Viver no campo é uma escolha, um estilo de vida. Tem pessoas que adoram a vida agitada da cidade e têm outras que adoram a vida na natureza. Eu detesto tudo na cidade, chegou o momento de eu ir viver no campo.
Tem razão. Existem banheiros ecológicos secos. O ser humano deve usar o banheiro ecológico com serragem, o q esses "dejetos humanos" possam ser transformados em adubos. Nada se cria. Nada se perde. TUDO SE TRANSFORMA.
Com certeza compostagem. 150gramas de calcário 150 de cinzas 6gramas de ureia e deixa fermentar por 180dias e use como adubo organico em plantas e jardins
É realmente uma opção maravilhosa, o mundo está precisando dessa convivência e sustentabilidade, respeitando e controlando uso de recursos naturais, preservando o mundo para gerações futuras!!
Vou morar numa!!! sou alguém "quebrado" pela sociedade, e sempre a natureza me chamou pra dentro. acho que essa seja a melhor maneira sustentável de se viver nesse mundão lindo e diverso. Salve o planetas e os animes, menos os humanos, hehehe.... Eles pode voltar pro começo da evolução genética.
- Acredito que deve haver um modelo possível de resolução de conflitos para a convivência humana; mas , com certeza, quanto menos pessoas, mais viável!
Olha eu sei quem pensava como vocês, sabe que era? ...Jesus Cristo! não aquele que as Igrejas pregam, mas aquele que pregava na montanha , entendia a necessidade das pessoas e se compadecia do outro e ensinava um outro jeito de viver de forma simples , basica e sustentavel . Ele era artesão e marceneiro, andava em grupo e dividiu o peixe e o pão, Aquele que aceitava todos pregava solidariedade e amor no coração e entendia que o verdadeiro tesouro era sua espiritualidade e a vida neste mundo era um passagem e que junto é mais facil que sozinho. Jesus em um homem bastante interessante , que se retirou para meditar no deserto, que exemplificou que a irmã que ficava arrumando a casa preocupa se cansava mais do que aquele que sentou e conversou com os amigos... Acho que Jesus era ecologista e minimalista...
Adorei a ideia das Ecovilas. Por favor, poderiam me indicar literaturas e audiovisuais que ensinem como estruturar uma ecovila, dentro dos princípios da sustentabilidade e da permacultura?
Olá, Darlo! Acredito que possa gostar disso aqui...Conheça o Curso Online de Permacultura, que vai te despertar a visão e compreensão do conceito, princípios , e mostrar o passo a passo para a prática dessa cultura. Clique no link azul e saiba dos detalhes. go.hotmart.com/I6194864E
Eu sou Moçambicano, e ouvi falar dum curso online de ecovilas no Brasil caso alguém saiba algo a respeito peço que me comunique. Gostava de ter mais detalhes.
Desculpa minha ignorância, gostaria de saber qual a necessidade de registrar perante a prefeitura? Isso traz benefícios para a comunidade ou para a sociedade fora da ecovila? Tenho muita vontade de desenvolver uma ecovila.
Existe uma comunidade auto sustentável no Rio de Janeiro que não quer ser modelo pra nenhuma outra,pois cada comunidade tem suas próprias bases.Fazenda Goura vrindavana em Paraty RJ. Pra entender tem que conhecer Krisna primeiro!!
Não sei falar muito dessas eco-vilas, porém acho uma boa ideia, porém tem pessoas formadas em ciência e tecnologia da natureza: Biologia, gestão ambiental, religião. Ou é uma pousada ambiental? Uma dúvida.
Durante cerca de uma década fui presença regular numa quinta muito bonita para as bandas de Idanha-a-nova. Os proprietários eram alemães e, como é típico, geriam-na como se esta fosse uma embaixada rural-alternativa da Alemanha. Certo dia, quando os donos estavam ausentes, apareceu um bando de putos “iluminados”, estilo ariano Hare Krishna. Deveriam fazer algum trabalho voluntário (como combinado), mas só ficavam meditando e enchendo a barriga à custa do meu árduo trabalho na horta (o calendário acabara de anunciar a chegada do Verão e as temperaturas beiravam os 40Cº!) e com os animais (havia muita variedade de bichos domesticados; e eu mesmo ordenhava as ovelhas, fazia o queijo e curava-o por meses, para apreço de todos). Durante uma semana fiquei calado com tamanho abuso dos folgados pseudoesotéricos. Até que o “meu sangue ferveu”! Mesmo procurando manter a calma, dei-lhes um ultimato: eu deveria sair no dia seguinte e só regressaria à noite; e eles teriam que fazer algum trabalho na horta (rega e monda manual, basicamente) durante a minha ausência. Se não fizessem isso, eu pegaria na mochila e partiria, deixando-os entregues à sua sorte. Pois bem, ao crepúsculo do dia seguinte, mal cheguei à quinta, fui direto verificar a horta, constatando que nenhum trabalho tinha sido ali feito desde a última vez que eu lá estivera. Fiquei agastado! Percorrer as restantes duas centenas de metros que separam a horta da casa principal (depois de uma prazenteira caminhada que me ocupou o dia inteiro), por entre um denso montado, àquela hora vibrante de encantadores cantos da avifauna e de insetos, permitiu-me acalmar. Mesmo assim, reuni-me com os jovens em causa (todos burguesinhos que se achavam demasiado especiais para trabalhar duro). Mal eu tinha começado a dar-lhes conta do meu desapontamento, eles interromperam-me, atestando (com sinceridade quase lacrimejante) que tinham mondado a horta. Tal mentira agravou de sobremaneira o meu estado de espírito, convencido de que me achavam o maior imbecil do mundo. Mas eles explicaram-me que se tinham reunido, sentados em posição de lótus, ao redor da horta, e rezaram em uníssono para que a Mãe Natureza não fizesse brotar ervas daninhas naquele espaço. E logo se foram embora com a sensação do dever cumprido, a caminho de assaltar a bem suprida dispensa. Palhaçada! Depois ri-me bastante, mas naquele dia, não vendo a utilidade de me envolver em acaloradas discussões, cumpri a minha palavra, deixando-os por conta própria num local bem remoto e praticamente sem comunicação com o exterior (foi num tempo pré telemóveis e eles não falavam uma palavra de português). Saindo dali, resolvi visitar uma comunidade alternativa no nordeste do Alentejo. Também eram alemães. Só lá fiquei um dia... As suas crianças não eram autorizadas a dormir dentro de casa. Ao invés, forçavam-nas a pernoitar - mesmo no Inverno! - em extremamente rudimentares choças de pastores, feitas de giestas e alguns paus amarrados com sisal. A teoria era que assim enrijeceriam e cresceriam saudáveis. Porém, tinham acabado de construir uns bangalôs bem giros e confortáveis para fins turísticos. Não pude deixar de reparar que quase todos naquela comunidade apresentavam uma enodoada coleção de dentes cariados. E isso devia-se a que grande parte de sua dieta era constituída por mel, com a agravante das suas lideranças se oporem duramente à lavagem dos dentes e nem pensar em visitar um dentista! Esses profissionais de saúde eram demonizados! Mal cheguei, o patriarca-guru submeteu-se a um interrogatório pleno de bizarria desconfortável. Nem vou entrar em detalhes. Mas vale a pena referir uma parte do diálogo em que o velhote revelou algo sobre ele, a fim de perceberem que tipo de chalupa eu estava a lidar. Disse-me que precisava regressar à Alemanha e ficar por lá um par de meses. Estava a adiar essa viagem porque não conseguia encontrar uma mulher lactante que o acompanhasse o tempo todo. Não resisti em perguntar (embora no fundo soubesse a desconcertante resposta) a razão de ele ter como acompanhante especificamente uma mulher lactante. “ É que fora da minha quinta a comida está quase toda contaminada. E na Alemanha, sobretudo depois do desastre de Chernobyl, todos os produtos agrícolas estão radioativos e tóxicos. Por isso, só lá vou se puder chupar leite de uma mulher daqui como única fonte de alimento” - respondeu-me com um apodrecido sorriso de gula concupiscente. A seguir, durante um par de semanas, fiz trabalho voluntário noutra quinta alternativa em Ferreira do Alentejo. Fugindo ao padrão, desta feita o dono (por mera herança) e metade dos seus habitantes eram portugueses. Mas também ali o ambiente humano deixava muito a desejar. Foi penoso assistir à decadência desleixada da quinta e aos conflitos internos dominados principalmente por ciúmes que corroíam severamente as relações interpessoais, assim como qualquer projeto de vida rural que tentaram germinar. As crianças resultantes dessas relações mal resolvidas eram desprovidas de existência legal, pois os respectivos pais não quiseram registrar os seus nascimentos. Neste ponto, a ninguém será difícil deduzir que aquela malta estava dominada por teorias da conspiração das mais imbecis e danosas, opondo-se à vacinação, tornando os gaiatos não só demasiado vulneráveis a doenças graves e facilmente evitáveis através da inoculação profilática, mas também incubadoras ambulantes de novas estirpes patogénicas que vão boicotando os esforços da vacinação maciça. Apesar de pregarem o vegetarianismo, uma das principais fontes de rendimento dessa quinta (onde metade tinha uma existência parasitária) era a venda de carne de porco. Esses animais eram mortos com tiros de carabina e esquartejados ao ar livre, desrespeitando regras basilares de higiene (configurados em Lei). De alguma forma, tinham convencido um veterinário amigo (e criminosamente irresponsável) a fornecer-lhes certificados de que os porcos em causa tinham sido vacinados, quando aqueles animais eram criados e comercializados como ameaças à saúde pública, desvirtuando completamente os benefícios e as regras da pecuária biológica.
Cansado de procurar a “minha tribo” nesse meio, e precisando de sobreviver economicamente, fui trabalhar (remuneradamente) para o Gerês. Por lá fiquei uns meses, até o frio afugentar os turistas que gostam de atividades de considerável esforço físico ao ar livre. Na volta, decidi visitar a quinta duns ingleses. Fiquei apenas um fim de semana e deu-se a infeliz coincidência de assistir a uma discussão familiar triste, mas interessante. A filha, no final da adolescência, manifestou toda a sua vergonha irada por ter um pai cabeludo, ameaçando sair de casa e sumir no mundo se ele não cortasse o cabelo. O coitado resignou-se a perder a farta guedelha rastafári que simbolizava grande parte da sua identidade. Como é comum entre “alternativos” neo-rurais, essa família fazia um bom pecúlio organizando e ministrando cursinhos onde quase nada de minimamente relevante se aprende, mas cuja admissão custa uma pipa de massa. É uma variante mais sacana de explorar mão de obra... Chegava a ser quase divertido como tomavam todas as decisões consultando um baralho de cartas que acreditavam ser a forma dos anjos comunicarem com eles... (Não, não era o Tarot, mas daria no mesmo.)
Se você tem um profundo apreço pela ciência - porque se importa com o que é verdade - , gosta de questionamentos profundos que vão muito além dos “altos papos” proporcionados pelos baseados e despreza a alienação egotista de pendor místico então estas vivências comunitárias não são para si.
Separando as coisas fazer bioconstrução e uma tecnica de economizar em produtos poluentes e construir uma morada pra vc, A gora querer misturar isso com ideologia ai e querer induzir um sistema e vida .Socialismo e comunismo sao formas de foder com o povo. isso ai e balela, o mundo nao consegue viver sem liderança. a libertinagem se confunde com a liberdade. unico sistema que vi mais ou menos que da certo sao os Amish são um dos grupos minoritários religiosos mais conhecidos do mundo. Reconhecidos por seus estilos de vida tradicionais, eles levam uma vida muito simples, concentrada na agricultura e no artesanato, enquanto adoram a Deus com base em tradições de séculos atrás. Mesmo assim ha um lider de respeito no clã. Veja sobre os Amish . Eles conseguem viver em comunidade por ter um que dita as regras, e sua fe nele que e DEUS faz viverem em armonia.
Gente sem brincadeiras!^,atè o momento que ele mostrou o banheiro...tudo bem¨!Mas depois quando disse que transformavam a merda deles em adubo para adubar frutas e verduras...parei e pensei...putz eles comem e vendem esses produtos agricolas!!!NAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
Eu vejo pequenas escovilas ensinando o restante do planeta a conviver em paz com o planeta e com o próximo.
Viver no campo é uma escolha, um estilo de vida. Tem pessoas que adoram a vida agitada da cidade e têm outras que adoram a vida na natureza. Eu detesto tudo na cidade, chegou o momento de eu ir viver no campo.
"Todos temos nossa vida privada, mas você vive muito mais uma vida compartilhada"
“fazer cocô na água limpa não faz o menor sentido “essa frase realmente um ponto de mutação pro pensamento
Tem razão.
Existem banheiros ecológicos secos.
O ser humano deve usar o banheiro ecológico com serragem, o q esses "dejetos humanos" possam ser transformados em adubos.
Nada se cria.
Nada se perde.
TUDO SE TRANSFORMA.
Com certeza compostagem.
150gramas de calcário
150 de cinzas
6gramas de ureia e deixa fermentar por 180dias e use como adubo organico em plantas e jardins
PARABÉNS pelo documentário, muito bem feito meRRmo. É um tema muito atual em 2021, principalmente na Europa.
Adorei o documentário! Obrigada por nos mostrar que há alternativas :)
Como faço pra morar nessa vila... Gostei muito e tenho essa mesma linha de raciocínio
É realmente uma opção maravilhosa, o mundo está precisando dessa convivência e sustentabilidade, respeitando e controlando uso de recursos naturais, preservando o mundo para gerações futuras!!
parabéns seres de luz! vocês me inspiram
parabéns mesmo . O difícil e começar.
Parabéns a estes seres humanos maravilhosos!!!!
o bom seria se todos tivessem essa possibilidade e isso só com reforma agrária em grande escala
Muito bom. As dificuldades talvez venham do fato que são poucas pessoas nessas ecovilas.
ótimo documentário! Parabéns. Amei
Bommmdddiaa!!!!! INTERESSANTE!!!!
Vou morar numa!!! sou alguém "quebrado" pela sociedade, e sempre a natureza me chamou pra dentro. acho que essa seja a melhor maneira sustentável de se viver nesse mundão lindo e diverso.
Salve o planetas e os animes, menos os humanos, hehehe.... Eles pode voltar pro começo da evolução genética.
- Acredito que deve haver um modelo possível de resolução de conflitos para a convivência humana; mas , com certeza, quanto menos pessoas, mais viável!
Sinceramente quero morar ai também.
Olha eu sei quem pensava como vocês, sabe que era? ...Jesus Cristo! não aquele que as Igrejas pregam, mas aquele que pregava na montanha , entendia a necessidade das pessoas e se compadecia do outro e ensinava um outro jeito de viver de forma simples , basica e sustentavel . Ele era artesão e marceneiro, andava em grupo e dividiu o peixe e o pão, Aquele que aceitava todos pregava solidariedade e amor no coração e entendia que o verdadeiro tesouro era sua espiritualidade e a vida neste mundo era um passagem e que junto é mais facil que sozinho. Jesus em um homem bastante interessante , que se retirou para meditar no deserto, que exemplificou que a irmã que ficava arrumando a casa preocupa se cansava mais do que aquele que sentou e conversou com os amigos... Acho que Jesus era ecologista e minimalista...
Minha maior vontade de viver dessa forma é o que tem na minha cabeça a muito tempo
Adorei a ideia das Ecovilas. Por favor, poderiam me indicar literaturas e audiovisuais que ensinem como estruturar uma ecovila, dentro dos princípios da sustentabilidade e da permacultura?
Olá, Darlo! Acredito que possa gostar disso aqui...Conheça o Curso Online de Permacultura, que vai te despertar a visão e compreensão do conceito, princípios , e mostrar o passo a passo para a prática dessa cultura. Clique no link azul e saiba dos detalhes. go.hotmart.com/I6194864E
- A burocracia Estatal continua sendo o maior obstáculo! Impressionante como o Estado consegue atrapalhar até , algo tão avançado e regenerativo !!!
Fazer cocô na água limpa não faz o maior sentido! Já pensei assim também, verdade.
Gratidão!
Não dá pra cada família gerir sua casa e ter áreas comuns?
"O abrir mão é consciente"
Eu sou Moçambicano, e ouvi falar dum curso online de ecovilas no Brasil caso alguém saiba algo a respeito peço que me comunique. Gostava de ter mais detalhes.
É assim que eu penso!! Como posso visita-Los?
como faço para visitar essa ecovila?
Eu gostaria de ter essa experiência
Como faço para participar, visitar ou pertencer?
Demais!!!!
Alguem sabe me dizer qual custo mensal de se morar numa EcoVila?
💚💚💚💚
Qual o contato da comunidade?
Alguma Ecovila aqui em Pernambuco?
Tenho interesse de conhecer e me integrar!
Eu estou à procura de uma Ecovila em São Paulo para ter uma experiência. Alguém pode me indicar, por gentileza?
Não seria, para viver modelo de vida sustentável? :)
Desculpa minha ignorância, gostaria de saber qual a necessidade de registrar perante a prefeitura? Isso traz benefícios para a comunidade ou para a sociedade fora da ecovila? Tenho muita vontade de desenvolver uma ecovila.
Olá se ainda estiver montando uma comunidade
E ela estiver de portas abertas a membros gostaria de fazer parte
É possível?
ÉCO VILA AUTO-SUSTENTÁVEL olá me envia um e-mail com seu WhatsApp amanditagirarde@outlook.com
Oi, boa noite. Eu gostaria muito de poder me corresponder com você pra saber sobre seu projeto de ecovila, posso te enviar um email?
ceciliarpereira pode sim, coloca o título ecovila.
Amanda Girardi, ainda está com o projeto de Ecovila? Tenho interesse. Poderíamos nos corresponder? Grato!
Existe uma comunidade auto sustentável no Rio de Janeiro que não quer ser modelo pra nenhuma outra,pois cada comunidade tem suas próprias bases.Fazenda Goura vrindavana em Paraty RJ. Pra entender tem que conhecer Krisna primeiro!!
Ouvi mtas frazes q vou levar p vida
Não sei falar muito dessas eco-vilas, porém acho uma boa ideia, porém tem pessoas formadas em ciência e tecnologia da natureza:
Biologia, gestão ambiental, religião.
Ou é uma pousada ambiental?
Uma dúvida.
ONDE POSSO ENCONTRAR E PARTICIPAR DE UMA ECOVILA..EU MORO NA SERRA GAUCHA. RIO GRANDE DO SUL...ALGUEM ME AJUDA???
Arca Verde em São Francisco de Paula, sou da região também e tenho a mesma vontade
Bom dia, também tenho interesse em morar numa ecovila
Poxa o que eu faço pra morar em uma eco vila
E tem que ter o maior cuidado com os espertinhos prontos a se aproveitarem dos outros.
Tenho interesse em morar , p0de me ajudar ?
Durante cerca de uma década fui presença regular numa quinta muito bonita para as bandas de Idanha-a-nova. Os proprietários eram alemães e, como é típico, geriam-na como se esta fosse uma embaixada rural-alternativa da Alemanha.
Certo dia, quando os donos estavam ausentes, apareceu um bando de putos “iluminados”, estilo ariano Hare Krishna. Deveriam fazer algum trabalho voluntário (como combinado), mas só ficavam meditando e enchendo a barriga à custa do meu árduo trabalho na horta (o calendário acabara de anunciar a chegada do Verão e as temperaturas beiravam os 40Cº!) e com os animais (havia muita variedade de bichos domesticados; e eu mesmo ordenhava as ovelhas, fazia o queijo e curava-o por meses, para apreço de todos).
Durante uma semana fiquei calado com tamanho abuso dos folgados pseudoesotéricos. Até que o “meu sangue ferveu”! Mesmo procurando manter a calma, dei-lhes um ultimato: eu deveria sair no dia seguinte e só regressaria à noite; e eles teriam que fazer algum trabalho na horta (rega e monda manual, basicamente) durante a minha ausência. Se não fizessem isso, eu pegaria na mochila e partiria, deixando-os entregues à sua sorte.
Pois bem, ao crepúsculo do dia seguinte, mal cheguei à quinta, fui direto verificar a horta, constatando que nenhum trabalho tinha sido ali feito desde a última vez que eu lá estivera. Fiquei agastado! Percorrer as restantes duas centenas de metros que separam a horta da casa principal (depois de uma prazenteira caminhada que me ocupou o dia inteiro), por entre um denso montado, àquela hora vibrante de encantadores cantos da avifauna e de insetos, permitiu-me acalmar. Mesmo assim, reuni-me com os jovens em causa (todos burguesinhos que se achavam demasiado especiais para trabalhar duro). Mal eu tinha começado a dar-lhes conta do meu desapontamento, eles interromperam-me, atestando (com sinceridade quase lacrimejante) que tinham mondado a horta. Tal mentira agravou de sobremaneira o meu estado de espírito, convencido de que me achavam o maior imbecil do mundo. Mas eles explicaram-me que se tinham reunido, sentados em posição de lótus, ao redor da horta, e rezaram em uníssono para que a Mãe Natureza não fizesse brotar ervas daninhas naquele espaço. E logo se foram embora com a sensação do dever cumprido, a caminho de assaltar a bem suprida dispensa. Palhaçada! Depois ri-me bastante, mas naquele dia, não vendo a utilidade de me envolver em acaloradas discussões, cumpri a minha palavra, deixando-os por conta própria num local bem remoto e praticamente sem comunicação com o exterior (foi num tempo pré telemóveis e eles não falavam uma palavra de português).
Saindo dali, resolvi visitar uma comunidade alternativa no nordeste do Alentejo. Também eram alemães. Só lá fiquei um dia...
As suas crianças não eram autorizadas a dormir dentro de casa. Ao invés, forçavam-nas a pernoitar - mesmo no Inverno! - em extremamente rudimentares choças de pastores, feitas de giestas e alguns paus amarrados com sisal. A teoria era que assim enrijeceriam e cresceriam saudáveis. Porém, tinham acabado de construir uns bangalôs bem giros e confortáveis para fins turísticos.
Não pude deixar de reparar que quase todos naquela comunidade apresentavam uma enodoada coleção de dentes cariados. E isso devia-se a que grande parte de sua dieta era constituída por mel, com a agravante das suas lideranças se oporem duramente à lavagem dos dentes e nem pensar em visitar um dentista! Esses profissionais de saúde eram demonizados!
Mal cheguei, o patriarca-guru submeteu-se a um interrogatório pleno de bizarria desconfortável. Nem vou entrar em detalhes. Mas vale a pena referir uma parte do diálogo em que o velhote revelou algo sobre ele, a fim de perceberem que tipo de chalupa eu estava a lidar. Disse-me que precisava regressar à Alemanha e ficar por lá um par de meses. Estava a adiar essa viagem porque não conseguia encontrar uma mulher lactante que o acompanhasse o tempo todo. Não resisti em perguntar (embora no fundo soubesse a desconcertante resposta) a razão de ele ter como acompanhante especificamente uma mulher lactante. “ É que fora da minha quinta a comida está quase toda contaminada. E na Alemanha, sobretudo depois do desastre de Chernobyl, todos os produtos agrícolas estão radioativos e tóxicos. Por isso, só lá vou se puder chupar leite de uma mulher daqui como única fonte de alimento” - respondeu-me com um apodrecido sorriso de gula concupiscente.
A seguir, durante um par de semanas, fiz trabalho voluntário noutra quinta alternativa em Ferreira do Alentejo. Fugindo ao padrão, desta feita o dono (por mera herança) e metade dos seus habitantes eram portugueses. Mas também ali o ambiente humano deixava muito a desejar. Foi penoso assistir à decadência desleixada da quinta e aos conflitos internos dominados principalmente por ciúmes que corroíam severamente as relações interpessoais, assim como qualquer projeto de vida rural que tentaram germinar.
As crianças resultantes dessas relações mal resolvidas eram desprovidas de existência legal, pois os respectivos pais não quiseram registrar os seus nascimentos. Neste ponto, a ninguém será difícil deduzir que aquela malta estava dominada por teorias da conspiração das mais imbecis e danosas, opondo-se à vacinação, tornando os gaiatos não só demasiado vulneráveis a doenças graves e facilmente evitáveis através da inoculação profilática, mas também incubadoras ambulantes de novas estirpes patogénicas que vão boicotando os esforços da vacinação maciça.
Apesar de pregarem o vegetarianismo, uma das principais fontes de rendimento dessa quinta (onde metade tinha uma existência parasitária) era a venda de carne de porco. Esses animais eram mortos com tiros de carabina e esquartejados ao ar livre, desrespeitando regras basilares de higiene (configurados em Lei). De alguma forma, tinham convencido um veterinário amigo (e criminosamente irresponsável) a fornecer-lhes certificados de que os porcos em causa tinham sido vacinados, quando aqueles animais eram criados e comercializados como ameaças à saúde pública, desvirtuando completamente os benefícios e as regras da pecuária biológica.
Cansado de procurar a “minha tribo” nesse meio, e precisando de sobreviver economicamente, fui trabalhar (remuneradamente) para o Gerês. Por lá fiquei uns meses, até o frio afugentar os turistas que gostam de atividades de considerável esforço físico ao ar livre.
Na volta, decidi visitar a quinta duns ingleses. Fiquei apenas um fim de semana e deu-se a infeliz coincidência de assistir a uma discussão familiar triste, mas interessante. A filha, no final da adolescência, manifestou toda a sua vergonha irada por ter um pai cabeludo, ameaçando sair de casa e sumir no mundo se ele não cortasse o cabelo. O coitado resignou-se a perder a farta guedelha rastafári que simbolizava grande parte da sua identidade.
Como é comum entre “alternativos” neo-rurais, essa família fazia um bom pecúlio organizando e ministrando cursinhos onde quase nada de minimamente relevante se aprende, mas cuja admissão custa uma pipa de massa. É uma variante mais sacana de explorar mão de obra...
Chegava a ser quase divertido como tomavam todas as decisões consultando um baralho de cartas que acreditavam ser a forma dos anjos comunicarem com eles... (Não, não era o Tarot, mas daria no mesmo.)
"Fazer cocô na água limpa não faz sentido..." esgotamento em falência através dessas ideias
Eu não acredito , nessa historia gente.
que tal Portugal? ua-cam.com/video/H3dYs97krpc/v-deo.html&feature=em-uploademail
Se você tem um profundo apreço pela ciência - porque se importa com o que é verdade - , gosta de questionamentos profundos que vão muito além dos “altos papos” proporcionados pelos baseados e despreza a alienação egotista de pendor místico então estas vivências comunitárias não são para si.
Tomar banho em 2 minutos????? É doido é!!!! Kkkk
Separando as coisas fazer bioconstrução e uma tecnica de economizar em produtos poluentes e construir uma morada pra vc, A gora querer misturar isso com ideologia ai e querer induzir um sistema e vida .Socialismo e comunismo sao formas de foder com o povo.
isso ai e balela, o mundo nao consegue viver sem liderança. a libertinagem se confunde com a liberdade. unico sistema que vi mais ou menos que da certo sao os Amish são um dos grupos minoritários religiosos mais conhecidos do mundo. Reconhecidos por seus estilos de vida tradicionais, eles levam uma vida muito simples, concentrada na agricultura e no artesanato, enquanto adoram a Deus com base em tradições de séculos atrás. Mesmo assim ha um lider de respeito no clã.
Veja sobre os Amish . Eles conseguem viver em comunidade por ter um que dita as regras, e sua fe nele que e DEUS faz viverem em armonia.
Isso, agora joga um monte de cal em cima desse monte de bosta que voce disse...
Gente sem brincadeiras!^,atè o momento que ele mostrou o banheiro...tudo bem¨!Mas depois quando disse que transformavam a merda deles em adubo para adubar frutas e verduras...parei e pensei...putz eles comem e vendem esses produtos agricolas!!!NAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
O que eu acho estranho nessas ecovilas é que parece seita.
Agua negra casa de madeira de baixo impacto ahhh vá! Fala sério eugenista em modificação
💚💚💚💚💚