Esse livro é incrível. Um dos melhores livros que já tive o prazer de ler! Acredito que possui grande potencial para se tornar um clássico nacional, muitas discussões e estudos podem ser iniciados a partir da obra.
A invisibilidade de um povo que sobrevive com privação de direitos. A ancestralidade, o resgate da memória com a possibilidade de restabelecer a cultura no território, o sentimento de pertença.
Primeira vez que vejo um ótimo vídeo sobre esse livro (os demais só exploram "representatividade" entre muitas aspas de forma vazia e estereotipada). Pra você ter uma ideia, sequer o nome do autor eu sabia. Parabéns pelo trabalho!
Obrigado ... foi uma boa leitura, o pessoal realmente explora mais esse lado. Esse romance foi responsável por trazer novamente o livro A cor púrpura para as livrarias ...
Minha única ressalva com o livro é a narração em primeira pessoa. Não sei se eu que não entendi, mas são três partes com três narradoras e a linguagem do texto não reflete a cultura, escolaridade e modo de ser de cada uma delas. A escrita é culta, sem sotaques, linear. Tem algo que justifique isso que eu não tenha compreendido?
É uma escolha do autor mesmo. De uma forma algumas editoras já dizem para pensar em algo traduzivel. Tanto que o livro já tem tradições para uns 20 países. Penso que foi além disso, uma maneira de tornar o livro palatável. Se o autor começasse a desenvolver uma te tentativa de captar o dialeto regional, fatalmente iria dar errado e iria ser meio forçada de barra. Só um grande conhecedor de gramatica consegue fazer isso, como Guimarães Rosa. Acho que a escolha é tentativa de empatia e tb lógica editorial.
@@conjuncaobookiana2064 então o autor deveria ter escrito em terceira pessoa. A narração ficou artificial, tornou o livro panfletário. Para ser um livro com prêmios e candidato à clássico, teria que ser irrepreensível tb na técnica. Merece todos os elogios quanto à escolha do tema, mas a narração comprometeu muito a qualidade da obra. (Minha opinião como leitora, não tenho nem formação para crítica literária)
@@karinegodoy6987 é um livro do presente. Eu me lembro de ler as cronicas do Nelson Rodrigues sobre o Quarup do Antônio Callado. Todos achavam que se tornaria um clássico e não se tornou. Faz parte são escolhas. Só o futuro pode dizer o destino desse livro.
Esse livro é incrível. Um dos melhores livros que já tive o prazer de ler! Acredito que possui grande potencial para se tornar um clássico nacional, muitas discussões e estudos podem ser iniciados a partir da obra.
Sim... ele é um bom livro, ainda mais porque ele não estereótipa as personagens
Muito bem escrito, gostei muito ❤❤❤
Valeu
Eu vejo todo mundo falando sobre esse livro, mas ainda não tinha parado para ver sobre o que se tratava. Gostei muito da sua resenha!
Muito obrigado. Acho que é um bom livro. É bem poético e fluído.
A invisibilidade de um povo que sobrevive com privação de direitos.
A ancestralidade, o resgate da memória com a possibilidade de restabelecer a cultura no território, o sentimento de pertença.
Concordo. Por isso esse romance é importante
Primeira vez que vejo um ótimo vídeo sobre esse livro (os demais só exploram "representatividade" entre muitas aspas de forma vazia e estereotipada). Pra você ter uma ideia, sequer o nome do autor eu sabia.
Parabéns pelo trabalho!
Obrigado ... foi uma boa leitura, o pessoal realmente explora mais esse lado. Esse romance foi responsável por trazer novamente o livro A cor púrpura para as livrarias ...
@@conjuncaobookiana2064 sério??? Que maravilha! Livro fortíssimo, e muito necessário.
Gostei muito da sua exposição
Que bom. Me sinto feliz por isso
Lendo
Minha única ressalva com o livro é a narração em primeira pessoa. Não sei se eu que não entendi, mas são três partes com três narradoras e a linguagem do texto não reflete a cultura, escolaridade e modo de ser de cada uma delas. A escrita é culta, sem sotaques, linear. Tem algo que justifique isso que eu não tenha compreendido?
É uma escolha do autor mesmo. De uma forma algumas editoras já dizem para pensar em algo traduzivel. Tanto que o livro já tem tradições para uns 20 países. Penso que foi além disso, uma maneira de tornar o livro palatável. Se o autor começasse a desenvolver uma te tentativa de captar o dialeto regional, fatalmente iria dar errado e iria ser meio forçada de barra. Só um grande conhecedor de gramatica consegue fazer isso, como Guimarães Rosa. Acho que a escolha é tentativa de empatia e tb lógica editorial.
@@conjuncaobookiana2064 então o autor deveria ter escrito em terceira pessoa. A narração ficou artificial, tornou o livro panfletário. Para ser um livro com prêmios e candidato à clássico, teria que ser irrepreensível tb na técnica. Merece todos os elogios quanto à escolha do tema, mas a narração comprometeu muito a qualidade da obra. (Minha opinião como leitora, não tenho nem formação para crítica literária)
@@karinegodoy6987 é um livro do presente. Eu me lembro de ler as cronicas do Nelson Rodrigues sobre o Quarup do Antônio Callado. Todos achavam que se tornaria um clássico e não se tornou. Faz parte são escolhas. Só o futuro pode dizer o destino desse livro.