Esse é um assunto que abre a compreensão da dimensão dos direitos canônicos,, uma vez que pouco ou quase nada se fala nas Igrejas para os fiéis a esse respeito. Sou catequista já a algumas décadas e a uns 18 anos atrás fui "envolvido" numa situação um tanto complexa. Eu morava no interior de São Paulo e conduzia as reuniões semanais de preparação para o Crisma de uma turma numa área rural. Fui procurado nessa ocasião por uma moça, mãe de dois filhos, solteira, mas amasiada com um rapaz também solteiro e que viviam uma vida feliz segundo ela. Ela não era batizada e desejava muito receber o batismo. Embora não houvesse impedimento , seu companheiro não queria casar-se, alegando que viviam bem e tinha receio que o casamento desandasse após receberem o Sacramento do Matrimônio. Levei o caso ao conhecimento do nosso pároco que me deu uma alternativa para o caso baseado no Direito Canônico da Igreja católica, o casamento de parte, ou de uma das partes nesse caso, a mulher, a noiva, receberia o Sacramento do Matrimônio sozinha desde que o companheiro assumisse a intenção de não se casar permitindo que a companheira recebesse o Sacramento. Dessa forma, abrindo a possibilidade dela ser batizada como era seu desejo. Confesso que fiquei surpreso quando ouvi isso, afinal, eu nunca tinha ouvido ou sabido de tal possibilidade, embora já tivesse anos de caminhada na Igreja e passei a entender melhor, embora por uma coincidência, o tamanho do acolhimento a todos que a Igreja Católica e a comunidade proporciona a todos que verdadeiramente queiram dela fazer parte.
Bom dia, Dr. Jansen! A polêmica em torno do batismo já foi e continua sendo, para mim, um assunto espinhoso. A escolha do nome é sempre a escolha dos pais. No meu caso, fui chamado Adão. Este não é o nome que eu escolheria na idade adulta. Bem disse o Qohelet: "Tudo, pura ilusão". Abraço! Mato Grosso do Sul - MS.
Muito bom 👏🏻👏🏻📚❤️🤌🏻
Esse é um assunto que abre a compreensão da dimensão dos direitos canônicos,, uma vez que pouco ou quase nada se fala nas Igrejas para os fiéis a esse respeito.
Sou catequista já a algumas décadas e a uns 18 anos atrás fui "envolvido" numa situação um tanto complexa.
Eu morava no interior de São Paulo e conduzia as reuniões semanais de preparação para o Crisma de uma turma numa área rural.
Fui procurado nessa ocasião por uma moça, mãe de dois filhos, solteira, mas amasiada com um rapaz também solteiro e que viviam uma vida feliz segundo ela.
Ela não era batizada e desejava muito receber o batismo. Embora não houvesse impedimento , seu companheiro não queria casar-se, alegando que viviam bem e tinha receio que o casamento desandasse após receberem o Sacramento do Matrimônio.
Levei o caso ao conhecimento do nosso pároco que me deu uma alternativa para o caso baseado no Direito Canônico da Igreja católica, o casamento de parte, ou de uma das partes nesse caso, a mulher, a noiva, receberia o Sacramento do Matrimônio sozinha desde que o companheiro assumisse a intenção de não se casar permitindo que a companheira recebesse o Sacramento. Dessa forma, abrindo a possibilidade dela ser batizada como era seu desejo.
Confesso que fiquei surpreso quando ouvi isso, afinal, eu nunca tinha ouvido ou sabido de tal possibilidade, embora já tivesse anos de caminhada na Igreja e passei a entender melhor, embora por uma coincidência, o tamanho do acolhimento a todos que a Igreja Católica e a comunidade proporciona a todos que verdadeiramente queiram dela fazer parte.
Muito interessante este relato, desconhecia tal possibilidade. Obrigado por compartilhar conosco e seja sempre bem vindo. Abs
Ótimo conteúdo 👏🏻
Ensinamento sensacional!
O Bastimo é uma coisa e a Ceia do Senhor é outra coisa. Na história da igreja primitiva a Ceia era para todos.
Bom dia, Dr. Jansen!
A polêmica em torno do batismo já foi e continua sendo, para mim, um assunto espinhoso.
A escolha do nome é sempre a escolha dos pais.
No meu caso, fui chamado Adão. Este não é o nome que eu escolheria na idade adulta.
Bem disse o Qohelet: "Tudo, pura ilusão".
Abraço!
Mato Grosso do Sul - MS.
A reflexão não tem relação com escolha do nome, mas é um assunto que a teologia precisa pensar. Abs
Na minha visão pra pessoa participar da eucaristia é necessário passar pelo batismo
Ok, abraços
Batismo? Que batismo? Quanto custa este batismo? Tem que pagar dízimo???
😑