Já conhece o curso completão do Se Liga para o Enem e os vestibulares? Temos videoaulas incríveis de todas as disciplinas, além de correções de redação, plantão de dúvidas pelo WhatsApp e muito mais! 😎✅ São milhares de aprovados todos os anos e você pode ser um deles! Acesse: bit.ly/40OPnmb
que homem, valorizo demais essa cara. Seja ouvindo (História Pirata), seja assistindo (Se Liga, insta), seja lendo (seus livros e artigos) ele sabe trazer essa didática e profundidade esplêndidas. Obrigado, prof Daniel 💜
Por isso tudo eu acho que existe escolha mas não existe escolha livre, pq se não teríamos que pensar que quem escolheu entre o tiro na mão ou no pé, queria mesmo receber um tiro.a "liberdade" é só escolher entre as contigências.
Bom ao meu ver de leigo sobre o assunto , acho que existe livre arbítrio mas ele é condicionado pelo conhecimento , tipo eu posso escolher ir no cinema ou não , mas isso depende de mim saber que existe um cinema em tal hora em tal lugar , se temos liberdade o limite dela é o nosso conhecido sobre o que decidimos ou não.
Aula maravilhosa. Todos os argumentos a favor do livre arbítrio parecem não considerar a situação em geral. Penso que, como um jogo de cartas, escolhemos qual carta jogar, mas, não necessariamente, escolhemos quais cartas vamos pegar do baralho.
Ótima aula professor, eu sempre me perco discutindo sobre liberdade e livre-arbítrio com as pessoas, é um tema mt complexo mas ao msm tempo mt irado kk
No livro "Homo Deus", do Yaval Noah Harari ele diz que não temos livre arbítrio, pois somos uma somatória de algorítimos e, de acordo com algumas pesquisas, antes mesmo da decisão ser tomada ela já está tomada, sem nem mesmo sabermos conscientemente
Tipo a frase "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Essa corrupção determina como serão suas escolhas. O homem acaba sendo influenciado a fazer escolhas baseadas no meio onde vive. Se existe uma certa influência nas suas escolhas, elas não são livres.
39. A fábula da liberdade inteligível. - A história dos sentimentos em virtude dos quais tornamos alguém responsável por seus atos, ou seja, a história dos chamados sentimentos morais, tem as seguintes fases principais. Primeiro chamamos as ações isoladas de boas ou más, sem qualquer consideração por seus motivos, apenas devido às consequências úteis ou prejudiciais que tenham. Mas logo esquecemos a origem dessas designações e achamos que a qualidade de "bom" ou "mau" é inerente às ações, sem consideração por suas consequências: o mesmo erro que faz a língua designar a pedra como dura, a árvore como verde - isto é, apreendendo o que é efeito como causa. Em seguida, introduzimos a qualidade de ser bom ou mau nos motivos e olhamos os atos em si como moralmente ambíguos. Indo mais longe, damos o predicado bom ou mau não mais ao motivo isolado, mas a todo o ser de um homem, do qual o motivo brota como a planta do terreno. De maneira que sucessivamente tornamos o homem responsável por seus efeitos, depois por suas ações, depois por seus motivos e finalmente por seu próprio ser. E afinal descobrimos que tampouco este ser pode ser responsável, na medida em que é inteiramente uma consequência necessária e se forma a partir dos elementos e influxos de coisas passadas e presentes: portanto, que não se pode tornar o homem responsável por nada, seja por seu ser, por seus motivos, por suas ações ou por seus efeitos. Com isso chegamos ao conhecimento de que a história dos sentimentos morais é a história de um erro, o erro da responsabilidade, que se baseia no erro do livre-arbítrio. - Schopenhauer, por outro lado, raciocinou assim: desde que certas ações acarretam mal-estar ("consciência de culpa"), deve existir responsabilidade, pois não haveria razão para esse mal-estar se não apenas todo o agir do homem ocorresse por necessidade - como de fato ocorre, e também segundo a visão desse filósofo -, mas se o próprio homem adquirisse o seu inteiro ser pela mesma necessidade - o que Schopenhauer nega. Partindo do fato desse mal-estar, Schopenhauer acredita poder demonstrar uma liberdade que o homem deve ter tido de algum modo, não no que toca às ações, é certo, mas no que toca ao ser: liberdade, portanto, de ser desse ou daquele modo, não de agir dessa ou daquela maneira. Do esse [ser], da esfera da liberdade e da responsabilidade decorre, segundo ele, o operari [operar], a esfera da estrita causalidade, necessidade e irresponsabilidade. É certo que aparentemente o mal-estar diz respeito ao operari - na medida em que assim faz é errôneo -, mas na verdade se refere ao esse, que é o ato de uma vontade livre, a causa fundamental da existência de um indivíduo; o homem se torna o que ele quer ser, seu querer precede sua existência. - Aí o erro de raciocínio está em, partindo do fato do mal-estar, inferir a justificação, a admissibilidade racional desse mal-estar; com essa dedução falha, Schopenhauer chega à fantástica conclusão da chamada liberdade inteligível. Mas o mal-estar após o ato não precisa absolutamente ser racional: e não o é, de fato, pois se baseia no errôneo pressuposto de que o ato não tinha que se produzir necessariamente. Logo: porque o homem se considera livre, não porque é livre, ele sofre arrependimento e remorso. - Além disso, esse mal-estar é coisa que podemos deixar para trás; em muitas pessoas ele não existe em absoluto, com respeito a ações pelas quais muitas outras o sentem. É algo bastante variável, ligado à evolução dos costumes e da cultura, só existente num período relativamente breve da história do mundo, talvez. - Ninguém é responsável por suas ações, ninguém responde por seu ser; julgar significa ser injusto. Isso também vale para quando o indivíduo julga a si mesmo. Essa tese é clara como a luz do sol; no entanto, todos preferem retornar à sombra e à inverdade: por medo das consequência. Friedrich Nietzsche, "Humano, Demasiado Humano", Capítulo Segundo: CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DOS SENTIMENTOS MORAIS.
@@arlean7 Mano discute nos comentários sobre o que ele falou, o que você achou, a sua opinião, ninguém quer saber se o professor é bonito ou não, elogiar a aula dele você não elogia né? Tendeu...
Sobre a escolha dos candidatos, poderíamos afastar o livre-arbítrio em função, talvez, dos resultados dos experimentos de Benjamim Libet. Poderia falar algo sobre isso, passando, se possível, pela obra "Free Will", de Sam Harris? Grato!
Esse tema é ótimo. E a discussão é longa. Muito boa a abordagem, parabéns. 👏👏 Porém, senti um pouco de falta do Sartre, e sua existência precedendo a essência. Outro ponto é que Negel me lembrou a fenomenologia do Hegel.
Professor, em relação à escolha entre dois candidatos 100% equivalentes no plano da razão: se levarmos em conta o aspecto inconsciente da mente, poderia ser ele o responsável pela decisão? Assim, como não existe gerência do consciente sobre o insconsciente, não existiria livre arbítrio nem nessa situação. Acredito que sempre existirão causas pra "escolhas aleatórias", porém inacessíveis à razão do ser que escolhe.
Cite exemplos de tais candidatos. O brasil não possui 2 candidatos iguais para as eleições de 22. Aposto que está simplesmente seguindo o "uma escolha difícil ".
@@mariomend6480 O exemplo foi proposto pelo professor. E é completamente hipotético. Na prática, acho bastante difícil que dois candidatos sejam 100% equivalentes.
Uma escolha nunca é aleatória tendo em vista o conhecimento e experiência que adquirimos em vida, as vezes somos influenciados por frases, história, ideologia. Informações prévias que as vezes nem lembramos que temos
O subconsciente acaba "conciliando" essas experiências e as colocando em prática em determinados momentos. Como quando não vamos com a cara de uma pessoa por exemplo, por que não gostamos dela quando nem a conhecemos ? Talvez seja porque ela te lembre alguém do seu passado que você odiava por N motivos.
@@Tantan39036 Sim, por isso coloquei as escolhas aleatórias entre aspas. Acredito que todas as escolhas possuem causas, logo nunca serão verdadeiramente aleatórias. Essas causas existentes, porém, podem ser difíceis (ou impossíveis) de rastrear.
Mas professor, tendo como premissa evolutiva a adaptação das espécies às condições do ambiente em que vivem, será que não séria o pensamento humano uma adaptação que foi imposta e por isso todas as consequências advindas dele estariam ligadas a um determinismo biológico?
| Livre-arbítrio e liberdade - Nós temos livre-arbítrio? Nós controlamos as nossas escolhas e as nossas decisões? Nós tomamos nossas decisões ou elas são determinadas biologicamente? - determinismo: leis inevitáveis, não há liberdade. As coisas não podem ser além daquilo que elas já são, portanto, por quê agir? Se tudo está determinado, para que buscar condições?. No determinismo, as causas são suficientes para determinar o que acontece. - Livre-arbítrio: as causas (biológicas, físicas, químicas) não são suficientes para determinar às ações, as escolhas. - compatibilismo: tenta conciliar determinismo e livre-arbítrio (possibilismo) - "liberdade e neurobiologia" John Searle (início do séc XXI) | Argumentos a favor do livre arbítrio ~ Ético: mesmo que não sejamos livres, devemos agir como se fossemos (Immanuel Kant) - Devemos viver pressupondo a existência da liberdade e do livre-arbítrio. - Sem pressupor o Livre-arbítrio não existe justiça. ~ Paradoxo: se você disser que não tem livre-arbítrio e que é determinado biologicamente, você escolhe acreditar nisso, portanto você o faz em liberdade. - historicismo: crença de que o movimento da história é determinado por leis (Karl Popper). - crítica ao positivismo
Tipo a frase "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Essa corrupção determina como serão suas escolhas. O homem acaba sendo influenciado a fazer escolhas baseadas no meio onde vive. Se existe uma certa influência nas suas escolhas, elas não são livres.
O segundo argumento: por que é necessário que TUDO seja guiado pelo livre arbítrio ou o seu inverso? (NADA ser escolhido porque não existe livre arbítrio em NADA?) Não pode haver casos, onde haja uma condição que faz com que haja uma tendência muito maior de um indivíduo agir de determinada forma? Exemplo, eu posso torturar alguém durante anos. Matar sua família e amigos na sua frente. E depois libertá-lo tranquilamente. Esse indivíduo tem a escolha de seguir ou não. Existe livre arbítrio se ele escolher não seguir? Complicando mais o argumento: Se fosse uma criança esse alguém, seu desenvolvimento psiquico seria totalmente comprometido. E é óbvio que seria alguém transtornado. Essa pessoa hipotética teria o livre arbítrio de seguir?
Ñ creio no livre arbítrio. Um simples exemplo: antigamente divórcio era raro. Hoje é comum. Ou seja o indivíduo sendo influenciado por costumes. Assim como sofre influências das mais diversas
Continuando com simples exemplos..vc usa uma camiseta de marca cara muitas vezes ñ pq quer, mas pq precisa ser respeitado, admirado, ter relevância social e aceitação
Já conhece o curso completão do Se Liga para o Enem e os vestibulares? Temos videoaulas incríveis de todas as disciplinas, além de correções de redação, plantão de dúvidas pelo WhatsApp e muito mais! 😎✅ São milhares de aprovados todos os anos e você pode ser um deles! Acesse: bit.ly/40OPnmb
"Você é livre para escolher o que quer, mas não para querer o que quer" dark
que homem, valorizo demais essa cara. Seja ouvindo (História Pirata), seja assistindo (Se Liga, insta), seja lendo (seus livros e artigos) ele sabe trazer essa didática e profundidade esplêndidas. Obrigado, prof Daniel 💜
Ele só é horroroso. Ainda mais c essa barba
Por isso tudo eu acho que existe escolha mas não existe escolha livre, pq se não teríamos que pensar que quem escolheu entre o tiro na mão ou no pé, queria mesmo receber um tiro.a "liberdade" é só escolher entre as contigências.
Me sinto mais inteligente vendo as aulas do Daniel. Vejo vídeo sem entender xongas e com ele fica claro. Certamente é uma didática incrível.
Além de explicar bem pra caramba, ainda é lindo! Hehe 💙
"Vocês que assistem a gente depois de ter passado na faculdade" EUUUU AIII, PRESENTE! Quase me formando na faculdade mas sempre aqui
Bom ao meu ver de leigo sobre o assunto , acho que existe livre arbítrio mas ele é condicionado pelo conhecimento , tipo eu posso escolher ir no cinema ou não , mas isso depende de mim saber que existe um cinema em tal hora em tal lugar , se temos liberdade o limite dela é o nosso conhecido sobre o que decidimos ou não.
que PRIVILÉGIO ter aula com os profs do Se Liga ❤️❤️❤️
Eu veria um vídeo de 5 horas de duração com o Daniel falando
Esse professor é muito bom.
Excelente professor, sou fã demais.
Mds esse canal é uma pérola do youtube kkkk
Amo de coração💛
Me faz ver td de uma forma diferente😊💛
A liberdade do trem é correr preso nos trilhos
"A moça dos sisos" - seria um belo romance, professor.
Te admiro absurdamente, prof. Daniel Gomes
Aula maravilhosa. Todos os argumentos a favor do livre arbítrio parecem não considerar a situação em geral. Penso que, como um jogo de cartas, escolhemos qual carta jogar, mas, não necessariamente, escolhemos quais cartas vamos pegar do baralho.
Igual ao cenário político... E ainda há quem se iluda com mudanças por meio das urnas 😅
Mais uma grande aula
Sim, exatamente
Baita aula!!!
Ótima aula professor, eu sempre me perco discutindo sobre liberdade e livre-arbítrio com as pessoas, é um tema mt complexo mas ao msm tempo mt irado kk
fabuloso!
Perfeita essa aula 😍😍
No livro "Homo Deus", do Yaval Noah Harari ele diz que não temos livre arbítrio, pois somos uma somatória de algorítimos e, de acordo com algumas pesquisas, antes mesmo da decisão ser tomada ela já está tomada, sem nem mesmo sabermos conscientemente
Tipo a frase "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Essa corrupção determina como serão suas escolhas. O homem acaba sendo influenciado a fazer escolhas baseadas no meio onde vive. Se existe uma certa influência nas suas escolhas, elas não são livres.
Suas aulas são excelentes!!!
Será que eu escolho escolher?
Maravilhosa aula 👏👏👏
Gosto bastante dos teus vídeos
Excelente aula.
Excelente.
39. A fábula da liberdade inteligível. - A história dos sentimentos em virtude dos quais tornamos alguém responsável por seus atos, ou seja, a história dos chamados sentimentos morais, tem as seguintes fases principais. Primeiro chamamos as ações isoladas de boas ou más, sem qualquer consideração por seus motivos, apenas devido às consequências úteis ou prejudiciais que tenham. Mas logo esquecemos a origem dessas designações e achamos que a qualidade de "bom" ou "mau" é inerente às ações, sem consideração por suas consequências: o mesmo erro que faz a língua designar a pedra como dura, a árvore como verde - isto é, apreendendo o que é efeito como causa. Em seguida, introduzimos a qualidade de ser bom ou mau nos motivos e olhamos os atos em si como moralmente ambíguos. Indo mais longe, damos o predicado bom ou mau não mais ao motivo isolado, mas a todo o ser de um homem, do qual o motivo brota como a planta do terreno. De maneira que sucessivamente tornamos o homem responsável por seus efeitos, depois por suas ações, depois por seus motivos e finalmente por seu próprio ser. E afinal descobrimos que tampouco este ser pode ser responsável, na medida em que é inteiramente uma consequência necessária e se forma a partir dos elementos e influxos de coisas passadas e presentes: portanto, que não se pode tornar o homem responsável por nada, seja por seu ser, por seus motivos, por suas ações ou por seus efeitos. Com isso chegamos ao conhecimento de que a história dos sentimentos morais é a história de um erro, o erro da responsabilidade, que se baseia no erro do livre-arbítrio. - Schopenhauer, por outro lado, raciocinou assim: desde que certas ações acarretam mal-estar ("consciência de culpa"), deve existir responsabilidade, pois não haveria razão para esse mal-estar se não apenas todo o agir do homem ocorresse por necessidade - como de fato ocorre, e também segundo a visão desse filósofo -, mas se o próprio homem adquirisse o seu inteiro ser pela mesma necessidade - o que Schopenhauer nega. Partindo do fato desse mal-estar, Schopenhauer acredita poder demonstrar uma liberdade que o homem deve ter tido de algum modo, não no que toca às ações, é certo, mas no que toca ao ser: liberdade, portanto, de ser desse ou daquele modo, não de agir dessa ou daquela maneira. Do esse [ser], da esfera da liberdade e da responsabilidade decorre, segundo ele, o operari [operar], a esfera da estrita causalidade, necessidade e irresponsabilidade. É certo que aparentemente o mal-estar diz respeito ao operari - na medida em que assim faz é errôneo -, mas na verdade se refere ao esse, que é o ato de uma vontade livre, a causa fundamental da existência de um indivíduo; o homem se torna o que ele quer ser, seu querer precede sua existência. - Aí o erro de raciocínio está em, partindo do fato do mal-estar, inferir a justificação, a admissibilidade racional desse mal-estar; com essa dedução falha, Schopenhauer chega à fantástica conclusão da chamada liberdade inteligível. Mas o mal-estar após o ato não precisa absolutamente ser racional: e não o é, de fato, pois se baseia no errôneo pressuposto de que o ato não tinha que se produzir necessariamente. Logo: porque o homem se considera livre, não porque é livre, ele sofre arrependimento e remorso. - Além disso, esse mal-estar é coisa que podemos deixar para trás; em muitas pessoas ele não existe em absoluto, com respeito a ações pelas quais muitas outras o sentem. É algo bastante variável, ligado à evolução dos costumes e da cultura, só existente num período relativamente breve da história do mundo, talvez. - Ninguém é responsável por suas ações, ninguém responde por seu ser; julgar significa ser injusto. Isso também vale para quando o indivíduo julga a si mesmo. Essa tese é clara como a luz do sol; no entanto, todos preferem retornar à sombra e à inverdade: por medo das consequência.
Friedrich Nietzsche, "Humano, Demasiado Humano", Capítulo Segundo:
CONTRIBUIÇÃO À HISTÓRIA DOS SENTIMENTOS MORAIS.
Professor, tu mandou bonito nas explicações! Pena que isso ainda é um problema para a filosofia. Mas saiba que "saboreio" demais suas aulas.
Queria uma parte 2 do spinoza 😞
Professor bonito, inteligente, bem articulado, aula maravilhosa.
nossa que relevante né? importa muito naquilo que ele ensinou
@@otaviogodoy1605 elogiar alguém te incomoda?
@@arlean7 Mano discute nos comentários sobre o que ele falou, o que você achou, a sua opinião, ninguém quer saber se o professor é bonito ou não, elogiar a aula dele você não elogia né? Tendeu...
@@otaviogodoy1605 então você não sabe ler, leia novamente meu comentário, a última parte eu elogio a aula.
@@arlean7 "aula maravilhosa", nossa que elogio hein!
Sobre a escolha dos candidatos, poderíamos afastar o livre-arbítrio em função, talvez, dos resultados dos experimentos de Benjamim Libet. Poderia falar algo sobre isso, passando, se possível, pela obra "Free Will", de Sam Harris? Grato!
Esse tema é ótimo. E a discussão é longa. Muito boa a abordagem, parabéns. 👏👏 Porém, senti um pouco de falta do Sartre, e sua existência precedendo a essência. Outro ponto é que Negel me lembrou a fenomenologia do Hegel.
Professor, em relação à escolha entre dois candidatos 100% equivalentes no plano da razão: se levarmos em conta o aspecto inconsciente da mente, poderia ser ele o responsável pela decisão? Assim, como não existe gerência do consciente sobre o insconsciente, não existiria livre arbítrio nem nessa situação. Acredito que sempre existirão causas pra "escolhas aleatórias", porém inacessíveis à razão do ser que escolhe.
Cite exemplos de tais candidatos. O brasil não possui 2 candidatos iguais para as eleições de 22. Aposto que está simplesmente seguindo o "uma escolha difícil ".
@@mariomend6480 O exemplo foi proposto pelo professor. E é completamente hipotético. Na prática, acho bastante difícil que dois candidatos sejam 100% equivalentes.
Uma escolha nunca é aleatória tendo em vista o conhecimento e experiência que adquirimos em vida, as vezes somos influenciados por frases, história, ideologia. Informações prévias que as vezes nem lembramos que temos
O subconsciente acaba "conciliando" essas experiências e as colocando em prática em determinados momentos. Como quando não vamos com a cara de uma pessoa por exemplo, por que não gostamos dela quando nem a conhecemos ? Talvez seja porque ela te lembre alguém do seu passado que você odiava por N motivos.
@@Tantan39036 Sim, por isso coloquei as escolhas aleatórias entre aspas. Acredito que todas as escolhas possuem causas, logo nunca serão verdadeiramente aleatórias. Essas causas existentes, porém, podem ser difíceis (ou impossíveis) de rastrear.
Mas professor, tendo como premissa evolutiva a adaptação das espécies às condições do ambiente em que vivem, será que não séria o pensamento humano uma adaptação que foi imposta e por isso todas as consequências advindas dele estariam ligadas a um determinismo biológico?
q delícia de vídeo!
Então mediante essa análise, a dúvida seria um eco audível do livre-arbítrio?
Uau!!!
eu acredito que escolhas existem, mas você não é livre pra fazer determinada escolha. Ela é pré determinada pelos sentimentos, emoções e etc..
| Livre-arbítrio e liberdade
- Nós temos livre-arbítrio? Nós controlamos as nossas escolhas e as nossas decisões? Nós tomamos nossas decisões ou elas são determinadas biologicamente?
- determinismo: leis inevitáveis, não há liberdade. As coisas não podem ser além daquilo que elas já são, portanto, por quê agir? Se tudo está determinado, para que buscar condições?. No determinismo, as causas são suficientes para determinar o que acontece.
- Livre-arbítrio: as causas (biológicas, físicas, químicas) não são suficientes para determinar às ações, as escolhas.
- compatibilismo: tenta conciliar determinismo e livre-arbítrio (possibilismo)
- "liberdade e neurobiologia" John Searle (início do séc XXI)
| Argumentos a favor do livre arbítrio
~ Ético: mesmo que não sejamos livres, devemos agir como se fossemos (Immanuel Kant)
- Devemos viver pressupondo a existência da liberdade e do livre-arbítrio.
- Sem pressupor o Livre-arbítrio não existe justiça.
~ Paradoxo: se você disser que não tem livre-arbítrio e que é determinado biologicamente, você escolhe acreditar nisso, portanto você o faz em liberdade.
- historicismo: crença de que o movimento da história é determinado por leis (Karl Popper).
- crítica ao positivismo
Tenho dúvidas se a consciência está encravada ou é refletida.
questionar é por si só uma pequena liberdade
vc nunca vera um cachorro parado pensando pq o sol é amarelo e não azul
Tipo a frase "O homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe". Essa corrupção determina como serão suas escolhas. O homem acaba sendo influenciado a fazer escolhas baseadas no meio onde vive. Se existe uma certa influência nas suas escolhas, elas não são livres.
Ahhh prof, num período pós pandemia a gente faz um sorvetasso pra te vingar, kkkkkk. Ótima aulaaa 💛
"Um chocolate muito bom, cheio de açúcar" -> CONTRADIÇÃO
Que pessoa horrível não aceitaria sair pra tomar sorvete com o Daniel pô ?
Uma pessoa com livre árbitrio.
00:05 que susto kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
O segundo argumento: por que é necessário que TUDO seja guiado pelo livre arbítrio ou o seu inverso? (NADA ser escolhido porque não existe livre arbítrio em NADA?)
Não pode haver casos, onde haja uma condição que faz com que haja uma tendência muito maior de um indivíduo agir de determinada forma?
Exemplo, eu posso torturar alguém durante anos. Matar sua família e amigos na sua frente. E depois libertá-lo tranquilamente. Esse indivíduo tem a escolha de seguir ou não.
Existe livre arbítrio se ele escolher não seguir?
Complicando mais o argumento:
Se fosse uma criança esse alguém, seu desenvolvimento psiquico seria totalmente comprometido. E é óbvio que seria alguém transtornado. Essa pessoa hipotética teria o livre arbítrio de seguir?
Espero que a moça dos sisos lhe diga sim!
Que sonho em ver o Daciolo e o Eymael disputando as eleições do segundo turno de 2022!
🤯🤯🤯🤯🤯🤯!!!!
D
Daciolo!
Pobre Daniel com a sua amada de dez cisos hahahaha
A experiência é irredutível a matéria.
Ñ creio no livre arbítrio.
Um simples exemplo: antigamente divórcio era raro. Hoje é comum.
Ou seja o indivíduo sendo influenciado por costumes. Assim como sofre influências das mais diversas
Continuando com simples exemplos..vc usa uma camiseta de marca cara muitas vezes ñ pq quer, mas pq precisa ser respeitado, admirado, ter relevância social e aceitação
O lugar de fala do morcego 😶
eieieieymaeu
o materialismo não explica coisa alguma