Creio que esse envólucro proto planetário se dá por conta da estrela não esperar aglutinar todo o material ao seu redor para dar início a fusão termo nuclear. Na maioria das vezes as estrelas se formam antes de consumir todo o material (o que eu acho muito natural).
A teoria da migração explica minha pergunta em outro vídeo sobre por que haver gasosos numa parte do sistema solar e rochosos em outra. A migração tipo 1, como entendi, pela quantidade de colisões iniciais, migraram para perto do Sol, uma vez que tais choques tiraram energia dos corpos e eles, com menos energia, ficam mais sensíveis à gravidade da estrela recém-nascida, aproximando-se dela. A migração do tipo 2, na verdade - se entendi direito também - praticamente não existe, pois os corpos maiores não sentem a transferência de energia na pulverização reinante, não os afeta sensivelmente, de modo que não mudam suas órbitas de maneira radical. Agora, 'viajando', me ocorreu uma outra pergunta. A teoria da migração é sólida? Outras não existem, ou foram descartadas? Por exemplo, haveria uma hipótese diferente para a existência desses dois grupos, tal como uma que imaginei agora? Minha 'hipótese' (perdoa a pretensão) seria que, a nebulosa inicial teria a máteria-prima para a formação de uma estrela. O gás se concentraria num ponto e as reações nucleares 'acenderiam' uma nova estrela. A recém-nascida, então, teria o vento solar, que empurraria o gás para mais longe dela. Os rochosos, por sua vez, menos sensíveis a ele, ficariam na posição em que nasceram. Os gasosos, então e por conseguinte, se formariam longe da estrela, por 'acúmulo' de gás numa região distante da estrela. Onde minha 'hipotese' falha? Agradeço desde já.
Não disponho de conhecimento suficiente para contribuir com sua hipótese, mas não precisa se restringir ao vento solar, a radiação eletromagnética emitida pelo proto-sol também teve provavelmente sua contribuição. Na formação do proto-sol a matéria é atraída radialmente para o centro certo? Então a matéria condensada no centro forma o proto-sol que 'ascenderia' o processo de fusão, e este por sua vez emitiria radiação eletromagnética que não ficaria aprisionada na proto-estrela por ela não ser densa e opaca o suficiente (aquecendo corpos ao arredor), essas massa ao redor da proto-estrela teria composição química um pouco diferente, sendo umas formadas por silicatos e óxidos (materiais refratários ou com ponto de fusão acima da temperatura local) e por materiais mais voláteis com ponto de ebulição inferior a temperatura local. Mesmo o proto-sol ficando denso e o opaco o suficiente ele ainda emitira radiação o suficiente para aquecer essa matéria, onde a primeira por não aquecer tato ou por ainda continuar num estado sólido ficaria próximo ao proto-sol e formaria logo em seguida os planetesimais que formariam os planeta telúricos, já os mais voláteis teriam sido aquecidos e se afastado do centro formando os planeta gasosos. Essa formação faz parte de uma das hipótese em livro se quiser posso passar um link caso se interesse. Como sempre correções e complementações são bem vindas! Desculpa o texto grande rsrs
Parece haver um "balanceamento" de elementos químicos nos planetas da zona termicamente favorável à vida. Seria essa uma tendência universal ou uma "conspiração" para formação da vida?
Há um vídeo muito legal sobre a formação de nosso sistema.
Creio que esse envólucro proto planetário se dá por conta da estrela não esperar aglutinar todo o material ao seu redor para dar início a fusão termo nuclear. Na maioria das vezes as estrelas se formam antes de consumir todo o material (o que eu acho muito natural).
A teoria da migração explica minha pergunta em outro vídeo sobre por que haver gasosos numa parte do sistema solar e rochosos em outra.
A migração tipo 1, como entendi, pela quantidade de colisões iniciais, migraram para perto do Sol, uma vez que tais choques tiraram energia dos corpos e eles, com menos energia, ficam mais sensíveis à gravidade da estrela recém-nascida, aproximando-se dela.
A migração do tipo 2, na verdade - se entendi direito também - praticamente não existe, pois os corpos maiores não sentem a transferência de energia na pulverização reinante, não os afeta sensivelmente, de modo que não mudam suas órbitas de maneira radical.
Agora, 'viajando', me ocorreu uma outra pergunta. A teoria da migração é sólida? Outras não existem, ou foram descartadas?
Por exemplo, haveria uma hipótese diferente para a existência desses dois grupos, tal como uma que imaginei agora?
Minha 'hipótese' (perdoa a pretensão) seria que, a nebulosa inicial teria a máteria-prima para a formação de uma estrela. O gás se concentraria num ponto e as reações nucleares 'acenderiam' uma nova estrela.
A recém-nascida, então, teria o vento solar, que empurraria o gás para mais longe dela. Os rochosos, por sua vez, menos sensíveis a ele, ficariam na posição em que nasceram.
Os gasosos, então e por conseguinte, se formariam longe da estrela, por 'acúmulo' de gás numa região distante da estrela.
Onde minha 'hipotese' falha?
Agradeço desde já.
Creio que o momento angular de um sistema contribui para a formação do plano da elíptica no mesmo mecanismo que gera os anéis planetários.
Não disponho de conhecimento suficiente para contribuir com sua hipótese, mas não precisa se restringir ao vento solar, a radiação eletromagnética emitida pelo proto-sol também teve provavelmente sua contribuição.
Na formação do proto-sol a matéria é atraída radialmente para o centro certo? Então a matéria condensada no centro forma o proto-sol que 'ascenderia' o processo de fusão, e este por sua vez emitiria radiação eletromagnética que não ficaria aprisionada na proto-estrela por ela não ser densa e opaca o suficiente (aquecendo corpos ao arredor), essas massa ao redor da proto-estrela teria composição química um pouco diferente, sendo umas formadas por silicatos e óxidos (materiais refratários ou com ponto de fusão acima da temperatura local) e por materiais mais voláteis com ponto de ebulição inferior a temperatura local. Mesmo o proto-sol ficando denso e o opaco o suficiente ele ainda emitira radiação o suficiente para aquecer essa matéria, onde a primeira por não aquecer tato ou por ainda continuar num estado sólido ficaria próximo ao proto-sol e formaria logo em seguida os planetesimais que formariam os planeta telúricos, já os mais voláteis teriam sido aquecidos e se afastado do centro formando os planeta gasosos. Essa formação faz parte de uma das hipótese em livro se quiser posso passar um link caso se interesse. Como sempre correções e complementações são bem vindas! Desculpa o texto grande rsrs
Sua explicação é bastante clara e coerente.
Obrigado.
Parece haver um "balanceamento" de elementos químicos nos planetas da zona termicamente favorável à vida. Seria essa uma tendência universal ou uma "conspiração" para formação da vida?
Cadê a aula 21?
Será publicada na semana que vem.
Ok, obrigado.
tiuria?
+demitros oliveira Hahahaha, ótima aula..
Professor, se embolou na bola de neve hein! Kkk abraços!
o curso acabou? Eu tava começando a entender a vida e sua formação, distante das fantasias utópicas religiosas.
O curso continua. Semana que vem publicaremos mais aulas. Ainda estamos gravando e editando.
Obrigado, só para lembrar, eu tô gostando pra car#@&{*!lho!!!
mitiorito ?