Uma abertura, de fato. Ressalto uma fala de Cíntia Guedes, dentre tantas colocações preciosas: "falando de uma implicação prática: não adianta fazer curso antirracista (sobre coisa nenhuma) ou ler autoras negras, ou consumir esse pensamento e essas expressões artísticas negras e transformá-las em valores mensuráveis e ser capaz de consumi-las, se você não se implica radicalmente na elaboração desse mundo outro. Mas se implica radicalmente não porque você vai ajudar alguém, ou ser solidário, mas porque disso depende a sua própria vida. Porque nós chegamos ao esgotamento do modelo ético político que vivíamos até agora. Ele esgotou."
Uma abertura, de fato. Ressalto uma fala de Cíntia Guedes, dentre tantas colocações preciosas: "falando de uma implicação prática: não adianta fazer curso antirracista (sobre coisa nenhuma) ou ler autoras negras, ou consumir esse pensamento e essas expressões artísticas negras e transformá-las em valores mensuráveis e ser capaz de consumi-las, se você não se implica radicalmente na elaboração desse mundo outro. Mas se implica radicalmente não porque você vai ajudar alguém, ou ser solidário, mas porque disso depende a sua própria vida. Porque nós chegamos ao esgotamento do modelo ético político que vivíamos até agora. Ele esgotou."