Professor, só mais umas uns esclarecimentos, se possível. 1 - Pq na primeira opção o saldo PECLD é 700 e o saldo da despesa com PECLD está zerado(não deveria ser saldos iguais pelas partidas dobradas)? Outra coisa: na reversão a conta PECLD é zerada e a contrapartida é a conta reversão. Mas neste momento não é falado nada sobre a conta de despesa de PECLD que está com saldo e em aberto(haja vista o fato não ter se concretizado e sendo assim esta conta não transitou pela dre). Como fica esta conta de despesa? Ela é zerada? De que maneira?
4 роки тому+1
R$ 700,00 é o saldo que ficou na PECLD do ano 4 (contabilizada no ano 4). Pela média da inadimplência, a empresa espera que não vai receber R$ 950,00 no ano 5. Assim a contabilização será D - despesas com PECLD 250,00 e C - PECLD 250,00 (partidas dobradas respeitadas). A conta de PECLD tinha saldo de 700,00 com mais 250,00, ficará com 950,00. Quanto a segunda pergunta, não tem saldo em aberto de despesa. Toda despesa é zerada no fim do ano na Apuração do Resultado do Exercício - DRE.
Primeira parte é até interessante, a que explica como se chega a PECLD, contudo, preciso discordar do resto da explicação. A prática adotada e preferida pelo CPC é outro, pois visa adequar a realidade da Contabilidade Internacional. O PECLD é uma mecanismo que se baseia, antes de tudo, na impossibilidade de se executar um crédito junto a Justiça. Onde entra na prática questões de prescrições processuais. O lançamento é feito, portanto, apenas quando se tem uma certeza que não "se pode mais ter proveito econômico sobre o bem tutelado", amoldando-se ao que determina o CPC 00 (R1), onde fala sobre a fidedignidade das informações e do conceito do que é considerado ativo. É perda justamente porque não se pode cobrar mais. Então lança-se, prudentemente, de forma antecipada uma estimativa média de perda. Veja, então, que não é por causa da média dos três anos, mas é que um título de crédito perde sua capacidade jurídica de cobrança em 3 anos, e 5 anos para obrigação em geral. Logo, após 3 anos, estando prescrito o direito à execução, realiza-se o lançamento da perda. Aquilo que não prescreveu, não se perdeu ainda. Muitas empresas só usam tal mecanismo a partir do 6° ano, onde já se tem pelo menos uma margem certa mínima da impossibilidade de cobrança. Precisa ficar claro que a TAXA de Inadimplência só serve para o lançamento da expectativa de perda. Mas a confirmação ou adequação da perda real se dá pela prescrição da possibilidade cobrança da dívida. E como isso é feito? Nesse exemplo que você deu aí, não é bem assim que se faz de um ano pro outro. Suponha que a estimativa dada tenha sido de 700 para a perda. DDD(Despesa c/ Devedores Duvidosos):700,00 a PECLD: 700,00 Mas ao fim do ano 4 prescreveu o direito de cobrança de mais algum valor, que não necessariamente seria os 950. Essa diferença 250,00 não pode apenas basear-se em diferenças de estimativas. Precisa apurar o que de fato foi perdido. Supondo que a perda ao final daquele período (ano 4) foi de 500,00 haverá um crédito por reversão. Mas caso a perda seja de 950,00, então será necessário da baixa da perda estimada e o reconhecimento da perda inesperada como despesa. Hipótese 1: Perda menor que o esperado. PECLD: 700,00 (Valor estimado) a Receita pela Reversão: 200,00 [700-500] a Clientes: 500,00 Hipótese 2: Perda maior que o esperado. PECLD: 700,00 DDD: 250,00 [950-700] a Clientes: 950,00 Tendo feito isso e zerado a perda nas contas, vai para o cálculo da nova estimativa, não com base na média pura da inadimplência, mas com base nos valores exatos das perdas irrecuperáveis. Espero ter ajudado.
4 роки тому
Obrigado!! Mas a aula tem um foco maior na contabilização. Na prática, as empresas seguem o que prevê a legislação do Imposto de Renda. Outro detalhe, a prescrição da cobrança judicial é com 5 anos.
Se eu seguir essa contabilização, não sigo o que diz na legislação do IR? Como seguir essa norma e seguir também a legislação do IR?
4 роки тому+2
Você pode seguir para contabilização, mas para apuração do imposto de renda deve seguir a legislação do IR. No livro de apuração do lucro real deve somar a despesa com PECLD calculada por esse método e subtrair a despesa com PECLD calculada conforme a legislação do Imposto de Renda.
@ Muito obrigada professor! Apenas para esclarecer... Então eu preciso estruturar um controle a parte para todas as perdas, seguindo a legislação do IR, e usar o saldo no livro de apuração do lucro real para posteriormente subtrair com a despesa da perda (pelo método contábil)?
4 роки тому+2
Contabiliza usando a média calculada. Só ressaltando que o meu vídeo é uma explicação geral. Quanto ao LALUR vc deve respeitar a Legislação do IR. Não sou especialista em Contabilidade Tributária e não sei em detalhes como fazer no LALUR.
Não Entendi A Opção 2 do razonete, pq o pcld no ativo bateu com 950,mas se existe uma reversão que é a receita de 700 mais despesa de 950, um contra o outro é 250, mas no final da conta de resultado não tem que dar 950 p lançar no passivo?
5 років тому
O PECLD para o ano 5 foi 950. Na opção 1 eu mantenho 700 já contabilizado e contabilizo 250. Então 700 + 250 = 950. Na opção 2 eu estornei os 700. Como o PECLD apurado foi 950 e meu saldo ficou zerado (estornei), então fiz o lançamento pelo valor total devido que é 950. Nas duas opções o saldo de PECLD tem que ser igual. O contador escolhe a opção 1 ou 2. Sugestão: assiste o vídeo novamente e com calma.
Bom dia Tarcísio preciso fazer uma uma pesquisa tendo como proposta os cálculos para apuração das Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa,pode me dar um exemplo como fazer? Agradeço muito.
5 років тому
Loreto, boa tarde. Me dê mais detalhes dessa pesquisa, para eu poder te ajudar.
Muito boa a explicação. Fácil de entender e tirou todas a dúvidas.
Ótima explicação... parabéns!
Baita didática! Continue com os vídeos por favor!
Muito bem explicado, parabéns!
Explicação maravilhosa!!! O melhor dos melhores!!!
muito bem explicado, foram 4 aulas e não entendia kkk agora vai valeu
Parabéns pela aula. Muito boa.
Me ajudou demais!!! Muito obrigada e continue fazendo vídeos, eu vou assistir sempre! Parabéns!!
Gabriela Perin Muito obrigado!!!
Valeu pela aula, agora entendiii rs
Parabéns pela didática!
Obrigada professor!
Excelente! Simples e Prático. Vlw!
Valeu pela aula, agora entendi rs
Ótima aula.
Obrigada professor
Razonete ficou fácil,like
Ótima explicacao. Me ajudou muito
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Bem didático.
ótima explicacão
Professor, só mais umas uns esclarecimentos, se possível.
1 - Pq na primeira opção o saldo PECLD é 700 e o saldo da despesa com PECLD está zerado(não deveria ser saldos iguais pelas partidas dobradas)?
Outra coisa: na reversão a conta PECLD é zerada e a contrapartida é a conta reversão. Mas neste momento não é falado nada sobre a conta de despesa de PECLD que está com saldo e em aberto(haja vista o fato não ter se concretizado e sendo assim esta conta não transitou pela dre). Como fica esta conta de despesa? Ela é zerada? De que maneira?
R$ 700,00 é o saldo que ficou na PECLD do ano 4 (contabilizada no ano 4). Pela média da inadimplência, a empresa espera que não vai receber R$ 950,00 no ano 5. Assim a contabilização será D - despesas com PECLD 250,00 e C - PECLD 250,00 (partidas dobradas respeitadas). A conta de PECLD tinha saldo de 700,00 com mais 250,00, ficará com 950,00. Quanto a segunda pergunta, não tem saldo em aberto de despesa. Toda despesa é zerada no fim do ano na Apuração do Resultado do Exercício - DRE.
@ Boa tarde. Tirou minhas dúvidas.
Muito obrigado, professor.
muito bom obgg
Obrigado pela audiência.
Então dependendo da questão pode se chegar em duas respostas no caso de reversão ou complementada...
Primeira parte é até interessante, a que explica como se chega a PECLD, contudo, preciso discordar do resto da explicação.
A prática adotada e preferida pelo CPC é outro, pois visa adequar a realidade da Contabilidade Internacional.
O PECLD é uma mecanismo que se baseia, antes de tudo, na impossibilidade de se executar um crédito junto a Justiça. Onde entra na prática questões de prescrições processuais. O lançamento é feito, portanto, apenas quando se tem uma certeza que não "se pode mais ter proveito econômico sobre o bem tutelado", amoldando-se ao que determina o CPC 00 (R1), onde fala sobre a fidedignidade das informações e do conceito do que é considerado ativo. É perda justamente porque não se pode cobrar mais. Então lança-se, prudentemente, de forma antecipada uma estimativa média de perda.
Veja, então, que não é por causa da média dos três anos, mas é que um título de crédito perde sua capacidade jurídica de cobrança em 3 anos, e 5 anos para obrigação em geral. Logo, após 3 anos, estando prescrito o direito à execução, realiza-se o lançamento da perda. Aquilo que não prescreveu, não se perdeu ainda. Muitas empresas só usam tal mecanismo a partir do 6° ano, onde já se tem pelo menos uma margem certa mínima da impossibilidade de cobrança.
Precisa ficar claro que a TAXA de Inadimplência só serve para o lançamento da expectativa de perda. Mas a confirmação ou adequação da perda real se dá pela prescrição da possibilidade cobrança da dívida. E como isso é feito?
Nesse exemplo que você deu aí, não é bem assim que se faz de um ano pro outro.
Suponha que a estimativa dada tenha sido de 700 para a perda.
DDD(Despesa c/ Devedores Duvidosos):700,00
a PECLD: 700,00
Mas ao fim do ano 4 prescreveu o direito de cobrança de mais algum valor, que não necessariamente seria os 950. Essa diferença 250,00 não pode apenas basear-se em diferenças de estimativas. Precisa apurar o que de fato foi perdido.
Supondo que a perda ao final daquele período (ano 4) foi de 500,00 haverá um crédito por reversão. Mas caso a perda seja de 950,00, então será necessário da baixa da perda estimada e o reconhecimento da perda inesperada como despesa.
Hipótese 1: Perda menor que o esperado.
PECLD: 700,00 (Valor estimado)
a Receita pela Reversão: 200,00 [700-500]
a Clientes: 500,00
Hipótese 2: Perda maior que o esperado.
PECLD: 700,00
DDD: 250,00 [950-700]
a Clientes: 950,00
Tendo feito isso e zerado a perda nas contas, vai para o cálculo da nova estimativa, não com base na média pura da inadimplência, mas com base nos valores exatos das perdas irrecuperáveis.
Espero ter ajudado.
Obrigado!! Mas a aula tem um foco maior na contabilização. Na prática, as empresas seguem o que prevê a legislação do Imposto de Renda. Outro detalhe, a prescrição da cobrança judicial é com 5 anos.
Como essa conta transita pela dre e como ela impacta o PL?
Como se monta um balanço patrimonial completo envolvendo essa conta?
Na DRE despesa com PECLD, nas despesas comerciais. No Balanço, redutora no Ativo Circulante.
@ Obrigadoo, professor.
Se eu seguir essa contabilização, não sigo o que diz na legislação do IR? Como seguir essa norma e seguir também a legislação do IR?
Você pode seguir para contabilização, mas para apuração do imposto de renda deve seguir a legislação do IR. No livro de apuração do lucro real deve somar a despesa com PECLD calculada por esse método e subtrair a despesa com PECLD calculada conforme a legislação do Imposto de Renda.
@
Muito obrigada professor!
Apenas para esclarecer... Então eu preciso estruturar um controle a parte para todas as perdas, seguindo a legislação do IR, e usar o saldo no livro de apuração do lucro real para posteriormente subtrair com a despesa da perda (pelo método contábil)?
Contabiliza usando a média calculada. Só ressaltando que o meu vídeo é uma explicação geral. Quanto ao LALUR vc deve respeitar a Legislação do IR. Não sou especialista em Contabilidade Tributária e não sei em detalhes como fazer no LALUR.
Uma dúvida, o lançamento da PECLD deve ser feita em 31/12/X1 ou 01/01/X2, considerando que o lançamento valerá para o ano X2. Obrigado
Oi. 31.12.X1, pois valerá para o balanço de X1
Não Entendi A Opção 2 do razonete, pq o pcld no ativo bateu com 950,mas se existe uma reversão que é a receita de 700 mais despesa de 950, um contra o outro é 250, mas no final da conta de resultado não tem que dar 950 p lançar no passivo?
O PECLD para o ano 5 foi 950. Na opção 1 eu mantenho 700 já contabilizado e contabilizo 250. Então 700 + 250 = 950. Na opção 2 eu estornei os 700. Como o PECLD apurado foi 950 e meu saldo ficou zerado (estornei), então fiz o lançamento pelo valor total devido que é 950. Nas duas opções o saldo de PECLD tem que ser igual. O contador escolhe a opção 1 ou 2. Sugestão: assiste o vídeo novamente e com calma.
não entendi o calculo pela diferença ainda, de onde sai os 250?
Bom dia Tarcísio preciso fazer uma uma pesquisa tendo como proposta os cálculos para apuração das Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa,pode me dar um exemplo como fazer? Agradeço muito.
Loreto, boa tarde. Me dê mais detalhes dessa pesquisa, para eu poder te ajudar.
Como saiu esses 950 do ano 5 ?
PERGUNTA...
O PECLD é restrito para algum regime?
Olá, não entendi sua pergunta.
Como achou 950?
Trata-se de valor hipotético. É como se eu tivesse feito os cálculos da PCLD do ano 5 e achasse R$ 950,00.
Obrigada
Este valor é hipotético. É como se eu tivesse feito o cálculo da PECLD no ano 5 e achasse 950,00.
Muito bem explicado, parabéns!
Alex Goms , obrigado!