Bibi já havia recebido o espírito da fenomenal PIAF...aqui recebe, dignamente, AMÁLIA. Com a perfeição, também, nos sotaques. Por estas e outras é a maior e melhor atriz do Brasil de todos os tempos. FE-NO-ME-NAL!
Eu assisti no Teatro João Caetano, interpretou com louvor nossa diva Amalia Rodrigues. Se fosse viva faria aniversário hoje dia 01/06/2021. Saudades Bibi.
@@aliciadiaz7732 eu, como portuguesa, sinto-me muito honrada com esta interpretação. Até a pronúncia! Absolutamente impecável. Last but not least, Bibi não se faz passar por Amália, ela interpreta, ela canta Amália de tal maneira que se fecharmos os olhos até parece que estamos a ouvir a Amália, mais nada ;)
@@paulaguimaraes8397 acho que podem tentar..mas AMÁLIA 🌻❤️🇵🇹 sempre ficará mais além.desculpe lá..um bem haja..boa noite.amålia atinge a genialidade..e é muito mais do que uma voz...
@@paulaguimaraes8397 Com dois anos de atraso, comento. Rs. Você resumiu muito bem. Bibi não é e nunca quis ser Amália. Como atriz excepcional que foi, apenas preparou esse musical em homenagem à Amália. E estudou muito para isso. Amália foi uma artista maravilhosa e é maravilhoso ouvi-la. Para os que criticam Bibi Ferreira nesse espetáculo, meu conselho é que deveriam informar-se sobre a mulher culta e cultivada que foi. Assisti Bibi em outro espetáculo, homenageando Piaf, e foi desse mesmo nível. Abraços a Portugal, saudades de Lisboa, cidade querida.
@@nelsonvalencio4241 muito obrigada. Subscrevo na íntegra. É exactamente isso. Duas grandes Senhoras. E Bibi a cantar Piaf, é absolutamente emocionante. Obrigada pelo seu comentário
Mas que bem, canta bem, com uma pronúncia tuga muito, muito boa. Não imita Amália a cantar, mas a falar até se parece imenso!!! Canta bem o fado. Não a ouvi ainda como Edit Piaf, mas deve ser maravilhosa.
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). 13 de Fevereiro de 2019. Morte de Bibi Ferreira (1922-2019). "Bibi Ferreira", nome artístico de "Abigail Izquierdo Ferreira" - (Rio de Janeiro), foi uma atriz, cantora, compositora e diretora brasileira, de ascendência portuguesa, espanhola e argentina. Era filha do ator "Procópio Ferreira" e da bailarina argentina "Aída Izquierdo". Morreu no início da tarde de (hoje), dia (13 de fevereiro de 2019), em seu apartamento, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. BIOGRAFIA: Filha do ator carioca "Procópio Ferreira", e da bailarina portenha Aída Izquierdo, também era neta paterna dos portugueses Francisco Firmino Ferreira e Maria de Jesus Quental, ambos oriundos da (Ilha da Madeira). Seus bisavós portugueses, pais de seu avô Francisco, também oriundos desta Ilha, são: Manuel Ferreira e de Rosa de Jesus. Pela parte materna, é neta dos espanhóis Antonio Izquierdo e Irma Queirolo. Seus bisavós madrilenhos, pais de sua avó Irma, são: José Carlos Queirolo e Petrona Sallas. "Bibi" foi casada seis vezes. Seu primeiro matrimônio durou dez anos, e foi realizado em 29 de setembro de 1943, na capital paraguaia, Assunção, com o diretor Carlos Martins Lage. Desquitaram-se em 1953, no Rio de Janeiro. Em 1954 uniu-se pela segunda vez, com o ator Armando Carlos Magno, primo de Pascoal Carlos Magno. Desta união, teve sua única filha, Tereza Cristina Izquierdo Magno, nascida em 20 de agosto de 1954, no Rio de Janeiro. Em 1955 o casal separou-se. Em 1956 uniu-se com o ator "Herval Rossano", de quem se separou em 1958. De 1963 a 1965, viveu junto com "Édson França", e de 1966 a 1967 morou com o ator "Paulo Porto". Seu último casamento durou oito anos, de 1968 a 1976, com o ator "Paulo Pontes". A atriz ficou viúva em 27 de dezembro de 1976. Manteve outros relacionamentos ao longo de sua vida, mas não quis mais casar-se novamente. A artista esteva internada para cuidar de uma desidratação. Morreu, aos 96 anos, do coração. CARREIRA. O INÍCIO: Fez sua estreia teatral aos 24 dias de vida, na peça "Manhãs de Sol", de autoria de (Oduvaldo Vianna), substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Logo após os pais se separaram e Bibi passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola. Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol. O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai. De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na companhia do pai. "Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras", (por ser filha de um ator de teatro). Completou o curso secundário no Colégio Anglo-Americano. Sua estreia profissional nos palcos aconteceu em 28 de fevereiro de 1941, quando interpretou "Mirandolina", na peça "La locandiera". Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como "Cacilda Becker", "Maria Della Costa" e a diretora "Henriette Morineau". Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso. CARREIRA EM PORTUGAL: Participou em várias peças em Portugal com grande sucesso, principalmente teatro de revista, entre as quais: >>> 1957 - "Há Horas Felizes!" - Teatro Variedades; >>> 1957 - "Curvas Perigosas" - Teatro Maria Vitória; >>> 1958 - "Com o Amor Não se Brinca" - Teatro Maria Vitória; >>> 1958 - "Minha Filha é de Gritos!" - Teatro Maria Vitória; >>> 1958 - "Por Causa Delas…" - Teatro Maria Vitória; >>> 1959 - "Encosta a Cabecinha e Chora..." - Teatro Maria Vitória; >>> 1959 - "Tudo na Lua" - Teatro Maria Vitória; >>> 1960 - "Taco a Taco" - Teatro Maria Vitória. DÉCADA DE 60: Na década de 1960, vieram os sucessos dos musicais, como "Minha Querida Dama" (My Fair Lady), estrelado por "Bibi e Paulo Autran". Nessa época atuou também em musicais de teatro e televisão. Em 1960, iniciou a apresentação na TV Excelsior de São Paulo, de Brasil 60 (61, 62, 63, etc, conforme o ano), um programa ao vivo, que durante dois anos levou à televisão os maiores nomes do teatro. "Fernanda Montenegro" e "Bibi Ferreira", 1972. Arquivo Nacional. DÉCADA DE 1970: Bibi Ferreira participou, atuando ou dirigindo, de alguns dos grandes espetáculos teatrais e musicais montados no Brasil. Em 1970, dirigiu Brasileiro, Profissão: Esperança, de "Paulo Pontes" (foi numa das versões desse espetáculo que pela primeira vez dirigiu a cantora "Maria Bethânia", na outra versão dirigiu "Clara Nunes"). Em 1972, atuou em "O Homem de La Mancha" ao lado de "Paulo Autran", com tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, além das versões de (Chico Buarque e Ruy Guerra para as canções). Em 1975, participou de "Gota d'Água", de (Chico Buarque e Paulo Pontes). Em 1976, dirigiu "Walmor Chagas", "Marília Pêra", "Marco Nanini" e 50 artistas em (Deus Lhe Pague), de "Joracy Camargo". DÉCADA DE 1980: Na década de 1980, dirigiu de textos comerciais a peças de dramaturgia sofisticada, de musicais de grande porte a dramas intimistas. Em 1980, dirigiu "Toalhas Quentes", de (Marc Camoletti). em 1981, "Um Rubi no Umbigo", de (Ferreira Gullar), e "Calúnia", de (Lillian Hellman). No mesmo ano, com sua produção e direção, estreou "O Melhor dos Pecados", de (Sérgio Viotti), promovendo a volta aos palcos de "Dulcina de Moraes", (após vinte anos de ausência). Em 1983 voltou aos palcos com "Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção", espetáculo de grande sucesso de público e crítica. Por sua atuação recebeu os prêmios Mambembe e Molière, em 1984 e, no ano seguinte, da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP) e Governador do Estado. O espetáculo, que fez muitas viagens, permaneceu seis anos em cartaz e, em quatro anos, atingiu um milhão de espectadores, incluindo uma temporada em Portugal, com atores portugueses no elenco. Dirigiu ainda inúmeros programas de televisão e shows de artistas da música popular brasileira, como "Maria Bethânia" e "Clara Nunes" nos anos 70 e 80. DÉCADA DE 1990: Nos anos 90, Bibi Ferreira reviveu seus maiores sucessos, remontando "Brasileiro, Profissão: Esperança" e fazendo um espetáculo em que cantava canções e contava histórias de Piaf. Em "Bibi in Concert", comemorou 50 anos de carreira e, depois de anos de temporada, fez o "Bibi in Concert 2". Em 1996 recebeu o Prêmio Sharp de Teatro. Encenou "Roque Santeiro", (de Dias Gomes), em versão musical. Em 1999, dirigiu pela primeira vez uma ópera, Carmen de Georges Bizet. Em 2003, na Marquês de Sapucaí recebeu homenagem da Escola de Samba Unidos do Viradouro. DÉCADA DE 2010: Na década de 2010, Bibi começou a realizar espetáculos focados em apenas um artista, como a francesa "Edith Piaf", a portuguesa "Amália Rodrigues", e o americano "Frank Sinatra". Em 2007, após 50 anos afastada do teatro de comédia, volta aos palcos fazendo "Às Favas com os Escrúpulos", (texto de Juca de Oliveira e direção de Jô Soares). Em 2015, entrou para a lista 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio. Aos 95 anos fez sua turnê de despedida com "Bibi - Por Toda Minha Vida", espetáculo só com músicas brasileiras. Morreu aos 96 anos, em 13 de fevereiro de 2019, de parada cardíaca, na cidade do Rio de Janeiro. MORTE. Morreu no início da tarde do dia "13 de fevereiro de 2019", aos (96 anos de idade), em seu apartamento, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Bibi teve uma parada cardíaca enquanto dormia. (Homenagem: Banda Devassa-Rio - 13 de fevereiro de 2019).
Excelente. E um pormenor: é a primeira vez que o sotaque PT é replicado quase de forma perfeita. Nunca os brasileiros conseguem, soa sempre a algo muito estranho :)
Não pretendemos vosso sotaque. Temos nossas particularidades, e Bibi apenas fez uma grande homenagem a grande Amália, patrimônio do nosso idioma, seja em Portugal, Brasil, Guiné Bissau e/ou Angola. Vamos celebrar nossa língua maravilhosa!
1947 ela já estava em Londres no reinado do rei George lV gravando o filme End of river curso de imitação era obrigatório teatro rádio era essencial hoje big brother faz artista ?
Bibi Vive Amália - Três Músicas
A MAIOR ATRIZ BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS. E AINDA CANTAVA! CANTORA EXCEPCIONAL. DIVINA!
Bibi já havia recebido o espírito da fenomenal PIAF...aqui recebe, dignamente, AMÁLIA. Com a perfeição, também, nos sotaques.
Por estas e outras é a maior e melhor atriz do Brasil de todos os tempos.
FE-NO-ME-NAL!
Interpretação magistral. E a parecença física com Amália... Eu como portuguesa sinto-me mais pobre com a sua partida. Obrigada Bibi.
Bibi Ferreira era excepcional, era uma artista, porque fazia arte, não era uma celebridade, não surgiu do nada sem talento! Que mulher espetacular!
Se há algo mais lindo que D. Bibi, Deus escondeu só pra sí😶
CONCORDO
Bibi não pretendeu ser Amália, fez uma homenagem linda ao nosso idioma tão lindo! Salve a língua portuguesa!
Eu assisti no Teatro João Caetano, interpretou com louvor nossa diva Amalia Rodrigues. Se fosse viva faria aniversário hoje dia 01/06/2021. Saudades Bibi.
Como está parecendo com a Amalia... até a voz que algo singular... Parabéns Bibi linda como sempre
BIBI UMA DAS MAIORES ARTISTAS QUE O BRASIL CONHECEU! MINHA PAIXÃO!
De Portugal, do velho bairro da Bica, um grande abraço transatlantico. Showzasso de saudade.
Bibi Ferreira, a nossa Bibi a cantar fados como Amália aos 69 anos. Linda !
Mas que excelente pronuncia portuguesa!!!!! Passava muito bem por Amália, com esta voz em Portugal teria também sido uma DIVA cá!
pasar por Amália!!!!!q atrocidad!!!!!
@@aliciadiaz7732 eu, como portuguesa, sinto-me muito honrada com esta interpretação. Até a pronúncia! Absolutamente impecável. Last but not least, Bibi não se faz passar por Amália, ela interpreta, ela canta Amália de tal maneira que se fecharmos os olhos até parece que estamos a ouvir a Amália, mais nada ;)
@@paulaguimaraes8397 acho que podem tentar..mas AMÁLIA 🌻❤️🇵🇹 sempre ficará mais além.desculpe lá..um bem haja..boa noite.amålia atinge a genialidade..e é muito mais do que uma voz...
@@paulaguimaraes8397 Com dois anos de atraso, comento. Rs. Você resumiu muito bem. Bibi não é e nunca quis ser Amália. Como atriz excepcional que foi, apenas preparou esse musical em homenagem à Amália. E estudou muito para isso. Amália foi uma artista maravilhosa e é maravilhoso ouvi-la. Para os que criticam Bibi Ferreira nesse espetáculo, meu conselho é que deveriam informar-se sobre a mulher culta e cultivada que foi. Assisti Bibi em outro espetáculo, homenageando Piaf, e foi desse mesmo nível. Abraços a Portugal, saudades de Lisboa, cidade querida.
@@nelsonvalencio4241 muito obrigada. Subscrevo na íntegra. É exactamente isso. Duas grandes Senhoras. E Bibi a cantar Piaf, é absolutamente emocionante. Obrigada pelo seu comentário
Bibi Ferreira, insuportável de maravilhosa. Divina! Eterna Bibi!
Maravilhosa, está perfeita, postura impecável, como sempre. Beijos Mil!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bibi patrimônio nacional maravilhosa.
Uma bela homenagem a Amáia Rodrigues
Linda homenagem a grande Amalia, bravo!!!!
Edgar
Vou te amaaar pra semmmpre minha Bibi... e a Amalia Também ❤️❤️
Que mulher espectacular .
Deusa... Sem mais!!!
Mas que bem, canta bem, com uma pronúncia tuga muito, muito boa.
Não imita Amália a cantar, mas a falar até se parece imenso!!!
Canta bem o fado.
Não a ouvi ainda como Edit Piaf, mas deve ser maravilhosa.
Muito bom uma grande artista interpretando outra !
A magnífica atriz está com a agenda completa até 2015!
Bibi maravilhosa.... te amo
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).
13 de Fevereiro de 2019.
Morte de Bibi Ferreira (1922-2019).
"Bibi Ferreira", nome artístico de "Abigail Izquierdo Ferreira" - (Rio de Janeiro), foi uma atriz, cantora, compositora e diretora brasileira, de ascendência portuguesa, espanhola e argentina.
Era filha do ator "Procópio Ferreira" e da bailarina argentina "Aída Izquierdo".
Morreu no início da tarde de (hoje), dia (13 de fevereiro de 2019), em seu apartamento, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro.
BIOGRAFIA:
Filha do ator carioca "Procópio Ferreira", e da bailarina portenha Aída Izquierdo, também era neta paterna dos portugueses Francisco Firmino Ferreira e Maria de Jesus Quental, ambos oriundos da (Ilha da Madeira).
Seus bisavós portugueses, pais de seu avô Francisco, também oriundos desta Ilha, são:
Manuel Ferreira e de Rosa de Jesus. Pela parte materna, é neta dos espanhóis Antonio Izquierdo e Irma Queirolo. Seus bisavós madrilenhos, pais de sua avó Irma, são: José Carlos Queirolo e Petrona Sallas.
"Bibi" foi casada seis vezes. Seu primeiro matrimônio durou dez anos, e foi realizado em 29 de setembro de 1943, na capital paraguaia, Assunção, com o diretor Carlos Martins Lage. Desquitaram-se em 1953, no Rio de Janeiro.
Em 1954 uniu-se pela segunda vez, com o ator Armando Carlos Magno, primo de Pascoal Carlos Magno. Desta união, teve sua única filha, Tereza Cristina Izquierdo Magno, nascida em 20 de agosto de 1954, no Rio de Janeiro.
Em 1955 o casal separou-se.
Em 1956 uniu-se com o ator "Herval Rossano", de quem se separou em 1958. De 1963 a 1965, viveu junto com "Édson França", e de 1966 a 1967 morou com o ator "Paulo Porto".
Seu último casamento durou oito anos, de 1968 a 1976, com o ator "Paulo Pontes". A atriz ficou viúva em 27 de dezembro de 1976. Manteve outros relacionamentos ao longo de sua vida, mas não quis mais casar-se novamente.
A artista esteva internada para cuidar de uma desidratação. Morreu, aos 96 anos, do coração.
CARREIRA.
O INÍCIO:
Fez sua estreia teatral aos 24 dias de vida, na peça "Manhãs de Sol", de autoria de (Oduvaldo Vianna), substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo.
Logo após os pais se separaram e Bibi passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola.
Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol.
O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai.
De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na companhia do pai.
"Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras", (por ser filha de um ator de teatro).
Completou o curso secundário no Colégio Anglo-Americano.
Sua estreia profissional nos palcos aconteceu em 28 de fevereiro de 1941, quando interpretou "Mirandolina", na peça "La locandiera".
Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como "Cacilda Becker", "Maria Della Costa" e a diretora "Henriette Morineau".
Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso.
CARREIRA EM PORTUGAL:
Participou em várias peças em Portugal com grande sucesso, principalmente teatro de revista, entre as quais:
>>> 1957 - "Há Horas Felizes!" - Teatro Variedades;
>>> 1957 - "Curvas Perigosas" - Teatro Maria Vitória;
>>> 1958 - "Com o Amor Não se Brinca" - Teatro Maria Vitória;
>>> 1958 - "Minha Filha é de Gritos!" - Teatro Maria Vitória;
>>> 1958 - "Por Causa Delas…" - Teatro Maria Vitória;
>>> 1959 - "Encosta a Cabecinha e Chora..." - Teatro Maria Vitória;
>>> 1959 - "Tudo na Lua" - Teatro Maria Vitória;
>>> 1960 - "Taco a Taco" - Teatro Maria Vitória.
DÉCADA DE 60:
Na década de 1960, vieram os sucessos dos musicais, como "Minha Querida Dama" (My Fair Lady), estrelado por "Bibi e Paulo Autran".
Nessa época atuou também em musicais de teatro e televisão. Em 1960, iniciou a apresentação na TV Excelsior de São Paulo, de Brasil 60 (61, 62, 63, etc, conforme o ano), um programa ao vivo, que durante dois anos levou à televisão os maiores nomes do teatro.
"Fernanda Montenegro" e "Bibi Ferreira", 1972. Arquivo Nacional.
DÉCADA DE 1970:
Bibi Ferreira participou, atuando ou dirigindo, de alguns dos grandes espetáculos teatrais e musicais montados no Brasil.
Em 1970, dirigiu Brasileiro, Profissão: Esperança, de "Paulo Pontes" (foi numa das versões desse espetáculo que pela primeira vez dirigiu a cantora "Maria Bethânia", na outra versão dirigiu "Clara Nunes").
Em 1972, atuou em "O Homem de La Mancha" ao lado de "Paulo Autran", com tradução de Paulo Pontes e Flávio Rangel, além das versões de (Chico Buarque e Ruy Guerra para as canções).
Em 1975, participou de "Gota d'Água", de (Chico Buarque e Paulo Pontes).
Em 1976, dirigiu "Walmor Chagas", "Marília Pêra", "Marco Nanini" e 50 artistas em (Deus Lhe Pague), de "Joracy Camargo".
DÉCADA DE 1980:
Na década de 1980, dirigiu de textos comerciais a peças de dramaturgia sofisticada, de musicais de grande porte a dramas intimistas.
Em 1980, dirigiu "Toalhas Quentes", de (Marc Camoletti).
em 1981, "Um Rubi no Umbigo", de (Ferreira Gullar), e "Calúnia", de (Lillian Hellman).
No mesmo ano, com sua produção e direção, estreou "O Melhor dos Pecados", de (Sérgio Viotti), promovendo a volta aos palcos de "Dulcina de Moraes", (após vinte anos de ausência).
Em 1983 voltou aos palcos com "Piaf, a Vida de uma Estrela da Canção", espetáculo de grande sucesso de público e crítica.
Por sua atuação recebeu os prêmios Mambembe e Molière, em 1984 e, no ano seguinte, da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (APETESP) e Governador do Estado.
O espetáculo, que fez muitas viagens, permaneceu seis anos em cartaz e, em quatro anos, atingiu um milhão de espectadores, incluindo uma temporada em Portugal, com atores portugueses no elenco.
Dirigiu ainda inúmeros programas de televisão e shows de artistas da música popular brasileira, como "Maria Bethânia" e "Clara Nunes" nos anos 70 e 80.
DÉCADA DE 1990:
Nos anos 90, Bibi Ferreira reviveu seus maiores sucessos, remontando "Brasileiro, Profissão: Esperança" e fazendo um espetáculo em que cantava canções e contava histórias de Piaf.
Em "Bibi in Concert", comemorou 50 anos de carreira e, depois de anos de temporada, fez o "Bibi in Concert 2".
Em 1996 recebeu o Prêmio Sharp de Teatro. Encenou "Roque Santeiro", (de Dias Gomes), em versão musical.
Em 1999, dirigiu pela primeira vez uma ópera, Carmen de Georges Bizet. Em 2003, na Marquês de Sapucaí recebeu homenagem da Escola de Samba Unidos do Viradouro.
DÉCADA DE 2010:
Na década de 2010, Bibi começou a realizar espetáculos focados em apenas um artista, como a francesa "Edith Piaf", a portuguesa "Amália Rodrigues", e o americano "Frank Sinatra".
Em 2007, após 50 anos afastada do teatro de comédia, volta aos palcos fazendo "Às Favas com os Escrúpulos", (texto de Juca de Oliveira e direção de Jô Soares).
Em 2015, entrou para a lista 10 Grandes Mulheres que Marcaram a História do Rio.
Aos 95 anos fez sua turnê de despedida com "Bibi - Por Toda Minha Vida", espetáculo só com músicas brasileiras.
Morreu aos 96 anos, em 13 de fevereiro de 2019, de parada cardíaca, na cidade do Rio de Janeiro.
MORTE.
Morreu no início da tarde do dia "13 de fevereiro de 2019", aos (96 anos de idade), em seu apartamento, no bairro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Bibi teve uma parada cardíaca enquanto dormia.
(Homenagem: Banda Devassa-Rio - 13 de fevereiro de 2019).
Deusa...
muito bom...awesome!
bibi vive Amália casa cheia parabéns
divas bibi e amalua rodrugues
Diva sempre Diva.
Excelente. E um pormenor: é a primeira vez que o sotaque PT é replicado quase de forma perfeita. Nunca os brasileiros conseguem, soa sempre a algo muito estranho :)
Não pretendemos vosso sotaque. Temos nossas particularidades, e Bibi apenas fez uma grande homenagem a grande Amália, patrimônio do nosso idioma, seja em Portugal, Brasil, Guiné Bissau e/ou Angola. Vamos celebrar nossa língua maravilhosa!
1947 ela já estava em Londres no reinado do rei George lV gravando o filme End of river curso de imitação era obrigatório teatro rádio era essencial hoje big brother faz artista ?
Sim um orgasmo!