Bebês que nasceram de cesária com anestesia geral - algo que ocorreu muito em 1978 - podem ter este tipo de trauma? Isso porque não temos o contato com a mãe imediatamente após o nascimento, mas horas depois. Tenho diagnóstico de déficit de atenção e muita dificuldade de concluir tarefas, projetos e sou procrastinação. E tenho medo, preguiça (não sei se por medo) de voar pela vida. Só que observei isso após os 35 anos, pois até então tinha independência pessoal e financeiro. O teu vídeo me trouxe consciência acerca de tal fato. Fiz terapia na infância porque aos 06 anos de idade o meu irmão - mais novo - recebeu o diagnóstico de leucemia. Infelizmente, aos meus 10 anos, ele faleceu com 06 anos. Durante esses 4 anos a presença das minhas avós e do meu avô paterno foram vitais na minha educação, tanto que a morte das minhas avós - já na fase adulta (eu era muito participativa na vida delas) - foi muito sofrida. Uma dor dilacerante, principalmente, na morte da avó paterna que foi a primeira a falecer. Perdi muito da minha vitalidade e vontade de viver, mas tinha a minha avó materna que me fez acreditar nos meus sonhos e valorizar minha vida. Ela faleceu há 04 anos e senti o mesmo que na morte da avó paterna, porém com menos intensidade e mais compreensão que era a hora dela, porque não teria mais dignidade de vida. Foi demorado aprender que elas não levaram um pedaço de mim, mas que deixaram muito delas em mim, inclusive os sintomas e os problemas acima descritos, mas principalmente a bondade, o amor, o cuidado, o carinho e tudo de melhor delas. Incrível já fiz constelação, mas acabei constelando uma dor da minha mãe com o pai dela (vício de alcoolismo). Eu escolhi o boneco representante tendo convicção que era eu, mas era ela. Todavia, encontrei resposta para o que buscava angariar forças para voar. Por 6 meses a transformação foi muito forte, mas perdi a força e autoconfiança em demasia. Isso é comum. Fiz uma única constelação. Mas sou bem terapizada. Obrigada.
Olá Simone, boa tarde! Muito obrigado pelo seu comentário. Sim, exatamente, o parto cesárea e a separação da mãe, nos primeiros momentos de vida podem ter efeitos na criança. Mas se deve considerar também que o parto cesárea é responsável pelo não falecimento de uma quantidade realmente grande de mães e crianças durante a gestação. Também, eu tenho observado e pesquisado pessoas que nasceram com parto cesárea e parto natural, e até agora não pude notar nenhuma regra quanto aos resultados na vida adulta. Portanto, é preciso verificar cada caso, para cada pessoa. Quanto ao seu relato, do déficit de atenção, da dificuldade de concluir tarefas, e a procrastinação, Pode sim ter sido originado no fato da separação da mãe. Mas pode ter outras origens, mais ligadas ao seu desenvolvimento na infância, o relacionamento com os pais e com o seu irmão falecido. Se você me permite, quanto ao déficit de atenção - a pergunta a fazer é - se a sua atenção não está no lugar e no momento que você está, então onde ela pode estar? - ou, com quem? Mas para saber ao certo precisaria colocar uma constelação. Neste caso, é recomendado o trabalho em grupo, para que você possa realmente experienciar o processo e encontrar as respostas que procura. Muito obrigado por assistir ao vídeo e participar aqui no canal. Toda sorte e tudo de bom para você!
Oi Daniel, boa tarde!! Tomei conhecimento do seu canal recentemente e adorei te encontrar aqui. Estou adorando os vídeos. Vc sempre contribuiu muito no meu desenvolvimento pessoal. Obrigada!! Uma dúvida: e quando a criança chora muito mas não pega o peito, mesmo a mãe estando pronta, disposta e empenhada? Poderia ser algum trauma já durante a gestação? Ps: fiz a mesma pergunta pra pediatra qdo meu filho nasceu... Rs
Olá Luciane!! Que bom te ver por aqui também!! Muito obrigado, fiquei feliz em saber que você está gostando dos vídeos. Quanto à sua pergunta, sobre o fato do bebê não pegar o peito, se seria devido a algum trauma na gestação, O fato do bebê não pegar o peito pode ser resultado de uma diversidade de motivos. Pode ser algo com o bebê, pode ser algo com a mãe. Pode até mesmo ser algo na relação da mãe com o pai, ou do passado da mãe. Na minha experiência, com mães que me procuraram para Constelação, por este motivo - do bebê não pegar o peito - nos casos que eu tive conhecimento, tiveram solução. Mas cada caso é um caso. Para a mãe que está amamentando, eu entendo que seja sim importante que o bebê pegue o peito, mas, se não acontecer, e ele estiver se alimentando de outra forma, e tiver saúde, é o que importa. Depois que o bebê passa da fase de amamentação, o que realmente continua importando, é a saúde. Portanto, a sua dúvida é totalmente justificada, mas eu entendo que o que realmente importa, é o como o seu filho está agora. Se ele tem alguma dificuldade, ou se está triste, ou se tem algo com a saúde, então é preciso cuidar, claro. E, se for o caso, não necessariamente terá relação com o fato da amamentação. Mas se agora ele está bem, alegre, com saúde, forte, então, de verdade, não precisa se preocupar com nada. Só desfrutar! Um grande abraço para você, e até breve!!
Olá Laura, obrigado pela sua pergunta! Quanto ao fato de você não se compadecer com o choro de crianças, você pode observar e notar se este fato é um problema para você, se causa algum tipo de dificuldade. Se não for o caso, então não tem problema. Um grande abraço para você! - e muito obrigado por participar aqui no canal!
Bebês que nasceram de cesária com anestesia geral - algo que ocorreu muito em 1978 - podem ter este tipo de trauma? Isso porque não temos o contato com a mãe imediatamente após o nascimento, mas horas depois. Tenho diagnóstico de déficit de atenção e muita dificuldade de concluir tarefas, projetos e sou procrastinação. E tenho medo, preguiça (não sei se por medo) de voar pela vida. Só que observei isso após os 35 anos, pois até então tinha independência pessoal e financeiro. O teu vídeo me trouxe consciência acerca de tal fato. Fiz terapia na infância porque aos 06 anos de idade o meu irmão - mais novo - recebeu o diagnóstico de leucemia. Infelizmente, aos meus 10 anos, ele faleceu com 06 anos. Durante esses 4 anos a presença das minhas avós e do meu avô paterno foram vitais na minha educação, tanto que a morte das minhas avós - já na fase adulta (eu era muito participativa na vida delas) - foi muito sofrida. Uma dor dilacerante, principalmente, na morte da avó paterna que foi a primeira a falecer. Perdi muito da minha vitalidade e vontade de viver, mas tinha a minha avó materna que me fez acreditar nos meus sonhos e valorizar minha vida. Ela faleceu há 04 anos e senti o mesmo que na morte da avó paterna, porém com menos intensidade e mais compreensão que era a hora dela, porque não teria mais dignidade de vida. Foi demorado aprender que elas não levaram um pedaço de mim, mas que deixaram muito delas em mim, inclusive os sintomas e os problemas acima descritos, mas principalmente a bondade, o amor, o cuidado, o carinho e tudo de melhor delas. Incrível já fiz constelação, mas acabei constelando uma dor da minha mãe com o pai dela (vício de alcoolismo). Eu escolhi o boneco representante tendo convicção que era eu, mas era ela. Todavia, encontrei resposta para o que buscava angariar forças para voar. Por 6 meses a transformação foi muito forte, mas perdi a força e autoconfiança em demasia. Isso é comum. Fiz uma única constelação. Mas sou bem terapizada. Obrigada.
Olá Simone, boa tarde!
Muito obrigado pelo seu comentário.
Sim, exatamente, o parto cesárea e a separação da mãe, nos primeiros momentos de vida podem ter efeitos na criança.
Mas se deve considerar também que o parto cesárea é responsável pelo não falecimento de uma quantidade realmente grande de mães e crianças durante a gestação.
Também, eu tenho observado e pesquisado pessoas que nasceram com parto cesárea e parto natural, e até agora não pude notar nenhuma regra quanto aos resultados na vida adulta.
Portanto, é preciso verificar cada caso, para cada pessoa.
Quanto ao seu relato, do déficit de atenção, da dificuldade de concluir tarefas, e a procrastinação,
Pode sim ter sido originado no fato da separação da mãe.
Mas pode ter outras origens, mais ligadas ao seu desenvolvimento na infância, o relacionamento com os pais e com o seu irmão falecido.
Se você me permite, quanto ao déficit de atenção - a pergunta a fazer é - se a sua atenção não está no lugar e no momento que você está, então onde ela pode estar? - ou, com quem?
Mas para saber ao certo precisaria colocar uma constelação.
Neste caso, é recomendado o trabalho em grupo, para que você possa realmente experienciar o processo e encontrar as respostas que procura.
Muito obrigado por assistir ao vídeo e participar aqui no canal.
Toda sorte e tudo de bom para você!
Oi Daniel, muito obrigado pelo conteúdo!
Você atende?
Oi Daniel, boa tarde!!
Tomei conhecimento do seu canal recentemente e adorei te encontrar aqui.
Estou adorando os vídeos. Vc sempre contribuiu muito no meu desenvolvimento pessoal. Obrigada!!
Uma dúvida: e quando a criança chora muito mas não pega o peito, mesmo a mãe estando pronta, disposta e empenhada? Poderia ser algum trauma já durante a gestação?
Ps: fiz a mesma pergunta pra pediatra qdo meu filho nasceu... Rs
Olá Luciane!!
Que bom te ver por aqui também!!
Muito obrigado, fiquei feliz em saber que você está gostando dos vídeos.
Quanto à sua pergunta, sobre o fato do bebê não pegar o peito, se seria devido a algum trauma na gestação,
O fato do bebê não pegar o peito pode ser resultado de uma diversidade de motivos.
Pode ser algo com o bebê, pode ser algo com a mãe. Pode até mesmo ser algo na relação da mãe com o pai, ou do passado da mãe.
Na minha experiência, com mães que me procuraram para Constelação, por este motivo - do bebê não pegar o peito - nos casos que eu tive conhecimento, tiveram solução.
Mas cada caso é um caso.
Para a mãe que está amamentando, eu entendo que seja sim importante que o bebê pegue o peito, mas, se não acontecer, e ele estiver se alimentando de outra forma, e tiver saúde, é o que importa.
Depois que o bebê passa da fase de amamentação, o que realmente continua importando, é a saúde.
Portanto, a sua dúvida é totalmente justificada, mas eu entendo que o que realmente importa, é o como o seu filho está agora.
Se ele tem alguma dificuldade, ou se está triste, ou se tem algo com a saúde, então é preciso cuidar, claro. E, se for o caso, não necessariamente terá relação com o fato da amamentação.
Mas se agora ele está bem, alegre, com saúde, forte, então, de verdade, não precisa se preocupar com nada. Só desfrutar!
Um grande abraço para você, e até breve!!
@@DanielGilwanoi Daniel, obrigada pela atenção de sempre 🙏❤️
Olá! Eu não fui amamentada por muito tempo (alguns dias) e hoje não me compadeço com o choro de crianças 🤔 será que tem haver?
Olá Laura, obrigado pela sua pergunta!
Quanto ao fato de você não se compadecer com o choro de crianças, você pode observar e notar se este fato é um problema para você, se causa algum tipo de dificuldade. Se não for o caso, então não tem problema.
Um grande abraço para você!
- e muito obrigado por participar aqui no canal!