Que conversa maravilhosa a de hoje! Encantou-me a fluidez de vocês entre a tecnologia de IA e a musicalidade dos idiomas, da fala, até mesmo do pensar, que me deixei navegar em suas falas, leve, solto e feliz. Muito obrigado por esse momento! E, trocando as palavras por quase chavões, se é para nos apropriarmos do pensamento alheio, Pedro & Cora trouxe-me a insustentável leveza do ser, tangida pela última flor do Lácio. (Perdoem-me esta frase quase dadaísta… 😯)
Рік тому+2
Pedro que maravilha esse tema e saber sobre as suas aulas de "datilografia" inspiradoras que acompanham até hoje. Minha sobrinha-neta quer usar meu notebook, ainda não permiti, mas esse será o iniciação dela.
Eu vinha há muito tempo pensando sobre o impacto das inteligências generativas na educação do meu filho de 11 anos: o que ele está aprendendo na escola que não vai fazer o menor sentido ele saber daqui a 10 anos? O que ele NÃO está aprendendo e eu preciso interferir para que aprenda? etc. Este papo da Cora com o Pedro me ofereceu muitos insights para encarar este desafio.
Encurtando a conversa, software tem formas próprias de licenciamento, permissivas ou proprietárias, obrigando quem utiliza-la a pagar taxa, permitir uso comercial ou não, exigir menção, etc. Então um conteúdo derivado de um sistema está submetido à licença do software utilizado para gerá-lo. Já o conteúdo utilizado utilizado para alimentar a IA, se assemelha a experiência humana de ver conteúdos distintos, já que a informação não é diretamente reproduzida ou incrementada, mas integrada ao modelo, e estes conteúdos não irão existir dentro do programa, mas apenas estatísticas e fórmulas matemáticas.
Gente a conversa de hoje foi muito interessante. Eu acho que vou passar a semana toda agora pensando nisso. Eu entendo o sentimento dos autores de serem os professores de ferramentas que faturam tanto e não retornam nenhum centavo. Mas quantos autores renomados dividiram os frutos com seus professores? Enquanto a IA for só uma ferramenta como o photoshop, eu irei concordar com a Cora, mas acho que no futuro talvez não seja bem assim. Nesse caso, acho que autoria precisa de um autor. O macaco não pode registrar patente por uma foto que ele tenha tirado, o dono da máquina fotográfica tampouco tem direito autoral por isso. A mesma regra deveria valer para a IA.
Oi Pedro e Cora, tudo bem? Adoro as conversas de vocês, mas quando o assunto é a ética e direitos autorais de IA, eu sempre sinto que falta aprofundamento no assunto. Eu já tinha deixado um comentário em um vídeo antigo sobre o mesmo assunto e como artista me sinto na obrigação de contribuir novamente. Algumas semanas atrás rolou uma audiência no senado americano sobre esse assunto e eles levaram uma pessoas representando cada grupo interessado nisso. Tinha artista, tinha um cara da musica, tinha o ceo do stability IA e mais uns, acho que vale a pena consultar, principalmente as falas da artista (Karla Ortiz) e do senhor que trabalha com direitos autorais de músicas. ua-cam.com/video/uoCJun7gkbA/v-deo.html Grande abraço e continuem com o ótimo conteúdo!
Pô, muito interessante o link que tu trouxe cara. Mas assim, acho que o pessoal do Meio está, assim como todo mundo, tentando entender o que tá pegando. É muito legal pegar nos comentários algo que acrescente pra pensarmos ainda mais sobre isso tudo.
Cora e Pedro, uma dúvida: quando vocês falam que o Hemingway (no exemplo) escreve extremamente bem (ao ponto de envergonhar), em que língua se faz essa comparação?? Porque se está lendo uma tradução, o mérito está no tradutor. Já se a leitura for feita no original, a própria limitação da língua mátria pode interferir. Muito da graça do que se escreve está justamente no ritmo a que o Pedro se referiu no início. Fora as possíveis aliterações e outros jogos de palavras, que provavelmente impressionam o estrangeiro ao ler nossos textos também por sua originalidade. Não sei. Desde que Caetano cantou que “está provado que só é possível filosofar em alemão…”, e que só Saramago venceu o Nobel de Literatura, talvez sejamos ainda mais geniais por escrevermos tão bem em uma língua tão limitada, sob o ponto de vista global. Sei lá.
Ah não, mas aí não é cópia, é influência e sempre se pode citar o autor não ÷ so o que leu, é o que acontece e o que a gente viveu. Gpt é junção de algoritmos. Nós não somos algoritmos
Eric Weinstein - AI will break capitalism: “You have a model with 2 inputs called K and L [capital and labor] that is taught in every university that subscribes to neoclassical economics. What is AI? Is it labor, is it capital? What the heck is it?”
Cora, uma consequência de seu argumento será que , o dia que uma IA decidir, criar uma fake news e diaseminá-la, a responsabilidade será de seu operador. Questão difícil.
Até 8:24 o Pedro apresenta o tema claramente: precisamos discutir sobre direitos autorais dos conteúdos usados em machine learning. De 8:26 até 10:29 a Cora dá sua resposta absolutamente nada a ver com o tema... ¯\_(ツ)_/¯
Mas tinha livros brasileiros nesse arquivo? Se tinha, temos um problema adicional: É uma empresa americana roubando de outros países. No nosso caso, de um país em desenvolvimento. Que brasileiro teria dinheiro o bastante pra processar, em dólares, uma companhia americana caso haja esse roubo? Ou existe algum mecanismo que pode ser utilizado daqui do Brasil?
Pedro, eu fico boba ouvindo Cora ela eh um poço de sabedoria e sensata ,
Parabéns ,pra vcs
Que conversa maravilhosa a de hoje! Encantou-me a fluidez de vocês entre a tecnologia de IA e a musicalidade dos idiomas, da fala, até mesmo do pensar, que me deixei navegar em suas falas, leve, solto e feliz. Muito obrigado por esse momento!
E, trocando as palavras por quase chavões, se é para nos apropriarmos do pensamento alheio, Pedro & Cora trouxe-me a insustentável leveza do ser, tangida pela última flor do Lácio. (Perdoem-me esta frase quase dadaísta… 😯)
Pedro que maravilha esse tema e saber sobre as suas aulas de "datilografia" inspiradoras que acompanham até hoje. Minha sobrinha-neta quer usar meu notebook, ainda não permiti, mas esse será o iniciação dela.
Excelente conversa. 10 + e 10 Coras bateriam de pronto qualquer GPT da vida. Parabéns aos dois.
Eu vinha há muito tempo pensando sobre o impacto das inteligências generativas na educação do meu filho de 11 anos: o que ele está aprendendo na escola que não vai fazer o menor sentido ele saber daqui a 10 anos? O que ele NÃO está aprendendo e eu preciso interferir para que aprenda? etc.
Este papo da Cora com o Pedro me ofereceu muitos insights para encarar este desafio.
Encurtando a conversa, software tem formas próprias de licenciamento, permissivas ou proprietárias, obrigando quem utiliza-la a pagar taxa, permitir uso comercial ou não, exigir menção, etc. Então um conteúdo derivado de um sistema está submetido à licença do software utilizado para gerá-lo.
Já o conteúdo utilizado utilizado para alimentar a IA, se assemelha a experiência humana de ver conteúdos distintos, já que a informação não é diretamente reproduzida ou incrementada, mas integrada ao modelo, e estes conteúdos não irão existir dentro do programa, mas apenas estatísticas e fórmulas matemáticas.
"Eu entro na música de um texto,'
Bela metáfora!
Gente a conversa de hoje foi muito interessante. Eu acho que vou passar a semana toda agora pensando nisso.
Eu entendo o sentimento dos autores de serem os professores de ferramentas que faturam tanto e não retornam nenhum centavo. Mas quantos autores renomados dividiram os frutos com seus professores?
Enquanto a IA for só uma ferramenta como o photoshop, eu irei concordar com a Cora, mas acho que no futuro talvez não seja bem assim. Nesse caso, acho que autoria precisa de um autor. O macaco não pode registrar patente por uma foto que ele tenha tirado, o dono da máquina fotográfica tampouco tem direito autoral por isso. A mesma regra deveria valer para a IA.
Essa mulher é perfeita. Eu espero uma resposta e ela, com uma sensatez e autoridade no que diz me surpreende.
Oi Pedro e Cora, tudo bem?
Adoro as conversas de vocês, mas quando o assunto é a ética e direitos autorais de IA, eu sempre sinto que falta aprofundamento no assunto. Eu já tinha deixado um comentário em um vídeo antigo sobre o mesmo assunto e como artista me sinto na obrigação de contribuir novamente.
Algumas semanas atrás rolou uma audiência no senado americano sobre esse assunto e eles levaram uma pessoas representando cada grupo interessado nisso. Tinha artista, tinha um cara da musica, tinha o ceo do stability IA e mais uns, acho que vale a pena consultar, principalmente as falas da artista (Karla Ortiz) e do senhor que trabalha com direitos autorais de músicas.
ua-cam.com/video/uoCJun7gkbA/v-deo.html
Grande abraço e continuem com o ótimo conteúdo!
Pô, muito interessante o link que tu trouxe cara. Mas assim, acho que o pessoal do Meio está, assim como todo mundo, tentando entender o que tá pegando. É muito legal pegar nos comentários algo que acrescente pra pensarmos ainda mais sobre isso tudo.
E a Subjetividade é singular
Não tem como eu achar bom gpt, como jornalista de 63 anos, gente não tem como
Cora e Pedro, uma dúvida:
quando vocês falam que o Hemingway (no exemplo) escreve extremamente bem (ao ponto de envergonhar), em que língua se faz essa comparação?? Porque se está lendo uma tradução, o mérito está no tradutor. Já se a leitura for feita no original, a própria limitação da língua mátria pode interferir.
Muito da graça do que se escreve está justamente no ritmo a que o Pedro se referiu no início. Fora as possíveis aliterações e outros jogos de palavras, que provavelmente impressionam o estrangeiro ao ler nossos textos também por sua originalidade.
Não sei. Desde que Caetano cantou que “está provado que só é possível filosofar em alemão…”, e que só Saramago venceu o Nobel de Literatura, talvez sejamos ainda mais geniais por escrevermos tão bem em uma língua tão limitada, sob o ponto de vista global.
Sei lá.
O Chat não tem a Subjetividade do Humano, não lê as entrelinhas
Dá para fazer umas montagens bacanas por causa dessa meia
Ah não, mas aí não é cópia, é influência e sempre se pode citar o autor não ÷ so o que leu, é o que acontece e o que a gente viveu. Gpt é junção de algoritmos. Nós não somos algoritmos
Eric Weinstein - AI will break capitalism:
“You have a model with 2 inputs called K and L [capital and labor] that is taught in every university that subscribes to neoclassical economics. What is AI? Is it labor, is it capital? What the heck is it?”
Cora, uma consequência de seu argumento será que , o dia que uma IA decidir, criar uma fake news e diaseminá-la, a responsabilidade será de seu operador. Questão difícil.
O dia que a IA tomar essa iniciativa, sem nenhum comando prévio, ai sim estaríamos bem encrencados.
Eis um ótimo Hard Case para as cortes julgarem
Até 8:24 o Pedro apresenta o tema claramente: precisamos discutir sobre direitos autorais dos conteúdos usados em machine learning.
De 8:26 até 10:29 a Cora dá sua resposta absolutamente nada a ver com o tema...
¯\_(ツ)_/¯
Mas tinha livros brasileiros nesse arquivo? Se tinha, temos um problema adicional: É uma empresa americana roubando de outros países. No nosso caso, de um país em desenvolvimento. Que brasileiro teria dinheiro o bastante pra processar, em dólares, uma companhia americana caso haja esse roubo? Ou existe algum mecanismo que pode ser utilizado daqui do Brasil?
Que papo chato