Poo Chrys, não foi criado por "alguém" assim do nada né? "Um dia alguém resolveu colocar uma rede em volta", não. É importantíssimo trazer aqui que esse instrumento tem uma representatividade feminina muito importante pra cultura, já que ele foi criado em África por mulheres que não podiam, que eram impedidas de tocar tambores em suas tradições. Vem desse ressignificar histórico e cultural, pelas mãos de mulheres e para as mulheres num primeiro momento. Os primeiros agbês ou xequerês, nem eram feitos com miçangas, mas com ossos, búzios e sementes. ♡ no mais, muito obrigada por compartilhar os ensinamentos sobre os toques.
Oi Josi, ótimo ponto colocado. Realmente esse instrumento ganhou força e representatividade feminina muito importante na África e se fortaleceu nos blocos de Maracatu aqui no Brasil, mas quando me refiro que "Álguém" teve uma idea ao criá-lo foi porque não temos relatos históricos que ele foi criado por uma mulher ou homem, se tiver acesso a esta informação exata compartilhe conosco. Mesmo em alguns povos africanos mulheres não podiam tocá-los, o que temos são histórias passadas há gerações, mas sem registro que eu e pesquisadores que conversei tenham encontrado com tanta certeza. Como outros instrumentos que houveram a participação feminina em suas confecções mas também não os tocavam, será que não foram inventados por mulheres? Quem sabe !!! Realmente não podemos afirmar, o que o shekere / xequerê / agbê representa é o início da participação feminina tocando um instrumento dentro das culturas africanas, isso é unânime e de extrema importância para que hoje as mulheres ocupem um espaço relevante nas culturas religiosas, populares ou em palcos tocando diversos instrumentos. Que tenhamos cada vez mais mulheres representando nossa cultura e arte . AXÉ
Nossa adorei as explicações estou começando agora com esse instrumento maravilhoso e me ajudou demais... além de lembrarmos sempre de quão amplo é o sentido da cabaça, lembrando e respeitando nossa ancestralidade e o sagrado feminino.❤ Gratidão
@@ChrysGalante grata, Chrys!! ♡ Eu pesquiso esse instrumento há quase 10anos também e realmente não encontrei ainda relatos escritos, até pq se tratando de uma tradição africana, falamos de uma tradição oral. E conversando com pessoas direto da fonte, esse ainda é o relato mais ouvido em diversas regiões de África. Hoje, realmente eu também não afirmo mais com "uma certeza fechada", como fiz no comentário acima, mas reafirmo sempre a importância da mulher no legado desse instrumento, assim como trouxe no seu comentário. E, mais uma vez, muitíssimo obrigada pela troca riquíssima!
Aqui no Sul tanto no Batuque quanto na Umbanda utilizamos o agê que é o mesmo porongo porém a abertura dele é no pescoço, é extremamente necessário e importante, tem fundamento né, eu aprendi tocar em 1 dia apenas ouvindo o som dele, acho eu que a melhor forma é gravar o som na cabeça (ti ti ri ti) e ir tirando na mão mesmo, girando o pulso pra fora que já vai dar ia dois primeiros tons e tu em seguida só complementa com um tapa, indo devagar e aos poucos quando pegar confiança ir aumentando a velocidade, não tem erro
A oralidade é uma das formas mais antigas de aprendizado percussivo. Uma ferramenta incrível em nosso aprendizado e ensino. Sigamos evoluindo e fortalecendo conhecimentos.
@@lobinhgroove Fala mano, xequere é um instrumento incrível, mas o grande lance é você focar na tecnica do instrumento e não pensar só em ritmos. Depois que você entende a manulação e tecnica do instrumento você tocará qualquer clave ou figura ritmica que solfejar.
Poo Chrys, não foi criado por "alguém" assim do nada né? "Um dia alguém resolveu colocar uma rede em volta", não. É importantíssimo trazer aqui que esse instrumento tem uma representatividade feminina muito importante pra cultura, já que ele foi criado em África por mulheres que não podiam, que eram impedidas de tocar tambores em suas tradições. Vem desse ressignificar histórico e cultural, pelas mãos de mulheres e para as mulheres num primeiro momento. Os primeiros agbês ou xequerês, nem eram feitos com miçangas, mas com ossos, búzios e sementes. ♡ no mais, muito obrigada por compartilhar os ensinamentos sobre os toques.
Oi Josi, ótimo ponto colocado. Realmente esse instrumento ganhou força e representatividade feminina muito importante na África e se fortaleceu nos blocos de Maracatu aqui no Brasil, mas quando me refiro que "Álguém" teve uma idea ao criá-lo foi porque não temos relatos históricos que ele foi criado por uma mulher ou homem, se tiver acesso a esta informação exata compartilhe conosco. Mesmo em alguns povos africanos mulheres não podiam tocá-los, o que temos são histórias passadas há gerações, mas sem registro que eu e pesquisadores que conversei tenham encontrado com tanta certeza. Como outros instrumentos que houveram a participação feminina em suas confecções mas também não os tocavam, será que não foram inventados por mulheres? Quem sabe !!! Realmente não podemos afirmar, o que o shekere / xequerê / agbê representa é o início da participação feminina tocando um instrumento dentro das culturas africanas, isso é unânime e de extrema importância para que hoje as mulheres ocupem um espaço relevante nas culturas religiosas, populares ou em palcos tocando diversos instrumentos. Que tenhamos cada vez mais mulheres representando nossa cultura e arte . AXÉ
Nossa adorei as explicações estou começando agora com esse instrumento maravilhoso e me ajudou demais... além de lembrarmos sempre de quão amplo é o sentido da cabaça, lembrando e respeitando nossa ancestralidade e o sagrado feminino.❤ Gratidão
@@ChrysGalante grata, Chrys!! ♡ Eu pesquiso esse instrumento há quase 10anos também e realmente não encontrei ainda relatos escritos, até pq se tratando de uma tradição africana, falamos de uma tradição oral. E conversando com pessoas direto da fonte, esse ainda é o relato mais ouvido em diversas regiões de África. Hoje, realmente eu também não afirmo mais com "uma certeza fechada", como fiz no comentário acima, mas reafirmo sempre a importância da mulher no legado desse instrumento, assim como trouxe no seu comentário. E, mais uma vez, muitíssimo obrigada pela troca riquíssima!
Obrigada! Melhor aula pra iniciantes que encontrei até agora
Melhor aula que eu já ví!!!
Top , vou comprar um
Genial! Vc tem uma didática maravilhosa! Obrigada
Simplesmente ameiiii!!!!!!
Valeuuuuuuuu
Aqui no Sul tanto no Batuque quanto na Umbanda utilizamos o agê que é o mesmo porongo porém a abertura dele é no pescoço, é extremamente necessário e importante, tem fundamento né, eu aprendi tocar em 1 dia apenas ouvindo o som dele, acho eu que a melhor forma é gravar o som na cabeça (ti ti ri ti) e ir tirando na mão mesmo, girando o pulso pra fora que já vai dar ia dois primeiros tons e tu em seguida só complementa com um tapa, indo devagar e aos poucos quando pegar confiança ir aumentando a velocidade, não tem erro
A oralidade é uma das formas mais antigas de aprendizado percussivo. Uma ferramenta incrível em nosso aprendizado e ensino. Sigamos evoluindo e fortalecendo conhecimentos.
Toco xequerê num grupo de percussão de mulheres em Caeté Mg. Estou te seguindo p melhores conhecimentos❤
Muito legal, esse instrumento é incrível
Parabéns
Muito bom irmão!!! 👏🏻👏🏻👏🏻🪘✨🥁
Valeuuuuuu
Aeeeeeeeeee irmão! Ficou demais! ❤️
Vlwwww 🙌🏾👊🏽
Somos fãs! Aguardando
Ahhhhh valeuuuu, tb sou de vcs
Boas dicas, bem explicadas!! Haverá mais vídeos instrutivos chegando?
Valeuuuuuu, me organizando p Mai’s Produções 🙌🏾👊🏽
Valeuuuuuu, me organizando p Mai’s Produções 🙌🏾👊🏽
"Meu PAPAI usava essas cabaça pra guardá chumbos bala
😂😂 Quem é o MEU PAPAI ? HORAS MEU PAPAI É MEU PAPAI ,
Muito bom mano .. 🪘🪘
Valeuuuuuu, Grande abraço
@@ChrysGalante muito bom mano tenho um xequere.. ainda sou novo na ária do xequere
... Vc encina base de axé ? No xequere
@@lobinhgroove Fala mano, xequere é um instrumento incrível, mas o grande lance é você focar na tecnica do instrumento e não pensar só em ritmos. Depois que você entende a manulação e tecnica do instrumento você tocará qualquer clave ou figura ritmica que solfejar.
@@ChrysGalante assim entendi.. qual e seu Instagram manda aí
@@lobinhgroove @chrysgalante
Acho que eu já era índia bem antes de nascer