muitos lugares e conversas por não saber falar a respeito. Já tive vários rolês com pessoal do trabalho ou da faculdade que envolviam futebol e eu ficava com cara de tonto ou fingindo que eu estava entendendo alguma coisa e/ou gostando. E, confesso, já foi mais de uma vez que eu vi "status" de WhatsApp de contatos que estavam jogando ou compartilhando algo a respeito, que senti vontade de gostar daquilo e até de pertencer aos grupos sociais que se formam no entorno disso. Mas não rolou. A interação que acontecia relativamente ao esporte, enquanto eu crescia, me empurrou para fora da zona de afeição por ele. A exemplo de QUALQUER esporte, forma-se um ambiente onde se pode conhecer gente legal, há finalidades sociais gigantescas o envolvendo, mas foi e é um ambiente em que se reproduziu ou reproduz muita coisa que sempre machucou muito a gente. E, sei lá, nem é muito difícil imaginar que dentro do próprio esporte muita coisa relativa a ele próprio seja tabu: não parece ser um ambiente muito ok para se assumir LGBTQIA+, por exemplo. Naturalmente, a culpa não é do esporte em si, mas do que as pessoas fazem com e por meio dele, que reflete muito do que é feito e pensado na própria cultura geral, tanto do país quanto do mundo.
Acho que o mundo tá evoluindo . Existem jogadores que são gays . Então não tem a ver com com sexualidade ou gênero e sim com gosto . O resto é ignorância .
bem isso, me lembro de uma vez na escola em que ia ter campeonato entre as classes, e nesse dia faltou alunos e precisavam completar o time da minha sala, logo eu fui obrigado a jogar algo que nunca treinei. Estava lá, arquibancada lotada e eu jogando como zagueiro ( sem nem saber a função do zageueiro), mas me esforçando. Só lembro de um momento em que a bola rolou em minha direção e tinha varios caras correndo pra cima de mim, no desespero controlei a bola e chutei no gol, e adivinha? eu fiz gol, porem foi gol contra, nesse momento varias vaias e zoeiras por parte da arquibancada, meus amigos se escondendo por vergonha, e no pós jogo os alunos da minha sala querendo me bater porque fiz gol contra, passei uma semana sem ir pra escola por medo de apanhar. Futebol, tô de boa rs.
Comigo era ainda pior, pq na minha rua tinha duas lésbicas "ainda crianças" que jogavam melhor que eu. Ninguém queria ser minha dupla pq mesmo estando sozinho em frente à trave eu só chutava pra fora 😂😂😂. Mas mesmo sendo um terror, eu me sentia obrigado a jogar até pq era praticamente a única brincadeira dita masculina. E isso me levou a uma introspecção terrível pq eu sempre me sentia deslocado, estranho, e passei a até ser lido como tímido, mas não acho que sou tímido, acho que de alguma maneira essa vivência ainda reverbera em mim. Na rua da minha mãe os meninos jogam futebol no meio da rua e quando saio ou chego da casa dela morro de medo da bola vim em minha direção mesmo já adulto.
Na minha época era terrível. Nos anos 80 eu era muito cobrado por não gostar e saber jogar. Era um fator de exclusão. Para completar eu era tímido demais. Aprendi a gostar de volleyball, mas não era tão popular. Hoje não sou grande fã, mas não odeio. Como professor de ensino médio, vejo que os meninos hoje são mais de boa neste quesito. Sofri muito e ficou marcado para mim.
Eu deteeeeesto futebol, época de copa então, me sinto um ET. O meio que mais reproduz e promove machismo, homofobia, racismo, tudo de ruim. Eu conheço alguns gays que gostam, usam camisa de time etc, mas pra mim é estranho. Admiro quem tenta ressignificar, mas.... ranço ranço ranço
@@GayNerd Marcel, os temas que você vem trazendo estão muito de acordo com as coisas que eu já gostaria de ver no canal. Esse da Copa foi muito certeiro, para mim e tenho certeza que para muita gente. Tem dois temas que sobre os quais eu acho que eu gostaria de ouvir mais, e sei que um deles você já abordou aqui no canal num vídeo maravilhoso (e tristemente real) sobre o Linkedin, um assunto sobre o qual eu acho que muita coisa ainda pode ser dita é sobre a positividade tóxica em redes sociais. E eu gostaria de ver (e me perdoe se for uma sugestão já realizada), um vídeo sobre o Natal e sobre o Ano Novo e a forma que eles chegam e mexem conosco, especialmente quem está na sigla, tanto pela movimentação familiar e social quanto pela forma que a própria data já desperta alguns sentimentos nossos. Lamento não poder conversar mais longamente contigo (não tenho insta nem twitter), mas teus vídeos me ajudam muito e me trazem momentos bem legais e extremamente reflexivos. Parabéns pelo trabalho!
@@Rogerio2193 bons temas! Eu estou pensando sim em fazer um video sobre família, pra lançar na época do Natal, mas nem tinha pensado nessa ligação com a data...
@@GayNerd São datas muito intensas, tanto positivamente quanto negativamente. A gente é submetido a muitas interações e sentimentos que podem jogar holofotes sobre muitas inseguranças nossas. Eu pessoalmente gosto muito das datas, do clima, do comércio fechando mais tarde, mas elas trazem à tona muitos pensamentos e reflexões desconfortáveis também. Acho que é um conteúdo no qual dá para desenvolver muita coisa legal. Se você o fizer, ficarei muito feliz de ter ajudado um pouquinho e tenho certeza que você fará de modo que teus seguidores vão adorar. Boa noite, Marcel! E obrigado por tudo!
Joguei futebol até uns 12 anos, mas era muito ruim e pessoal ficou feliz de me ver fora das peladas, rs. Boa parte da adolescência nutri certa estima por um time, só depois percebi minha indiferença quanto aos jogos perdidos ou vencidos. E essa indiferença se estendeu para todo o esporte. Nunca me vi o odiando. Compartilho da sua aversão ao país da copa neste ano, que não verei nenhum jogo.
Nunca gostei de futebol, quando era jovem eu era obrigado a jogar bola por influência familiar, pois tenho tios e primos fanáticos por futebol e pelo fato de ser filho único de mãe solteira, minha mãe mandava eu ir para manter a "boa convivência" com os seus irmãos, evitar falatórios e ofensas em relação a possibilidade de ser gay (só fui me assumir às 26 anos, hoje tenho 33). Na escola eu também era forçado a jogar bola nas aulas de educação física, caso contrário eu perdia pontos na nota final, nesse caso preferia estudar mais para ir bem na teoria do que praticar. Sempre fui Nerd, caseiro, sempre gostei de jogar videogame e era muito criticado pela minha família, mas quando meus primos resolviam jogar videogame era sempre futebol e é claro, nunca reclamavam. Foram momentos difíceis os almoços de domingo e também as noites de quarta-feira (que era quando tinha que jogar com a família), só quando estava perto de completar 16 anos que resolvi não jogar mais, minha mãe relutou mas apoiou, mesmo assim meus tios ficaram um tempo sem falar com a gente, só melhorou quando comecei a trabalhar e estudar a noite, isso foi minha válvula de escape para não precisar voltar a jogar bola, a me forçarem a fazer algo que nunca gostei. De início eu não entendia a minha mãe, o porque de ela me obrigar a fazer algo que não queria, mas depois quando a gente cresce começamos a ver a vida com outros olhos, só assim entendi o que minha mãe estava fazendo, não era fácil ser mãe solteira no final dos anos 90 e início dos século XXI.
Sempre odiei futebol, mas acredito ter criado antipatia aos cinco anos. Eu gostava de assistir uma sessão desenho que passava lá pelo meio dia, mas depois a atração infantil foi substituída por um programinha tosco de futebol. Daqueles bem pobre, tipo de tv filial. Só tinha um cenário de um campo e o apresentador era um velho que mais parecia uma múmia. Morri de raiva. Quando eu tinha 13 anos, a professora de educação física só dava futebol, tanto para os meninos, quanto para as meninas. E quem não fizesse a aula ganhava falta, mesmo permanecendo na quadra. E aquele mulherzinha não fazia nada durante a aula. Simplesmente, dava uma bola para a turma e ia fumar no canto da quadra. No final do ano, ela queria me reprovar por frequência, sendo que eu estava presente em todas as aulas e a minha menor nota em outras matérias tinha sido um 77. Depois de conversar com a diretora, eu tive que fazer uma pesquisa sobre futebol, vôlei e basquete para não ser reprovado! Uma ironia já que nem tinha cesta de basquete e rede de vôlei.
Já ouvi do barbeiro que cortava meu cabelo na adolescência: - Torce por qual time, Lucas? - Nenhum. - eu respondi. - Tem que torcer, rapaz... (meu silêncio constrangido)
Essa pergunta é muito comum. Eu só acompanho futebol em época de Copa do Mundo, fora isso eu nem vejo e também não entendo nada de futebol. Uma coisa que acontece de vez em quando é alguém (principalmente homem) vir comentar comigo sobre o jogo de ontem e eu ficando sem saber o que responder já que não acompanho futebol. Quando me perguntam que time eu torço, às vezes, para não parecer ser o chato do rolê, eu digo que torço pro Corinthians. Mesmo nunca tendo assistido nenhum jogo deles na vida. kkkkkkkkk ☺️☺️☺️☺️🤣🤣🤣🤣
Barbearias são ambientes heteronormativos em um nível hard. Graças a Deus encontrei um barbeiro muito tranquilão, fala sobre o que o cliente se sente mais a vontade e respeita seu espaço. Já deixei de frequentar locais que eram assuntos sobre futebol, ou sobre as mulheres que pegavam, em detalhes.
Sim, e sim! Eu já não tinha aquela paixão imensa, mas lembro bem dos episódios que me fizeram ter aversão e de como eles estavam sempre ligados com a "masculinidade tóxica". Hoje eu não chamaria de ódio o que eu sinto, mas além de não ser mesmo do meu agrado eu tenho uma visão crítica de como o uso do esporte enquanto espetáculo é nocivo, tanto por ainda ser comum a toxidade, mas também por ser alienante esse sentimento de "torcida apaixonada". Mas é importante entender as diferentes facetas que há, e que essa crítica é mais à "indústria do futebol" do que à simples prática de "bater uma bola".
Marcel, muito obrigado por esse vídeo, foi, de verdade, muito pertinente... pessoas da minha geração, eu com 46 anos, sabemos o que é exclusão nas aulas de educação física, foi bem difícil no passado. ❤️🖖
quando era criança só tinha futebol como educação física, então eu ficava de fora porque me recusava a jogar rs. até hoje odeio. sempre que me perguntam pra qual time torço, quando respondo que nenhum, as pessoas estranham. e mesmo em época de copa, odeio. e fico de fora mesmo.
Kkkk acho que vc me deu uma ótima dica pra eu analisar e entender o porque eu odeio tanto futebol... Sempre achei que o fanatismo por religião e futebol se fundiam por serem oriundos de uma mesma fonte : a ignorância.
Cgm foi o contrário me esforcei para não gostar pois queria ser "diferentão" Meu pai e fanático mas nunca me forçou e quando ele tava assistindo ficava prendido no jogo e pensava -não tu presisa ser diferente
Eu já entendi td isso na terapia tbm, mas ainda acho uó entrar num lugar e ter macho falando de futebol. Tem uma unidade da academia que eu vou que é exatamente assim: vc fica cercado por macho falando de futebol, zoando o outro por causa de futebol, etc. Ainda não gosto neeeeeem um pouco! E Copa é a pior época e sim, eles parecem que só escolhem os piores países para sediar a """"""bendita""""" Copa!
A única vez que eu tentei jogar futebol na escola foi na 5ª série, mas com a intenção de fazer amizade com os garotos. Comprei uma bola pra jogar fora dos horários da aula e eles me amaram por uma semana por causa disso, mas depois eu vi que eu não tava ali pelo futebol e que eu tava comprando a amizade deles, basicamente
Uma coisa que vale ressaltar e o bullying que o futebol causou em alguns gays na infância. Quem tá de boas com o esporte e pq não sofreu (provavelmente) com ele. Eu sofri muito tenho trauma até hoje. Fora que eu acho que tem uma diferença de gerações, os mais novos parecem ter menos problemas, quem e da geração 80 e 90 tem mais trauma. Outra coisa, esse ano especialmente TA DIFÍCIL torcer pra seleção cheia de bolsominions e com a camisa que virou símbolo político. E block nos boys com camisa de time no Grindr (brincadeira)
Amigo não se trata do esporte, se trata das pessoas, futebol e um esporte muito legal saudável etc porém por contas de apostas, dinheiro, acaba deixando isso muito radical
isso de os mais novos não terem tantos traumas eu confirmo pq eu nunca fui muito pressionado pelo meu pai a jogar isso e quando eu falava que eu detestava ele entendia.
Uma coisa que eu me lembro da minha educação física era que não se tratava de uma "educação esportiva", mas sim um imenso concurso de guerra de egos, era uma exibição gratuita dos "bonzões" dos esportes mostrando pra todos o quanto são bons e cercados pela turma dos bajuladores que participava dessa guerra de egos inflados. Ou seja, a educação física não passava de um imenso rola bola gratuito feito pros moleques se mostrarem. Por isso que gostei do rugby, afinal tem uma frase clássica do esporte: "Estrelinha que muito brilha termina sem os dentes". Ah e quanto a esportes na minha adolescência me virava melhor com o basquete, o futebol era a vitrine dos exibidinhos e o volei era a reunião dos projetos de Regina George (tanto garotas hétero quanto dos gays chaveirinho delas).
Para mim era difícil por eu ser o único filho homem na família e portanto o meu pai depositou todo o sonho dele de ser jogador em mim. Eu lembro que eu odiava ter que sair para treinar, ou ir jogar bola com os meus vizinhos na frente de casa, porque eu queria mesmo era ficar jogando videogame. Muitas vezes eu ficava chorando de frustração quando o meu pai dizia que queria me colocar na escolinha de um time grande aqui do Sul e quando eu desisti dos treinos, lembro de ficar na sala em silêncio ouvindo ele gritar comigo e dizendo que eu não seria nada além de um vagabundo. Realmente é interessante você falar sobre como nas escolas parece que não existe outro esporte, pois quando eu tive o meu primeiro namorado, descobri que eu gosto de asssitir luta como UFC (algo que o meu pai abominava) e acompanho muito futebol americano, no entanto levou tempo até eu me permitir conhecer outros esportes, porque o ódio que eu sentia pelo futebol ofuscava essa procura por outros esportes que eu poderia gostar.
Depois do seu relato, pude ver que tive um crescimento "privilegiado". Na escola sim que havia pressão por futebol, mas em casa não. Meu pai assistia os jogos, e ponto. Nunca fui fã de futebol pois não vejo graça, mas na adolescência eu tinha esse ódio pois não entendia porque eu não era capaz de gostar. Mas é o que você disse no final: é paixão, não se explica...
Eu gosto e acompanho futebol. Sou corintiano desde cedo por causa do meu irmão mais velho. Sempre joguei futebol com meus amigos. Na minha infância eu era o jogador mais rápido e ágil. Felizmente, não passei por isso,mas imagino o tanto que isso machuca e traumatiza.
Eu usava futebol como desculpa no ensino médio para socializar com meus amigos, ou era isso ou falar de mulher e como o segundo assunto não era do meu interesse, aprendi a apreciar e torcer genuinamente, não sei jogar, mas gosto de assistir, é isso.
Esse vídeo me lembrou dos treinos de futebol que eu participei quando pequeno. Eu odiava estar lá, tanto que eu cheguei a fugir de um dia de treino. Hoje em dia, depois de me assumir, eu até gosto de jogar futebol de vez em quando com os meus amigos
Acompanho o canal desde o começo e adoro os conteúdos. Mas me senti representado e de certa forma acolhido com o conteúdo desse video. Não me lembro de já ter visto ou ouvido com tanta clareza sobre esse assunto. Tenho nome de jogador (um dos poucos q admiro), mas minha relação com o futebol sempre foi dolorosa. Aula de educação física era a maior tortura. Sempre fui uma criança comunicativa e que me relacionava com facilidade, mas o ambiente esportivo era tão nocivo que me provocava crises de ansiedade no banheiro da escola antes das aulas de educação física. Era sempre um momento de ativar gatilhos, sentimentos de insuficiência e inadequação, reforçados pelo culto da figura de homens heteros cis. Nos vestiários rolavam discursos falocentricos e de objetificação da figura feminina. Sei da importância do futebol na vida de mta gnt e admiro os gays que conseguiram superar essa barreira, mas pra mim a maneira mais fácil foi me afastar de tudo que diz respeito ao assunto.
2 роки тому+11
Lindeuso, muito obrigado por compartilhar a sua história com o futebol. Eu sempre gostei de futebol, mais pra torcer mesmo. Eu sou São Paulino, mas não fanático como meu irmão que é Palmeirense. Já joguei algumas vezes na escola, mas não era bom mesmo! Não tinha coordenação motora. Mas como ódio pra mim é uma palavra muito forte, digamos que só gosto de ver o Brasil jogando na Copa do Mundo, até pq a gente se reúne em casa com as minhas tias e primos (que gritam pra caceta) e aí o negócio fica mais divertido. Inclusive existem vários times LGBTQIAP+ que atuam em alguns lugares e eventos como Ligay e True Colors Cup, sabe? Eu gosto também de assistir e torcer apenassss! É sobre isso, gosto de Copa, mas não gostei do lugar em que será sediada a copa! É osso...rs. Um beijo, querido e obrigado mais uma vez por compartilhar sua visão conosco e tentar nos ajudar de alguma forma. ♥
Continuo não gostando de futebol, continuo achando perda de tempo e o que faço é simplesmente deixar de lado. Odiar? Não, é pesado demais. Só não entendo como a paixão cega por um evento esportivo pode tornar alguém uma pessoa melhor. (Contrapondo aos quadrinhos de super-heróis que podem botar a gente pra pensar e refletir um bocado.)
Minha relação com o futebol vive altos e baixos nesses 18 anos de vida. Até 2015 eu n acompanhava nada. A partir de 2015 eu fiquei muito viciado em futebol (foi o momento em q eu jogava na escola, e q eu via com meu pai). Em 2019 eu me afastei do futebol (troquei por drag race kkk, mas eu já tinha visto uma season em 2016). Em 2020 comecei o ensino médio. Mas fiquei dois anos sem ir pra escola por motivos de, vcs sabem. Voltei esse ano pra escola. Terceiro ano do ensino médio, minha relação com o futebol é quase 0. Jogam na minha escola, eu n jogo mas nunca me perturbaram por isso. Na vdd é uma escola onde cada um fica livre pra fazer oq quiser (eu, quando jogo, jogo vôlei com o pessoal). E hj em dia eu amo vôlei
Eu era obrigado a gostar de futebol mas jogava mal pra caralho só que era esporte de menino então já viu ne? O ápice pra mim foi quando eu fazia parte de um dos times do bairro e todos na torcida pediam minha saída, chorei mas superei, não era pra mim. Minha última partida foi em dezembro de 1997. Na escola eu mentia pra não jogar.
Oi Marcel. Gosto muito do canal, parabéns. Bom, vivemos em sociedade e numa determinada cultura, que pode ser plural, mas também tem elementos que são compartilhados de forma mais geral. Eu fui socializado com o futebol tendo um determinado papel na formação da masculinidade. E isso continua mediando a minha relação com o esporte, até pelo papel que o futebol continua tendo no Brasil.
Eu sempre joguei bola e jogo até hoje, mas acontece algo muito dolorido comigo: toda vez que falo que sou gay, os caras héteros automaticamente me tratam de forma diferente, se afastam. É bem complicado, mas continuo jogando, porque gosto.
Eu sei que não tem a ver com o video mas marotonei seu canal ontem a noite estou apaixonada por você Maduro, coerente, inteligente, bonito e bem resolvido que homem que homem.
Nunca comentei aqui antes, mas esse vídeo me fez refletir muito. Primeiramente quero te agradecer pelo vídeo, é um tema imensamente importante pra gente e que gera um sofrimento intenso... No meu caso, ainda estou no processo de deixar de odiar o futebol e tudo que vem dele. Já briguei com amigos muito próximos por conta disso, e embora eu me arrependa, sei que não conseguiria ter agido diferente. O futebol simplesmente me traz uma revolta gigantesca, é até difícil de colocar em palavras. Espero que em alguns anos eu consiga diminuir um pouco desse sentimento. Me sinto melhor ao saber que existem vários outros homens como eu que também passam por isso. Obrigado por proporcionar esse espaço para refletirmos e falarmos sobre isso!
A sua história é muito parecida com a minha. Tenho 54 anos e vivi muitas experiências ruins relacionadas com futebol. Até tentei jogar com amigos da rua, mas sempre acabava todo quebrado e desisti. Mas o que mais me incomodava era o domingo a tarde, meu vai vendo na TV e ouvindo outro jogo no rádio. Como não havia outras tecnologias, tinha que escutar tudo calado. AFF. Bom, hj, não gosto de futebol e costumava assistir aos jogos da copa com amigos só por causa da festa e da cerveja. Rsrsrsrs. Depois dos 7X1 e "tudo" o que aconteceu depois, não tive menor interesse em futebol e nem de me reunir com amigos pra assistir. Está pintando uns convites para esse ano, mas ainda não decidi se vou. Acho realmente desproporcional essa paixão e não lembro de alguma vez em que me senti feliz pelo futebol em si. Muito legal perceber experiência igual a minha narrada por uma pessoa que não conheço e que mora a centenas de Km de mim.
Acredito que a maioria de nós enquanto homens gays passamos pelo mesmo, Marcel. Pra mim, em particular, o segredo foi se tornar indiferente. Não cultivei o ódio ou a raiva ao futebol e tampouco às pessoas e hoje consigo ter uma boa relação com o esporte (acho o máximo o jogo entre amigos, super saudável, assim como vôlei, queimada e etc, inclusive amo ver as gays se zoarem enquanto jogam juntas), apesar de não curtir essa idolatria toda que nossa sociedade cria sobre os jogos ou os jogadores. Por fim, penso como você, precisamos desconstruir todo machismo, homofobia e qualquer preconceito criado nesse meio para que mais pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ocupem esses espaços.
Tentei gostar de futebol na infância, mas achava tudo muito sem graça...na escola praticamente foi igual ao seu relato. Quando fiquei mais velho descobri que adorava exercícios físicos, porém na escola só tinha futebol para os meninos, inclusive as aulas eram separadas por sexo, faltava muitas vezes nas aulas e quando comparecia ficava sentado no banco e inventava alguma desculpa, não gostava nem de interagir com os outros meninos. Sempre fazia trabalhos escritos para os professores para obter nota. Não sei se as escolas continuam assim, se oferecem mais diversidade nos exercícios físicos. Assistir futebol pra mim é algo que não faço e não me obrigo mais, nem copa, já fiz isso pra agradar no emprego nessas épocas de mundial. Hoje em dia eu aviso que não gosto e não quero ver. Contudo percebi que isso vale pra qualquer esporte, não assisto nada sobre o tema, nem olímpiadas.
Muito. Nossa, que assunto que engatilha varias coisas em mim. Na época do ensino primário, eu era sempre le primeire da turma, tirando as maiores notas e tendo atenção de todo o corpo docente. Na educação física, era exatamente como voce descreveu. Momentos de tortura. Na hora de escolher os times, sempre me escolhiam por ultimo, e quem estava no time onde eu caia saia xingando porque eu seria a pedra no sapato de todo mundo. Parece um ciclo sem fim: voce permanece ruim porque ninguém gosta de jogar com voce, e ninguém gosta de jogar com voce porque voce é ruim. Nao odeio futebol como odiava ha poucos anos. Mais provavelmente porque ha alguns anos moro em um lugar onde esse esporte não é tão popular assim. Mas não consigo parar pra assistir um jogo. Nunquinha.
Olá, adoro seu canal, eu detestava futebol meu pai assistia um jogo na tv e outro no rádio... Minhas tias eram loucas por futebol. Estudei em um Colégio americano que não tinha futebol como disciplina então não foi tão ruim kkk. Hoje sou indiferente se me chamam para um jogo em estadio vou mas se não passa ao largo. Um abraço
Eu já me forcei a gostar de futebol. Na copa de 2014 assisti jogos até mesmo do Japão (tipo?). Mas esse ano vou acompanhar meu país. Marcel faz um video sobre a copa de 2022, sobre os jogadores e seleções que estão criticando o (vai se)Catar, e toda as questões envolvendo o país. Eu sei que as notícias já chegaram a você. Eu sei que não cabe, mas tem cada gato nessa Copa 👁👁💧 A seleção da Suíça tem meu apio garantido kkkkk
Passei por uma história muito parecida com o futebol e também no meu caso ninguém ao meu redor consegue entender o quanto isso me afeta. Acho essa a pior parte, não ser compreendido e se sentir o único diferente no seu ambiente.
Eu sempre fazia relatórios na educação física fui até reprovados por fazer poucas vezes geralmente só Jogava vôlei e mal ...depois acho que me Forçava jogar
A única coisa que será capaz de me desintoxicar desse ódio serão os próprios lgbts. Conforme vou convivendo com pessoas parecidas comigo, vou vendo que existem sim gays afeminados que amam futebol, e isso me acalma um pouco. Agora não sentir um ódio mortal quando eu vejo os héteros gritando igual jumentos vendo jogo, aí é demais pra mim kkkkk
Olá. Futebol na minha fase de educação física, era decepcionante pelo fato de ser um perna de pau, não percebi nenhum tipo de exclusão no sentido como vc expôs no portal. Mas entendo todo sua aversão do Futebol e q lhe causou algumas consequências na sua vida. Marcel sou profissional de educação física, e fiquei desconfortável pelo fato de referir a disciplina como desgraça, talvez o fato de encontrar profissionais sem nenhuma percepção e não comprometido com a educação, hj nas escolas educacao infantil e fundamental é de primordial importância dentro do contexto da educação a formação desse individuo na sua totalidade. Desde já deixo toda minha solidariedade as pessoas q foram prejudicada ao longo de suas vidas por esses profissionais de minha área. Obrigado 🙏🏼
Minha Professora de educação física a partir da 5ª serie até a conclusão do médio, era uma mulher incrível, lésbica, conquistou o respeito dos colegas dela (a maioria) e dos alunos, que me ajudou a entender que não havia problema em mim, suponho inclusive que ela já sabia o que estava por vir em minha vida, e com toda sua habilidade, me dava a possibilidade de fazer trabalhos, ou desenvolver outras habilidades, no lugar da atividade física propriamente dita, tanto que eu comecei a fazer o que era proposto aos demais, ela sempre enalteceu as habilidades que eu demonstrava, agradeço muito a ela
Eu nunca gostei de futebol porque sempre achei sem graça! Peguei trauma em aulas de Educação Física na escola, não tinha jeito e só se "dava aula de futebol"! Nunca fez muito sentido pra mim identificação com times de futebol! Mas por conta da política eu passei a gostar do Corinthians... Também por questões de ordem política passei a não gostar de Copa do Mundo...
Que falem o que quiserem, mas eu e meu companheiro amamos futebol!!.....Somos 2 Palmeirenses que AMAMOS torcer, vibrar e ficamos extasiados quando nosso Palmeiras Vence!! E ele joga num time de várzea lá do ABC!! 2 vezes por mês lá está ele dando seu sangue pelo time e quando marcam um GOL, se abraçam, se apertam, só não podem dar aquele comemorativo beijo na b@c@! Adorei o tema Marcel, aguardando!!!...............beijão!!
Nunca gostei de futebol como jogador, mas só gosto de assistir os jogos da copa do mundo, não sou fanático por time nenhum, na minha adolescência comecei a treinar no esporte Voleibol gosto demais, eu era o mais baixinho não perdia um treino sequer, isso aconteceu com amigos do bairro onde nós íamos treinar e jogar o nosso jogo em chácaras onde tinha a quadra de Vôlei, qdo tem jogo de vôlei de masculino e feminino lá tô eu assistindo ao vivo ou gravado pra assistir mais tarde, amo o vôlei até hoje, e a vc Marcel que também odeia futebol menos mal achei que era só eu que não gostava. Marcel parabéns pelo seu canal desde qdo eu entrei a primeira vez já me inscrevi e sou seu fã um grande abraço 😊😊😊😊
A minha relação com o futebol foi algo tão natural que eu não sei como aconteceu. Meu pai nunca gostou, nunca me deu uma bola de presente, ele sempre optou por trabalhar em finais de copa do mundo, nunca tive essa influência de pai. Na escola, não jogava futebol, mas sim jogava vôlei, queimado, basquete, ping-pong e qualquer outro esporte, eu até me arriscava no futebol mas eu era muito ruim. Hoje, adulto, percebo que isso não teve nem relação com o fato de eu ser gay, mas sim por falta de pessoas em torno de mim que me instigassem a gostar. Mas uma coisa que eu amo muito é copa do mundo: todos os países, vibrando, torcendo, se conhecendo, é lindo demais. Sei que a copa esse ano é muito problemática por conta do país que tem uma cultura muito conservadora, mas acho que isso não nos impede de curtir a copa da forma que a gente deve curtir ela: se divertindo com os amigos e familiares, aproveitando os jogos, torcendo e xingando os jogadores kkkk
Eu não gosto de futebol. Na escola eu tinha verdadeiro horror das aulas de educação física, pois além da questão da minha sexualidade, também havia o fato de eu ser gordo desde criança. Por isso, eu sofria bullying duplamente, por ser gordo e gay. Lembro de uma escola que estudei, na quinta série do fundamental, nas aulas de educação física os meninos ficavam separados das meninas, e o professor dos meninos era um cara podre. Nessa escola, quem não queria jogar futebol podia jogar tênis de mesa ou xadrez, mas esse professor uma vez fez questão de me colocar no gol. Talvez seja difícil de vocês imaginarem a vergonha e o horror que eu senti naquela hora. A vergonha foi tanta que eu travei e não dei conta de pegar nenhuma bola, e a consequência disso foi a gozação da turma inteira. Além disso, esse professor mandava os meninos darem uma volta no quarteirão da escola correndo, e como eu já era gordo, não conseguia acompanhar os colegas, o que rendia ainda mais gozação. Me tornei a piada entre os meninos. Minha 'sorte' é que a educação física acontecia em horário extra turno, e por isso minha mãe conseguiu um atestado médico me dispensando da educação física.
Quando era pequeno e sofria bullying, quem me ajudou foi a professora de educação física. Ela teve bastante influência em fazer eu gostar de vários esportes, mas ela nunca conseguiu fazer eu gostar de futebol. Hoje, relembrando, percebo que o comportamento dos meus colegas era diferente quando se tratava de futebol. Quando tinha outro esporte, como basquete ou handebol, o pessoal era bem tolerante a erros, mas no futebol, era briga até com o próprio time. Com tempo, eu fui percebendo que futebol até podia ser divertido, mas dependia muito de quem jogava, justamente pelos comportamentos que mencionei acima. Sobre a Copa do Mundo, particularmente eu odeio. Principalmente depois da última copa em que meu carro estragou na rua bem num dia em que o Brasil ia jogar de tarde. Liguei para várias mecânicas para poder achar um lugar para o carro ser guinchado, mas nenhuma estava recebendo carros porque naquela tarde eles não iam trabalhar. Só tive sorte que a minha sogra conhecia um mecânico que tinha uma oficina pequena e que era amigo dela e foi de boa. Mas é assustador o como que o Brasil para só por causa do jogo
2 роки тому+2
Obrigado pela abertura em relação a esse tema, Marcel Ainda tenho essa raiva e hoje me distanciei de todo meu passado por ainda não conseguir separar o que é ruim e o que é bom. Toda minha família, principalmente os homens, foram terrivelmente prejudiciais a mim. Me obrigavam a jogar aos sábados e eu lembro que já quis ser mulher (quando criança) por simples fato de que mulheres não jogavam futebol. Era algo que ardia. Essa obrigação de comparecer a algo que era tão ruim pra mim. Todo o ambiente do esporte, nada me deixava bem. Pelo contrário, me fazia encolher cada vez mais. Lembro nitidamente do meu padrinho me ameaçando por não ir jogar. Eu era obrigado socialmente a comparecer, a ficar ao redor do campo, meu pai me levava e ninguém entendia o q eu queria dizer quando tentava explicar que não gostava. esses são alguns dos tantos fatos que me fizeram tornar uma pessoa depressiva que não consegue se soltar por conta de julgamento, pressão e humilhação. Enfim. Também não estou muito seguro do que fazer na copa, sinceramente meu desejo era de tentar boicotar, tanto pela minha experiência com o futebol quanto pelo país no qual é sediada esse ano. Realmente não tem como explicar pra ninguém o que é odiar o esporte (ou os agentes da dor dentro do esporte) e a não se que vc tenha passado por isso, TB não vai entender. Obrigado pela reflexão. Essa dor há de passar com mais auto conhecimento e liberdade de sentir toda essa raiva. ♥️
não gostar de futebol é a unica caracteristica gay que eu nãp pontuo, pois como cresci no interior era uma das coisas que eu mais fazia e ainda faço na vdd...Eu n tinha outra coisa pra fazer quando criança alem de de passar o dia todo no campo de futebol, no meio do sol quente, correndo pra la e pra cá, atras de uma bola ksksk
eu comecei a sofrer bullying na escola aos 5 anos quando nao quis jogar futebol na primeira aula de ed. fisica na 1a serie do fundamental. fiquei na mesma escola por 10 anos, onde os professores nao falavam nada, mas também nao impediam o bullying. eu fui chamado de gay antes mesmo de saber o que isso era. sou filho unico e meu pai também nunca foi de futebol, e sempre fui bem recebido em casa, mas a escola era um martírio. o bullying era diário, o que me fez ter ódio por futebol, ojeriza, nojo, desprezo por quem gostasse, jogasse. como defesa, comecei a me achar superior aos meninos que jogavam, e olhava pra eles com cara de nojo (bem criança viada fresca), o que aumentava a richa deles comigo. também me orgulhava de odiar futebol. eu nao me importava mais com o bullying, mas nao deixava de me afetar. como meus pais sempre me receberam bem em casa, eu não externalizava também com eles. e eu só to trabalhando isso hoje, aos 34 anos, depois de uma grande crise na vida, que me forçou a parar tudo e revirar essas antigas gavetas.
eu cresci odiando a escola e as pessoas nela, eu simplesmente não me encaixo, é horrivel ainda bem que eu não vou passar por isso de novo, odeio futebol isso só mostra pra pessoas o quanto a sociedade está doente, pagar biliões para um jogador de futebol enquanto médicos, bombeiros, policiais, pessoas que realmente dão a vida não recebem o necessário pelo o que fazem, quem dera o CLT com o *salário mínimo* sendo que o salário mínino no brasil deverial ser no mínimo 5 mil, eu vou continuar odiando futebol acho que pra sempre e mais ainda a sociedade que vai por esse caminho, como humanos por quê damos tanta importancia a algo que não fará diferença se não existisse, pra mim isso é pão e circo.
Tenho péssimas lembranças da educação física no ensino fundamental principalmente pq eu n sabia e não tinha jeito e n tinha pq saber jogar futebol... e também na adolescência que numa determinada copa minha família ficava me obrigando a "curtir e a torcer" igual aos demais sendo que aquilo tudo me deixava super desconfortável
faz uma análise do documentário what is woman pra gente,não consegui me aprofundar para ter uma visão critica desse documentário , cada vez mais gay cada vez mais nerd 😘
Eu também nunca gostei de futebol. Mas foi por vários motivos. Na minha família posso dizer que 5% gosta e destes 4% acompanha somente a copa. Alguns colegas de escola jogavam mas nenhum de meus primos próximos gostava, então futebol pra mim era somente na educação física mesmo, que era uma grande baderna. Eu dava de louco nessas aulas. Fingia que comparecia e os professores fingiam que me viam lá. Até que um dia aparaceu um professor mais linha dura que me pressionou pra jogar. Eu falei que não gostava, mas ele foi legal comigo e me falou pra ir fazer outro esporte. Como ele dava aulas em um clube me disse que se eu fizesse qualquer outro esporte lá ele me liberava das aulas dele. Foi legal ele fazer isso e então eu fui fazer natação. Mas quanto ao futebol, lembro da final da copa de 94 eu estava quase morrendo de tanta gripe. Eu estava mal mesmo, tipo delirando já, mas todo mundo estava ligado na copa e nem aí pra mim. Outra coisa foi que eu ainda adolescente comecei a me interessar por esportes radicais. Enfim, não tenho muitos motivos pra gostar de futebol, e apenas alguns pequenos traumas. Mas na real, pooorraaaaaa de esporte chato do c@r@Ih000!!!
Na adolescência passei por muitas coisas citadas no vídeo mas nem por isso deixei de gostar de futebol como sou morador aqui do RJ não tem coisa melhor em ir ao Maracanã em dias de jogos do meu Flamengo banheiro na hora dos intervalos é babado puro ,adoroooo...
Nossa. Ontem mesmo estava pensando que finalmente com 32 anos vou passar a dizer que não tenho time de futebol pelo simples fato de que não gosto de futebol. Eu sempre achava isso muito escroto quando sofria homofobia na adolescência por dizer que não gostava desse esporte simplesmente por não ter aptidão e nem vontade de aprender. Hoje em dia me liberei desse padrão da sociedade simplesmente assumindo pra mim e para os outros que eu não ter time de futebol é normal .
Minha historia com futebol não passa muito por episódios de homofobia... mas talvez eu por tentar racionalizar demais nunca fui capaz de entender como um esporte e capaz de mobilizar tantos sentimentos nos outros e em mim não... eu sempre joguei futebol na minha infância e adolescência ate mesmo um pouco na fase adulta mas nunca consegui entender toda a devoção dos outros ao ponto de brigarem , apostarem , queimar camisas etc ... Sempre enxerguei como um esporte divertido mesmo e ponto! Mas foi citado nesse video algo que realmente nao tinha parado pra pensar e acho que responde a indagacao ... trata se de paixão... é paixão nao se explica!...talvez seja simples assim! Hehehehe parabéns pelo video!
A minha escola era um pouco menos horrível porque revezava com basquete e eu conseguia jogar um pouco. Futebol sempre abominei e me recusava a jogar. Talvez tenha sido sorte, mas ser antifutebol não me afetou muito, eu ainda me enturmava com os meninos falando de video game e desenhos. E filho de mãe solo, sem pai nem tio por perto pra botar pilha de futebol, pelo menos nisso teve lado bom, não teve pressão dentro de casa.
Eu cresci num ambiente amplamente machista e homofóbico. Minha família é 98% apoiadora da extrema direita e sempre fui alvo de críticas por não gostar de esportes. Sempre ouvi piadinhas como fresquinho, "muito educado" pra quem conhece o eufemismo e viadinho na minha família e fora dela. Existe muito essa questão do machismo mesmo, como se todo homem fosse obrigado a gostar de futebol pra ser mais homem. Me identifiquei quando você disse sobre não saber entender bem a sexualidade na época de adolescência. Eu não tinha isso como princípio. Meu foco era outro, em outras coisas. Mas todos ligavam o fato de eu não gostar do futebol a ser um viadinho. Tanto que de todos os primos, eu sou o único que sempre ficou de lado, tanto por eu me sentir um peixe fora d'água, quanto pela exclusão dos meus tios comigo por esse machismo. Mas nunca tive ódio do futebol, só não gosto e acho loucura as pessoas quase morrerem por isso (corta pra gente chorando vendo uma diva pop ressurgir depois de uma superação kkk). Realmente paixão não se explica. Me identifiquei muito quando você falou da educação física. Eu sofri muito! Kkkk Graças a Deus acabou! Amém! Amo seu canal e sucesso. Tmj. ❤️
ainda bem que minha mãe nunca me obrigou a conviver muito com tios e primos eu detestava socializar quando eu era criança e sempre deixei claro que odeio futebol, hj em dia eu tô bem melhor quanto ao quesito socializar.
@@gimmekromer1151 Eu nunca fui obrigado a socializar, mas amo trabalhar e estar com pessoas. O futebol me separava disso. Me excluíam por expressar nas entrelinhas o pensamento "pra quê chamar ele se ele nem gosta de futebol? Vamos chamar só os homens." Como se eu fosse menos homem por não gostar, sabe? Minha família sempre me rotulou como culto. Eu era a referência nos estudos, mas não de masculinidade por não ser estúpido no jeito de falar e agir. Enfim... Hoje não sou mais sozinho. Graças a Deus! Dias de Glória! Kk
Oi, Marcel! Parece que é a minha história. Um pequena diferença é que a minha família tem bem mais mulheres que homens. Mas os gatilhos são os mesmos. Eu já sofri agressão homofóbica na rua por caras uniformizados... ainda quando encontro um grupo na rua, instantaneamente dá uma sensação bem ruim.
Na infância eu ODIAVA futebol, na vida adulta eu nem penso em futebol, nem um puco, só lembro disso quando outra pessoa comenta porque não faz parte de absolutamente nenhum aspecto da minha vida. Mas eu jogava bastante volleyball que, de acordo com a sabedoria popular dos anos 90, era jogo de vi@do hahaha. :/
Eu já era taxado de yag só por não gostar de jogar futebol. E complicado como o machismo e masculinidade frágil sempre foi enraizada na sociedade em qualquer lugar que você estivesse.
Marcel somos 2 (ou vários quem se identificam com essa situação), mas nunca tive problemas a repeito disso, por que nem todos da minha família gostam de futebol. Eu, minha irmã e meu tio (irmão caçula da minha mãe) odiavamos futebol, mas amávamos artes marciais e esportes que envolvem habilidades e uma certa plástica dos movimentos do corpo como ginástica olímpica ou natação. PS: Eu sei que muitas vezes o mundo das artes marciais pode ser homofóbico (no MMA), mas eu era do time que não levava desaforo para casa e gostava de "esp@nc@r" os valentões da minha escola justamente por causa desses filmes kkkkk (que horror). Porém canalizei toda "ira" em cursos de desenho mangá e HQ, hoje meu hobby favorito é fazer fanarts e quadrinhos com minha narrativa.
Cenário de uma escola estadual do interior gaúcho dos anos 90/2000: meninos jogam futebol e meninas vôlei ou queimada (aqui chamamos de caçador). Adivinha para onde as yags iam? Hahahaha No ensino médio me juntei a 2 nerds e mais jogávamos xadrez na educação física, de vez em quando um vôlei, mas ai já era um pouco mais misturado, meninos e meninas.
Lembro de um gay afeminado na escola que não queria jogar bola e também usar shorts. Os colegas zuavam e faziam muito bulling com ele... Um dia o professor que era evangélico deu um esporro nele e o ameçou dizendo que se ele não colocasse shorts ou jogasse bola seria expulso da escola e Deus não estava gostando nada do que ele estava fazendo... Isso foi muito cruel com o garoto. Depois desse fato ele abandonou a escola e não voltou a estudar... Quantos gays pararam de estudar por que não se encaixavam na heteronormatividade! Muitos até cairam na prostituição e na pior das hipóteses se suicidaram.... Não podemos deixar que nos joguem como lixo para a margem da sociedade... Lutemos pelo no seu espaço!
Meu Deus! Isso é criminoso.
O que Deus tem a ver com jogar futebol, professor cretino. Ele é que devia ter saído da escola.
hoje em dia esse professor iria se fuder muito,nossos direitos evoluíram muito.
Verdade ninguém e obrigado a gostar de uma coisa para agradar os outros não e outra coisa não e porque um homem não gosta de jogar bola que ele e guei não , conhece vários que não gosta de bola detesta e eu não são guei
Futebol foi exatamente um símbolo de exclusão pra mim. Eu não me adaptava nada em jogar e ficava só vendo os garotos jogarem, lembro de uma vez que tentei jogar na escola e levei uma bolada, foi bem horrível. Mas hoje o futebol faz nenhuma diferença na minha vida. O bom da vida é que ninguém é obrigado a gostar de nada.
QUESTION: Como chegar num menino após descobrir sua bissexualidade? Muitos deles querem forçar uma masculinidade que não têm e isso IMPEDE QUALQUER relação de fluir. 🥲
Meu único gol na vida foi contra. Queriam me bater na saída da aula. Trauma!!!
Futebol costuma, no colégio, ser símbolo de uma maioria pouco acolhedora, né? Na escola, o fato de que eu não gostava de futebol servia como mais um motivo para que me chamassem de "viadinho", estranho e etc. Depois que a gente passa esse período, é difícil criar um vínculo forte com o futebol. Espero que tenha ficado tudo bem contigo. Abraço ^^
@@Rogerio2193 oh meu querido! Hoje com 42 anos já está superado. Mas lá atrás foi bem difícil sim. Era o “veadinho”, “maricas”, “bichinha”. As vezes penso que quando esses “adjetivos” vinham das meninas doíam mais. O que pensa sobre isso?
Eu também levei uma bolada no colégio. Foi horrível.
Vídeo gatilho 🥺. Tenho pavor/fobia de futebol. Único momento da minha infância em que houve diversidade na ed. física foi quando uma profa. (Substituta e temporária) surgiu revolucionando com ensino de atletismo, era uma sapa caminhoneira incrível, infelizmente, como sempre, o sonho durou pouco e os professores estúpidos e absurdamente homofóbicos retornaram para todo o sempre. Hj sou apaixonado por esportes individuais, continuo traumatizado com esportes coletivos e tenho ojeriza à futebol. 🎾🎳⚾️🥎🏓🥊🪁🎿🥌🤿⛸🏅🎖🚲
Vídeo gatilho pra mim também 🥺 Minha experiência é muito similar a tua, com exceção da professora sapa, que a minha sapa caminhoneira da oitava série era incompetente e não veio com projeto inovador, era futebol o ano inteiro pros meninos e coisas aleatórias pras meninas, como pular elástico e afins, eu ficava pelos cantos sozinho tentando fugir daquela obrigação e sempre queria morrer quando era dia de educação física. E concordo com a questão das atividades coletivas, até hoje prefiro manter distância, o ambiente continua super tóxico, viado que tenta se envolver passa pano pra muita coisa só pra poder sem bem quisto por hétero escroto.
Nossa, exatamente! Minha professora dizia que seu fosse mulher, viveria menstruada pra não fazer aula. Rs'
Eu também preferia esportes individuais porque me saía melhor. Na minha escola era um esporte por bimestre e futebol em todos. E eu sempre me escondia pra também não ter que fazer aula. Eu tinha medo da violência e me sentia desconfortável no pós exercício quando os meninos iam pro vestiário tomar banho. Era um ambiente muito hostil. Eu sempre fazia aula com as meninas e não me importava muito com as críticas porque fazia pura e exclusivamente por obrigação de passar de ano.
Tive uma professora legal pra me ajudar me deixa fazer aula com as garotas pra não perder nota. Isso ajudou um pouco.
@@danbarboza007 Exatamente, eu reprovei a quinta série por "fugir" das aulas e me esconder no bosque dentro do colégio, era final da década de 80, todos eram extremamente homofóbicos e o termo bullying não existia. Fui massacrado emocionalmente nas aulas e massacrado intelectualmente por ter reprovado, carrego essas manchas no currículo e na memória, sempre me senti culpado por isso. Só hj entendo o pavor que sentia e o "estupro" emocional que sofri.
@@carlozfilho Muito importante este espaço de encontro, funciona como terapia... vejo que muitos aqui, como você e eu, sofremos os mesmos ataques homofóbicos e, pelo momento, não podíamos nos defender, e até nos culpávamos por não "conseguir ser igual aos outros". Haja terapia, e como dizia Cazuza, que paguem pela nossa terapia.
@@danbarboza007 essa parte eu fugia tb os garotos pelado me davam um nervoso estranho
Se a copa e o futebol deixasse de existir eu nem ia notar.
Dois
três
Toda vez que minha vizinha me encontra pela rua ela sempre conta a mesma história: "Nossa, lembro de vc pequenininho, quando te levava pra escolinha de futebol e você deitava no meio do campo e dizia que tava cansado". Kkk, pra mim é uma experiência engraçada olhando de agora.
Eu super me identifiquei com o tema. Resumo da minha vida com futebol (q eu sempre odiava):
TV em casa: Pai vendo futebol
Aula na escola: Futebol
Jogar video game com os amigos: FIFA
Trabalho: Que time vc torce?
Parei de jogar no ensino fundamental quando estava na pré-adolescência. O problema começou quando os garotos começaram a ser agressivos, criando brigas inúteis e se comportavam como boçais. Em compensação eu fazia todo o resto: Ping-pong, peteca, vôlei, etc.
Que vídeo maravilhoso! Só nós gays sabemos a dor que essa tradição e fanatismo pelo futebol geram. Educação física me fazia suar frio! Só depois de adulto eu aprendi a me defender disso, mas foram anos e anos de sofrimento na escola e nas rodas de amigos por causa disso. Torço muito que as próximas gerações de lgbts não passem por isso
Oi, cara!! caí nesse canal de paraquedas e não entendo nada do universo queer, mas como me identifiquei com o vídeo… Difícil colocar em palavras como eu queria ter mostrado esse vídeo para o Pedro de uns 12/13 anos… Obrigado, viu! O meu eu criança estava precisa ouvir isso
Tb tem heteros que não gostam de futebol
Eu me afastei não por que odeio futebol, mas pelas pessoas homofóbicas ao ir a estádios.
E me machucava muito ouvir toda a torcida xingando alguém com homofobia.
Nossa a história da minha vida com futebol, é exatamente essa. Sempre foi um marco de exclusão pra mim, muito marcado na minha infância os outros meninos me humilhando, dizendo que eu tinha "medo da bola";
Eu mal acabei de sair da adolescência (só tenho 19) então ainda tenho as memórias bem vívidas. Até os 10 anos, por incrível que pareça, eu não me incomodava com futebol, até joguei uma vez ou duas (eu era péssimo kkk) mas eu nunca sofri preconceito por não gostar de futebol, tinha a "machona" da sala que jogava futebol com os meninos e tinha o "afeminado" da sala (eu) que brincava de pega-pega com as meninas e td certo, ngm ligava pra nada e era td mundo amigo, ajudava que a turma não tinha aquele clima de "meninos e meninas são grupos separados".
Foi depois que eu mudei de escola no 6° ano (5° série) que eu percebi que os meninos e as meninas se separavam em grupos, que existia de fato "coisa de menino" e "coisa de menina" e eu não gostar de futebol me afastava ainda mais dos meninos, além de que eles sempre falavam alto, falavam putaria e palavrões, faziam brincadeiras idiotas, enquanto eu fazia o tipo nerd. Meu pai me levava aos estádios e eu não mostrava interesse nenhum naquilo, eu lembro até que ele me ameaçava de me colocar numa escolinha de futebol, mas nunca colocou kkk, ele me levou uma vez pra um aniversário de um menino que eu nunca tinha visto na minha vida e adivinha o tema da festa? Futebol. Já não bastasse eu ser uma criança bicho do mato que não gostava de ser forçada a socializar ainda tinha que olhar praquele bando de menino usando roupa de futebol e jogando futebol numa quadra. Um pesadelo. Tentaram me forçar na fila de chute a gol, mas eu não quis. Acho que estraguei o aniversário da criança kkkk. Hoje em dia isso já não importa mais, mas que ainda não entendo o apelo do futebol, isso é.
Tem a mesma idade que eu e o mesmo pensamento... então você sou eu daqui 5 minutos? 🤡
Curiosidade✨
Certa vez que um cara (jogador) urinou na minha perna quando eu assitia o jogo, não desviei porque não previ isso, eu era criança. Aconteceram outras bizarrices também.
Eu já tenho 28, e no meu tempo até que era tudo bem eu não gostar e não jogar futebol. O bullying homofóbico vinha por outros motivos kkkkkrying. Eu fui autorizado trocar a educação física do colégio pela natação num clube por um tempo, depois passei a fazer capoeira e handball no colégio.
@@Oeternoarquiduque Natação? Você é da classe alta? Se for, não me admira não ter sofrido tanto, na maior parte nem tem tanta variedade kkkk aiai handball... o que vem depois? Acampar na casa de praia dos pais? Tadinho. 🤡
Não dá pra puxar assunto com caras aleatórios porque falam de futebol lkk
Que bom que hoje em dia as coisas estão um pouco melhores.
Um jogo de futebol definiu o dia que nasci (o médico estava vendo o jogo enquanto minha mãe se preparava pro parto, que era pra ter sido na noite do dia 19, mas acabou sendo no inicio da madrugada do dia segguinte). Pode até ser um motivo besta, mas fiquei bem sentido. No colégio também nunca me dei bem com esportes que exigiam força, principalmente nos pés, e uma certa virilidade, sabe? E eu sempre ficava na arquibancada, esperando que algum time tivesse pena e me incluísse (eu odiava isso e me fazia querer não participar, mas era obrigatório -_-). Até o nono ano do fundametal II, eu jogava futsal na educação física. Aí no ensino médio, passei a fazer natação.
Hoje, eu enxergo futebol como algo chato, que é desnecessariamente valorizado, comparado a outras profissões, e acho ridiculo quando os torcedores danificam as estruturas por puro mimimi (aqui sim, é mimimi kkkk). Fora que quando meu pai, meu cunhado e outros homens da família se reunem, comecem a falar desse assunto, eu fico na minha porque sem condições kkkkkk.
quando eu era obrigado as pessoas não me escolhiam pq sabiam que eu odiava futebol
Graças a Deus que nesse ponto eu não tive problema. Nunca gostei de futebol e agora se me perguntam, digo: Não sou time nenhum e tá tudo bem.
Ano que vem eu faço 30 anos, de modo que minha infância/adolescência teve sua maior parte ali pelos anos 2000. Quando eu olho para o esporte, vejo algo que era para ser somente uma preferência (quem gosta acompanha e quem não gosta não acompanha), mas acaba não sendo. Como sempre foi muito normalizado essa coisa de que futebol é coisa "de menino" e que quem não gosta já é tido como gay (e estamos falando de crianças que, muitas vezes, nem compreenderam direito ou nem pararam para pensar sobre as próprias orientações sexuais/afetivas), o futebol acaba representando uma exclusão bem complicada desde cedo, até porque muitas atividades sempre o envolveram. E até depois de adulto, a gente acaba deslocado em muitos lugares e conversas por não saber falar a respeito. Já tive vários rolês com pessoal do trabalho ou da faculdade que envolviam futebol e eu ficava com cara de tonto ou fingindo que eu estava entendendo alguma coisa e/ou gostando. E, confesso, já foi mais de uma vez que eu vi "status" de WhatsApp de contatos que estavam jogando ou compartilhando algo a respeito, que senti vontade de gostar daquilo e até de pertencer aos grupos sociais que se formam no entorno disso. Mas não rolou. A interação que acontecia relativamente ao esporte, enquanto eu crescia, me empurrou para fora da zona de afeição por ele. A exemplo de QUALQUER esporte, forma-se um ambiente onde se pode conhecer gente legal, há finalidades sociais gigantescas o envolvendo, mas foi e é um ambiente em que se reproduziu ou reproduz muita coisa que sempre machucou muito a gente. E, sei lá, nem é muito difícil imaginar que dentro do próprio esporte muita coisa relativa a ele próprio seja tabu: não parece ser um ambiente muito ok para se assumir LGBTQIA+, por exemplo. Naturalmente, a culpa não é do esporte em si, mas do que as pessoas fazem com e por meio dele, que reflete muito do que é feito e pensado na própria cultura geral, tanto do país quanto do mundo.
Acho que o mundo tá evoluindo . Existem jogadores que são gays . Então não tem a ver com com sexualidade ou gênero e sim com gosto . O resto é ignorância .
bem isso, me lembro de uma vez na escola em que ia ter campeonato entre as classes, e nesse dia faltou alunos e precisavam completar o time da minha sala, logo eu fui obrigado a jogar algo que nunca treinei. Estava lá, arquibancada lotada e eu jogando como zagueiro ( sem nem saber a função do zageueiro), mas me esforçando. Só lembro de um momento em que a bola rolou em minha direção e tinha varios caras correndo pra cima de mim, no desespero controlei a bola e chutei no gol, e adivinha? eu fiz gol, porem foi gol contra, nesse momento varias vaias e zoeiras por parte da arquibancada, meus amigos se escondendo por vergonha, e no pós jogo os alunos da minha sala querendo me bater porque fiz gol contra, passei uma semana sem ir pra escola por medo de apanhar. Futebol, tô de boa rs.
Comigo era ainda pior, pq na minha rua tinha duas lésbicas "ainda crianças" que jogavam melhor que eu. Ninguém queria ser minha dupla pq mesmo estando sozinho em frente à trave eu só chutava pra fora 😂😂😂. Mas mesmo sendo um terror, eu me sentia obrigado a jogar até pq era praticamente a única brincadeira dita masculina. E isso me levou a uma introspecção terrível pq eu sempre me sentia deslocado, estranho, e passei a até ser lido como tímido, mas não acho que sou tímido, acho que de alguma maneira essa vivência ainda reverbera em mim. Na rua da minha mãe os meninos jogam futebol no meio da rua e quando saio ou chego da casa dela morro de medo da bola vim em minha direção mesmo já adulto.
Vídeo incisivo, irretocável. Parabéns e obrigado mais uma vez Marcel.
Na minha época era terrível. Nos anos 80 eu era muito cobrado por não gostar e saber jogar. Era um fator de exclusão. Para completar eu era tímido demais. Aprendi a gostar de volleyball, mas não era tão popular. Hoje não sou grande fã, mas não odeio. Como professor de ensino médio, vejo que os meninos hoje são mais de boa neste quesito. Sofri muito e ficou marcado para mim.
Cresci numa casa de corinthianos... nunca gostei de jogar, mas assistir torcer e acompanhar meu time gosto muito até hoje
Eu deteeeeesto futebol, época de copa então, me sinto um ET. O meio que mais reproduz e promove machismo, homofobia, racismo, tudo de ruim. Eu conheço alguns gays que gostam, usam camisa de time etc, mas pra mim é estranho. Admiro quem tenta ressignificar, mas.... ranço ranço ranço
eu na vida kkkk
Feliz aniversário adiantado, Marcel! Também sou de 21/11 :)
Obrigado, querido!!!! ❤️
Quer sugerir algum tema pro canal?
@@GayNerd Marcel, os temas que você vem trazendo estão muito de acordo com as coisas que eu já gostaria de ver no canal. Esse da Copa foi muito certeiro, para mim e tenho certeza que para muita gente. Tem dois temas que sobre os quais eu acho que eu gostaria de ouvir mais, e sei que um deles você já abordou aqui no canal num vídeo maravilhoso (e tristemente real) sobre o Linkedin, um assunto sobre o qual eu acho que muita coisa ainda pode ser dita é sobre a positividade tóxica em redes sociais. E eu gostaria de ver (e me perdoe se for uma sugestão já realizada), um vídeo sobre o Natal e sobre o Ano Novo e a forma que eles chegam e mexem conosco, especialmente quem está na sigla, tanto pela movimentação familiar e social quanto pela forma que a própria data já desperta alguns sentimentos nossos.
Lamento não poder conversar mais longamente contigo (não tenho insta nem twitter), mas teus vídeos me ajudam muito e me trazem momentos bem legais e extremamente reflexivos. Parabéns pelo trabalho!
@@Rogerio2193 bons temas! Eu estou pensando sim em fazer um video sobre família, pra lançar na época do Natal, mas nem tinha pensado nessa ligação com a data...
@@GayNerd São datas muito intensas, tanto positivamente quanto negativamente. A gente é submetido a muitas interações e sentimentos que podem jogar holofotes sobre muitas inseguranças nossas. Eu pessoalmente gosto muito das datas, do clima, do comércio fechando mais tarde, mas elas trazem à tona muitos pensamentos e reflexões desconfortáveis também. Acho que é um conteúdo no qual dá para desenvolver muita coisa legal. Se você o fizer, ficarei muito feliz de ter ajudado um pouquinho e tenho certeza que você fará de modo que teus seguidores vão adorar. Boa noite, Marcel! E obrigado por tudo!
Joguei futebol até uns 12 anos, mas era muito ruim e pessoal ficou feliz de me ver fora das peladas, rs. Boa parte da adolescência nutri certa estima por um time, só depois percebi minha indiferença quanto aos jogos perdidos ou vencidos. E essa indiferença se estendeu para todo o esporte. Nunca me vi o odiando. Compartilho da sua aversão ao país da copa neste ano, que não verei nenhum jogo.
O Marcel é o cara, conteúdo muito informativo e digno de ser valorizado.
Nunca gostei de futebol, quando era jovem eu era obrigado a jogar bola por influência familiar, pois tenho tios e primos fanáticos por futebol e pelo fato de ser filho único de mãe solteira, minha mãe mandava eu ir para manter a "boa convivência" com os seus irmãos, evitar falatórios e ofensas em relação a possibilidade de ser gay (só fui me assumir às 26 anos, hoje tenho 33). Na escola eu também era forçado a jogar bola nas aulas de educação física, caso contrário eu perdia pontos na nota final, nesse caso preferia estudar mais para ir bem na teoria do que praticar. Sempre fui Nerd, caseiro, sempre gostei de jogar videogame e era muito criticado pela minha família, mas quando meus primos resolviam jogar videogame era sempre futebol e é claro, nunca reclamavam. Foram momentos difíceis os almoços de domingo e também as noites de quarta-feira (que era quando tinha que jogar com a família), só quando estava perto de completar 16 anos que resolvi não jogar mais, minha mãe relutou mas apoiou, mesmo assim meus tios ficaram um tempo sem falar com a gente, só melhorou quando comecei a trabalhar e estudar a noite, isso foi minha válvula de escape para não precisar voltar a jogar bola, a me forçarem a fazer algo que nunca gostei. De início eu não entendia a minha mãe, o porque de ela me obrigar a fazer algo que não queria, mas depois quando a gente cresce começamos a ver a vida com outros olhos, só assim entendi o que minha mãe estava fazendo, não era fácil ser mãe solteira no final dos anos 90 e início dos século XXI.
Sempre odiei futebol, mas acredito ter criado antipatia aos cinco anos. Eu gostava de assistir uma sessão desenho que passava lá pelo meio dia, mas depois a atração infantil foi substituída por um programinha tosco de futebol. Daqueles bem pobre, tipo de tv filial. Só tinha um cenário de um campo e o apresentador era um velho que mais parecia uma múmia. Morri de raiva. Quando eu tinha 13 anos, a professora de educação física só dava futebol, tanto para os meninos, quanto para as meninas. E quem não fizesse a aula ganhava falta, mesmo permanecendo na quadra. E aquele mulherzinha não fazia nada durante a aula. Simplesmente, dava uma bola para a turma e ia fumar no canto da quadra. No final do ano, ela queria me reprovar por frequência, sendo que eu estava presente em todas as aulas e a minha menor nota em outras matérias tinha sido um 77. Depois de conversar com a diretora, eu tive que fazer uma pesquisa sobre futebol, vôlei e basquete para não ser reprovado! Uma ironia já que nem tinha cesta de basquete e rede de vôlei.
Já ouvi do barbeiro que cortava meu cabelo na adolescência:
- Torce por qual time, Lucas?
- Nenhum. - eu respondi.
- Tem que torcer, rapaz...
(meu silêncio constrangido)
Todos já ouvimos isso. 😏
Uma boa resposta : " o time que ama garotos " kkkkkk
@@denilsonaraujocostaaraujo6623 Verdade kkkkk
Essa pergunta é muito comum. Eu só acompanho futebol em época de Copa do Mundo, fora isso eu nem vejo e também não entendo nada de futebol. Uma coisa que acontece de vez em quando é alguém (principalmente homem) vir comentar comigo sobre o jogo de ontem e eu ficando sem saber o que responder já que não acompanho futebol. Quando me perguntam que time eu torço, às vezes, para não parecer ser o chato do rolê, eu digo que torço pro Corinthians. Mesmo nunca tendo assistido nenhum jogo deles na vida. kkkkkkkkk ☺️☺️☺️☺️🤣🤣🤣🤣
Barbearias são ambientes heteronormativos em um nível hard. Graças a Deus encontrei um barbeiro muito tranquilão, fala sobre o que o cliente se sente mais a vontade e respeita seu espaço. Já deixei de frequentar locais que eram assuntos sobre futebol, ou sobre as mulheres que pegavam, em detalhes.
Sim, e sim!
Eu já não tinha aquela paixão imensa, mas lembro bem dos episódios que me fizeram ter aversão e de como eles estavam sempre ligados com a "masculinidade tóxica".
Hoje eu não chamaria de ódio o que eu sinto, mas além de não ser mesmo do meu agrado eu tenho uma visão crítica de como o uso do esporte enquanto espetáculo é nocivo, tanto por ainda ser comum a toxidade, mas também por ser alienante esse sentimento de "torcida apaixonada".
Mas é importante entender as diferentes facetas que há, e que essa crítica é mais à "indústria do futebol" do que à simples prática de "bater uma bola".
Mas eu tenho também uma mesma visão crítica sobre os "Super heróis"!!! hahaha
Só que é mais fácil eu assistir um filme do que um jogo!
Marcel, muito obrigado por esse vídeo, foi, de verdade, muito pertinente... pessoas da minha geração, eu com 46 anos, sabemos o que é exclusão nas aulas de educação física, foi bem difícil no passado.
❤️🖖
quando era criança só tinha futebol como educação física, então eu ficava de fora porque me recusava a jogar rs. até hoje odeio. sempre que me perguntam pra qual time torço, quando respondo que nenhum, as pessoas estranham. e mesmo em época de copa, odeio. e fico de fora mesmo.
Kkkk acho que vc me deu uma ótima dica pra eu analisar e entender o porque eu odeio tanto futebol...
Sempre achei que o fanatismo por religião e futebol se fundiam por serem oriundos de uma mesma fonte : a ignorância.
Cgm foi o contrário me esforcei para não gostar pois queria ser "diferentão"
Meu pai e fanático mas nunca me forçou e quando ele tava assistindo ficava prendido no jogo e pensava
-não tu presisa ser diferente
Eu já entendi td isso na terapia tbm, mas ainda acho uó entrar num lugar e ter macho falando de futebol. Tem uma unidade da academia que eu vou que é exatamente assim: vc fica cercado por macho falando de futebol, zoando o outro por causa de futebol, etc. Ainda não gosto neeeeeem um pouco! E Copa é a pior época e sim, eles parecem que só escolhem os piores países para sediar a """"""bendita""""" Copa!
Cada video que assisto seu, é mais um tema para pensar sobre minha existência.
Oficialmente meu vídeo favorito do seu canal! Nunca me senti tão representado aqui! Obrigado!
A única vez que eu tentei jogar futebol na escola foi na 5ª série, mas com a intenção de fazer amizade com os garotos. Comprei uma bola pra jogar fora dos horários da aula e eles me amaram por uma semana por causa disso, mas depois eu vi que eu não tava ali pelo futebol e que eu tava comprando a amizade deles, basicamente
Uma coisa que vale ressaltar e o bullying que o futebol causou em alguns gays na infância. Quem tá de boas com o esporte e pq não sofreu (provavelmente) com ele. Eu sofri muito tenho trauma até hoje. Fora que eu acho que tem uma diferença de gerações, os mais novos parecem ter menos problemas, quem e da geração 80 e 90 tem mais trauma. Outra coisa, esse ano especialmente TA DIFÍCIL torcer pra seleção cheia de bolsominions e com a camisa que virou símbolo político. E block nos boys com camisa de time no Grindr (brincadeira)
Amigo não se trata do esporte, se trata das pessoas, futebol e um esporte muito legal saudável etc porém por contas de apostas, dinheiro, acaba deixando isso muito radical
isso de os mais novos não terem tantos traumas eu confirmo pq eu nunca fui muito pressionado pelo meu pai a jogar isso e quando eu falava que eu detestava ele entendia.
Uma coisa que eu me lembro da minha educação física era que não se tratava de uma "educação esportiva", mas sim um imenso concurso de guerra de egos, era uma exibição gratuita dos "bonzões" dos esportes mostrando pra todos o quanto são bons e cercados pela turma dos bajuladores que participava dessa guerra de egos inflados. Ou seja, a educação física não passava de um imenso rola bola gratuito feito pros moleques se mostrarem. Por isso que gostei do rugby, afinal tem uma frase clássica do esporte: "Estrelinha que muito brilha termina sem os dentes".
Ah e quanto a esportes na minha adolescência me virava melhor com o basquete, o futebol era a vitrine dos exibidinhos e o volei era a reunião dos projetos de Regina George (tanto garotas hétero quanto dos gays chaveirinho delas).
Para mim era difícil por eu ser o único filho homem na família e portanto o meu pai depositou todo o sonho dele de ser jogador em mim. Eu lembro que eu odiava ter que sair para treinar, ou ir jogar bola com os meus vizinhos na frente de casa, porque eu queria mesmo era ficar jogando videogame. Muitas vezes eu ficava chorando de frustração quando o meu pai dizia que queria me colocar na escolinha de um time grande aqui do Sul e quando eu desisti dos treinos, lembro de ficar na sala em silêncio ouvindo ele gritar comigo e dizendo que eu não seria nada além de um vagabundo.
Realmente é interessante você falar sobre como nas escolas parece que não existe outro esporte, pois quando eu tive o meu primeiro namorado, descobri que eu gosto de asssitir luta como UFC (algo que o meu pai abominava) e acompanho muito futebol americano, no entanto levou tempo até eu me permitir conhecer outros esportes, porque o ódio que eu sentia pelo futebol ofuscava essa procura por outros esportes que eu poderia gostar.
os pais tem uma mania muito feia de achar que os filhos são extensões deles,não os seus filhos são pessoas e são diferentes.
e o pai chamar o filho de vagabundo pq ele não quer jogar futebol é o auge da imbecilidade
Depois do seu relato, pude ver que tive um crescimento "privilegiado". Na escola sim que havia pressão por futebol, mas em casa não. Meu pai assistia os jogos, e ponto. Nunca fui fã de futebol pois não vejo graça, mas na adolescência eu tinha esse ódio pois não entendia porque eu não era capaz de gostar. Mas é o que você disse no final: é paixão, não se explica...
Eu gosto e acompanho futebol. Sou corintiano desde cedo por causa do meu irmão mais velho. Sempre joguei futebol com meus amigos. Na minha infância eu era o jogador mais rápido e ágil. Felizmente, não passei por isso,mas imagino o tanto que isso machuca e traumatiza.
Eu usava futebol como desculpa no ensino médio para socializar com meus amigos, ou era isso ou falar de mulher e como o segundo assunto não era do meu interesse, aprendi a apreciar e torcer genuinamente, não sei jogar, mas gosto de assistir, é isso.
Esse vídeo me lembrou dos treinos de futebol que eu participei quando pequeno. Eu odiava estar lá, tanto que eu cheguei a fugir de um dia de treino. Hoje em dia, depois de me assumir, eu até gosto de jogar futebol de vez em quando com os meus amigos
Você foi muito certeiro com esse vídeo!! Parabéns por abordar a temática!!
Acompanho o canal desde o começo e adoro os conteúdos. Mas me senti representado e de certa forma acolhido com o conteúdo desse video. Não me lembro de já ter visto ou ouvido com tanta clareza sobre esse assunto. Tenho nome de jogador (um dos poucos q admiro), mas minha relação com o futebol sempre foi dolorosa. Aula de educação física era a maior tortura. Sempre fui uma criança comunicativa e que me relacionava com facilidade, mas o ambiente esportivo era tão nocivo que me provocava crises de ansiedade no banheiro da escola antes das aulas de educação física. Era sempre um momento de ativar gatilhos, sentimentos de insuficiência e inadequação, reforçados pelo culto da figura de homens heteros cis. Nos vestiários rolavam discursos falocentricos e de objetificação da figura feminina. Sei da importância do futebol na vida de mta gnt e admiro os gays que conseguiram superar essa barreira, mas pra mim a maneira mais fácil foi me afastar de tudo que diz respeito ao assunto.
Lindeuso, muito obrigado por compartilhar a sua história com o futebol. Eu sempre gostei de futebol, mais pra torcer mesmo. Eu sou São Paulino, mas não fanático como meu irmão que é Palmeirense. Já joguei algumas vezes na escola, mas não era bom mesmo! Não tinha coordenação motora. Mas como ódio pra mim é uma palavra muito forte, digamos que só gosto de ver o Brasil jogando na Copa do Mundo, até pq a gente se reúne em casa com as minhas tias e primos (que gritam pra caceta) e aí o negócio fica mais divertido. Inclusive existem vários times LGBTQIAP+ que atuam em alguns lugares e eventos como Ligay e True Colors Cup, sabe? Eu gosto também de assistir e torcer apenassss! É sobre isso, gosto de Copa, mas não gostei do lugar em que será sediada a copa! É osso...rs. Um beijo, querido e obrigado mais uma vez por compartilhar sua visão conosco e tentar nos ajudar de alguma forma. ♥
Continuo não gostando de futebol, continuo achando perda de tempo e o que faço é simplesmente deixar de lado.
Odiar? Não, é pesado demais.
Só não entendo como a paixão cega por um evento esportivo pode tornar alguém uma pessoa melhor.
(Contrapondo aos quadrinhos de super-heróis que podem botar a gente pra pensar e refletir um bocado.)
Minha relação com o futebol vive altos e baixos nesses 18 anos de vida.
Até 2015 eu n acompanhava nada. A partir de 2015 eu fiquei muito viciado em futebol (foi o momento em q eu jogava na escola, e q eu via com meu pai).
Em 2019 eu me afastei do futebol (troquei por drag race kkk, mas eu já tinha visto uma season em 2016).
Em 2020 comecei o ensino médio. Mas fiquei dois anos sem ir pra escola por motivos de, vcs sabem.
Voltei esse ano pra escola. Terceiro ano do ensino médio, minha relação com o futebol é quase 0. Jogam na minha escola, eu n jogo mas nunca me perturbaram por isso. Na vdd é uma escola onde cada um fica livre pra fazer oq quiser (eu, quando jogo, jogo vôlei com o pessoal). E hj em dia eu amo vôlei
Eu era obrigado a gostar de futebol mas jogava mal pra caralho só que era esporte de menino então já viu ne? O ápice pra mim foi quando eu fazia parte de um dos times do bairro e todos na torcida pediam minha saída, chorei mas superei, não era pra mim. Minha última partida foi em dezembro de 1997. Na escola eu mentia pra não jogar.
Oi Marcel. Gosto muito do canal, parabéns.
Bom, vivemos em sociedade e numa determinada cultura, que pode ser plural, mas também tem elementos que são compartilhados de forma mais geral. Eu fui socializado com o futebol tendo um determinado papel na formação da masculinidade. E isso continua mediando a minha relação com o esporte, até pelo papel que o futebol continua tendo no Brasil.
Eu sempre joguei bola e jogo até hoje, mas acontece algo muito dolorido comigo: toda vez que falo que sou gay, os caras héteros automaticamente me tratam de forma diferente, se afastam. É bem complicado, mas continuo jogando, porque gosto.
Ao contrário de vc, o rádio do meu falecido pai me traz lindas lembranças... Lembro de todas as vinhetas e músicas. Que saudade dele!!!!!
Eu sei que não tem a ver com o video mas marotonei seu canal ontem a noite estou apaixonada por você Maduro, coerente, inteligente, bonito e bem resolvido que homem que homem.
Conheci e virei fã! Esperando o encontro 2 pra eu poder participar, parabéns pelo canal
Nunca comentei aqui antes, mas esse vídeo me fez refletir muito. Primeiramente quero te agradecer pelo vídeo, é um tema imensamente importante pra gente e que gera um sofrimento intenso... No meu caso, ainda estou no processo de deixar de odiar o futebol e tudo que vem dele. Já briguei com amigos muito próximos por conta disso, e embora eu me arrependa, sei que não conseguiria ter agido diferente. O futebol simplesmente me traz uma revolta gigantesca, é até difícil de colocar em palavras. Espero que em alguns anos eu consiga diminuir um pouco desse sentimento. Me sinto melhor ao saber que existem vários outros homens como eu que também passam por isso. Obrigado por proporcionar esse espaço para refletirmos e falarmos sobre isso!
A sua história é muito parecida com a minha. Tenho 54 anos e vivi muitas experiências ruins relacionadas com futebol. Até tentei jogar com amigos da rua, mas sempre acabava todo quebrado e desisti. Mas o que mais me incomodava era o domingo a tarde, meu vai vendo na TV e ouvindo outro jogo no rádio. Como não havia outras tecnologias, tinha que escutar tudo calado. AFF. Bom, hj, não gosto de futebol e costumava assistir aos jogos da copa com amigos só por causa da festa e da cerveja. Rsrsrsrs. Depois dos 7X1 e "tudo" o que aconteceu depois, não tive menor interesse em futebol e nem de me reunir com amigos pra assistir. Está pintando uns convites para esse ano, mas ainda não decidi se vou. Acho realmente desproporcional essa paixão e não lembro de alguma vez em que me senti feliz pelo futebol em si. Muito legal perceber experiência igual a minha narrada por uma pessoa que não conheço e que mora a centenas de Km de mim.
Nss nunca tinha parado pra pensar pq eu odeio futebol, pensava que era somente pq n sei jogar
Acredito que a maioria de nós enquanto homens gays passamos pelo mesmo, Marcel.
Pra mim, em particular, o segredo foi se tornar indiferente. Não cultivei o ódio ou a raiva ao futebol e tampouco às pessoas e hoje consigo ter uma boa relação com o esporte (acho o máximo o jogo entre amigos, super saudável, assim como vôlei, queimada e etc, inclusive amo ver as gays se zoarem enquanto jogam juntas), apesar de não curtir essa idolatria toda que nossa sociedade cria sobre os jogos ou os jogadores. Por fim, penso como você, precisamos desconstruir todo machismo, homofobia e qualquer preconceito criado nesse meio para que mais pessoas da comunidade LGBTQIAPN+ ocupem esses espaços.
Tentei gostar de futebol na infância, mas achava tudo muito sem graça...na escola praticamente foi igual ao seu relato. Quando fiquei mais velho descobri que adorava exercícios físicos, porém na escola só tinha futebol para os meninos, inclusive as aulas eram separadas por sexo, faltava muitas vezes nas aulas e quando comparecia ficava sentado no banco e inventava alguma desculpa, não gostava nem de interagir com os outros meninos. Sempre fazia trabalhos escritos para os professores para obter nota. Não sei se as escolas continuam assim, se oferecem mais diversidade nos exercícios físicos. Assistir futebol pra mim é algo que não faço e não me obrigo mais, nem copa, já fiz isso pra agradar no emprego nessas épocas de mundial. Hoje em dia eu aviso que não gosto e não quero ver. Contudo percebi que isso vale pra qualquer esporte, não assisto nada sobre o tema, nem olímpiadas.
Só acho q não dá mais pra dizer q nossas experiências anos 1990/2000 sejam a atualidade.
As aulas de educação física hj já não são mais assim hj.
Muito. Nossa, que assunto que engatilha varias coisas em mim.
Na época do ensino primário, eu era sempre le primeire da turma, tirando as maiores notas e tendo atenção de todo o corpo docente.
Na educação física, era exatamente como voce descreveu. Momentos de tortura. Na hora de escolher os times, sempre me escolhiam por ultimo, e quem estava no time onde eu caia saia xingando porque eu seria a pedra no sapato de todo mundo. Parece um ciclo sem fim: voce permanece ruim porque ninguém gosta de jogar com voce, e ninguém gosta de jogar com voce porque voce é ruim.
Nao odeio futebol como odiava ha poucos anos. Mais provavelmente porque ha alguns anos moro em um lugar onde esse esporte não é tão popular assim.
Mas não consigo parar pra assistir um jogo. Nunquinha.
Olá, adoro seu canal, eu detestava futebol meu pai assistia um jogo na tv e outro no rádio... Minhas tias eram loucas por futebol. Estudei em um Colégio americano que não tinha futebol como disciplina então não foi tão ruim kkk. Hoje sou indiferente se me chamam para um jogo em estadio vou mas se não passa ao largo. Um abraço
Eu não odeio futebol, só acho bobo, mas, durante a terapia, eu descobri que odeio barulho e gente.
Então, assim... 😬
Eu já me forcei a gostar de futebol.
Na copa de 2014 assisti jogos até mesmo do Japão (tipo?). Mas esse ano vou acompanhar meu país. Marcel faz um video sobre a copa de 2022, sobre os jogadores e seleções que estão criticando o (vai se)Catar, e toda as questões envolvendo o país. Eu sei que as notícias já chegaram a você.
Eu sei que não cabe, mas tem cada gato nessa Copa
👁👁💧
A seleção da Suíça tem meu apio garantido kkkkk
Passei por uma história muito parecida com o futebol e também no meu caso ninguém ao meu redor consegue entender o quanto isso me afeta. Acho essa a pior parte, não ser compreendido e se sentir o único diferente no seu ambiente.
Eu sempre fazia relatórios na educação física fui até reprovados por fazer poucas vezes geralmente só Jogava vôlei e mal ...depois acho que me Forçava jogar
A única coisa que será capaz de me desintoxicar desse ódio serão os próprios lgbts. Conforme vou convivendo com pessoas parecidas comigo, vou vendo que existem sim gays afeminados que amam futebol, e isso me acalma um pouco. Agora não sentir um ódio mortal quando eu vejo os héteros gritando igual jumentos vendo jogo, aí é demais pra mim kkkkk
Olá. Futebol na minha fase de educação física, era decepcionante pelo fato de ser um perna de pau, não percebi nenhum tipo de exclusão no sentido como vc expôs no portal. Mas entendo todo sua aversão do Futebol e q lhe causou algumas consequências na sua vida. Marcel sou profissional de educação física, e fiquei desconfortável pelo fato de referir a disciplina como desgraça, talvez o fato de encontrar profissionais sem nenhuma percepção e não comprometido com a educação, hj nas escolas educacao infantil e fundamental é de primordial importância dentro do contexto da educação a formação desse individuo na sua totalidade. Desde já deixo toda minha solidariedade as pessoas q foram prejudicada ao longo de suas vidas por esses profissionais de minha área. Obrigado 🙏🏼
Minha Professora de educação física a partir da 5ª serie até a conclusão do médio, era uma mulher incrível, lésbica, conquistou o respeito dos colegas dela (a maioria) e dos alunos, que me ajudou a entender que não havia problema em mim, suponho inclusive que ela já sabia o que estava por vir em minha vida, e com toda sua habilidade, me dava a possibilidade de fazer trabalhos, ou desenvolver outras habilidades, no lugar da atividade física propriamente dita, tanto que eu comecei a fazer o que era proposto aos demais, ela sempre enalteceu as habilidades que eu demonstrava, agradeço muito a ela
me identifiquei muito.. passei tanto perrengue nas' 'aulas' de educação física no colégio.
Amei o vídeo. Parabéns! Quando eu era criança, me colocaram na aula de futebol ⚽️ e fizeram um escândalo quando eu desisti.
Eu nunca gostei de futebol porque sempre achei sem graça! Peguei trauma em aulas de Educação Física na escola, não tinha jeito e só se "dava aula de futebol"! Nunca fez muito sentido pra mim identificação com times de futebol! Mas por conta da política eu passei a gostar do Corinthians...
Também por questões de ordem política passei a não gostar de Copa do Mundo...
Interessante vídeo,. Há alguma coisa que preciso pensar na minha relação com o esporte, já que a princípio não gosto
e com o “ sequestro” da camisa da seleção fica beeeeem dificil torcer pela “seleção”
Que falem o que quiserem, mas eu e meu companheiro amamos futebol!!.....Somos 2 Palmeirenses que AMAMOS torcer, vibrar e ficamos extasiados quando nosso Palmeiras Vence!! E ele joga num time de várzea lá do ABC!! 2 vezes por mês lá está ele dando seu sangue pelo time e quando marcam um GOL, se abraçam, se apertam, só não podem dar aquele comemorativo beijo na b@c@! Adorei o tema Marcel, aguardando!!!...............beijão!!
Ser palmeirense é fácil hoje em dia. Quero ver sofrer pro Santos!!!😅😅😅
Parabéns você é tão feliz e especial, também é tão diferente do resto de nós kkkkkkkkkk 🤡
Nunca gostei de futebol como jogador, mas só gosto de assistir os jogos da copa do mundo, não sou fanático por time nenhum, na minha adolescência comecei a treinar no esporte Voleibol gosto demais, eu era o mais baixinho não perdia um treino sequer, isso aconteceu com amigos do bairro onde nós íamos treinar e jogar o nosso jogo em chácaras onde tinha a quadra de Vôlei, qdo tem jogo de vôlei de masculino e feminino lá tô eu assistindo ao vivo ou gravado pra assistir mais tarde, amo o vôlei até hoje, e a vc Marcel que também odeia futebol menos mal achei que era só eu que não gostava.
Marcel parabéns pelo seu canal desde qdo eu entrei a primeira vez já me inscrevi e sou seu fã um grande abraço 😊😊😊😊
A minha relação com o futebol foi algo tão natural que eu não sei como aconteceu. Meu pai nunca gostou, nunca me deu uma bola de presente, ele sempre optou por trabalhar em finais de copa do mundo, nunca tive essa influência de pai. Na escola, não jogava futebol, mas sim jogava vôlei, queimado, basquete, ping-pong e qualquer outro esporte, eu até me arriscava no futebol mas eu era muito ruim.
Hoje, adulto, percebo que isso não teve nem relação com o fato de eu ser gay, mas sim por falta de pessoas em torno de mim que me instigassem a gostar.
Mas uma coisa que eu amo muito é copa do mundo: todos os países, vibrando, torcendo, se conhecendo, é lindo demais. Sei que a copa esse ano é muito problemática por conta do país que tem uma cultura muito conservadora, mas acho que isso não nos impede de curtir a copa da forma que a gente deve curtir ela: se divertindo com os amigos e familiares, aproveitando os jogos, torcendo e xingando os jogadores kkkk
Eu não gosto de futebol. Na escola eu tinha verdadeiro horror das aulas de educação física, pois além da questão da minha sexualidade, também havia o fato de eu ser gordo desde criança. Por isso, eu sofria bullying duplamente, por ser gordo e gay. Lembro de uma escola que estudei, na quinta série do fundamental, nas aulas de educação física os meninos ficavam separados das meninas, e o professor dos meninos era um cara podre. Nessa escola, quem não queria jogar futebol podia jogar tênis de mesa ou xadrez, mas esse professor uma vez fez questão de me colocar no gol. Talvez seja difícil de vocês imaginarem a vergonha e o horror que eu senti naquela hora. A vergonha foi tanta que eu travei e não dei conta de pegar nenhuma bola, e a consequência disso foi a gozação da turma inteira. Além disso, esse professor mandava os meninos darem uma volta no quarteirão da escola correndo, e como eu já era gordo, não conseguia acompanhar os colegas, o que rendia ainda mais gozação. Me tornei a piada entre os meninos. Minha 'sorte' é que a educação física acontecia em horário extra turno, e por isso minha mãe conseguiu um atestado médico me dispensando da educação física.
Quando era pequeno e sofria bullying, quem me ajudou foi a professora de educação física. Ela teve bastante influência em fazer eu gostar de vários esportes, mas ela nunca conseguiu fazer eu gostar de futebol.
Hoje, relembrando, percebo que o comportamento dos meus colegas era diferente quando se tratava de futebol. Quando tinha outro esporte, como basquete ou handebol, o pessoal era bem tolerante a erros, mas no futebol, era briga até com o próprio time.
Com tempo, eu fui percebendo que futebol até podia ser divertido, mas dependia muito de quem jogava, justamente pelos comportamentos que mencionei acima.
Sobre a Copa do Mundo, particularmente eu odeio. Principalmente depois da última copa em que meu carro estragou na rua bem num dia em que o Brasil ia jogar de tarde. Liguei para várias mecânicas para poder achar um lugar para o carro ser guinchado, mas nenhuma estava recebendo carros porque naquela tarde eles não iam trabalhar. Só tive sorte que a minha sogra conhecia um mecânico que tinha uma oficina pequena e que era amigo dela e foi de boa. Mas é assustador o como que o Brasil para só por causa do jogo
Obrigado pela abertura em relação a esse tema, Marcel
Ainda tenho essa raiva e hoje me distanciei de todo meu passado por ainda não conseguir separar o que é ruim e o que é bom.
Toda minha família, principalmente os homens, foram terrivelmente prejudiciais a mim. Me obrigavam a jogar aos sábados e eu lembro que já quis ser mulher (quando criança) por simples fato de que mulheres não jogavam futebol.
Era algo que ardia. Essa obrigação de comparecer a algo que era tão ruim pra mim. Todo o ambiente do esporte, nada me deixava bem. Pelo contrário, me fazia encolher cada vez mais. Lembro nitidamente do meu padrinho me ameaçando por não ir jogar. Eu era obrigado socialmente a comparecer, a ficar ao redor do campo, meu pai me levava e ninguém entendia o q eu queria dizer quando tentava explicar que não gostava. esses são alguns dos tantos fatos que me fizeram tornar uma pessoa depressiva que não consegue se soltar por conta de julgamento, pressão e humilhação.
Enfim. Também não estou muito seguro do que fazer na copa, sinceramente meu desejo era de tentar boicotar, tanto pela minha experiência com o futebol quanto pelo país no qual é sediada esse ano. Realmente não tem como explicar pra ninguém o que é odiar o esporte (ou os agentes da dor dentro do esporte) e a não se que vc tenha passado por isso, TB não vai entender.
Obrigado pela reflexão. Essa dor há de passar com mais auto conhecimento e liberdade de sentir toda essa raiva. ♥️
Como assim o que fazer na Copa? Você não gosta então não assista, ué.
@@lucas-prado kkkkk genio
não gostar de futebol é a unica caracteristica gay que eu nãp pontuo, pois como cresci no interior era uma das coisas que eu mais fazia e ainda faço na vdd...Eu n tinha outra coisa pra fazer quando criança alem de de passar o dia todo no campo de futebol, no meio do sol quente, correndo pra la e pra cá, atras de uma bola ksksk
Futebol foi um símbolo de exclusão pra mim quando criança/adolecente mas por ser gordo desde criança.
eu comecei a sofrer bullying na escola aos 5 anos quando nao quis jogar futebol na primeira aula de ed. fisica na 1a serie do fundamental. fiquei na mesma escola por 10 anos, onde os professores nao falavam nada, mas também nao impediam o bullying. eu fui chamado de gay antes mesmo de saber o que isso era. sou filho unico e meu pai também nunca foi de futebol, e sempre fui bem recebido em casa, mas a escola era um martírio. o bullying era diário, o que me fez ter ódio por futebol, ojeriza, nojo, desprezo por quem gostasse, jogasse. como defesa, comecei a me achar superior aos meninos que jogavam, e olhava pra eles com cara de nojo (bem criança viada fresca), o que aumentava a richa deles comigo. também me orgulhava de odiar futebol. eu nao me importava mais com o bullying, mas nao deixava de me afetar. como meus pais sempre me receberam bem em casa, eu não externalizava também com eles. e eu só to trabalhando isso hoje, aos 34 anos, depois de uma grande crise na vida, que me forçou a parar tudo e revirar essas antigas gavetas.
eu cresci odiando a escola e as pessoas nela, eu simplesmente não me encaixo, é horrivel ainda bem que eu não vou passar por isso de novo, odeio futebol isso só mostra pra pessoas o quanto a sociedade está doente, pagar biliões para um jogador de futebol enquanto médicos, bombeiros, policiais, pessoas que realmente dão a vida não recebem o necessário pelo o que fazem, quem dera o CLT com o *salário mínimo* sendo que o salário mínino no brasil deverial ser no mínimo 5 mil, eu vou continuar odiando futebol acho que pra sempre e mais ainda a sociedade que vai por esse caminho, como humanos por quê damos tanta importancia a algo que não fará diferença se não existisse, pra mim isso é pão e circo.
Tenho péssimas lembranças da educação física no ensino fundamental principalmente pq eu n sabia e não tinha jeito e n tinha pq saber jogar futebol... e também na adolescência que numa determinada copa minha família ficava me obrigando a "curtir e a torcer" igual aos demais sendo que aquilo tudo me deixava super desconfortável
Bom dia Marcel. Eu não era excluído por ser gay, pois na época eu era enrustido, mas sempre me escolhiam por último porque eu jogava mal mesmo 🤣🤣🤣🤣
faz uma análise do documentário what is woman pra gente,não consegui me aprofundar para ter uma visão critica desse documentário ,
cada vez mais gay
cada vez mais nerd 😘
Eu também nunca gostei de futebol. Mas foi por vários motivos. Na minha família posso dizer que 5% gosta e destes 4% acompanha somente a copa. Alguns colegas de escola jogavam mas nenhum de meus primos próximos gostava, então futebol pra mim era somente na educação física mesmo, que era uma grande baderna. Eu dava de louco nessas aulas. Fingia que comparecia e os professores fingiam que me viam lá. Até que um dia aparaceu um professor mais linha dura que me pressionou pra jogar. Eu falei que não gostava, mas ele foi legal comigo e me falou pra ir fazer outro esporte. Como ele dava aulas em um clube me disse que se eu fizesse qualquer outro esporte lá ele me liberava das aulas dele. Foi legal ele fazer isso e então eu fui fazer natação. Mas quanto ao futebol, lembro da final da copa de 94 eu estava quase morrendo de tanta gripe. Eu estava mal mesmo, tipo delirando já, mas todo mundo estava ligado na copa e nem aí pra mim. Outra coisa foi que eu ainda adolescente comecei a me interessar por esportes radicais. Enfim, não tenho muitos motivos pra gostar de futebol, e apenas alguns pequenos traumas. Mas na real, pooorraaaaaa de esporte chato do c@r@Ih000!!!
Na adolescência passei por muitas coisas citadas no vídeo mas nem por isso deixei de gostar de futebol como sou morador aqui do RJ não tem coisa melhor em ir ao Maracanã em dias de jogos do meu Flamengo banheiro na hora dos intervalos é babado puro ,adoroooo...
Nossa. Ontem mesmo estava pensando que finalmente com 32 anos vou passar a dizer que não tenho time de futebol pelo simples fato de que não gosto de futebol. Eu sempre achava isso muito escroto quando sofria homofobia na adolescência por dizer que não gostava desse esporte simplesmente por não ter aptidão e nem vontade de aprender. Hoje em dia me liberei desse padrão da sociedade simplesmente assumindo pra mim e para os outros que eu não ter time de futebol é normal .
"Eu odiava domingos" com essa frase eu voltei à infância e entendi tanta coisa.
Minha historia com futebol não passa muito por episódios de homofobia... mas talvez eu por tentar racionalizar demais nunca fui capaz de entender como um esporte e capaz de mobilizar tantos sentimentos nos outros e em mim não... eu sempre joguei futebol na minha infância e adolescência ate mesmo um pouco na fase adulta mas nunca consegui entender toda a devoção dos outros ao ponto de brigarem , apostarem , queimar camisas etc ...
Sempre enxerguei como um esporte divertido mesmo e ponto!
Mas foi citado nesse video algo que realmente nao tinha parado pra pensar e acho que responde a indagacao ... trata se de paixão... é paixão nao se explica!...talvez seja simples assim! Hehehehe parabéns pelo video!
A minha escola era um pouco menos horrível porque revezava com basquete e eu conseguia jogar um pouco. Futebol sempre abominei e me recusava a jogar. Talvez tenha sido sorte, mas ser antifutebol não me afetou muito, eu ainda me enturmava com os meninos falando de video game e desenhos. E filho de mãe solo, sem pai nem tio por perto pra botar pilha de futebol, pelo menos nisso teve lado bom, não teve pressão dentro de casa.
Eu cresci num ambiente amplamente machista e homofóbico. Minha família é 98% apoiadora da extrema direita e sempre fui alvo de críticas por não gostar de esportes. Sempre ouvi piadinhas como fresquinho, "muito educado" pra quem conhece o eufemismo e viadinho na minha família e fora dela. Existe muito essa questão do machismo mesmo, como se todo homem fosse obrigado a gostar de futebol pra ser mais homem.
Me identifiquei quando você disse sobre não saber entender bem a sexualidade na época de adolescência. Eu não tinha isso como princípio. Meu foco era outro, em outras coisas. Mas todos ligavam o fato de eu não gostar do futebol a ser um viadinho. Tanto que de todos os primos, eu sou o único que sempre ficou de lado, tanto por eu me sentir um peixe fora d'água, quanto pela exclusão dos meus tios comigo por esse machismo.
Mas nunca tive ódio do futebol, só não gosto e acho loucura as pessoas quase morrerem por isso (corta pra gente chorando vendo uma diva pop ressurgir depois de uma superação kkk). Realmente paixão não se explica.
Me identifiquei muito quando você falou da educação física. Eu sofri muito! Kkkk
Graças a Deus acabou! Amém!
Amo seu canal e sucesso. Tmj. ❤️
ainda bem que minha mãe nunca me obrigou a conviver muito com tios e primos eu detestava socializar quando eu era criança e sempre deixei claro que odeio futebol, hj em dia eu tô bem melhor quanto ao quesito socializar.
@@gimmekromer1151 Eu nunca fui obrigado a socializar, mas amo trabalhar e estar com pessoas. O futebol me separava disso. Me excluíam por expressar nas entrelinhas o pensamento "pra quê chamar ele se ele nem gosta de futebol? Vamos chamar só os homens." Como se eu fosse menos homem por não gostar, sabe?
Minha família sempre me rotulou como culto. Eu era a referência nos estudos, mas não de masculinidade por não ser estúpido no jeito de falar e agir.
Enfim... Hoje não sou mais sozinho.
Graças a Deus! Dias de Glória! Kk
Oi, Marcel! Parece que é a minha história. Um pequena diferença é que a minha família tem bem mais mulheres que homens. Mas os gatilhos são os mesmos. Eu já sofri agressão homofóbica na rua por caras uniformizados... ainda quando encontro um grupo na rua, instantaneamente dá uma sensação bem ruim.
Na minha escola menino jogava futebol e menina queimada. Mas eu sempre gostei de queimada e era péssima em futebol. Então ficava excluído.
Na infância eu ODIAVA futebol, na vida adulta eu nem penso em futebol, nem um puco, só lembro disso quando outra pessoa comenta porque não faz parte de absolutamente nenhum aspecto da minha vida. Mas eu jogava bastante volleyball que, de acordo com a sabedoria popular dos anos 90, era jogo de vi@do hahaha. :/
Eu já era taxado de yag só por não gostar de jogar futebol. E complicado como o machismo e masculinidade frágil sempre foi enraizada na sociedade em qualquer lugar que você estivesse.
Marcel somos 2 (ou vários quem se identificam com essa situação), mas nunca tive problemas a repeito disso, por que nem todos da minha família gostam de futebol. Eu, minha irmã e meu tio (irmão caçula da minha mãe) odiavamos futebol, mas amávamos artes marciais e esportes que envolvem habilidades e uma certa plástica dos movimentos do corpo como ginástica olímpica ou natação. PS: Eu sei que muitas vezes o mundo das artes marciais pode ser homofóbico (no MMA), mas eu era do time que não levava desaforo para casa e gostava de "esp@nc@r" os valentões da minha escola justamente por causa desses filmes kkkkk (que horror). Porém canalizei toda "ira" em cursos de desenho mangá e HQ, hoje meu hobby favorito é fazer fanarts e quadrinhos com minha narrativa.
Cenário de uma escola estadual do interior gaúcho dos anos 90/2000: meninos jogam futebol e meninas vôlei ou queimada (aqui chamamos de caçador). Adivinha para onde as yags iam? Hahahaha No ensino médio me juntei a 2 nerds e mais jogávamos xadrez na educação física, de vez em quando um vôlei, mas ai já era um pouco mais misturado, meninos e meninas.