Boa tarde, sou Profissional de Educação Física, gostaria de parabenizar pela aula, achei seu canal, pois estou fazendo minha tese de Mestrado em Portugal, com o tema Exercícios fisicos e sua atuação na Síndrome metabólica. Adorei as explicações, e gostaria, se possível me enviar as referências dos estudos mostrados no vídeo, e possíveis artigos . Desde já agradeço, e já me inscrevi no canal.
Que bacana! Amo fisiologia e bioquímica do exercício. O livro q eu utilizo como o base para esse conteúdo é “Bioquímica do Diabetes Melito” (De Maria; Moreira; Marcílio), editora interciência. Livro pequeno e com conteúdo maravilhoso.
Professora, boa tarde. Primeiramente excelente aula. Conheci seu conteúdo por acaso procurando aulas sobre músculo cardíaco e virei fã. Tenho uma dúvida sobre essa aula. A insulina promove lipogênese. Se o indivíduo tem resistência a insulina, teoricamente, a lipogênese estaria prejudicada correto? por que então o indivíduo com resistência insulina tem dificuldade em emagrecer? O indivíduo que tem resistência à insulina, apresenta lipólise e libera maior quantidade de ácidos graxos que vão parar no fígado gerando esteatose hepática?
Oi Rogério, excelentes questionamentos! No diabetes e na síndrome metabólica ocorre um caos metabólico e uma diferença na distribuição da gordura corporal. A gordura visceral passa a ser muito expressiva e ela tem maior resistência insulínica do que a gordura subcutânea. Entretanto estes indivíduos ainda sim tem insulina circulando que é ainda produz supressão da lipólise. A lipólise é observada de maneira expressiva quando a insulina esta completamente ausente, como nos diabéticos tipo 1. Aí nesses casos o sujeito perde peso. Na síndrome metabólica o indivíduo apresenta hiperinsulinemia para compensar a resistência. Ou seja, ele terá mais insulina circulando, o tecido adiposo subcutâneo é mais sensível a insulina que nesta situação terá a lipogênese aumentada, enquanto a gordura visceral tenderá a lipólise que aumento os ácidos graxos livres. A lipólise sinaliza para o centro da fome que o corpo esta em processo de inanição o que produz aumento da ingesta de comida que aumenta a hiperinsulinemia e que produz mais lipogênese em tecidos sensíveis e resistentes (em menor grau). É um mecanismo de feedback positivo que produz o aumento de peso. E vc tem razão os ácidos graxos livres em maior quantidade se acumulam no fígado produzindo esteatose.
Olá Dra. Excelente a aula e explicações. Pelo que pesquisei antes e pela sua aula eu não teria, pois entre os critérios para esse enquadramento os meus resultados são: 1. Cintura de 99cm (tenho 1.74 e 76kg) ou seja inferior a 102. 2.glicose em jejum de 96. 3. Insulina de 8.6% e índice Homa IR 2.03%. 4. Meu HDL sim baixo 32 5. Hipertensão Portanto, entendo que só estaria enquadrado nos dois últimos critérios, e nao considerado ser síndrome metabólica, correto o meu entendimento?
Oi Baiana, o COVID gera uma reação inflamatória que produz diminuição da ação da insulina. Infelizmente, mais uma sequela dessa doença terrível. Mas até certo ponto, essa resistência insulínica pode ser revertida.
Oi Cleyton, muito obrigada! Na realidade é resultado de muito amor pelas ciências do corpo humano (anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, bioquímica), amo muito tudo isso. E 17 anos de sala de aula lecionando esses e outros assuntos. A dica que eu te dou é sempre correlacionar as diversas áreas de conteúdos. Quando estudar fisiologia ou patologia procura enxergar a bioquímica. Na farmacologia tem que enxergar a fisiologia e a patologia. E por aí vai...
Su explicacion excelente agradecimientos.
Didaticamente impecável ❤👏 👏
Perfeito
obrigada por postar
Parabéns professora. Excelente aula!!! Agora compreendi realmente a síndrome metabólica.
Que ótimo!
Mais um ótimo inicio de dia com essa AULA. Obrigado!
Que aula maravilhosa 😻👏🏻👏🏻👏🏻
Que bom que gostou!
muito obrigado... Excelente conteúdo
Eu que agradeço!
Boa tarde, sou Profissional de Educação Física, gostaria de parabenizar pela aula, achei seu canal, pois estou fazendo minha tese de Mestrado em Portugal, com o tema Exercícios fisicos e sua atuação na Síndrome metabólica. Adorei as explicações, e gostaria, se possível me enviar as referências dos estudos mostrados no vídeo, e possíveis artigos . Desde já agradeço, e já me inscrevi no canal.
Que bacana! Amo fisiologia e bioquímica do exercício. O livro q eu utilizo como o base para esse conteúdo é “Bioquímica do Diabetes Melito” (De Maria; Moreira; Marcílio), editora interciência. Livro pequeno e com conteúdo maravilhoso.
@@ProfaTatianaLavich Muito obrigado!!!
Fala sobre bipolaridade. Obg
Conheci o seu canal hoje e já me inscrevi! Achei seus vídeos incríveis, explica muito bem! Obrigada, aula maravilhosa 💖
Eu que agradeço 🥰
excelente!
Muito bom sério
Valeu!
Professora, boa tarde. Primeiramente excelente aula. Conheci seu conteúdo por acaso procurando aulas sobre músculo cardíaco e virei fã. Tenho uma dúvida sobre essa aula. A insulina promove lipogênese. Se o indivíduo tem resistência a insulina, teoricamente, a lipogênese estaria prejudicada correto? por que então o indivíduo com resistência insulina tem dificuldade em emagrecer? O indivíduo que tem resistência à insulina, apresenta lipólise e libera maior quantidade de ácidos graxos que vão parar no fígado gerando esteatose hepática?
Oi Rogério, excelentes questionamentos! No diabetes e na síndrome metabólica ocorre um caos metabólico e uma diferença na distribuição da gordura corporal. A gordura visceral passa a ser muito expressiva e ela tem maior resistência insulínica do que a gordura subcutânea. Entretanto estes indivíduos ainda sim tem insulina circulando que é ainda produz supressão da lipólise. A lipólise é observada de maneira expressiva quando a insulina esta completamente ausente, como nos diabéticos tipo 1. Aí nesses casos o sujeito perde peso. Na síndrome metabólica o indivíduo apresenta hiperinsulinemia para compensar a resistência. Ou seja, ele terá mais insulina circulando, o tecido adiposo subcutâneo é mais sensível a insulina que nesta situação terá a lipogênese aumentada, enquanto a gordura visceral tenderá a lipólise que aumento os ácidos graxos livres. A lipólise sinaliza para o centro da fome que o corpo esta em processo de inanição o que produz aumento da ingesta de comida que aumenta a hiperinsulinemia e que produz mais lipogênese em tecidos sensíveis e resistentes (em menor grau). É um mecanismo de feedback positivo que produz o aumento de peso. E vc tem razão os ácidos graxos livres em maior quantidade se acumulam no fígado produzindo esteatose.
Olá Dra. Excelente a aula e explicações. Pelo que pesquisei antes e pela sua aula eu não teria, pois entre os critérios para esse enquadramento os meus resultados são:
1. Cintura de 99cm (tenho 1.74 e 76kg) ou seja inferior a 102.
2.glicose em jejum de 96.
3. Insulina de 8.6% e índice Homa IR 2.03%.
4. Meu HDL sim baixo 32
5. Hipertensão
Portanto, entendo que só estaria enquadrado nos dois últimos critérios, e nao considerado ser síndrome metabólica, correto o meu entendimento?
Sem síndrome metabólica. Tudo certo!
Eu estou com isso depois do covid.nao tenho obesidade.peso ideal treino alimentação normal.
Oi Baiana, o COVID gera uma reação inflamatória que produz diminuição da ação da insulina. Infelizmente, mais uma sequela dessa doença terrível. Mas até certo ponto, essa resistência insulínica pode ser revertida.
Moça,estou na graduação.Já venho assistindo seus videos.
Como eu faço para ter esse conhecimento todo, esse domínio ?Queria muito ter essa capacidade.
Oi Cleyton, muito obrigada! Na realidade é resultado de muito amor pelas ciências do corpo humano (anatomia, fisiologia, patologia, farmacologia, bioquímica), amo muito tudo isso. E 17 anos de sala de aula lecionando esses e outros assuntos. A dica que eu te dou é sempre correlacionar as diversas áreas de conteúdos. Quando estudar fisiologia ou patologia procura enxergar a bioquímica. Na farmacologia tem que enxergar a fisiologia e a patologia. E por aí vai...
A sudorese noturna pode ser um dos sintomas tbm da síndrome metabólica?
Pode ter relação. Importante verificar a presença de 3 ou mais sinais citados no vídeo para confirmar o diagnóstico.
pq o cérebro tem o gasto energético menor?
O gasto energético cerebral varia de acordo com o seu nível de atividade. Significa que ocorre uma flutuação durante o dia deste gasto energético.