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Apesar de vir de uma família pobre monetariamente falando, tínhamos espaços de conversa, subjetividade, música e um pouco de leitura. Isso fez toda a diferença na minha formação e da minha irmã e os lugares que ocupamos. Meu pai trabalhava com artes plásticas nas horas vagas dele e minha mãe era cabeleireira e tinha um olhar estético muito grande.
Bom dia ! Eu com 20 anos tive essa idéia de fazer um grupo " UM NINHO DE ESTRANHOS " . Porque era assim que eu me sentia em Belém ( PA) . Hoje com 60 anos de vida , vem vivida , viajando pelo mundo etc... continuo pertencendo aos 10 porcento. Com a diferença que aprendi a valorizar e respeitar o meu EU.
A Tati é ótima! O tipo de garota esforçada que conseguiu algo relevante. Parabéns. Primeira vez que a ouvi, foi no episódio que fala do pai bolsonarista. Meu primo enviou porque notou afinidade... Me ajudou a entender o meu.
Vera, AMEI ouvir sobre a cumplicidade da Tati com a mae. Tenho muito cumplicidade com minha mãe também. O problema é que tenho três filhos homens e os sinto extremamente distantes, não conversam, não tem nenhum interesse em dividir a vida comigo e nem uns com os outros... O meu marido, pai deles, vem de uma familia extremamente desligada... onde ninguém conversa com ninguém.. Onde, por nao criarem conexão com os mais próximos ao longo da vida, ao final dela, tentam encontrar qualquer um que os escute e que os acolha.. nem que tenham que pagar (literalmente) por isso... Gostaria TANTO de ter uma intimidade maior com meus filhos... mas penso que o modelo do pai os atingiu mais do que eu pensava que iria.. Como reverter isso????? Por favor, me ajude!
É o segundo podcast que vejo a Tati relacionar a zona Leste à ignorância, falta de cultura e de inteligência. Ela é brilhante pq é brilhante e sempre será, seja na zona Leste, seja na Oeste. Assim como ela mesma diz, a mãe é um gênio. Segunda vez que, apesar de apreciar os conteúdos dela, eu experimento uma pontinha de decepção
a tati muito me interessa. acho que ela é um armário 🗄️ de tudo que pode ter sido um brasil incrível, intelectual, divertido, informal, erudito. tudo isso tá impresso na família dela, na mãe, muito entendida sobre o que era essencial na vida. ver um cara como silvio santos jogar dinheiro em aviãozinhos pra caravanas das cidades todas, muito pertinho de nós. aliás, minha filha, o mundo todo já está resumido aqui. pra quer pegar trânsito, tirar férias, ir pras festas? respeito muito essa mãe. que casa com um homem cru, o brasileiro branco, que tá bem no papel de ser homem, militar, os mesmos amigos, na rua do triunfo. e, lá vai, a tati se tornou esse homem com intelecto e muita sensibilidade. coisa de gente fofa, tipo kurt cobain. e ela foi, aproximou do reino da comunicação. da publicidade, foi competente e se transformou na marca de si mesma. seus textos, as crônicas na folha - que boas companhias. eu nunca me esqueço daquela que é mulher deslumbrada, com as coisas ricas de cannes. tipo: o brasileiro pobre chegou em côte d’âzur: e assim que alguém de verdade se sentiria e se comporta (se não a gente, ao menos pra mim), tudo reverbera. e cai bem. as séries que ela assiste (só vi mad man, por causa da tati) e fui entendendo melhor o mundo e as suas mensagens. a tati muito me interessa. sei que tudo que ela faz tem brio e coração. vou continuar, porque esse podcast parece que aconteceu aqui: dentro da minha sala. e ó, vera iaconelli, que belas perguntas. a pergunta invertida: você foi criada pra ir embora, se ressente por ter ido? é uma flecha, né? lacan sapateia com sua gravatinha além túmulo. e continua a ter fé, no que ele foi capaz de espalhar. é um baile tão lindo, o psicanalista que sabe ouvir, que não passa a mão tão levinho assim, que faz a gente pensar e crescer. mas, voltando. a criação da ritinha, tati. kkkk olha, vai ser brilho e luz, porque é filha sua e de pedro (o homem, aquele, único pra nos compreender: cineasta!), então já deu certo. mas a gente ri, sim. e vê seu amor por si mesma sendo possível, graças a ritinha. que é o espelho bonito e bem feito de muitas idealizações, com menos culpa. que lindo ouvir você dizer tudo bem pra mais um sorvete, sabe? isso ensina! amei conhecer mais da tati profundamente. é muito admirável. vera, chama a maria homem. imagina, como vai ser esse encontro? hum? vocês vão quebrar a internet. parabéns pelo trabalho. eu tô amando tudo (trovão mídia! ⚡️). e amo tudo de tati, meu inconsciente coletivo. esse projeto não pode nunca morrer. ❤❤❤
Engraçado, sempre a achei a Tati tão esnobe, que poderia jurar que era elite, mas explica muito o fato dela ser tão recentida com quem é bem nascido, oi seja, elite.
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A Tati ainda vai conseguir bater o recorde de ser analisada de graça por todos e todas as psicanalistas do Brasil!
Esse programa da Vera é muito bom!
Apesar de vir de uma família pobre monetariamente falando, tínhamos espaços de conversa, subjetividade, música e um pouco de leitura. Isso fez toda a diferença na minha formação e da minha irmã e os lugares que ocupamos.
Meu pai trabalhava com artes plásticas nas horas vagas dele e minha mãe era cabeleireira e tinha um olhar estético muito grande.
sobre o orgulho e dor e da filha não poder ultrapassar os pais, tem aquele filme Espanglês (em português) ou Spanglish, título original.
Bom dia ! Eu com 20 anos tive essa idéia de fazer um grupo " UM NINHO DE ESTRANHOS " . Porque era assim que eu me sentia em Belém ( PA) . Hoje com 60 anos de vida , vem vivida , viajando pelo mundo etc... continuo pertencendo aos 10 porcento. Com a diferença que aprendi a valorizar e respeitar o meu EU.
Tati é tão autêntica, eu amo ouvi lá, parece que tô junto na conversa entre primas naquela festa do pijama que vai rolar um monte de papo cabeça ❤😂
A Tati é ótima! O tipo de garota esforçada que conseguiu algo relevante. Parabéns.
Primeira vez que a ouvi, foi no episódio que fala do pai bolsonarista. Meu primo enviou porque notou afinidade... Me ajudou a entender o meu.
Amei!!! Sempre, ótimas histórias de vida! ❤
As duas nos socorrem em momentos de dor. Gratidão.
Amo a Tati
Cada episódio mais encantada.
Amei esse episódio!
Coisa linda! Essa cumplicidade e intimidade com sua mãe❤❤❤
Fiquei ligada, foi como ouvir um Romance d vida real
Chorando muito com essas duas queridas. Que conversa emocionante.
O não pertencimento. Como me identifico...❤
Maravilhosassssssss
Muito bom!😊
Que papo sincero
Muito bom!!!!!
Vera, AMEI ouvir sobre a cumplicidade da Tati com a mae. Tenho muito cumplicidade com minha mãe também. O problema é que tenho três filhos homens e os sinto extremamente distantes, não conversam, não tem nenhum interesse em dividir a vida comigo e nem uns com os outros... O meu marido, pai deles, vem de uma familia extremamente desligada... onde ninguém conversa com ninguém.. Onde, por nao criarem conexão com os mais próximos ao longo da vida, ao final dela, tentam encontrar qualquer um que os escute e que os acolha.. nem que tenham que pagar (literalmente) por isso... Gostaria TANTO de ter uma intimidade maior com meus filhos... mas penso que o modelo do pai os atingiu mais do que eu pensava que iria.. Como reverter isso????? Por favor, me ajude!
Me identifiquei muito.
Que lindo. Ótima essa oportunidade de ouvir vcs.
Pelo podcast, somente os clareados tem família?
É o segundo podcast que vejo a Tati relacionar a zona Leste à ignorância, falta de cultura e de inteligência. Ela é brilhante pq é brilhante e sempre será, seja na zona Leste, seja na Oeste. Assim como ela mesma diz, a mãe é um gênio. Segunda vez que, apesar de apreciar os conteúdos dela, eu experimento uma pontinha de decepção
a tati muito me interessa. acho que ela é um armário 🗄️ de tudo que pode ter sido um brasil incrível, intelectual, divertido, informal, erudito. tudo isso tá impresso na família dela, na mãe, muito entendida sobre o que era essencial na vida. ver um cara como silvio santos jogar dinheiro em aviãozinhos pra caravanas das cidades todas, muito pertinho de nós. aliás, minha filha, o mundo todo já está resumido aqui. pra quer pegar trânsito, tirar férias, ir pras festas? respeito muito essa mãe. que casa com um homem cru, o brasileiro branco, que tá bem no papel de ser homem, militar, os mesmos amigos, na rua do triunfo. e, lá vai, a tati se tornou esse homem com intelecto e muita sensibilidade. coisa de gente fofa, tipo kurt cobain. e ela foi, aproximou do reino da comunicação. da publicidade, foi competente e se transformou na marca de si mesma. seus textos, as crônicas na folha - que boas companhias. eu nunca me esqueço daquela que é mulher deslumbrada, com as coisas ricas de cannes. tipo: o brasileiro pobre chegou em côte d’âzur: e assim que alguém de verdade se sentiria e se comporta (se não a gente, ao menos pra mim), tudo reverbera. e cai bem. as séries que ela assiste (só vi mad man, por causa da tati) e fui entendendo melhor o mundo e as suas mensagens. a tati muito me interessa. sei que tudo que ela faz tem brio e coração. vou continuar, porque esse podcast parece que aconteceu aqui: dentro da minha sala.
e ó, vera iaconelli, que belas perguntas. a pergunta invertida: você foi criada pra ir embora, se ressente por ter ido? é uma flecha, né? lacan sapateia com sua gravatinha além túmulo. e continua a ter fé, no que ele foi capaz de espalhar. é um baile tão lindo, o psicanalista que sabe ouvir, que não passa a mão tão levinho assim, que faz a gente pensar e crescer.
mas, voltando. a criação da ritinha, tati. kkkk olha, vai ser brilho e luz, porque é filha sua e de pedro (o homem, aquele, único pra nos compreender: cineasta!), então já deu certo. mas a gente ri, sim. e vê seu amor por si mesma sendo possível, graças a ritinha. que é o espelho bonito e bem feito de muitas idealizações, com menos culpa. que lindo ouvir você dizer tudo bem pra mais um sorvete, sabe? isso ensina!
amei conhecer mais da tati profundamente. é muito admirável.
vera, chama a maria homem. imagina, como vai ser esse encontro? hum? vocês vão quebrar a internet.
parabéns pelo trabalho. eu tô amando tudo (trovão mídia! ⚡️). e amo tudo de tati, meu inconsciente coletivo. esse projeto não pode nunca morrer.
❤❤❤
Vc definiu a Tati como ninguém! Também a leio assim , maravilhoso
Muito bom. Adorei saber mais sobre aTati, a quem admiro muito.
Pelo podcast, os negros não tem vez?
Engraçado, sempre a achei a Tati tão esnobe, que poderia jurar que era elite, mas explica muito o fato dela ser tão recentida com quem é bem nascido, oi seja, elite.